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Índice
Introdução..................................................................................................................................1
2. Objectivos..............................................................................................................................2
2.1. Geral................................................................................................................................2
2.1.2. Específicos................................................................................................................2
2.2. Materiais e métodos............................................................................................................2
3. Coelhos pequenos e gigantes de corte....................................................................................3
3.1. Instalação.............................................................................................................................4
3.2. Raças...................................................................................................................................4
3.2.1. Raças de grande porte...................................................................................................4
3.2.2. Raças de pequeno porte............................................................................................6
3.3. Alimentação........................................................................................................................7
3.3.1. Particularidades fisiológicas.........................................................................................7
4. Conclusão...............................................................................................................................9
Anexos 1.....................................................................................................................................i
5. Referências bibliográfica.....................................................................................................11
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Introdução
Com presente trabalho pretendemos abordar das raças pequenas e gigantes de coelhos (de
corte), que tem a importância económica na gerência de fundos de sustentação familiar e da
dieta uma vez que a sua criação encontra se centralizado neste sector.
Para a realização do trabalho usamos a revisão bibliográfica de vários manuais de alguns
autores que posteriormente escreveram acerca do assunto, disponíveis em manuais
eletrónicos e páginas da web e como métodos usamos a observação e redação desses
pressupostos.
O trabalho está estruturado em introdução onde abordamos a estruturação do trabalho, assim
como as metas por alcançar com o mesmo, o desenvolvimento ira focalizar as várias raças de
coelhos encontrados no mundo, sua importância e a sua nomenclatura e finalmente na
conclusão, onde para alem das análises e síntese do trabalho acompanhamos anexos de
imagens que subsidiam a informação do trabalho.
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2. Objectivos
2.1. Geral
Fazer a revisão bibliográfica das raças de coelho de pequeno porte e gigantes de corte
2.1.2. Específicos
Conhecer as principais raças de pequeno porte e gigantes
Descrever estas raças
Identificar as aptidões das raças de pequeno porte e gigantes
Diferenciar as raças de pequeno porte e gigantes
2.2. Materiais e métodos
Peso vivo
Produtividade
Rendimento da carcaça.
Para a realização do trabalho usamos a pesquisa descritiva este tipo de pesquisa tem por
objectivo estudar as características de um grupo. As pesquisas descritivas são as que realizam
um estudo mais acentuado a prática.
As pesquisas deste tipo têm como objectivo a descrição das características de determinada
população ou fenómenos ou estabelecimento de relações entre variáveis. E uma das suas
características significativas esta na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.
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3. Coelhos pequenos e gigantes de corte
A maioria dos autores assegura que o coelho doméstico provém do coelho selvagem europeu,
os pioneiros da cunicultura criaram a maioria do contingente de raças de que hoje dispomos
sua origem geográfica não esta bem definida. Mas a península Ibérica é assinalada como o
lugar de origem, na Ásia aparecem vestígios pré-históricos acredita-se que da Ásia tenha
emigrado para a europa seguindo as estradas das invasões humanas instalando-se nas regiões
nórdicas o que teria provocado a fuga para os países mais quentes Espanha e Africa do norte.
(PARASCHIN)
No entanto muitos escritos falam do coelho como não sendo oriundo da Europa se bem que
tenham sido encontrados fosseis dessa espécie nas camadas geológicas quaternais da bacia
mediterrânea. Acreditando-se que o real pais de origem seja a Numidie região da Africa do
Norte e estima-se que foram os povos de Africa do Norte que introduziram os coelhos no
continente através da Espanha ou mesmo tempo em que emigram para a Europa.
Segundo RIOS et al 2011. Os coelhos são muito semelhantes as lebres razão pela qual
geralmente eles são confundidos. Apesar de pertencerem a mesma ordem lagomorfa
geralmente os coelhos são menores e tem orelhas mais curtas. As suas diferencas são mais
notórias em recém nascidos. O coelho recém nascido é cego, não tem pelagem e apresenta
dificuldade de locomoção. Já a lebre enxerga, tem uma pelagem bonita e consegue saltar
algumas horas depois do seu nascimento (SOUZA 2012)
A cunicultura é um ramo da zootecnia que trata da criação racional e económica de coelhos
dependendo dos objectivos de criação, a cunicultura pode ser direcionada para produção de
carne, pele ou ainda para uso como cobaias em laboratórios. Apesar de proporcionar um
retorno rápido ao investimento a de outros países moçambique ainda apesenta grandes défices
na sua produtividade.
