Workshop

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  • Roteiro

    Tendo como eixo a participao:

    Fundamentos da acessibilidade

    Fundamentos da educao museal

    Intervalo para caf

    Apresentao da experincia do MIS

    Discusso com os participantes: experincias, projetos e perspectivas.

  • Fundamentos da acessibilidade

  • Acessibilidade

    Nomenclatura correta segundo a Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia:

    Pessoa com deficincia,

    Pessoa com deficincia visual,

    Pessoa com baixa viso,

    Cego,

    Surdo.

    Simplesmente pessoa, na diversidade humana.

  • Definio: pessoa com deficincia

    Abordagem social x mdica:

    Pessoas com deficincia so aquelas que tm impedimento de natureza fsica, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interao com diversas barreiras, podem obstruir sua participao plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas.

  • Prticas sociais em relao s PCD

    Excluso antiguidade at incio do sculo 20

    Segregao anos 20 a 40

    Integrao anos 50 a 80

    Incluso anos 90 at hoje

  • Nada sobre ns, sem ns

    Lema do movimento das pessoas com deficincia, expressa a luta pela participao nas polticas pblicas

    1986 William Rowland: deficincia no questo de sade e bem-estar, mas de direitos humanos e desenvolvimento

    2004 Reconhecimento pela ONU / lema orientador em todo o mundo

    Eliminar as barreiras participao em todos os aspectos da vida

  • Significado

    Reconhecer a percia e a autoridade das pessoas com deficincia para falar por si prprias (Tom Shakespeare, ativista)

    Atender a dignidade das pessoas com deficincia atravs dos direitos humanos

  • Algumas referncias: participao nas decises/ polticas pblicas

    1981 Declarao de Sundberg, Unesco 1982 Programa Mundial de Ao

    1992 Dia Internacional da PCD (3/12)

    1992: Declarao de Vancouver

    1993: Declarao de Maastricht

    Normas sobre equiparao de oportunidades para as PCD/ ONU

    2002: Declarao de Madrid

    2006: Conveno sobre os DPCD

  • No Brasil

    1988 Constituio Federal

    Lei 10.098/2000

    Lei 10.436/2002 Reconhecimento da Libras como meio legal de comunicao e expresso

    Decreto 5.296/2004 rgos da administrao pblica devem dispensar atendimento em Libras para a pessoa surda.

  • Polticas culturais para incluso

    2008 Oficina Nacional de Indicao de Polticas Pblicas Culturais para Incluso de Pessoas com Deficincia, Rio

    Princpio: diversidade (multiplicidade)

    Fazer cumprir a legislao

    Reconhecer a produo cultural da PCD

    Eixos: patrimnio, difuso, fomento e acessibilidade

  • Estatsticas PcD

    Brasil: 14,5% da populao possui algum tipo ou grau

    Campinas: aproximadamente 150 mil pessoas

    Onde esto?

    Quais suas condies de produo e difuso, fomento e acesso?

  • Acessibilidade comunicacional no projeto do MIS

    Comunicao multimodal

    Pessoas cegas ou com baixa viso:

    Alto contraste, dimenses

    Elementos tteis

    Braille

    Audiodescrio

    Pessoas surdas: Bilngue Libras como lngua natural e preferencial

  • Fundamentos da educao museal

  • Premissas

    Definio de patrimnio integral

    Patrimnio como recurso para o desenvolvimento sustentvel/ humano

    Gesto do patrimnio deve ser participativa

    Sociomuseologia rea de estudos e interveno social que concebe os museus em funo da sociedade e seu desenvolvimento.

    Toma partido a favor da justia social.

  • Especificidade da Sociomuseologia

    Qual a prioridade o museu se atribui: trabalhar com colees ou trabalhar com os sujeitos e desafios contemporneos?

