Xenofobia final

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CURSO EFA-NS TÉCNICA DE ACÇÃO EDUCATIVA

CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4- IDENTITÁRIOS

FUNDAMENTAÇÂO DOS PRINCIPIOS DE CONDFUTA NA RELAÇAO COM O OUTRO

1·Trabalho Realizado por: Liliana Loureiro e Paula Góis 13-09-2010

Xenofobia

O termo Xenofobia, segundo o Dicionário de

Etimologia da Língua Portuguesa, é originário do grego

Xeno – que significa estranho e o sufixo Fobia referente

ao sentimento de medo, ódio, hostilidade, horror. Sendo

assim, podemos conceituar Xenofobia como sentimento

de medo, hostilidade ao que lhe é estranho,

independente do que caracteriza ou se possa identificar

esse “estranho”.

Xenofobia como doença

Neste sentido mais restritivo de xenofobia, aceita-se apenas o medo excessivo e

descontrolado ao desconhecido. O medo natural ao

desconhecido não é mais parte de xenofobia, sendo xenofobia o

excesso deste medo.

Neste sentido, é uma doença psicológica, e insere-se no

grupo das fobias, sendo esta uma fobia específica.

As pessoas que apresentam este terror persistente,

irracional, excessivo e reconhecido como tal, tendem a evitar o

contacto com estranhos uma vez que esta situação lhes provoca extrema angustia,

ansiedade, aumento da tensão arterial e da frequência cardíaca. Nos casos mais graves

podem, inclusive, ter um ataque de pânico.

Tratamento

Para o tratamento da xenofobia são normalmente utilizados os métodos da terapia

comportamental. O princípio desta terapia no que concerne às

fobias, é o da exposição ao objecto ou situação da fobia.

Assim sendo, o sujeito vai descobrir que tal situação

aterrorizadora, não representa qualquer perigo ou ameaça

como ele imaginava.

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2·Trabalho Realizado por: Liliana Loureiro e Paula Góis 13-09-2010

A técnica de dessensibilização sistemática foi desenvolvida entre 1952 e 1958 por

Joseph Wolpe (psiquiatra sul-africano defensor da terapia do comportamento). O doente,

durante um estado de relaxamento físico, vai imaginar uma hierarquia de situações que

lhe provoca ansiedade, com o objectivo de familiarizar-se com elas e, ao mesmo tempo,

com a finalidade da diminuição das respostas ansiosas.

O Mundo e a Xenofobia

O conflito Israel e Palestina e o agravamento do preconceito em relação ao

Islamismo pós-ataques de 11 de Setembro e novas formas de

preconceito são factores que dificultam a construção de um

consenso.

Há uma tendência para o incremento do racismo e

xenofobia contra os migrantes, sobretudo os de origem

africana.

Regulamento (CE) n° 1035/97 do Conselho, de 2 de

Junho de 1997, que cria um Observatório Europeu do Racismo e da Xenofobia.

Europa e a Xenofobia

O Observatório Europeu do Racismo e da Xenofobia tem a sua sede em Viena

(ver decisão dos representantes dos governos dos Estados-Membros, de 2 de Junho de

1997, publicada no Jornal Oficial C 194 de 25.06.1997).

O Observatório estuda a amplitude e a evolução dos fenómenos e manifestações

de racismo, de xenofobia e de anti-semitismo, analisa as respectivas causas,

consequências e efeitos e examina os exemplos de boas práticas.

Para o efeito, o Observatório procede à recolha, registo e análise dos dados

coligidos junto dos centros de investigação, Estados-Membros, instituições

comunitárias, organizações não governamentais e organismos internacionais. É ainda

encarregado de criar e coordenar uma “Rede Europeia de Informação sobre o Racismo”

O Observatório, no desempenho das suas funções de recolha de dados sobre a

xenofobia, interessa-se em especial pelos domínios seguintes:

Livre circulação das pessoas no interior da Comunidade.

Médias e outros meios de comunicação social.

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3·Trabalho Realizado por: Liliana Loureiro e Paula Góis 13-09-2010

Educação, formação profissional e juventude.

Política social, incluindo o emprego.

Livre circulação de mercadorias.

Cultura.

Os dados transmitidos ao Observatório só podem ser utilizados para os fins indicados

e nas condições prescritas pelo serviço que os transmite. O respectivo nível de protecção

será equivalente ao que resulta das disposições da Directiva 95/46/CE.

Por outro lado, os Estados-Membros não são obrigados a fornecer informações

classificadas como confidenciais pelo respectivo direito nacional.

Como conclusão

Podemos dizer que uma simples fobia, quando enraizada e inculcada contra

determinado assunto, conceito ou grupo pode criar uma guerra a nível mundial. Como

atrás referimos é um mal em vigor actualmente, que compete a todos nós combater e

irradicar do nosso mundo para podermos viver, finalmente em paz sem descriminações e

guerras.

BIBLIOGRAFIA:

Trabalho realizado baseado em textos retirados de : http://aeiou.visao.pt/xenofobia/

http://www.infopedia.pt/$xenofobia

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=182488 Xenhttp://europa.eu/legislation_summaries/other/c10411_pt.htmofobia

Imagens retiradas, http://www.google.com/images?client=firefox-a&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=s&hl=pt-BR&q=imagens sobre xenofobia&lr=&

Informação retirada em 13-09-2010 ás 10 horas