XIII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA · 2016-10-19 · urbanização que a...
Transcript of XIII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA · 2016-10-19 · urbanização que a...
XIII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA
Título: Concentrações de Metais Pesados em testemunho sedimentar da Baía de Guanabara-RJ. Eixo Temático: Problemas sócio ambientais urbanos e rurais (11) Autores: Carlos Serafim dos Santos1 & José Antônio Baptista Neto2
Titulação: 1Geógrafo, Mestrando em Geologia LAGEMAR/UFF; 2Doutor em Geografia, Professor Adjunto do Departamento de Geologia LAGEMAR/UFF. Instituição: Laboratório de Geologia Marinha (LAGEMAR) – Universidade Federal Fluminense (UFF). Endereço: Av. Litorânea s/n, Gragoatá – Niterói – RJ. Contatos: [email protected]; [email protected]
CONCENTRAÇÕES DE METAIS PESADOS EM TESTEMUNHO SEDIMENTAR DA BAÍA DE GUANABARA-RJ.
Carlos Serafim dos Santos - [email protected] José Antonio Baptista Neto - [email protected]
RESUMO A Baía de Guanabara e outras baías do mundo têm sofrido os efeitos nocivos da intensa industrialização e
urbanização que a evolução da sociedade gerou nos últimos anos. A Bacia da Baía de Guanabara abrange
dezesseis municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro, a segunda maior do Brasil, apresenta no
seu entorno significativo adensamento populacional e industrial, sendo estes fatores responsáveis por
impactos diretos e indiretos que ocorrem na baía e na sua bacia de drenagem. Este trabalho tem como
objetivo quantificar as concentrações de metais pesados na Baía de Guanabara, como uma maneira de
caracterizar os principais impactos antrópicos recentes que esta baía está submetida. ABSTRACT
The Guanabara Bay and other bays in the world have suffered the harmful effects of intense
industrialization and urbanization of the society in recent years. Located around the second largest
metropolitan region of Brazil, this has impacts from the Colonial Period, and was intensified in the last
fifty years according to the variety of urban-industrial activities developed in its boundaries, and its
drainage basin. This work aims to quantify the concentrations of heavy metals in Guanabara Bay, as a way
of characterizing anthropogenic impacts.
Palavras-chave: Baía de Guanabara, Metais pesados, sedimentos.
INTRODUÇÃO
No Brasil, a maior parte da população está concentrada na região costeira e adjacências, devido à sua
ocupação histórica como efeito da colonização a partir do ano de 1500 e, conseqüentemente, ao maior
desenvolvimento destas áreas (Amador 1992). Situada nas proximidades da segunda maior Região
Metropolitana do Brasil e estendendo-se por diversos municípios da Metrópole Fluminense, a Baía de
Guanabara (figura 1) e sua bacia de drenagem sofrem diretamente os efeitos dos processos de
industrialização e urbanização mais efetiva que esta região passou, possuindo no seu entorno um dos
maiores adensamentos populacional e empresarial do Estado.
O reconhecimento e a solução dos problemas relacionados com os sedimentos em áreas urbanas se faz
necessário, se a sociedade deseja um ambiente de qualidade. Os sedimentos podem se tornar poluentes
quando suas taxas de produção são muito aumentadas, preenchendo rapidamente reservatórios, lagos e
estuários; obstruem e entopem os canais fluviais; aumentam a turbidez da água, ou até mesmo
prejudicando o sistema de captação e distribuição de água para a população. Os sedimentos podem ainda
transportar vários poluentes, como pesticidas, metais tóxicos, bactérias, vírus, e outros (Baptista Neto et.
al., 1999). Dentre os inúmeros fatores responsáveis pela contaminação de ecossistemas costeiros,
destacam-se o aporte de resíduos industriais e também os efluentes domésticos sem tratamento prévio.
Que se caracterizam por serem as principais fontes de Matéria Orgânica, Hidrocarboneto e Metais
Pesados, em sedimentos de ambientes de baixa energia.
