Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015
Palestra
Principais Aspectos para o fechamento
das Demonstrações Contábeis
Elaborado por:
Revson Vasconcelos Alves
O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).
A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.
Janeiro 2015
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1
De 14 a 16 de junho de 2015Acesse: www.convecon.com.br
Principais Aspectos para o fechamento das Demonstrações Contábeis
A T U A L I Z A Ç Ã O
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PROGRAMA• Primeira Parte O Contador: profissão em alta
• Segunda Parte Relatórios Contábeis: Aspectos Gerais
• Terceira Parte Estrutura e Conteúdo das Demonstrações Contábeis
PRIMEIRA PARTE- O CONTADOR -
• Conceitos introdutórios:• A contabilidade, seu objeto de estudo e objetivos;
• Sistema de informação contábil (SIC)• Perfil e área de atuação do contador contemporâneo;
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS“Podemos definir Contabilidade como o sistema deinformação que controla o patrimônio de uma entidade.”(Clóvis Luís Padoveze)
“A Contabilidade, de forma simples, pode ser conceituadacomo a ciência que tem o objetivo de registrar todos osacontecimentos verificados no patrimônio de uma entidade.”(Adriano Leal Bruni)
“O objetivo da Contabilidade é coletar, registrar, resumir,analisar e relatar, em termos monetários, informações acercados negócios das companhias.” (Marcelo Cavalcanti Almeida)
“Por Contabilidade podemos entender sendo a metodologiaque controla o patrimônio e gerencia os negócios.” (CRC SP)
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
• Isto posto, depreende-se que o objetode estudo da Contabilidade é o
das entidades
P A T R I M Ô N I O
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Uma pergunta:
Será que somente o registro de fatos é
suficiente para a gestão da empresa?
DEFINIÇÃO:-
A Contabilidade é a ciência que registra os fatosadministrativos que afetam o Patrimônio de uma entidade,evidenciando-os em relatórios chamados deDemonstrações Financeiras, analisando e estudando tudoaquilo que for necessário para as boas práticas de gestão,auxiliando ou assumindo todas as ações.
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CONTADOR – VISÃO GERAL DA PROFISSÃO
O Contador contemporâneo deve ser capazde traduzir os dados produzidos por ele eminformações úteis para os usuários e que sejamsubsídio para decisões importantes.
SIC – S ISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL
Operacionalidade Custo
da Informa
çãoIntegração
S I
Sistema de Inform
ação Contábil
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Analista Financeiro
Contador Geral
Cargos Administrivos
Auditor Interno
Contador de Custo
Contador Gerencial
Auditor Independente
Consultor
Empresário Contábil
Perito Contábil
Investig. de Fraude
Professor
Pesquisador
Escritor
Parecerista
Conferencista
Contador Público
Agente Fisc.de Renda
Diversos Conc.Públ.
Tribunal de Contas
Na Empresa
Independente(Autônomo)
No Ensino
Órgão Público
CONTADOR
Poderá especializar em Contabilidade: Rural, Hospitalar, Fiscal, Imobiliária, Hoteleira, Industrial, Securitária, de Condomínio, Comercial, de Empresas Transportadoras, Bancária, Pública, de Empresas sem Fins Lucrativos, de Empresas de Turismo, de Empresas Mineradoras, Cooperativas.
Área Financ., Com. Exterior, CIO (Chef Information Officer), Executivo, Logística.
Auditoria de Sistema, Auditoria de Gestão, Controle Interno
Custos de Empresa Prestadora de Serviços, Custos Industriais, Análise de Custos, Orçamentos, Custos do Serviço Público.
Controladoria, Contabilidade Internacional, Cont. Ambiental, Cont. Estratégica, Controladoria Estratégica, Balanço Social, “Accountability”
Especialização em Sistemas, Tributos, Custos.
“Expert” em Avaliação de Empresas, Tributos, Comércio Exterior, Informática, Sistemas, Custos, Controladoria, Qualidade Total, Planej. Estratégico, Orçamento.
Escritório de Contabilidade, “Despachante” (Serviços Fiscal, Depart. Pessoal, ...), Centro de Treinamento.
Perícia Contábil, Judicial, Fiscal, Extrajudicial. Detecta o lado “podre” da empresa. Empresas na Europa e EUA contratam às vezes até semestralmente estes serviços.
Cursos Técnicos, Cursos Especiais (“In Company”, Concursos Públicos, ...), Carreira Acadêmica (Mestre, Doutor, ...)
Pesquisa Autônoma (Recursos FAPESP, CNPq, Empresas ...), Fundação de Pesquisa (Fipecafi, FIA, FIPE, ...), Pesquisas para Sindicatos, Instituições de Ensino, Órgãos de Classe.
