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Português Livro 1 | Unidade 10 | Capítulos 20 e 21
As palavras e as coisas | A linguagem opaca
1. Observe as fotografias abaixo, que representam artefatos humanos.
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Todos esses artefatos podem ser representados por um mesmo signo verbal: a palavra corrente.
a) Qual o significado básico de corrente quando relacionada aos artefatos representados acima?
b) Além desse significado, outros podem ser associados à mesma palavra. Leia o trecho de verbete a seguir:
Corrente
[...]
1. movimento próprio das águas; correnteza
[...]
2. Derivação: por extensão de sentido.
movimento do ar
[...]
5. Derivação: sentido figurado.
série continuada de pessoas ou coisas (concretas ou abstratas) interligadas de alguma maneira
[...]
6. Derivação: sentido figurado.
grupo de pessoas que se destaca por apresentar alguma afinidade (ética, política, filosófica etc.) entre seus componentes
[...]
Dicionário eletrônico Houaiss
Português Livro 2 | Unidade 8 e 9 | Capítulos 29 e 30
Ações, estados e circunstâncias / Conexões e expressão
O trecho a seguir foi reproduzido a partir de um artigo de Washington Novaes publicado no jornal O Estado de S. Paulo. Leia-o para responder às questões de 1 a 4.
1. A ocupação humana ilegal nos arredores dos reservatórios Billings e Guarapiranga gera, entre outros problemas, esgotos a céu aberto e contaminação de lençóis subterrâneos.
a) Que ação o Conama alegou ser necessária para solucionar esses problemas?
b) Qual a condição prévia para que a ação proposta pelo Conama fosse concretizada?
c) Segundo o texto, o que foi feito para que essa condição prévia fosse cumprida?
2. O autor do texto não julga favoravelmente a atuação do Conama. Justifique essa declaração com ele-mentos do texto.
3. Releia:
A locução conjuntiva já que habilita a oração “não se consegue impedir a ocupação ilegal” a atuar como um sintagma na estrutura sintática da oração anterior.
SN SV
a legalização permite-se pela impossibilidade de contenção da ocupação ilegal
a) Que relação semântica a locução conjuntiva já que faz a oração “não se consegue impedir a ocupa-ção ilegal” expressar em relação à oração “permite-se a legalização”?
As enchentes paulistanas e a teoria do ‘’já que’’
São graves as preocupações manifestadas pelo editorial deste jornal [...] em relação às modificações do Plano Diretor de São Paulo que permitirão a construção de novos conjuntos habitacionais verticais para 4 mil habitantes no entorno dos reservatórios Billings e Guarapiranga. O primeiro abastece 1,2 milhão de paulista-nos; o segundo, 3,8 milhões. Billings já perdeu, com as ocupações irregulares, 12 quilômetros quadrados de seu espelho d’água e recebe 400 toneladas diárias de lixo; Guarapiranga tem 1,3 milhão de moradores no seu entorno.
O Ministério Público estadual já considerou a decisão um “desastre administrativo”. E ela segue a linha aberta pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que, com o pretexto de permitir a implantação de saneamento, admitiu a legalização de ocupações humanas em áreas de preservação permanente (APPs). É o que o autor destas linhas tem chamado de teoria do “já que”: já que não se consegue impedir a ocupação ilegal, para evitar uma parte do problema – esgotos a céu aberto ou contaminando lençóis subterrâneos – permite-se o que é considerado o mal menor, a legalização, pois sem esta não seria possível implantar o saneamento; se este é concretizado ou não depois, é outra questão...
[...]
NOVAES, Washington. “As enchentes paulistanas e a teoria do ‘já que’”. O Estado de S. Paulo, 27 ago. 2010.
Vocabulário de apoio
Billings e Guarapiranga: represas que constituem reservatórios de água da região metro-politana de São Paulo.
Editorial: artigo que expressa a opinião do jornal.
Plano Diretor: lei municipal que estabelece regras para a ocupação da cidade, com base em suas características físicas e atividades predominantes.
Pretexto: motivo alegado para fazer ou deixar de fazer algo.
(...) já que não se consegue impedir a ocupação ilegal (...) permite-se (...) a legalização (...).
pela impossibilidade de contenção da ocupação ilegal
=já que não se consegue impedir a ocupação ilegal
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2008
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Prática de linguagem
50
As relações comunicativas3
1. Leia a seguir duas tiras de Laerte para responder às questões propostas.
LAERTE. Classificados. São Paulo: Devir, 2004. Livro 1.
a) A primeira tira constrói seu humor invertendo a lógica de uma situação comum. Explique.b) Por que o uso da palavra barulheira causa estranheza no leitor? O que ela põe em evi-
dência, no que diz respeito aos valores sociais?c) A segunda tira apresenta uma semelhança temática em relação à primeira. Qual?d) Embora termine com um ponto de interrogação, a fala da personagem no primeiro qua-
drinho da segunda tira não expressa propriamente uma pergunta. Explique.e) Que elemento não verbal se associa à resposta da personagem no terceiro quadrinho
para provocar o riso?f) Nas duas tiras, o efeito de humor se relaciona, em alguma medida, aos papéis sociais
desempenhados pelas personagens. Explique.
