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Yûki Mukai
Universidade de Brasília
CRENÇAS DE APRENDIZES DE JAPONÊS COMO LE
(LÍNGUA ESTRANGEIRA) A RESPEITO DA HABILIDADE
DA ESCRITA
XXII ENPULLCJ / IX CONGRESSO INTERNACIONAL
DE ESTUDOS JAPONESES NO BRASIL
30 e 31 de agosto de 2012 – UFPR
1
Sumário 1) Foco da pesquisa
2) Conceitos de crenças e definição de escrita
3) Motivação
4) Problemas de pesquisa
5) Objetivos
6) Perguntas de pesquisa
7) Metodologia
8) Análise e Resultados
9) Considerações finais
10) Sugestões para futuras pesquisas
CRENÇAS DE APRENDIZES DE JAPONÊS COMO LE
(LÍNGUA ESTRANGEIRA) A RESPEITO DA
HABILIDADE DA ESCRITA 2
1. FOCO da pesquisa
O presente trabalho tem foco nas CRENÇAS
de estudantes de japonês como língua
estrangeira (LE), no concernente à
HABILIDADE DA ESCRITA (書く).
Uma das 4 habilidades
linguísticas
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2.1 Conceitos de Crenças (no âmbito de ensino-aprendizagem de LEs)
CRENÇAS DE APRENDIZES DE JAPONÊS COMO LE
(LÍNGUA ESTRANGEIRA) A RESPEITO DA
HABILIDADE DA ESCRITA
Crenças são consideradas como um dos fatores
variáveis INDIVIDUAIS (na Aquisição de L2)
(ELLIS, 1994).
“teorias pessoais” (PAJARES, 1992).
As opiniões e ideias que alunos e professores têm
a respeito dos processos de ensino e
aprendizagem de línguas (BARCELOS, 2001).
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2.2 Exemplos de Crenças a respeito ao
ensino-aprendizagem de línguas
Eu creio que ...
“As pessoas em meu país acreditam que é
importante falar inglês”;
“As mulheres são melhores do que os homens na
aprendizagem de LE (Língua Estrangeira)”;
“Só se deve aprender uma língua estrangeira nos
países onde essa língua é falada”.
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HABILIDADE DA ESCRITA 5
2.3 Definição de Escrita
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HABILIDADE DA ESCRITA
Dois níveis:
a) a habilidade de transcrever (a mão ou por digitação)
utilizando-se dos três sistemas gráficos da língua
japonesa: ひらがな (fonograma próprio do mesmo
idioma), カタカナ (fonograma usado para palavras de
origem estrangeira) e 漢字 (ideogramas chineses);
b) a habilidade de redigir (作文) levando em consideração o contexto, tais como a comunicação, o
leitor e os meios envolvidos (YUI, 2005).
6
3. Motivação
CRENÇAS DE APRENDIZES DE JAPONÊS COMO LE
(LÍNGUA ESTRANGEIRA) A RESPEITO DA
HABILIDADE DA ESCRITA
Por mais que um professor domine técnicas de
ensino, se seu ponto de vista e o do aluno forem
muito diferentes, o ensino de uma LE pode
acabar fracassando. Ou seja, a pesquisa das
crenças do estudante é imprescindível no ensino
de línguas (MUKAI, 2011; 2012).
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4. Problemas de pesquisa
CRENÇAS DE APRENDIZES DE JAPONÊS COMO LE
(LÍNGUA ESTRANGEIRA) A RESPEITO DA
HABILIDADE DA ESCRITA
Há uma carência enorme de pesquisas sobre o
perfil e as CRENÇAS dos aprendizes e
professores de Japonês como LE (JLE) em relação
ao ensino-aprendizagem do idioma no Brasil
(MUKAI, 2011, 2012).