Há revistas/boletins que remuneram os escassos escritores contábeis. Livros Didáticos e Técnicos. Articulista Contábil / Financeiro / Tributário p/ jornais, revisão de livros.
Docente e Pesquisador com currículo notável. Parecer sobre: laudo pericial, causa judicial envolvendo empresas, avaliação de empresas, questões contábeis.
Palestra em Universidades, Empresas, Convenções, Congressos.
Gerenciar as finanças dos órgãos públicos. Agente Fiscal de Municípios, Estado e União.
Controlador de Arrecadação, Contador do Ministério Público da União, Fiscal do Ministério do Trabalho, Banco Central, Analista de Finanças e Controle, ...
Controladoria, Fiscalização, Parecerista, Analista Contábil, Auditoria Pública, Contabilidade Orçamentária.
Oficial Contador Policial militar, exército, contador e auditor com a patente de general de divisão
Atuário Contador que se especializa em Previdência Privada, Pública e Seguros.
CARREIRA EM 2015
Profissionais daárea financeiraem
mais uma vez
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CARREIRA EM 2015 –42 p ro f i ssões p romissoras
• Gerente/Diretor Planejamento Financeiro• Gerente de Planejamento Tributário• Gerente/Diretor de compliance e controles internos• Controller• Diretor Financeiro (CFO)
SEGUNDA PARTE- RELATÓRIOS CONTÁBEIS -
• Aspectos Gerais comuns às Demonstrações Financeiras
previstos na Lei Societária e Pronunciamentos Técnicos
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• Balanço Patrimonial• Demonstração do Resultado do Exercício• Demonstração do Resultado Abrangente *Conforme CPC 26
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido• Demonstração dos Fluxos de Caixa• Demonstração do Valor Adicionado• Notas Explicativas
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ( f inance iras)
ASPECTOS GERAISDAS DEMONSTRAÇÕES F INANCEIRAS
• Comparação com período anterior;• Agrupamento de contas semelhantes com pequenos
saldos, limitado a 0,1 (um décimo) do valor do respectivogrupo de contas;
• Registro da destinação dos Lucros, conforme propostopela administração da empresa em conformidade com oaprovado em assembleia geral;
• Complementação das DF’s (Demonstrações Financeiras) comNotas Explicativas e outros quadros analíticos oudemonstrações.
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ASPECTOS GERAISDAS DEMONSTRAÇÕES F INANCEIRAS
• Obrigatoriedade de Auditoria das DF’s. de Cia. Abertapor auditores independentes registrados na Comissão deValores Mobiliários (CVM);
• Observância dos princípios e normas de contabilidadeaprovados pelo CFC;
• Publicação anual em órgão oficial da União ou do Estadodas DF’s., bem como em outro jornal de grandecirculação editado no local onde se situa a sede da Cia.
ASPECTOS GERAISDAS DEMONSTRAÇÕES F INANCEIRAS
• Independente de ser S/A.• Ativos superiores a R$ 240 milhões ou• Receita Bruta superior a R$ 300 milhões
S o c i e d a d e s d e G r a n d e P o r t e
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ASPECTOS GERAISDAS DEMONSTRAÇÕES F INANCEIRAS
Profundas mudanças nos últimos anos
TERCEIRA PARTE- RELATÓRIOS CONTÁBEIS -
• Critérios e Procedimentos para a Escrituração Contábil
• Estrutura e Conteúdo das Demonstrações Contábeis (financeiras)
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Retra to do Patr imôn io da Ent idade
BALANÇO PATRIMONIAL –D IV IS Ã O E M D O IS G R AN D E S G R U P O S
ATIVO PASSIVO
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ATIVO PASSIVO
Aplicação de Recursos Origem de Recursos
BALANÇO PATRIMONIAL –O R IG E M E A P L IC AÇ Ã O D E R E C U R S O S
CURTO E LONGO PRAZO EM
CONTABILIDADE
Curto Prazo = contas a receber ou a pagar até 31 dedezembro do próximo ano, devem ser classificadas comoCirculante.
Longo Prazo = contas a receber ou a pagar após 31 dedezembro do próximo ano, devem ser classificadas comoNão Circulante. Os bens também se incluem neste grupo.
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Longo PrazoCurto Prazo
Término doExercício Social
31.12.201631.12.2015 31.12.2017
2015 2016 2017 20...
