XXII Reunião de Pesquisa premia docentes e estudantes · de trabalhos de natureza científica e...

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INFOUSP Edição nº 31 Abril a Junho 2016 Projeto de Pré- Iniciação Científica Editorial Mensagem do Prof. Dr. Waldyr Antônio Jorge XXII Reunião de Pesquisa premia docentes e estudantes Abertura da XXII Reunião de Pesquisa e XIX Seminário de Iniciação Científica Uma publicação da Faculdade de Odontologia da USP Projeto de Extensão traz alunos de escolas públicas para FOUSP. PÁG. 9 Rumos da Bioética em Pesquisa Aula aberta com coordenador da CONEP, Dr. Jorge Venâncio PÁG. 3 XXII Reunião de Pesquisa e XIX Seminário de Iniciação Científica Saiba como foi o evento. PÁG. 5 Fotos das premiações. PÁG. 6 Projeto CARDEC Importância da dectecção de cárie em crianças PÁG. 10 Em constante busca da excelência

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INFOUSPEdição nº 31

Abril a Junho2016

Projeto de Pré-Iniciação Científica

EditorialMensagem do Prof. Dr. Waldyr Antônio Jorge

XXII Reunião de Pesquisa premia docentes e estudantes

Abertura da XXII Reunião de Pesquisa e XIX Seminário de Iniciação Científica

Uma publicação da Faculdade de Odontologia da USP

Projeto de Extensão traz alunos de escolas públicas para FOUSP. PÁG. 9

Rumos da Bioética em PesquisaAula aberta com coordenador da CONEP, Dr. Jorge VenâncioPÁG. 3

XXII Reunião de Pesquisa e XIX Seminário de Iniciação Científica Saiba como foi o evento. PÁG. 5Fotos das premiações. PÁG. 6

Projeto CARDECImportância da dectecção de cárie em criançasPÁG. 10

Em constante busca da excelência

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O patrimônio cultural, científico e assistencial de excelência da USP, lastreado ao longo de seus 80 anos, não pode ser avaliado por matizes políticas simplistas, que visam resultados instantâneos, es-timulados por indivíduos repetidores de ideias ra-dicais pré-fixadas, se não vencidas pela história.

A despeito do momento político que a huma-nidade vive em todos os quadrantes do planeta, a USP não é uma ilha de “excelência”, isolada do mundo que a cerca.

Nós – professores, servidores técnicos admi-nistrativos e alunos – devemos ter noção desta ocasião histórica e contribuir, de forma mini-mamente singela, para a confluência de solu-ções, com propostas plausíveis, lógicas e racio-nais para superação de conflitos que em nada, no momento, estão agregando valores. Deve-mos passar incólumes a qualquer tipo de en-frentamentos fratricidas, visto não auxiliarem na melhoria das condições de trabalho, para o exercício da cidadania, da harmonia e conse-cução de nossos objetivos e responsabilidades educacionais, sociais e cívicas com a nação.

A felicidade está onde nós estamos, não onde imaginamos, se não conquistada.

Vivemos num quarto de história contempo-rânea em que os valores familiares, éticos, de competência e honestidade estão sendo ques-tionados. Todos esperam dos outros, o que ele próprio às vezes não faz. São heróis de batalhas não lutadas, não guerreadas, cobrando exem-plos que, de si próprios não podem dar, quando no exercício da administração pública.

O silêncio tem poder, mas há situações que a sociedade nos cobra e não podemos nos calar.

A universidade é um corte da sociedade com seus inúmeros segmentos e matizes, de onde se deduz a necessidade e obrigatoriedade do

convívio, no mínimo, respeitoso dos contradi-tórios, o que na realidade atual é muito raro e difícil de coexistir.

Quanto à greve, é um direito que a constitui-ção garante que deve ser respeitado por todos os lados. Não é, e não deve ser entendido como um movimento radical unilateral, pois seus resul-tados repercutem direto ou indiretamente em toda a sociedade. Daí a relação deve se pautar por ações de civilidade e urbanidade entre todos os setores envolvidos e seus vários atores.

Não deve ser elencada por agressões verbais, físicas e/ou morais individuais, mas sim pela de-fesa de princípios, propósitos, respeitando-se o contraditório e as situações sazonais econômi-co financeiras, que limitam atos de “generosi-dades” extemporâneas, irresponsáveis para o bem público comum a todos os cidadãos e não exclusivamente aos envolvidos.

