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XIII Jornal da Rede GESITI http://br.groups.yahoo.com/group/GESITIs/ www.cti.gov.br www.mct.gov.br Editado pela Rede GESITI DTSD/CTI criado em 18.fev.2008, +1200 colaboradores ANO 2 – número XIII jul.2009- www.cti.gov.br Brasil “CTI Informa” : http://www.cti.gov.br/cti_informa/cti_informa.htm Page 1 of 12 Sumário Sumário Sumário Sumário Tema 1: Tema 1: Tema 1: Tema 1: Oportunidades, educação e empregos ........................................ p. 01 Debatedores (por ordem de aparição): José Rios, Normann Kalmus, Marlene Carnevali, Rosângela Lopes Lima, Antonio Balloni, Eliana Belo Silva, Roland Scialom, Alexandre Aguiar Dedavid e Jack M. Sickermann. Tema 2: Tema 2: Tema 2: Tema 2: Gestão de riscos .............. p. 08 Debatedores (por ordem de aparição): Marlene Carnevali, Antonio Balloni, Marcus Vinicius Brandão Soares, Peter Mello, Ricardo Simm Costa e Edison Fontes. Tabela 1: Tabela 1: Tabela 1: Tabela 1: Tendências à Complexidade Artificial .......................................... p. 12 Pontos de Vista Pontos de Vista Pontos de Vista Pontos de Vista Tema 1: Tema 1: Tema 1: Tema 1: Oportunidades, educação e empregos Para se entender melhor o cenário atual da educação brasileira e de seus elementos, acadêmicos inclusos, é fundamental um conhecimento profundo dos cinco temas que seguem, os quais podem ser obtidos junto aos bons colegas de pedagogia, no excelente livro Carone, Edgard, A evolução industrial de São Paulo, 1889-1930: 1889-1930 - Página 7 Ed. Senac, 2001, São Paulo, 198 páginas, e num documentário filmado sobre a vida de Cesar Lattes. Editorial Caros amigos, Neste número, trazemos o resumo de dois debates ocorridos na Rede GESITI ao longo do mês de março. O primeiro discute problemas da educação brasileira, possíveis soluções e o impacto para o mercado de trabalho e o desenvolvimento. O segundo aborda a gestão de riscos. A Rede GESITI abrange o estudo inter e multidisciplinar dos Sistemas e Tecnologias de Informação e os aspectos humanos relacionados com o entendimento de como as pessoas procuram, obtém, avaliam, compartilham, classificam e utilizam a informação. Participe e compartilhe seu ponto de vista. As edições anteriores do Jornal GESITI estão disponíveis nos sites dos Colaboradores Institucionais, página 13 desse Jornal. Finalmente, informa-se que todas as mensagens inseridas nesse Jornal (e anteriores), serão apagadas da Rede GESITI. Ótima Leitura! PARTICIPAÇÃO em 08/03/09 por José Rios

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SumárioSumárioSumárioSumário

Tema 1:Tema 1:Tema 1:Tema 1: Oportunidades, educação e

empregos ........................................ p. 01 Debatedores (por ordem de aparição): José Rios, Normann Kalmus, Marlene Carnevali, Rosângela Lopes Lima, Antonio Balloni, Eliana Belo Silva, Roland Scialom, Alexandre Aguiar Dedavid e Jack M. Sickermann.

Tema 2: Tema 2: Tema 2: Tema 2: Gestão de riscos .............. p. 08 Debatedores (por ordem de aparição): Marlene Carnevali, Antonio Balloni, Marcus Vinicius Brandão Soares, Peter Mello, Ricardo Simm Costa e Edison Fontes.

Tabela 1: Tabela 1: Tabela 1: Tabela 1: Tendências à Complexidade

Artificial .......................................... p. 12

Pontos de VistaPontos de VistaPontos de VistaPontos de Vista Tema 1:Tema 1:Tema 1:Tema 1: Oportunidades, educação e

empregos

Para se entender melhor o cenário atual da educação brasileira e de seus elementos, acadêmicos inclusos, é fundamental um conhecimento profundo dos cinco temas que seguem, os quais podem ser obtidos junto aos bons colegas de pedagogia, no excelente livro Carone, Edgard, A evolução industrial de São Paulo, 1889-1930: 1889-1930 - Página 7 Ed. Senac, 2001, São Paulo, 198 páginas, e num documentário filmado sobre a vida de Cesar Lattes.

