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X SIGA - SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL GESTÃO AMBIENTAL: AVANÇOS E DESAFIOS NO AMBIENTE EMPRESARIAL Data: 24 e 25 de agosto de 2013 Local: Anfiteatro do Pavilhão da Engenharia – ESALQ/USP Av. Pádua Dias, 11, Piracicaba/SP O Processo de Auditoria e Certificação Ambiental Engo Dr. José Antônio Costa Perez

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X SIGA - SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL GESTÃO AMBIENTAL:

AVANÇOS E DESAFIOS NO AMBIENTE EMPRESARIAL

Data: 24 e 25 de agosto de 2013 Local: Anfiteatro do Pavilhão da Engenharia – ESALQ/USP Av. Pádua Dias, 11, Piracicaba/SP

O Processo de Auditoria e Certificação Ambiental

Engo Dr. José Antônio Costa Perez

É adoção de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), com a finalidade de manter e aprimorar o meio ambiente dos serviços e produtos de forma a atender os Requisitos Regulamentares e garantir a proteção e prevenção do Meio Ambiente.

O que é uma auditoria ?

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O termo Auditar

teve sua origem durante o Império Romano,

A PALAVRA AUDITAR SIGNIFICA

OUVIR

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A origem da auditoria

Durante o Império Romano “Auditores”

testemunhavam a comunicação de

“avisos oficiais”

levados por mensageiros

Mais tarde, os Auditores passaram a avaliar a

confiabilidade dos dados e informações

financeiras. 5

As duas grandes mentiras da auditoria

Bom dia, vim para ajudar ! Seja bem-vindo !

AUDITOR AUDITADO

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O que é uma auditoria Uma auditoria é...

uma revisão sistemática, periódica e objetiva,

comprova se se cumpre os padrões internos e externos,

requer a coleta de dados,

é um modo de medir progresso,

documenta-se em um relatórios escrito.

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Agenda resumo PROGRAMA:

Revisão dos conceitos do Sistema de Gestão Integrado. Legislação aplicável as atividades da organização . Processo de auditoria. A auditoria e o auditor Planejando a auditoria Conduzindo a auditoria Concluindo e relatando a auditoria Acompanhando as ações corretivas Auditoria de verificação, e Estudo de casos.

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Plano de Auditoria Antes da auditoria

Identificação da

localidade

Definição do

Escopo Amplitude e profundidade

Formação da

equipe

Planejamento da

Auditoria

• Data,

• cronograma

• logística

Durante a auditoria

Entendimento do sistema de

Gestão através de:

• Entrevistas

• Revisão dos documentos

Publicação do

Relatório final

Planejamento

das Ações: -proposta de ação

Para cada

recomendação.

-Responsabilidades

-Datas.

seguimento

Identificação dos pontos fortes,

fracos e frágeis avaliando os riscos

Inerentes e os sistemas de

controle

Avaliação das descobertas

• Maiores e menores

• Documentos

Comunicar as descobertas Reunião de feedback e fechamento

Obtenção das evidências • Entrevistas

• Inspeções e

• Avaliação dos documentos

Depois da auditoria

O plano de auditoria deve conter, no mínimo:

1 - Escopo: para descrever a extensão e os limites de localização física e de atividades da empresa.

2 - Preparação da auditoria:

I - definição e analise da documentação; II - prévia da instalação aditada; III - formação da equipe de auditores; IV - definição das atribuições dos auditores; e V - definição da programação e planos de trabalho para a

execução da auditoria.

Execução da auditoria:

I - entrevistas com os gerentes e os responsáveis

pelas atividades e funções da instalação;

II - inspeções e vistorias nas instalações;

III - análise de informações e documentos;

IV - análise das observações e constatações;

V - definição das conclusões da auditoria;

VI - consulta prévia aos órgãos ambientais

competentes a fim de verificar o histórico de incidentes

ambientais, inclusive de seus desdobramentos

jurídico-administrativos, e dos cadastros ambientais. e

VII - elaboração de relatório final.