A USP deve ser mais forte que as tempestades transitórias que nos atinge.

Todo gestor “de plantão” que trata do bem público - portanto comum a sociedade – deve ser digno do cargo, com características e condi-ções mínimas de administração, sem leniência e ações procrastinadoras. Deve visar somente a consecução de um ciclo virtuoso, além de romper os ciclos viciosos da gestão pública.

O momento histórico requer de todos dedica-ção, altruísmo, estoicismo, competência, habi-lidade, eficiência e honestidade, sem as quais, estamos fadados ao não cumprimento do nos-so papel, tanto para a universidade, quanto para a nação brasileira.

A verdade é filha do tempo.Somos instrumentos do CriadorExecutamos na terra o trabalho

de Deus a nós reservado.

As verdades da vida são sem prazo

O silêncio fala, as ações e os exemplos

falam muito mais

2Editorial

““

“Prof. Dr. Waldyr Antônio Jorge

Diretor

Grande Sertão VeredasTutameia – Guimarães Rosa

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Aula aberta com coordenador da CONEP discute rumos da Bioética em Pesquisa

Como parte das atividades que iniciaram a semana de pesquisa, foi promovido no dia 2 de Maio, pela disci-plina de Bioética e Ética em Pesquisa, um encontro com o coordenador da Comissão Nacional de Ética em Pes-quisa (CONEP), Dr. Jorge Alves de Almeida Venâncio.

A aula aberta tinha como objetivo levar aos alunos de graduação e pós-graduação, mediados pela Profa. Dra. Maria Gabriela Haye Biazevic e Prof. Dr. Dalton Luiz de Paula Ramos, discussões a cerca dos princípios éticos necessários para a atividade e a oportunidade de tirar dúvidas diretamente com o coordenador do órgão responsável pela regulamentação dos projetos que envolvem materiais biológicos humanos.

Neste contexto, um dos assuntos em voga é o polêmico Projeto de Lei do Senado nº200 de 2015, que visa mudar as diretrizes, adotadas atualmente pela CONEP, relacionadas à fiscalização e liberação de trabalhos de natureza científica e experimental.

O Projeto de Lei foi apresentado em conjunto pela senadora Ana Amélia (PP-RS) e pelos senadores Wal-demir Moka (PMDB-MS) e Walter Pinheiro (PT-BA), com objetivo de tornar mais rápido e menos buro-crático o processo de autorização e condução dos protocolos de pesquisas clínicas, que, segundo os autores, demoram entre 10 e 15 meses para serem liberados no país, enquanto no restante do mundo o prazo médio é de 3 a 6 meses.

O problema dessa proposta é que, no texto ori-ginal, são feitas mudanças que colocam em risco os direitos dos participantes da pesquisa, além de exigirem a extinção do sistema CEP-CONEP para terceirizar o trabalho de fiscalização.

Segundo Dr. Jorge Venâncio, essas alterações abrem brechas para práticas que não estão de acordo com as condutas éticas que devem nortear os trabalhos, favo-recendo interesses de empresas e outros setores.

Uma das propostas, por exemplo, diz respeito ao fornecimento de medicamentos pós-estudo aos participantes da pesquisa, direito garantido atualmente pela Resolução CNS 466/12. Com a aprovação da PL, o patrocinador não terá a obri-gação de fornecer o medicamento após encerra-do o estudo, com exceção de casos em que a in-terrupção do remédio ou ausência de tratamento alternativo impliquem risco de morte.

Em sua justificativa, o PL descreve que “a exi-gência de submissão prévia de um projeto a um Comitê de Ética pressupõe o cerceamento legí-timo da liberdade de pesquisa e da autonomia universitária”. Para o Dr. Jorge Venâncio, tal em-basamento é equivocado, uma vez que sistema CEP-CONEP serve justamente como um mecanis-mo para a proteção dos direitos e da integridade dos participantes voluntários no Brasil, não repre-sentando um obstáculo para o conhecimento.