Editorial Caros amigos, Neste número, trazemos o resumo de dois debates ocorridos na Rede GESITI ao longo

do mês de março. O primeiro discute problemas da educação brasileira, possíveis soluções e o impacto para o mercado de trabalho e o desenvolvimento. O segundo aborda a gestão de riscos.

A Rede GESITI abrange o estudo inter e multidisciplinar dos Sistemas e Tecnologias de Informação e os aspectos humanos relacionados com o entendimento de como as pessoas procuram, obtém, avaliam, compartilham, classificam e utilizam a informação. Participe e compartilhe seu ponto de vista.

As edições anteriores do Jornal GESITI estão disponíveis nos sites dos Colaboradores Institucionais, página 13 desse Jornal. Finalmente, informa-se que todas as mensagens inseridas nesse Jornal (e anteriores), serão apagadas da Rede GESITI. Ótima Leitura!

PARTICIPAÇÃO em 08/03/09 por José Rios

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Igualmente indispensável é a contribuição de Celso Furtado, com sua Formação Econômica do Brasil, sem a qual qualquer discussão sobre o tema vira mera divagação. 1. História da educação no Brasil

Toda educação tem sua base no que se chama em educação ou pedagogia em um projeto político-pedagógico. Logo, é impossível dissociar-se educação de política, mais no sentido do que nas empresas se chama de políticas mesmo; ou diretrizes, na ISO 9000; ou, ainda, premissas, na Gestão de Projetos. Nossa educação sempre foi, portanto, direcionada para atender aos anseios e necessidades de nossa elite. Sem nossa elite querendo educar seus filhos no Brasil e desenvolver seus negócios, ainda estaríamos dependendo de enviar nossos alunos ao exterior. Logo, a educação seria mais cara e inviável do que é atualmente, e estaríamos como outras ex-colônias, sem pesquisas científicas. Nossa elite foi predominantemente agrária até a Segunda Guerra e foi graças a ela que logramos obter os sucessos no campo que hoje temos. Apesar dos pesares, tivemos uma educação de alto nível, por exemplo, nas regiões dos engenhos e do café e nas capitais, como em Recife, São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro. Simples assim: as coisas se desenvolvem a partir dos recursos limitados que temos para satisfazer às necessidades infinitas. 2. História das Universidades Brasileiras e das

Universidades Paulistas

Nossas universidades são MUITO jovens e ainda sofrem dos “males da adolescência”. Qualquer cobrança maior e comparação com outras realidades é complexa. São Paulo se diferenciou ao criar a USP, que deveria atender a uma nova elite industrial e cosmopolita, completamente diferente daquela do resto do país, agrário.

3. O desenvolvimento da física no Brasil

O que nos fez entrar na, digamos, elite científica, principalmente voltada para a era industrial, foi o desenvolvimento da física no Brasil, que se confunde com a vida de Cesar Lattes e da Ciência brasileira.

4. O relativo sucesso brasileiro na formação de

diplomados em pós-graduação stricto sensu

5. O sucesso de nossos centros e pólos de

desenvolvimento tecnológico

Hoje em dia, usufruímos da tecnologia criada para satisfazer aos anseios de uma elite militar esclarecida, que criou, entre outros, o CENPES, da Petrobras; o CPQD, da antiga Telebrás; o enriquecimento de urânio patrocinado pela Marinha em Iperó; e aviões (sobre este assunto, recomendo a leitura do livro do Cel. Osires Silva). Devemos aos nossos acertos estarmos na elite de muitas coisas. Vide o sucesso que temos em muitas áreas, só possível graças à educação do ITA em aeronáutica, petróleo na UFRJ, agricultura devido à Embrapa e Agronômico de Campinas e outras. Devemos evoluir rápido sim para que nossos acadêmicos se igualem a exemplos como EUA, China, Coréia etc., de inversão de capital intelectual em inovações, mas nossa realidade e nossos caminhos são muito diferentes dos deles. Considerando que o Brasil foi um dos últimos países, senão o último, a abolir a escravidão, e que entrou no capitalismo apenas nos anos 50, com a CSN (uma jogada de mestre de Getúlio Vargas), até que fizemos muito em nos colocarmos no nível em que estamos. É muito recente neste país a educação universal, o voto de mulheres etc. Nossa educação não foi, ainda, calibrada para atender às nossas necessidades atuais, mas já fez muito até agora. O Dr. Carlos Américo Pacheco, economista e ex-secretário executivo do MCT, deu sua contribuição com a excelente idéia de criar a lei de inovação para aproveitar o acúmulo de capital dos itens acima, mas ainda não tivemos as respostas adequadas deste instrumento legal, que, além de tudo, tem um defeito a ser resolvido. Em resumo, nossa história, principalmente moderna, tem suas estruturas consolidadas muito recentemente, mas é muito mais cheia de sucessos que fracassos, tanto é que somos o país mais bem preparado para enfrentar esta crise de dimensões astronômicas, devido aos nossos excelentes economistas e empresários.