O relatório de auditoria deve conter, no mínimo:

I - composição da equipe auditora e

respectivas atribuições;

II - identificação da organização e da instalação

auditada;

III - descrição das atividades da instalação;

IV - objetivos, escopo e plano de auditoria

estabelecidos;

V - período coberto pela auditoria;

VI - sumário e metodologia do processo de

auditoria;

VII - lista de documentos legais, normas e

regulamentos de referência;

VIII - lista de documentos analisados e unidades

auditadas;

IX - lista das pessoas contatadas durante a auditoria e

respectivas atribuições;

X - constatações da auditoria; e

XI - conclusões da auditoria, incluindo as

constatações de conformidades e não conformidades

em relação aos critérios estabelecidos e avaliação da

capacidade da organização em assegurar a contínua

adequação aos critérios estabelecidos

Produtos Finais: O Relatório de Auditoria deverá conter, no mínimo:

I - composição da equipe auditora e respectivas atribuições; II - descrição funcional e administrativa da empresa ou setor da empresa e características das instalações auditadas; III - metodologia e critérios utilizados; IV - período coberto pela auditoria;

V - lista de documentos legais, normas e regulamentos de referência; VI - lista de documentos analisados e unidades auditadas; VII - lista das pessoas contatadas durante a auditoria e respectivas atribuições; e VIII - conclusões da auditoria, incluindo as constatações de conformidades e não conformidades em relação aos critérios estabelecidos e avaliação da capacidade da instalação auditada em assegurar a contínua adequação aos critérios estabelecidos.

Produtos Finais: O Relatório de Auditoria deverá conter, no mínimo(cont):

O Plano de Ação deverá conter, no mínimo:

I - ações corretivas e preventivas associadas às não-

conformidades e deficiências identificadas na auditoria

ambiental;

II - cronograma físico para implementação das ações

previstas;

III - indicação da área da organização responsável

pelo cumprimento do cronograma estabelecido; e

IV - cronograma físico das avaliações do cumprimento

das ações do plano e seus respectivos relatórios. (Of. El. nº 838/2002)

• Competitividade (a busca do melhor)

• Entender qual a situação do próprio negócio

• Sobrevivência no mercado

• Atendimento a leis e regulamentações que impactam o

negócio;

• Ferramenta de gerenciamento para determinar a eficácia do

Sistema de Gestão

• poluição e acidentes ambientais;

• perdas em geral (atrasos, desperdícios de tempo, de

materiais, de recursos naturais);

• riscos de processos civis e criminais decorrentes de

responsabilidade na fabricação e uso de produtos etc.

THE BEST

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MELHORAR A IMÁGEM PÚBLICA

AUMENTAR A CONSCIENTIZAÇÃO E O ENTENDIMENTO DO RISCO

REDUZIR A EXPOSIÇÃO DOS EMPREGADOS E DA COMINIDADE

AOS IMPACTOS AMBIENTAIS

MELHORAR A CONDIÇÃO DE CONFORMIDADE COM A LEGISLAÇÃO

REDUZIR A OCORRÊNCIA DE

PENALIZAÇÕES

POR QUE AUDITAR?

REDUZIR CUSTOS ATRAVÉS DE UMA OPERAÇÃO EFICIENTE E

SEGURA

SISTEMA DE

GESTÃO DA

QUALIDADE E

AMBIENTAL

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RELAÇÃO DE CAUSA E EFEITO,

DE ASPECTO E IMPACTO,

OU DE PERIGO E RISCO

ÉTICA

(Conduta)MUDANÇA

SOCIAL

AMBIENTE DE

TRABALHO

AMBIENTE

NATURAL E

ARTIFICIAL

PATRIMÔNIO E

CAPITAL

SOCIAL

ECONOMIA E

RELAÇÕES DE

MERCADO

SA 8000

OHSAS 18001

BS 8800

AA 1000

ISO 14001

AA 1000

ISM CODE

SA 8000

AA 1000

ISO 9001

BS 7799

AA 1000

SIG

Fonte: Banas Qualidade – Dezembro de 2002 19

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a PAS 99:2006 PAS significa Publicly Available Specification (Especificação Disponível Publicamente). A PAS 99 fornece um modelo simples para as organizações integrarem em uma única estrutura todas as normas e especificações de sistemas de gestão que adotam. O principal objetivo da PAS 99 é simplificar a implementação de múltiplos sistemas e sua respectiva avaliação de conformidade. Esta especificação enfatiza que as organizações que a utilizarem deverão incluir como entrada do sistema integrado os requisitos específicos das normas que adotam, tais como, por exemplo, os requisitos específicos da ISO 9001, ISO 14001, ISO/IEC 27001, ISO 22000, ISO/IEC 20000 e OHSAS 18001.