De acordo com a carta aberta à sociedade – “Pro-jeto de Lei nº 200/2015: Um desserviço à sociedade brasileira” de 14/05/2015 – assinada pelo Conselho Nacional de Saúde, é refutada a pressuposição de que o PL promoverá o desenvolvimento científico e tecnológico do país por acelerar a tramitação dos protocolos de pesquisa. “Primeiro, porque o desenvolvimento tecnológico-científico faz-se por meio de clara sinalização do governo em fomentar a pesquisa e formar recursos humanos, e não em um trâmite acelerado da análise ética”, finaliza.

Esse e outros pontos do projeto foram discuti-dos em audiência pública, que contou com a pre-sença do próprio coordenador da Comissão Na-cional de Ética em Pesquisa e outros membros da sociedade civil. Mesmo criticado pela comunidade acadêmica, o texto conseguiu parecer favorável da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Co-municação e Informática do Senado. No entanto, foram aprovadas emendas que visam atender às solicitações das entidades ligadas à Bioética, ainda que a discussão acerca do PL não tenha findado.

O texto segue em tramitação, devendo ainda ser aprovado pela Câmara dos Deputados.

NOTÍCIAS3

Prof. Dr. Dalton Luiz de Paula Ramos, Profa. Dra. Maria Gabriela Biazevic, Prof. Dr. Décio dos Santos e o Coordenador geral da CONEP, Dr. Jorge Alves Venâncio, respectivamente. Foto: Regina Santana

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XXII Reunião de Pesquisa e XIX Seminário de Iniciação Científica

NOTÍCIAS 4

A XXII Reunião de Pesquisa e XIX Seminário de Ini-ciação Científica, que aconteceu na semana de 3 a 5 de Maio deste ano, reuniu e prestigiou 176 trabalhos de alunos de graduação e pós-graduação, além das pesquisas feitas por docentes e pós-doutorandos. O evento mobilizou toda a comunidade acadêmica e contou com o apoio e suporte técnico oferecido pela FFO - Fundação Faculdade de Odontologia.

Os três dias de evento ocuparam os corredores e salas de aula, levando a discussão sobre a importân-cia da construção da vida acadêmica para o cotidiano dos estudantes e funcionários.

Nas palavras da Profa. Dra. Cristina Cunha Villar, mem-bro da Comissão Organizadora e orientadora de alguns dos trabalhos selecionados, os 176 projetos inscritos representam muito mais do que uma pesquisa, como também “a felicidade dos alunos de graduação por apresentarem seu primeiro trabalho científico, o afinco e dedicação dos pós-graduandos que escolheram um futuro como docente e pesquisador, além de represen-tar a dedicação e paixão dos professores na busca pela Ciência e por soluções globais para os problemas que enfrentamos hoje na área de Odontologia”.

Terça-feira (03/05) - Evento de AberturaA primeira parte da abertura foi composta por

três palestras relativas a temas acadêmicos: “O pa-pel das associações no desenvolvimento da carreira acadêmica” com Prof. Dr. Giuseppe Alexandre Romi-to (FOUSP); “Cooperação internacional em ciência: oportunidades para o desenvolvimento acadêmico” com Profa. Dra. Flavia Piras Rodrigues (UNIP) e “Pro-jeto de inserção da pós-graduação na educação bási-ca” com Profa. Dra. Ana Estela Haddad (FOUSP).

Às 17h30, os convidados assistiram ao monólogo “A vida que vale a pena ser vivida”, uma divertida análise das imposições da sociedade contra os de-sejos individuais, escrito e apresentado pelo Prof. Dr. Clóvis de Barros Filho (ECA-USP).

O evento contou ainda com pronunciamentos do Diretor da FOUSP, Prof. Dr. Waldyr Antônio Jorge, e do Diretor da Fundação da Faculdade de Medicina e reitor da USP na gestão 1993-1997, Prof. Dr. Flávio Fava de Moraes. Ambos falaram sobre a importância da Reunião de Pesquisa além de incentivarem a produção acadêmica.

No final do dia, os Profs. Drs. Flávio Fava de Moraes e Leonardo Eloy Rodrigues Filho anunciaram os ven-cedores do Prêmio Flavio Fava de Moraes, promovido pela FFO - Fundação Faculdade de Odontologia.