José Rios

[email protected]

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Nosso processo de industrialização - e de desenvolvimento – é, sim, recente, mas não mais recente do que o da Coréia, por exemplo, que apresenta, atualmente, excepcional índice de desenvolvimento da educação. Não podemos justificar o estado de coisas a partir da constatação de que somos um país jovem. As gerações se sucedem e continuamos sendo o país do futuro. A educação (e o sistema educacional) tem tudo a ver com isso.

Normann Kalmus [email protected]

Concordo com o Normann quando ele diz que o sistema de ensino tem tudo a ver com isso, mas não é só o sistema de ensino. Antes dele, temos a vontade política. E interessante como esse assunto nos remete a um passado histórico e nos dá a oportunidade de pesquisar onde está o cerne da questão. Para chegar nos pontos onde todos discutiram e entender, é preciso perguntar por que temos esse cenário? Por que as universidades em São Paulo são um caso à parte? Por que o público de baixa renda não tem acesso às universidades públicas? Por que o desenvolvimento industrial do Sul e do Sudeste, principalmente em São Paulo, chegou aos níveis em que chegou? Vamos encontrar a resposta na vontade política, no imediatismo da lucratividade, que não dá o tempo

necessário para a capacitação e para a especialização e em muitas outras razões que transcendem ao que é lógico e ao que deveria ser. Estudos (pouco divulgados) mostram o cenário da distribuição de renda no Brasil. O único trabalho que encontrei sobre o tema, há alguns anos atrás, é de um grupo de professores heróis que pesquisaram e lançaram um livro pouco divulgado. Se analisarmos os planos plurianuais de todos os governos, vamos encontrar um cenário caótico, com projetos excelentes para o desenvolvimento, mas muitos deles parados, por razões diversas, que vão desde a falta de repasse da verba do orçamento aprovado para o projeto, até lobbies de diversos setores com poder político para embargar obras que resultariam em melhores oportunidades aos setores produtivos do Norte e Nordeste. Conheci um deles, um programa com mais de 300 projetos para todas as regiões, lindo, mas faltou seriedade, desde a falta de repasse de verba até a gestão de riscos para prever situações climáticas que impactariam determinado tipo de obra. Os Estados Unidos irrigaram um deserto. O Brasil tem uma bacia hidrográfica de fazer inveja, que poderia ter melhorado as condições das regiões mais necessitadas de desenvolvimento. Até membros da igreja vêm se rebelar contra as obras de transposição do Rio São Francisco, as quais, se tivessem sido feitas no início do século passado, já teriam transformado o cenário do desenvolvimento deste país. Com relação à qualidade do ensino, também temos um terreno fértil de razões para o cenário que se apresenta hoje no país. Por que não se padronizam os currículos dos mesmos cursos para todas as regiões? As respostas são muitas... Sim, as ações são lentas e caras, mas é preciso começar e, acima de tudo, não parar. Quantas ações, se tivessem sido postas em prática, ao menos no último século, já não teriam sido concluídas e trazendo resultados, ou seja, oportunidades, educação e empregos... e um menor índice de criminalidade, que tem origem justamente na falta de oportunidades, educação e empregos... Concluindo: o problema está muito, mas muito além das deficiências no sistema de ensino.

Marlene Carnevali

[email protected]

PARTICIPAÇÃO em 09/03/09, por Normann Kalmus

PARTICIPAÇÃO em 09/03/09, por Marlene Carnevali

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O que significa realmente "vontade política"? Vontade política "de quem"? Ao submetermo-nos à "vontade política" dos governantes, sejam eles pertencentes ao poder executivo, legislativo ou simplesmente à administração frequentemente incompetente de nossas instituições, não estamos demonstrando um alinhamento à "vontade política"? A Universidade Federal do Mato Grosso do Sul tem um dos maiores orçamentos do estado e produz absolutamente nada em termos concretos. No entanto, a eleição para reitor foi um dos fatos recentes mais comentados, acompanhado por toda a imprensa, demonstrando claramente os interesses dos grupos políticos locais. Num local como este, a universidade deveria concentrar a inteligência, ser agente de transformação da sociedade. De quem seria a responsabilidade pela inação?

