Zzza Import Ncia Da m Sica Na Educa o Infantil 44101 39537 82926
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Curso
A Importncia da Msica na Educao Infantil
www.CursosOnlineSP.com.br
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Contedo Programtico:
01- MSICA 02- HISTRIA DA MSICA 03- CRTICA MUSICAL 04- CRTICA E INDSTRIA MUSICAL 05- EDUCAO MUSICAL 06- EDUCAO MUSICAL NO BRASIL 07- EDUCAO MUSICAL NO BRASIL II 08- O CANTO ORFENICO E A LEI 11.769/2008 09- MUSICALIZAO E A CRIANA 10- MTODOS DE MUSICALIZAO 11- MTODOS DE MUSICALIZAO II 12- PERCEPO MUSICAL 13- A IMPORTNCIA DA MSICA NA EDUCAO INFANTIL 14- MUSICALIDADE E MUSICALIZAO INTUITIVAS 15- DESENVOLVIMENTO MUSICAL 16-MSICA PARA O DESENVOLVIMENTO GLOBAL DA CRIANA 17- MSICA E CORPO 18- ATITUDES PEDAGGICAS DE PROFESSOR 19- ATITUDES PEDAGGICAS DE PROFESSOR II 20-EXPERINCIA COM SONS, RITMOS, MSICA E MOVIMENTOS NA EDUCAO INFANTIL
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01- MSICA
A msica (do grego - musik tchne, a arte
das musas) constitui-se basicamente de uma sucesso de
sons e silncio organizada ao longo do tempo.
considerada por diversos autores como uma prtica
cultural e humana. Atualmente no se conhece nenhuma
civilizao ou agrupamento que no possua manifestaes
musicais prprias. Embora nem sempre seja feita com esse
objetivo, a msica pode ser considerada como uma forma
de arte, considerada por muitos como sua principal funo.
A msica expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se
encontra em diversas utilidades no s como arte, mas
tambm como a militar, educacional ou teraputica
(musicoterapia). Alm disso, tem presena central em
diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos,
festas e funerais. H evidncias de que a msica
conhecida e praticada desde a pr-histria. Provavelmente
a observao dos sons da natureza tenha despertado no
homem, atravs do sentido auditivo, a necessidade ou
vontade de uma atividade que se baseasse na organizao
de sons. Embora nenhum critrio cientfico permita
estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a
histria da msica confunde-se, com a prpria histria do
desenvolvimento da inteligncia e da cultura humanas.
02- HISTRIA DA MSICA
A histria da msica o estudo das origens e evoluo da
msica ao longo do tempo. Como disciplina histrica
insere-se na histria da arte e no estudo da evoluo
cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente
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uma diviso da musicologia e da teoria musical. Seu
estudo, como qualquer rea da histria trabalho dos
historiadores, porm tambm freqentemente realizado
pelos musiclogos. Este termo est popularmente
associado histria da msica erudita ocidental e
frequentemente afirma-se que a histria da msica se
origina na msica da Grcia antiga e se desenvolve atravs
de movimentos artsticos associados s grandes eras
artsticas de tradio europeia (como a era medieval,
renascimento, barroco, classicismo, etc.). Este conceito, no
entanto, equivocado, pois essa apenas a histria da
msica no ocidente. A disciplina, contudo, estuda o
desenvolvimento da msica em todas as pocas e
civilizaes, pois a msica um fenmeno que perpassa
toda a humanidade, em todo o globo, desde a pr-histria.
Em 1957 Marius Schneider escreveu: At poucas dcadas
atrs o termo histria da msica significava meramente a
histria da msica erudita europia. Foi apenas
gradualmente que o escopo da msica foi estendido para
incluir a fundao indispensvel da msica no europia e
finalmente da msica pr-histrica." H, portanto, tantas
histrias da msica quanto h culturas no mundo e todas
as suas vertentes tm desdobramentos e subdivises.
Pode-se assim falar da histria da msica do ocidente, mas
tambm pode-se desdobr-la na histria da msica erudita
do ocidente, histria da msica popular do ocidente,
histria da msica do Brasil, Histria do samba, histria do
fado e assim sucessivamente.
03- CRTICA MUSICAL
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Crtica musical uma prtica utilizada, sobretudo pelos
meios de comunicao para comentar o valor esttico de
uma obra, intrprete ou conjunto musical. Um texto crtico
frequentemente refere-se a um espetculo ou lbum na
poca de seu lanamento. O assunto complexo e
polmico, pois, desde os tempos em que a sua prtica era
levada a cabo por curiosos frequentadores da vida social e,
consequentemente, dos espetculos musicais, nunca se
tornou claro qual o seu objetivo principal, nem mesmo
quais os destinatrios - o pblico, o artista ou ambos.