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Figura 1 - Ilustração de como os requisitos comuns das diversas normas/especificações de sistemas de gestão podem

ser integrados em um sistema comum

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Para a empresa que tem um Sistema de Gestão da Qualidade corretamente implantado e que pretende agregar valor a ele estendendo-o às questões ambientais e de SST, os SIGs – Sistemas Integrados de Gestão – são uma excelente oportunidade para sanar todos esses problemas – incluindo-se aí a identificação e o acesso estruturado aos requisitos legais e a outros requisitos subscritos pela organização. De uma maneira simples e esquemática, a figura a seguir mostra como enxergamos alguns dos aspectos acima mencionados.

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Para a empresa que tem um Sistema de Gestão da Qualidade corretamente implantado e que pretende agregar valor a ele estendendo-o às questões ambientais e de SST, os SIGs – Sistemas Integrados de Gestão – são uma excelente oportunidade para sanar todos esses problemas – incluindo-se aí a identificação e o acesso estruturado aos requisitos legais e a outros requisitos subscritos pela organização. De uma maneira simples e esquemática, a figura a seguir mostra como enxergamos alguns dos aspectos acima mencionados.

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O modelo usado na PAS 99 tem como base o

ISO Guide 72 com algumas modificações, já

tendo sido testado na prática.

Os seis requisitos comuns mencionados acima

devem ser observados em conjunto com a

abordagem PDCA (Planejar, Executar, Verificar

e Agir), que todos os sistemas de gestão

seguem.

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No ISO Guide 72, os requisitos principais estão

categorizados nos seguintes temas:

• Política

• Planejamento

• Implementação e operação

• Avaliação de desempenho

• Melhoria

• Análise crítica pela direção.

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Metodologia de implantação do SIG De uma forma geral, a metodologia adotada

para a implementação de um Sistema Integrado

de Gestão (SIG total) é composta pelas etapas

a seguir enumeradas, a partir da premissa de

que a organização já tem um Sistema de Gestão

da Qualidade adequadamente estruturado (se

não o tiver, obviamente, o caminho a percorrer

será bem mais longo...).

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I. Indicação, pelo principal executivo da empresa, de um coordenador que irá acompanhar e supervisionar todos os trabalhos relativos à implantação do SIG – Sistema Integrado de Gestão. II. Realização de uma Análise Crítica Inicial da Gestão Ambiental e da Segurança e Saúde no Trabalho, baseada nas normas ISO 14001 e OHSAS 18001. III. Elaboração do Plano de Implantação do SIG, a partir da Análise Crítica Inicial realizada, com o respectivo cronograma de desenvolvimento das ações discriminadas nos itens a seguir.

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IV. Oficialização do Plano de Implantação do SIG:

Formalizar a estrutura de funcionamento e

divulgar o Plano para as pessoas que estarão

diretamente envolvidas na implementação do

mesmo;

Gerar material de divulgação do Plano para todos

os funcionários (jornal interno, circulares, avisos

etc).

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V. Realização de Treinamentos: Palestra de 4 horas sobre o SIG para os membros da alta direção da empresa; Curso de 24 horas para o Comitê Executivo de Implantação do SIG, discutindo cada elemento da ISO 14001 e da OHSAS 18001, integrado à ISO 9001; Curso de Formação de Auditores Internos do Sistema Integrado de Gestão, com 40 horas de duração; Palestras de motivação e disseminação do SIG para toda a empresa, com 2 a 4 horas de duração cada palestra.

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VI. Análise de Perigos, Riscos e Impactos Ambientais:

•Identificar e avaliar os aspectos e impactos

ambientais significativos;

•Identificar e avaliar os perigos e riscos à

segurança e saúde dos trabalhadores;

•Analisar e comparar com a legislação pertinente

e com outros requisitos;

•Adotar providências para o gerenciamento

integrado.

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VII. Política e Manual: •Revisar e reciclar a Política unificada de Gestão da Qualidade, Ambiental e da Segurança e Saúde no Trabalho;

•Adequar a estrutura organizacional/matriz de responsabilidades ao SIG;

•Definir os objetivos, metas e indicadores do Sistema.

