1
A CONTABILIDADE A CONTABILIDADE GERENCIAL COMO GERENCIAL COMO FERRAMENTA DE FERRAMENTA DE MAXIMIZAÇÃO DE MAXIMIZAÇÃO DE
RESULTADOSRESULTADOS
Prof. CARLOS EDUARDO MARINHO DINIZ,
Economista, Perito Contábil e Mestre em
Engenharia de Produção
2
APRESENTAÇÃO:APRESENTAÇÃO:
• Carlos Eduardo Marinho Diniz, Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente é Economista do Departamento de Gestão de Investimentos do Ministério da Integração, em Brasília-DF e Professor Adjunto da FACITEC em Brasilia. Foi Professor Titular da Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do RN - FARN, Faculdade União Americana - FUA, Faculdade Católica Neves - FCNEVES e Universidade Potiguar - UnP e ainda Professor Substituto e Visitante da UNIVERSIDADE FEDERAL DO RN. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração Financeira Privada/Publica, Empreendedorismo e Qualidade, em Economia, com ênfase em Desenvolvimento Regional, Mercado Financeiro e Economia Internacional, e em Engenharia com ênfase em Engenharia Econômica, Engenharia de Transportes com ênfase em Acidentalidade. È palestrante e Consultor, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão financeira, gestão da qualidade, analise econômica, economia ambiental, engenharia econômica, empreendedorismo e analise financeira Publica e Privada. Dentre seus clientes, estão industrias, shoppings e Empresas dos setores Hoteleiro, energético e bancário e entretenimento. Destre outros, Bradesco, Bozano Simonsem, Detran-RN, Governo do RN, Nacional Gás, Cidade Jardim Shopping, Deca-Hydra e Claro.
•
3
Aula 1 – Revisão Aula 1 – Revisão Conceitual e Analise das Conceitual e Analise das
DemostraçõesDemostrações
CONTABILIDADE GERENCIAL
Prof. CARLOS EDUARDO MARINHO
DINIZ
4
A ContabilidadeA Contabilidade
• Sistema de informação cujo objetivo é fornecer informações e avaliações úteis aos seus usuários, de forma a apoiá-los na tomada de decisões de natureza econômica ou na formação de suas avaliações.
• Ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades mediante o registro, a demonstração expositiva e a interpretação dos fatos nele ocorridos, com o fim de oferecer informações sobre sua composição e suas variações, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial.
5
Objetivos das Informações Objetivos das Informações Contábeis e FinanceirasContábeis e Financeiras
• Apuração do resultado das atividades empresariais
• Planejamento e controle das atividades/operações– Padrões e orçamentos– Controle orçamentário– Análise de desvios
• Tomada de decisões não rotineiras– Dados futuros e não passados– Qualidade dos dados x qualidade dos modelos
de análise– P.ex.: Formação de preços
6
Equação Fundamental da Equação Fundamental da ContabilidadeContabilidade
A = P + PLRepresentação tradicional do balanço:
Ativo
Passivo
PatrimônioLíquido
Formulação básica para apuração do resultado (assumindo que não ocorreram novos aportes de capital nem retiradas pelos sócios):
R = PLt+1 - PLt
Origens
Fontes
Aplicações
Usos
7
Balanço Patrimonial e Capital de GiroBalanço Patrimonial e Capital de Giro
Ativo CirculanteAtivo Circulante
Realizável aLongo PrazoRealizável aLongo Prazo
Ativo PermanenteAtivo Permanente
Passivo CirculantePassivo Circulante
Exigível a LongoPrazo
Exigível a LongoPrazo
PatrimônioLíquido
PatrimônioLíquido
8
Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial
• É a demonstração que apresenta todos os bens e direitos da empresa – ATIVO,
assim como as obrigações – PASSIVO EXIGÍVEL em determinada data.
• Patrimônio Líquido = Ativo – Passivo• O Balanço Mostra:
– As fontes de onde provieram os recursos utilizados para a empresa operar (Passivo e PL);
– Os bens e direitos em que esses recursos se acham investido.
9
Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo CirculanteCaixa, bancos, contas a receber Fornecedores, empréstimos,
Estoques, Impostos a Recuperar Provisões
Realizável a LP Exigível a LPContas a receber, outros créditos Obrigações com fornecedores
Despesas de exercícios futuros Outras obrigações
Permanente Patrimônio LíquidoInvestimentos, Ativo Imobilizado Capital Social, Reservas,
Diferido Lucros ou prejuízos Acumulados
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Demonstração do Resultado do Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)Exercício (DRE)
• O que é a DRE???O que é a DRE???– A DRE é uma demonstração dos aumentos e reduções causadas no Patrimônio Líquido pelas operações
da empresa.
– Receitas = Ativo PL
– Despesas = Patrimônio Líquido
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIOEXERCÍCIO
RECEITA BRUTA DAS VENDAS OU SERVIÇOS
( - ) Devoluções, abatimentos, impostos
( = ) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS E SERVIÇOS
( - ) Custo das Mercadorias Vendidas
( = ) LUCRO BRUTO
( - ) Despesas vendas, financeiras, operacionais
( = ) LUCRO OU PREJUÍZO OPERACIONAL
( + ) Receitas não operacionais
( - ) Despesas não operacionais
( = ) RESULTADO ANTES DO I.R.
( - ) Contribuições
( - ) Participações
( = ) LUCRO OU PREJUÍZO DO EXERCÍCIO
12
Demonstração das Mutações do Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)Patrimônio Líquido (DMPL)
• O que é DMPL?O que é DMPL?
– Apresenta as variações de todas as contas do Patrimônio líquido ocorridas entre dois balanços, independente da
origem da variação, dentro do patrimônio líquido.
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As movimentações no PL podem As movimentações no PL podem ocorrer:ocorrer:
• MOVIMENTAÇÕES QUE AUMENTAM O PL:
– Lucro Líquido do Exercício.– Aumento de capital p/ subscrição e
integralização de novas ações.– Reavaliação de Ativos.– Ágio cobrado na subscrição de Ações e
prêmio na de Debêntures
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As movimentações no PL podem As movimentações no PL podem ocorrer:ocorrer:
• MOVIMENTAÇÕES QUE DIMINUEM O PL:
– Prejuízo Líquido do Exercício.– Aquisição de Ações da própria Empresa
(Ações em Tesouraria).– Pagamento de dividendos.
15
As movimentações no PL podem As movimentações no PL podem ocorrer:ocorrer:
• MOVIMENTAÇÕES QUE NÃO AFETAM O PL:
– Aumento de Capital por incorporação de Reservas.
– Apropriações do Lucro Líquido da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados para Outras Reservas.
– Compensações de Prejuízos através de reservas.
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Demonstração das Origens e Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR)Aplicações de Recursos (DOAR)
• O que é o DOAR??O que é o DOAR??
• É uma demonstração financeira que fornece uma visão panorâmica das modificações ocorridas na posição financeira da empresa durante o
último exercício social.
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DOARDOAR
• Objetivo:
• Evidenciar de onde se originaram os valores que aumentaram o
Capital Circulante Líquido (CCL) da empresa e para onde foram os
valores que o diminuíram.
DOARDOAR EVIDENCIA A VARIAÇÃO NO CCL EVIDENCIA A VARIAÇÃO NO CCLDOARDOAR EVIDENCIA A VARIAÇÃO NO CCL EVIDENCIA A VARIAÇÃO NO CCL
18
Utilidade:Utilidade: • avaliação da liquidez financeira a curto prazo;• para conhecer e avaliar a política de
investimentos da empresa e as correspondentes fontes de recursos;
• conhecer a capacidade da empresa gerar recursos adicionais através de suas operações;
• identificar o aporte de novos recursos permanentes (próprios e de terceiros) e onde os mesmos foram aplicados;
• para a adequação da política de dividendos em face da geração interna de fundos;
• para verificar o aumento ou redução do CCL e quais foram os eventos responsáveis por essas alterações.
