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REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO. Rua do Ouvidor 164— RIO DE JANEIRO(Publicação CA'0 MALHO) (Aiunero avulso SOO rei», atrazado SOO reU;

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Mahoroubado docemeiga e bôa.

med-ben-Assi, mestre escola em Constantinopla, estava um dia muito zangado. Viu que muitos de seus alumnos tinharem um armário ; havia marcas de dedos na compoteira. Todos os alumnos accusavarn a pequena Fatma, uma menina

Então o professor em vez de castie-al a Hr^ '3\ ^TÍxívkjJli >/ êt^Wy^^^k *as. Fiquem todos em linha. Fatma dis-

disse.—Vou tirar uma prova. Possuo umá ffl / V—^ iFÍPÉ ^KJÈksMv J v\ parara a Pistola e veremos quaes são os

jáBPifflíSàr^YBlíreA ^s a'UlTlnüs alinharam-se e Fatma disparou a pis- ^^^, \k W lÊ ar&&h l FtfW \ t0'a' Que estava carregada com pólvora secca. Todos ^^^ y 1/ tgf «a

iP?jfife\ l\ \ üíi menmuS taparam os ouvidos. Somente Ali e Miusa ¦or*». ^^\ $ ÊI Jryr$l&I J í \ fà levaram as mãos á testa para escondel-a. ^^Ü!taw xv *»_a&>&^

1C

bram elles os culpados, li o professor explicou-lhesque a Pistola da Verdade era a^sim, só feria aquelknão tinham a consciência tranquilla.

Essa licção corrigiu, para sampre o defeito de Ali cMiusa. Xunca mais elles meníi-.am e atc.dormindo,sonhamcom a Pistola da Verdade

EHXFEDIEnSTT JBCondições da assignatura:

interior: 1 anno, 11 $000, 6 mezes 65000exterior: 1 • 20SOOO, 6 . 12>000

Numero avulso, 200 réis. Numero atrazado, 500 réis.

Pedimos aos nossos assignantes, cujas assignaturasterminam em 31 de dezembro, mandarem reformal-as emtempo para que não fiquem com suas collecçõcs desfal-cadas. «__^__

A importância das assignaturas deve nos ser remettf-das em carta registrada, ou em vale postal, para a rui*<lo Ouvido»- »• IO*.

As assignaturas começam em qualquer tempo, mas ter-minam em Junho e Dezembro, de cada anno. Não serão ac-celtas por menos de seis mezes.

A empreza d'0 Malho publica tod£.s as quartas-feirasO Tico-Tico, jornal illustrado paracreancas.no qual collabo-ram escriptores e desenhistas de nomeada.

Sempre qne tenham de faxer qualquer recla-macão relativa á entrega da folha ou de com mu meara mudança de residência, rogamos aos nossos os-signantes que não se esqueçam de enviar os númerosáiTs seus recibos. JE' o meio de podermos providen-ciar promptamente, como nesse caso nos cumpre edesejamos.

3 q^g^j__ ; O TICO-TICO

¦***> —¦=&¦=——Hs" *

WÊfIk.jes falta, porque»e Uio de um sacco

Meus netinhos.Talvez vocês não conheçam uns

crustáceos de costumes interessantes,que vivem na Europa e principalmentenas costas de França. São vulgar-mente chamados de «cenobitai, «sol-dado».e «Bernardo, o Eremita», no-mes bem justificados por seus costu-mes singulares e pelo artificio queempregam para arranjar a couraça que

estes animaes tém o corpo molle, do;u, apenas coberto por uma membrana,

«nn quanto que o thorax. as unhas e os compridos pés estão«Vestidos de uma grossa casoa calcarea como a dos siris,e vendo assim elles precisam de uma casa, de uma forta-Ie:';a portátil, onde morem e abriguem a parte vulnerávelú.eJseu corpo, e que deixe seus movimentos em inteirahb erdade.sem, quer para caçarem quer para se mover.

o O primeiro cuidado do pequeno Bernardo, o bremita,oui Cenobita quando nasce, é o de procurar uma conenaunl valvula-..do tamanho de seu corpo. Logo que a encon-trarÍ installa se nella depois de ter devorado o proprietário,e8 jitimo, quando este existe. Quando no fim de algumtelMipo, tendo crescido, elle se sente apertado nessa pn-

ira casa, abandona-a e procura outra mais espaçosa,„e fica até que nova mudança se torne necessária. Naua

nit ais esquisito do que o aspecto deste animal mixto, me-'a «de siri metade concha, que se arrasta sobre suas compii-a'0is patas, cambaleando sob o peso da casa. Nada é maisd'orvertido'do que assistir a sua mudança e ás numerosas"aiperiencias que é obrigado ás vezes a fazer, antes de en-cc\rintrar uma concha onde não fique nem muito apertadonenam muito á larga. O Cenobita, cujo nome seientifleo è4Focao-urus bernhardus» nada deve aos crustáceos completosiioS ç,.a diz respeito á voracidade. Alimenta-se de peque-no-ll nimaes princpàlmente molluscos, e até de membrosdír jua família mais fracos do que elle, agarrando a presact-"L muita destreza. Tem se notado muitas vezes a associa-ÇV' f do Cenobita com uma espécie actimia, a sargacia para-

meonr

sita, mais vulgarmente conhecida pelo nome da anemonado mar. que se fixa de preferencia nas conchas em queelle habita. Esta associação, a dizer a verdade, nem sem-pre é do gosto do Cenobita. Vô-se que elle muitas vezesfaz esforços para sí livrar da companhia, procurando c.on-chás nas quaes não haja anemonasj e à só quandp ve aimpossibilidade de evitar esta incommoda corrsocia, queelle acaba por se resignar, e consente em passeiar sjbre?as suas costas o preguiçoso zoophyto.

No desenho verão os meus queridos netos o BernardoEremita e sua inseparável companheira.

Vovónj» .

I

OTTO e HENRIQUE

Amigos e assignantes d'0 Tico-Tico

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1 -- JRXJJL URXJQ-XJJLYJLKJL »1PONTO DOS BONDS

O TICO-TICO5

Rápido e vivaz so-bre seus skys, Olavopercorria a toda veloci-dade a distancia, bemlonge, que separava dacidade a casa de seuspais.

A planície estendia-se, toda branca, a perder de vista, pois que era a estaçãodo rigor invernal, a verdadeira estação escandinava,a maisalegre e sã, embora outros povos chamem triste o inverno.

'.. à- '\ vi' *MOlavo gostava muito do tempo de frio intenso e sua que-

rida Lalecarlia.a bella província da Suécia, onde a sorte o;zera nascer, parecia-lhe ainda mais linda nesta estação,;m que a neve ainda cobria de branco as sombrias florestas

e salgueiro, suavisando os declives e aplainando os vai-ÍS.

Naquelle dia, Olavo corria com mais pressa; seuslongos patins de madeira, levantados nas extremidades,des-usavam sobre a neve que, parecia algodão, pelos contínuosflocos que não cessavam de cahir.

O rapaz ia com o coração oppresso; as ultimas palavrasjue sua mãi lhe dissera, ao despedir-se delle, tinham ficado

/adas em seu pensamento fazendo-o precipitar a car-a.—Vai depressa, meu Olavo—recommendara-lhe a boa

hora—o estado de tua pequena irmã Bertha è inquietador;buscar o medico. E' preciso que elle faça cessar essa

ise dilacerante.E Olavo apressava a car-

ira.Quanto não teria elle

Io para ver Bertha sorrirnovo, como fazia dias an-> Para tornar a vél-a,\o no dia em que lheixera um pequeno trenó,

i com tanto cuidado fa-cara, para que ella to-

asse parte no sport favo-o dos escandinavos 1

O trenó nada mais eraque uma espécie de tam-ete com patins curvados;¦j o assento fora cobertoOlavo, com um estofodo de vermelho e azul,orado em redor coma renda e finas tiras deica, macia,recortada comcia e carinho.Confortavelmente instai-

a sobre os coxins, que lhe

pareciam muito luxuosos, I5ertha, captivada, podia deixar-sedesusar com vertiginosa rapidez, ao longo dos declives domorro, roçando sem medo pelos precipícios, sentada comas pernas estendidas e os calcanhares servindo de freios.

Oh ! não, Olavo não perdera seu tempo nem seu tra-balho. Soubera dar alegrias a sua irmãzinha; precisavaagora cural-a d'aquelle mal, que parecia não ter fim, dandotormentos a sua mãi e cavando rugas na fronte de seu pai,um bom pescador de salmão e camarões, endurecido pelosperigos, ignorando o medo. Olavo, que não cessava decorrer, sacudia ao passar, os galhos dos salgueiros, quandoouviu que alguém o chamou. Seguiu com o olhar a di-recção de onde vinham as vozes, e viu um bando de cama-

radas de sua escola, que evoluíam,patinando sobre uma lagoa gelada.

Todos patinavam a valer, divertin-do-se muito; é esse o sport preferidopor Olavo: deixar-se levar pelo vento,conservando-se em equilíbrio sobre aluzente planície de gelo.Mas Olavo só nesse momentopensava apenas na pequenina doente;rem sequer por um instante pensouem trocar os patins de neve pelos pa-tins de gelo; affastou os olhos do es-pectaculo tentador e continuou o seucaminhor, fazendo a seus amigos umgesto de recusa.