Quarta-feira (04/05)Apresentação dos trabalhos de Iniciação Científica,

Mestrado e Doutorado nos corredores e salas de aula. Este ano a novidade foi a exibição dos projetos de

Pré-Iniciação Científica, no auditório da Odontopedia-tria, desenvolvidos com alunos de escolas técnicas sob coordenação dos Profs. Drs Paulo Francisco Cesar e Silvia Vanessa Lourenço.

Quinta-feira (05/05)No último dia de atividades, na parte da manhã e

tarde, foram apresentados trabalhos que concorre-ram, respectivamente, aos prêmios “Benedito Mon-tenegro”, “Vera Cavalcanti de Araújo” e “Fórum Científico”, contando ainda com a apresentação de trabalhos de Iniciação Científica (PIC) nos corredores.

A cerimônia de encerramento foi marcada pela entrega dos prêmios de todas as categorias e agra-decimento por parte da Comissão Organizadora aos envolvidos na realização do evento e, principalmen-te, ao corpo discente e docente pelos projetos de excelência e qualidade.

Diretor da FOUSP, Prof. Dr. Waldyr Antônio Jorge, e Prof. Dr. Leonardo Eloy Rodrigues Filho no Anfiteatro Miaki Issao.

Fotos: Regina Santana

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NOTÍCIAS5

Ricardo Hsieh (2º lugar) e Profa. Dra. Silvia Vanessa Lourenço; Prof. Dr. Paulo Francisco César (apresentação); Marcela Charantola Rodrigues (1º lugar) e

Profas. Dras. Cristina Villar e Luciana Saraiva; Flávia Kazue Ibuki (3º lugar) e Prof. Dr. Fernando Neves Nogueira.

Prof. Dr. Fausto Medeiros Mendes e Renata Saraiva Guedes (1º lugar); Mario Marques Fernandes (3º lugar) e Prof. Dr. Rogério Nogueira Oliveira.

Apresentação: Prof. Dr. Michel Crossato e Profa. Dra. Cristina Villar

Prof. Dr. Marcelo Cavalcanti e Solange Kobayashi Velasco (3º lugar); Profa. Dra. Mariana Minatel Braga (apresentação), Isabel Cristina Olegario da Costa (1º

lugar); Profa. Dra. Cristina Villar (apresentação); Profa. Dra. Márcia Marques e Ana Clara Fagundes Pedroni (2º lugar)

Prêmio Benedito Montenegro

Prêmio Vera Cavalcanti de Araújo

Prêmio Fórum Científico

Prêmio Iniciação Científica (PIC)

Vencedores da categoria Área Clínica e Social. Profa. Dra. Maria Cristina Zindel Deboni (orientadora), Letícia Oba Sakae, Profa. Dra. Taís

Scaramucci, Karina Tiemi Yoshizaki e Vinícius Paes A. Santos. Apresentação: Profa. Dra. Cristina Villar.

Vencedores da categoria Área Básica. Profa. Dra. Luciana Saraiva, Gabriella Schröter (3º lugar), Gabriela Magliano (2º lugar), Profa. Dra. Alyne Simões,

Marcela Giudicissi (1º lugar)

Vencedores da categoria Ensaios Biomecânicos. Marina Chiari (1º lugar), Karin Landmayer (2º lugar), Juliana Veiga da Silva (3º lugar), Profa. Dra.

Cristina Villar e Profa. Dra. Luciana Francisconi.

Premiações

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Foto: Regina Santana

NOTÍCIAS 6

Relação de ganhadores na categoria PPG - MESTRADO

1 - Mestrado Odontopediatria-Ortodontia3º lugar Lilian Rocha GabarroneOrientador: Lylian Kazumi Kanashiro 2º lugar Tadeu Evandro Mendes Junior Orientador: João Batista de Paiva1º lugar Bruna Lorena Pereira MoroOrientador: Fausto Medeiros Mendes

2- Mestrado Radiologia, Biomateriais e Biologia Oral, Clínica Integrada e Periodontia

3º lugar Vanessa Juliana Gomes CarvalhoOrientador: Carina Domaneschi2º lugar Thais Claudino LageOrientador: Carlos Alberto Adde1º lugar Cláudia Carrara CotomácioOrientador: Alyne Simões Gonçalves

