7/23/2019 01 Metais Em Geral
1/38
METAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR UFC
Centro de Tecnologia - CT
Curso de Engenharia Civil
2 14
Disciplina de Materiais para Construo Civil II
Professor Aldo de Almeida
Equipe: Felipe Macena
Joo Vitor
7/23/2019 01 Metais Em Geral
2/38
INTRODUO Os metais ocupam uma posio FUNDAMENTALno
desenvolvimento industrial e tecnolgico atual. Metais e suas ligas so a base de importantes segmentos
produtivos (BENS DE CAPITAL, por exemplo). Apesar do impressionante desenvolvimento no campo dos
cermicos e dos polmeros, os materiais metlicos continuaroinsubstituveis em uma ampla gama de aplicaes.
MOTIVO:excepcional combinao de propriedades mecnicas efsicas: PLASTICIDADE. RESISTNCIA. CONDUTIVIDADES ELTRICA E TRMICA.
POSSIBILIDADE DE COMBINAO SOB A FORMA DE LIGAS.
LIGAS ESTUDADAS ATUALMENTE:8.000sistemas. LIGAS AINDA POR ESTUDAR: 8x1025 (considerando-se apenas 86 elementos
qumicos).
7/23/2019 01 Metais Em Geral
3/38
USO DOS DIFERENTES MATERIAIS NO DECORRER DO TEMPO
LIGAS ESTUDADAS ATUALMENTE:8.000sistemas. LIGAS AINDA POR ESTUDAR: 8x1025 (considerando-se apenas 86 elementos
qumicos).
7/23/2019 01 Metais Em Geral
4/38
CLASSIFICAO DAS LIGAS METLICASLIGAS
METLICAS
FERROSAS NO-FERROSAS
AOS FERROS FUNDIDOS
7/23/2019 01 Metais Em Geral
5/38
LIGAS FERROSAS Tm o ferro como principal constituinte:
AOS: teores de carbono de 0,008 a 2,11%,contendo outros elementos residuais do processo
de produo. AO-CARBONO. AO-LIGA.
FERROS FUNDIDOS: teores de carbono acima de
2,11%. BRANCO. CINZENTO. DCTIL. MALEVEL.
7/23/2019 01 Metais Em Geral
6/38
APLICAES DO AO H um crescimento da demanda de ao medida que
um pas se desenvolve.
O consumo anualper capitade ao um FORTEINDICADOR DO DESENVOLVIMENTO ECONMICO DE UMANAO.
O ao tem utilizao em:
OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA.
TRANSPORTE. AGRICULTURA.
EDIFICAES.
BENS DE CONSUMO DURVEIS.
7/23/2019 01 Metais Em Geral
7/38
7/23/2019 01 Metais Em Geral
8/38
APLICAES DO AO: UTILIDADES
DOMSTICAS Empregado em restaurantes, cozinhas industriais,
hospitais, laboratrios, empresas em geral e nas casasdas pessoas, tem a resistncia necessria para os maisvariados usos em forma de utenslios domsticos.
Propriedades do ao: Resistncia a baixas e altas temperaturas.
Superfcie que no permite o acmulo de resduos. Composio qumica que o impede de descascar. Baixo custo de manuteno. Longa durabilidade.
7/23/2019 01 Metais Em Geral
9/38
APLICAES DO AO: TRANSPORTE
O aoest presente nos carros, caminhes,nibus, contineres, trens, metrs, navios,bicicletas e motocicletas.
NavioCaminho
7/23/2019 01 Metais Em Geral
10/38
APLICAES DO AO: CONSTRUO
CIVIL Pode estar presente como parte das obras ou
como material principal. O sistema construtivo em ao permite:
Liberdade no projeto de arquitetura. Compatibilidade com outros materiais. Menor prazo de execuo. Alvio de carga nas fundaes, Preciso construtiva.
Alm de ser 100%reciclvel.
Ponte Golden Gate nos EUA
7/23/2019 01 Metais Em Geral
11/38
APLICAES DO AO: ENERGIA
O ao FUNDAMENTALna produo edistribuio de energia de um pas.
usado em:
Usinas hidreltricas, termeltricas e
nucleares. Torres de transmisso.