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VIII. Elaboração da Documentação do SIG: •Definir o modelo do Sistema (quais serão os documentos);

•Designar grupos de trabalho para a elaboração ou adequação de cada documento;

•Montar cronograma por documento;

•Realizar análises críticas e homologações dos documentos.

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IX. Implementação dos Documentos:

Montar cronograma de implantação para

cada área e documento aplicável.

X. Auditorias do Sistema:

Realizar, no mínimo, duas auditorias

internas.

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XI. Ajuste do Sistema: Realizar a Análise Crítica pela Administração; Adotar as ações corretivas necessárias para o Sistema operar de forma completa; Definir a estrutura necessária para a manutenção do Sistema.

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XII. Certificação:

Solicitar a um Organismo Certificador

Independente, caso seja de interesse da

empresa, a certificação conjunta do SIG

conforme as Normas:

• ISO 9001,

• ISO 14001, e

• OHSAS 18001.

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Benefícios concretos podem ser obtidos com os SIGs – Sistemas Integrados de Gestão: • redução de custos (com certificações, auditorias internas, treinamentos etc); • simplicação da documentação (manuais, procedimentos, instruções de trabalho e registros); • atendimento estruturado e sistematizado à legislação (Ambiental, PPRA, PCMSO, CIPA etc). Sem esquecer que, com os SIG´s, as questões relacionadas ao meio ambiente e à segurança e saúde dos trabalhadores ganham, finalmente, a devida e necessária importância que sempre deveriam ter tido – especialmente no Brasil, considerado por muitos o país campeão do mundo... em acidentes do trabalho.

Consultoria – Empresa com competência para implementar e ajudar a Organização a atender aos requisitos de norma de forma prática e sustentável.

Acreditadora – Organismo do governo que normatiza, monitora e fiscaliza os Organismos Certificadores de acordo com o IAF – Forum de Acreditação Internacional no caso do Brasil Inmetro.

Certificadora – Organismo Certificador (OCA) acreditado pelo Inmetro que necessita ter toda a competência necessária de acordo com a norma ISO/IEC 17021.

Para encontrar as OCA’s válidas é necessário entrar no site www.inmetro.gov.br/organismos.

O primeiro passo para quem deseja estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental é adquirir a Norma e seguir suas orientações. O ideal é envolver um profissional que atue na área de QSSMA (Qualidade,Segurança, Saúde e Meio Ambiente) na Organização, inscrevê-lo em um treinamento específico e criar um grupo de trabalho para esse desenvolvimento, outra opção é contratar uma consultoria especializada, que irá orientar e auxiliar em todo o processo.

De todas as normas do compêndio ISO 14.000, apenas a NBR ISO 14.001 sobre Sistema de Gestão Ambiental é passível de avaliação de conformidade.

Assim quando uma empresa possui uma certificação ISO 14.001 automaticamente sabemos que o seu Sistema de Gestão Ambiental encontra-se em conformidade com o estabelecido na NBR ISO 14001:2004.

Para obter uma certificação ISO 14.001 é necessário contratar um Organismo de Certificação de Sistema de Gestão Ambiental – OCA, que são empresas certificadas pelo Inmetro que conduzem e concedem a certificação de conformidade a norma.

Para a certificação de um SGA - Sistema de Gestão Ambiental é necessário a aplicação de uma auditoria de certificação na atividade a ser certificada. A NBR ISO 14.001 é a norma que certifica, no entanto, as outras normas do compêndio ISO 14.000, como as NBR’s ISO 14.010, ISO 14.011 e ISO 14.012 são normas de apoio que também devem ser obedecidas na certificação.

A certificação usa como referência a norma NBR/ISO 14001 que é uma norma reconhecida internacionalmente para Sistema de Gestão Ambiental. Proporciona diretriz de como gerenciar eficazmente aspectos ambientais de suas atividades, produtos e serviços, levando em consideração a proteção ambiental, prevenção de poluição e necessidades socioeconômicas.

A série ISO 14000 partilha princípios comuns à série ISO 9000, daí que uma organização que tenha o seu Sistema de Gestão da Qualidade implementado e certificado terá todas as vantagens em ampliar a certificação ao seu SGA.

Com isto as Organizações para conseguir a certificação necessita demonstrar seu comprometimento para com o ambiente e o desenvolvimento sustentável irá impactar positivamente no sucesso de sua organização a curto e a longo prazo.