04- CRTICA E INDSTRIA MUSICAL
Ao longo do sculo XX, notou-se que, mesmo sem
finalidade ou utilidade aparente, a crtica musical passou a
despertar forte curiosidade nos que no frequentavam os
espetculos musicais e assim se apropriavam dos pontos
de vista emanados nas crticas. Com o estabelecimento do
comrcio musical, os msicos e produtores musicais, em
nome da captura das plateias e dos compradores,
passaram a manipular seu contedo com diversos tipos de
favorecimento aos crticos. Com a vulgarizao desta
prtica, a iseno da crtica passou a ser questionada.
Ainda assim, ela consegue influenciar o pblico e uma
crtica em um veculo respeitado pode, dentro de certos
limites, promover o sucesso ou o fracasso dos artistas,
lbuns e espetculos. A indstria cultural alm de lanar
tendncias atravs de bandas pagas, agrupadas por redes
de comunicao, tambm faz uso da crtica para vender
sua mercadoria com artigos pagos, manipulao dos meios
de comunicao e a massificao de determinados estilos
musicais. A prtica de comprar a execuo de uma msica
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em horrios de grande audincia chamada no Brasil de
"jabacul" ou simplesmente "jab".
05- EDUCAO MUSICAL
Educao Musical a educao que oportuniza ao indivduo
o acesso msica enquanto arte, linguagem e
conhecimento. A educao musical, assim como a
educao geral e plena do indivduo, acontece
assistematicamente na sociedade, por meio,
principalmente, da indstria cultural e do folclore e
sistematicamente na escola ou em outras instituies de
ensino. Nem sempre a Educao Musical busca a formao
do msico profissional, muito embora para estes os
conhecimentos desta rea sejam importantes. A Educao
Musical no mbito da escola regular, por exemplo, busca
musicalizar o indivduo, ou seja, dar a ele as condies
para que compreenda o que se passa no plano da
expresso e no plano do significado quando ouve ou
executa msica. Musicalizar dar ao indivduo as
ferramentas bsicas para a compreenso e utilizao da
linguagem musical. Diversas experincias em Educao
Musical aconteceram em diferentes partes do mundo,
principalmente no sculo XX. A preocupao com a
Educao Musical, juntamente com o nacionalismo do incio
do sculo passado, marcou uma forte tendncia mundial.
Diversos educadores propuseram mtodos e estratgias
para a Educao Musical. Entre eles, destacam-se: Kodaly,
na Hungria; Suzuki, no Japo; Villa-Lobos, no Brasil; Edwin
Gordon, nos EUA; entre outros. No mbito internacional, os
Educadores Musicais amparam-se nas resolues e
discusses da ISME - International Society for Musical
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Education. No Brasil, a ABEM - Associao Brasileira de
Educao Musical cumpre a funo de ser um foro
aglutinador de experincias e debates.
06- EDUCAO MUSICAL NO BRASIL
A trajetria da Educao Musical, no Brasil, acompanha o
desenrolar da educao brasileira. H registros de uso da
msica na educao desde a chegada das primeiras
misses jesuticas ao pas. Nesse perodo, a msica, bem
como as demais artes, era empregada na catequese. Este
quadro permanece praticamente inalterado, exceo da
ampliao dos colgios jesutas, durante os sculos XVI,
XVII e primeira metade do Sculo XVIII.
07- EDUCAO MUSICAL NO BRASIL II
Na segunda metade do Sculo XVIII, mudanas na
legislao educacional so impetradas pelo Marqus de
Pombal. So as chamadas "Reformas Pombalinas", as
quais buscavam adequar o estado portugus ao
pensamento ilumininista. As Reformas Pombalinas
desestruturaram o ensino religioso sem, contudo,
implementar um sistema educacional laico, pblico e
gratuito. Por esta poca, msicos organizavam-se nas
chamadas irmandades. Foram as irmandades que
contriburam para a difuso da msica durante a segunda
metade do sculo XVIII, j que os padres-msicos eram
poucos. Durante o Vice-Reinado e o Brasil Imprio, tem-se
uma poltica educacional orientada para a formao de
nvel superior buscando suprir uma demanda do prprio
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Estado no que concernia carreiras liberais e militares.
Registros de Educao Musical neste perodo podem ser
encontrados nas Escolas Normais, onde a msica sempre
foi considerada parte importante na formao de novos
docentes.