Transformadores.
Cabos eltricos.
Plataformas. Equipamentos de prospeco e
extrao de petrleo.
Perfuratrizes, esteiras e caambas dasminas de carvo.
Motor eltrico
Gasoduto
Torre de transmisso
Plataforma petrolfera
7/23/2019 01 Metais Em Geral
12/38
LIGAS NO-FERROSAS
Limitaes dos aos e outras ligas ferrosas: Densidade relativamente alta. Baixa resistncia corroso.
As ligas no-ferrosas so classificadas de acordo com o METAL BSICOou com alguma CARACTERSTICA COMUM: LIGAS DE COBRE.
LIGAS DE ALUMNIO. METAIS REFRATRIOS. SUPER LIGAS etc.
7/23/2019 01 Metais Em Geral
13/38
PROPRIEDADES MECNICAS Quando em servio, os componentes mecnicos de estruturas esto
submetidos ao de esforos ou cargas. O projeto adequado desses componentes exige o conhecimento do
COMPORTAMENTO MECNICO ou das PROPRIEDADES MECNICASdos materiais de que so fabricados.
Algumas propriedades mecnicas importantes:
RESISTNCIA MECNICA ( TRAO, COMPRESSO, TORO, FLEXO).
DUCTILIDADE.
As propriedades mecnicas dos materiais so determinadas atravs
de ensaios ou experimentos de laboratrio, cuidadosamenteelaborados.
Sociedades tcnicas como a ASTMe a SAEamericanas, a DINaleme a ABNTbrasileira estabelecem as normas de execuo dessesensaios.
03
7/23/2019 01 Metais Em Geral
14/3804
Os ensaios mecnicos levam em considerao:
O TIPO DE ESFORO APLICADO. Pode ser: TRAO. COMPRESSO. CISALHAMENTO. TORO.
MODO DE APLICAO DO ESFORO:as cargaspodem ser CONSTANTES ou VARIARao longo dotempo.
O TEMPO DE APLICAO DA CARGA:desdeFRAES DE SEGUNDOSat ANOS.
CONDIES AMBIENTAIS: temperatura, tipo de
atmosfera.
7/23/2019 01 Metais Em Geral
15/38
ENSAIO DE TRAO
Permite a avaliao de diversas propriedadesmecnicas importantes dos materiais.
Utiliza um corpo de prova PADROou produtos
de forma adequada (fios, barras, chapasdelgadas). um ensaio DESTRUTIVO(o corpo de prova
deformado de modo permanente ou levado a
ruptura).
10
7/23/2019 01 Metais Em Geral
16/38
ENSAIO DE TRAO: TENSO E
DEFORMAO TENSO DE ENGENHARIA ():
Onde
F:carga instantnea aplicadaperpendicularmente rea da seo reta docorpo (N, kgf, lbf).
A0:rea da seo reta inicial (m2, mm2, pol2).
DEFORMAO DE ENGENHARIA ():
Onde:
l0:comprimento inicial do corpo.
lf:comprimento final do corpo.
l:alongamento. 12
psikgf/mmMPa,A
F
2
0
,
00
0
l
l
l
llf
psi = pounds per square
inch, libra-fora porpolegada quadrada
7/23/2019 01 Metais Em Geral
17/38
ENSAIO DE COMPRESSO
Execuo semelhante do ensaio de trao. H um ENCURTAMENTOdo corpo de prova (lf E2
1 2
Material 1 MAIS
RGIDO.
7/23/2019 01 Metais Em Geral
22/38
MDULO DE ELASTICIDADE X
TEMPERATURA
21
7/23/2019 01 Metais Em Geral
23/38
Quando um corpo de prova tracionado, (direo z, por exemplo)alm do alongamento ao longo do eixo de aplicao da carga, huma CONSTRIOnas direes laterais (no caso, em xe y),perpendiculares tenso aplicada.
Se o material ISOTRPICO, x
= y. O COEFICIENTE DE POISSON () uma
importante propriedade elstica dosmateriais, definido como a RAZOENTRE AS DEFORMAES LATERAL
E AXIAL, ou:
Para muitos metais e ligas, 0,25 0,35.