Segundo Pritchard, (1967), estuários são corpos d’ água costeiros, semiconfinados, onde ocorre a mistura
de água doce, vinda do continente, com água salgada do oceano. São encontrados ao redor do globo em
qualquer condição de clima e maré, sendo mais bem desenvolvidos nas planícies costeiras das médias
latitudes, ao largo de plataformas continentais extensas que sofreram submersão em função da elevação
relativa do nível do mar (Silva al. 2004). Os estuários possuem vida efêmera no Tempo Geológico e são
ecossistemas marinhos e costeiros que se formaram durante a ultima transgressão marinha, quando o nível
do mar se encontrava em torno de 100m abaixo do nível atual, em função da ultima Glaciação. Os
estuários e baías sofrem influência tanto de processos continentais quanto marinhos, fazendo com que
atuem como bacias de sedimentação para o material de origem terrestre e para o que está sendo
transportado ao longo da costa, como sedimentos fluviais, poluentes e nutrientes impedindo parcialmente
o aporte destes á Plataforma Continental. (Dyer, 1997; Schubel & Kennedy, 1984; Fairbridge, 1980; Biggs
& Howell, 1984). Os estuários, e as baías em geral, proporcionam uma gama de atividades para a
sociedade, servindo tanto para o lazer como para a própria subsistência, além de sua habilidade natural de
servir como porto, entreposto, atracadouro, etc (Rebello et al., 1986).
A Baía de Guanabara, localizada no Estado do Rio de Janeiro - Brasil, entre as latitudes de 22º 40’ e 23º
00’ Sul e longitude 43º 00’e 43º 20’ Oeste. É um estuário complexo, situado em uma faixa de depressões
formadas durante o período Terciário denominada Rift da Guanabara (Ferrari, 1990). Segundo Amador
(1997), a baía pode ser definida como um estuário que se originou do afogamento de uma bacia fluvial por
águas marinhas, durante a Transgressão Guanabarina, ocorrida no final do Pleistoceno.
Seu perímetro é de 131 Km, com extensão máxima de 28 Km de Leste a Oeste e cerca de 30 Km de Norte
a Sul (kjerfve et al., 1997), sofrendo um estreitamento em sua barra (entre a Fortaleza de Santa Cruz e o
Forte de São João), onde nessa área a largura da baía se restringe a 1,6 Km (Quaresma et al, 2001).
Com o objetivo de determinar as concentrações de metais pesados e os impactos antrópicos recentes
associados à dinâmica sedimentar na Baía de Guanabara, foi coletado um testemunho (T8)
aproximadamente 1km a Nordeste da Ilha de Paquetá.
Figura: Localização da Baía de Guanabara
MATERIAIS E MÉTODOS
O testemunho foi coletado ao norte da Ilha de Paquetá em 22º44’28’’de Latitude e 43º06’46’’ de
longitude, atingiu 240 cm de profundidade. Foi partido ao meio, tendo sido descrito visualmente e
fracionado em intervalos regulares de 2 cm nos 10cm superiores (topo), em intervalos de 5 cm até 50cm
de profundidade e a partir dos 50 cm em intervalos de 10 centímetros até a sua base. Posteriormente foi
lavado, seco e tratado com H2O2 (peróxido de hidrogênio) para eliminar-se a matéria orgânica, logo após o
material foi analisado granulométricamente.
A separação entre sedimentos grossos e finos ocorreu por peneiramento e pipetagem para a fração grossa e
fina respectivamente. O método de análise granulométrica utilizado foi difração de lazer, utilizando o
equipamento Malvern Mastersizer Microplus, MAF 5001 que tem como princípio o espalhamento de luz
para determinar a distribuição do tamanho das partículas. Este equipamento determina a distribuição de
tamanhos de partículas na faixa de diâmetro entre 0,5-550 m. O resultado da análise é a distribuição
relativa do volume das partículas na faixa das classes de tamanho. A partir deste a estatística da
distribuição é calculada, onde se obtém o valor correspondente à mediana (Ф), da distribuição do volume,
o qual corresponde ao diâmetro médio da amostra.