Normann Kalmus

[email protected]

Vontade política para defender os interesses da nação, em vez de interesses próprios, preparando para que cada criança tenha um futuro digno. Vontade de realmente criar oportunidade de desenvolvimento, em vez de dar uma esmola de R$ 50,00, chamada bolsa família ou fome zero, permitir o desenvolvimento da agropecuária para que as famílias da seca possam plantar e criar para obter uma renda digna e não viver da esmola do governo que ilude as pessoas ignorantes com essa "ajuda" hipócrita.

Vontade política daqueles que têm a caneta e que se deixam levar pelas lideranças que detêm o poder pelo dinheiro. Por incrível que possa parecer, o coronelismo ainda influencia de Norte a Sul.

Marlene Carnevali

[email protected]

Na minha opinião, o sistema de educação é um dos grandes problemas brasileiros. Se as verbas dedicadas ao sistema educacional brasileiro não fossem tão reduzidas, a igualdade de oportunidades existiria, pois é pela educação de qualidade, em todos os níveis (fundamental, médio e superior), que o indivíduo pode se colocar na posição de participar e produzir para o desenvolvimento da sociedade. É a educação de qualidade que torna o indivíduo autônomo, ético e construtor do seu próprio caminho. É pela via da educação que as exclusões (raciais, ideológicas, de renda etc.) deixam de existir, pois os indivíduos se tornam iguais. Tivemos no Brasil um dos maiores educadores do mundo (mais referenciado fora do que dentro do país), Paulo Freire, e com ele a possibilidade de transformação do sistema educacional brasileiro. Ao buscar inovação no processo educacional, foi considerado subversivo. Às elites não interessa um povo que sabe o que quer. Para eles, é preciso manter o que aí está - um povo desqualificado que carrega o Brasil nas costas com o seu trabalho suado para que poucos possam usufruir de riquezas incalculáveis.

Rosângela Lopes Lima

[email protected]

PARTICIPAÇÃO em 10/03/09 por Normann Kalmus

PARTICIPAÇÃO em 10/03/09, por Marlene Carnevali

PARTICIPAÇÃO em 10/03/09, por Rosângela Lopes Lima

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Não creio mais nessa questão de que "às elites não interessa um povo que sabe o que quer". Não vejo, nem nunca vi ou soube, de qualquer forma de organização da elite sobre isso, e, portanto, esse discurso me parecesse mais mania de perseguição do que outra coisa. A qualidade, ou melhor, a não-qualidade da educação é mundial e não advém de nenhuma organização de qualquer tipo de elite para minar essa qualidade (ou estou desinformada?). O modelo de ensino está mundialmente em crise, porque não está funcionando bem em lugar nenhum. Ou pelo menos não funciona como gostaríamos que funcionasse, como uma "via de erradicação de exclusões". Uma análise dessa causa, uma reflexão profunda do motivo da crise... aí sim deve estar o foco de onde devem advir ações de correção.

Eliana Belo Silva

[email protected]

Se os que têm grana e poder não estiverem interessados em investir no desenvolvimento de conhecimento, não haverá conhecimento. O problema é que não creio que “o entorno” (setor privado) esteja interessado na promoção do desenvolvimento. Explico dando dois exemplos. 1. Na época do Milagre Brasileiro e das leis de "reserva de mercado" que protegiam a indústria nacional para permitir o desenvolvimento de tecnologia genuinamente nacional, os empresários não aproveitaram para investir nas universidades para desenvolver o conhecimento necessário para colocar-nos nas primeiras linhas. Eles foram de má-fé, aproveitando a reserva de mercado para impor ao consumidor tecnologias obsoletas. Ou, ainda, limitando-se a vender o que o Estado tinha desenvolvido. Quem se lembra do episódio dos micros? Quando começou a reserva de mercado, alguns empresários se comprometeram a dominar a tecnologia da construção de mini e microcomputadores. Começaram montando e vendendo XTs. Os anos foram passando. No exterior apareceram, sucessivamente, os 286, os 386, os 486 e, finalmente, os 586, que foram substituídos pelos Pentiums. Enquanto isso, aqui no patropi, os empresários continuavam montando XTs, que eram vendidos mais caros que os 486 no exterior. 2. O extinto CPqD da Telebrás tinha desenvolvido know-how próprio e de ponta de centrais telefônicas digitais que eram capazes de competir com as melhores do mundo, à época. Os empresários se comportaram da mesma forma que no caso anterior. Eles se interessaram pela tecnologia exclusivamente na medida em que ganhavam o projeto de graça (desde a concepção inicial até o empacotamento, o CPqD dava tudo de graça), “assemblavam” as centrais, vendiam-nas para uma base de compradores garantida (pela reserva) e ficavam com o lucro da venda.