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DOARDOARORIGENS DOS RECURSOS A. Lucro Líquido do Exercício B. (+) Depreciação, Amortização ou Exaustão C. (+ ou -) Variação nos Resultados de Exercícios Futuros B. Realização do Capital Social C. Contribuições para reservas de capital D. Aumento do Passivo Exigível a Longo Prazo E. Redução do Ativo Realizável a Longo Prazo F. Alienação de investimentos e direitos do Ativo Permanente ( 1) TOTAL DAS ORIGENS APLICAÇÕES DE RECURSOSA. Dividendos distribuídos B. B. Aumentos de Bens ou Direitos do Ativo Permanente C. C. Aumento do Ativo Realizável a Longo Prazo D. D. Redução do Passivo Exigível a Longo Prazo (2) TOTAL DAS APLICAÇÕES AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (1 – 2)
ORIGENS DOS RECURSOS A. Lucro Líquido do Exercício B. (+) Depreciação, Amortização ou Exaustão C. (+ ou -) Variação nos Resultados de Exercícios Futuros B. Realização do Capital Social C. Contribuições para reservas de capital D. Aumento do Passivo Exigível a Longo Prazo E. Redução do Ativo Realizável a Longo Prazo F. Alienação de investimentos e direitos do Ativo Permanente ( 1) TOTAL DAS ORIGENS APLICAÇÕES DE RECURSOSA. Dividendos distribuídos B. B. Aumentos de Bens ou Direitos do Ativo Permanente C. C. Aumento do Ativo Realizável a Longo Prazo D. D. Redução do Passivo Exigível a Longo Prazo (2) TOTAL DAS APLICAÇÕES AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (1 – 2)
20
Capital Circulante Líquido (CCL)Capital Circulante Líquido (CCL)
• CCL = Ativo Circulante – Passivo Circulante
• CCL = (Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo) – (Ativo Permanente + Realizável a Longo Prazo)
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CCL PositivoCCL Positivo
Ativo Circulante$35
Ativo Circulante$35
Ativo Permanente$65
Ativo Permanente$65
Passivo Circulante$20
Passivo Circulante$20
Exig. Longo Prazo$30
Exig. Longo Prazo$30
PatrimônioLíquido
$50
PatrimônioLíquido
$50
CCL = $15
22
CCL NegativoCCL Negativo
Ativo Circulante$70
Ativo Circulante$70
Ativo Permanente$130
Ativo Permanente$130
Passivo Circulante$110
Passivo Circulante$110
Exig. Longo Prazo$40
Exig. Longo Prazo$40
PatrimônioLíquido
$50
PatrimônioLíquido
$50
CCL = -$40
CCL = -$40
23
Capital de Giro Próprio (CGP)Capital de Giro Próprio (CGP)
• CGP = Patrimônio Líquido – (Ativo Permanente + Realizável a Longo Prazo)
24
Ciclo OperacionalCiclo Operacional
Compra deMatéria-prima
Início daFabricação
Fim daFabricação
Venda Recebimentoda Venda
PME(Mp) PMF PMV PMC
PME(Mp) = Prazo Médio de Estocagem de Matéria-prima
PMF = Prazo Médio de Fabricação
PMV = Prazo Médio de Venda
PMC = Prazo Médio de Cobrança
25
Ciclo OperacionalCiclo Operacional
Compra deMatéria-prima
Início daFabricação
Fim daFabricação Venda Recebimento
da Venda
PME(Mp) PMF PMV PMC
Necessidade deRecurso Acumulada
26
Ciclo OperacionalCiclo Operacional
Compra deMatéria-prima
Início daFabricação
Fim daFabricação
Venda Recebimentoda Venda
Necess. deRecurso Acum.
PagamentoFornecedores
DescontoDuplicatas
Prazo dePagamento
Prazo de DescontoDe Duplicatas
Financiamento do Capital de Giro
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Ciclo Financeiro e EconômicoCiclo Financeiro e Econômico
Compra deMatéria-prima
Início daFabricação
Fim daFabricação
Venda Recebimentoda Venda
PME(Mp) PMF PMV PMC
Ciclo Operacional
PMPF
Ciclo Financeiro (Caixa)
Ciclo Econômico
28
Ciclo Financeiro e EconômicoCiclo Financeiro e Econômico
• O ciclo financeiro mede exclusivamente as movimentações de caixa, abrangendo o período entre o desembolso inicial de caixa e o recebimento da venda.
• O ciclo econômico considera unicamente os eventos de natureza econômica, envolvendo a compra de materiais até a respectiva venda.
29
CiclosCiclos
• Operacional = PME(Mp)+PMF+PMV+PMC
Financeiro = Operacional – PMPF - PMDD
Econômico = Operacional - PMC
PME(MP) = Prazo Médio de Estocagem de Matéria-primaPMF = Prazo Médio de FabricaçãoPMV = Prazo Médio de VendaPMC = Prazo Médio de CobrançaPMPF = Prazo Médio de Pagamento a FornecedoresPMDD = Prazo Médio de Desconto de Duplicatas
30
Pagamento de Duplicatas
Período Médio de Pagamento
Período Médio de Estoques Período Médio de Cobrança
CICLO DE CAIXA
CICLO OPERACIONAL
Compra de Matéria Prima
RecebimentoVenda
CICLO ECONÔMICO
Venda
Ciclos da EmpresaCiclos da Empresa
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Conflito Risco-RetornoConflito Risco-Retorno
InvestimentoEm
AtivosCorrentes
InvestimentoEm
AtivosCorrentes
Redução daRentabilidade
DaEmpresa
Redução daRentabilidade
DaEmpresa
32
Alternativas de InvestimentoAlternativas de Investimento
Alto Risco$210.000
$320.000
$530.000
$106.000
$159.000
$265.000
Alto Risco$210.000
$320.000
$530.000
$106.000
$159.000
$265.000
Ativo CirculanteAtivo PermanenteTotalPassivo CirculanteExigível a Longo PrazoPatrimônio Líquido
Baixo Risco
$380.000$320.000$700.000$140.000$210.000$350.000
Baixo Risco
$380.000$320.000$700.000$140.000$210.000$350.000
33
Retorno das AlternativasRetorno das Alternativas
Alto Risco26,4%
23,4%
Alto Risco26,4%
23,4%Sobre Patr. LíquidoSobre Ativo
Baixo Risco
20,0%12,3%
Baixo Risco
20,0%12,3%
34
Equilíbrio FinanceiroEquilíbrio Financeiro
tempo
$
Ativo Permanente
Ativo Circulante Permanente
Capital deGiro Sazonal
RecursosSazonais
RecursosPermanentes
(LongoPrazo)
35tempo
$
Ativo Permanente
Ativo Circulante Permanente
Capital deGiro Sazonal
RecursosPermanentes
(LongoPrazo)
Estrutura de Risco MínimoEstrutura de Risco Mínimo
Recursos em
Excesso
36tempo
$
Ativo Permanente
Ativo Circulante Permanente
Capital deGiro Sazonal
RecursosPermanentes
(LongoPrazo)
Estrutura AlternativaEstrutura Alternativa
Recursos deCurto Prazo
37tempo
$
Ativo Permanente
Ativo Circulante Permanente
Capital deGiro Sazonal
RecursosPermanentes
(LongoPrazo)
Estrutura Alternativa de Maior Estrutura Alternativa de Maior RiscoRisco
Recursos deCurto Prazo
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2.1- Estrutura das 2.1- Estrutura das demonstrações Contábeisdemonstrações Contábeis
• Balanço Patrimonial - BP
• Demonstração do Resultado do Exercício - DRE
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL
• Demonstração das Origens e aplicações de recursos - DOAR
39
Análise Financeira de BalançosAnálise Financeira de Balanços
• O que é?O que é?
• É uma análise financeira que propicia as avaliações do patrimônio da
empresa e das decisões tomadas, tanto em relação ao passado-
demonstrações financeiras – como em relação ao futuro baseadas no
orçamento financeiro.
40
Objetivo da Análise de Objetivo da Análise de BalançosBalanços
A análise de Balanços objetiva extrair informações
das demonstrações financeiras para a tomada
de decisões
Fatores ou eventos
econômicos- financeiros
Demonstrações financeiras =
dados
Informações financeiras
para a tomada de decisões
Processo Contábil
Técnicas de
Análise de
Balanços
41
Informações como:Informações como:
• Situação financeira;
• Situação econômica;
• Desempenho;
• Eficiência na utilização dos recursos;
• Pontos fortes e fracos;
• Tendências e perspectivas;
• Causas das alterações na rentabilidade;
• Adequação das fontes às aplicações de recursos; etc.
42
Metodologia de Análise:Metodologia de Análise:
Escolha de indicadores
Diagnósticos de conclusão
Comparação com padrões
Decisões
43
Panorama das técnicas de Análise:Panorama das técnicas de Análise:
Os primeiros passos da Análise de Balanços ocorreram no final do século passado. Surgiu e desenvolveu-se dentro do sistema Bancário; Em 09.02.1895, o Conselho Executivo da Associação dos Bancos no Estado de Nova York recomendou a seus membros que solicitassem aos tomadores de empréstimos declarações escritas e assinadas de seus ativos e passivos;Inicialmente comparação de alguns itens, sendo a mais comum a do Ativo Circulante com o Passivo Circulante;Por volta de 1913, chamava-se a atenção para outros indicadores como: depósitos bancários em relação ao exigível; % de contas a receber em relação aos demais itens do Ativo;% de estoques em relação a vendas anuais.