COEFICIENTE DE POISSON ()
23
z
y
z
x
7/23/2019 01 Metais Em Geral
24/38
DEFORMAO PLSTICA
27
PERMANENTE: quando o esforo aplicado removido, o corpoNOretorna sua forma original.
Tem incio quando ultrapassada a FASE ELSTICAdo materialsob deformao. Para a maioria dos materiais metlicos, o regimeelstico persiste at 0,005.
A plasticidade do material de grande importncia prtica, pois: fundamental o seu conhecimento para projetos em que o
material utilizado na fabricao de elementos estruturais, osquais NO DEVEM SE DEFORMAR PLASTICAMENTEsob a aodos esforos mecnicos aos quais a estrutura estar submetida.
7/23/2019 01 Metais Em Geral
25/38
ESCOAMENTO E LIMITE DE
ESCOAMENTO ESCOAMENTO:incio da deformao plstica.
muito importante o conhecimento da tenso em que se inicia adeformao plstica, denominada TENSO DE ESCOAMENTO.
A transio elstico-plstico pode ser GRADUAL: o incio do escoamento pode ser determinado pelo:
LIMITE DE PROPORCIONALIDADE:ponto onde a curva tenso-deformao seafasta da linearidade. de difcil determinao.
LIMITE DE ESCOAMENTO CONVENCIONAL: tenso que provoca deformaoplstica de 0,002.
DESCONTNUA:o escoamento ntido, marcado pelo LIMITE DEESCOAMENTO SUPERIORe LIMITE DE ESCOAMENTO INFERIOR.Fenmeno observado em alguns aos.
A TENSO LIMITE DE ESCOAMENTO REPRESENTA A RESISTNCIA DOMATERIAL DEFORMAO PLSTICA.
28
7/23/2019 01 Metais Em Geral
26/38
O FENMENO DO ESCOAMENTO
Deformao
Elstico Plstico
Tenso
0,002
P
Deformao
Tenso
Limite de escoamentosuperior
Limite de escoamentoinferior
e
e
7/23/2019 01 Metais Em Geral
27/38
LIMITE DE RESISTNCIA TRAO Aps o incio da deformao plstica (ESCOAMENTO)a tenso
necessria para continuar deformando o material aumenta at umvalor mximo, o LIMITE DE RESISTNCIA TRAO (LRT).
O limite de resistncia trao a tenso no ponto MXIMOda
curva tenso x deformao. O LRTcorresponde a MAIOR TENSO que uma estrutura pode
suportar sob trao, SEM FRATURAR. At esse ponto, a rea da seo transversal do corpo de prova se
deforma de modo uniforme ao longo do seu comprimento. Quando a tenso do ensaio atinge o LRT, h uma reduo localizada
da seo transversal do corpo de prova, ou EMPESCOAMENTO ouESTRICO.
O LRTpode variar desde 50 MPa, para o alumnio, at 3.000 MPa,para aos de elevada resistncia.
30
7/23/2019 01 Metais Em Geral
28/38
Limite de resistncia trao
31
Deformao
Tenso
LRT
F
M
7/23/2019 01 Metais Em Geral
29/38
DUCTILIDADE
uma medida do grau de deformao plstica suportado at a fratura. MATERIAL FRGIL:suporta muito pouca ou nenhuma deformao plstica. MEDIDAS DE DUCTILIDADE:
ALONGAMENTO PERCENTUAL APS A RUPTURA (%AL):
Onde lf:comprimento aps a ruptura.l0:comprimento inicial do corpo de prova.
REDUO DE REA APS A RUPTURA (%RA):
Onde Af:rea da seo reta aps a ruptura.A0:rea inicial da seo reta do corpo de prova.
34
100AL%
0
0
l
llf
100RA%
0
0
A
AA f
7/23/2019 01 Metais Em Geral
30/38
MATERIAIS FRGEIS X MATERIAIS DCTEIS
35
Representao esquemtica do comportamento tenso xdeformao de materiais frgeis e dcteis.