É necessário saber qual o “escopo” ou melhor tipo de atividade da Organização que irá ser certificada com sua abrangência, locais que serão auditados e fornecedores.

BENEFÍCIOS DE UMA CERTIFICAÇÃO SGA

-Melhorar o custo de sua operação e imagem corporativa bem como as relações com seus clientes, com o público a comunidade e autoridades.

- Melhorar a qualidade da infra-estrutura e a moral dos colaboradores e aderência as missões e valores da organização.

- Atender as conformidades com a legislação ambiental, sejam federais, estaduais e municipais para e reduzir riscos de multas e possíveis ações judiciais.

- Diminuir custos financeiros com pagamento de multas por não atender legislação, remediações e limpezas (incluindo passivos ambientais).

- No mundo globalizados os clientes que preservam o meio ambiente irão escolher fazer negócios com Organizações que possuem comprometimento com a proteção ambiental.

SGA | Suzete Schipa Suzuki

- Possibilitar novas oportunidades de negócios onde processos de produção não agressivos ao meio ambiente são importantes.

- Revisa todo o processo produtivo em relação a atendimento e prevenção do Meio Ambiente.

- Estabelece e mantém procedimentos de preparação e atendimento a emergências.

- O ideal de energia e conservação da água, seleção cuidadosa de matérias primas e reciclagem controlada de resíduos, contribuindo para a redução de custos e aumentando sua competividade com cuidado especial com matérias primas e sua sustentabilidade.

BENEFÍCIOS DE UMA CERTIFICAÇÃO SGA (cont)

Passos de uma Certificação

-Implementação de um sistema de Gestão Ambiental (SGA)

- Escolha de uma equipe ou consultor

- Escolha Representante da Administração

- Escolha de um Organismos Certificador

- Etapas de uma certificação

- Vantagens de uma certificação

Implementação do SGA

Sistema de Gestão Ambiental

- Realizar um diagnóstico da situação atual do SGA da organização (foco em adequação, requisitos regulamentares e conformidade);

- Identificar necessidades de ajustes (pontos passíveis de melhoria);

- Estabelecer um plano de ação para implementação.

- Utilizar profissionais qualificados

- Padronização dos serviços prestados

- Aumento da satisfação dos clientes

- Redução de custos operacionais com padronização dos serviços

- Planejamento das ações a serem implementadas

- Melhoria contínua dos processos de trabalho

Escolha de um Consultor - O consultor deve ser a pessoa que irá orientá-los nos processos de tomada de decisão, trabalho de equipe, comportamento organizacional etc.

-Têm como objetivo ajudar o cliente em suas tomadas de decisões.

- A organização deve buscar informações da consultoria junto aos clientes onde ela já trabalhou.

- Deve buscar informações na certificadora ao qual ele já certificou outras empresas (histórico de consultoria).

- Verificar o tempo que a consultoria está no mercado.

- Buscar informações se os colaboradores da consultoria tem expertise no seu ramo de atividade.

-Nunca abra mão do controle das decisões em sua Organização, pois você e sua equipe são as pessoas que mais entendem dos negócios de sua organização, entendendo o papel da consultoria como de assessoramento ao corpo técnico e gerencial de sua empresa.

-RA - Representante da Administração é a pessoa designada e que tem a responsabilidade, entre outras, de assegurar a implementação dos processos necessários parado sistema de gestão ambiental.

-O papel do RA é produzir qualidade diretamente, ele deve se colocar como função de apoio e a serviço daqueles que estão na linha de frente, trabalhando para que os recursos, processos, competências, diretrizes e outros aspectos relevantes e necessários sejam disponibilizados.

-O papel do RA, não se constitui em poder paralelo que conflita com a hierarquia. O poder está nas mãos daqueles a quem a organização delegou, e cabe ao RA atuar sobre este poder constituído para que os resultados apareçam.

-O RA tem o papel de facilitador da implementação e manutenção do sistema de gestão ambiental.

- Devemos ressaltar que a função do Representante da Administração - RA exige completa autoridade para gerenciar, monitorar, avaliar e

coordenar o sistema de gestão ambiental.

O Verdadeiro papel do RA

- Procurar organismos de certificação acreditado pelo Inmetro,

- Organismo que lhe permitam auditar e conceder certificações (acreditadas) de sistema de gestão ambiental com base na norma solicitada

-Organismos que comprovem a competência de seus auditores, que devem atender aos requisitos mínimos de qualificação.