44
Continuação do Panorama das Continuação do Panorama das técnicas de Análise:técnicas de Análise:
1918, o Federal Reserve Board , instiui formulários padronizados para Balanço e Demonstração de Lucros e Perdas;1919, Alexander Wall, considerado o pai da Análise de Balanços, apresenta um modelo de análise, através de índices;1931, começa a divulgação de índices-padrão para diversos ramos de atividade, nos Estados Unidos.
NO BRASILAté 1968, a Análise de Balanços era prática pouco usada.Em 1968, foi criada a SERASA empresa que passou a operar como central de Análise de Balanços de bancos comerciais.
45
Técnicas de Análise:Técnicas de Análise:
• Análise através de índices.– Por exemplo: índices de estrutura, liquidez,
rentabilidade.
• Análise Vertical e Horizontal.• Análise do Capital de Giro.• Análise de Rentabilidade.• Análise as demonstrações das origens e
aplicações de recursos.• Análise Prospectiva.
46
Usos e Usuários:Usos e Usuários:
• Usos:Usos:– Avaliar os efeitos de certos eventos sobre a
situação financeira de uma empresa;– Determinar quais são os pontos críticos;– Permitir apresentar um esboço das
prioridades para a solução de problemas;– Conhecer os objetivos das empresas;– Permite uma visão estratégica e dos planos
da empresa analisada;
47
Usos e Usuários:Usos e Usuários:
• Usuários:Usuários:– Fornecedores;– Clientes;– Bancos;– Sociedades de crédito;– Sociedades financeiras;– Corretoras de valores e público investidor;– Concorrentes;– Dirigentes;– Governo.
48
Limitações das informações:Limitações das informações:
• Não são suficientes, uma vez que não aparecem dados referentes a: quem administra a empresa, qual a competência e a idoneidade de seu quadro diretivo; quais as potencialidades e as ameaças do seu mercado de atuação; qual a dependência de matéria-prima, quais seus principais produtos e quem são seus concorrentes; qual a sua vulnerabilidade em face das flutuações econômicas ou das decisões governamentais, etc...
• Defasagem de informação• Veracidade das informações contábeis• Resistência em prestar informações.
49
Procedimentos preliminares:Procedimentos preliminares:
• Reclassificação das demonstrações contábeis;
• Eliminação de efeitos inflacionários.
50
Passos para a análise das Passos para a análise das demonstrações financeiras:demonstrações financeiras:
• Reunir as demonstrações que serão analisadas e definir o objetivo da análise;
• Conferir a documentação;• Reestruturar e padronizar as demonstrações
financeiras;• Eliminar as distorções provocadas pela inflação
nos valores constantes das demonstrações; • Aplicar as técnicas de análise selecionadas;• Elaborar quadro-resumo com os índices e
coeficientes obtidos;• Comparar com padrões e elaborar relatório da
análise;
51
PADRONIZAÇÃOPADRONIZAÇÃO
• Motivos para padronização das Motivos para padronização das demonstrações financeirasdemonstrações financeiras
– Simplificação;– Comparabilidade;– Adequação de objetivos da análise;– Precisão nas classificações das contas;– Descoberta de erros;– Intimidade do analista com as demonstrações
financeiras da empresa.
52
Análise Vertical (AV)Análise Vertical (AV)• O que é?
• Análise vertical tem como objetivo o estudo das tendências da empresa que permite conhecer a
estrutura financeira e econômica da estrutura financeira e econômica da empresaempresa
• Participação relativa de cada elemento patrimonial e de resultados
53
Exemplo:Exemplo:
Ativo 31-12-X0 AV
Circulante 1.500 72,49%
Disponível 569 27,51%
Total Ativo 2.069 100%
Como calcular a análise vertical?Como calcular a análise vertical?
Dividindo cada item pelo valor do total do ativo ou do passivo.
No caso da DRE, será dividido pelo total da Receita Líquida.
54
OBS: (1998 = 100) 31/12/X1 AV 31/12/X2 AVATIVO CIRCULANTE
Disponível 34.665 1 26.309 1
Aplicações Financeiras 128.969 5 80.915 2
Total Financeiro 163.634 6 107.224 3
Clientes 1.045.640 38 1.122.512 28
Estoques 751.206 28 1.039.435 26
Outros 0 0 0 0
Total Operacional 1.796.846 66 2.161.947 54
TOTAL CIRCULANTE 1.960.480 72 2.269.171 57
REALIZ. LP E PERM.
Investimentos 72.250 3 156.475 4
Imobilizado 693.448 25 1.517.508 38
Diferido 0 0 40.896 1
TOTAL REALIZ. LP E PERM. 765.698 28 1.714.879 43
TOTAL ATIVO 2.726.178 100 3.984.050 100
55
PASSIVO 31/12/X1 AV 31/12/X2 AV CIRCULANTE
Empréstimos Bancários 66.165 2 83.429 2
Duplicatas Descontadas 290.633 11 393.885 10
Total Financeiro 356.798 13 477.314 12
Fornecedores 708.536 26 639.065 16
Outros 275.623 10 289.698 7
Total Operacional 984.159 36 928.763 23
TOTAL P CIRCULANTE 1.340.957 49 1.406.077 35
EXIGÍVEL L P E PL
Empr/Financiamentos 314.360 12 1.170.788 29
TOT. EXÍG. LP 314.360 12 1.170.788 29
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital + Reservas 657.083 24 1.194.157 30
Lucros Acumulados 413.778 15 213.028 5
TOTAL P L 1.070.861 39 1.407.185 35
TOTAL PASSIVO 2.726.178 100 3.984.050 100
56
OBS: (1998 = 100) 31/12/X1 AV 31/12/X2 AV
RECEITA LÍQUIDA 4.793.123 100 4.425.866 100
Custo dos Produtos Vendidos 3.621.530 76 3.273.530 74
LUCRO BRUTO 1.171.593 24 1.152.336 26
Despesas Operacionais 495.993 10 427.225 10
Outras Rec. Desp. Oper. 8.394 0 17.581 0
LUCRO OPER. (sem Res. Fin.) 683.994 14 742.692 17
Receitas Financeiras 10.860 0 7.562 0
Despesas Financeiras 284.308 6 442.816 10
LUCRO OPERACIONAL 410.546 9 307.438 7
Resultado Não Operacional 1.058 0 0 0
LUCRO ANTES DO I.R. 411.604 9 307.438 7
LUCRO LÍQUIDO 223.741 5 167.116 4
57
Análise Horizontal (AH)Análise Horizontal (AH)
• O que é?O que é?• É a análise que identifica a evolução dos
diversos elementos patrimoniais e de resultados ao longo de determinado período
de tempo.• Exemplo:
Ativo 31-12-X0 AH 31-12-X1 AH
Circulante 1.500 100% 1.890 126%
Disponível 569 100% 650 144,2%
Total Ativo 2.069 100% 3.500 169,2%
1.890/1.500 x 100
58
Exemplo:Exemplo:
• Cia. Big (livro: Matarazzo, 2003):
–Análise Vertical
–Análise Horizontal
59
ATIVO 31/12/X1 AH 31/12/X2 AH
CIRCULANTE
Disponível 34.665 100 26.309 76
Aplicações Financeiras 128.969 100 80.915 63
Total Financeiro 163.634 100 107.224 66
Clientes 1.045.640 100 1.122.512 107
Estoques 751.206 100 1.039.435 138
Outros 0 100 0 0
Total Operacional 1.796.846 100 2.161.947 120
TOTAL CIRCULANTE 1.960.480 100 2.269.171 116
Investimentos 72.250 100 156.475 217
Imobilizado 693.448 100 1.517.508 219
Diferido 0 100 40.896 0 TOTAL REALIZ. LP E PERM.