Correu sob as florestas, escorre-gou pelos declives rápidos, escalandoas subidas, antes de chegar á cidade,até que uma moça, muito elegante, ofez parar.

Olavo conheda a de vista; essa moça era a esposa dofiího mais velho dos castellões cujas propriedades ficavampróximas da casa dos pais de Olavo.

A formosa senhora, vestida com um casaco de lontra,sobre o qual passava uma golla de pelliça clara, tendo ácabeça um barrete escuro, ia muito direita, equilibradasobre seus skys e puxada por um cavallo do qual seguravaas longas rédeas, e que caminhava em trote alongado.

Olavo admirou a calma e segurança da joven castellã,que deslizava em uma carreira vertiginosa; mas ainda assimcontinuou seu caminho.

De repente, porém, deteve-se. A seus pés, enrolada emacia, jazia uma soberba golla de pelle de raposa branca.Olavo abaixou-se e apanhou o objecto, que reconheceu porter visto pouco antes no pescoço da joven castellã.

Porém esta havia já desapparecido. Como chamal-a?Olavo mantinha nas mãos o objecto do qual emanava

A moça vestida com uma confortável pelliça: deixãva-se levar ao trote de um magnífico cavallt

O TICO-TICO 6ire, rfb^n-cahido do

delicado perfume ; uma pequena ccrrentad» na argola do feixo, indicava como tinhapescoço de sua dona.

O rapaz collocou o objecto sob seu casaco de pelle decarneiro e continuou o caminho. Em poucos instantes,galgando o morro, estava elle na cidade, com o sangue ar-dente e as mãos geladas.

Bateu á porta da scien-

Mas o homem da scien-cia não estava em casa. Mui-to dedicado á sua profissão,deixara, não sem pena, seugabinete de trabalho bemresguardado do frio, para iraté a casa de um velho doen-te, em pleno campo, do ladocpposto áquelle em que fica-va a casa dos pais de Olavo.

Quando elle voltasse dar-lhe-hiam o recado do menino;mas o dia teria passado, vi-riam outros clientes, emfimsó nc dia seguinte é que omedico poderia ir ver a pe-quenina Baldia.

Prestes a chorar, Olavovoltou para casa, depois deter insistido muito para queo doutor não se esquecessena manhã seguinte da filhado pescador de salmão.

De que servia demorar-se mais alli? Nada mais po-dia fazer.

—Se encontrasse a jovenloja ou de alguma casa, Olavo restituir-lhe-ia a jrolla, on-de uma pedra preciosa, servindo de feixe, tinha valor, quepor si só bastaria para o tratamento de Bertha, fazendo lherenascer o sorriso aos lábios pálidos.

Sacudindo a loura cabeça, como querendo afastar asloucas imaginações, Olavo retomou o caminho d'uma vez,com menos Ímpeto porque não levava comsigo o doutor,como desejava.

Chegou afinal diante da casa paterna; pequeno casebre

No limiar da porta, Olavo fora prevenido po•¦ sua mãipara que não fizesse rumor, para não despertar a pequenadoente; foi portanto em voz baixa que elle deu conta dorecado, deixando de mencionar que achara uma preciosafrolla e que, ao regressar, fora ao castello entregar o obje-cto perdido.

No mesmo momento em que o velho trenó do bom Dr.

Olavo viu sobre um lago geladodas de sua escola patina

castellã alguma

MOlavo voltou mais devagar

fTintado de vermelho, muito simples e alegre, especialmen-

b quando Bertha não estava doente.Felizmente,graças aos remédios calmantes de uma bóa

«risinha, Bertha já não tossia tanto e estava descansando,guando seu irmão entrou no aposento, que servia de cozi-r>ha e de dormitório, como é costume na casa paterna ciaIbuecca.

Retzius pa-rou, no dia,seguinte, aporta dopes-cador de sal-mão, outrovehiculo, muito moderno e com ricas guarnições de nikfchegava com o mesmo destino.

Uma formosa senhora, envolta em lindo chalé de alipreço, saltou levemente para o solo e entrou em casa, aicançando o doutor.

Com bondade simples inquiriu da saúde da pequeninaBertha, dirigiu palavras consoladoras á mãi da dòentinha econversou longamente com seu velho amigo, o Sr.Retzius

Olavo, que se achava na escola, não pqude receber o?agradecimentos a que tinha direito e que lhe veiu fazer ,castellã. Porém essa encarregou a mãi do menino, admirada pela sympathia de que se viu objecto, de os transmittira Olavo. Bertha sorria e brincava com uma pequena bolsade ouro bem cheia, que brilhava sobre a coberta, onde foradeixada pela linda senhora.

Juntos, a castellã e o medico despediram-se. -—Voltarei a observar ainda esses oulmõezinhos.que feliz-

mente não estão gravemente atacados—assegurou o dtor, acariciando as faces da menina—em breve ella volfa ser alegre e a ter saúde.

Muito commovida, incapaz de poder responder, a tde Olavo e de Bertha curvou-se como que para rezar e c<uma ponta do avental enxugou lagrymas de gratidão e iesperança.

A FRAQUEZA E DESENVOLVIMENTO DASCREANÇAS--RESPONSABILIDADES DOS PAT

O Sr. Antônio Nunes Pereira Júnior, diz que seu flCarlos, de 5 annos de edade, era tão fraco e rachitico (parecia ter 2 annos, cor muito pallida, só se alimentar,com leite é mingaus, isso mesmo em pequena quantidadcomia terra, tinha vermes intestinaes, caminhava meio euvado, tinha feridas na cabeça e nas pernas, uma crean;verdadeiramente anêmica. Experimentou muitos remedi»sem melhoras sensíveis ; começou a tomar Óleo de Barlhau, tendo que abandonar porque vomitava esse remedreceitado pelo medico Dr. Araújo de Barros, começotomar o IODOUNO DE ORH, com o qual colheu tão b<resultados, que no fim de 2 mezes não era a mesma canca ; usou 3 mezes o IODOLINO DE ORH, mas duraesse tempo póde-se dizer que recuperou 3 annos e ebastonte gorda.

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O TICO-TICO

ÉMiiisw mm m ms m gn

0 CYSNE PORTA-SELLOS

Não ha melhor brinquedo para oem que a chuva não nos permitte brincarao ar livre de que essas cousas de recortare armar com paciência a um canto da mesa.

Essa que aqui damos hoje é das nutaceis.

Comecem por collar um papel cartãoforte e recortar cuidadosamente a figura A,

que é o corpo do cysne.Feito isso collem em papel cartão mais

fino as figuras B, C e D, que são a aza, abolsa e o supporte do cysne.

Dobrem então para dentro as tiras nu-meradas 1,1 e 1 da figura R e collem essastiras no ponto marcado com os mesmos nu-meros no corpo do cysne. Está assim for-mada a bolsa, que servirá para guardarsellos.

Para se cobrir essa bolsa dobrem tam-bem para dentro a tira marcada com onumero 2 e collem-a no ponto correspon-dente.

O desenho no alto da pagina mostracomo se deve collar o supporte para que ocysne se mantenha em pé.

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O TICO-TICO

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!f| offerece como festas á s\o.a2^ freg-xxe^ia fica prolongada

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ÉKfcoJO

JEfc<yO

O T1CO-TÍOO

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6ALERIÂ GE PERSOBÂOEItS SELEBRESNAPOLEÃO I

Napoleão Bonaparte, imperador dos rrancezes e rei daItália, nasceu em Ajaccio, na Corsega, no dia 15 de Agostode 1769. Educado durante os seus primeiros annos por seuspais Carlos Bonaparte e Letizia Ramolino, foi admittido naescola militar de Brienne em 1777, passou para a escolamilitar de Paris em 1784,e no anno seguinte obteve o posto

e tenente de artilharia do regimento de Fere.Voltou a Corsega no principio do anno de 1790 ; foi

desterrado do seu paiz natal em 1793; serviu com o postode capitão no sitio de Lyon, nesse mesmo anno, sob as or-der.s do general Kellermann, e começou a revelar os seusraros- talentos militares commandandc a artilharia do exer-c;ic que sitiou a praça de Toulon, então oecupada pelosIrglezes.

Depois da tomada d'essa cidade,'foi nomeado generalde brigada, sendo-lhe confiado o commando do exercito deItália; mas, devido ás suas relações com os partidários deFebespierre.foi preso injustamente como terrorista, depoisda revolução do dia 9 thermidor.

Restituido á liberdade pouco depois, permaneceu sus-penso das suas funeções durante algum tempo; tendo nes-sa cecasião a idéa de ir para Constantinopla, servir noexercito turco.

No dia 5 de Outubro de 1795 poz-se á frente das tropasda Convenção para defendel-a contra a Communa.

Casou pouco depois com a viuva do general Beanhar-nais, que se chamava Josephina; e no fim de alguns dias

Ws&NAPOLEÃO >

obasvf novamente o commando do exercito da Itália, paracomeça- aquella celebre campanha, em que foi constante-mente vencedor.

Os louros colhidos por elle nas batalhas de Montenoteem Millessimo, em Mondovi, em Castiglioce, e em,Arcole em 1796, e em Rivoli e em Mantua em 1797,obrigaram a Áustria a assignar os preliminares da paz emScoben.e alguns mezes depois o famoso tratado de CampoFormio, tratado que excitou o descontentamento do Dire-ctorio, julgando este que o general vencedor consultaramais a sua gloria pessoal do que os interesses da Repu-blica Franceza. . - .