- Evitar selecionar e contratar seu organismo de certificação acreditado somente com base no menor preço. Analise, com cuidado, o teor de sua proposta e o histórico de certificações realizadas.

-Analisar com cuidado, nas propostas comerciais apresentadas pelos organismos de certificação, se o número de homens-dias de auditoria propostos para a realização dos serviços está compatível com o volume e a complexidade do serviço a executar.

- Sempre solicite no mínimo 3 orçamentos para poder ter um parâmentro.

- Desconfie de propostas que apresentem o número de homens-dias muito diferente das outras propostas.

Escolha de Um Organismo Certificador

Foi publicada em 2007 e revisado em 2011 no Brasil a NBR ISO/IEC 17021:2007 com requisitos para organismos que fornecem auditoria e certificação de sistemas de gestão.

Dentro os requisitos estão definidos os passos de um processo de certificação, são eles:

- Pré-auditoria (opcional)- A Pré-auditoria não é obrigatória, mas é fortemente recomendada, pois consideramos um simulado.

- Auditoria de certificação Fase 1 (obrigatória) – Deve ser realizada na empresa.

Após o termino da auditoria Fase 1 a Organização deve enviar os Planos de Ações Corretivas (caso tenha sido levantadas não atendimento aos requisitos da norma), antes da Auditoria de Certificação Fase 2. Um organismo certificador só está autorizado passar para a auditoria fase 2 após todos os não atendimentos estejam sanados.

Fases de um Processo de Certificação

- Auditoria de certificação Fase 2 - O Organismo Certificador realiza a auditoria de certificação apresentando ao final, o relatório de auditoria e sua recomendação para uma certificação

- Apresentação do relatório para a CT - Comissão Técnica - Após o termino da auditoria a Equipe Auditora submete a documentação com o parecer da Equipe para análise da Comissão Técnica. A Análise da Comissão Técnica somente ocorre após o recebimento do Plano de Ações Corretivas e sua respectiva análise/aprovação por parte da Equipe Auditoria.

A Comissão Técnica procede analise do processo de certificação. Após a aprovação do processo pela comissão técnica o processo de certificação da organização é submetido para a deliberação do Gerente de Certificação.

Após aprovação do Gerente Técnico, o certificado é emitido e encaminhado para a organização.

Fases de um Processo de Certificação

Benefícios qualitativos

1. Utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais e mão-de-obra)

2. Disciplina a produção e uniformiza o trabalho

3. Auxilia o treinamento

4. Melhora o nível técnico da mão-de-obra

5. Registra o conhecimento tecnológico

6. Facilita a concentração

Benefícios processuais

7. Participação em programas de Gestão Ambiental

8. Controle de produtos e processos

9. Padronização e monitoramento de aspectos e impactos ambientais

10. Prevenção do meio ambiente

11. Racionalização dos processos

Benefícios de uma Certificação

Benefícios quantitativos

12. Redução do consumo e do desperdício (gestão de

materiais)

13. Especificação de matérias-primas e sustentabilidade

14. Padronização de componentes e equipamentos

15. Redução da variabilidade dos produtos e serviços

16. Procedimentos/sistemáticas para desenvolvimento

de novos projetos

17. Aumento da produtividade

18. Melhoria da qualidade de produtos e serviços

Benefícios de uma Certificação

NBR ISO 14001 Título Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos com orientação para uso.

Objetivo Especifica os requisitos relativos a um sistema da gestão ambiental, permitindo a uma organização desenvolver e implementar uma política e objetivos que levem em conta os requisitos legais e outros requisitos por ela subscritos e informações referentes aos aspectos ambientais significativos. Aplica-se aos aspectos ambientais que a organização identifica como aqueles que possa controlar e aqueles que possa influenciar. Em si, não estabelece critérios específicos de desempenho ambiental.

Assuntos de Referência -Meio ambiente - Proteção ambiental - Gestão ambiental

Ano da Norma: 31/12/2004

NBR ISO 14004 Título

Sistemas de Gestão Ambiental – Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio.

