What is hazard, Use of Science in Decision - Making · Modelos toxicantes-alvo Mecanismos Modelos...
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II WCC CONGRESS ON SCIENCE
Buenos Aires, 11 a 13 de maio de 2004
Flavio Zambrone MD, PhD
What is hazard, exposure, and risk?
Use of Science in Decision - Making
RISCO X PERIGO
TOXICIDADE
EXPOSIÇÃO
PROBABILIDADE
PERIGO(Toxicidade)
x
&
EXPOSIÇÃO = RISCO
Os Dois Elementos do RISCO
O que é Avaliação de Risco?• Ciência baseada em abordagem • Avaliação da probabilidade de ocorrência e
severidade de um efeito adverso conhecido ou potencial na saúde, resultante da exposição humana às ameaças.
• Quatro elementos
Avaliação de Risco
• Identificação das ameaças• Caracterização das ameaças• Avaliação da exposição• Caracterização do Risco
DOSE SEGURA VIRTUALESTIMATIVA DE RISCO
• Tabagismo• Acidentes • Condução de veículos• Acidentes de trânsito• Trabalho na indústria• Desastres naturais• Raio• Carcinogênese
1/4001/2.0001/5.0001/8.0001/30.0001/50.0001/1.000.0001/1.000.000
PROBABILIDADE DE MORTE DE INDIVÍDUO EXPOSTO DURANTE 1 ANO
0
200
400
600
800
1000
1x10-3 1x10-4 1x10-5 1x10-6 Risco
Redução na magnitude do Risco
Paradigmas do Risco à Saúde HumanaFontes Exposição Dose para órgãos alvos Respostas à
saúde HumanaAmbiente
de Trabalho
Emissõesindustriais
Uso deProdutos
ArGasesVaporesPartículasÁguaAlimento
CâncerGenéticosDoenças Funcionais (sistema)
- Respiratório- Endócrino- Reprodução e
Desenvolvimento- Neurológico - Imunológico
Mecanismos determinantes da liberação, transformação, dispersãoe transporte,
Mecanismosdeterminantes da disponibilidade para o organismo
Mecanismosde dano e reparo
Avaliação da Exposição Caracterização do risco• Identificação do risco• Relação dose-resposta
Avaliação de risco
Estudos toxicológicosFísicoQuímicos
CinéticaMetabolismo
Toxicidadeaguda e subcrônica
MutageneseToxicidade crônicaCarcinogenese
Neurotoxicidade
Outros
NoNoResponseResponse
AdaptiveAdaptivePhysiologic Physiologic ResponseResponse MinimalMinimal ModerateModerate
FrankFrankToxicityToxicity
NOELNOEL NOAELNOAEL LOELLOEL LOAELLOAEL FELFEL
General range of General range of dose selected as dose selected as high dose levelhigh dose level
RESULTADOS
A) 3%B) 8%C) 30%D) 30-50%E) 50-75%
Agentes químicos ambientais são responsáveis por cerca de ......% dos casos de canceres humanos
O Risco é Inevitável no Nosso Cotidiano
Perigo e Morte Anual nos EUA
RiscoTodas as causas 9.000,0Acidentes de trânsito 210,0Acidentes de trabalho 150,0Homicídios 93,0Afogamentos 37,0Intoxicações 17,0Naufrágio 0,6Tornados 0,4Mordidas e Picadas 0,2
Mortes pormilhão de indivíduos
Fonte: Wilson, R. and Crouch, E., Risk/Benefit Analysis. Cambridge: Baltimore, 1982
Comparação de Riscos Involuntários
Influenza 1 em 5.000
Leucemia 1 em 12.500
Atropelamento 1 em 20.000Inundação 1 em 455.000Tornado (Centro-Oeste-EUA) 1 em 455.000
Terremoto (Califórnia-EUA) 1 em 588.000Explosão da Planta Nuclear 1 em 10 milhões
Meteorito 1 em100bilhões
EventoRisco de Morte Indivíduo / Ano
Fonte: Dinman, B.D., “The Reality and Acceptance of Risk,” Journal of the American Medical Association, Vol. 244 (11): 1126-1128, 1980.
