Workshop 0 (W0) - USP · detalhamento remotamente, de modo que a tarefa estivesse dimensionada para...
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D.O.S. RELATÓRIO [2008]
Workshop 0 (W0)
� Data de realização:
17 de Janeiro de 2008
� Local:
Duas salas na sede do grupo Nomads.
� Duração:
4 horas.
� Dos objetivos.
O W0 visou à realização de uma sessão de projeto propriamente dita, nos moldes que foram
estabelecidos no teste anterior, mas agora com a participação de um grupo alheio aos equipamentos já estados
pelo grupo D.O.S. O objetivo principal era avaliar o comportamento dos equipamentos e dos usuários durante a
sessão. A equipe convidada para participar foi escolhida porque encontrava-se em fase de projeto de uma
residência com mídias integradas – composta por quatro pesquisadores: João Paulo Soares, Nilton Nardelli,
Raquel Arata e Rodrigo Schimidt. Solicitou-se a escolha de alguma parte do projeto para que realizassem o
detalhamento remotamente, de modo que a tarefa estivesse dimensionada para finalização junto com o término
da sessão. Desta forma, haveria um produto que poderia ser avaliado por si, além da avaliação do processo. Este
foi o último teste antes do Workshop 1 (W1) e contou com a revisão dos problemas levantados nos testes
anteriores, sendo que o foco atual estaria de fato da proposição projetual da equipe convidada. Os
pesquisadores do projeto D.O.S. permaneceram durante a sessão, analisando e coletando registros.
� Dos equipamentos utilizados (hardware e software).
1. Mesa de projeção
Descrita no teste anterior, porém, com a alteração do papel vegetal por uma película Insulfilme
translúcida de cor branca, fixada na parte superior do vidro.
2. eBeam
Como descrito nos testes anteriores.
3. Webcam QuickCam Pro 5000.
Como descrita no teste anterior, foi novamente utilizada por sua boa qualidade de áudio e vídeo.
4. Câmera Sony, DCR-HC40.
Utilizada como função de webcam, pela boa qualidade de transmissão de áudio e vídeo.
Ativar a função USB Streaming.
5. Câmera Sony, DCR-TRV33.
Utilizada para documentação.
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6. Câmera Panasonic, PV-GS180.
Utilizada para documentação.
7. Computador Desktop 1.
Configuração: Memória RAM de 2GB, processador Intel Core 2, 4400, 2.0GHz. Microsoft Windows
XP professional, versão 2002.
8. Computador Desktop 2.
Configuração: Memória RAM de 1GB, processador AMD Athlon XP 1900+, 2.0GHz. Microsoft
Windows XP professional, versão 2002.
9. Computador Notebook
10. Tablet PC
Como descrito nos testes anteriores.
11. Projetores NEC VT 700 3LCD
Fabricante: NEC Dysplay Solutions of América, Inc.
Com 3000 ANSI Lumens e resolução de 1024 x 768 pixels.
12. Whiteboard do TIDIA-AE
13. Skype, versão 3.6.0.248 para Windows.
� Roteiro de atividades.
Os integrantes da equipe D.O.S. assumiram funções, distribuídos em dois grupos de dois integrantes,
um em cada sala. Cada grupo continha um pesquisador para registrar o funcionamento dos equipamentos e da
comunicação (eBeam, mesa de projeção, Skype, Tablets, eficiência de conexão) e outro para registrar o
andamento do processo de projeto (troca de arquivos, programas utilizados, interação entre os participantes).
Para tanto, elaborou-se uma planilha onde cada pesquisador anotava o horário e as ações relevantes. Ademais,
foi elaborado um questionário para ser distribuído à equipe de projeto após a sessão, cujas perguntas visavam à
avaliação dos equipamentos e do processo. Juntamente com a whiteboard também foram utilizados os
softwares como SketchuUP e AutoCAD, com a possibilidade de transferência de imagens entre os participantes.
A equipe também tinha a oportunidade de navegar na Internet para busca de referências ou particularidades de
projeto.
De um modo geral, os equipamentos estavam organizados em duas salas, compondo dois sistemas
independentes de transmissão: um primeiro envolvendo os Desktops, câmeras e projetores, que ficou
encarregado da formação de videoconferências via Skype; e um segundo que corresponde as plataformas de
desenho, ou seja, a mesa de projeção conectada ao notebook e os tablets, todos ligados à whiteboard. Tal
escolha mostrou-se eficiente por um lado, já que os canais de transmissão de dados são distintos, diminuindo os
erros e complexo por outro, já que o número de equipamentos e cabos necessários muitas vezes atrapalha a
sessão, criando certo engessamento das posições dos usuários no espaço.
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� Imagens do teste.
Imagem 54: Sala 2 e equipe de projeto.
Imagem 55: equipe de projeto da Sala 2 e Sala 1.
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Imagem 56: equipe de projeto Sala 1.
Imagem 57: transmissão na Sala 1 e detalhes de desenho nos tablets da sala 2.
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Imagem 58: demonstração dos equipamentos para a equipe de projeto.
Imagem 59: Equipe Sala 1 e mesa de projeção.
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Imagem 60: interface da whiteboard na mesa de projeção, agora com película.
� Avaliação específica – comunicação.
Este foi o primeiro teste onde foi possível, de fato, a ação de projeto. Embora tenha ocorrido
problemas com a transmissão de áudio e vídeo, foi basicamente quedas repentinas da rede, fato que poderia ser
evitado com a Internet de alta velocidade. De qualquer forma, o sistema de vídeo conferência funcionou
perfeitamente, com boa qualidade de áudio e vídeo.
Ainda foram verificados problemas com versões de softwares, no caso, o SketchUP dos Tablets era de
uma versão anterior daquele utilizado pela outra equipe, o que traz a tona a necessidade de uma sistematização
anterior entre as equipes para negociação precisa de quais softwares entrarão em cena.
Mais uma vez, a utilização do eBeam se mostrou precária, se comparada aos Tablets. O sistema de
projeção montado não poderia ser deslocado, caso contrário o sistema de coordenadas dos receptores do
eBeam ficavam desconfigurados, algo que aconteceu inúmeras vezes durante o processo, já que é praticamente
impossível não esbarrar na mesa. Por outro lado, com a adição da película, o problema da superfície de vidro foi
resolvido, abrindo inclusive outras possibilidades de utilização da mesa. Percebeu-se também que embora a
projeção na mesa seja bem maior que um monitor comum, ainda assim, como o sistema eBeam, existe certa
rigidez de manipulação das informações. Já os Tablets, como são ferramentas individuais e de fácil manuseio,
foram avaliados de forma mais positiva, embora tenha ficado claro que é necessário uma familiarização prévia do
usuário com o desenho utilizando a caneta.
Outro sistema que seria extremamente necessário é a transmissão de arquivos, principalmente de
modelagem, arquivos que geralmente são grandes, mas que, com uma Internet de alta velocidade, poderiam ser
facilmente trocados.
De um modo geral, ainda não foram alcançados resultados perfeitos com as sessões de projeto, uma
vez que a sistemática empregada até o momento não conseguiu dar conta dos diversos problemas de
funcionamento da transmissão de dados, sons e imagens sincronamente via Internet. Por outro lado, foi possível
testar rapidamente diversos equipamentos e suas adaptações, a fim de melhorar seu uso ao longo dos testes,
fato que justifica a grande número de ações desenvolvidas. Se por um lado isso indica que é necessário repensar
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a esquematização de comunicação numa sessão de projeto, por outro temos a construção de um repertório
concreto sobre o potencial de cada ferramenta.