CURTO E LONGO PRAZO EM
CONTABILIDADE
ATIVO PASSIVOCirculante
Não Circulante
Circulante
Não Circulante
Lei Federal 11.941/09 dividiu o Ativo e o Passivo em:
Circulante e Não Circulante
CURTO E LONGO PRAZO EM
CONTABILIDADE
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ATIVO PASSIVOCirculante
Não Circulante
Circulante
Não Circulante
A Lei determina que as contas deverão ser dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez, para os elementos do Ativo; e grau decrescente de exigibilidade,
para os elementos do Passivo.
D ISPOSIÇÃO DAS CONTAS
L
I
Q
U
I
D
E
Z
E
X
I
G
Í
V
E
L
GRUPO DE CONTASBalanço Patrimonial
Cia. ExemploATIVO 31.12.X5 31.12.X4 PASSIVO 31.12.X5 31.12.X4
Circulante- Disponibilidades- Duplicatas a receber- Estoque
8006.200
10.000
5004.5008.000
CirculanteFornecedoresSalários a pagarImpostos a Recolher
Não CirculantePassivo Exigível a Longo Prazo
Patrimônio LíquidoCapital SocialReservas de CapitalReserva de Lucros RealizadosPrejuízos Acumulados
7.0006.0003.000
20.000
14.0005.0008.000
-63.000
2.0004.0006.000
10.000
14.0003.0003.000
(5.000)37.000
Não CirculanteAtivo Realizável a Longo
PrazoInvestimentosImobilizadoIntangível
11.00010.00020.0005.000
63.000
5.0006.0008.0005.000
37.000
(em mil)
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GRUPO DE CONTASAtivo
Circulante X
Não Circulante:
Realizável a longo prazo X
Investimentos X
Imobilizado X
Intangível X X
Total do ativo X
Conforme nova redação do art. 178
GRUPO DE CONTASAtivo
Circulante X
Não Circulante:
Realizável a longo prazo X
Investimentos X
Imobilizado X
Intangível X X
Total do ativo X
Ativo Circulante: bens e direitos que irão serealizar até o término do exercício socialseguinte.Realizável a longo prazo: bens e direitos queirão se realizar após o término do exercíciosocial seguinte.Investimentos: participações societáriascontroladas, coligadas e controladas emconjunto.Imobilizado: ativos de natureza fixa eutilizados na manutenção das atividades daSociedade.Intangível: ativos de natureza não física eusados na manutenção das atividades daSociedade.
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GRUPO DE CONTAS
Conforme nova redação do art. 178
Passivo
Circulante X
Não Circulante: X
Total do passivo X
GRUPO DE CONTAS
Passivo Circulante: dívidas que serãoliquidadas até o fim do exercício socialseguinte.
Passivo Não Circulante: dívidas que serãoliquidadas após o término do exercício socialseguinte.
Passivo
Circulante X
Não Circulante: X
Total do passivo X
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GRUPO DE CONTAS
Conforme nova redação do art. 178
Patrimônio Líquido
Capital Social X
Reservas de capital X
Ajustes de avaliação patrimonial X
Reservas de lucros X
Ações em tesouraria (X)
Prejuízos acumulados (X)
Total do patrimônio líquido X
Capital Social: representa recursos investidos pelosacionistas e os aumentos oriundos principalmente deincorporações de servas e de lucros.Reservas de capital: representam recursosingressados na Sociedade e oriundos principalmentede ágio na emissão de ações e produto da alienaçãode títulos não vinculados à dívida.Ajustes de avaliação patrimonial: representamajustes atrelados a certos ativos e passivos dobalanço patrimonial avaliados a valor justo.Reservas de lucros: representam reservas, sendocada uma com objetivo específico, que absorvemparcela dos lucros apurados pela Sociedade.
Patrimônio Líquido
Capital Social X
Reservas de capital X
Ajustes de avaliação patrimonial X
Reservas de lucros X
Ações em tesouraria (X)
Prejuízos acumulados (X)
Total do patrimônio líquido X
GRUPO DE CONTAS
Ações em tesouraria: é uma conta de natureza devedora e significa recursos investidos naaquisição de ações de própria emissão da Sociedade.Prejuízos Acumulados: Absorve os prejuízos, em excesso aos lucros, apurados ao final decada exercício social pela sociedade.
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Apresentação dedut iva doResu l tado
A Demonstração do Resultado do Exercício discriminará:I – a receita bruta das vendas e serviços, as Deduções das vendas, os abatimentos e os
impostos;II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o
Lucro Bruto;III – as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as
despesas gerais e administrativas, e outras Despesas Operacionais;IV – o Lucro ou Prejuízo Operacional, as Outras Receitas e as Outras Despesas;V – o Resultado do Exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para esse
imposto;VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias,
mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ouprevidência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
VII – o Lucro ou Prejuízo Líquido do exercício e o seu montante por ação do capitalsocial.