Objetivo

Provê orientação para o estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria de um sistema de gestão ambiental e sua coordenação com outros sistemas de gestão. As diretrizes desta Norma são aplicáveis a qualquer organização, independentemente de seu porte, tipo, localização e nível de maturidade. Embora as diretrizes desta Norma sejam coerentes com o modelo de sistema de gestão ambiental segundo a ABNT NBR ISO 14001, não se pretende que forneçam interpretações dos requisitos da ABNT NBR ISO 14001.

Assuntos de Referência

-Meio ambiente - Proteção ambiental - Gestão ambiental

Ano da Norma: 31/10/2005

NBR ISO 14010 Título

Diretrizes para Auditoria Ambiental – Princípios Gerais.

Objetivo

Estabelece princípios gerais de auditoria ambiental aplicáveis a todos os tipos de auditorias ambientais. E recomendado que qualquer atividade definida como uma auditoria ambiental de acordo com esta Norma satisfaça às recomendações nelas constantes.

Assuntos de Referência

- Meio ambiente - Proteção ambiental - Gestão ambiental

- Auditoria Ambiental

Ano da Norma: 01/11/2002

NBR ISO 14011 Título

Diretrizes para Auditoria Ambiental – Procedimentos de auditoria – Auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental.

Objetivo

Estabelece procedimentos que permitem planejar e executar uma auditoria de um SGA, a fim de determinar sua conformidade com os critérios de auditoria de SGA.

Assuntos de Referência

- Meio ambiente - Proteção ambiental - Gestão ambiental

- Auditoria Ambiental

Ano da Norma: 01/11/2002

NBR ISO 14012 Título

Diretrizes para Auditoria Ambiental – Critérios de Qualificação para Auditores Ambientais.

Objetivo

Estabelece diretrizes relativas aos critérios de qualificação para auditores e auditores-líderes ambientais, sendo aplicável tanto a auditores internos quanto a externos. Os critérios para a seleção e composição de equipes de auditoria não são incluídos. Estes assuntos são tratados na NBR ISO 14011.

Assuntos de Referência

- Meio ambiente - Proteção ambiental

- Auditoria Ambiental

Ano da Norma: 01/11/2002

NBR ISO 14050

Título

Gestão Ambiental – Vocabulário.

Objetivo

Contém definições e conceitos relativos à gestão ambiental.

Assuntos de Referência

- Meio ambiente - Proteção ambiental - Gestão ambiental Ano da Norma

31/05/2004

NBR ISO/IEC 17021 Título

Avaliação de Conformidade – requisitos para Organismos que fornecem auditoria e certificação de sistemas de gestão.

Objetivo

Esta Norma contém princípios e requisitos para a competência, coerência e imparcialidade da auditoria e certificação de sistemas de gestão de todos os tipos (por exemplo, sistemas de gestão da qualidade ou sistemas de gestão ambiental) e para os organismos que oferecem estas atividades. Os organismos de certificação que operam de acordo com esta Norma não precisam oferecer todos os tipos de certificação de sistemas de gestão.

Assuntos de Referência

- Avaliação de conformidade Ano da Norma: 31/05/2011

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

- ABNT, NBR ISO 14001 - Sistemas de gestão ambiental - Especificação e diretrizes para uso. Rio de Janeiro, 31/12/2004.

- ABNT, NBR ISO 14004 - Sistemas de gestão ambiental - Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio. Rio de Janeiro, 31/10/2005.

- ABNT, NBR ISO 14010 – Diretrizes Para Auditoria Ambiental - Princípios Gerais. Rio de Janeiro, 01/11/2002.

- ABNT, NBR ISO 14011 – Diretrizes Para Auditoria Ambiental – Procedimentos de Auditoria – Auditoria de Sistemas de Gestão Ambiental. Rio de Janeiro, 01/11/2002.

- ABNT, NBR ISO 14012 – Diretrizes Para Auditoria Ambiental – Critério de Qualificação para Auditores Ambientais. Rio de Janeiro, 01/11/2002.

- ABNT, NBR ISO 14050 - Gestão Ambiental - Vocabulário. Rio de Janeiro, 31/05/2004.

-ABNT, NBR ISO/IEC 17021 Avaliação de Conformidade – Requisitos para Organismos que fornecem Auditoria e Certificação de Sistemas de Gestão. Rio de Janeiro, 31/05/2011.

Engo Dr. José Antonio Costa Perez

(0XX11) 3885 5145 (0XX11) 99612-3823

E-mail: [email protected]