08- O CANTO ORFENICO E A LEI 11.769/2008
Considerado o maior movimento de Educao Musical de
massas j ocorrido no Brasil, o Canto Orfenico ligava-se
ao iderio escolanovista e tem sua imagem profundamente
ligada ao governo de Getlio Vargas. Foi durante o Estado
Novo que o Canto Orfenico se constituiu enquanto
movimento, tendo frente o maestro Heitor Villa-Lobos. O
Canto Orfenico esteve presente nas escolas brasileiras at
o final da dcada de 1960, momento em que desaparece
paulatinamente da educao. Isto aconteceu, entre outros
motivos, depois da promulgao da Lei 5.692/1971, a qual
tornou obrigatrio o ensino de artes e tambm criou a
chamada polivalncia. A polivalncia no ensino de artes
refere-se ideia de que um mesmo profissional poderia
dar conta de ensinar Artes Visuais, Teatro, Msica e Dana.
Alie-se a isto uma formao superior precria deste
profissional nos chamados cursos de "Licenciatura Curta" e
o quadro estar completo. Como resultado desta poltica e
do carter tecnicista da educao no perodo da Ditadura
Militar, percebe-se a predominncia do ensino das Artes
Visuais e o desaparecimento das artes coletivas, como o
Teatro, a Dana e a Msica. A Lei 11.769, publicada no
D.O.U. de 19 de agosto de 2008 altera a atual Lei de
Diretrizes e Bases da Educao Nacional, instituindo a
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obrigatoriedade do ensino de msica nas escolas
brasileiras.
09- MUSICALIZAO E A CRIANA
A musicalizao o processo de construo do
conhecimento musical, cujo principal objetivo despertar e
desenvolver o gosto pela msica, estimulando e
contribuindo com a formao global do ser humano. A
musicalizao feita atravs de atividades ldicas visando
o desenvolvimento e aperfeioamento da percepo
auditiva, imaginao, coordenao motora, memorizao,
socializao, expressividade, percepo espacial, etc. O
ldico funciona como elemento motivador e de estmulo
para o desenvolvimento da expresso musical onde a
imitao, a percepo e a criao so os principais
elementos deste processo. Os trabalhos com musicalizao
podem ser feitos com crianas a partir de 02 anos de
idade. Faz parte da arte-educao ou de atividades
recreativas a partir da pr-escola. Tambm pode ser
ministrada em conservatrios, como iniciao a cursos de
instrumentos ou canto.
10- MTODOS DE MUSICALIZAO
Existem vrios mtodos consagrados de musicalizao,
cada um utilizando tcnicas e recursos diferentes. Os mais
conhecidos so: Mtodo Orff - Desenvolvido pelo
compositor alemo Carl Orff, este mtodo utiliza um
instrumental especialmente desenvolvido para crianas,
incluindo xilofones e metalofones pentatnicos e tambores
-
de pequenas dimenses. O aluno levado a construir sua
prpria noo de msica atravs de exerccios rtmicos,
meldicos e harmnicos em conjunto. Mtodo Kodly -
Criado pelo compositor hngaro Zoltn Kodly. O mtodo
baseado no desenvolvimento da percepo rtmica e
meldica atravs de exerccios que utilizam o canto e
atividades corporais. Os aspectos mais conhecidos deste
mtodo so as slabas rtmicas (o solfejo rtmico feito
utilizando uma slaba diferente para cada durao) e o
solfejo manual (a utilizao de gestos com as mos para
representar os intervalos ou graus da escala).
11- MTODOS DE MUSICALIZAO II
Mtodo Tobin - Criado pela educadora Candida Tobin, este
mtodo se baseia principalmente na utilizao de estmulos
visuais para criar associaes com os estmulos sonoros.
Cores e formas so utilizadas para fazer a criana perceber
as relaes de altura e durao. A notao musical
ensinada atravs de smbolos simplificados e os exerccios
de canto utilizam slabas rtmicas. O mtodo utiliza
animaes e programas de computador para permitir que a
musicalizao seja feita por professores que no tenham
proficincia em instrumentos musicais. Outro mtodo
muito utilizado no japo o mtodo Suzuki, para violino, o
qual baseado na rigidez de disciplina.
12- PERCEPO MUSICAL
A percepo musical a capacidade de perceber as ondas
sonoras como parte de uma linguagem musical. Envolve
-
especialmente a identificao dos atributos fsicos do som,
como volume, timbre e afinao (percepo sonora), mas
tambm elementos musicais como melodia (percepo
meldica) e ritmo (percepo rtmica). Visto como
indispensvel para musicistas, foram desenvolvidos uma
srie de mtodos destinados a aumentar esta capacidade
em crianas e adultos. Cursos de msica (em
universidades, conservatrios ou mesmo em escolas
regulares), tipicamente, reservam vrias aulas com este
propsito. O termo Percepo Musical , muitas vezes,
usado como sinnimo de Percepo Sonora, nesse caso
desconsiderando melodia, ritmo e elementos de linguagem
musical. Altos nveis de percepo musical so sinais de
apurada capacidade de anlise sonora. Ajudam muito, mas
no garantem a musicalidade do indivduo, visto que no
tem relao direta com capacidades de produo sonora.