DRE CONFORME LEI DAS S/A.eX
Pert P
DF
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Cia. Exemplo Exercício atual ($)
Exercício Anterior ($)
Receita Operacional Bruta
Vendas de mercadorias (a prazo ou à vista)
Prestação de Serviços
(-) Deduções da Receita Bruta
IPI, ICMS, PIS, COFINS, SIMPLES etc.
Vendas canceladas, Descontos incondicionais
(=) Receita Operacional Líquida
(-) Custo da Receita Líquida (ou Custos das Vendas)
Custo do Produto/Mercadoria Vendida ou Serviços Prestados
(=) Resultado Operacional Bruto (lucro ou prejuízo)
(-) Despesas Operacionais
Despesas Comerciais
Despesas Administrativas
Despesas Financeiras
(+) Receitas Financeiras
Despesas Tributárias
(=) Resultado Operacional Líquido (lucro ou prejuízo)
(-/+) Outras Despesas / Receitas Operacionais
(=) Resultado antes do IRPJ e CSLL (lucro ou prejuízo)
(-) Provisão para IR e Cont.Social s/ o lucro
(-) Participações
Debêntures, Empregados, Adm, Partes Beneficiárias
Contr. p/ Inst. Ou Fundos de Assist. ou Prev. Empregados(=) Resultado líquido do exercício (lucro ou prejuízo)
Lucro Líquido ou Prejuízo por Ação do Capital
Demonstração do Resultado do Exerício(em mil)
• RTT RTD• Corrige o valor para dedução de um item do ANC
como despesa para R$ 1.200,00.• Tributos por Substituição Tributária, são excluídos
da Receita Bruta• ICMS, PIS, COFINS não podem ser excluídos; o
mesmo vale para Ajustes a Valor Presente (AVP)
LEI 12.973/2014eXPert
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Produto da venda de bens
Preço da prestação de serviços
Resultado auferido nas operações de conta alheia (comissões pela intermediação de negócios)
As receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas nos itens anteriores
Receita Bruta
Receita Bruta
(-) Devoluções/Vendas Canceladas
(-) Descontos Incondicionais Concedidos
(-) Tributos sobre a Receita Bruta
(-) Juros de AVP
Receita LíquidaLei 12.973/2014
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AJUSTE A VALOR PRESENTE – EXEMPLO:– Venda a prazo de um bem por R$ 1.000,00,
com juros implícitos de 10% a.a., comrecebimento previsto para daqui um ano.
(valor do bem R$ 900,00, mais R$ 100,00 dejuros pela venda a prazo)
Na Venda
D – Clientes C – Receita Bruta...........................................................1.000,00
D – Juros de AVP (resultado)C – Juros a Apropriar (Redutora ativo) ......................... 100,00
______________________No Recebimento
D – Juros a Apropriar (Redutora ativo)C – Receitas Financeiras (resultado) ........................... 100,00
AJUSTE A VALOR PRESENTE – EXEMPLO:eX
Pert P
DF
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DREDRE
Receita Bruta 1.000(-) Juros de AVP (100)Receita Líquida 900CMV (550)Lucro Bruto 350Despesas (150)LAIR 200
Receita Bruta 1.000(-) Juros de AVP (100)Receita Líquida 900CMV (550)Lucro Bruto 350Despesas (150)LAIR 200
Lalur (ECF)Lalur (ECF)
Parte ALAIR 200Adição 100Lucro Real 300
Parte B Juros de AVP 100
AJUSTE A VALOR PRESENTE
e
AJUSTE A VALOR JUSTO
D IFERENÇAS ENTREV AL O R J U S T O E V AL O R P R E S E N T E
• Valor Presente (Present value) – é a estimativa dovalor corrente de um fluxo de caixa futuro, no cursonormal das operações da entidade. Tal fluxo decaixa pode estar representado por ingressos ousaídas de recursos.
• Valor Justo (fair value) – é o valor pelo qual umativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado,entre as partes interessadas, conhecedoras donegócio e independentes entre si, com a ausênciade fatores que pressionem para a liquidação datransação ou que caracterizem uma transaçãocompulsória.