Roland Scialom

[email protected]

PARTICIPAÇÃO em 10/03/09, por Eliana Belo Silva

PARTICIPAÇÃO em 10/03/09, por Roland Scialom

PARTICIPAÇÃO em 10/03/09, por Marlene Carnevali

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A educação de qualidade é o princípio pelo qual nossas crianças se tornam grandes adultos, grandes profissionais e grandes cidadãos. Então por que temos um sistema educacional que é um problema e as verbas são reduzidas? Não podemos enxergar somente aqueles que saem da universidade e vão para o primeiro emprego como trainees de uma multinacional graças a um histórico de vida de sucesso que começa com o nível socioeconômico e vai até o networking familiar. O que eu quero dizer é que tudo isso, a educação deficiente, a falta de oportunidade e de empregos, são apenas resultados de uma cadeia. E só através de um pensamento sistêmico podemos enxergar o todo, principalmente as causas. Educação deficiente é uma causa e é também um resultado, resultado da política aplicada à Educação, resultado das verbas reduzidas. E por que se reduzem verbas para educação e para saúde se, por outro lado, se vê tanto dinheiro saindo pelo ladrão? Como especialista em Gestão de Riscos, posso afirmar que um risco que não é tratado adequadamente por falta de gestão pode gerar outro, e outros tantos riscos secundários. E a educação deficiente é um grande risco secundário, que por sua vez gera outros tantos riscos para a sociedade. Precisamos de vontade política e de ética!

Marlene Carnevali

[email protected] Permanece uma pergunta: o que nos impede de promover uma reforma realmente importante no ensino, sem esperar pela boa vontade política dos altos escalões? Enquanto educadores, será que não abdicamos de nossa prerrogativa, pelo contato com a massa intelectual deste país, de promover a transformação real e necessária? Em última instância, eu gostaria de participar da construção de uma consciência entre os agentes de educação, que nos levasse a compreender que se acreditamos realmente no poder transformador do conhecimento, então somos

integralmente responsáveis por sua construção e disseminação. A proposta de criação de uma matriz SWOT me parece boa como princípio e poderíamos utilizar este fabuloso grupo para organizar esse pensamento, quem sabe chegando ao ponto de propor algo concreto.

Normann Kalmus

[email protected] Vamos fazer um breve uma revisão simples da ferramenta SWOT, que é utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente). O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

Antonio José Balloni

[email protected] O que nos impede de planejar juntos e fazer algo de concreto para melhorar a educação? Tenho certeza que pequenas atitudes advindas de cada um de nós podem ser o grande diferencial para a educação no Brasil daqui a 10 ou 20 anos. Comecemos o SWOT então!

Alexandre Aguiar Dedavid

[email protected]

PARTICIPAÇÃO em 10/03/09 por Normann Kalmus

PARTICIPAÇÃO em 10/03/09 por Antonio José Balloni

PARTICIPAÇÃO em 10/03/09 por Alexandre Aguiar Dedavid

PARTICIPAÇÃO em 11/03/09, por Marlene Carnevali

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S - Forças

1. O brasileiro tem por característica cultural ser extremamente inovador e criativo. Isso pode ajudar bastante na invenção de novos processos educativos. 2. Somos um grupo com capacidade e interesse em iniciar esse processo de melhoria. W - Fraquezas

1. Não ter acesso nem poder para aprovar mudanças na política de ensino O - Oportunidades

1. Levar uma proposta focada em resultados reais à sociedade, feita por um grupo desvinculado de poderes políticos e economicos. T - Ameaças

1. A dificuldade de acesso aos decision-makers do governo. 2. Nossas propostas podem ser barradas ao serem submetidas às autoridades de ensino.