2. Leia a tira de Hagar.
a) Considere o contexto de comunicação das duas personagens. A partir dos elementos não verbais da tira, o que é possível supor a respeito da relação existente entre os inter-locutores?
b) No primeiro quadrinho, que tipo de resposta Hagar parece esperar do seu interlocutor ao comentar que sua esposa desaprova a maneira como ele se veste?
c) No terceiro quadrinho, o que a resposta da outra personagem revela a respeito da ima-gem que ela tem de Hagar?
Hagar, o Horrível, de Chris Browne.
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Vestibular e Enem
ATENÇÃO: as questões de vestibular e Enem foram transcritas das provas
originais e não foram alteradas.
ATENÇÃO: as questões de vestibular e Enem foram transcritas das provas
originais e não foram alteradas.
(FGV-RJ) Leia o texto e responda às questões.
1. Mas enfim, que inicia o segundo parágrafo do ex-certo, indica que:a) os tempos verbais do segundo parágrafo subor-
dinam-no aos do primeiro.b) as pessoas célebres não são necessariamente
felizes, como são as pessoas simples.c) as jovens sonhadoras projetam-se na vida das
artistas de televisão.d) a partir daí, o cronista começa a falar realmente
do tema, dando por encerrada a introdução.e) os holofotes fazem as atrizes perder contato
com a vida real.
2. Assinale a frase que justifica o emprego de mas também. (L. 26)a) As personalidades mencionadas em seguida não
são atrizes.b) Fernanda Montenegro é uma cantora, além de atriz.c) Marília Pêra é cantora de ópera e atriz.d) Clarice Lispector foi abandonada por seu ma rido.e) O termo divas não é mais de uso corrente.
Belas & traídasRicas, belas, famosas e... traídas. Este seria o título
correto desta crônica, não fosse ele longo. Mais corre-to ainda, já que mais abrangente, seria acrescentar a palavra “infelizes” antes do ponto-final, consideran-do-se que, nas relações de amor, toda e qualquer des-lealdade produz infelicidade.
Mas enfim, de uma maneira ou de outra, vale lem-brar que a felicidade não anda de mãos dadas com a beleza, o dinheiro e a fama. Uma celebridade não é obrigatoriamente feliz, como podem pensar algumas jovens sonhadoras, principalmente quando se proje-tam, carregadas de ilusão, na vida das atrizes de tele-visão e das modelos que desfilam nas passarelas do mundo. Quase sempre os holofotes em cima de uma mulher, ao mesmo tempo em que a iluminam para os outros, a obscurecem para ela mesma, fazendo com que perca sintonia com a vida real.
Acaba de ir para as livrarias um livro muito interes-sante e de leitura saborosa: Divas abandonadas, da jor-nalista Teté Ribeiro. Para quem não sabe, até porque o termo já não é de uso corrente, divas é o nome que se dá às atrizes e cantoras excepcionais, princi-palmente as de ópera, além de poder também ser tra-duzido por deusas. Em nosso país, por exemplo, diva é uma Fernanda Montenegro, uma Marília Pêra, uma Tônia Carrero, uma Marieta Severo, mas também po-demos denominar como tal uma escritora como Ly-gia Fagundes Telles, como o foram Clarice Lispector, Cecília Meireles e Hilda Hilst, entre outras. Pois Teté Ribeiro lista sete estrelas que se enquadram no títu-lo e no tema desta crônica. São elas: princesa Diana, Jacqueline Kennedy Onassis, as cantoras Maria Callas e Tina Turner, a poeta Sylvia Plath e as atrizes Ingrid Bergman e Marilyn Monroe, esta última a campeã em todas as modalidades na perigosa arte de viver: bela, rica, famosa, traída e... infelicíssima!
(...)No livro A arte de amar, do escritor paulista Júlio
César da Silva, a mulher aparece como predestinada a ser traída. É uma fatalidade, afirmava ele, machista como todos os poetas do começo do século XX. No li-vro, definido como obra-prima por Monteiro Lobato, podem-se ler estes dois versos bastante elucidativos:
Se ele te engana, perdoa, e não lhe digas nada!Da mulher o destino é ser sempre enganada.Incrível, não acham? Pois é, mas mesmo nos dias
de hoje, quase 100 anos depois de esses versos serem escritos, encontraremos quem com eles concorde. Machistas existem desde a criação do mundo, e pro-gresso algum há de acabar com eles. E o poeta, sem esconder o orgulho de ser homem, ainda afirma mais adiante:
A despeito de tudo, ele te engana e mente,que a um homem não lhe basta uma mulher somente!Posso imaginar a indignação das leitoras dian-
te dessas duas estúpidas afirmações. Mas entre os leitores alguns certamente dirão: “E nós, homens, também não somos vítimas de traição, mesmo quando ricos, belos e famosos? Quando alguém vai escrever um livro contando as agruras pelas quais passam as celebridades masculinas?”. Está aí uma sugestão para a mesma Teté Ribeiro, que fez esse livro imperdível.CARLOS, Manoel. Veja Rio: Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2007.
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