8
5. Objetivos a) Investigar e identificar as crenças de estudantes de
Japonês como Língua Estrangeira (JLE) de nível básico e
intermediário em relação à escrita;
b) Comparar e analisar os resultados dos estudantes de nível
básico e de nível intermediário;
c) A partir destes, compreender e refletir as condutas atuais
dos alunos;
d) Contribuir para a REFLEXÃO do corpo docente que
esteja envolvido com o ensino de JLE no Brasil.
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6. Perguntas de pesquisa
CRENÇAS DE APRENDIZES DE JAPONÊS COMO LE
(LÍNGUA ESTRANGEIRA) A RESPEITO DA
HABILIDADE DA ESCRITA
A partir dos objetivos acima propostos,
procuramos responder às perguntas de pesquisa a
seguir:
a) Quais são as crenças de estudantes de JLE dos
níveis básico e intermediário em relação à
habilidade de escrita?;
b) Como as crenças desses estudantes
influenciam suas posturas atuais no estudo de
língua japonesa?
10
7. Metodologia
7.1 Método e Natureza de Pesquisa
Método qualitativo
Estudo de caso comparativo (JOHNSON, 1992;
NUNAN, 1992)
Estudo de caso coletivo (STAKE, 1994)
【Contexto da Pesquisa】
Curso de Letras-Japonês do IL-LET-UnB.
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7.2 Participantes QUADRO 1: PARTICIPANTES DA PESQUISA
Obs. *: Quanto ao ano da realização da coleta de dados, vide slide seguinte.
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Nível da turma No. dos
participante
s
Obs.
Básico 10 10 alunos do 2º semestre
(em 2012)*
Intermediário 15 6 alunos do 5º semestre, 5
do 6º semestre, e 4 do 7º
semestre (em 2011)*
12
7.3 Coleta de Dados A coleta de dados foi realizada em
momentos diferentes, de acordo com o
nível da turma:
a) em junho e julho de 2011 (nível
intermediário);
b) em abril e maio de 2012 (nível básico).
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7.4 Os instrumentos para Coleta de Dados
1) Questionário misto <fechado e aberto>;
2) Entrevista individual semiestruturada.
O questionário com 16 perguntas compreende
três tipos de questões, visando a triangulação
metodológica:
a) Questionário fechado com escalas tipo Likert;
b) Questionário fechado com questões de escolha
binária;
c) Questionário aberto. CRENÇAS DE APRENDIZES DE JAPONÊS COMO LE
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FIGURA 1: Modelo de Questionário
Modelo de Questionário
fechado aberto
escolha binária escalas tipo Likert
(figura simplificada baseada em YOKOMIZO [2000, p. 166)]
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7.5 Procedimento de Análise dos
dados
a) Coleta de dados no que se refere às crenças e
necessidades dos participantes em relação à habilidade
de escrita;
b) Identificação das crenças e necessidades;
c) Descrição das crenças e necessidades;
d) Agrupamento das crenças e necessidades
(CRESWELL, 2009);
e) Análise e interpretação sobre as relações entre as
crenças e necessidades a respeito da habilidade de
escrita. CRENÇAS DE APRENDIZES DE JAPONÊS COMO LE
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8. Análise e Resultados
Questionário no.1
(Questionário fechado com escalas tipo Likert)
Dentre as quatro habilidades linguísticas (falar, escrever,
ouvir, ler), qual habilidade é mais importante para você
no ensino-aprendizagem de língua japonesa? Coloque o
número 1 para a habilidade que considere mais
importante e 4 para habilidade que considere menos
importante.
FALAR ( ); ESCREVER ( ); OUVIR ( ); LER ( ).