    O direito diversidade origina a complexidade das instituies.

    opo do MIS trabalhar sob o paradigma da Sociomuseologia e colocar os sujeitos em primeiro lugar

  • Fundamentos

    Noo ampliada de patrimnio

    Definio relacional de objeto museolgico: comunidade patrimnio territrio

    Transdisciplinaridade

    Dimenso comunicativa libertria

  • Posicionamento tico e poltico

    Museologia da incluso

    Museus no so tranquilos

    Exigente: criatividade, capacidade de partilha, humildade, envolvimento

    No neutralidade: assume uma postura diante do mundo, compromisso com a dignidade humana

    Museologia da vida

    Interfaces desenclausuram o museu

  • Educao museal - MIS

    Comunicao da cultura entre geraes

    Aspecto coletivo e partilhado

    Processo contnuo de conhecer (co-nascer) e se relacionar com o mundo e com o outro

    Viva, negociao de sentidos permanente, nunca transmisso de contedos

    Dimenso intrnseca de poder

  • Educao para autonomia e solidariedade

    Contedos/ discursos x linguagens/ capacidade de ler e proferir discursos

    Crtica: desnaturalizar e identificar a origem social dos discursos

    Dialgica: abertura a outras lgicas, relativismo, tica polifnica

    Emotiva: contextos e disposies para aes

  • Natureza da educao museal

    No transmisso de informaes

    No supe que o sentido est nas coisas

    viva, negociao permanente, criao, conservao e transformao

    Natureza comunicativa: partilha, inter-ao, abertura e permeabilidade, movimento, criao, processo infinito

  • Finalidade

    Produzir conhecimentos e prticas para promover a proficincia comunicativa dos sujeitos, de modo que possam transformar sua realidade

    Horizonte utpico: como direito humano, colabora na construo de uma sociedade mais solidria, participativa, justa, reduzindo desigualdades e excluses

  • MIS Campinas: apropriao do patrimnio audiovisual

    Promover o indivduo do papel de consumidor de produtos culturais para o de protagonista cultural.

    Conhecer a histria e as linguagens

    Experimentar a produo

    Estimular circuitos de fruio cultural

    Compartilhar uma cultura de acervo

  • Conceitos-chave

    Apropriao do patrimnio, das linguagens, mtodos e funes museais

    Mediao cultural: produo e gesto de sentidos para o patrimnio, produo partilhada de conhecimento

    Protagonismo cultural x consumo

    Museu: dispositivo que como bssola cognitiva, espao relacional de reconexo

    Desenvolvimento de habilidades, competncias e atitudes.

    Memria e experincia

  • Intervalo

  • O projeto Um museu feito

    para ns, por ns

  • Piso ttil: percurso e necessidades

    Bem tombado: preservao do piso

    Percurso: reas comuns da exposio de longa durao, hall

    Dois tipos: Discret e placas adesivadas

  • Mapas tteis e placas em Braille

    Localizao bsica e lgica das principais funes

    Localizao do mapa

    Identificao de cada sala

    Padronizao: lgica e informao no audioguia

  • Relevos tteis

    Difcil escolha

    Critrios e consulta

  • Textos e legendas em braille

  • Guias: udio e vdeo em LIBRAS

    Opes de roteiros: audiodescrio e mediao educativa

    Faixas ordenadas por sala

    LIBRAS: maior liberdade, faixas de vdeo por itens

  • Roteiros

    1. Palcio dos Azulejos

    2. A inveno da fotografia: Hrcules Florence e fotogramas

    3. Visita ao Instituto Norberto e Biblioteca Monteiro Lobato

    4. Acervo fotogrfico e preservao: V8

    5. Passeio histrico: viagem no tempo

    6. Eu + arte na cidade: arte urbana

    7. Patrimnio audiovisual: cartazes

  • Roteiros

    8. Ponto de Cultura Maluco Beleza

    9. Educomunicao: vdeo-reportagem

    10. Acervo de msica: Baile

    11. Videodana: Parangols

    12. Ponto de Cultura Faz. Roseira: Jongo

    13. Patrimnio, preservao e ambiente

    14. Identidade: produo de mscaras

    15. Histria oral e identidade: mandalas

    16. Avaliao, confraternizao

  • Objetivos

    Sntese de sentidos produzidos pelos participantes para os acervos e para o museu

    A viso do museu na perspectiva do usurio: registros, criaes e contextualizao do patrimnio

    Memria e criao de circuitos

    Recursos audiovisuais e acessibilidade

    Nova mediao: apresenta o museu para outros pblicos

  • Avaliao dos participantes

  • Momento de trocas: debate