O Processo de Planejamento
Estratégico
Matéria: Planejamento Estratégico
Professora: Debora Miceli
Versão: 1.0 - jul/16
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
O que é o Planejamento Estratégico?
“O planejamento estratégico é um processo de formulação e execução de estratégias organizacionais para buscar a inserção da
organização e de sua missão no ambiente onde ela atua.”
(CHIAVENATO e SAPIRO, 2009, p. 30)
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
O que é o Planejamento Estratégico?
Para Drucker: “planejamento estratégico é o processo contínuo de, com o maior conhecimento possível do futuro considerado, tomar decisões atuais que envolvem riscos futuros aos resultados esperados; organizar as atividades necessárias à execução das decisões e, através de uma reavaliação sistemática, medir os resultados em face às expectativas alimentadas.”
(CHIAVENATO e SAPIRO, 2009, p. 30)
Fonte: Wikipédia
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Processo de Planejamento Estratégico
Como está a empresa hoje em relação aos concorrentes?
Se nenhuma mudança for feita, como ela será em 5 anos?
Quais são os riscos? Quais são as oportunidades?
É preciso fazer mudanças?
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Eficiência x EficáciaEf
iciê
nci
a A maneira certa
Reduzir custos
Salvaguardar recursos
Efic
ácia A coisa certa
Obter resultados
Aumentar o lucro Ef
etiv
idad
e Apresentar-se no cenário global de forma competitiva
Manter resultados ao longo do tempo
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Os 3 níveis do Planejamento
Estratégico
Tático
Operacional
• Longo prazo
• Toda a organização
• É genérico, sintético e abrangente
• Definido pela cúpula
• Médio prazo
• Cada departamento
• É específico por área, é mais detalhado
• Definido no nível intermediário
• Curto prazo
• Envolve cada atividade ou tarefa
• É detalhado específico e analítico
• Definido no nível operacional
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Os 3 níveis do Planejamento
Fonte: CHIAVENATO e SAPIRO, 2009, p. 32
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Escolas de Planejamento Estratégico
O processo de planejamento estratégico apresenta duas grandes escolas:
Um modelo forte e rígido que consiste no caráter prescritivo e normativo (determinante) versus um modelo maleável que é a de caráter descritivo e explicativo.
Prescritivo e normativo Descritivo e
explicativo
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Escolas de caráter prescritivo e normativo
Escola do planejamento: tem a estratégia como um processo formal e documentado que desencadeia a elaboração de planos táticos e planos operacionais, estabelecendo uma hierarquia dos planos.
Escola do design: a estratégia é um processo de adequação da organização, entendendo que a estratégia é um ajustamento dos aspectos internos da empresa versus os aspectos externos (ambientais).
Escola do posicionamento: a estratégia é um processo analítico no qual a organização toma sua decisão estratégica, escolhendo entre apenas dois modelos: a decisão de portfólio e a decisão de posicionamento.
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Escolas de caráter descritivo e explicativo
Escola do empreendedorismo: a estratégia é processo visionário, onde tudo ocorre a partir da idealização e impulso do principal executivo da organização. No entanto, traz o paradoxo que os negócios empreendedores primeiramente acontecem para depois determinar a visão.
Escola cognitiva: a estratégia como um processo mental que consiste na interpretação da realidade do ambiente no qual a empresa vive por meio das pessoas e suas perspectivas pessoais.
Escola do aprendizado: a estratégia como um processo emergente de aprendizagem individual como coletiva.
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Escolas de caráter descritivo e explicativo
Escola do poder: a estratégia é um processo de negociação e de natureza política, sendo este “norte” negociado internamente por meio da persuasão e barganha.
Escola da cultura: a estratégia é um processo coletivo e social baseado na cultura organizacional.
Escola do ambiente: é um processo reativo às circunstâncias externas, no qual a empresa define seu modelo de acordo com o grau de liberdade e em função do ambiente externo.
Escola da configuração: a estratégia como um processo de transformação, onde a organização se integra ao ambiente e articula as suas diferentes partes.
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Ciclo de Vida
Adizes introduziu o conceito de ciclo de vida das organizações, estas que como os organismos vivos, passam por diferentes fases.
Nascimento
Infância
Adolescência
Maturidade ou plenitude
Estabilidade
Velhice e morte
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Comportamentos Organizacionais
Estratégia defensiva: busca defesa e estabilidade, procura concentra-se em preços competitivos ou qualidade. Foco no controle da organização.
Estratégia exploratória: estratégia agressiva, concentrando-se em busca de inovação (ainda que afete a lucratividade). Foco na inovação e na flexibilidade.
Estratégia analítica: estratégia híbrida baseada na defensiva e na exploratória, buscando reduzir risco e aumentar oportunidades de maneira equilibrada.
Estratégia reativa: a empresa reage aos acontecimentos, com comportamento intempestivo – de forma que passa a correr maiores riscos. Não recomendada.
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Fatores Determinantes do Sucesso do PE
Visão clara Liderança visionáriaAmbiente como ator
e não como fator
Leitura e acompanhamento
do ambiente
Diagnóstico interno e externo robustos
Prescrição da estratégia com base
no diagnóstico
Planejamento estratégico baseado
no processo de aprendizagem
Liderança integrada e baseada em valor
baseada em relações colaborativas
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Premissas do Processo Estratégico
Sistemático
Foco no futuro
Criação de valor
ParticipaçãoContinuidade
Implementação
Monitoramento
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Modelo de processo de gestão estratégica
(CHIAVENATO e SAPIRO, 2009, p. 49)
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Modelo Básico do Sistema de P. Estratégico
(CHIAVENATO e SAPIRO, 2009, p. 49)
Referência: CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico - Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Referência Bibliográfica
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da
Administração – 8. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico -
Fundamentos e aplicações – 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
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