765.698 100 1.714.879 224
TOTAL ATIVO 2.726.178 100 3.984.050 146
60
PASSIVO 31/12/X1 AH 31/12/X2 AH CIRCULANTE
Empréstimos Bancários 66.165 100 83.429 126
Duplicatas Descontadas 290.633 100 393.885 136
Total Financeiro 356.798 100 477.314 134
Fornecedores 708.536 100 639.065 90
Outros 275.623 100 289.698 105
Total Operacional 984.159 100 928.763 94
TOTAL PASSIVO CIRCULANTE 1.340.957 100 1.406.077 105
EXIGÍVEL LONGO PRAZO E PL
Empréstimos/Financiamentos 314.360 100 1.170.788 372
TOT. EXÍG. LP 314.360 100 1.170.788 372
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital + Reservas 657.083 100 1.194.157 182
Lucros Acumulados 413.778 100 213.028 51
TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.070.861 100 1.407.185 131
TOTAL PASSIVO 2.726.178 100 3.984.050 146
61
ATIVO 31/12/X1 AV AH 31/12/X2 AV AH 31/12/X3 AV AH
CIRCULANTE
Disponível 34.665 1 100 26.309 1 76 25.000 0 72
Aplicações Financeiras 128.969 5 100 80.915 2 63 62.000 1 48
Total Financeiro 163.634 6 100 107.224 3 66 87.000 2 53
Clientes 1.045.640 38 100 1.122.512 28 107 1.529.061 27 146
Estoques 751.206 28 100 1.039.435 26 138 1.317.514 23 175
Total Operacional 1.796.846 66 100 2.161.947 54 120 2.846.575 50 158
TOTAL CIRCULANTE 1.960.480 72 100 2.269.171 57 116 2.933.575 52 150
Permanente
Investimentos 72.250 3 100 156.475 4 217 228.075 4 316
Imobilizado 693.448 25 100 1.517.508 38 219 2.401.648 42 346
Diferido 0 0 100 40.896 1 0 90.037 2 0
TOTAL REALIZ. LP E PERM. 765.698 28 100 1.714.879 43 224 2.719.760 48 355
TOTAL ATIVO 2.726.178 100 100 3.984.050 100 146 5.653.335 100 207
62
PASSIVO 31/12/X1 AV AH 31/12/X2 AV AH 31/12/X3 AV AH
CIRCULANTE
Empréstimos Bancários 66.165 2 100 83.429 2 126 158.044 3 239
Duplicatas Descontadas 290.633 11 100 393.885 10 136 676.699 12 233
Total Financeiro 356.798 13 100 477.314 12 134 834.743 15 234
Fornecedores 708.536 26 100 639.065 16 90 688.791 12 97
Outros 275.623 10 100 289.698 7 105 433.743 8 157
Total Operacional 984.159 36 100 928.763 23 94 1.122.534 20 114
TOTAL PASSIVO CIRCULANTE 1.340.957 49 100 1.406.077 35 105 1.957.277 35 146
Empréstimos/Financiamentos 314.360 12 100 1.170.788 29 372 2.028.231 36 645
TOT. EXÍG. LP 314.360 12 100 1.170.788 29 372 2.028.231 36 645
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital + Reservas 657.083 24 100 1.194.157 30 182 1.350.830 24 206
Lucros Acumulados 413.778 15 100 213.028 5 51 316.997 6 77
TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.070.861 39 100 1.407.185 35 131 1.667.827 30 156
TOTAL PASSIVO 2.726.178 100 100 3.984.050 100 146 5.653.335 100 207
63
31/12/X1 AV AH 31/12/X2 AV AH 31/12/X3 AV AHRECEITA LÍQUIDA
4.793.123 100 100 4.425.866 100 92 5.851.586 100 122
Custo dos Produtos Vendidos 3.621.530 76 100 3.273.530 74 90 4.218.671 72 116
LUCRO BRUTO 1.171.593 24 100 1.152.336 26 98 1.632.915 28 139
Despesas Operacionais 495.993 10 100 427.225 10 86 498.025 9 100
Outras Rec. Desp. Oper. 8.394 0 100 17.581 0 209 27.777 0 331
LUCRO OPER. (sem Res. Fin.) 683.994 14 100 742.692 17 109 1.162.667 20 170
Receitas Financeiras 10.860 0 100 7.562 0 70 5.935 0 55
Despesas Financeiras 284.308 6 100 442.816 10 156 863.298 15 304
LUCRO OPERACIONAL 410.546 9 100 307.438 7 75 305.304 5 74
Resultado Não Operacional 1.058 0 100 0 0 0 0 0 0
LUCRO ANTES DO I.R. 411.604 9 100 307.438 7 75 305.304 5 74
LUCRO LÍQUIDO 223.741 5 100 167.116 4 75 165.956 3 74
64
Venda
ComprasProdução
ResultadoEconômico
Juros
Operações Financeiras
Investimento
Esquema básico das Esquema básico das operações de uma empresaoperações de uma empresa
Imposto de Renda
Dividendos
Autofinanciamento
65
CONCEITOS DE CAPITAL DE GIROCONCEITOS DE CAPITAL DE GIRO
•Ativo Circulante - AC
•Capital Circulante Líquido - CCL
CCL = AC - PC
•Capital de Giro Próprio - CGP
CGP = PL - (AP + RLP)
ANÁLISE FINANCEIRA AVANÇADAANÁLISE FINANCEIRA AVANÇADA
66
ANÁLISE DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIROANÁLISE DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
•Investimento Operacional em giro - IOG
•Ciclo Financeiro da Empresa
•Capital Permanente Líquido e Saldo de Tesouraria
•Análise da tendência do IOG
•Efeito Tesoura
•Overtrade
FLUXO DE CAIXA (FLUXO DE CAIXA (CASH FLOWCASH FLOW))
•Elaboração do Fluxo de Caixa
•Análise do Fluxo de Caixa
ANÁLISE FINANCEIRA AVANÇADAANÁLISE FINANCEIRA AVANÇADA
67
Para analisar as Demonstrações
Contábeis e Financeiras, o que é
que eu preciso saber?
68
Uma série infinita de contas entrelaçadas.
Uma série de registros de valores.
Uma série ordenada de registros de direi-tos e obrigações.
há várias formas de se “ver” o balanço patrimonialhá várias formas de se “ver” o balanço patrimonial
saber “ver” o balançosaber “ver” o balanço
69
a melhor maneira de se “ver” o balanço a melhor maneira de se “ver” o balanço patrimonial é entender os seus grande grupos patrimonial é entender os seus grande grupos
saber “ver” o balançosaber “ver” o balanço
70
Recapitulando: O balanço patrimonial se divide em seis grandes grupos.
Ativo Circulante
Realizável a Longo Prazo
Permanente
Passivo Circulante
Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
O número de contas não importa
O que importa é o valor das contas
FIQUE DE OLHO
71
refazendo os seis grandes grupos, pelo VALOR DAS CONTASVALOR DAS CONTAS.
O número de contas não importa
O que importa é o valor das contas
FIQUE DE OLHO
Ativo Circulante
Realizável a Longo Prazo
Permanente
Passivo Circulante
Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
Ativo Circulante 449.433
Realizável a Longo Prazo 35.379
Permanente 444.922
Passivo Circulante 230.170
Exigível a Longo Prazo 56.794
Patrimônio Líquido 642.770
TOTAL DO ATIVO 929.734 TOTAL DO PASSIVO 929.734
72
Os índices nos ajudam a entender as relações entre as diferentes áreas de negócios da empresa. Por exemplo:
1.Qual é o investimento adicional (crescimento do saldo da rubrica) que deverá ser realizado em Contas a Pagar, Estoques e Contas a Receber, para cada Real (R$) adicional a ser obtido pelo aumento das vendas?
2.Qual nível de Ativos Permanentes dá suporte a um determinado nível de vendas?
Porém nenhum índice vale isoladamente. Sempre deve ser usado associado a outro ou outros índices.
Nenhum índice vale isoladamente. Sempre
deve ser usado associado a outro ou outros índices.
73
Exemplos: 1.Uma empresa com excelente índice “Exigível” X
“Patrimônio Líquido” (baixo endividamento) pode está com suas Vendas estagnadas e sem gerar caixa suficiente para quitar as dívidas.
2.As Vendas podem ter aumentado e todos os índices parecerem ótimos, porém a empresa não consegue pagar o salário dos empregados.
3.O crescimento das Vendas provoca um aumento no nas rubricas Contas a Receber e Estoques, o que provoca queda no saldo do Fluxo de Caixa.
Por si só a Análise Financeira por meio de índices pode fornecer um retrato falso. Por isso deve ser usada em conjunto com uma análise mais profunda dos negócios da empresa.
A Análise Financeira por meio de índices pode fornecer um retrato
falso. Deve ser usada em conjunto com uma análise mais
profunda dos negócios da empresa.
74
índices de liquidezíndices de liquidez
Os índices de liquidez (ou do solvência) evidenciam quantas vezes o numerador contém o denominador.
Exemplo: Ativo Circulante 20/Passivo Circulante 10 = 2 : 1
O numerador (Ativo Circulante) tem 2 Reais para cada Real do denominador (Passivo Circulante).
Quanto mais elevados sejam os índices melhor Quanto mais elevados sejam os índices melhor será a situação financeira da empresa.será a situação financeira da empresa.