Amostras dos testemunhos foram datadas pelo método do C14 em intervalo próximo à base. As datações
foram feitas no laboratório Beta Analytic Inc. (Flórida, EUA), utilizando o radiocarbono C14, este isótopo
possui uma meia vida de 5730 anos, sendo considerado o presente o ano de 1950. Medidas e
interpretações foram tomadas por AMS técnica radiométrica e Idade Radiocarbono Convencional (Stuiver
et al., 1998).
As análises geoquímicas tiveram por finalidade identificar e a quantificar os metais pesados (Fe, Mn, Zn,
Cu, Pb, Cr e Ni,) existentes nos sedimentos. Os metais pesados foram determinados na fração pelítica
(<0,062 mm). Foram pesados cerca de 0.1 g. da amostra, que após ter sido colocada em uma bomba de
teflon, sofreu adição de 1 cm3 de água régia e 6 cm3 de ácido fluorídrico. A bomba de teflon foi vedada e
posteriormente aquecida durante 2 horas a uma temperatura de 110 C. Após o aquecimento, foram
adicionados 3ml de ácido bórico e 1 ml de ácido nítrico. A solução foi submetida à evaporação, e a sobra
residual da solução foi lavada em um frasco volumétrico de polietileno de 50 cm3, com água deionizada.
Esta sobra foi transferida para outro recipiente de polietileno, para análises quantitativas dos elementos
Pb, Mn, Zn, Ni, Cr, Cu e Fe pelo método de espectrofotometria de absorção e emissão atômica, em
aparelho Perkin Elmer, modelo AAS 3100.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
a) Granulometria
O testemunho (T8) (figura 2) coletado à nordeste ilha de Paquetá, atingiu a profundidade de 240
centímetros e apresenta em sua maior parte uma sedimentação homogênea constituída por sedimentos
com diâmetro médio tamanho silte, sem biodetritos. Próximo à base (230-230 centímetros) ocorre uma
discordância representada por um contato brusco ou superfície erosiva entre a camada superior de
coloração cinza azulada e a camada inferior de coloração cinza claro mosqueada com marrom ferrugem e
bem endurecida, ocorrendo, também, uma leve mudança granulométrica com uma pequena redução no
diâmetro médio das partículas, aparecendo argilas.
A sedimentação de argila ocorre até próximo a 200 centímetros, onde os sedimentos apresentam coloração
cinza azulado. De 190 a 130 cm os sedimentos são siltosos. Da profundidade de 190 cm até 130 os
sedimentos são arenosos de cor cinza claro esverdeado. Dos 60 cm ao topo do testesmunho voltam
aparecer siltes intercalados com argila apresentando coloração cinza marrom esverdeado.
b) Datação
O testemunho foi datado pelo método do 14C no intervalo entre 220 e 230 cm tendo encontrado uma idade
radiométrica de 4210 +/-40 A.P; sendo considerado o presente o ano de 1950. Esta idade pode ser
correlacionada com a mudança brusca de cor e textura dos sedimentos nesta profundidade, que
possivelmente representa uma discordância ou superfície erosiva, associadas a oscilações pretéritas no
nível do mar neste local.
Figura 2: Testemunho T8
c) Metais Pesados
Nos últimos 30 anos, o estudo vertical em testemunhos, das concentrações de metais pesados em
sedimentos de ambientes estuarino, no intuito de se entender mudanças ambientais, vem se tornando
bastante popular (Ergins, 1990; Baptista Neto et al., 1999). De acordo com Farmer (1991) um aumento
nas concentrações de metais pesados em testemunhos, em geral, representa variações temporais da
deposição atmosférica, escoamento superficial nas bacias de drenagem, e outros tipos de efluentes
associados a atividades antrópicas.