Regressando a Pans.foi apresentado com grande pom-pa ao Directorio.no dia 10 de Dezembro. No dia 19 de Maiode 1878 embarcou para o Egypto. De passagem apoderou-seda ilha de Malta tomando-a da Inglaterra no mez de Julho;chegou a Alexandria no mez de Julho ; ganhando logo de-pois a batalha das Pyramides.

Syria, que foi no?pela tomada de Jaffa e de Sour, as victorias de Nazareth edo monte Tabor e pelo levantamento do sitio de S. Joãod'Acre, que elle não conseguiu investir.

Voltanto ao Egypto, venceu o exercito turco em Abou-kir, no dia 25 de Julho, e embarcando a 23 de Agosto paraFrança, chamado pelos chefes políticos que, vendo o paizentregue á anarchia pelo Directorio, haviam resolvido er.-tregar-lhe o governo.

Napoleão chegou a Paris no dia 9 de Outubro e no dia9 de Novembro promoveu a Revolução chamada do li*Brumario, aboliu o Directorio, creou governo á moda deRoma antiga com o nome de consulado, c fez-se nomearprimeiro cônsul no dia 24 de Dezembro.

No anno seguinte, 1.800, poz-se á frente do exercito d<reserva; organisado secretamente por elle em Dijon, atra-vessou o Grande S. Bernardo, [Montanha dos Alpes], nodia 14 de Maio, ganhou as batalhas de Montebello e deMarengo.tendo nessa ultima o desgosto de perder o gereiDesaix a quem muito estimava,e era o seu melhor auxiliar.

Essas victorias foram obtidas no mez de Junho.Napoleão regressou a Paris, onde escapou por acas

prodigioso à morte que lhe fora preparada com a explosãode uma machina infernal, collocada.junto ao theatro a queo I» cônsul devia ir, por conspiradores realistas.

Foi isso no dia 24 de Dezembro. A machina carregadacom pólvora explodiu, logo apoz a passagem do carro deNapoleão. Muitos soldados de sua escolta mais o 1- cônsule osgeneraesMurât e Lanner, que iam, nada soffreram.

Firmado seu governo, Napoleão assignou tratados depaz com a Áustria e o reino de Nápoles, com Portugal,com a Rússia, [um tratado secreto assignado em SantoIldefonso] e com a Hespanha.

Finalmente estabeleceu uma Concordata com o PapaPio VII, e em 1802 assignou o tratado de Amiens com aInglaterra.

No mesmo anno, no dia 2 de Agosto, o Senado con-feriu-lhe o titulo de Primeiro Cônsul vitalício. O tratado deParis com os Estados Unidos, a renovação das hostilidadescontra a Inglaterra, a condemnação de São Domingos em1803, e a condemnação do duque de Enghien em 1804 fo-ram os últimos actos notáveis de Napoleão como Cônsul.

No dia 18 de Maio de 1804 o Senado conferiu-lhe o ti-tulo de Imperador. Consagrado o novo soberano em Parisno dia 2 de Dezembro, e coroado rei de Itália em MJlãino dia 26 de Maio do anno seguinte (1803), formou-.«logo na Europa a convite da Inglaterra uma colligaçãc detodas as potências contra Napoleão.

Este respondeu a isso, organisando um magnific->exercito no campo de Bonlogne. Era seu intento atravessaro canal da Mancha e invadir a Inglaterra. Mas tendoa esquadra franceza sido derrotada pelo famoso almiranteinglez Nelson na batalha de Trafalgar, travada deante deCadiz, Napoleão iniciara a guerra pelo ataque á Áustria.

A 17 de Outubro o exercito austríaco foi forçado acapitular deante da cidade de Ulm.

A oecupação de Vienna, no dia 13 de Novembro, e acompleta derrota dos Austríacos e dos Russos na batalhade Austerlitz, no dia 2 de Dezembro, obrigaram a Áustria aassignar o tratado de Petersburgo no dia 26 do mesmo mez.

No anno seguinte Napoleão collocou o seu irmão Luiz[pai do que foi mais tarde Napoleão III) no throno de Hol-landa, e apenas acabava de negociar um tratado cair ogoverno de Petersburgo, quando a Prússia lhe declarouguerra, convidando o soberano da Rússia a tomar partenella contra a França. .

As victorias do exercito francez nas batalhas ae jenae Rronstadt no dia 14 de Outubro de 1806 desbarataram oexercito prussiano. A Rússia veiu por sua vez atacar cexercito de Napoleão, julgando-o esgottado pela campanhaprecedente, mas foi derrotado em Eylau e em FrieJland,nos dias 8 de Fevereiro e 14 de Junho do anno seguinte. Orei da Prússia e o imperador da Rússia pediram a paz <tiveram uma entrevista com o imperador dos francezos emTilsit, no dia 7 de Julho.

Concluída esta guerra Napoleão, que estabelecera aalliança continental contra a Inglaterra por decreto firmadeem Berlin, no dia 21 de Novembro do anno anterior, volveias vistas para Portugal e para Hespanha, Lisboa fot oceu-pada por um exercito francez, no dia 30 de Noyembrem virtude do tratado de Bayona de 5 de Maio de IJosé Bonaparte, irmão de Napoleão, foi proclamado rei d'Hespanha, e entrou com grande pompa em Madrid no dia20 de Julho.

Foi então que se deu o heróico levantamento do po-hespanhol.que foi uma das mais poderosas causas da qda do império de Napoleão e taes foram os actos de tvura, tal foi a resistência dos hespanhoes, que Nap-leao

O TICO-TICO IOem Santa Helena dizia não lheter nenhuma victoria custadotanto, pois nunca em nenhumaoutra guerra encontrara tantoheroísmo.

Nos últimos cinco annosde seu governo Napoleão teveainda em 1809 uma nova guer-ra com o imperador da Aus-tria, vencendo-o completamen-te na terrível batalha de Wa-grani, que durou os dous dias6 e 7 de Julho.

Derrotado, o imperadoraustríaco assignou o tratado deVienna.no dia 15 de Outubro.

No dia 16 de Dezembro,Napoleão I divorciou sede suaesposa Josephiná e Obteve amão da archiduqueza MariaLuiza, filha do imperador daÁustria. Desposou-a no dia 1de Abril de 1810.

A perda das colônias fran-cezas, em fatta de esquadra; aanne.xação da Hollandaá Fran-ça, no mez de Dezembro, oabandono de Portugal, no mezde Maio de 1811; a abertura deum concilio em Paris, no dia11 de Junho; a nova guerracontra a Rússia, começada nodia 22 de Junho de 1812 e asvictorias de Smolensko e daMoskowa, nos dias 17 deAgus-to e 7 de Setembro; a occupa-ção de Moscow; a conspiraçãode Mallet em Paris, no dia 23-Tde Outubro; a retirada do exer-cito francez, vencida pelo frioe fome na Rússia; a sexta guer-ra continental começada no dia

de Março de 1813; as victorias de Lutzen e de Dresde, nosdias-Ê de Maio e 26 e 27 de Agosto, e a derrota de Leip-"yÊk, nos dias 18 e 19 de Setembro ; a invasão da França

HKo8 exércitos aluados e por fim a admirável campanhade 1814, na qual Napoleão ostentou os maravilhosos re-cursos do seu assombroso gênio, foram os factos principaesda época de 1812 a 1814.

Afinal, trahido por alguns de seus marechaes, comoMaricourt e alguns de seus ministros como Fouché e opríncipe de Tayllerand.que se tinham vendido aos realistas,trahido por esses mesmos que elle enriquecera; por seusgeneraes, aquém cobrira de honras e riquezas,não ousandotiar-se nos republicanos, que não se mostravam leaes,para com elle Napoleão I, viu-se obrigado a abdicar.no di»II de Abril de 1814, acceitando para seu retiro a ilha deElba, cuja soberania se lhe deu com um rendimento dedous milhões de francos.

Preparada em segredo a reconquista do throno que lhehaviam tirado, Napoleão partiu d'esta ilha no fim de Feve-reiro de 1815, desembarcou em Cannes.no dia 1 de Marçoe entrou em Paris no dia 20 do mesmo mez; mas, vencidona batalha em Waterloo, no dia 18 de Junho, pela tiahiçãodo general Grouchy, abdicou de novo no dia 22 do mesmomez e tendo-se confiado á Inglaterra embarcou em um navioinglez, julgando partir para a America; mas foi traiçoeira-mente deportado para Sta. Helena, ilha pertencente á In-glaterra.e ahi ficou prisioneiro até que falleceu no dia 5 deMarço de 1821, sendo o seu corpo trazido para França noanno de 1840, repousando desde então no palácio dos Inva-lidos em Paris, no centro da capital da França, que elletanto amou e fez tão gloriosa. *

Do casamento de Napoleão I com a archiduqueza MariaLuiza só ficou uni filho Napoleão II, do qual trataremos nopróximo numero.