75
os principais índices de os principais índices de liquidez são:liquidez são:
1 - O capital circulante líquido.1 - O capital circulante líquido.2 - O índice de liquidez corrente.2 - O índice de liquidez corrente.3 - O índice de liquidez seca.3 - O índice de liquidez seca.4 - O índice de liquidez geral.4 - O índice de liquidez geral.
índices de liquidezíndices de liquidez
76
Capital Circulante Líquido (ou Capital Circulante Líquido (ou Capital de Giro Líquido) =Capital de Giro Líquido) =Ativo Circulante – Passivo Ativo Circulante – Passivo CirculanteCirculante
Todas as Disponibilidades + Todas as Disponibilidades +
Realizável a Curto Prazo Realizável a Curto Prazo –– Todos os valores a pagar a Todos os valores a pagar a curto prazo.curto prazo.
1º - capital circulante líquido1º - capital circulante líquido
77
--(Menos)(Menos)
1º - capital circulante líquido1º - capital circulante líquido
++ ++
Dinheiro e depó-Dinheiro e depó-sitos bancários.sitos bancários.
Títulos e Che-ques a receber.
Estoques.
Empréstimos efinanciamentosbancários.
++
Fornecedores Salários
++ ++
Lucro dossócios
++
Tributos
78
Índice de Liquidez Corrente =Índice de Liquidez Corrente =Ativo Circulante Ativo Circulante / Passivo / Passivo CirculanteCirculante
Todas as Disponibilidades + Todas as Disponibilidades +
Realizável a Curto Prazo Realizável a Curto Prazo // Todos os valores a pagar a Todos os valores a pagar a curto prazo.curto prazo.
2º - índice de liquidez corrente2º - índice de liquidez corrente
79
2º - índice de liquidez corrente2º - índice de liquidez corrente
++ ++
Dinheiro e depó-Dinheiro e depó-sitos bancários.sitos bancários.
Títulos e Che-ques a receber.
Estoques.
Empréstimos efinanciamentosbancários.
++
Fornecedores Salários
++ ++
Lucro dossócios
++
Tributos
//(Dividido(Dividido
por)por)
80
Índice de Liquidez Seca =Índice de Liquidez Seca =Ativo Circulante – Estoques – Ativo Circulante – Estoques – Despesas de Exercícios SeguintesDespesas de Exercícios Seguintes / / Passivo Circulante.Passivo Circulante.
Todas as Disponibilidades + Contas Todas as Disponibilidades + Contas a Receber – Estoques – Despesas a Receber – Estoques – Despesas Antecipadas de outros exercícios / Antecipadas de outros exercícios / Todos os valores a pagar a curto Todos os valores a pagar a curto prazo.prazo.
3º - índice de liquidez seca3º - índice de liquidez seca
81
3º - índice de liquidez seca3º - índice de liquidez seca
++ --
Dinheiro e depó-Dinheiro e depó-sitos bancários.sitos bancários.
Desp
esas
an
tecip
ad
as
.
Estoques.
--
Títulos e Che-ques a receber.
//((DivididoDividido
por)por)
Empréstimos efinanciamentosbancários.
++
Fornecedores Salários
++ ++
Lucro dossócios
++
Tributos
82
Índice de Liquidez Geral =Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo / Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo.
Todas as Disponibilidades + Contas a Receber + Estoques + Despesas Antecipadas de outros exercícios / Todos os valores a pagar a curto prazo + Todos os valores a pagar a Longo Prazo
4º - índice de liquidez geral4º - índice de liquidez geral
83
4º - índice de liquidez geral4º - índice de liquidez geral
++ --
Dinheiro e depó-Dinheiro e depó-sitos bancários.sitos bancários.
Desp
esas
an
tecip
ad
as
.
Estoques.
--
Títulos e Che-ques a receber.
//(Dividido(Dividido
por)por)
Empréstimos efinanciamentosbancários.
++
Fornecedores Salários
++ ++
Lucro dossócios
++
Tributos
Tudo o que houver de CURTO e de LONGO PRAZO
84
os índices de prazos médios evidenciam o tempo de algumas atividades da empresa e constatam a qualidade da gestão do seu capital de giro, medindo:
1. O prazo médio para pagamento aos fornecedores.
2. O tempo médio de permanência das mercadorias nos Estoques.
3. O prazo médio para recebimento das vendas a prazo.
índices de prazos médiosíndices de prazos médios
85
um desses prazos é favorável à empresa. Os outros dois são contrários.
1.Quanto maior o prazo obtido dos fornecedores para pagamento das compras, melhor.
2.Quanto menor o prazo que as mercadorias permanecerem estocadas, melhor.
3.Quanto menor o prazo que os clientes levarem para pagar as suas compras, melhor.
86
os principais índices de os principais índices de prazo médio são:prazo médio são:
1 - 1 - Prazo médio de pagamento a Prazo médio de pagamento a fornecedores.fornecedores.
2 - Prazo médio de estocagem.2 - Prazo médio de estocagem.3 - Prazo médio de cobrança.3 - Prazo médio de cobrança.
índices de prazos médiosíndices de prazos médios
87
Prazo médio de pagamento a fornecedores=Prazo médio de pagamento a fornecedores=
Saldo médio de Fornecedores Saldo médio de Fornecedores Compras Brutas / 360Compras Brutas / 360
Soma dos saldos da conta Fornecedores dos Soma dos saldos da conta Fornecedores dos balanços atual e passado : 2 / balanços atual e passado : 2 / Compras Compras brutas : 360brutas : 360
Compras brutas:Compras brutas: Custo das Mercadorias Vendidas Custo das Mercadorias Vendidas - - Tributos incluídos no preço das mercadorias (IPI, ICMS Tributos incluídos no preço das mercadorias (IPI, ICMS etc.) etc.) - - Devoluções realizadas pelos clientes de Devoluções realizadas pelos clientes de
mercadorias vendidas mercadorias vendidas - - Abatimentos concedidos pela Abatimentos concedidos pela empresa aos seus clientes.empresa aos seus clientes.
1º - prazo médio de pagamento a 1º - prazo médio de pagamento a fornecedoresfornecedores
88
Tais brincando???.Calendário falso !!!
1º - prazo médio de 1º - prazo médio de pagamento a fornecedorespagamento a fornecedores
Fornecedores
Saldo em
31/12 do
Balanço 1
Fornecedores
Saldo em
31/12 do
Balanço 2
++ :: 2
:: 360Compras Brutas
Vamos tornar esta fórmula mais atraente? No lugar do 360 coloque
um calendário.Tais brincando ?Tais brincando ?Calendário falsificado ?Calendário falsificado ?Dá para aumentar ?Dá para aumentar ?
89
Prazo médio de Estocagem=Prazo médio de Estocagem=
Saldo médio de EstoquesSaldo médio de EstoquesCustos das Vendas / 360Custos das Vendas / 360
Soma dos saldos da conta Estoques dosSoma dos saldos da conta Estoques dos balanços atual e passado : 2 / Custo das balanços atual e passado : 2 / Custo das mercadorias vendidas : 360mercadorias vendidas : 360
Indica qual o tempo médio de permanência das Indica qual o tempo médio de permanência das mercadorias na empresa; entre a data da mercadorias na empresa; entre a data da compra e a data da venda.compra e a data da venda.
2º - prazo médio 2º - prazo médio de estocagemde estocagem
90
2º - prazo médio 2º - prazo médio de estocagemde estocagem
Estoques do Estoques do balanço 1balanço 1
Estoques do Estoques do balanço 2balanço 2
++ :: 2
Custo das Custo das Mercadorias Mercadorias VendidasVendidas
::
91
Prazo médio de Cobrança =Prazo médio de Cobrança =
Saldo médio de Contas a ReceberReceita Operacional Bruta – Devoluções –
Abatimentos / 360
Soma dos saldos das contas que tiveram origem em vendas, dos balanços atual e passado : 2 / Valor de todas as vendas a vista e a prazo – As Devoluções de mercadorias feitas pelos clientes – Os Abatimentos concedidos pela empresa : 360
Indica qual o tempo médio que a empresa leva para receber as vendas a prazo; as datas entre a venda e o efetivo recebimento do seu valor.