Riscos que Aumentam a Probabilidade de Morte de 1 em um Milhão
Fumar 1,4 Cigarros Câncer, Doenças cardíacas
Pedalar 16 km de Bicicleta Acidente
Dirigir 480 km de Carro Acidente
Voar 1.600 km de Avião Acidente
Um RX no tórax Câncer por Radiação
Morar por 150 anos no raio Câncer por Radiaçãode 32 km de uma Planta Nuclear
Morar por 50 anos a cerca Câncer por Radiação de 8 km do Reator
Nuclear
Atividade Causa da Morte
Fonte: Wilson, R., “Analyzing the Risks of Daily Life,” Technology Review, 81, (1979).
Caracterização Sistemática de Sucessão Exposição-Dose-Resposta e a Progressão de Dose-Respostas Estimadas, de Proteção para Predição
Concentração de Exposição Química Dose
Resposta Toxicológica
Exposição Resposta
Qualitativo
Quantitativo
Resposta
Resposta
Padrão
Dosetecidual
?
?Exposição
Exposição Dosetecidual
Mecanismos
Modelo de disposiçãoMecanismos
Modelos toxicantes-alvo
Mecanismos
Modelos de disposição
Exposição Dosetecidual Resposta
Mecanismos
Modelo de disposição
Mecanismos
Modelos toxicantes-alvo
Proteção
Predição
Interação toxicante no Tecido
Interação toxicante no Tecido Mecanismos
Modelos de resposta tecidual
A dosefaz o veneno
Níveis de Exposição Exigem Integração dos Dados através de Múltiplos Recursos
NíveisExposiçãoExposiçãopréviaprévia
Nova substanciaNova substanciaou nova tecnologiaou nova tecnologia
• Dados epidemiológicos
� Vigilância epidemiológica � Validar procedimentos
de controle
• Dados de apoio
• Uso prioritário de dados de apoio e extrapolação:- intra e inter espécies - altas para baixas
exposições
Estudos Epidemiológicos Controle de Estudos Clínicos
Estudo Molecular e
Celular
Estudos de animais de Laboratório
Dados de apoio
Introdução
• A “Avaliação ou Análise da Exposição” é
parte integrante da “Avaliação de Risco
para Saúde Humana”, funcionando como
uma “ponte” entre a fonte (contaminante)
e os efeitos adversos para saúde (doença).
Processo contínuo:
“da fonte de contaminação ao efeito sobre a saúde”
Transporte e transformação
Fonte
Bioacumulação
Contato humano
“exposição””
Primeiras atividadesCiências ambientais -
Análise da Exposição
Viabilidade biológica
Dose potencial Dose interna
AcumulaçãoTransformação
Eliminação
Mecanismostoxicológicos
Dose biológicamente
efetiva
Susceptibilidade genética
Toxicologia
Primeiraexpressãoda doença
Efeitos nasaúde
Estudos clínicos /
epidemiológicos
Ponte
Lioy, P. 1998
Definições
• A análise da exposição determina ou estima: (quantitativamente ou qualitativamente)
– magnitude– freqüência– duração– via de exposição
(USEPA, 1992)
Meio de transporte AR
(volatilização)
Alguns meios de exposição
Meio de transporteÁGUA (efluentes/esgotos)
Transporte SOLO/ água(derrame / lixiviação)
Exposiçãocadeia
alimentar
Contato solo, água,
ar
Via de exposição
RISCO
INALATÓRIA
ORAL
DÉRMICA
Exposição via dérmica
Dose Dose Dose Dose efetivapotencial disponível Interna
Exposiçãosubstância Efeito
Metabolismo
PeleAbsorção
órgão
(USEPA, 1992)
Exposição via inalatória
DoseExposição Dose Dose Dose efetivasubstância Potencial disponível Interna
Metabolismo Efeito
Boca / Narinas PulmõesInalação Absorção
órgão
(USEPA, 1992)
Exposição via oral
DoseExposição Dose Dose Dose Efetivasubstância Potencial disponível Interna
EfeitoMetabolismo
Boca Trato G.I.Ingestão Absorção
órgão
(USEPA, 1992)
Uma visão do futuro: hierarquia das medidas de exposição
Biomarcadores
Monitoramento pessoal
Perfil de atividade
Monitoramento demicro ambientes
Qualidade ambiental (proximidades)
Qualidade ambiental (dados regionais)
Dados de contaminação (fonte)
Avaliação de Risco e Incerteza Científica
Avaliaçãode Risco
Gerenciamento do Risco
Comunicação do Risco
Segurança
Risco Zeroou
Risco Insignificante
Risco Zeroou
Risco Insignificante
GERENCIANDO RISCO
Problema /Contexto
Riscos
Opções
Decisões
Ações
Avaliação
Interessados
As seis etapas dogerenciamento do risco
[Framework for Environmental Health Risk Management]http://www.riskworld.com/nreports/1997/risk-rpt/pdf/epajan.pdf
Avaliação de RiscoDo que se trata?