Olliai para o futuro de vossos filhosDai-lhes Morrhuina (principio activo do óleo da

íigaüo de bacalhau) de

NAPOLEÃO BONAPARTE NA BATALHA DE ARCOLE NO ANNO 1796

Almanachd'0 MALHO

O mais interessante,variado do Brazil.

o mais informado, o mais

^^

CHELHO BARBOSA & G. RUA DOS OURIVES 33e QUITANDA io4

assim os tomareis fortes e livres demuitas moléstias na juventude

Se eu soubesse, ha mais tempo, que o BROMIL-curaqualquer tosse em 24 horas... se eu tivesse sabido ha maistempo... não e-uaria neste estado mizeravel 1 Mas.pacien-cia, hei de melhorar, hei de curar-me mesmo com o emprego át um só vidro d'esse milagroso xarope.

JLt3 -A.VEJSTTlTJFfcA.a 3DO C22ZIÇ2ZJIJS! .

1) Mal conseguiu fugir do grupo que protestava," Chiquinho viu 2).. e apanhou-o junto a uma carroça de irrigação das ruas. Exacta- 31 no Chiquinho deixando-o molhado como umseu chapéu arrebatado pelo vento. Correu atraz d'elle.. mente nesse instante o carroceiro abriu as torneiras e deu um formi. pinto. O pobre Chiquinho ficou tão tonto com isso quedavel banho de ducha não viu um boeiro aberto..

e cafaiu neüe, sendo retirado dalli ^tal e«ia4o que mamai 5].. .a metter-se com elle em um tilbury, onde começou por appli- 6] D'esta vez o nosso Chiquinho nã„ escapou

car-lhe formidável sova do chinello.

RDAÒDOS CONDEMNADOS O TICO-TlCi

1| O sultão Osmar tinhacaracter violentoe impulsivo, sujeito a coleras; mas erahumanitário e generoso.

2) Solimar, seu ministro da justiça,eramáu e ambicioso, sabendo tirar partidodo gênio do sultão para satisfazer suasambições e maus instinctos.

3) Rebud, ministro da Guerra e generalartilharia, era bom e justiceiro e semprepodia moderava os ímpetos do sultão.

4) Sendo Osmar muito odiado porcausa de Solimar formou-se uma asso-ciação secreta com o fim de lhe mani-festar que sua justiça era oppressora.

5) O joven fidalgo chamado Mehemet era opresidente da associação e grande caçador,que possuía excellentes cães galgos...

6] ... ligeiros como cavallos a galope e demuito valor, sendo um chamado Gallib o favo-rito do dono. Solimar, também grande caçador, desejava possuir Gallib.

7] Para isso convidou Mehemet a um 8)... devorando-a ou abandonando a.Me-banquete e pediu-lhe levasse Gallib. Gaba- hemet disse que Gallib levava-lhe sempre avam-se as qualidades dos galgos, dizendo caça e até qualquer objecto que encontrasseum convidado que elles tinham o defeito mesmo que elle, seu dono, não lhe tivessede não trazer a caça... tocado.

9) Fizeram experiências, com bom resultado.Solimar declarou então a Mehemet que dese-java Gallib, mas o joven lidalgo não lh'o offe-receu.

1

[Para obter Gallib lembrou-se Solimar deVendp-o atravessar e claustro da

úta para perseguir uma lebre que ia na

\

II).... mandou-o considerar sacrilego,fechou-o em seus aposentos no palácio dosultão, afim de mais tarde licar com elle.

Xi\ Nesse mesmo dia Solimar mandouprender injustamente os sacerdotes da mes-quita, sequestrar-lhesos bens e castigal-oscom chibatadas {Continua na pagina segw>

O TICO-TICO O PERDÃO DOS CONDEMNADOS (conclusão)Io |

13) lissse atttcntado escandaloso fez ex- 14) ...prender Mehemei e todos os conspi-plodir uma revolução contra o feroz minis- radores, acccusando-os falsamente de crri-tro. Este mandou... tarem : «Abaixo o Osmar».

l.ri) Contando as cousas a seu modo ao sul-tão, Solimar obteve a condemnação dos pre-sos a pena de morte, que mandou executar nomesmo dia.

I 16) Redub porém, que de tudo sabia, in-formou q sultão de que aquillo era obra deSolimar e.. .

17) ...obteve do soberano, arrependido deter cedido ao perverso Solimar, o perdão doscondemnados.

18) Redub, com o decreto de perdão, foiao terraço do palácio, mas era quasi a horade ser executada a sentença.

-fmrnmjâ^r. «****{ .j. :—¦»'J) No terraço estava Solimar,que, dando

^u óculo, a Redub, disse :— Veja, o perdãocnega tarde, porque a forca está levantadae °s condemnados junto d'ella.

20] Redub, desolado, deixou cahir o de-creto de perdão. Solimar, rindo-se de suamaldade, retirou-se para seus aposentos,onde estava Gallib. Nesse momento o cãofugiu e...

21) Vendo deante do focinho o decretperdão apanhou-o, como faria com qualqueroutro objecto. .

.22)fn- ,' ¦ • ¦ tomou o comoi levai-o a seu dono,ntre os condemnados.que vira

e correndo,do terraço

28) Deixou cahir o decreto aos pés deMehcmet,que já estava com a corda no pes-coco. Os officiaes e carrascos, vendo a cr-dem de perdão, suspenderam a execução.

21] Osmar, sabendo de todo o mal cueSoiimar tinha feito, demittiu-o de miie mandou-o me'ter na prisão. Essa noticia atodos deixou sa.isfeitos.

O TICO-TICO¦!¦¦¦¦ -^mmimÊmmtmmmmmwmmmMmJKatmwmmmv^

No próximo numero começamos a publicação de novas aventuras de Kaximbown, e que poderão ser reunidas em volumes, *< *Jtendo como capa o desenho acima J

52 Bibliothcca d'0 TICO-TICO Bibliotheca d'0 TICO-TICO 49

pera-nos um barco para nos conduzir aolargo.

—E depois ?—perguntou Severino.— Depois... isso é o meu segredo, —

respondeu Gil—que não poude deixar desorrir, apezar das circumstancias trágicasdo momento. Acommodou as malas nacarruagem que promptamente chegou etomando todos seus logares seguiram emdirecção a Louisbourg. Surgiu a noite ecom ella a escuridão do caminho. O co-cheiro accendeu as luzes.

—Quando chegaremos ? — perguntou-lhe Gil.

—Amanhã, de dia e não pôde ser an-tes porque a distancia é grande—respon-deu o interpellado, que fustigou com seuchicote os quatro vigorosos cavallos, quepartiram a trote largo.-

Os viajantes não trocavam, um poucoinquietos, suas impressões, mas todospensavam do mesmo modo.

Com as trevas, que mais densas se iamtornando, maior era seu receio, temendoa presença dos bandidos filiados ao ban-do de Luiz Casteloup.

Não iriam bem depressa ouvir-se de-tonação de tiros e ver-seo brilhar do fogono meio das trevas, pois que os Eslrel-lados sabiam que de Gil, Edwjgese Se-verino se encontraram no Intercolonialrailway ! Elles não tinham hesitado pro-jectar o horrível attentado a que acaba-mos de assistir. Evidentemente não osfizera recuar a morte provável, quasicerta, de uma centena, de muitas cente-nas de milhares, talvez.de pessoas, nemisso os convencera. Liquidarem, na si-tuaçâo em que estavam, viajantes, co-cheiros e cavallos, era um novo crimeque não trepidariam em commetter.tantomais que, d'esta vez, era mais fácil attin-gir as victimas.

Mas saberiam elles que nossos amigosse encontravam no momento, viajandopelas estradas, em uma carruagem?Per-gunta que os quatro viajantes faziam a sipróprios, com angustia.

E o tempo ia correndo assim, sob umceu que cada vez mais se cobria de es-curo, porque o clima perto de Louis-bourg ressente-se singularmente da vizi-nhança da Terra Nova.

Ao romper do dia, depois de algumasparadas para descanso, Gil e seus com-panheiros chegaram ao antigo posto dis-

trictal da Arcadia franceza. Os Estrella-dos, felizmente, não tinham dado signalde si em qualquer ponto de tão extensaviagem.

Parecia que elles tinham perdido defi-nitivamente a pista dos fugitivos.

CAPITULO X

O GELO ERRANTE

Quando os quatro viajantes chegarama seu destino,não se dirigiram para o novoLouisbourg, mas para o antigo, ondecom o decorrer dos annos tudo o que erafrancez desapparecera.naquelle pequenorecanto de terra, tudo o que resta doDunkerque da Nova França.

Sem hesitar, Gil, seguido de seus com-panheiros, dirigiu-se directamente ácasa de um pescador e bateu a uma dasjan<llas. Imuiediatamente um homemabriu.

Era um d'esses pobres diabos que, noverão, vendem aos viajantes estilhaçosde projectis, que datam da antiga guerrae que, como recordação d'ella, se guar-dam ainda, cm quantidade, em Louis-bourg.

Esse pescador devia estar informadodos projectos de Gil, porque se apressoulogo elle declinou seu nome.

—Está prompta a canoa ? — perguntouelle ao pescador.—Já o espera, senhor—disse o bomhomem—e se o senhor quizcr vir...