Silva 2008 devido ao rápido ao rápido crescimento dos coelhos sua precocidade reprodutiva
sua profilicidade seu pequeno período de gestação e sua pouca necessidade de espaço a
cunicultura é uma actividade pratica e simples no seu manejo e nas instalações (SOUZA
2012)
A cunicultura apresenta grandes vantagens sendo que o animal pode ser aproveitado e
comercializado quase na sua totalidade, alem da carne, pele, pelos é possível comercializar
outras partes como é o caso do cérebro, orelhas, carcaça esterco e sangue. Assim a
cunicultura é uma actividade bastante viável ao produtor que pode implementar criações
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intensivas para gerar uma fonte de renda familiar ou uma pequena criação na propriedade
para consumo próprio da carne que é de ótima qualidade. No entanto para que se torne uma
uma exploração viável a criação exige alguns cuidados que devem ser observados pelo
cunicultor principalmente relacionados as matrizes, aos filhotes e ao controle sanitário.
3.1. Instalação
O coelho deve ser criado em gaiolas individuais com bebedouros automáticos de preferência
e cumbucos para ração sendo montados em galpões já existentes na propriedade ou
construídos conforme planta anexa. Estas instalações devem ser feitas de gaiolas de arame
galvanizando ou facilitando um bom manejo higiene e durabilidade proporcionado agilidade
no trabalho, as gaiolas devem ser suspensas em um andar e o piso do galpão deve ser de terra
tendo as opções de corredores de cimento a lateral do galpão devera ser um muro de 0.50cm
de altura e o resto devera ser fechado com tela e cortinas que possam ser abertas e fechadas
de acordo com o clima. As cabeceiras do galpão deverão ser fechadas, a construção do galpão
deve ser construído em locais seco e protegido de ventos fortes.
3.2. Raças
O coelho é um mamífero pertencente à ordem dos lagomorfos, a família dos leporídeos e ao
género oryctolagus. A espécie mas comum e fonte de todas as raças doméstica é a
Oryctolagus cuniculus (SOUZA 2012)
Há um grande número de raças de coelhos que podem ser classificadas com base em três
critérios quanto a aptidão, quanto ao objectivo e quanto ao peso na idade adulta. Esta ultima é
a classificação mais utilizada e é dividida em quatro categorias de coelhos de grandes porte,
coelhos de medio porte coelhos de pequeno porte e coelhões anões ou min-coelhos
(REDONDO & RODRIGUES).
3.2.1. Raças de grande porte
Os coelhos pertencentes a esta categoria atingem no mínimo cinco quilos podendo ultrapassar
os dez quilos por apresentarem boa velocidade de crescimento são indicados para o abate,
porém pelos mesmos motivos geralmente não são considerados bons produtores de pele pois
o crescimento influencia negativamente a qualidade da pele.
Quando comparados a outros grupos as fêmeas não são consideradas boas reprodutoras pois
devido ao seu alto peso a reprodução ocorre mais tardiamente sendo consideradas ótimas
criadoras porem pouco prolífera.
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As raças pertencentes a esta categoria são.
Gigantes de Bouscat;
Gigante de Espanha;
Gigante de Flandres
Borboleta Francesa
As raças Gigantes de Bouscat é de origem francesa é resultado do cruzamento das raças
Gigantes Flandres prateado de Champagne e Angóra, devido ao seu corpo alongado é
indicado para produção de carne sua coloração é branca albina, sua pelagem macia e sedosa
entre sete e oito láparos nascem por parto. Seu peso vivo varia de cinco a oito quilos e suas
orelhas atingem quinze e dezoito centímetros de comprimento e diferença do macho e da
fêmea é feita pela papada numa prega localizada no pescoço que só as fêmeas possuem fig1.
Cabeça. Nos machos bem desenvolvida sempres em harmonia com a proporção do
corpo do animal e nas fêmeas mais afilada com a delicadeza dos traços (característica
das f6emeas)
Olhos. Completamente despigmentados próprios dos albinos apresentam o íris cor-de-
rosa.