Nas análises geoquímicas dos sedimentos foram determinados os seguintes elementos Fe, Mn, Zn, Cu, Ni,
Pb e Cr (figura 3). Com exceção do Fe e Mn, que são elementos conservativos, os demais metais são
normalmente encontrados em concentrações traço na natureza, mas podem ocorrer também como produto
de atividades antropogênicas. A elevada concentração de elementos como o Zn, Cr, Cu, Pb e Ni,
geralmente é indicador do desenvolvimento de atividades urbana-industrial.
Figura 3: Gráficos dos metais pesados no testemunho (T8). Os resultados obtidos apontam para uma tendência na distribuição, que pôde ser classificada de quatro
categorias: a primeira categoria composta por Fe, Mn, os quais são elementos conservativos na natureza,
não possuindo relação direta com a atividade antrópica, seus teores podem ser variáveis, pois são produtos
das reações de oxidação, portanto, fica difícil estimar em suas concentrações o percentual equivalente à
atividade antrópica.
Enquanto a segunda categoria, composta por Zn, Cu, e Cr apresentam uma tendência de aumentar as
concentrações nas proximidades da superfície. Sendo estas os padrões de curva que mais se identifica com
o histórico de contaminação da Baía ao longo dos anos, apresentando valores crescente em direção ao
topo. Com exceção do Fe e Ni todos os metais analisados apresentam concentrações demasiadamente
elevadas entre as profundidades de 20 e 30cm, quando se compara com as demais partes do testemunho.
Nos valores de Chumbo, terceira categoria, observa-se as concentrações aumentando no sentido do topo
onde apresenta as concentrações mais elevadas, este elemento possui valores bastante significativos nas
profundidades de 50 e 150 cm.
Com relação à concentração de Níquel, quarta categoria, apresenta valores homogêneos por quase toda
sua extensão, excetuando as profundidades entre 200e 150 cm, onde os valores apresentam aumento
significativo. Eliminado esta profundidade mencionada acima, pode-se afirmar que na Baía de Guanabara
a variação de níquel ao longo do tempo é muito pequena.
De acordo com Groot et al. (1976) é muito difícil se fazer uma estimativa quantitativa da extensão da
poluição por metais pesados em muitos dos ambientes poluídos, uma vez que existem muito poucas
evidências das concentrações de metais pesados em sedimentos do período pré-industrial.
d) Índice de Geoacumulação (IGeo)
Para estimar os níveis de contaminação antropogênica por elementos traços que a baía está submetida
utilizou-se o Índice de Geoacumulação (IGeo), utilizado por (Förstner & Wittman,1981). Este índice possui
sete graus, variando de 0 a 6, (tabela 9) onde o índice 6 reflete um enriquecimento de 100 vezes acima dos
valores médios da composição dos folhelhos (Background), para obtenção dos valores de Background
(concentrações naturais) neste trabalho utilizou-se a média aritmética das três ultimas amostras.
IGeo= log2 (Cn / 1,5Bn) Onde: Cn – Concentração do elemento n na fração fina do sedimento. Bn – Concentração média de “Background” em sedimentos argilo-siltosos (folhelho médio padrão) 1,5 – Fator de correção para possíveis variações do “background” causado por diferenças litológicas. Tabela 1: Classificação do (IGeo) Classificação Classe do IGeo IGeo Média (background) Extremamente poluído 6 >5 Fortemente à Extremamente poluído 5 >4 a 5 Fortemente poluído 4 >3 a 4 Moderadamente à Fortemente poluído 3 >2 a 3 Moderadamente poluído 2 >1 a 2 Não Poluído a Moderadamente poluído 1 >0 a 1 Praticamente não Poluído 0 >0
Tabela 2: Índice de Geoacumulação.
Com base nos valores de IGeo (tabela 2) pode-se caracterizar este compartimento da Baía de Guanabara
como Não Poluído a Moderadamente poluído (índices 1 e 2) para níquel, cromo e Chumbo; e Não Poluído
a Moderadamente poluído (índice 1) e Moderadamente à Fortemente poluído (índice 3) para cobre e
zinco. O ferro e o manganês foram feitos apenas para serem utilizados como parâmetros.