O homem apontava o porto com a mão.Todos oeeguíram, detendo-se,passado

pouco tempo, junto de um barco quemansamente se balouçava nas águas.Auxiliado por alguns companheiros,

que a curiosidade tinha attrahido, o pes-cador acommodou na embarcação as ma-Ias dos viajantes e a preciosa malinhademão de Gil. bem como algumas caixas,que pareciam conter provisões.

Gil mostrava-se apressado na partida.De resto, já cousa alguma o detinha; ococheiro tinha sido pago generosamentee o barco estava por sua conta. Gil, Se-verino, William e a própria Edwiges, aquem as manobras do mar não eram es-tranhas, empunhavam compridos remos.A barra, por inútil, tinha sido fixada.

Plomonach deu um ultimo adeus, coma mão,ao pescador e a embarcação partiu.

Em seguida Moncton, com seu celebre Depois deixou a direcção de sul que sem-fluxo impetuoso de maré, quotidiano. pre tinha seguido desde o estuário de São

E logo o trem atravessa Menirancook, Lourenço para se dirigir para nord-este

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Conheço além um caminho—tiisf.e Severino a sua mulher..

logar tão cheio de recordações francezas, atravez das terras da,j. ova Escossia. Ma_o que deu origem a esta prophecia em Mulgrade devia Ser rebocado por um

Qo_.do.wbre cada rio -por ^^lentamente atravessaria o e,

A"f™n«? ™i £_ Em Havokesbury tornou a tomar terraA frança voltará. flrm(. 0s viajanteSi antes de chegarem a

Pouco depois o comboio passou perto Loensbourg, não tinham mais do quede Turo, ao fundo da bahia de Fundy. olhar para se extasiarem perante o admi-

50 Bibliotheca cVO Tico-Tico SOBRE O GELO ERRANTE 61

ravel espectaculo que naquella parteda Nova-Escossia offerece a lage a quefoi dado o nome de Braço de Ouro. Alli,com effeito, o mar interior, de capricho-sos contornos, lagoas, bahias, ilhas pit-torescas e numerosas.serpenteia em mui-tos braços. E' num dos mais formososlogares da Norte-America, logar preferidopelos viajantes, amadores que todos osannos alli affluem em grande numero.

Havia já algumas horas quê o Irematravessava a todo o vapor essa regiãoideal, quando de repente, no momentoem que o radipo rodava na ponte metal-lica que passa por cima do Grande Nar-rows, houve na locomotiva um choqueque se communicou a todos os vagões. Amachina dera um salto terrivel e,partindocom seu peso formidável o parapeito me-tallico da ponte, cahiu no lago.

O primeiro e segundo vagões descar-rillaram egualmente, depois de se que-brarem as correntes que os ligavam e, umpara a direita e outro para a esquerda,sahiram do trilho e seguiram o caminhoda locomotiva. Quanto ao resto do com-boio ficou immovel sobre a via.

Gil, Severino.Edvviges e William acha-vam-se então na terceira carruagem, umvagão-restaurant, onde tinham se reuni-do, para tomar sua refeição, muitos dosviajantes.

Alli pratos, gari afãs e copos tinhamsido projectados e quebrados no meiodas pessoas derribadas e amontoadas,

Os vidros das portas tinham voado emestilhaços e via-se á direita e á esquerdasaague derramando entre os destroços.Nos vagões que se seguiam devia teracontecido o mesmo. Quanto ás duascarruagens da frente, que se tinham pre-cipitado no lago, seguindo a locomotiva,o anniquillamento dos passageiros deviater sido completo, visto que nada e ob-servava na superfície das águas,um poucoagitadas, do Braço de Ouro.

No entretanto grande agitação tinhacomeçado nos vagões que ?e achavamsobre a ponte. Alguns viajantes des-vairados, verdadeiramente enlouqueci-dos, fugiam sem ousar olha para traz.Outros, mais calmos, e neste numerose comprehendem nossos amigos algunsempregados, apressaram-se a curar dosferimentos de pouca gravidade prove-

nientes do choque c do quebramento devidros.

Em breve correram para alli alguns en-genheiroseempregadosde categoria que,por acaso, andavam inspeccionando a li-nha e se encontravam a pouca distancia.Da estação vizinha, que recebera avisodo sinistro, pelo telegrapho, chegava umamachina de soecorro; e, não tendo a li-nha soffrido qualquer deterioração sobos vagões, o que restava do trem bemdepressa poude ser levado para traz.

Mas nesse momento a attenção dosengenheiros foi attrahida por dous peda-ços de ferro collocados sobre os trilhos nopróprio local em que se dera o accidente.Foram, evidentemente, aquelles blocosde ferro que deram causa ao descarrila-mento que, felizmente, não foi tão hor-roroso como podia ter sido.se a machinae as duas carruagens em seguida a cilanão se tivessem desprendido do restantedo trem.

Um dos engenheiros abaixou-se e foigrande o seu espanto, verificando que osditos blocos, verdadeiras maravilhas desimplicidade e solidez mecânica, tinhampodido ser collocados na via apenas emalguns segundos.

Estes blocos, ou melhor estas ma-chinas infernaes,foram alli collocados pormãos criminosas — disse o engenheiro— Este descarrilamento não foi casual!...

Severino que, junto de Edwiges, de Gil,de William observava e ouvia, não quizobservar nem ver mais nada. Surgira-lheuma suspeita.

—Venham—disse elle em voz baixa etremulo, a seus companheiros—fujamos,oceultemo-nos se ainda fôr tempo!...

—Que tem, amigo Severino?—per-guntou Gil.

—Venham, venham !—repetiu elle—Encontraram-nos a pista e começam suavingança !...

Gil comprehendeu e disse:—Tem razão, Severino. Fujamos!Gil e William pegavam já da mala

quando aquelle, parecendo ter-lhe esque-cido qualquer cousa, parou para procurarnella o que quer que fosse. Tirou quatro-revólveres, armas perfeitas de pequenocalibre, ficando com um e entregandoum a cada um de seus companheiros.

Boa precaução—disse William.E tomando todos pela via férrea até á

extremidade da ponte em que as carrua- tar tirar da água os infelizes desappare-gens milagrosamente salvas tinham pa- cidos.rado,Gil poude facilmentever no vagon Logo que se achavam na margemde bagagens as trez grandes malas que opposta Gil informou-se com alguns mo-lhes pertenciam. radores d'aquella margen do lago se se-

Depois, gratificando generosamente o ria possível encontrar uma carruagem

Os fugitivos remavam com vigor, procurando fugir a seus iaimiges

encarregado das bagagens, puderam re- em que elle, seus companheiros e as ba«tirar as malas levando-as para um pe- gagens pudessem ser conduzidos a Lou-queno barco no qual atravessaram o lago, isbourg.barco que era um dos muitos que ttnham —Porque não vamos a Louisburg ? —acudido ao local do sinistro, para se ten- disse elle a seus companheiros.—Alli es*

17 O TICO-TICOGAIOLA DO TICO-TICO

Carlos Frederico Braga — Recebemos suacartinha.Nosso único desejo é que você aqui chegueae perfeita saúde e alegre.Alberto F. Loureiro — A capa do Romance

Capitão-Faroja será publicada; Perlino é tãopequeno... não vale a pena... E' preciso pa-ciência; espere que a historia será publicada. Seo desejo de possuir o íiobinson encardernado émuito grande, elle o poderá ser, não ha nissoinconveniente.

Irabussú Rocha — Pode mandar os traba-lhos.

A solução chegou atrazada.

AVISONo intuito de evitar que sejamos ludibria-

dos, publicando, como já tem acontecido, traba-lhos de outrem, assignados por creanças, pedi-mos aos nossos innumeros e gentis leitores, quenos avisem quando tal acontecer, afim de quenão publiquemos mais trabalhos assignados pe-los infractores d'este regulamento.

Assim, pois, todos os nossos collaboradoresficam, desde agora, scientes de que os trabalhosenviados só verão a luz da publicidade quandoforem de sua inteira autoria.

Não estão incluídas no presente regulamen-to as traduções, que devem, comtudo, ser feitaspelas creanças que as assignarem, e vir acom-panhadas da nota—Traducção.

BOAS-FESTASEnviaram Boas Festas, felicitando-nos pelaentrada do anno novo. as seguintes pessoas :José de Souza Monteiro, Elisabeth Marino,

Octavio Gonçalves, Regina de M. Modesto Gui-marães, Odilon Dias Martins, Custodio Leite deSalles, Flavio Vieira Maciel, Oswaldina Lopesde Oliveira, Jandyra Rocha Pinto, Alba Fonse-ca, Nelson Guimarães, Martha Vasconcellos.Ru-bens de Azevedo, Celina Viegas, Djalma de Car-<alho, Fernandes Lima, redactor chefe do Cor-•¦eio, de Maceió; Dalka Braga. Dagmar Braga cAmélia Braga.

ak^ám ^nmc%u% \ \

flíwW"^

A lavagem rcgul»'" do couro cabelludo éincontestavelmente o melhor methodo para con-servar ao cabello a força e a saúde. Empregandopara essas lavagens o novo producto d'alcatrão,o Pixavon, junta se a virtudepurificante de alça-(rão á propriedade estimulante. O uso do alça-trão para a lavagem do cabello teria sido geral,se o aleatrão vulgar não tivesse dois graves in-convenientes ; em primeiro logar, o seu effeitoirritante, e depois, um cheiro activo, insuppor-tavel para muitas pessoas. Graças a um proces-f o privilegiado, foi possível remediar este du-pio inconveniente, de modo que, pelo fabricodo Pixavon, só se obtém um aleatrão condensa-do, absolutamente puro e d'uma efíicacia ma-ravilhosa. Não existe actunlmente.além do Pixa-voh, nenhum sabão de aleatrão possuindo emtão alto grau as virtudes do aleatrão bruto semter os seus inconvenientes.