Orelhas. São robustas aveludas bem plantadas e em forma de V na parte media.
Tronco. Robusto elegante musculoso comprido e firme.
Cauda. Inserção vertical
A raça Gigante de Espanha teve sua origem na cidade de Valença na Espanha é resultado do
cruzamento das raças Gigantes de Flandres com tipos selecionados de coelhos Espanhóis são
resistentes rústicos e prolíferos de oito a doze láparos por parto, o seu peso vária de cinco a
oito quilos e são geralmente encontrados na cor cinza pardo, existindo também animais com
pelagem branca. Devido ao seu tamanho possuem carne em abundancia e de boa qualidade
sendo destinados a corte, a pele é de boa qualidade quanto mais tarde for sacrificado melhor
será a qualidade da pele e consequentemente melhor será o seu preço fig2.
A raça Gigante de Flandres tem origem belga e foi obtida através do melhoramento genético
constitui a raça de maior porte podendo ultrapassar os dez quilos, apresenta pelagem com
diferentes colorações como parda, negra, areia branca. Esta raça pode ser utilizada tanto para
corte como para produção de pele sua prolificidade é de cinco a oito láparos por parto fig3.
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A raça de Gigante borboleta Francês é de origem francesa e possuem esse nome pois seu
focinho possui uma mancha negra que faz lembrar uma borboleta com asas abertas são
utilizadas para produção de carne e pele. A pelagem é predominantemente branca com
manchas pretas amarelas ou azuis e os olhos são evidenciados por círculos negros, possuem
uma risca alongada que se estende da calda ao pescoço devido as marcas, sua pele apresenta
características únicas motivo pelo qual não é muito valorizado e de fácil engorda, atingem
dois quilos com quatro meses de idade atingindo entre cinco a seis quilos na idade adulta
fig4.
Cabeça. Maior e mais larga no macho;
Olhos. Um anel colorido circulando os olhos abertos, vivos, de cor negra ou castanho
conforme a pelagem.
Orelha. Robustas largas e peludas retas e ligeiramente afastadas nas extremidades,
proporcional ao corpo;
Dorso. Uma linha colorida que começa na altura da orelha e termina na cauda
ligeiramente convexa e termina por uma garupa cheia.
3.2.2. Raças de pequeno porte
O peso medio dos coelhos pertencentes a esse grupo vária de 1.5 a 3.5 quilos assim são de
pequeno tamanho de baixo rendimento e sua criação não é muito interessante para a produção
de carne as fêmeas são excelentes criadoras e por esse motivo são utilizadas em cruzamentos
com outras raças para melhorar a habilidade maternas.
Representantes deste grupo são.
Holandês;
Negro e Fogo;
Polonês. Estes são os mais representantes deste grupo.
A raça Holandês é de origem holandesa é constituída de animais rústicos e precoces cujo
peso varia de dois a três quilos as fêmeas geram de sete a 10 láparos por parto. É considerado
uma raça esportiva podendo ser utilizada para a produção de carne e pele sua pelagem é
media e macia com colorações branca e preta fig5.
Cabeça. Grande e com uma frente larga, presa por um pescoço curto e pouco visível
parece que esta colada ao corpo.
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Olhos. São bem abertos e de cor apropriada a pelagem e a papada são nulas tanto no
macho como na fêmea.
Caixa torácica. É ampla a linha do dorso do corpo é regular e termina rapidamente
por uma garupa cheia e arredondadas.
A raça negro e fogo tem origem inglesa e possui peso médio de dois a três quilos as fêmeas
geram de cinco a seis láparos por parto. A pelagem é de duas cores marrom vermelhada e
negra também é de uma raça esportiva podendo produzir carne e pele. A pele atinge grande
valor na comercialização devido ao seu brilho intenso fig6.
Cabeça. De tamanho regular em proporção ao corpo arredondada no macho e mais
afinada na fêmea
Tronco. Curto e cilíndrico.