RESULTADO DA NOSSA PESQUISA
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QUADRO 2: IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA PELOS ESTUDANTES DE JLE DOS
NÍVEIS BÁSICO E INTERMEDIÁRIO ÀS QUATRO HABILIDADES
CRENÇAS DE APRENDIZES DE JAPONÊS COMO LE
(LÍNGUA ESTRANGEIRA) A RESPEITO DA
HABILIDADE DA ESCRITA
Grau de importância
atribuída
Habilidade
(Estudantes do nível
BÁSICO)
Habilidade
(Estudantes do nível
INTERMEDIÁRIO)
1ª habilidade mais
importante
2ª habilidade mais
importante
3ª habilidade mais
importante
4ª habilidade mais
importante
Leitura Compreensão
auditiva
Escrita Fala
Fala Leitura
Compreensão
auditiva Escrita
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FIGURA 1: Grau de importância das 4 habilidades
linguísticas – Média – (Questionário No. 1)
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
2,2
2,8 2,5
1,5
2,1
3,3 3,2
2,4
Falar
Escrever
Ouvir
Ler
Nível básico Nível intermediário
Média
Obs.: A mais importante => 4 pontos; Importante => 3 pontos; Menos
importante =>2 pontos; Nada importante =>1 ponto.
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Questionário no. 2
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HABILIDADE DA ESCRITA
(Questionário aberto)
Especifique por que você colocou o número
“X” para a habilidade de “ESCREVER” no
ensino-aprendizagem de língua japonesa.
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CRENÇAS dos participantes que consideram a habilidade
de escrita muito importante (1ª colocação)
CRENÇAS DE APRENDIZES DE JAPONÊS COMO LE
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HABILIDADE DA ESCRITA
[Nível básico]
(1) Se você souber escrever, consequentemente adquire a
leitura e ao mesmo tempo saberá se comunicar [...]. A
escrita possibilita uma noção da fala e da audição e
possibilita o acesso a informações. (B2-2,
questionário)
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CRENÇAS dos participantes que consideram a habilidade
de escrita importante (2ª colocação)
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HABILIDADE DA ESCRITA
[Nível básico]
(2) Porque se você ler bem automaticamente vai se
preocupar em caprichar na escrita. (B1-2,
questionário)
(3) [...] você conseguindo ler, você consegue escrever
[...]. [...] sabendo ler e escrever, falar e ouvir se tornam
mais fáceis. (B5-2, questionário)
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CRENÇAS dos participantes que consideram mediana a
habilidade de escrita (3ª colocação)
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HABILIDADE DA ESCRITA
[Nível intermediário]
(5) Coloquei 3 em escrever porque acho que, para
escrever bem, preciso primeiro ouvir e falar bem. (No.1-
6, questionário) →
(6) É possível dizer que através do falar/ouvir língua
alvo se aprende de forma mais fácil a ler e a escrever.
(No. 14-7, questionário)
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CRENÇAS dos participantes que consideram a habilidade de escrita
pouco importante (4ª colocação)
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HABILIDADE DA ESCRITA
[Nível intermediário]
(7) Acho que o mais importante é ter compreensão do que é dito,
para que haja comunicação, posteriormente, a capacidade de se
expressar. Creio que a escrita é a última a ser refinada, depois
que se possuir certos domínios sobre as outras habilidades que
são mais práticas. (No.5-6, questionário) (grifo nosso)
(8) A partir de ouvir e ler é possível desenvolver as habilidades
de fala e escrita naturalmente. (No. 13-7, questionário)
24
QUADRO 3: Análise comparativa
Crenças dos alunos do
nível básico
Crenças dos alunos do
nível intermediário
A habilidade de escrita é muito
importante.
A habilidade de escrita é nada
importante.
A partir de ler e escrever é possível
desenvolver as habilidades de falar e
ouvir.
A escrita possibilita uma noção da fala e
da audição.
A partir de ouvir e ler é possível
desenvolver as habilidades de falar e
escrever.
Para escrever bem, é preciso,
primeiramente, ter boa compreensão
auditiva e saber falar.
Ler e Escrever Ouvir e Falar
Ouvir e Ler (input) Falar e Escrever
(output) 25
QUADRO 4: Síntese dos resultados
CRENÇAS DE APRENDIZES DE JAPONÊS COMO LE
(LÍNGUA ESTRANGEIRA) A RESPEITO DA
HABILIDADE DA ESCRITA
Crenças dos alunos do
nível básico
Crenças dos alunos do
nível intermediário
A habilidade de escrita é a
base da aprendizagem de
língua japonesa como LE.