7/23/2019 01 Metais Em Geral
31/38
Capacidade do material absorver energia na regio elstica e depoisdevolv-la, com o descarregamento.
MDULO DE RESILINCIA (Ur):energia por unidade de volume (J/m3)necessria para deformar o material desde o estado de tenso nula at oseu limite de escoamento. igual REA SOB A CURVA AT O LIMITE
DE ESCOAMENTO.
SE A REGIO ELSTICA LINEAR:
MATERIAIS RESILIENTES: ELEVADO LIMITE DE ESCOAMENTO. BAIXO MDULO DE ELASTICIDADE.
RESILINCIA
37
3r
J/mU
e
d0
0,002
e
e
ee
2
1
Ur 2EE2
1
Ur
2
ee
e
7/23/2019 01 Metais Em Geral
32/38
Capacidade do material absorver energia at a sua fratura. CARREGAMENTO ESTTICO: representada pela rea abaixo do
diagrama tenso x deformao. CARREGAMENTO DINMICO COM ENTALHE: representada pela
energia absorvida no ensaio de impacto. MATERIAL TENAZ:
RESISTNCIA ELEVADA. DUCTILIDADE ELEVADA.
TENACIDADE
38
7/23/2019 01 Metais Em Geral
33/38
TENSO VERDADEIRA E
DEFORMAO VERDADEIRA TENSO VERDADEIRA (V):
Onde:F:carga instantnea.Ai:rea da seo reta instantnea do corpo de prova.
DEFORMAO VERDADEIRA (V):
Onde:li:comprimento instantneo do corpo de prova.l0:comprimento inicial do corpo de prova. 39
iA
F
v
iv l
l l
dld
l
dld
00
V
0
lnl
li
V
0
lnl
li
V
7/23/2019 01 Metais Em Geral
34/38
Tenso verdadeira e deformao
verdadeira Comportamento tenso-deformao verdadeira e tenso-deformao de engenharia em trao. Os pontos Me Mcorrespondem ao incio do empescoamento.
Para alguns metais e ligas, a seguinte relao vlida at o inciodo empescoamento:
Onde Ke n(expoente de encruamento) so constantes quedependem do material e da sua condio.
41
Deformao
Tenso
Engenharia
Corrigida
Verdadeira
nKVV
7/23/2019 01 Metais Em Geral
35/38
RECUPERAO ELSTICA DURANTE
A DEFORMAO PLSTICA
44
7/23/2019 01 Metais Em Geral
36/38
DUREZA Resistncia do material deformao plstica localizada ou
penetrao. ESCALA DE MOHS: primeira escala de dureza, baseada na
capacidade de um material riscar outro mais macio. Varia de 1(talco)at 10 (diamante). empregada pelo mineralogistas.
A dureza dos metais determinada atravs de ENSAIOS DE
DUREZA, emque um penetrador forado contra a superfcie daamostra a ser testada, medindo-se a seguir o tamanho ou aprofundidade da impresso resultante. O equipamento utilizado o DURMETRO.
Os ensaios de dureza so os mais realizados pois: So simples e baratos. No so destrutivos. Permitem que se estime outras propriedades mecnicas
importantes. Ensaios de dureza mais importantes: ROCKWELL, BRINELL e
VICKERS. 45
7/23/2019 01 Metais Em Geral
37/38
FATORES DE PROJETO/SEGURANA
Devido s INCERTEZAS DE PROJETO(magnitude das cargas aplicadas,nveis de tenso existentes nas condies de servio), introduzem-seFOLGASDE PROJETOcomo medida de segurana.
Essa folga estabelecida ao se definir: TENSO DE PROJETO, P:
Onde N um fator maior que a unidade e C a tenso calculada.
TENSO ADMISSVEL ouTENSO DE TRABALHO,
t:
Ondee o limite de escoamento do material e N o FATOR DE
SEGURANA (N > 1).53
CP 'N
N
e
t
7/23/2019 01 Metais Em Geral
38/38
REFERNCIAS
CALLISTER, William D. Cincia e Engenharia de Materiais: Uma introduo.
Top Related