Encontro de Formao de Encontro de Formao de Professores e Tutores Professores e Tutores
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Florianpolis/SCFlorianpolis/SCfevereiro, 2015fevereiro, 2015
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Objetos Educacionais Virtuais:Objetos Educacionais Virtuais:Critrios de avaliao e usoCritrios de avaliao e uso
no ensino de Cinciasno ensino de Cincias
Jailson AlvesJailson Alves
Professor do Instituto de Qumica - UFBAProfessor do Instituto de Qumica - UFBAMestre em Ensino, Filosofia e Histria das CinciasMestre em Ensino, Filosofia e Histria das Cincias
Doutorando em Ensino, Filosofia e Histria das CinciasDoutorando em Ensino, Filosofia e Histria das CinciasPPGEFHC - UFBA/UEFSPPGEFHC - UFBA/UEFS
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Professor das disciplinas Histria da Qumica; Histria e Professor das disciplinas Histria da Qumica; Histria e Epistemologia da Qumica; O professor e o Ensino de Qumica; e Epistemologia da Qumica; O professor e o Ensino de Qumica; e Qumica Geral (Fsica e Engenharias).Qumica Geral (Fsica e Engenharias).
Coordenador do Programa de Qualificao Docente e Ensino de Coordenador do Programa de Qualificao Docente e Ensino de Lngua Portuguesa em Timor-Leste (2008-2009)Lngua Portuguesa em Timor-Leste (2008-2009)
Coordenador do Procapes/Timor-Leste (2008)Coordenador do Procapes/Timor-Leste (2008)
Professor Convidado da UNTL (2007-2008)Professor Convidado da UNTL (2007-2008)
Professor Formador do Profep-Timor (2005-2009)Professor Formador do Profep-Timor (2005-2009)
Assessor de Informtica e Automao PMI (2001-2005) Assessor de Informtica e Automao PMI (2001-2005)
Tudo que slido desmancha no ar. (Marshall Berman, citando Karl Marx)
Mas tambm tudo que slido tenta permanecer.
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Sandra Mara Silva Brignol
Para que servem a sala de aula, computador e Internet se no forem capazes de nos transportarem para alm deles, ou seja, para o dia a dia na sociedade, no trabalho, nas nossas vidas e experincias?
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Usabilidade - desenho e uso
(critrios internos de avaliao)
Ensino e Aprendizagem
(critrios externos de avaliao)
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consenso entre vrios autores a necessidade e a importncia da avaliao de OA. Dentre eles, Boff & Reategui (2005), Souza et al (2007) e Romero et al (2009), que trazem discusso sobre a avaliao de objetos de aprendizagem.
Para melhor aproveitamento de OA nas prticas pedaggicas, os professores devem dedicar especial ateno na avaliao dos mesmos.
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Critrios internos de avaliao de um OEV
Adequao aos objetivos educacionais.
- Consistncia com a contedo terico abordado.
- Consistncia com a teoria de aprendizagem adotada.
- Configurao e portabilidade.
- Qualidade e presena de recursos (de impresso, ajuda etc.)
- Requisitos de acessibilidade e navegabilidade onde estar disponvel, qual o grau de intuitividade, como se navega e o grau de redundncia.
- Liberdade navegabilidade - livre acesso a todos os tpicos.
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Critrios internos de avaliao de um OEV
- Qualidade da documentao.
- Expansibilidade.
- Facilidade de instalao, customizao e desinstalao.
- Integrao com outros softwares.
- Capacidade de gerao de dados.
- Consistncia no uso dos mdulos.
- Ausncia de erros de programao e contedo.
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Critrios internos de avaliao de um OEV
- Resistncia a respostas inadequadas.
- Confiabilidade (tolerncia a falhas).
- Tempo de resposta ao aluno / desempenho.
- Adequao do vocabulrio.
- Gerao de relatrios.
- Controle de sequncia do programa.
- Interface com o usurio (distribuio dos elementos, cores, fontes, tamanhos).