Metais Média Classe Fe 0,3-0,9 1 Mn 0,4-3,1 1a 4 Zn 0,2-2,7 1 a 3 Cu 0,3-3 1 a 3 Pb 0,3-1,7 1 a 2 Cr 0,3-1,8 1 a 2 Ni 0,3-1,3 1 a 2
e) Fator de Enriquecimento (FE)
Outra maneira de se avaliar o enriquecimento ou depleção de metal no sedimento é a partir do cálculo do
fator de enriquecimento de elementos conservativos como o ferro (Rule, 1986). Este fator é definido pela
razão do Metal/Fe na amostra dividido pela razão Metal/Fe de um determinado valor de referência
(Background), que neste trabalho será a média aritmética das três ultimas amostras do testemunho. O
cálculo do fator de enriquecimento segue a fórmula abaixo:
(C me / C Fe) sample FE (me) = ________________________
(C me / C Fe) Background Onde: C – Concentrações; me – Metais; Fe – Ferro; FE – Fator de Enriquecimento.
Tabela 3: Fator de Enriquecimento do testemunho.
Em função da variabilidade natural, considera-se que 0,5 ≤ FE ≤ 2 como oriundos de contribuição natural,
enquanto FE > 2 demonstra a contribuição antrópica ou de processos biológicos (Grousset et al, 1995). Os
resultados obtidos de FE (tabela 3) apontam enriquecimento de todos elementos analisados com base nos
valores de referência citados acima, tendo o níquel apresentado os menores fatores e o cobre os maiores,
os quais apresentam uma grande correlação com os resultados do IGeo.
CONCLUSÕES
Com base na correlação de dados, a porção NE da Baía de Guanabara apresenta elevadas concentrações
zinco e cobre, com enriquecimento de duas ordens de grandeza maior do que as naturais. Apresentando
também moderadas concentrações de chumbo, sendo estas consideradas anormais. Enquanto o níquel
apresenta concentrações enquadradas nos parâmetros naturais.
As diversas metodologias empregadas neste trabalho permitem determinar as concentrações de metais
pesados presente nos sedimentos da Baía de Guanabara, bem como inferir sobre os principais impactos
antrópicos decorrentes das atividades urbano-industriais.
Estes dados apresentam valiosas contribuições para descrever as concentrações de metais presentes e os
níveis de background, gerando-se parâmetros para modelar as concentrações futuras, e permitir
Razão FE Fe/Zn 0,83 a 5,56 Fe/Cu 0,82 a 4,22 Fe/Pb 0,72 a 2,67 Fe/Cr 0,85 a 2,34 Fe/Ni 0,85 a 1,43
comparações com as concentrações dos sedimentos superficiais, assim como fortemente contribui para o
projeto de despoluição da Baía de Guanabara.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMADOR, E. S. (1997). Baia de Guanabara e ecossistemas periféricos - Homem e Natureza. Retroarte Gráfica e Editora. 539 p. Rio de Janeiro. AMADOR, E.S. (1992). Sedimentos de fundo da Baia de Guanabara - Uma síntese. Anais do III Congresso Associação Brasileira de Estudo do Quaternário. 199-224 pp.
BAPTISTA NETO, J.A.; SMITH, B.J. & MCALISTER, J.J. (1999) Sedimentological evidence of human impact on a nearshore environment: Jurujuba Sound, Rio de Janeiro State, Brazil. Applied Geography. Pergamon.19 (2): 153-177.
BIGGS, R.B. & HOWELL, B.A. (1984). The Estuary as a sediment trap: Alternate approaches to estimating its filtering efficiency. In: The Estuary as a Filter. Ed. J.R. Schubel & V.S. Kennedy. Academic Press. 107-127 pp.
DYER, K.D. (1997). Estuaries: A Phisical Introduction. John Wiley and Sons Ltda., 2ª ed. 195 p. England.