3- Mestrado Cirurgia, Traumatologia e Prótese Bucomaxilofacial

3º lugar Vitor Pereira RodriguesOrientador: Maria da Graça Naclério Homem2º lugar Valéria Tognato CostaOrientador: Beatriz Silva Camara Mattos1º lugar Natacha Kalline de OliveiraOrientador: Maria Cristina Zindel Deboni

4- Mestrado Odontologia Social3º lugar Raíssa Ananda Paim StrapassonOrientador: Rodolfo Francisco Haltenhoff Melani2º lugar Rosane Pérez Baldasso Orientador: Rogerio Nogueira Oliveira3º lugar Mariana LopesOrientador: Fernanda Campos de Almeida Carrer

5- Mestrado Dentística, Endodontia e Prótese Removível

3º lugar Eduardo Yujiro Abe Orientador: Dalva Cruz Lagana 2º lugar Sávio José Cardoso BezerraOrientador: Taís Scaramucci Forlin Gabriela Laranjeira AbeOrientador: Marcia Martins Marques1º lugar Brunna Haddad Anhesini Orientador: Luciana Favaro Francisconi

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1º lugar: Arthur Côrtes (Diagnóstico Bucal) Entre os Profs. Drs. Michel Crossato e

Giuseppe Romito

Profa. Dra. Márcia Marques repre-sentando o 5º colocado na premiação,

doutoranda Ivana Diniz (Dentística)

2º lugar: Tamara Tedesco (Odontopediatria)

3º lugar: Ana Flávia Calvo (Odontopediatria)

4º lugar: Douglas Guimarães (Patologia e Estomatologia Básica

e Aplicada)

1º lugar na categoria Mestrado: Eduardo Aoki (Diagnóstico Bucal)

2º lugar: Reinaldo Abdala Júnior (Diagnóstico Bucal)

3º lugar: Sávio Bezerra (Dentística)

4º lugar: Isabel Cristina da Costa (Odontopediatria)

Profa. Dra. Alyne Simões representando a doutoranda Érika de Paula da Cruz

(Biomateriais e Biologia Oral)

NOTÍCIAS7

Prêmio Flávio Fava de Moraes

[Esquerda, fileira de cima] Professores Doutores José Carlos Imparato (Produtividade Cientifica- RTP e RTC); Fabio Alves (Produtividade Científica); Claúdio Pannuti e Roberto Braga (Publicação de Maior Impacto); Giuseppe Romito (apresentação); Paulo Francisco César

(Qualidade de Produção Científica).[Esquerda, fileira de baixo] Fausto Mendes e Márcia Marques (Qualidade de Produção Científica). [Centro] Flávio Fava de Moraes; Alyne Gonçalves (Produtividade Científica); Ana Cecília Aranha, Mariana Braga e Daniela Raggio (Produtividade Cientifica - RDIDP); Leonardo

Rodrigues (apresentação); [Direita] Carlos de Paula Eduardo (Produtividade Cientifica - RDIDP).

FOrmiga de Ouro

Categoria Mestrado

Categoria Doutorado

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NOTÍCIAS 8

Relação de ganhadores na categoria PPG - DOUTORADO1- Doutorado “Odontopediatria – Ortodontia”3º lugar: Levy Anderson César Alves2º lugar: Simone Peixe Friedrichsdorf 1º lugar: Juliana Mattos Silveira

2- Doutorado “Dentística, Endodontia e PróteseFixa e Removível”3º lugar: Ana Laura Pion de Carvalho Taís Fonseca Mantilla2º lugar: Raquel Marianna Lopes Gaona1º lugar: Lívia Tosi Trevelin

3- Doutorado “Odontologia Social”3º lugar: Nelson Massanobu Sakaguti 2º lugar: Alana de Cassia Silva 1º lugar: Thaís Torralbo Lopez

4- Doutorado “Biomateriais e Biologia Oral”3º lugar: Ana Carolina Romero 2º lugar: Yvette Alania Salazar 1º lugar: Juliana Rodrigues de Castro

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5- Doutorado “Cirurgia, Traumatologia e Prótese Bucomaxilo Facial”

3º lugar Simone Cristina Kawabata2º lugar Marcello Roberto Manzi 1º lugar Tatiana Borges Saito Paiva

6- Doutorado “Patologia Oral, Geral e Maxilo-Facial”3º lugar Talita de Castro Alves 2º lugar Flávia Cristina Perillo Rosin 1º lugar Cibele Crastequini