As competências receptivas
(input: audição e leitura) são
pré-requisitos para as
competências de produção
(output: fala e escrita).
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9. Considerações finais e Reflexões
CRENÇAS DE APRENDIZES DE JAPONÊS COMO LE
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HABILIDADE DA ESCRITA
Os alunos do nível básico classificaram a escrita
como a 2ª mais importante habilidade, enquanto
que os alunos do nível intermediário, como a
última das habilidades em ordem de importância.
No nível básico (iniciante), a escrita e a leitura de
hiragana, katakana e kanji são focadas de maneira
excessiva.
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9. Considerações finais e Reflexões
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HABILIDADE DA ESCRITA
Pode ser que essa prática de ensino possa ter
influenciado as crenças dos alunos do nível básico
a respeito da importância da habilidade de
escrita.
Ou seja, para os alunos do nível básico, a noção
de escrita ainda reside no nível de transcrição
(não no nível de produção de textos).
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9. Considerações finais e Reflexões
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HABILIDADE DA ESCRITA
As crenças dos alunos do nível intermediário, por
sua vez, refletem o fato de que, a partir do nível
intermediário, o foco dos livros didáticos muda
da aprendizagem do mecanismo da língua em si
para a comunicação (forma usual).
Razão pela qual a motivação e a vontade de ouvir
e falar aumentam (para futuras pesquisas).
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9. Considerações finais e Reflexões
CRENÇAS DE APRENDIZES DE JAPONÊS COMO LE
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HABILIDADE DA ESCRITA
A partir do nível intermediário, a aprendizagem de kanji
fica mais por conta dos aprendizes (autonomia).
Será que as crenças dos alunos foram
influenciadas pelas crenças dos professores? =>
Compreender um texto é mais importante do que
produzir um texto escrito. (para futuras pesquisas)
Será que por essa razão, os alunos acreditam que a
habilidade de escrita não é importante?
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8. Considerações finais e Reflexões
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HABILIDADE DA ESCRITA
Resumindo, no nível básico, os alunos se preocupam
mais com a escrita e leitura de hiragana e katakana e a
aprendizagem da gramática, talvez, pela influência da
prática de ensino de JLE.
Já no nível intermediário, eles se interessam mais pelo
desenvolvimento da habilidade de falar e ouvir,
provavelmente pela mudança do foco no ensino-
aprendizagem de JLE, além do próprio interesse e
vontade de melhorar tais habilidades. E acabam não se
preocupando com a habilidade de escrita (produção de
textos).
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9. Reflexões
CRENÇAS DE APRENDIZES DE JAPONÊS COMO LE
(LÍNGUA ESTRANGEIRA) A RESPEITO DA
HABILIDADE DA ESCRITA
Os professores encarregados do nível intermediário
poderiam ter em mente os resultados desta pesquisa, ou
seja, devem se preocupar também com o
desenvolvimento da habilidade de escrita (tanto kanji
quanto produção de textos), MOTIVANDO os alunos a
se dedicarem aos estudos de escrita (inclusive a produção
de textos).
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10. Sugestões para futuras pesquisas
CRENÇAS DE APRENDIZES DE JAPONÊS COMO LE
(LÍNGUA ESTRANGEIRA) A RESPEITO DA
HABILIDADE DA ESCRITA
Como este trabalho se tratava de uma pesquisa-piloto e
estudo de caso, o número de participantes foi limitado.
Em uma próxima etapa, é necessário realizar a mesma
pesquisa com um número maior de estudantes, pois não
podemos generalizar os resultados.
É desejável, também, que sejam realizadas pesquisas
semelhantes, estudando individualmente cada uma das
outras habilidades (fala, leitura e compreensão auditiva).
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CRENÇAS DE APRENDIZES DE JAPONÊS COMO LE
(LÍNGUA ESTRANGEIRA) A RESPEITO DA
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