Cauda. Inserção vertical colocada ao quarto posterior
A raça polonês a sua origem e controversa sendo consideradas de origem russa outros de
origem holandesa com exceção das raças anãs é considerada a menor de todas as raças com
peso entre um a um quilo e meio, sua prolificidade é de quatro a seis láparos por parto sua
pelagem branca macia e sedosa imita a pele do aminho um pequeno animal cuja pele tem alto
valor de mercado. A carne é de ótima qualidade mas devido ao tamanho da raça é produzida
em pequenas quantidade assim a principal desvantagem dessa raça é seu tamanho pois além
de carne ser de ótima qualidade a pele é uma das mais valorizadas entre as produzidas por
coelhos fig7.
3.3. Alimentação
O coelho é um animal monogástrico no entanto necessita consumir maior quantidade de fibra
bruta do que os suínos e aves. Para que o seu aparelho digestivo funcione normalmente. Alem
disso em seu intestino processam-se certas fermentações microbianas que se assemelham as
que ocorrem nos ruminantes (FERREIRA et al 2012).
3.3.1. Particularidades fisiológicas
Os alimentos que o coelho ingere para satisfazerem suas necessidades nutricionais sofrem os
seguintes processos.
No estomago do coelho sempres há uma certa quantidade de alimento devido a
escassa musculatura que existe na maior parte do estomago
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Quando o animal consome o alimento que chega no estomago e é empurrado o
mesmo para uma outra região do estomago rica em fibras musculares que
impulsionam parte do conteúdo estomacal para o duodeno
Alimento que chega ao duodeno este misturado com o suco gástrico produzindo pelas
glândulas das paredes do estomago.
A parte do alimento que não é aproveitada no seu percurso pelo intestino delgado
passa em sua maior parte para o ceco é uma pequena parte diretamente ao cólon
No ceco processam-se fermentação microbiana que transforma os alimentos
parcialmente digeridos
Posteriormente o ceco manda lentamente para o colon a massa pastosa que
permaneceu interiormente durante algumas horas. As pequenas porções deste material
que chegam até essa parte do intestino grosso vão tomando forma arredondada
Tabela 1 mostra os valores médios dos principais parâmetros técnicos e relacionados com a
reprodução, de dependência e de coelhos de engorda índices industriais.
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4. Conclusão
Fazem parte das raças gigantes a gigante Bouscat, gigante Espanha, gigante Flandres,
gigante borboleta francesa e das pequenas holandesa, negro e fogo e a polonês
A principal diferença entre estas duas categorias de raças esta no seu peso vivo e
prolificidade
As raças de pequeno porte elas são mais usadas para produção de pele e carne neste
último são em pequenas escalas.
As raças de gigantes podem atingir entre 5 e ultrapassar os 10 kg, nas pequenas o
porte varia entre 1.5 a 3.5 quilos. As gigantes apresentam uma prolificidade menor se
compradas com as pequenas
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Anexos 1
Raças gigantes
fig 1. Gigantes de bouscat fig 2 Gigante Espanha
Fig 3. Gigante de Flandres fig 4 Gigante borboleta francesa
Raças de pequeno porte
Fig 5 Holandesa fig 6 Negro e foco
Fig 7 Polonês
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5. Referências bibliográfica
SOUZA G. C.C.F 2012 Dossiê técnico cunicultura Data de acesso 22 de Setembro de 2015
disponível em http://world-rabbit-science.com/Developping/Fichiers-pdf/Manual-pratico-de-
cunicultura-2012.pdf
REDONDO P. G; RODRIGUEZ F.C. Producción de conejos de aptitud cárnica Data de
acesso 20 de setembro de 2015 disponível em
http://www.uco.es/zootecniaygestion/img/pictorex/09_10_34_Cunicultura.pdf
FERREIRA.W.M; MACHADO.L.C; JARUCHE Y.G; CARVALHO.G.G;
OLIVEIRA.C.E.A; SOUZA.J.D.S; CARISSIMO.A.P.G. 2012 Manual prático de cunicultura
Data de acesso 22 de Setembro de 2015 disponível em http://s3.amazonaws.com/ppt-
download/manualdecunicultura-120725173612-phpapp02.pdf?response
PARASCHIN. L.D Curso básico de cunicultura data de acesso 25 de Setembro de 2015
disponível em http://www.agrocursos.org.br/pdf/cunicultura.pdf
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