Marlene Carnevali

[email protected]

Aqui está, no meu entender, o cerne da questão: falta tesão de aprender, descobrir, criar, explorar etc.. As crianças são bombardeadas desde pequeno com muito "fast-food" cultural, TV, jogos eletrônicos, Internet e ainda há as saídas monitoradas à rua, nada de brincarem na rua com as outras. São ensinadas também que se é o que se TEM, o jogo de montar é substituído pela moto com motor elétrico e por aí vai. São sufocadas por milhares de mensagens comerciais (até subliminares) diariamente. "A mente humana não é um vaso a ser enchido, mas um fogo a ser aceso". Platão Qualquer estratégia que queira despertar nas crianças o prazer de aprender, que uma vez "aceso" a leva a novas fascinantes descobertas, precisa contrabalancear esta

"blindagem negativa" contra a criatividade, a curiosidade natural e o espírito de aventura. Acho que Darcy Ribeiro entendia isto muito bem, independentemente do julgamento que se possa fazer da implantação do projeto CIEPS. Barriga cheia, sossego, atividades saudáveis são pré-requisitos para que a criança possa relaxar, se concentrar... e aí sim descobrir as delícias do aprender. Não pode faltar uma boa dose de Freire. Resumindo: primeiro precisamos cuidar, proteger e nutrir (em todos os sentidos) as crianças e jovens, pois na verdade não se ensina, no máximo se consegue despertar a vontade de BUSCAR o conhecimento.

Jack M. Sickermann

[email protected]

Tema 2Tema 2Tema 2Tema 2: Gestão de riscos

Sempre acompanhamos fatos e resultados que poderiam ser evitados ou minimizados, oportunidades que não são aproveitadas e que poderiam compensar alguns efeitos negativos inevitáveis. Entretanto, vejo que, culturalmente, nosso país não dá importância à gestão de riscos, quer seja em projetos, quer sejam riscos operacionais. O que poderia ser feito para que se mudasse essa cultura do "não precisa, eu já sei o que vai dar errado", “não vamos perder tempo com isso", ou ainda, "não estresse ninguém, não aponte o que pode dar errado"?

Marlene Carnevali

[email protected]

PARTICIPAÇÃO em 27/03/09 por Marlene Carnevali

PARTICIPAÇÃO em 27/03/09 por Antonio José Balloni

PARTICIPAÇÃO em 11/03/09, por Jack M. Sickermann

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Talvez a cultura que pede para mudar esteja associada à cultura criada pela organização; ou seja, as pessoas foram treinadas a irem pelo único caminho que a própria organização abriu; ou seja, em um contexto de turbulência, algumas pessoas têm adotado reflexos cujo resultado é o aumento dessa complexidade artificial, transformando-a em uma síndrome invasora. A complexidade é criada artificialmente – embora involuntariamente – e poderia ser evitada em parte. A fim de facilitar a identificação destes hábitos disfuncionais, a tabela “Tendência à Complexidade Artificial” (Tabela 1, página 18, ao fim deste jornal) apresenta um modelo que talvez ajude na nossa discussão.

Antonio José Balloni [email protected]

A tabela “Tendência à Complexidade Artificial” pretende mostrar o quanto sua organização está saindo da realidade, criando uma complexidade que não existe. Agora vamos olhar para uma situação oposta, onde o excesso de otimismo negligencia fatos que podem realmente (e não artificialmente) ocorrer. Vale lembrar aqui a definição de risco: um evento ou condição incerta, que, se ocorrer, terá um efeito negativo ou positivo. Considerando que o núcleo do conceito de risco é matemático e usa a teoria das probabilidades, não podemos confundir com conceitos artificiais ao tratar riscos. Eles são incertos, e, por mais absurdo que possa parecer um determinado risco, ele pode ocorrer. E já vi muitos prejuízos ocorrerem pela negligência provocada pela "síndrome invasora". Então poderíamos dizer que o resultado da tabela pode ser distorcido pelos paradigmas de quem a responde, ou não?

Marlene Carnevali

[email protected]

Definição rápida e formal de risco: risco é uma medida de incerteza.

Marcus Vinicius Brandão Soares

[email protected]

Risco é um EVENTO INCERTO que pode gerar resultados positivos ou negativos. Em princípio, um risco não tem face ("uma bomba cai no prédio": bom ou ruim? depende do contexto e do envolvido) Há riscos que não são passíveis de serem identificados. Ou seja, são tão incertos que não podem ser medidos. Como então dizer que o risco é uma medida de incerteza? Podemos dizer que todo risco é uma incerteza. Será que podemos afirmar que toda incerteza é um risco? Se efetivamente estamos "de olho na incerteza", e, portanto, tratamo-la como um "risco", então podemos alcançar o sucesso. Se deixarmos acontecer (ao acaso), no máximo temos sorte. Isso seria o mesmo que dizer que um risco é uma medida de incerteza?