7 - Doutorado “Radiologia, Estomatologia, Micro-bilogia e Periodontia”

3º lugar Vanessa Camillo de Almeida 2º lugar Victor Haruo Matsubara 1º lugar Monica Yuri Orita Misawa

ppg - doutorado

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Projeto de Extensão traz alunos da rede pública para Reunião de Pesquisa

A edição deste ano da Reunião de Pesquisa e Seminário de Iniciação Científica contou com mais uma novidade: apresentação de trabalhos na categoria Pré-Iniciação Científica. Foram sele-cionados cinco alunos do Ensino Médio e Médio Técnico, por meio do Edital da Pró-Reitoria de Pes-quisa, para participar do projeto de extensão que busca levar a vivência acadêmica aos estudantes da rede pública.

Numa iniciativa conjunta de docentes da Casa e professores das escolas selecionadas, os estu-dantes receberam orientação para desenvolver seus projetos científicos voltados para diferentes áreas da Odontologia.

“Uma experiência muito diferente e enriquece-dora”, conta uma das participantes, Kevillyn Fer-reira. Estudante do 3º ano da Escola Estadual Pro-fessor Emygdio de Barros, na região do Butantã, ela começava a pensar no vestibular quando re-cebeu o convite para fazer parte do projeto com mais outras duas colegas de sala.

“Não tínhamos qualquer tipo de contato com a USP, então, a princípio, ficamos com receio de não dar certo. É como se [a USP] fosse um enor-me muro que nunca conseguiríamos alcançar, mas essa oportunidade veio nos mostrar que é possível, sim”, diz Kevillyn. Ela compõe a equipe do “NAP Saliva”, coordenado por uma das responsáveis pela iniciativa e orientadora das meninas, Profa. Dra. Sílvia Vanessa Lourenço.

Os estudantes recebem apoio técnico e financei-ro como bolsistas da FAPESP, mas ainda enfren-tam dificuldades para maior engajamento no pro-jeto, como, por exemplo, o tempo locomoção até a Cidade Universitária.

Apesar dos desafios apresentados em um pri-meiro contato, os cinco alunos, no geral, foram bastante parabenizados pelo comprometimen-to e qualidade de seus trabalhos. Cada um se beneficiou da infraestrutura disponível na Fa-culdade, bem como dos conteúdos aprendidos nas aulas e reuniões com os orientadores, para colocar em prática as ideias desenvolvidas em seus artigos científicos.

As falas dos professores doutores Paulo Fran-cisco César e Marcelo Bonecker, durante a aber-tura do seminário, demonstram satisfação por essa iniciativa, que, segundo eles, serve de ins-trumento para o engrandecimento pessoal, pre-paro profissional e orientação para o vestibular.

A ideia é que o projeto se diversifique e se ex-panda conforme apresente resultados frutíferos, ganhando assim maior adesão dos docentes de outros departamentos e recebendo mais apoio das agências de fomento à pesquisa.

“Recomendo fortemente aos colegas professo-res que vivam essa experiência, porque promover mudanças na vida de uma pessoa não tem preço”, aconselha a Profa. Dra. Adriana Bona Matos, uma das primeiras docentes a trabalhar com alunos de Pré-Iniciação Científica na FOUSP.

Estudantes Stephanie Trajano, Kevillyin Ferreira e Karina Maria da Silva exibem seus certificados de participação da Reunião de Pesquisa.

Foto: Silvia Vanessa Lourenço

Profs. Drs. Marcelo Bonecker e Paulo Francisco César durante apresentação dos trabalhos de Pré-Iniciação Científica e roda de

conversa com os participantes do projeto.Foto: Regina Santana

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Para este projeto, especificamente, foi firmada uma parceria com a Prefeitura de Barueri, que per-mitiu que os atendimentos fossem feitos em um trailer odontológico localizado na cidade, fomen-tado pela FAPESP e coordenado pela Profa. Dra. Mariana Minatel Braga.

Nesses dois estudos, o critério de inclusão são crianças de 3 a 6 anos, já com a dentição decídua completa, algumas já começando a erupcionar os dentes permanentes. Segundo o último senso epi-demiológico no Brasil, cerca de 50% das crianças nesta idade já apresentou ou têm cárie, “um dado bastante preocupante” diz o Professor.

