X Raid TT Povos de Baixo · 2012. 4. 4. · X Raid TT Povos de Baixo Texto: Anabela Coelho/Nuno...
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X Raid TT Povos de Baixo Texto: Anabela Coelho/Nuno Martins
Fotos: Carlos Coelho/mautempott/Sandrina Martins
Sempre por mais e de preferência, pormaus caminhos! O sino da igreja bate às
oito da manhã, na Sede da freguesia a
logística está pronta para receber os par-ticipantes do "X Raid TT Povos de Baixo",oriundos de vários pontos do país e de Es-
panha. O roncar dos motores atrai curiosos
às imediações da imponente Igreja Matrizda aldeia, para assistirem à partida em
direcção aos trilhos... trilhos repletos de
história, de paisagens deslumbrantes e...
de amendoeiras! Algumas delas floridas,outras a florir. Foram oitenta quilómetrosde pura adrenalina, espectáculo q.b., porcaminhos pouco transitáveis, rodeiras e
veredas, num misto de trilhos estreitos,com muitas amendoeiras; e, outros largosmas mais sinuosos, com picadas íngremes
e descidas acentuadas entre as serrasda Freixeda e da Marofa. Claro está, a
organização também providenciou alguns'brindes' aos participantes, desde logo na
ribeira da Freixeda - a ribeira dos encantos
e, mais adiante, na Ponte Romana de aces-
so a Escalhão. Um espectáculo dentro do
espectáculo, registado nos anais da história
do "Raid TT Povos de Baixo" na rota das
amendoeiras em fior.
Urna primeira passagem turística peio
imponente Solar dos Metteiios, antes da
entrada na ribeira da Freixeda, com três
centenas oe metros tnaleiros a prometermuita adrenalina e aventura, por trilhos
inóspitos e veredas estreitas mas rápidas
Rapidamente a caravana se abeirou da
Quinta de Pêro Martins. Depois de "picar"o ponto junto à Igreja, os participantespartiram em direcção à Penha d' Águia,techando desta torma o ciclo dos "Povos
de Baixo'", com grande parte do percursorecoberto de amendoeiras. Após um pe-queno reforço alimentar, para dar "alma" e
alento ao que se segue... picadas íngremese descidas acentuadas na Serra da Freixeda
e, emoção ao rubro na charca da Sarzedacom os jeep's a "desmatar" as silvas. Se-
guiu-se a conquista do ponto mais alto na
serra da Marofa, para a caravana se abeirar
de Figueira de Castelo Rodrigo, pela Serrada Vieira. A recebe-ios, um rcternperadorrancho, superiormente confeccionado pelas
diligentes funcionaras da Associação Sócio
Cuitural. Poi.co tempo depois ]á o pelotãocaminhava por triihos mais planos, com
passagem pela ponte romana de acesso a
Escalhão. Depois da Capela de M Sr 3 do
Campo, perto de Almendra, a travessia de
duas pequenas ribeiras voltou a animar a
malta. O derradeiro reforço sucedeu -se
na Cruz da Anelha antes da passagempor Aimendra e da conquista da picada no
Seixo, inacessível para a maior parte dos
participantes dada a dureza da subida,com grandes vaiadas no topo. Os trilhos
de ligação a Algodres são rápidos, e o
caminho da Freixeda são estreitos, algunsdeles muito trialeiros. Com o cair da noite,era chegada a hora do regresso. Já à mesarecordaram-se as principais venturas e
desventuras, os sucessos e os fracassos,
partilhando-se experiências, apíaudindo--se o êxito de miais uma edição na rota
das amendoeiras em flor! Uma iniciativa
que voitou a contar com uma vertente
ecológica e solidária, com os participantesa plantar árvores e, solidário porque o
lucro da iniciativa reverteu uma vez mais
para a ASCFT (IPSS).