Peter Mello

[email protected]

Há várias abordagens para o estudo do risco em diferentes áreas. Inicialmente, o risco era estudado a partir da relação

PARTICIPAÇÃO em 28-29/03/09 por Ricardo Simm Costa

PARTICIPAÇÃO em 27/03/09 por Marcus Vinicius Brandão Soares

PARTICIPAÇÃO em 27/03/09 por Peter Mello

PARTICIPAÇÃO em 27/03/09 por Marlene Carnevali

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consequência e probabilidade de ocorrência, considerando-se que o decisor tinha completa informação sobre todas as consequências e suas probabilidades associadas. Mais atualmente (com a constatação da racionalidade limitada do indivíduo e da complexidade envolvida na maioria das decisões) passou-se a estudar a PERCEPÇÃO do risco. No momento em que se constata que o indivíduo está envolvido em um ambiente complexo e incerto, mas precisa, mesmo assim, tomar decisões, o foco passa a ser naquilo que o indivíduo considera para tomar a sua decisão (que não necessariamente correspondem aos riscos reais existentes). Passa-se, assim, a se estudar a propensão individual em assumir riscos, os elementos formadores da percepção do risco (contextuais) e seu impacto na aceitação do risco e na tomada de decisão. Quando se estuda a formação do risco percebido, a forma como os eventos são descritos e a interação que o indivíduo terá com suas fontes de informação irão, portanto, influenciar na avaliação do risco. Enquanto incerteza refere-se mais amplamente a uma condição de desconhecimento dos resultados, o risco refere-se a uma condição de maior conhecimento das conseqüências e das probabilidades associadas com estas conseqüências (ver mais em YATES; STONE, 1992; DAS, 2004). Assim, de modo mais amplo, Das (2004) propõe que a incerteza pode fazer parte do construto risco percebido, já que a formação do risco percebido também carrega consigo uma forte carga subjetiva, tanto na sua formação como na sua aceitação. Neste sentido (quando falamos de risco PERCEBIDO) pode-se dizer que o risco é uma medida de incerteza, uma vez que o indivíduo (inserido em um ambiente complexo, acessando informações incompletas e tendo uma racionalidade limitada) levará em consideração apenas as informações processadas para formar sua percepção de riscos e, consequentemente, tomar uma decisão. Todas as demais consequências ignoradas pelo indivíduo e suas probabilidades de ocorrência deixam de impactar a formação do risco percebido e a decisão. Escalas de mensuração de riscos

Existem escalas de mensuração do risco percebido que são operacionalizadas em questionários. A forma de apresentação das questões varia em função do tema

pesquisado e em função de outros aspectos considerados na decisão. Como exemplo, tomemos um questionário sobre o risco nas compras on-line. Para medir as alterações no risco percebido ao longo do processo, seria necessário: 1) aplicar o questionário em diferentes momentos, ou 2) partir para uma abordagem experimental, onde seria possível controlar determinadas variáveis (por exemplo o valor do dólar) e verificar o impacto desta alteração na avaliação do risco. No caso do comércio eletrônico (foco do artigo em anexo), seria possível, por exemplo, verificar o impacto que a marca da loja virtual (ou da disposição dos produtos ofertados, ou as informações apresentadas etc.) tem sobre o risco percebido nas compras. Daí podem sair aplicações gerenciais muito interessantes.

Ricardo Simm Costa

[email protected]

Gestão de riscos tem uma abrangência muito grande e deve ser aplicada em vários segmentos. Os riscos financeiros, que foram normalizados pelo Basiléia II e que têm sido seguidos pelas instituições financeiras, são um exemplo. No que diz respeito a levantamentos estatísticos, muitos outros riscos têm suas estatísticas mascaradas e eu diria que não só por problemas culturais mas por falta de ética. Há mais ou menos quatro anos atrás, o Ministério do Turismo iniciou um trabalho, junto à ABNT, para normalizar as atividades de turismo de aventura, pois muitos acidentes ocorrem e não são registrados porque o turista não toma a iniciativa e as agência não o fazem por conveniência. Também temos um índice alto de acidentes na construção civil, porém, na realidade esse índice é muito maior do que o registrado. Sabe-se que em grandes obras, como a ponte Rio-Niteroi, há muitas mortes, mas os operários têm seus nomes divulgados nos jornais por “abandono de emprego” para que suas famílias não reclamem indenizações.