Apesar de ser um dos idealizadores do CARDEC, ele ressalta o caráter interdisciplinar e colaborativo das pes-quisas, inclusive na publicação de artigos, cuja autoria é corporativa (grupo de colaboração CARDEC) e assinam os autores nominais, bem como são citados todos os participantes envolvidos na publicação.

Os projetos contam com uma equipe bem grande, composta tanto de pesquisadores (professores da Odontopediatria e outras disciplinas) e colaborado-res de outras instituições, quanto de alunos de pós-graduação (responsáveis pelos diagnósticos e aten-dimento), estagiários, bolsistas técnicos e alunos de Iniciação Científica.

Para o próximo semestre, mais dois projetos (CARDEC III e IV) estão sendo planejados, agora le-vando em conta a restauração de cáries e procedi-mentos diagnóticos mais complexos. O mote prin-cipal é dar um passo a frente e levar as pesquisas dessa temática a um nível internacional.

Apesar dos desafios de trabalhar com esta fai-xa etária, o Prof. Dr. Fausto Medeiros garante que a gratidão das crianças e de seus pais com-pensa todo o trabalho, ressaltando que cabe ao profissional agir de forma ética e respeitosa.

Além de integrar a equipe de doutores da disci-plina Odontopediatria, o Prof. Dr. Fausto Medeiros Mendes também coordena o projeto CARDEC, uma série de projetos de pesquisa que visam à detecção das cáries nos dentes de leite. Vinculado ao Centro de Pesquisas Clínicas (CEPEC), este trabalho conta a estrutura das clínicas integradas e recebe fomento da FAPESP e CNPq, que dão as condições necessárias para realizar as atividades propostas.

“Quando se faz um diagnóstico você pode acer-tar ou errar, mas acertar não implica dizer que isso é bom para a criança”, conta o Prof. Dr. Fausto Me-deiros. Dessa forma, o objetivo do projeto é inves-tigar as estratégias de diagnóstico adequadas para determinadas faixas etárias, principalmente duran-te a primeira infância. “O atendimento é integral e inclui tratamento de canal, cirurgias, entre outros procedimentos, com exceção da parte de ortodon-tia – que, quando for o caso, há encaminhamento para setores responsáveis”.

O CARDEC I engloba uma série de exames sobre detecção de cárie em crianças. Há muitas pesquisas com este propósito, mas o diferencial deste proje-to é averiguar se o exame clínico rotineiro, quando comparado ao exame clínico associado com o uso de radiografias, é suficiente para o bem estar do pa-ciente. O CARDEC I já terminou de incluir seus 253 pacientes e agora os acompanhará por mais dois anos antes de se ter os resultados finais.

Já o CARDEC II envolve o mesmo tema, mas exa-mina avaliações das atividades de lesões de cárie, isto é, procura entender a necessidade de exames clínicos mais ou menos detalhados em relação aos benefícios apresentados pelos pacientes, conforme evolução dos casos.

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Projeto CARDEC leva tratamento de cárie para crianças nos primeiros anos de vida

Atendimento na Clínica Odontológica. Foto: Regina Santana

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Tese sobre Síndrome de Williams aborda tratamento de pessoas com deficiência

Com orientação da Profa. Dra. Marina Galloti-ni, uma pesquisa de mestrado aborda o atendi-mento odontológico para indivíduos com a Sín-drome de Williams-Beuren (SWB). Por se tratar de uma doença congênita rara, que afeta apro-ximadamente uma criança a cada 25 mil nasci-mentos, o tratamento para esses pacientes é muitas vezes negligenciado devido à falta de conhecimento e preparo dos profissionais no atendimento às necessidades especiais.

A pesquisa, de autoria da mestranda Cintia de Paula Martins Santos, procurou destacar as altera-ções sistêmicas e comportamentais específicas da condição, identificadas por meio da avaliação clíni-ca de 25 pacientes do Centro de Atendimento a Pa-cientes Especiais (CAPE-FOUSP), e apontar como estas interferem na saúde bucal e no atendimento médico adequado.