Algumas tarefas esperadas de uma alta percepo musical
incluem a identificao de escalas a partir de melodias;
acordes e progresses de acordes em trechos musicais;
nuances interpretativas; harmnicos; vozes em meio a
uma polifonia; e at rudos indesejveis em meio a msica.
O chamado "ouvido absoluto" refere-se capacidade de
identificar e nomear notas musicais apenas pela audio de
sons correspondentes.
13- A IMPORTNCIA DA MSICA NA EDUCAO
INFANTIL
Por seu poder criador e liberador, a msica torna-se um
poderoso recurso educativo a ser utilizado na Pr-
Escola/Educao Infantil. preciso que a criana seja
habituada a expressar-se musicalmente desde os primeiros
-
anos de sua vida, para que a msica venha a se constituir
numa faculdade permanente de seu ser. A msica
representa uma importante fonte de estmulos, equilbrio e
felicidade para a criana. Assim, na Educao Infantil os
fatos musicais devem induzir aes, comportamentos
motores e gestuais ( ritmos marcados caminhando, batidos
com as mos, e at mesmo falados), inseparveis da
educao perceptiva propriamente dita. At o primeiro ano
de vida, as janelas escancaradas so as dos sentidos,
desse modo a criana est aberta para receber. Contar
histrias, pr msica na vitrola, agarrar e beijar, brincar
com a fala so estmulos que ajudam o aperfeioamento
das ligaes neurais das regies sensoriais do crebro.
Admite-se que a inteligncia musical est relacionada
capacidade de organizar sons de maneira criativa e
discriminao dos elementos constituintes da Msica. A
teoria musical afirma que pessoas dotadas dessa
inteligncia no precisam de aprendizado formal para
coloc-la em prtica. Isso real, pois no est sendo
questionado o resultado da aplicao da inteligncia, mas
sim a potencialidade para se trabalhar com a msica.
14- MUSICALIDADE E MUSICALIZAO INTUITIVAS
Musicalidade a tendncia ou inclinao do indivduo para
a msica. Quanto maior a musicalidade, mais rpido ser
seu desenvolvimento. Costuma revelar-se na infncia e
independe de formao acadmica. Como foi visto, a
musicalizao um processo cognitivo e sensorial que
envolve o contato com o mundo sonoro e a percepo
rtmica, meldica e harmnica. Ela pode ocorrer
intuitivamente ou por intermdio da orientao de um
-
profissional. Se todos nascem potencialmente inteligentes,
a musicalidade e a musicalizao intuitiva so inerentes a
todo ser humano. No entanto, apenas uma porcentagem
da populao as desenvolve. Grandes nomes considerados
gnios da msica iniciaram seus estudos na infncia,
Mozart, Beethoven, Bach , Carlos Gomes e Villa Lobos,
entre outros iniciaram seus estudos tendo como mestres os
seus respectivos pais.
15- DESENVOLVIMENTO MUSICAL
Embora o incentivo ambiental familiar e a iniciao na
infncia sejam positivos, no so essenciais na formao
musical. Outros fatores podem ser estmulos favorveis ao
desenvolvimento da inteligncia musical: a escola, os
amigos, os meios de comunicao, entre outros. Talento e
conhecimento caminham sempre juntos e um depende do
outro. Quanto maior o talento mais fcil se torna o
conhecimento. Quanto maior o conhecimento, mais se
desenvolve o talento. Msicos no nascem prontos.
Nascem com talento e adquirem formao para se
tornarem os msicos que desejam ser.
16-MSICA PARA O DESENVOLVIMENTO GLOBAL DA
CRIANA
A micromania contaminou msicos profissionais e
amadores, interessados em usufruir dos atuais recursos
tecnolgicos aplicados musica. Graas a programas de
computador, possvel obter noes de teoria musical,
compor, fazer arranjos, mixagem, editar partituras, gravar
-
CD, trocar informaes, tudo isso sem sair de casa ou
utilizando um pequeno espao. De fato, um usurio de
micro, que tem um certo grau de musicalidade intuitiva,
pode utilizar-se dos aplicativos e obter bons resultados. No
entanto, seu trabalho no ser to eficiente quanto aquele
que desenvolvido pelo msico. No se deve esquecer que
a linguagem musical acompanha a humanidade desde o
incio da civilizao. A escrita na pauta foi criada
posteriormente, para registr-la e mant-la viva de forma
codificada. Alguns valorizam excessivamente a teoria,
como se no existisse msica sem ela. No de se
estranhar que novas tcnicas musicais tenham surgido e
participem do dia a dia das pessoas que optaram pela
modernizao.