PARTICIPAÇÃO em 30/03/09 por Marlene Carnevali

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Editado pela Rede GESITI DTSD/CTI criado em 18.fev.2008, +1200 colaboradores

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Então eu diria que a negligência na Gestão de Riscos, além de cultural, está muito ligada à falta de ética, que mascara estatísticas que ajudariam a mitigar, principalmente, os riscos de morte. Marlene Carnevali

[email protected] Gosto muito de como o Thomas Peltier apresenta a questão de risco nos seus livros. Entendo que ele é um dos autores que melhor fala sobre o tema. De uma maneira simples: Ameaça: um fato que pode acontecer e que, acontecendo, acarreta impacto. A ameaça sempre existe! Quer queiramos ou não! Risco: é a probabilidade de uma ameaça se concretizar. É a probabilidade da ameaça acontecer e causar impactos. Impacto: é a consequencia do fato de uma ameaça ter se concretizado. Quando o tema é risco, é importante que os conceitos que estão sendo considerados sejam de conhecimento de todos, pois são utilizadas várias definições para o termo risco. Edison Fontes

[email protected] Mais duas coisas importantes: 1 - nunca deixe de tratar os riscos positivos, pois eles trazem oportunidades; e 2 - estejam muito atentos às causas, pois, tratando as causas, você elimina o risco.

Marlene Carnevali

[email protected]

BETTMAN, J. R. Perceived risk and its components: A model and empirical test. Journal of Marketing Research, v10, n 2, May 1973, p. 184-190.

CAVES, C. M.; FUCHS, C. A. ; SCHACK, R. Subjective probability and quantum certainty. Studies in History and Philosophy of Modern Physics, v 38, 2007, p. 255–274.

COLEMAN, J. S. Foundation of Social Theory. Cambridge: Harvard University Press, 1990.

COSTA, R. S.; FREITAS, H. Intangibilidade, Risco Percebido e Criação de Sentido nas Decisões de Compra de Tecnologias da Informação. In: Anais do 5th CONTECSI. São Paulo: TECSI/EAC/FEA/USP, 2008.

DAS, T. K.; TENG, Bing-Sheng. The Risk-Based View of Trust: a Conceptual Framework. Journal of Business and Psychology, v 19, n 1, Fall 2004, p. 85-116.

KAHNEMAN, D.; TVERSKY, A. Prospect theory: An analysis of decision under risk. Econometrica, v 47, 1979, p. 262-291.

KIM, D. J.; FERRIN, D. L.; RAO, H. R.; A trust-based consumer decision-making model in electronic commerce: The role of trust, perceived risk, and their antecedents, Decision Suport Systems, v 44, 2008, p,544-564.

MANDEL, D. R. Violations of coherence in subjective probability: A representational and assessment processes account. Cognition, v 106, 2008, p. 130–156.

YATES, J. F.; STONE, E. R. The risk construct. In J. F. Yates (Ed.), Risk-taking behavior (pp. 1--25). Chichester, UK: Wiley, 1992.

PARTICIPAÇÃO em 30/03/09 por Edison Fontes

PARTICIPAÇÃO em 30/03/09 por Marlene Carnevali

BIBLIOGRAFIA Sugerida por Ricardo Simm Costa

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Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1: Tendência à Complexidade Artificial

Colaborou na edição deste jornal:

Eduardo de Carvalho Viana, jornalista.

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Rio de Janeiro, 06 de junho de 2009

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COLABORADORES INSTITUCIONAIS.

http://mundoacademico.unb.br/conteudos/pesquisa.php?pesqP_02=GESITI http://www.cyta.com.ar/boletines/gesiti.htm http://www.egc.ufsc.br/

http://www.extecamp.unicamp.br/ http://www.uepg.br/ http://www.itportal.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=229&Itemid=9

http://www.nit.ufscar.br/index.php?option=com_content&view=article&id=72&Itemid=76 http://www.cediproe.org.ar/ http://www.ead.edumed.org.br/mod/resource/view.php?inpopup=true&id=10

http://www.tecsi.fea.usp.br/revistatecsi/sobrearevista/ http://www.g-qvt.com.br/

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