Yon kippur
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Yom Kippur
A Guerra
Guerra do Yom Kippur também conhecida como a
Guerra Arabe-israelense de 1973, Guerra deOutubro, Guerra do Ramadão (Ramadã, na forma
brasileira), ou ainda, Quarta guerra Árabe-Israelense, foi
um conflito militar ocorrido de 6 a 26 de Outubro de 1973,
entre uma coalizão de estados árabes liderados pelo
Egito e Síria contra Israel.
Fatos Relevantes
Após a guerra de seis dias, o governo israelense tomou
providências no sentido de proteger as terras
conquistadas e o controle obtido sobre o Canal de
Suez. Por isso, construíram uma linha de fortificações
ligadas a estradas como linha Bar- Lev. Por outro lado,
as nações árabes derrotadas nesse primeiro conflito,
por ainda se sentirem desrespeitadas com tal situação,
logo organizaram uma resposta contra Israel.
No dia 6 de outubro a nação judaíca se encontrava
ocupada com os preparativos para o Yom Kippur.
Feriado do Yon Kippur
Yon Kippur é o dia do perdão judeu. Dez dias após o ano
novo, os judeus comemoraram o Yon Kippur, considerado o
dia mais santo do seu calendário. Segundo a tradição o
povo judeu, após ter saído do Egito, fez um bezerro de ouro
e o adorou, comportamento proibido pelos mandamentos
do judaísmo que não permite adoração de imagens.
Para os judeus, esse é um dia em que todas as promessas de
arrependimentos, amor e amizade são seladas no plano
divino. É nesse dia que os judeus tem a chance de se
desculparem pelos seus atos e pedir perdão.
Planos do Egito
O Presidente Gamal Abdel Nasser do Egito, morreu em Setembro de 1970.
Foi sucedido por Anwar Sadat, considerado mais moderado e pragmático
que Nasser. Como meta de seu governo, resolve neutralizar a política
expansionista do Estado de Israel e ao mesmo tempo assegurar sua
posição de liderança no mundo árabe. Decide, então, retomar
a península do Sinai.
O plano para um ataque a Israel, sem aviso, em conjunto com a Síria,
recebeu o nome de código Operação Badr (palavra árabe que significa
"lua cheia"), sugerindo usar a maré de sizígia (fenômeno da atração
gravitacional exercido entre a lua e a terra) para transpor os obstáculos
bélicos instalados por israelenses ao longo do canal de Suez.
Para tanto, os egípcios, recorrem a utilização de possantes bombas de
sucção e usam as águas do canal como agente de erosão hídrica,
destruindo as fundações da, até então, intransponível e elaborada
barreira de 50 metros de altura, construída pelos israelenses com a areia
do deserto, para guarnecer toda a margem ao norte do canal de Suez
contra os exércitos árabes.
Início do Conflito
O episódio começou com um ataque inesperado do
Egito e da Síria, coincidindo com o dia do feriado
judaico Yom Kippur.
Egito e Síria cruzaram as linhas de cessar-fogo no Sinai e
na Colinas do Golã, respectivamente, que haviam sido
conquistadas, por Israel, em 1967 durante a Guerra dos
Seis Dias.
Inversamente ao fator surpresa usado pelos israelenses
na guerra dos seis dias, durante os primeiros dias
egípcios e sírios avançaram recuperando partes dos
seus territórios.
Desenvolvimento
Enquanto o Egito atacava as posições israelenses desprotegidas na
Península do Sinai, as forças Sírias atacaram os baluartes das Colinas de
Golã. Nessa investida, graves perdas foram infligidas ao exército israelense.
O cenário começou a se inverter para o lado de Israel na segunda semana
de lutas, quando os israelenses fizeram os sírios retrocederem nas colinas de
Golã, enquanto o Egito mantinha sua posição no Sinai, fechando a
comunicação entre a linha Bar-Lev e Israel, porém, este também sem
comunicação com o Egito.
Contudo, após três semanas de luta, as Forças de Defesa de Israel
(FDI) obrigaram as tropas árabes a retroceder, e as fronteiras iniciais
reconfiguraram-se.
Desenvolvimento (cont.)
Ao sul do Sinai, os israelenses encontraram uma "brecha" entre
os exércitos egípcios e conseguiram cruzar para o lado oeste do canal
de Suez, no local onde a grande muralha Bar-Lev não havia sido
tomada e ameaçaram a cidade egípcia de Ismaília.
O conflito levou as duas superpotências da época, os EUA, que
defendia os interesses de Israel, e a URSS, dos países árabes, a uma
tensão diplomática. Mas um cessar-fogo das Nações Unidas entrou em
vigor de forma cooperativa, em 25 de outubro de 1973.
Implicações
A guerra teve implicações profundas para muitas nações.
O Mundo Árabe, que havia sido humilhado pela derrota
desproporcional da aliança Egípcio-Sírio-Jordaniana durante a
Guerra dos Seis Dias, se sentiu psicologicamente vingado por seu
momento de vitórias no início do conflito, apesar do resultado final.
Esse sentimento de vingança pavimentou o caminho para oprocesso de paz que se seguiu, assim como liberalizações como a
política de infitah do Egito.
Os Acordos de Camp David (1978), que vieram logo depois,
levaram a relações normalizadas entre Egito e Israel - a primeira vez
que um país árabe reconheceu o Estado israelense. O Egito, que já
vinha se afastando da União Soviética, deixou a esfera deinfluência soviética completamente.
Consequências do Conflito
Uma das consequências desta guerra foi a crise do petróleo, já
que os estados árabes, membros da Organização dos PaísesExportadores de Petróleo (Opep), boicotaram os Estados Unidos e
os países europeus que apoiavam a sobrevivência de Israel.
Se a curto prazo, a medida agravou a crise econômica mundial, a
longo prazo, a comunidade internacional aprendeu a usar fontes
alternativas de energia, e inclusive, algumas áreas do planeta
começaram a descobrir que também possuíam petróleo, como foi
o caso da região do Mar do Norte, da Europa, do Alasca, dos
Estados Unidos, da Venezuela, do México, da África do Sul,da União Soviética e, também do Brasil.
Créditos:
Grupo: Juliana Coimbra,Rayane Ferreira, Caroline Hossaka,Luiza Terra e
Antônio Vieira
Professor: Daniel
Turma: 415/1ºano