3º - prazo médio 3º - prazo médio de cobrançade cobrança
92
/““Cheques em Cheques em
Cobrança”Cobrança”Soma do saldo dos Soma do saldo dos
balanços 1 e 2, balanços 1 e 2, dividido por 2dividido por 2
““TítulosTítulosa Receber”a Receber”
Soma do saldo dos Soma do saldo dos balanços 1 e 2, balanços 1 e 2, dividido por 2dividido por 2
+ DEVOLUÇÕES e ABATIMENTOS
-
3º - prazo médio 3º - prazo médio de cobrançade cobrança
Total das vendasTotal das vendas
93
prazos médiosprazos médios
Se os prazos médios de pagamento a fornecedor for de 120 dias; de estocagem for 60 dias e de cobrança for de 90 dias, teremos a seguinte situação:
Favorável a empresa
Prazo para pagar aos fornecedores: ................. 120 dias
Contra a empresa
Prazo de estocagem: .................... 60 diasPrazo de cobrança: ....................... 90 dias 150 dias
Tempo que a empresa usa custos para esto-car as mercadorias e para cobrar as vendas: ..... 30 dias
94
Estocagem60 dias
Cobrança90 dias
Fornecedores120 dias
A descoberto30 dias
No exemplo, a firma está sendo financiada por 120 dias e financiando 150.Para cobrir os 30 dias restantes, tem que desviar recursos de outras atividades ou usar recursos de terceiros, pagando juros.
Obs.: Os fornecedores também cobram juros.
95
índices de estrutura patrimonialíndices de estrutura patrimonial
Os índices de estrutura patrimonial são calculados em
termos de número de vezes que o numerador contém o
denominador. Uma interpretação simplista desses índice seria dizer que quanto
menor eles forem, melhor será a situação da empresa
analisada.
96
os principais índices de os principais índices de estrutura patrimonial são:estrutura patrimonial são:
1 - 1 - Capital de Terceiros/Capital Próprio.Capital de Terceiros/Capital Próprio. 2 - Composição do Endividamento2 - Composição do Endividamento.3 - Endividamento Geral3 - Endividamento Geral.4 - Imobilização do Capital Próprio.5 - Imobilização dos Recursos
Permanentes.
índices de estrutura patrimonialíndices de estrutura patrimonial
97
1º - capital de terceiros/capital próprio
Capital de Terceiros/Capital Próprio = Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo / Patrimônio Líquido
Essa equação evidencia o montante de quanto de capitais de terceiros que a empresa usa, em relação aos recursos próprios (Patrimônio Líquido), isto é, a relação entre os recursos de terceiros e os recursos próprios usados nos negócios da empresa analisada.
98
1º - capital de terceiros/capital próprio
Passivo Circulante 230.170
Exigível a Longo Prazo 56.794
Patrimônio Líquido 642.770
286.964
642.770
= 0,44 : 1
Neste caso para cada R$ 1,00 de recursos próprios da empresa ela só usa R$ 0,44 de recursos de terceiros. É uma situação muito boa, pois R$ 0,66 são recursos próprios.
99
2º - composição doendividamento
Composição do endividamento = Passivo Circulante / Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
Evidencia quanto a empresa tem de dívidas de curto prazo, em relação ao total de seus débitos para com terceiros. Quanto menor for o montante das dívidas de curto prazo, melhor.
100
2º - composição doendividamento
Passivo Circulante 230.170
Exigível a Longo Prazo 56.794
230.170
286.964
= 0,80 : 1
Neste caso, para cada R$ 1,00 do total das suas dívidas a empresa deve R$ 0,80 vencível a curto prazo. É uma situação regular, pois só R$ 0,20 é vencível a longo prazo.
Passivo Circulante 230.170
101
3º - endividamentogeral
Endividamento geral = Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo / Ativo Total
Esse índice mostra o total que a empresa deve em relação ao total do que ela possui em direitos e bens, ou seja, o quanto ela “pertence” a terceiros e qual a sua liquidez.
102
3º - endividamentogeral
Passivo Circulante 230.170
Exigível a Longo Prazo 56.794
Ativo Circulante 449.433
Realizável a Longo Pra 35.379
Permanente 444.922
286.964
929.734
= 0,31 : 1
Neste caso para cada R$ 1,00 dos seus direitos e bens pertencentes a empresa usou só R$ 0,31 de recursos de terceiros. É uma situação boa, pois R$ 0,69 foram com recursos próprios.
103
3º - imobilização do capital próprio
Imobilização do Capital Próprio = Ativo Permanente / Patrimônio Líquido
Mostra o quanto do Patrimônio Líquido (recursos próprios) da empresa está aplicado no Ativo Permanente (Imobilizado em prédios, máquinas, instalações etc. e Investimentos em outros empresas).
104
4º - imobilização do capital próprio
444.922
642.770
= 0,69 : 1
Neste caso, para cada R$ 1,00 dos recursos próprios da empresa somente R$ 0,69 foram investidos em caráter permanente. É uma situação boa, pois R$ 0,31 dos recursos próprios financiam o capital de giro da empresa.
Permanente 444.922
Patrimônio Líquido 642.770
105
5º - imobilização dos recursos permanentes
Imobilização dos recursos permanentes = Ativo Permanente / Exigível a Longo Prazo + Patrimônio Líquido
Revela quanto de financiamento de longo prazo e de recursos próprios estão aplicados em ativos, cuja maturação financeira é muito longa, o que resulta em baixa liquidez.
106
5º - imobilização dos recursos permanentes
444.922
699.564
= 0,64 : 1
Neste caso para cada R$ 1,00 dos recursos tidos “permanentes” da empresa, somente R$ 0,64 foram investidos em caráter permanente. É uma situação boa, pois R$ 0,36 desses recursos financiam o capital de giro da empresa.
Permanente 444.922
Patrimônio Líquido 642.770
Exigível a Longo Prazo 56.794
107
ANÁLISE FINANCEIRA E CONTÁBIL DE BALANÇO
Planejamento, criação e execução doProf. Tomislav R. FemenickDesenhos e imagens compilados pelo autor.
Bibliografia: – WESTON, J. Fred e BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos
da administração financeira. 10 ed. São Paulo: Makron, 2000.
– GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 7ª ed. São Paulo: Harbras, 1997.
– FEMENICK, Tomislav R. Administração financeira & orçamentos. São Paulo: Unibero, 1997.
– ROSS, Stephen A., WESTERFIELD, Randolph W. e JAFFE, Joffrey F. Administração financeira: corporate finance. São Paulo: Atlas, 1995.
– BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. 12ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.
108
Aula 2 – Analise Aula 2 – Analise Financeira das Financeira das
Principais Principais Demonstrações Demonstrações
FinanceirasFinanceirasCONTABILIDADE GERENCIAL
Prof. CARLOS EDUARDO MARINHO
DINIZ
CAIXA
Matéria
Prima
Duplicatas
a Pagar
Mão de
Obra
Salários
a pagar
Produtos em
Processo
Produtos
Prontos
Vendas
Duplicatas
a Receber
Despesas
Indiretas
Despesas
Operacionais
Imposto
de Renda
Ativos
Imobilizados
Participações
Societárias
Ativos
Diferidos
Dívidas de Curto e
Longo Prazo
Patrimônio
Líquido
Fluxos de CaixaF
luxo
s O
per
acio
nai
sF
luxos de
Investimentos
Flu
xos de F
inan
ciamen
to
Ciclo Econômico: CE = PME
Ciclo Operacional: CO = PMR + PME
Ciclo de Caixa: CC = CO - PMP
Ciclos da Empresa
O objetivo primordial da gestão do capital de giro é a sustentação da atividade operacional da empresa e a manutenção da liquidez.
Gestão do Capital de Giro
Gestão do Capital de Giro
ATIVO CIRCULANTE FINANCEIRO
Disponibilidades Caixa Depósitos bancários a vista Aplicações de liquidez imediata
ATIVO CIRCULANTE OPERACIONAL
Clientes
Estoques
ATIVO PERMANENTE Itens classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo e Ativo Permanente da demonstração legal
PASSIVO CIRCULANTE FINANCEIRO Empréstimos e Financiamentos
PASSIVO CIRCULANTE OPERACIONAL
Fornecedores
Impostos a Recolher
Salários a Pagar
PASSIVO PERMANENTE Itens classificados no Passivo Exigível a Longo Prazo e no Patrimônio Líquido da demonstração legal
NCG = Ativo circulante operacional - Passivo circulante operacional
Gestão do Capital de Giro
• Recursos necessários a um determinado ciclo financeiro e volume de atividades.
• NCG é extremamente sensível a modificações no macro ambiente econômico.