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Segundo o § 81A do Pronunciamento técnico CPC 26,a DRA – Demonstração do Resultado Abrangente, deveapresentar, além das seções da demonstração do resultadoe de outros resultados abrangentes:a) o total do resultado (do período);b) total de outros resultados abrangentes;c) Resultado abrangente do período, sendo o total do
resultado e de outros resultados abrangentes.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOABRANGENTE
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE
Lucro Líquido do Exercício = 1.000.000,00
(-) AVJ* de instrumentos financeiros ativos = (80.000,00)
(=) Resultado abrangente = 920.000,00
*AVJ – Ajuste a Valor Justo
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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO31-12-x4
DESCRIÇÃO CAPITAL SOCIALRESERVAS DE
LUCROSLUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
TOTAL
Saldo em 31/12/x3
Integralização de CapitalAjustes de exercícios anteriores
Lucro Líquido do ExercícioProposta da Administração p/ Lucros
Reserva Legal
Reserva estatutária
Reserva para contingências
Reserva de Lucros a realizar
Dividendos a distribuir
Saldo em 31/12/x4
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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO31-12-x4
DESCRIÇÃOCAPITAL SOCIAL
RESERVAS DE CAPITAL
RESERVAS DE LUCROS
LUCRO LÍQUIDO
DO EXERCÍCIO
TOTAL
Ágio Legal Estatutária
Saldo em 31/12/x3 50.000,00 4.000,00 6.000,00 60.000,00
Integralização de Capital 12.000,00 2.000,00 14.000,00
Ajustes de exercícios anteriores
Lucro Líquido do Exercício 10.000,00 10.000,00 Proposta da Administração p/ Lucros
Reserva Legal 500,00 (500,00)
Reserva estatutária 6.500,00 (6.500,00)
Reserva para contingências
Reserva de Lucros a realizar
Dividendos a distribuir (3.000,00) (3.000,00)
Saldo em 31/12/x4 62.000,00 2.000,00 4.500,00 12.500,00 - 81.000,00
Método Dire to e Ind i re to
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Descrição $1 - FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Saldo inicial de Clientes 40.000,00 (+)Vendas no período 180.000,00 (-) Saldo final de Clientes 28.000,00- (=) Caixa gerado com recebimentos de Clientes 192.000,00Saldo inicial de Fornecedores 8.000,00 (+) Compras no período 95.000,00 (-) Saldo final de Fornecedores 15.000,00- (=) Caixa gerado com Economia ou Pagamento de Fornecedores 88.000,00 Saldo inicial de Salários a pagar, Contas a pagar, Impostos a Recolher 6.000,00 (+) Despesas incorridas no período 58.000,00 (-) Depreciação 5.000,00- (-) Saldo final de Salários a pagar, Contas a pagar, Impostos a Recolher 2.000,00-
(=) Caixa gerado com Economia ou Pagamentos Diversos 57.000,00 (=) Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais 47.000,00 2 - FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Aquisição ou Venda de Imobilizado 20.000,00-
(=) Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades de investimento 20.000,00- 3 - FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Pagamento ou Obtenção de Financiamentos 2.000,00- Integralização ou Retirada de Capital 20.000,00- Pagamentos de lucros/dividendos -
(=) Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades de financiamento 22.000,00- 4 - AUMENTO (REDUÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES (1+2+3) 5.000,00 5 - DISPONIBILIDADES NO INÍCIO DO PERÍODO 15.000,00 6 - DISPONIBILIDADES NO FINAL DO PERÍODO 20.000,00
Companhia Petrolífera Lava JatoDEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (Método Direto)
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Descrição $1 - FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS(=) Resultado do exercício/período 19.000,00
Ajustes para conciliar o resultado às Disponibilidades geradas pelas atividadesDepreciação e amortização 5.000,00
(=) Resultado Líquido ajustado 24.000,00 Variações nos Ativos e Passivos
(Aumento) Redução em contas a receber 12.000,00 (Aumento) Redução dos Estoques 8.000,00 Aumento (Redução) em Fornecedores 7.000,00 Aumento (Redução) em contas a pagar 4.000,00- Aumento (Redução) no imposto de renda e contribuição social -
(=) Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais 47.000,00 2 - FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Aquisição ou Venda de Imobilizado 20.000,00- (=) Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades de investimento 20.000,00- 3 - FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Pagamento ou Obtenção de Financiamentos 2.000,00- Integralização ou Retirada de Capital 20.000,00- Pagamentos de lucros/dividendos -
(=) Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades de financiamento 22.000,00- 4 - AUMENTO (REDUÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES (1+2+3) 5.000,00 5 - DISPONIBILIDADES NO INÍCIO DO PERÍODO 15.000,00 6 - DISPONIBILIDADES NO FINAL DO PERÍODO 20.000,00
Companhia Petrolífera Lava JatoDEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (Método Indireto)
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Responsab i l idade Socia l e Ambienta l das Empresas
O QUE É VALOR ADICIONADO?• Cada empresa em sua operação agrega valor aos bens
e serviços adquiridos, transformando-os e recolocando-os no mercado.
Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 Empresa 4
SOMA DO VALOR ADICIONADO POR CADA EMPRESA É QUE IRÁ COMPOR O PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO DO PAÍS
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DEMONSTRAÇÃO DO VALORADICIONADO – DVA
Conceito“Deve ser entendida como a forma maiscompetente criada pela Contabilidade para auxiliarna medição e demonstração da capacidade degeração, bem como de distribuição da riqueza deuma entidade”
SANTOS, Ariovaldo dos. Demonstração do ValorAdicionado: como elaborar e analisar a DVASão Paulo: Atlas, 2003.
DVA X DRE•A DVA é elaborada a partir da DRE, mas não
deve ser confundida com ela.DRE DVA
•Visa apurar o lucro•Usuário principal: os
sócios e donos da empresa
•Financiadores, Governo, Empregados e Fornecedores representam custos e despesas
•Visa apurar a riqueza•Usuário principal: a
sociedade como um todo•Financiadores, Governo,
Empregados e Fornecedores recebem parte da riqueza gerada pela empresa.
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DVA NO CONTEXTO DO
BALANÇO SOCIAL• Difundido em países da Europa Ocidental, o Balanço
Social visa fornecer informações de caráter social daempresa. São informações como:
•Empregados: quantidade, sexo, escolaridade, encargossociais, gastos com alimentação, educação e saúde dotrabalhador, previdência privada etc.
•Tributos pagos• Investimentos para a comunidade: em cultura, esportes,
habitação, saúde pública, saneamento, assistência social etc.• Investimentos no meio ambiente
BALANÇO SOCIAL
A maior referência de BalançoSocial conhecido no Brasil é odo Instituto iBase, fundado porBetinho.
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EMPRESAS-MODELO
“Muitas empresas olham asustentabilidade como um pedágio.Para nós, ela é fonte constante para ainovação”.
Alessandro Carlucci, presidente da Natura
COMO CADA ENTIDADE AGREGAVALOR
Veja-se o exemplo de um agricultor que realizaatividades de extração manual de milho e não utiliza qualquertipo de insumo. Em suas atividades, ele contrata pessoas querecebem salários e utiliza créditos bancários pelos quais pagajuros. O milho colhido é vendido diretamente para umaindústria alimentícia. A indústria se utiliza apenas de mão-de-obra (não utiliza qualquer outro tipo de insumo). Apósprocessamento, revende seu produto a um supermercado eeste o repassa ao consumidor final. Em toda essa cadeia,existem valores devidos ao governo a título de impostos.
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Receitas de Vendas 20.000 46.000 65.000 (-)Insumos adquiridos de terceiros 20.000 46.000 (=)Valor Adicionado 20.000 26.000 19.000
Distribuição do Valor AdicionadoPessoal 12.000 10.000 7.000 Governo 3.000 8.000 7.000 Juros 2.000 3.000 1.000 Acionistas/Sócios 3.000 5.000 4.000
(=)Total 20.000 26.000 19.000
DVA Agricultor Indústria Comércio
Receitas de Vendas 20.000 46.000 65.000 (-)Custos/Despesas
Salários 12.000 10.000 7.000 Insumos - 20.000 46.000 Juros 2.000 3.000 1.000 Impostos 3.000 8.000 7.000
(=)Lucro Líquido 3.000 5.000 4.000
DRE Agricultor Indústria Comércio
COMO ELABORAR A DVA• A DVA – Demonstração do Valor Adicionado é dividida em
duas partes distintas: Na primeira parte, a DVA exprime a riqueza gerada pela
entidade contábil.
Na segunda parte, a DVA apresentará de forma detalhada comoa riqueza gerada foi distribuída entre os diversos organismosque relacionam-se com a entidade.
Bancos
Governo
Funcionários
Sócios, Acionistas(STAKEHOLDERS)
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MODELO DE DVADESCRIÇÃO R$
1 – RECEITAS
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços
2 - Insumos adquiridos de terceiros
2.1) Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos
2.2) Materiais, energia, serviço de terceiros e outros
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)
4 – RETENÇÕES
4.1) Depreciação, amortização e exaustão
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
6.1) Receitas financeiras
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO*
8.1) Remuneração do Pessoal (Trabalho)
8.2) Remuneração do Governo (Tributos)
8.3) Remuneração do Capital de Terceiros (Juros, aluguéis etc.)
