Wspa animais em desastres
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World Society for the Protection of Animals
Intervenç ões de Resposta e Gerenciamento de Risco – Animais em Desastres
M.V Rosangela Ribeiro Gerente de Programas Veterinários- WSPA Brasil“Os animais e a atuação da Defesa Civil Municipal”
26/outubro/2011
World Society for the Protection of Animals
O que fazemos em Desastres?
• AJUDA aos animais ! Para que animais afetados , abandonados, ou negligenciados por desastres naturais ou antropogênicos.
• PROTEÇÃO as pessoas ! Vínculo afetivo , subsistência e atividade econô mica das pessoas.
• PREPARAÇÃO ! Programas de reduç ão de risco.
World Society for the Protection of Animals
Nosso trabalho Reduzir o risco de desastres em áreas propensas Trabalhar c/ governos, grupos de proteção animal e comunidades locais em áreas sujeitas a desastres Criação de sistemas nacionais de alerta Informar população sobre :
• armazenagem adequada e proteção das fontes de alimento e água• identificação dos animais para que eles possam ser facilmente reunidos com seus donos• como evacuar animais c/ segurança• reforçar e garantir abrigos de animais em terreno seguro• execução de programas de vacinação para proteger a saúde animal e humana .
World Society for the Protection of Animals
World Society for the Protection of Animals
Estraté gias em Reduç ão de Risco:Preparação das nossas afiliadas ( cursos DLO* )
Preparação de equipes VERU# em faculdades
Promoção de alianças globais para atuar em
desastres
Apoio as secretarias locais e agencias
humanitárias•*Disaster Liaisom Officer•# Veterinary Emergency Response Unit
World Society for the Protection of Animals
Estudos de como os desastres afetam animais:
World Society for the Protection of Animals
Estudos de como podemos responder:
World Society for the Protection of Animals
Tipos de desastres e prejuízos ao BEA e Saúde Pública:
Deslizamentos : baixa taxa de sobreviventes - muitos an. perdidos - eutanasiados
há substituição de areas de forragem por areas de lama, aumentando a interação entre an. domésticos e silvestres - > zoonoses
Injurias por esmagamento, confinamento, fome , sede
Hipotermia, falta de alimento , < imunidade , > risco zoonose
Fraturas, sepse, morte tardia
World Society for the Protection of Animals12/jan. Teresópolis - AP Photo Marino Azevedo
World Society for the Protection of Animals
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Queimadas / Incêndios / Vulcões:
destruição habitat an.silvestres – temporário ou permanente
> da proximidade c/ humanos em areas rurais/urbanas
> surtos doenças incomuns ( silvestres próx. – an.
companhia )
fumaça (gases e particulas finas ) - sistema respiratório –
tosse , bronquite , fadiga …,
úlcera córneal pela fumaça
queimaduras
morte
World Society for the Protection of Animals
Colômbia - 2005
Perda de forragem
por cinzas vulcânicas
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Inundaç ões:
Fome / caquexia
Feridas e injurias pele e patas
Doenças respiratórias
> Ecto e Endo-parasitas
> Doenças causadas por
vetores aéreos ( mosquitos)
> incidencia de Clostridioses
exaustão – longas caminhadas p/
encontrar alimento
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O que fazer?
World Society for the Protection of Animals
1° Passo (1° hrs) colher informaç ões confiáveis, gerenciá-
las e enviá-las Função primordial Oficiais de Ligação- DLO (Disaster Liaison Officer) / Afiliadas
locais
equipes VERU ( Vet Response Unit )
equipes DART ( Disaster Assessment and Response Team )
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Dez – 2010 – 1° Curso Capacitaç ão – Oficiais de Ligaç ão – DLOs – Brasil
World Society for the Protection of Animals
Como colher informaç ões confiáveis e relevantes ?
Entidades oficiais (Defesa Civil, Exército, Cruz Vermelha,
Secretarias Municipais de Agricultura e Abast., Secretarias
de Saúde /MAPA , IBGE)
Pesquisa Internet, jornais*, observaç ão local
Colher e Confirmar inform. c/ pessoal
local (agentes comunitários, vet, CCZs)
Processar a informaç ão relevante !!
World Society for the Protection of Animals
Ex : Teresópolis – Bov-4839Eqüinos-1127 ( haras – 87 )Caprinos – 708 ( faz- 20 )Aves – 365.926 ( granjas – 46)Cães - 8.000 animais (Censo Agropecuário –Inst. Br. Geografia e Estatistica -2006)
Dados oficiais Internet - IBGE
World Society for the Protection of Animals
Captação de informações “ in
loco” durante avaliação equipe
de desastres
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2° Passo - Envio informações - Grupo WSPA - Gerenciamento de Desastres
World Society for the Protection of Animals
3° Envio equipe Desastres – DART (Disaster Assessment and Response Team)
Avaliar impacto , as necessidades dos animais e planejar as aç ões p/ garantir o BEA- médio e longo prazo.
Resgatar animais – emergencias !! Realizar DANA (Disaster Assessment Needs Analysis
Report Planejamento da ajuda , fundos financeiros , compra de
materiais e insumos Organizaç ão da equipe de voluntários e aç ões
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DANA- Relató rio de Análise Necessidades Animais .