Nossa pesquisa
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Aspectos da educao que devem estar presentes independente do suporte
l Aspectos filosficos (por exemplo Marx e Luckacs - razo instrumental)
l Aspectos psicolgicos (Vigotsky - fundamentos epistemolgicos/psicolgicos da aprendizagem);
Aspectos da Semitica/linguagem (Bakhtin, Wertsch, Pierce); e
l Teoria de Aprendizagem
Alguns critrios externalistas a serem considerados na avaliao das TIC
Ontolgicos relao entre o veiculado no suporte e o ente referenciado.
Epistemolgicos quais as ideias de evoluo da cincia veicula? que novas formas de experimentao podem trazer?
Cognitivos de qual/quais teoria/s de aprendizagem estamos falando?
Pedaggico a quem pode interessar/destinar-se esse objeto (veiculado nesse suporte)?
Didtico quais formas de representao (grficos, mapas conceituais, etc)
Conceituais adequao entre o suporte, teoria e o modelo que apresentado.
(...)
Como avaliar criticamente as TIC, considerando seu uso para o Ensino e a Aprendizagem?
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Objetos Educacionais Virtuais: critrios de avaliao e uso
Autores:Jailson A. dos Santos* (PG)Nelson Rui Ribas Bejarano (PQ) Marcelo Leandro Eichler (PQ)
* Professor do Instituto de Qumica/UFBa Doutorando do PPGEFHC Email: [email protected]
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Para quem falamos?
O que fizemos?
O que temos a falar?
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Para quem falamos?
Professores que usam OEV em contexto de ensino e aprendizagem
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Quais os objetivos de introduo das TIC no ensino de Qumica?
Como utilizar as TIC, avaliando-as de acordo com os critrios de adequados e bem estabelecidos (como por exemplo, os que avaliam os livros didticos)?
Em outras palavras: como avaliar criticamente os OEV, considerando seu uso em um contexto de Ensino e de Aprendizagem?
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consenso entre vrios autores a necessidade e a importncia da avaliao de OEV. Dentre eles, Boff & Reategui (2005), Souza et al (2007) e Romero et al (2009), que trazem discusso sobre a avaliao de objetos de aprendizagem.
Para melhor aproveitamento de OEV nas prticas pedaggicas, os professores devem dedicar especial ateno na avaliao dos mesmos.
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Critrios de usabilidade (desenho e uso)
(critrios internos de avaliao)
Critrios de Ensino e Aprendizagem
(critrios externos de avaliao)
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Os dois universos da qualidade dos OEV: Usabilidade e Aprendizagem
Usabilidade (critrios)facilidade de uso; presena de elementos motivacionais; contedos claros e corretos; e gerenciamento de erros.
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Classificao
ApresentaoSimulaoPrticoModelo ConceitualInformao
(S e Eichler, 2010)
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O que fizemos?
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Estabelecemos os critrios de avaliao dos OEV.
Selecionamos alguns OEV disponveis em repositrios de livre acesso.
Testamos os OEV com base nos critrios de avaliao estabelecidos.
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Critrios:
Apresentam aderncia a uma corrente epistemolgica?adequao epistemolgica
Podem ser usado em um ou vrios contextos educacionais (por exemplo: EJA, profissionalizante, etc)?adequao pedaggica
Possui parmetros ajustveis?adequao conjuntural interna
Apresentam diferentes formas de apresentao dos dados (tabelas, grficos, etc)?adequao cognitiva
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Critrios:
Apresenta adequadamente a teoria e o modelo adotado?adequao (coerncia com) conceitual
Os exerccios propostos no objeto esto adequadas ao nvel do mesmo?adequao didtica
Apresenta textos adicionais (histricos, por exemplo) que convidem os usurios a ampliarem o conhecimento do contedo tratado? adequao contextual
Possibilita a consolidao do conhecimento em oposio fragmentao, por exemplo, exibe e possibilita a confeco por parte do aluno mapas conceituais?