ERGINS, M., 1990. Pré-civilizational and civilational layers of two sedimet cores from the western Baltic sea. Bolletino di Oceanologia Teorica ed Applicata, 8(1): 41-50.
FAIRBRIDGE, R. W. (1980). Chemistry and Biogeochemistry of Estuaries. Edited by E. Olausson and I. Cap. 1 “The Estuary: Its Definition and Geodynamic Cycle”. 35 p.
FARMER, J.G., (1991). The pertubation of historical pollution records in aquatic sediments. Enviromental Geochemistry and Health, 13: 76-83.
FERRARI, A. (1990). A geologia do "Rift" da Guanabara (RJ) na sua porção centro-oriental e sua relação com o embasamento Pré-Cambriano. Anais do XXXVI Congresso Brasileiro de Geologia, Natal, RN.
FÖRSTNER, U., WITTMAN, G. T. W.; (1981). Metal Pollution in the Aquatic Environment, 2th ed., Springer-Verlag: Berlin. GROOT, A.J. DE; SALOMONS, W. & ALLERSMA, E., (1976). Processes affecting heavy metals in estuarine sediments. In: Estuarine Chemistry. BURTON, J.D., & LISS, P.S. (Eds). London, New York, San Francisco: Academic Press, pp. 131-157. GROUSSET, F.E.; QUETEL, C.R.; THOMAS, B.; DONARD, O.F.X.; LAMBERT, C.E.; QUILLARD, F. & MONACO, A., (1995). Anthropogenic vs. lithogenic origins of trace elements (As, Cd, Pb, Rb, Sb, Sc, Sn, Zn) in water column particles: northwestern Mediterranean Sea. Marine Chemistry. 48: 291-310. KJERFVE, B., RIBEIRO, C.H.A., DIAS, G.T. M, FILIPPO, A.M. & QUARESMA, V. S. (1997). Oceanographic characteristics of an impacted coastal bay: Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, Brazil. Continental Shelf Research, 17(13):1609-1643.
PRITCHARD, D. (1967). What is an Estuary: phisical view-point. Estuaries. In: Lauff, G.H. ed. Am. Assoc. Advanc. Sci. Washington, 83 : 3-5.
QUARESMA, V.S., DIAS, G.T.M & BAPTISTA NETO, J.A.(2001). Caracterização de Padrões de Sonar de Varredura Lateral E 3,5 e 7,0 kHz na Porção Sul da Baía de Guanabara – RJ. Revista Brasileira de Geofísica.
REBELLO A. L., HAEKEL, W., MOREIRA, I., SANTELLI, R. & SCHRODER, F., (1986) - The Fate of Heavy Metals in an Estuarine Tropical System. Mar. Chem., 18: 215-225.
RUELLAN, F. (1944). A evolução geomorfológica da Baia de Guanabara e das regiões vizinhas. Revista Brasileira de Geografia (4): 445-508.
RULE, J. H. (1986). Assessment of trace element geochemistry of Hampton Roads harbour and lower Chesapeale Bay area sediments. Environmental Geology and Water Science, 8, 209-219.
SCHUBEL, J.R., & KENNEDY, V.S., (1984). The Estuary as a Filter: An Introduction. Academic Press. 1-10 pp.
SILVA, C.G.; PATCHINEELAN. S.M.; BAPTISTA NETO, J.A.; PONZI, V.R.A (2004). Ambientes de Sedimentação Costeira e Processos Morfodinâmicos Atuantes na Linha de Costa. In: BAPTISTA NETO. Et. Al. Introdução à Geologia Marinha. Ed. Interciência. RJ. Cap. 8. STUIVER, M., REIMER, P. J., BARD, E., BECK, J. W., BURR, G. S., HUGHEN, K. A., KROMER, B., MCCROMAC, G., VAN DER PLICHT, J. & SPURK, M. (1998). Intcal 98 Radiocarbon age calibration, 24,000-0 cal BP. Radiocarbon, 40(3): 1041-1083.