8.4) Remuneração do Capital Próprio (Lucros / prejuízo do exercício)
* O TOTAL DO ITEM 8 DEVE SER EXATAMENTE IGUAL AO ITEM 7.Fonte: Adaptado de Neves; Viceconti (2003)
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA
EXEMPLO DE ELABORAÇÃO DA DVA• Tomemos como base os dados a seguir:
Vendas Brutas 500.000,00 (-) Deduções das vendas
Imposto sobre vendas (130.000,00)Devoluções e abatimentos (20.000,00) (150.000,00)
(=) Receita Líquida 350.000,00 (-) Custo da Mercadoria Vendida (260.000,00)(=) Lucro Bruto 90.000,00 (-) Despesas Operacionais
Comerciais e Administrativas (50.000,00)Financeiras (Juros) (10.000,00)(+) Receitas financeiras 20.000,00 (40.000,00)
(=) Lucro antes do IRPJ e CSLL 50.000,00 (-) Prov. Imposto de Renda e Contr.Social (15.000,00)(=) Lucro Líquido do Exercício 35.000,00
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
Salários e ordenados 20.000
Comissão de vendedores 5.000 INSS (encargo do empregador) 7.000 FGTS (encargo do empregador) 2.000
Serviços de terceiros 6.000 Meteriais ( escritório/consumo) 3.500 Luz, água e telefone 2.500
Depreciação 3.000
Impostos e taxas 1.000 Total 50.000
Composição das Despesas Operacionais, Administrativa e de
Vendas
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Podemos agora montar a Demonstração do Valor Adicionado
DESCRIÇÃO R$
1 – RECEITAS
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 480.000,00
2 - Insumos adquiridos de terceiros
2.1) Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 260.000,00
2.2) Materiais, energia, serviço de terceiros e outros 12.000,00
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 208.000,00
4 – RETENÇÕES
4.1) Depreciação, amortização e exaustão 3.000,00
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 205.000,00
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
6.1) Receitas financeiras 20.000,00
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 225.000,00
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO*
8.1) Remuneração do Pessoal (Trabalho) 27.000,00
8.2) Remuneração do Governo (Tributos) 153.000,00
8.3) Remuneração do Capital de Terceiros (Juros, aluguéis etc.) 10.000,00
8.4) Remuneração do Capital Próprio (Lucros / prejuízo do exercício) 35.000,00
* O TOTAL DO ITEM 8 DEVE SER EXATAMENTE IGUAL AO ITEM 7. 225.000,00
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA
EXEMPLO DE ELABORAÇÃO DA DVA
D ISTRIBUIÇÃO DA R IQUEZA
12%
68%
4%
16%
8.1) Remuneração do Pessoal (Trabalho)8.2) Remuneração do Governo (Tributos)8.3) Remuneração do Capital de Terceiros (Juros, aluguéis etc.)8.4) Remuneração do Capital Próprio (Lucros / prejuízo do exercício)
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CONTEÚDODAS NOTAS EXPLICATIVAS
§5º - As notas explicativas devem:I. Apresentar informações sobre a base de preparação das
demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicasselecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;
II. Divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadasno Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra partedas demonstrações financeiras;
III. fornecer informações adicionais não indicadas nas própriasdemonstrações financeiras e consideradas necessárias para umaapresentação adequada; e
IV. indicar:
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CONTEÚDODAS NOTAS EXPLICATIVAS
§5º - As notas explicativas devem:IV. indicar:a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais,especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização eexaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustespara atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes;c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novasavaliações;d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantiasprestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais oucontingentes;
CONTEÚDODAS NOTAS EXPLICATIVAS
§5º - As notas explicativas devem:IV. indicar:e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações alongo prazo;f) o número, espécies e classes das ações do capital social;g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;h) os ajustes de exercícios anteriores;i) os eventos subsequentes a data de encerramento do exercício que tenham,ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e osresultados futuros da companhia.
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EXEMPLO: CASO PETROBRÁS
E os efeitos dos escândalos
nas Demonstrações
Contábeis?
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO3º TRIMESTRE DE 2014
Contexto Em face das atuais denúncias e investigações decorrentes da “Operação Lava
Jato”, a Companhia não está pronta para divulgar as demonstrações contábeisdo 3º trimestre de 2014, pois essas denúncias, se verdadeiras, podem impactarpotencialmente tais demonstrações.
No dia 08/out/14, os depoimentos do ex-diretor de Abastecimento daCompanhia, Paulo Roberto Costa, e do Sr. Alberto Youssef, em audiência na13ª Vara Federal do Paraná revelaram um conjunto de informações que podemlevar a possíveis ajustes nas demonstrações contábeis.
Portanto, há necessidade de maior tempo para: (i) proceder aos possíveisajustes nas demonstrações contábeis (ii) se obter aprofundamento nasinvestigações em curso pelos escritórios de advocacia independentes, e (iii)aprimorar os controles internos.