MANEJO DE VALORES
Meio ambiente
Saúde humana
ÉticaResponsabilidade legal Responsabilidade financeira
Reputação
A percepção do RISCO
“Não existe razão para entrar em pânico pelos riscos da vida, até você comparar os riscos que te preocupam com aqueles que não, mas que talvez deveriam.” (Lord Rothschild, The Wall Street Journal, 1979).
O nível de risco de 1 em um milhão, usado para O nível de risco de 1 em um milhão, usado para regulamentação de substâncias químicas e outros regulamentação de substâncias químicas e outros riscos, é muitas vezes menor do que as pessoas riscos, é muitas vezes menor do que as pessoas encontram no dia a dia.encontram no dia a dia.
Risco Zeroou
Risco Insignificante
Risco Zeroou
Risco Insignificante
“O que vai ser - um com grande risco ou
com vários riscos menores ?”
SemSemRespostaResposta
RespostaRespostaFisiologicaFisiologicaAdaptávelAdaptável MínimoMínimo ModeradoModerado
ToxicidadeToxicidademanifestamanifesta
NOELNOEL NOAELNOAEL LOELLOEL LOAELLOAEL FELFEL
Faixa Faixa de dose de dose selecionada selecionada
comocomo dose de dose de nível nível altoalto
ESTUDOS TOXICOLÓGICOS
A informação deve ser acessível!
A Avaliação de Risco NÃO
é somente um numero!
A dosefaz o veneno !
.... E a informação adequada e correta “faz” a segurança!
Associação vs. Causalidade
Em avaliações da totalidade dos dados, esta deve ser rigorosa e separar, a
associação da causalidade. A Epidemiologia nunca pode provar a
causalidade. Na revisão dos dados, é útil usar o critério
Bradford-Hill (Proc. da Sociedade Real de
Medicina, 1965, 58:295-300), que inclue...
1. Poder da Associação
• A exposição é associada a um alto riscorelativo de adquirir doenças ?
2. Consistência
• Ter resultados similares mostrados em outros estudos ?
3. Especificidade
• A causa direciona a um efeito específico ?
4. Temporalidade
• A causa presumida precede o efeito ?
5. Gradiente Biológico ou Exposição-Resposta
• Quando a exposição é aumentada está associada com uma resposta aumentada ?
6. Plausabilidade Biológica
• Existe um mecanismo biológico com um postulado racional, ligando as causaspossíveis aos efeitos ?
7. Coerência
• A interpretação de causa e efeito, não deve conflitar com os fatos, geralmente conhecidos, da história natural e da biologiadas doenças.
8. Experimento
• Intervenção e efeito.
9. Analogia
• Pode-se traçar paralelos com exemplos de outros eventos, relacionando causa-efeito, bem estabelecidos ?
Como a Sociedade Moderna estápropensa a ser alarmista sobre
os Riscos para o Ambiente e Saúde
1. Exagerando o Perigo inicial
• Asbestos nas escolas
2. Confundindo os agrupamentos
• Cancer
3. Considerando Coincidencia igual a Causalidade
• Anencefalia
4. Exagerando o Risco Relativoe ignorando o Risco Absoluto
• Pilula anticoncepcional
5. Negando a dosagem
• Aditivos alimentar, Aspartame
6. Inventando Palavras e Imagens
• Biotechnology – GMO• Transgenic• Agrotóxicos
7. Minimizando o dano, ignorando o prazer e benificio
• Alcool• Carros
8. Alegando um falso consenso
• Dieta
9. Apelando para o puro e natural
• Neutraceuticos
10. Sentimentalizando as Vitimas:
Protegendo a crianca inocente
• Consumidores vs. Grandes Corporacoes“Snack Foods”
• Açucar, refrigerantes e obesidade
11. Omitindo os Custos e Perigos da Regulamentacao
• Biotecnologia• Lecitina
12. Demandando o impossivel
• Energia Nuclear
A dosefaz o veneno !