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Critrios:
adequao epistemolgica
Estamos querendo dizer que em alguns objetos, principalmente aqueles do tipo apresentao, como vdeos, podem veicular diferentes pontos de vistas sobre o desenvolvimento da cincia, assim, ser preciso que o professor perceba no objeto a vinculao a uma corrente epistemolgica.
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Critrios:
adequao semitica
tratar e expor o contedo em diferentes nveis representacionais e, ao serem manipulados os parmetros do sistema (temperatura, presso, por exemplo), os valores devem simultaneamente sofrer ajustes, para que o aluno perceba que os fenmenos qumicos tratados, quando visualizados macroscopicamente, possuem uma relao de dependncia de estruturas submicroscpicas. Alm disso, mostrar dados em grficos e equaes ajudam no entendimento do fenmeno.
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Metodologia
Para o trabalho de avaliao dos objetos, foram selecionados 4 OEV:
Acar e Sal em soluo aquosa (Phet) - simulaoPilha de Daniel (Portal do Professor) - simulao
Propriedades dos gases (Phet) - modelo conceitual/simulao
Evoluo dos modelos atmicos (Educa Bahia) - Apresentao
Foram analisados a sua estrutura, os conceitos veiculados, os contedos qumicos abordados, e demais aspectos que so necessrios para avaliar segundo os critrios apresentados.
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Resultados
Para o OEV de apresentao Evoluo dos modelos atmicos do canal (Educa Bahia), utilizado para descrever aspectos da evoluo dos modelos atmicos e estrutura da matria, percebe-se que, apesar do uso de recursos grficos computacionais, os conceitos narrados so equivocados, e parte de uma concepo de evoluo da cincia linear, ignorando, por exemplo, o modelo de evoluo por mudana de paradigma defendido por Kuhn (2005), dentre outras teses epistemolgicas.
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XVII ENEQEncontro Nacional
de Ensino de QumicaOuro Preto
2014
Concluso no to conclusiva assim
Mesmo que alguns OEV tenham um desenho adequado e veiculem conceitos corretos, quase nenhum deles pode ser utilizado sem a complementao de outros recursos, como o prprio livro didtico e, certamente, no possvel o seu uso sem a mediao do professor, ainda que em geral, possam ser utilizados e reutilizados em ambientes virtuais, na modalidade no presencial.
Essa discusso ainda no consenso na comunidade, mas certamente ganhar corpo, na medida em que as TIC esto sendo incorporadas, atravs dos OEV, ao cotidiano da sala de aula, e que seja sentida a necessidade de submeter os recursos didticos aos mesmos critrios de seleo e avaliao de outros recursos para que cumpram os seus objetivos, que a promoo de aprendizagem significativa dos conceitos cientficos.
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Algumas referncias:
GOMES, Eduardo Rodrigues. Objetos inteligentes de aprendizagem: uma abordagem baseada em agentes para objetos de aprendizagem. Dissertao de Mestrado. Programa de Ps-Graduao em Computao UFRGS, 2005. KUHN, T. S. A Estrutura das Revolues Cientficas, So Paulo, Ed. Perspectiva, 9 ed., 2005. POLSANI, P. R. 2003 Use and Abuse of Reusable Learning Objects. University of Arizona, Learning Technology Center. USA
REEVES, Thomas; HARMON, Stephen. Systematic evaluation for interactive multimedia for education and training. In: Multimedia Computing: Preparing for the 21st Century, S. Reisman, Ed. IGI Publishing, Hershey, PA, 472-505, 1996.
S, L. V.; EICHLER, M. L.: Classificao de objetos de aprendizagem: uma anlise de repositrios brasileiros. Disponvel em http://www.xveneq2010.com.br/resumos/r839-1.pdf. Acesso em 20 outubro. 2011.
SOSTERIC, Mike.; HESEMEIER, Susan. When is a Learning Object not an Object: A first step towards a theory of learning objects. International Review of Research in Open and Distance Learning, v. 3, n. 2, out. 2002. Disponvel em: . Acesso em: abril 2013.
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http://www.xveneq2010.com.br/resumos/r839-1.pdf
Obrigado
Jailson [email protected]
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