São quasi inacreditáveis os bons effeitosdo Pixavon em certas pessoas. Apezar da suasuperioridade sobre qualquer outro similar, éd'um preço módico. Vende-se nas drogarias,pharmacias e perfumarias. Um frasco dá paraalguns mezes. Esta barateza. que o torna ac-csssivel a todas as bolsas, faz com que toda agente pôde dar ao cabello o cuidado mais con-veniente e conforme á natureza. Bastam algu-mas lavagens com o Pixavon para conhecer osseus maravilhosos effeitos- |MXAV0m

Vende-se nas dro-garias, pharmac'ase perfumarias.

O TSCO-TICO í8

O "SR. X" E A SUA PAGINANOVO JOGO ESCOLAR PARA O VERÃO

O fito principal de um jogo é naturalmente o de en-reter; dá-se, porém, preferencia áquelle que une ao entre-

«•énimento um fim instructivo, facto que tornará o jogoainda mais agradável.

A maior parte dos jogos instructivos obedece a umaidéia principal. Pode ser, por exemplo, geographico, nisto-rico, botânico, ou mathematico ou qualquer outro. O jogode que presentemente vamos tratar prende se a vários as-

sumptos; por conseguinteolferece mais variedade eensejo para maior diverti-mento.

Este jogo deve ser prepa-rado um dia antes e poreste facto é preciso desi-gnar um dos jogadores paradirigil-o e pieparar o tra-balho, que passamos a des-crever:

Quando os jogadores seacharem sentados, o dire-ctor do jogo posta-se dianted'elles e declara que lhesvai perguntar o nome decertas pessoas, logares ouobjectos, conforme as va-rias descripçõés que forne-cera, inclusive o numerodas lettras que compõemesses nomes. Para dar umaidéia exacta d'este jogopassamos a descrever umensaio : '

O director diz: Estou pensando num bicho que vive nafloresta do Brazil, salta muito e cujo nome tem quatrolettras.

O primeiro jogador da fileira responde "Urso".Errou.O segundo jogador, a quem passa a pergunta, respon-

de "Onça"—e acerta.A pergunta a seguir cahe agora sobre o terceiro joga-dor e assim em seguida, por turno, passando por todos os

jogadores, para de novo recomeçar até uma resposta satis-factoria ou o abandono do assumpto. Ao encerramento do

jogo, o jogador que houver respondido ao maior numerode perguntas com acerto será proclamado vencedor.

Outia pergunta, de gênero differente.—Estou pensando num heroe brazileiro que dominouuma grande revolta, que foi chefe da nação e cujo nometem oito lettras.

Resposta : Floriano.—Estou pensando numa grande cidade, que antiga-

mente tinha o nome de um santo e hoje tem um nome quese compõe de 12 lettras.Resposta : Rio de Janeiro.—Estou pensando numa fructa deliciosa que só nasce

no Brazil e que na Europa só se ve no paletot. O seu nometem cinco lettras.

Resposta : Manga.—Estou pensando num celebre combate naval cujo

nome tem 9 lettras.Resposta : Riachuelo.—Estou pensando num bicho que é molle, não tem

ossos, é preguiçoso, entretanto carrega a casa nas costas;seu nome tem sete lettias.

Resposta: Caracol.Agora mais esta:—Estou pensando num pássaro, que todos temos em

casa e que muda de pennas todas as quartas-feiras. O seunome tem 8 lettras, todas eguaes de duas em duas.

Respondam.

Quem dirige o jogo ficadeante de Iodos Cinema HADDOCK LOBO

RUA HADDOCK LOBO N. 20O melhor installado do Bairro e oque mais com-

—3 modidade offerece ás Exmas. Familias.

Entrada gratuita para creanças até 10 annos, nassessões das quintas-feiras, quando acom-

panhadas por adulto.

^^jTppnjTTí^mjYfT^Tff

Grupo de creanças presentes ao baile realisado na residência da menina Léa, na noite de 13 de Dezembro,data de seu anniversario natalicio. Ao centro está a anniversariante, que é filha do

charmaceutico Sr, Ilonorio do Prado

19 O TíCO-TICO

.UjlUiiJJÜ,,UJÜLUJUULi

Secção para meninasJOGOS RECREATIVOS

OS OLHOS ATRAZ DA CABEÇA

Póde-se obter isso da ma-neira seguinte; Basta constru-ir o pequeno "visor" confor-me o modelo da gravura.

r—Tome-se de uma caixade phosphoros, dascommum-mente usadas para os phos-phoros de páu e pratiquem-seduas aberturas quadradas noslados mais estreitos (fig. 1).

2-— Colloque-se, collandono interior, contra o ladomaior,um pedaço de vidro re-cortado, que servirá de espe-lho, como o demonstra a fi-gura 2.

3-—O apparelho estáprompto. Tome-se com umamão este visor e olhe-se pelaabertura opposta ao lado quese queira vêr. No vidro vêr-se-ha então tudo o que estápor oletraz do observador, re-flectíndo-se pela abertura dei-xada livre. Querendo vêr oque se passa de outro ladobasta apenas virar o appare-lho, applicando-o ao outroolho.

TTífífFÍTÍÍíT

&£%

6- Escola Elementar do iy districto, na praia das Flecheiras, ilha do Governador, tegida pelaprofesioradiplomada, D. Augusta Paes de Arjdriá*

O TICO-TICO 20

LIVROS PARA CREANÇASCONTOS DA CAROCHINHA

Contendo sessenta, e um contos popula-res, moraes e proveitosos,

de vários pajzesUm grosso volume de 408 paginas encadernado, com

muitas gravuras coloridas, obra ricamente impressa emParis 5S000

Os Contos da Carochinha, que acabamos de publicar, sãoessas historias que todos nós ouvimos em pequeninos, con-tados por nossas mais, por nossos avós e velhos parentes,e que sabem todas as creanças de todos os paizes; escr;-ptos em linguagem fácil, como convém ás creanças, osContos da Carochinha são, pois, um livro valioso, um livroeterno, porque no Brazil até hoje nada se tem publicadoque os eguale: elles são eternos, datam de séculos e secu-los durarão ainda. A's mais de família, aos educadores eao povo em geral recommendamos este precioso livro,uni-co que pode guiar as creanças no caminho do bem e davirtude, alegrando e divertindo ao mesmo tempo.

ÍNDICE DOS CONTOS:—Os três cães, A belia e a fera. Ágatatiorralheira, João e Maria, Jaques e os seus companheiros, Os dousavarentos, O patetinha, O chapéosinho vermelho, O perigo da for-tuna, Os meninos vadios, O pequeno Polegar, A egreja de Falster,Os três presentes da fada,O ratinho reconhecido, A perseverança, Aj^uarniçào da fortaleza, A gratidão da serpente, A briga difiicil, JoãoBobo, O tocador de violino, Os seis companheiros, O anachoreta, OTei dos metaes, O rabino piedoso, O vaso de lagrimas, Os dous ca-minhos, A lenda da montanha, O pintasilgo, Branca como a neve, Afina Alice, O frade e o passarinho,A cathedral do rei, Jacques e o péde feijão, Os pecegos, 0 urso e a carriça, O caiporismo do alfaiateJoão, O casttello de Kinast, Os onze irmãos da princeza, As trez gal-linhas, O veadinho encantado, O menino da matta e o seu cão Pilo-to, João Felpudo, Fedro Malazarte, A moura torta, A baratinha quese casou com o sr. ratinho, Os trez cabeilos do diabo, A baba do pas-sarinho, O gato de botas, O barba 3zul, O castigo da bruxa, A vidado gigante, As trez maravilhas, Pelle de urso ou o pacto como dia-bo, A quem Deus ajuda... A bella adormecida no bosque, Aladimou a lâmpada maravilhosa, Os piincipes com estrellas de ouro natesta, O tapete, O óculo e o remédio, O diabo e o ferreiro, A formi-guinha, O homem de mármore, etc, etc.

Historias do arco da velha—com 60 contos 43000Historias da avósinha—com 50 contos., 5$O0OHistoria da baratinha—com 70 contos 4§0uw

Estes quatro últimos livros contém esses entos que todos nós ouvimoscm pequeninos, contados por nossas mais, velhas avúsinhas, tias, madrinhas,amas, ete., etc, contos popularissimos, moraes e piedosos, que sabem as cre-ancas todas de todos os paizes. Sflo narrações fantásticas onde ha fadas, lo-foishomens, gênios mysterinsos, animaes fallantes, bruxas, feiticeiras e encan-tamentos, mas em linguagem simples, incutindo sempre aidéa do bem e da¦virtude. Cada livro forma um grosso volume de 320 a 400 paginas, com mi-lhaivsde vinhetas e gravuras, Impresso em papel de boa qualidade, typonovo e lettras de fantasia, encadernado, e sempre com a mesma copa tltho-pnada a cores.