.... E a informação adequada e correta “faz” a segurança!
“Nós não podemos prover informações de saúde sem calcular os riscos. O
público deve entender a diferença entre risco real e casualidade. A comunidade
científica deve ajudar a orientar o público a entender e usar as
informações de saúde publicadas pela mídia.”
C. Everett Koop, M.D.Former U.S. Surgeon General
Risco Zeroou
Risco Insignificante
Risco Zeroou
Risco Insignificante
“Segurança e Saúde”“Segurança e Saúde”. . . A ausência completa de risco é um
objetivo inatingível. Segurança e saúde estão relacionadas com o nível de risco, que
a sociedade considera como razoável no contexto e em comparação com outros riscos
da vida diária.
Fonte: FAO/WHO Expert Consultation, January 1997
Gerenciamento do Risco: Um ato de equilíbrio
“O importante é achar o equilíbrio certo, e não reagir exageradamente. O governo tem o dever de
assegurar a necessária e efetiva proteção dos cidadãos, mas nós não vivemos e nem podemos viver em uma sociedade livre de riscos. Sociedades que se
arriscam inovam e crescem; sociedades que não encaram os riscos se atrofiam. Obter o equilíbrio
certo (conforme o risco) irá requerer a participação e comprometimento de todos os envolvidos no
debate.”Peter Kilfoyle MP
Parliamentary Secretary in the Office of Public Service
Priorização do Gerenciamento de Risco
Priorização do Gerenciamento de Risco
Quando os recursos não estão disponíveis para regular todos os riscos, temos que focar nossa
atenção no risco mais importante
Pressões nos que tomam decisões no Gerenciamento de Riscos
Pressões nos que tomam decisões no Gerenciamento de Riscos
GERENCIAMENTO GERENCIAMENTO DE RISCOSDE RISCOS
LIMITES DACIÊNCIA
RECURSOS LIMITADOS
PADRÕES ESTABELECIDOS
MIDIA / ONGs
INDÚSTRIA
DEMANDA PÚBLICA POR SEGURANÇA
Limite de Regulamentação
“Limite da Preocupação Toxicológica”
REMOÇÃO DA FONTE
&
&
REDUÇÃO EXPOSIÇÃO
AÇÕES CORRETIVAS
REMEDIAÇÃO reduz PERIGO e RISCO
O Dilema de enfrentar a Imprensa
“Nós vivemos em um mundo onde os riscos percebidos não são apenas os reais (são medos públicos sobre a segurança, químicos que imitam o estrógeno e uma gama de outras ameaças) a matéria do fato político; eles assumem a política, e o fato de que os riscos reais podem ser menores não importa.”
Nigel HawkesEditor de Ciências de “The Times”
Grandes Doses de Sal de Sódio na Dieta
Alterações Urinárias
Precipitado Urinário
Citotoxicidade Urotelial Superficial
Hiperplasia Regenerativa Urotelial
Cancer de bexiga
Altas concentrações de Ca, PO4pH > 6.5Alta concentração de proteína Alta capacidade de osmoseSilicatosMucopolisacarídeos aumentadosVolume urinário ?
Gerenciamento de Risco
• Risco Zero • Risco balanceado • Limite do Risco • Comparação de Risco • Abordagem (negociação, construção de
consenso)
Fonte: Hathaway
Entendendo o Risco:Informando decisões em uma Sociedade
Democrática
• Obtendo os direitos da ciência• Obtendo a ciência certa• Obtendo a participação certa• Obtendo o direito de participação• Desenvolvendo uma síntese de informação
acurada e balanceada
Gerenciando o risco:Princípio da Prevenção
• A “prevenção” ou o “princípio do melhor prevenir que remediar” é quase sempre usado onde existe uma quebra da comunicação entre políticos e cientistas.