Necessidade de Capital de Giro
EVENTO EFEITO
Aumento nas vendasAumento no prazo de venda
Aumento no prazo de compra
Aumento no giro do estoque
Necessidade de Capital de Giro NCG
CaixaClientesEstoquesTotal Circulante
Ativo Permanente
1992 1993 199422.00090.000
105.000217.000
79.500
14.000100.000180.000294.000
99.800
12.000130.000300.000442.000
147.100
Total 296.500 393.800 589.100
FornecedoresEmpréstimosImpostos a recolherSalários a pagarTotal Circulante
Exigível a LP
Patrimônio Líquido
60.000-
10.8007.200
78.000
17.000
201.500
90.00039.00013.3808.920
151.300
16.000226.500
185.00098.00018.96012.640
314.600
15.000259.500
Fatores que AFETAM o Capital de Giro
1. AUMENTO
• Lucro líquido do exercício
• Venda de ativo permanente
• Tomada de empréstimos de longo prazo
• Aumento de capital
Fatores que AFETAM o Capital de Giro
2. REDUÇÃO• Prejuízo do exercício
• Pagamento de empréstimos de longo prazo
• Pagamento de dividendos
• Aplicação de recursos no ativo diferido
• Compra de novas empresas a vista ou a curto prazo
• Compra de ativo imobilizado a vista ou a curto prazo
• Concessão de crédito a longo prazo
• Passagem de empréstimos de L/P para C/P
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
ORIGENS:– Lucro líquido do exercício, ajustado pelas despesas e
receitas que não afetam o Capital Circulante Líquido– Aumento de capital – Contribuições para reservas de capital– Recursos de terceiros provenientes de:
• Aumento no exigível a longo prazo• Redução no realizável a longo prazo• Alienação de ativo permanente
APLICAÇÕES– Dividendos/Distribuição de lucros– Aquisição de imobilizado– Aquisição de investimentos e diferido– Aumento no realizável a longo prazo
– Redução no exigível a longo prazo
VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO
CaixaClientesEstoquesTotal Circulante
Ativo Permanente
1992 1993 Variação
22.00090.000
105.000217.000
79.500
14.000100.000180.000294.000
99.800
Total 296.500 393.800
FornecedoresEmpréstimosImpostos a recolherSalários a pagarTotal Circulante
Exigível a LPCapital SocialLucro Acumulados
60.000-
10.8007.200
78.000
17.000
135.00066.500
90.00039.00013.3808.920
151.300
16.000135.000
91.500
Necessidade de Capital de Giro NCG
Gestão Financeira dos Estoques
Administração de Valores a Receber e a Pagar
Administração do Disponível
Valores a receber (ou Clientes)
Representam a concessão de crédito de uma empresa a seus clientes. Representando um investimento considerável para a maioria das empresas, o administrador deve em princípio tentar minimizá-lo.
Administração de Valores a Receber
Custos e riscos envolvidos na concessão de crédito:
•custo de análise, •custo de cobrança, •custo do dinheiro, •risco de inadimplência e •risco inflacionário.
Administração de Valores a Receber
Administração de Valores a Receber
Custo de concessão de crédito
C* Volume de crédito concedido
Custo
Custo Mínimo
Custo de Oportunidade
Custo de Carregamento
Custo Total
Política de crédito
- padrões de crédito
- análise de crédito:
1) a obtenção de informações de crédito e
2) a análise das informações
- condições de crédito
- políticas de cobrança
Administração de Valores a Receber
Administração de Valores a Receber
Vendas +++
Desp. Crédito
Clientes
Padrão de Crédito Prazo de Crédito
---
+++
---
afrouxar restringir
ampliar reduzir
Reflexos financeiros esperados da política de crédito
Exemplo:
Situação atual: vendas: 60.000 unidadespreço = 10,0 custos fixos: 120.000custo unitário = 6,0 incobráveis = 1% s/ vendaspmr = 30 dias retorno exigido = 15%
Situação proposta: afrouxar os padrões de crédito. Efeitos previstos: aumento das vendas em 5%, aumento dos incobráveis para 2% das vendas e aumento do pmr para 60 dias.
Supor que a produção e as vendas ocorram uniformemente ao longo do ano e que os custos são pagos a vista.
Administração de Valores a Receber
Administração de Valores a Pagar
Passivo Circulante
- espontâneo, operacional, ciclico;
- não espontâneo, acíclico, financeiro.
Administração de Valores a Pagar
Passivo espontâneo:
- crédito comercial;
- valores que decorrem da aplicação do regime de competência:
•salários a pagar;•impostos a recolher;•contribuições sociais
Administração de Valores a Pagar
Passivo não espontâneo:
- empréstimos bancários:•descontos de títulos;•capital de giro;•hot money;•conta garantida;•factoring;•outros
- outros.
As decisões financeiras (redução de PMR e aumento de PMP) devem levar em conta as relações de poder existentes entre os diversos participantes do mercado.
Forças competitivas (PORTER):
- concorrência; - novos entrantes;
- clientes; - produtos substitutos.
- fornecedores;
Administração de Valores a Receber e a Pagar
O poder dos clientes deve ser avaliado em relação aos seguintes aspectos:
•nº de clientes e volume de vendas individuais em relação às vendas totais;•participação do produto nas compras/custos do cliente;•graus de diferenciação do produto/serviço oferecido;•custos de mudança (substituição);•possibilidade do cliente fazer integração para trás;•influência do produto na qualidade do produto do comprador.
Administração de Valores a Receber e a Pagar
O poder dos fornecedores, por sua vez, segue um processo de análise semelhante:
•nº de companhias e grau de concentração em relação aos clientes;•importância do cliente para o fornecedor;•existência de produtos substitutos;•importância do produto do fornecedor para o produto do cliente;•custos de mudança;•possibilidade de integração para a frente.
Administração de Valores a Receber e a Pagar
Estoques
Referem-se aos materiais, mercadorias ou produtos mantidos fisicamente disponíveis pela empresa na expectativa de ingressarem no ciclo de produção, de seguir o seu curso produtivo normal, ou de serem comercializados.
Gestão Financeira dos Estoques
Estoques
O objetivo financeiro de girar estoques rapidamente de forma a minimizar este investimento pode conflitar com o objetivo de manter estoques suficientes para atender às demandas da produção e minimizar faltas.
Gestão Financeira dos Estoques
Custos e riscos envolvidos na manutenção de estoques:
•custo do dinheiro, •custo das instalações, •custo dos serviços e •riscos de estocagem.
Gestão Financeira dos Estoques
Fatores (alguns) que influenciam os níveis dos diversos tipos de estoques:
matérias-primas- prazo de entrega- freqüência de uso- natureza física
prod. em elaboração
- extensão do ciclo de produção
produtos prontos- demanda- natureza física- economias de escala- investimento necessário
Gestão Financeira dos Estoques
Ferramentas para a Gestão dos Estoques
•Lote Econômico de Compra
•Just in Time
•Manufacturing Resources Planning II - MRP II
•Optimized Production Technology - OPT
Gestão Financeira dos Estoques
Gestão Financeira dos Estoques
Lote Econômico de Compra
Q* Quantidadep/ pedido
Custo
Custo Mínimo
Cp
Ce
Custo Total
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
t1 t2 t3 t4
VendasNCGCDG
T
CASO 1
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
t1 t2 t3 t4
VendasNCGCDG
T
CASO 2
-500
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
t1 t2 t3 t4
VendasNCGCDG
T
CASO 3
-500
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
t1 t2 t3 t4
VendasNCGCDG
T
CASO 4
Gestão do Capital de Giro
Saldo de Tesouraria
A gestão do Saldo de Tesouraria deve se apoiar em previsões de fluxo de caixa que antecipem a necessidade de captações ou aplicações de excedentes.
Os ciclos da empresa:
Ciclo Operacional: CO = PMR + PME
Ciclo de Caixa: CC = PMR + PME - PMP
Análise dos Componentes da Necessidade de Capital de Giro
Índices de Rotação: Servem para uma melhor interpretação da liquidez e da rentabilidade da empresa, à medida que servem de indicadores dos prazos médios de rotação dos estoques, recebimento de vendas e pagamento das compras. Portanto, estes prazos constituem-se no alicerce básico para determinação do ciclo financeiro.
Prazo médio de rotação dos estoques: PME = (EST / CMV) x P
P. m. de recebimento das vendas: PMR = [DR / (VL + IMP)] x P
P. m. de pagamento das compras: PMP = (FORN / C) x P
Observação: Os prazos médios podem ser convertidos em “Giro”, dividindo-se o período considerado (360 dias ou 12 meses) pelo prazo médio
Análise dos Componentes da Necessidade de Capital de Giro
Análise do Prazo Médio:
Analise a situação das duplicatas a receber de uma empresa que apresenta um total de duplicatas de R$ 4.000 e Vendas Brutas totais de R$ 36.000
Perfil das vendas:- 40% das vendas a vista - 20% das vendas em 30 dias- 40% das vendas em 60 dias
Análise dos Componentes da Necessidade de Capital de Giro
Análise dos Componentes da Necessidade de Capital de Giro
Efeito de sazonalidades sobre o Prazo médio:
Qual o PMR de uma empresa que tenha vendas anuais de $72.000, apresentando um saldo de $ 44.000 de duplicatas a receber?