17- MSICA E CORPO
A msica atua no corpo e desperta emoes. Pode
aumentar ou equilibrar o metabolismo, aumentar ou
diminuir a energia muscular, acelerar a respirao ou
diminuir sua regularidade, causar mudanas no volume de
sangue, pulsao e presso, interferir na receptividade
sensorial, minimizar os efeitos de fadiga ou levar
excitao. No fcil encontrar uma s parte do corpo que
no sofra influncia dos sons musicais. A msica afeta a
digesto, age nas secrees e nas redes neurolgicas.
Estudos recentes determinaram que ela diminui o
colesterol na corrente sangunea. O organismo reage de
acordo com a origem das vibraes e caractersticas dos
sons. O som age diretamente sobre o organismo porque
absorvido pelas clulas e rgos e indiretamente por meio
das emoes que interferem nos processos orgnicos.
-
18- ATITUDES PEDAGGICAS DE PROFESSOR
A ao do professor ir variar de acordo com o momento e
o clima da turma: ora provocando situaes novas, ora
atuando como catalisador dos interesses emergentes ou
dispersos, mas que possam ser aproveitados para levar a
criana a se expressar musicalmente. Nesse sentido,
recomenda-se ao professor: Evitar preocupaes com
resultados ideais. O importante que a criana viva a
experincia rtmica e musical com desembarao e
segurana, mesmo que o resultado do trabalho fique
diferente do esperado; Lembrar que toda criana possui
expressividade rtmica e musical em maior ou menor grau,
que ser desenvolvida e aprimorada pela continuidade do
trabalho; Lembrar que o ritmo de desenvolvimento varia
de criana para criana. Assim, observar cada uma delas e
adaptar as atividades sua compreenso; Evitar uma
postura diretiva, favorecer um clima de descontrao e
espontaneidade; Demonstrar por seu rosto e gestos a vida
da msica. Isto quer dizer cantar com entusiasmo e
movimentao, a fim de despertar o interesse da criana
para a msica; Provocar situaes novas ou aproveitar o
interesse e entusiasmo da criana, prolongando ou
diversificando a experincia.
19- ATITUDES PEDAGGICAS DE PROFESSOR II
Favorecer atitudes de iniciativa, explorao, descoberta e
inveno durante as experincias musicais:
- Variando as propostas;
-
- Ativando a fantasia e a imaginao da criana;
- Acompanhando o seu desempenho com interesse.
Evitar estabelecer limites rgidos de tempo. importante a
capacidade de abandonar um planejamento para
aproveitar as sugestes da criana, incluindo estas
sugestes no trabalho que est sendo desenvolvido;
Incentivar o desempenho do grupo, sem corrigir a criana
ou demonstrar que no gostou de seu desempenho; Tratar
com naturalidade a criana de melhor expressividade
rtmica e /ou musical, evitando fazer elogios individuais,
comparaes com os colegas ou pedir constantemente que
participe sozinha; Realizar avaliaes aps as atividades
musicais, perguntando a cada criana se gostou, o que
sentiu e se gostaria de modificar alguma coisa na
brincadeira.
20-EXPERINCIA COM SONS, RITMOS, MSICA E
MOVIMENTOS NA EDUCAO INFANTIL
Precisa-se de msica na Educao Infantil. As crianas
precisam de msica. E gostam. O som, o ritmo, a melodia
fazem parte de suas vidas. preciso que as brincadeiras
musicais na Educao Infantil se constituam em
experincias vivas, agradveis e enriquecedoras. H de se
concordar com Plato e outros filsofos, para os quais a
Arte deveria ser a base de toda educao. interessante
lembrar a irreverente ironia de Bernard Shaw: "limito-me a
chamar a ateno para o fato de que a arte a nica
forma de educar que no tortura". Explorar som, ritmo e
movimento significa descoberta e vivncia pela criana, de:
uma variedade e riqueza de sons e movimentos produzidos
a partir de nosso corpo; grande variedade de sons e
-
movimentos que podem ser inventados; uma variedade de
sons e movimentos produzidos pelos seres e demais
elementos da natureza; atividades criadoras musicais;
prtica rtmica partindo das palavras.