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4° Implementar Centro de Operaç ões
Ex: Região Serrana – RJ foi fechado acordo de parceria c/
UNIFESO ( Teresópolis ) e montada equipe de suporte - 3 professores da
UNIFESO , 6 profissionais WSPA (Costa Rica e Brasil), 1 supervisor
de operações e logística,5 veterinários locais vol. e 20
estudantes de Med. Veterinária .
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Centro de Operações
WSPA/ UNIFESO Teresópolis
World Society for the Protection of Animals
Estocagem e controle de
saída de Suprimentos
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O que deve ser realizado durante processo
Ajuda financeira p/ ONGs locais – conserto de instalações,
med. , rações
Contatar vet. e empresas parceiras ( doações, serviços )
Envio de donativos (alimentos, med.,
vacinas raiva e V8 ) p/ região
Informação - imprensa e população sobre
vulnerabilidade e importância dos animais
Campanha de arrecadação fundos !
World Society for the Protection of Animals
Providenciar local para receber animais provisoriamente:
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Saber o que vai encontrar !Deslizamentos e Inundações:
baixa taxa de sobreviventes – desliz.
há subst. areas de forragem por areas de lama ( > vetores , > interação c/ an. Selvagens )= > zoonoses
Injúrias esmagamento, confinamento, hipotermia , fome , sede
An.abandonados , desnorteados
Fraturas , miíases, surtos de lepto, cinomose, sepses e mortes tardias
World Society for the Protection of Animals
Primeiras intervenç ões:
Distribuição de Alimento e Água
Resgate de animais feridos/perdidos
Limpeza e Proteção de Feridas
Estabilização e red. de fraturas
Antibioticoterapia tt. & prev. (?)
Fluídoterapia
TT Ectoparasitoses
Orientações gerais
World Society for the Protection of Animals
Imunizações –Raiva e Lepto
Tratamento sist. Resp.
Drenagem de abcessos
Ajuda para reencontrar tutor
Eutanásia in loco
orientação: identificação
animais – plaqueta + microchip
Encaminhamento animais
perdidos - abrigos provisórios
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Destino dos Animais - Orientaç ões para equipe:
após triagem , identificação , atendimento emergencial
•An. c/ dono – bom estado : deixar alimento 15 dias e medicação ,
telefonar ou retornar
• An. c/ dono – afetado – hospitalizar , tratar e devolver ASAP
• An. sem dono – bom estado : achar cuidador , deixar ração 15 dias
e orientações
• An. sem dono – doente: recolher – abrigo / lar provisório – encontrar
antigo dono – encaminhar para adoção – máximo 1 mês
Deixar animal com família albergada – Dilema Ético Veterinária x
Saúde Pública
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Resgate de animais:
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Distribuição de Alimentos – áreas
isoladas
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Encaminhamento casos graves - firmar parcerias HOVET Faculdades:
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Orientaç ão à populaç ão em áreas de risco:
World Society for the Protection of Animals
Ajuda e orientaç ão aos Abrigos Provisó rios e Públicos:
capacitar voluntários regras de biossegurança
controlar número, entrada e saída dos voluntários (fichas)
registro fotográfico , plaqueta e identificação
separar por categoria – filhotes / prenhas / infecc.
vacinar assintomáticos na entrada (Raiva e V8)
rodízio de funções e horários
controlar visitas de adotantes e curiosos
passear com cães - < stress
desinfecção diária - amônia quartenária
estimular adoção ou lares provisórios !!
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Problemas enfrentados Região Serrana- RJ:
excesso de voluntários sem capacitação informações erradas e desencontradas vias de acesso dificultadas/ áreas totalmente isoladas por semanas escassez de abrigos ou lares temporários apropriados grupos com “modus operantis” diferentes atuando na mesma área abrigos municipais super lotados surtos de cinomose e leptospirose protetores independentes sem informação sobre regras de biossegurança realização de controle populacional cirúrgico logo no pós- desastre excesso de donativos / distribuição inapropriada
World Society for the Protection of Animals
Estraté gias desenvolvidas :
realização de analise prévia minuciosa (DANA) por especialistas em desastres identificação das áreas prioritárias e nunca visitadas por grupos de prot. animal desenvolvimento de parceria com faculdade de medicina local renomada ( UNIFESO ) capacitação e treinamento da equipe em regras de biosegurança contato diário com DF e secretarias locais trabalho creditado e apoiado pelos órgão humanitários e governo local
World Society for the Protection of Animals
Aç ões mé dio – longo prazo -Controle Populacional e Guarda
Responsável aguardarmos melhora imunidade – iniciamos
em áreas de risco e abrigos –( Vila Rica –Pe e
SJVRP )
Obs*nunca fazer cirurgias eletivas durante
desastre - > risco de infecções ( contaminação
ar, água,baixa imunidade, dificuldade organ. )
não deixar
animais
reproduzirem
nos abrigos
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Últimos Trabalhos da WSPA• A Equipe de Gestão de Desastres da WSPA melhorou o bem-
estar de mais de 495 mil animais desde 2008 - 2011
• WSPA doaram alimentos de emergência, suplementos,
veterinários e experiência na Ásia, América Latina e no
Caribe.
• Participou coalizão ARCH - 50 mil animais Haiti em
2010/11
• Participou coalizão p/ resgates no Japão – març o 2011
• Atuaç ão Região Serrana –RJ – 3000 an./6 m.
World Society for the Protection of Animals
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Objetivo final- ajudar
homens e animais !
Através de planejamento constante Treinamento constante União de pessoas comprometidas com a Saúde dos Homens e dos Animais
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