OS MEUS BRINQUEDOS—O melhore mais encantador livropara creanças, que existe em lingua portugueza, único no seu gene-ro. Contém innumeias cantigas para adormecer ao berço; bnncadei-ras e divertimentos para todas as edades; jogos de prendas e senten-ças, e peças próprias para serem representadas por meninos e meni-nas em casa, nos collegios e em theatrinhos particulares; tudoacompanhado de centenas de gravuras explicativas. 4S000

THEATRINHO INFANTIL—Esplendida collecção de monolo-gos, diálogos, scenas cômicas, dramas, comédias, operetas, etc. femprosa e verso, próprias para serem representadas por creanças, dis-pensando-s'e despezas com scenarlos, vestimentas e caracterisaçào.1 volume com 24 peças. 5S°°o

ÁLBUM DAS CREANÇAS—Excellente obra encerrando mui-tissimas poesias dos mais celebres e modernos autores, destinadas áinfância, próprias para serem recitadas em salas, nos collegios. err.theatros, etc.. ensinando as creanças a declamar e a se desemba-raçarem. 4}>ooo

O CASTIGO DE UM ANJO—Delicioso e moralissimo contooriginal do grande escriptor Leào Tolstoi, commovente e sentimen-tal, baseado na ma.xima christã: Amae-vos uns aos outros, obradivina, piedosa e cheia de virtude. sgooo

AVISOPrevenimos ao publico que quando haja de comprar os

Contos da Carochinha—exija sempre a Décima oitava edi-ção da Livraria Quaresma— é um grosso volume de 4o3paginas, bem encadernado, com 3o finíssimos chromos acores e grande numero de estampas em preto—trabalho lu-xdosamente executado em Paris, propositalmcnte feito paraprêmios collcgiaes, e também para os pais presentearemos filhos; os padrinhos, os afilhados; os tios, os sobri-nhos; os amigos, qs filhos de seus amigos, etc, etc. nes-tes tradicionaes dias festivos, em que a alegria invade to-dosos cotações—cm que os parentes se reúnem para emcornmum festejarem o Natal, Anno Bom c Reis.

As remessas para o Interior serão feitas livres de des-pezas do correio, bastando tão somente enviar sua impor-tancia em carta registrada com valor declarado, dirigida aPEDRO DA SILVA QUARESMA.K.UUà S- «JOSé :n.S. 7le 73- Rio de Janeiro

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Muitas r=ssías que precisam de dentaduras, devido á exigui-dode dos seus recursos, »&o, muitas vezes, forçados a procurarproflssionacs monos hábeis, que as illudcm em todos os s-jii-ttdos, pois esses trabalhos exigem muita pratica o conheci-mentes especiaes.

Para evitar taes prejuízos e facilitar a todos obter dentaduras,dentes a pivot, coroas de ouro, bridge-work, ele., o que hade mais perfeito nesse gênero, resolveu o abaixo assignaJo reduziro mais possível a sua antiga tabeliã de preços, que ficam d'essomodo ao alcance dos menos favorecidos da fortuna. No seunovo consultório, t rua do Carmo n. 71, (canto da do Ouvidor)dá informações completas a tudos que as desejarem. Acerut e fa«funecionar perfeitamente qualquer dentadura que nSo estejabem na bocea e concerta as que ee quebrarem, tíor:preçosInsignificantes.Os clientes que não puderem vir ao consultório serão

attendidos em domicilio, sem augmento de preçoBR. SÁ REGO (Especialista)

mudou-se RUA DO CARMO 71 SoC»wor

21 O TICO-TICO

M^^f^^^^^^ RESULTADO DO CONCURSO

Foi assás animado o concursodo guarda n. 1.111.

O sorteio premiou :1- prêmio—10S000 :Aracy Frões

de 12 annos, residente s rua Duque de Caxias n. lOO.PortoAlegre, Rio Grande do Sul.

2- premio-lOSOOO :Francisco F. de Figueiredo

S. Gonçalo, Nictheroy, Estado do Rio, 11 annos.Enviaram-nos soluções:Vicente Di Sabbato, Diogenes Rodrigues Pinto, ítalo

Barbiére, Dalila de Castro, Zelia J. Valladão, Juquita deMoraes, Mario Lourival Santos, Cassiano d'pliveira, Ernes-tina Chaves Penna, Albertina de Olivei-ra, Maria do Carmo Soares, Oscar deSaldanha da Gama, José Pereira du Silva,losé R. Reis, Ernesto Maché, RobertoCosta, Pellagiode Hollanda Maia, Ilelc-na Ramos, Tácito A. Nascimento, Cons-tantino Gonçalves, Manuel Vaz, José Ro-cha Lisboa, Álvaro Menezes, DomingosGomes, Luiz de Barres, Pedro Fernan-des da Costa Mattos, Waldemar Fernan-des Braga, Tullio M. Costa, Antônio Fi-gueras, José Paes de Almeida Ramos,Caetano Dias Salgado, Florinda R. Peixo-to, Helena Teixeira, Edgard Ollês, Age-nor da Silva Mano, Hiiton de Souza Ri-beiro, Rubens Fernandes Carneiro, Gi-sella de Andrade Pinto, Júlio CorroaMedina, Araripe Torres, Mario de Olivei-ra Brandão, Arthur José Ferreira, Mauri-lio Porto, João Andrés, Mozart Fonseca,Gilda Silva, Olyntho Przewodowsky, Ire-ne Cirio, Ary Florenzano, Carlos Lopesde Miranda, Floriano Chaves, Luiz daSilva e Oliveira Júnior, João Baptista Fur-tado, Gracierna Ferreira da Costa e Souza,Jorge Ristonn, Armando Diniz, Alfredode Almeida Soares, Rosa Rodrigues Fer-nandes, Ada Mury Netto, José de Oli-veira, Noelía Adeodalo, Arminda Faria,Manuel C. Silverio, Flavio Seabra deCampos, Jorge N. Raphael, Oscar Fortu-nato Ferreira, Francisco F. de Figueire-do, Branco Sobrinho, Emmanuel de Vis-cenzi,Sarah Werneck Moreira, Breno Pe-reira, Francisco G. Azevedo L. HerciliaGuimarães, Lafayette Homem de Mello,Pedro Bauer J., Lydia da Silva, EduardoLuiz Motta, Kleber Gonçalves, HercynaPreserpina de Assumpção, Heitor Paula,Alberto de Bittencourt, Adão Corcioni,Gentil Eloy de Figueiredo, Adaucto deAssis, Nilo Colonna dos Santos, RobertoM. Cataldo, Moacyr Bittencourt, LauroSodrê Lopcs.Luiz Nogueira Martins Filho,Elodia Alice Pereira Josephino de A.Silveira, Carlinda Tinquitella.Alice Bran-dão da Silva, Aida de Souza Lima, Isal-'ina Pereireira Villas, Gilvandro Pessao,Nelson Tincco, Cliantho d'Albuquerque,

Raul de Castro Gambá, J, Silva, João José da Silva, Cel»Heredia, João de Lima Bastos, José Carneiro Duarte, San-cha de Mello, Célia Oliveira, Noemi da Costa CoutinhcyFrederico C. Ludwig, Gezualdo de Faria Alvim, Elvira Man-Uns Ribeiro, José de Carvalho Chaves, Waldemar IgnacioPaim, Ormaddina Motaes, Edelvira Moraes, Alcindo Fer-reira, Edith Gouvéa Carneiro Leão, Lafayette Sá, Mariada Penha Machado, Álvaro Mariano Alves, Irene Nogueirada Gama, Waldemar Ramos Pacheco, Álberico MartinsTorres, Horário Pires Galvão, Aristóteles Ribeiro, Mariode Freitas Alves, Clarimundo de Nascimento Mesquita,Stenio de Campos Teixeira, Maria Oiivia de Azevedo eSilva, Olarico Fonseca, Arcilio Samarani, Armando Lou-renço, Mario Cotrim, José Joaquim Dias, Pedro MachadoSobrinho, Eyder Gomes Ribeiro, Benedicto Mendes deCastro, Sylvia de Assis Ribeiro, José de Góes Duarte, Ilay-dée Nobre Ventura, Joaquim Antônio Naegele, João Alfre-do Costa Lima, Gustavo Pereira Pinto, Antônio Teixeirade Oliveira, Gontran Mnry, Odorico Braz Salles, MarioLima, Clomenes Pinto de Carvalho Filho, Cecy Lisboa Pe-

Solução enviada pelo menino Marino L. Kcllo Machado vara o concurso n. 6iT

O TICO-TICO 22reira, Eurico B. Ribeiro, Catulina Dias, Euripedes Santos,Emiliano Eirés Petersen, Antônio da Silva Masson, JoãoTelles Guimarães, Maria Benedicta da Silva, Armando Lo-pes de Araújo, Antônio Bento Chiasse, Frederico Von Doei-linger, Antônio Gonçalves, Edviges Laura Faria, LourdesDutra, Francisco Antônio Curzio, Carlos Dias Pereira, The-reza de Gouvêa, Edison Prado, Antenor Casemiro Loures,Maurício Marques Bacellar, Fernando Alves Rezende, Her-tolino Campos, Ricardo dos Santos, Haydée P. Giglimi,Aracy Frócs, João dos Santos Silva, José Finamere, OdilioOnilio Bemfíca, Nero da Silva Freitas, Gilson Mendes K.,Anlonio Dias Pereira, Fdgard D. Lisboa Lemos, MurilioMartins Vieira, Avany Ribeiro Vidal, Benja.nin Constam,Jandyra Rocha Pinto, Marianinha Braga, Gilberto KlnersWerneck, Esther D'anjou, Celina Leal, Luiz de Azevedo,Joaquim Domingos Innocencio, Gastão Cezar, Nair Pimen-tel Paiva Lessa, Nair Cardoso, Maria do Carmo Dias Leal,Donguing-a Dias Leal, Homero Dias Leal, Filhote DiasLeal, Archimedes de Azevedo, Oswaldo Cordeiro de Faria.Antônio Luiz Gonçalves, Waldomiro Coelho Dias, MoacyrTeixeira Campos, Cremil de Lima, Jorge Brown, HelçioSilva, Zoroast.-o Cardoso. Cyrano Bergerac, Eloy TeixeiraBastos, Irineu Rodrigues Chaves, Isidoro Campos Filho.