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PetrobrasBalanço Patrimonial - 2T14
Ativo Total (milhões de R$) 800.370 Passivo total e patrimônio líquido (milhões de R$) 800.370Ativo Circulante (milhões de R$) 144.270 Passivo Circulante (milhões de R$) 75.256
Caixa e equivalentes de caixa (milhões de R$) 58.140 Financiamentos (milhões de R$) 23.535Contas a receber (milhões de R$) 23.412 Fornecedores (milhões de R$) 27.551Estoques (milhões de R$) 37.408 Impostos e Contribuições Sociais (milhões de R$) 11.059Títulos e valores mobiliários (milhões de R$) 8.236 Projetos Estruturados (milhões de R$) -Impostos e taxas a recuperar (milhões de R$) 8.344 Plano de Pensão e Saúde (milhões de R$) 1.909Ativos não-correntes para venda (milhões de R$) 4.223 Passivo sobre ativos não-concorrentes para venda (milhões de R$) 588Outros (milhões de R$) 4.507 Dividendos (milhões de R$) -
Sálarios, encargos e férias (milhões de R$) 5.709Outros (milhões de R$) 4.905
Não Circulante (milhões de R$) 656.100 Passivo Não Circulante (milhões de R$) 362.874Realizável a L. Prazo (milhões de R$) 45.138 Financiamentos (milhões de R$) 284.177Contas Petróleo e Álcool (milhões de R$) - Plano de Pensão (milhões de R$) 28.864Títulos e valores mobiliários (milhões de R$) 299 Plano de Saúde (milhões de R$) -Impostos e Contrib Sociais Diferidos (milhões de R$) - Impostos e Contr. Sociais Diferidos (milhões de R$) 28.054
Imposto de renda e contribuição social diferidos (milhões de R$) 2.377 Provisão p/abandono de poços (milhões de R$) 16.176Impostos e contribuições (milhões de R$) 11.450 Provisão para processos judiciais (milhões de R$) 3.327
Despesas Antecipadas (milhões de R$) - Receita Diferida (milhões de R$) -Contas a receber (milhões de R$) 12.660 Outros (milhões de R$) 2.276Depósitos Judiciais e p/ Recursos (milhões de R$) 6.395 Patrimônio Líquido (milhões de R$) 362.240Adiantamento a fornecedores (milhões de R$) 6.992 Capital realizado (milhões de R$) 205.432Outros (milhões de R$) 4.965 Reservas /Lucro do Período (milhões de R$) 155.268Investimentos (milhões de R$) 15.669 Participação dos Acionistas Não Controladores (milhões de R$) 1.540Imobilizado (milhões de R$) 559.335Intangível (milhões de R$) 35.958Diferido (milhões de R$) -
PetrobrasDemonstração de Resultados - 2T14
Vendas Bruta (milhões de R$) -Encargos de vendas (milhões de R$) -Vendas líquidas (milhões de R$) 82.298
Custo dos produtos vendidos (milhões de R$) -63.283Lucro bruto (milhões de R$) 19.015Despesas operacionais (milhões de R$) -
Vendas (milhões de R$) -2.772Gerais e administrativas (milhões de R$) -2.580Custos exploratórios p/ extração de petróleo (milhões de R$) -1.803Perda na recuperação de ativos (milhões de R$) -Pesquisa e desenvolvimento (milhões de R$) -601Tributárias (milhões de R$) -313Plano de pensão e saúde (milhões de R$) -Outros (milhões de R$) -2.098
Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro (milhões de R$) 8.848Resultado Financeiro Líquido (milhões de R$) -940
Receitas (milhões de R$) 758Despesas (milhões de R$) -2.243Variações cambiais e monetárias, líquidas (milhões de R$) 545
Participação em investimentos (milhões de R$) 271Participação nos lucros ou resultados (milhões de R$) -312Lucro operacional (milhões de R$) 7.867Imposto renda/contribuição social (milhões de R$) -2.676Lucro Líquido (milhões de R$) 5.191
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40
CPC – PME
CPC – 00
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• Balanço Patrimonial• Demonstração do Resultado do Exercício• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido• Demonstração dos Fluxos de Caixa• Notas Explicativas
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISPARA AS PME’S
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso Básico de Contabilidade 6. ed. São Paulo: Atlas,2010.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC 00 –Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. Disponível em http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos Acesso em: 29 dez. 2014.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC 26 –Apresentação das Demonstrações Contábeis. Disponível emhttp://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos Acesso em: 30 dez.2014.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC PME –Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas com Glossário de Termos.Disponível em http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/PronunciamentosAcesso em: 15 jan. 2015.
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e Análise de Balanços. 9. ed. São Paulo: Saraiva,2011.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de Contabilidade Básica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
B IBLIOGRAFIAeXPert
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