A síndrome de Williams é caracterizada pela mi-crodeleção do cromossomo 7, isto é, uma pequena alteração no braço do cromossomo, o que afeta o gene da elastina e pode conferir características típicas aos portadores, tais como: face caracterís-tica (lábios grandes, dentes pequenos, bochechas proeminentes), retardo mental, cardiopatia, hiper-tensão, alterações gástricas, distúrbios de desen-volvimento de dentes, entre outras alterações. Além disso, tais indivíduos apresentam aspectos

psicológicos e comportamentais que podem difi-cultar o atendimento, seja pela hipersociabilidade e inquietude apresentada nas crianças ou pela in-troversão mais comum aos adultos.

Para que a pesquisa pudesse ser realizada as pes-quisadoras contaram com a colaboração da Asso-ciação Brasileira da Síndrome de Williams, que en-caminhou 25 pessoas, com idade de 4 a 26 anos, para a triagem no CAPE. Os procedimentos ado-tados para avaliação clínica dos voluntários incluí-ram anamnese, estudo do histórico médico com-pleto dos pacientes e análise de exames clínicos padrões, que confirmaram as características deste grupo compiladas pela literatura médica.

É muito comum a incidência de complicações car-diovasculares nos portadores desta síndrome e, segundo a Profa. Dra. Marina Gallotini, o tratamen-to odontológico adequado faz-se necessário para prevenir a alocação de bactérias da região da boca no coração, ocasionando a endocardite bacteriana que pode levar a óbito.

Desta forma, o tratamento odontológico do in-divíduo com a SWB é importante não apenas para combater a cárie e a doença periodontal, comum a todos os seres humanos, mas para “reconhecer, prevenir e manejar os distúrbios de desenvolvi-mento dental, muito frequente nesses indivíduos”, conforme conclui o estudo.

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - Reitor: Prof. Dr. Marco Antonio Zago. Vice Reitor: Prof. Dr. Vahan Agopyan.

FACULDADE DE ODONTOLOGIA - Diretor: Prof. Dr. Waldyr Antônio Jorge. Vice Diretor: Prof. Dr. Giorgio de Micheli.

Assessoria de Comunicação: Anna Leticia Fogaça Gomes Acquaviva e Regina de Paulo Santana (estagiária). Tiragem: Mil exemplares

NOTÍCIAS12

Inauguração CPDig e Espaço Pró-Aluno

Aconteceu em 20 de Abril de 2016 a inauguração de dois espaços dedicados às atividades acadêmicas: o Centro de Produção Digital (CPDig) e o Espaço Pró Ativa de Aluno, que recebe-ram nome de antigos docentes da Centenária Casa de Montenegro.

A cerimônia de abertura contou com as palavras do Diretor, Prof. Dr. Waldyr Antônio Jorge, e a presença de amigos, familiares e colegas de profissão, que prestigiaram a homenagem em memória dos professores doutores Márcio Antonio Machado de Oliveira e Edmir Matson – este último também Diretor da FOUSP por duas gestões – por seu papel no engrandecimento da instituição e na construção de um ensino de alta qualidade. O Prof. Dr. Waldyr Antônio Jor-ge agradeceu emocionado a presença das famílias dos docentes e entregou às viúvas, Sras. Marina Cabral Jahnel de Oliveira e Maria Martha Matson, uma placa da FOUSP.

Em seguida, os convidados se dirigiram ao segundo andar, onde aconteceu o descerramen-to das placas que dão nome às salas do Centro de Produção Digital (CPDig) e Pró Ativa de Alu-no, respectivamente, Prof. Dr. Edmir Matson e Prof. Dr. Márcio Antonio Machado de Oliveira. O primeiro espaço compreende quatro salas dedicadas à Teleodontologia, videoconferências e aulas à distância; enquanto o Espaço Pró Aluno abrange, além do laboratório de informática para os estudantes, as salas para os Projetos Sociais e o Congresso Universitário Brasileiro de Odontologia(CUBO), coordenados pela Comissão de Cultura e Extensão.

Familiares do docente Márcio Antônio de Oliveira com o Prof. Dr. Rodney Garcia Rocha em inauguração do Espaço Pró-Aluno

Viúva e filhos do docente Edmir Matson descerram a placa que nomeia o Centro de Produção Digital.

Uma das salas do Centro de Produção Digital. Sras. Marina Cabral Jahnel de Oliveira e Maria Martha Matson e Prof. Dr. Waldyr Antônio Jorge. Fotos: Regina Santana