RESULTADO DO CONCURSO N. 624

respostas :1-—(annullada)2- -Carro-Jarro3— Zig-Zag4-—AlpacaAs recompensas couberam ás leitoras seguintes :•Guiomap Nogueira da •Gama

8 annos de edade, rua Vieira Souto, 22, Ipanema—Capuc.fv-eite danson

com 12 annos de edade, residente á rua Vieira Souto, 402- prêmio—10$

iuuiz éosé •Gonçalvesmorador na Avenida Passos, 60—Capital—7 annos de edade.

Concorreram ao sorteio:Glauro da Cunha, Luiz José Gonçalves, Flavio Costa,

Comay Palmery, Glaudro de Souza, America de Jesus,Germano Brazil, Luiz Cunha Porto, Ernesto de Castro,Ariosto Parreiras de Loureiro Silva, Aristides Gusmão.Alfredo da Fonseca, Guiomar de Telles, Alberto da Fon-seccá Porto Sobrinho, Guarany Itacolomy Peão, Barbara deSouza, Rozaria Cunha do Couto, Giovani Bertiniani, Sebas-tião de Souza Cruz, Gumercindo Araújo de Assumpção,Sylvio Gusmão Souza, Radamantho de Guimarães Rigaud,Cleopatra de Y. Werther, Sebastião Silva, Pedro RenatoSouza Gomes, Cleantho d'Albuquerque, Geraldo R. deAssis e Silva, José D^frango, Edgard Góes, Archimedesde Azevedo, Mario de Oliveira Brandão, Amalia Teixeira,Ivette Janson, Alba Fonseca, Helena Teixeira, José Pinto,Irene Nogueira da Gama, João Andròs, José M. M. Nae-gele, Maria do Carmo Dias Leal, Donguinha Dias Leal,Homero Dias Leal, Filhote Dias Leal, Joaquim A. Naegele,Jandyra Rocha Pinto, Ruth de Figueiredo, Hercyna Pro-serpina de Assumpção, Deraldo de Souza, Carlos Silva,Epaminondas Sobrinho.

CONCURSO N. 630

PARA OS LEITORES D'ESTA CAPITAL E DOS ESTADOS

Perguntas

• —Qual é a frueta que, sem a primeira lettra.está sobrea mesa ?

(Por Jacy M. Fonseca).— O \ejetai no corpo humano serve para descanso.

Que é *(Remettida por Yolanda C. Ferraz.)

3-— Está no jogo e é verbo. Que é ?(De Olinda Latteri.)

4-— Umra nota e um sobrenome que planta formam ?[Álvaro Azorara)

Daremos dois prêmios de 10$ cada um.| Toda solução deve ser acompanhada do vale n. 630,

coüado á margem. O prazo para o encerramento é o dia 17de lanciro.

CONCURSO N 629

PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E DESTA CAPITaE

^—»—g^tt^^^——_ r^—*m»^a—wy

E' muito simples resolver-se o presente concurso, j^s-o .ecortar os triângulos acima e collal-os sobre um papel,mas de modo que forme uma figura muito commum tendoao centro uma... isso não diremos... é segredo... Aos lei-tores que conseguirem armar esse concurso e nol-o envia-rem até o dia 26 de Fevereiro serão distribuidos por sor-teio, dous prêmios de 10$ cada um.

¦

O menino Rubens Azevedo,2 annos, filho do capitãoRufino Antônio de Azeve-do, negociante conceitua-do em Vktoria — E. Santo

Maria, filhinha do Sr. ÁlvaroCosta e Silva, residente nomunicípio de Campanha.

ROBiNSON SUISSO - CONTINUAÇÃO

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matança das phocasMinha mulher, com um punhado de.. arroz e aveia, reuniu o gallinheiro em torno de si. Kez a sua escolhauepois, embarcamos. Nesse momento, vimos ao longe, sobre as ondas, como que um monte de pedras brancas masde pressa a massa se dividiu em duas; gritos e uivos confusos deram-me a certeza de que eram seres vivos.\ tmos duas tropas de monstros marinhos, que avançavam uns para os outros,d esses perigosos visinhos e apenas chegamos á ilhota vimos Jack a correr,— Papai I mamai.' •venham, ha alli um monstro.

gritandosem duvida um mammouth

Afastâmo nos rapidamente

Está na areia!

Emquanto Jacktentava determi-nar-me a seguil-o,ouvimos Ernestogritar:—Corram .' Umatartaruga I

Com effeito en-contrei meu filholutando com umaenorme tartaruga,que elle seguravapor um pé. Che-guei ainda a tem-po; dei a Fritzum dos remos, epassando-o p o ibaixo do animalcomo uma alavan-ca, conseguimosdeital-d de costas na areia. No emtanto Jack me pedia tanto para ir vèr o seumammouth, que resolvi seguil-o. Era p esqueleto da baleia. Mostrei-lhe ossignaes de nossos passos na areia, e alguns pedaços das barbatanas que ti-nnamos esquecido.

Expliquei-lhe que o mammouth era um animal que já não existia Existiume lempos pre-historicos e porecia um elephante com o triplo do tamanhoEntretanto os outros tentavam levantar a tartaruga.De repente exclamei:

j — Uma idéia.Este animal é que nos vai conduzir ao Ninho do Falcão.Embarquei, despejei o barril de égua doce que tínhamos trazido e tendo

posto a tartaruga em pé, amarrámos lhe o barril vasio nas costas. Prendi auma pata na frente do anima uma corda preza ao bote, e sem perder ummomento embarcámos.Tomei logar na frente da piroga, armado de um machado e prompto acortar a corda se nosso barco ameaçasse ir a pique: mas o barril continhaa tartaruga a liOr dágua, e o Dobre animal remava tão bem, que fizemos aviagem rapidamente

A bocca .Ia giboia

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necessária para o teci-do : substitui-a rJor collade peixe.

Essa colla forneceu-me também vidraças.Colloquei-a ao fogomuito vivo; deixei-aferver até que adquiriubastante consistência,depois atirei sobre umapedra mármore a collafervendo. Quando es-friou um pouco, cortei-a em lâminas, que pa-reciam de vidro.

Encorajado por esseprimeiro successo, fa-briquei sellas, estribose cangas.

Estes trabalhos nosoccuparam muitos dias.Nessa época um bancodearenques semelhanteao do anno precedenteveiu até á praia, e reno-vamos nossa provisão.

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As serpentes domadas na índia

Dirigi a tartaruga para a boia da Salvação e desembarcámos no lugar docostume.

CAPITULO xxxyinO TEAR—OS VIDROS —OS CESTOS —O PALANQU1N — AVENTURA DE ERNESTO —

A GIBOIA

Minha mulher pedia-me, ha muito, um tear, que o estado de nossas rou-pas tornava indispensável. Occupei-me em fazer-lhe a vontade, e conseguiuma machina que, sem ser graciosa nem perfeita, tecia o panno A nossaprovisão de farinha não era bastante considerável para empregal-a na gomma

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Passeio a cavallo

A morte do burro

Meus filhos pediam uma excursão ao interiordo paiz; mas antes eu quiz confeccionar alguns ces-tos para «minha mulher colher fructas raizes, etc.Os primeiros foram muito grosseiros, mas por fhnacabei por construil-os excellentes.

De repente Frilz gritou muito assustadoMeu pai! veja no caminho do Ninho do Fal-

cão, essa nuvem poeira; deve ser produzida poralgum animal muito grande, que a correr vem direitopara nós.

Ora,—respondi sem me inquietar, não sei oque será, visto os nossos animaes estarem na co-cheira.

Minha mulher era de opinião que deviam ser oscarneiros, ou talvez a porca que fazia das suas.

Mas eu observei que era uma serpente mons-truosa.

Corremos para casa, e preparámos tudo para adefesa. Carregámos as espingardas. O que eu sabiada força das giboias me assustava muito.

O animal chegou e dirigiu-se para a gruta. Nósunhamos trepado no pombal. Quando elle estavaapenas a trinta passos, Ernesto, mais por medo quepor desejo de matar, dispare*, a espingarda. Foi osignal, todos nós, até minha mulher, disparámos ao

mesmo tempo.Mas os tiros não acertaram e o animal metteu-se

no pântano.Offloinas lithographícas d*0 MALHO