Qual o PMR de uma empresa com o mesmo volume de vendas ($ 72.000) mas com um saldo de $ 2.500 de duplicatas a receber?
Índices de Liquidez: Visam fornecer um indicador da capacidade da empresa de cumprir suas obrigações de curto prazo.
Liquidez corrente: LC = AC / PC Liquidez seca: LS = (DISP + AF + DRL) / PC
Análise dos Componentes da Necessidade de Capital de Giro
Exemplo para discussão: Liquidez x Fluxo de Caixa
Uma empresa apresenta os seguintes valores de Ativo e Passivo Circulantes:
A empresa se encontra com sua situação financeira estável (isto é, seu fluxo de caixa se encontra equilibrado) e mantém o saldo de $ 100 em disponibilidade para fazer frente a eventuais problemas. Sabe-se que os prazos da empresa são os seguintes:
PMR: 90 diasPMP: 100 diasPME: 100 dias
Pressionada por condições de mercado, a empresa passou a conceder um prazo de 120 dias para seus clientes, sem aumento das vendas. Qual o efeito sobre sua estrutura patrimonial e sobre seu fluxo de caixa?
Ativo Circulante Disponível 100Clientes 900Estoques 500 1.500
Passivo Circulante
Contas a pagar 1.000
NCG = Ativo Circulante Operacional - Passivo Circulante Operacional NCG = Clientes + Estoques - Fornecedores NCG = Vendas
Fornecedores Vendas
Estoques - Vendas
NCG x 360 =Vendas
Necessidade de Capital de Giro NCG
Clientes +VendasClientes x 360 +Vendas
NCG x 360 = Vendas
Estoques x 360 - Vendas
Fornecedores x 360 Vendas
Clientes x 360 + Vendas
Estoques x 360 x CPV - CPV Vendas
Fornecedores x 360 x Compras Compras Vendas
Ciclo Financeiro Equivalente
PMR PME PMP
CaixaClientesEstoquesTotal Circulante
Ativo Permanente
1992 1993 199422.00090.000
105.000217.000
79.500
14.000100.000180.000294.000
99.800
12.000130.000300.000442.000
147.100
Total 296.500 393.800 589.100
FornecedoresEmpréstimosImpostos a recolherSalários a pagarTotal Circulante
Exigível a LP
Patrimônio Líquido
60.000-
10.8007.200
78.000
17.000
201.500
90.00039.00013.3808.920
151.300
16.000226.500
185.00098.00018.96012.640
314.600
15.000259.500
Determinar a Necessidade de Capital de Giro de uma empresa, sabendo as seguintes informações:
Prazos projetados: Clientes: 90 dias; Estoques: 56 dias; Fornecedores: 90 dias; Impostos a recolher: 60 dias.
Participação atual: compras/vendas: 0,6;impostos/vendas: 0,15;CPV/vendas: 0,7
Vendas anuais estimadas: $ 900.000
Planejamento Financeiro
NCG = Ativo Circulante Operacional - Passivo Circulante Operacional NCG = Clientes + Estoques - Fornecedores Vendas x PMR + 360
CPV x PME - 360
Compras x PMP 360
Dimensionamento da NCG
Planejamento Financeiro
Suponha-se uma empresa na seguinte situação:
Vendas Anuais ‑ R$40.000- Impostos s/ Vendas (20%) - R$ 8.000C.P.V. ‑ R$18.000
Matérias primas R$12.000Mão de obra ‑ R$ 4.000Depreciação - R$ 2.000
Estoques:Matérias primas ‑ 45 diasProdutos em elaboração ‑ 15 diasProdutos acabados ‑ 30 dias
Prazos de financiamentos:Prazo médio de recebimento ‑ 40 diasPrazo médio de pagamento de compras ‑ 30 diasPagamento de mão de obra ‑ 30 diasPrazo médio de recolhimento das obrigações fiscais - 20 dias
Determinar a Necessidade de Capital de Giro desta empresa.
Planejamento Financeiro
Demonstração do Fluxo de Caixa
Resultado do exercício
Ajustes pelas despesas e receitas que não afetam caixa
Geração Bruta de Caixa
Variação da NCG
Geração Operacional de Caixa
Variação em empréstimos de curto prazo
Geração Corrente de Caixa
Variação dos itens permanentes (PL e AP)
Variação dos itens não correntes (PELP e ARLP)
Geração Líquida de Caixa
Saldo inicial de caixa
SALDO FINAL DE CAIXA
Demonstração do Fluxo de CaixaResultado do exercício
+Depreciação
Geração Bruta de CaixaVariação da NCG
Geração Operacional de CaixaVariação empréstimos CP
Geração Corrente de Caixa
Variação itens permanentes Imobilizado Dividendos
Variação itens não correntesGeração Líquida de Caixa
Saldo inicial de caixaSALDO FINAL DE CAIXA
40.5009.000
49.500
-29.300-15.500
-1.000
22.00014.000
Venda
ComprasProdução
ResultadoEconômico
Despesas Financeiras
Imposto de Renda
Dividendos
Autofinanciamento
Operações Financeiras
Investimento
Esquema básico das operações de uma empresa
Demonstração do Resultado do Exercício
Receita bruta de venda de bens e serviços(-) Impostos incidentes sobre vendas(-) Devoluções, descontos comerciais e abatimentos(=) Receita Líquida(-) Custo dos produtos e serviços vendidos(=) Lucro Bruto(-) Despesas:
– de vendas– administrativas– gerais
(=) Lucro operacional I (*)(-) Despesas financeiras líquidas(±) Outras receitas e despesas (=) Lucro operacional II (*)(±) Receitas/Despesas não operacionais(=) Lucro antes do imposto de renda(-) Provisão para o imposto de renda(-) Participações(=) Lucro líquido do exercício
Avaliação do Desempenho Econômico
Índices de rentabilidade: Relaciona os retornos da empresa a suas vendas, ativos ou patrimônio líquido.
Retorno sobre as vendas (margem):
RSV = (LL / VL) x 100
São calculadas variações deste índice usando-se o lucro operacional e o lucro bruto.
1.013.000-815.000198.000
-109.000
-8.000
81.000
81.000-40.50040.500
ReceitasCusto do ProdutoLucro Bruto
Despesas OperacionaisRes. Equiv.PatrimonialDespesa Financeira
Resultado Operacional
Resultado Não Operacional
Resultado antes IRIRLucro Líquido
Margem Líquida:
4,0%
Interpretação: de cada Real que a empresa
vende, “sobram” R$ 0,04
Avaliação do Desempenho Econômico
Análise da Margem Líquida
Avaliação do Desempenho Econômico
Retorno sobre o ativo:
RSA = (LO / Ativo) x 100
Retorno sobre o patrimônio líquido:
RSPL = [LL / PL] x 100
ReceitasCusto do ProdutoLucro Bruto
Despesas OperacionaisDespesa Financeira
Resultado Operacional
Resultado antes IRIRLucro Líquido
Avaliação do Desempenho EconômicoAnálise do Retorno
Se Ativo = 393.800, então RSA = 20,6%
1.013.000-815.000198.000
-109.000-8.000
81.000
81.000-40.50040.500
Decomposição dos Índices de Retorno
Lucro OperacionalRetorno s/Investimento =
Investimento
Lucro Operacional Vendas X
Vendas Investimento
Avaliação do Desempenho Econômico
Margem GiroX
Avaliação do Desempenho Econômico
Estratégias Financeiras
Retorno Margem Giro
12% 1% 12
12% 2% 6
12% 3% 4
12% 12% 1
Decomposição dos Índices de Retorno
Lucro LíquidoRetorno s/PL =
PL
Lucro Líquido Vendas X
Vendas PL
Avaliação do Desempenho Econômico
Margem GiroX
Vendas Ativo X
Ativo PL
“Alavancagem”X
Avaliação do Desempenho Econômico
Estratégias Financeiras
Retorno Margem Giro Alavancagem
12% 1% 12 112% 1% 8 1,512% 1% 6 2
12% 2% 6 1
12% 2% 4 1,5
12% 12% 1 1
Lucro Líquido
Retorno s/PL = PL
Lucro Líquido
VendasX
Vendas
AtivoX
Ativo
PL
Avaliação do Desempenho Econômico
Decomposição dos Índices de RetornoVendas(-) Custos(-) Despesas(-) IR
Preço x Quantidade
Ativo Circulante
Ativo Permanente
Capital Social
Lucros RetidosOutras Reservas
DisponívelClientesEstoques
Imobilizado
Diferido
Investimento
Ativo Permanente
NCG Permanente
NCG
Necessidade de Capital de Giro
Necessidades de Financiamento
NCGSazonal
$
tempo
Ativo Permanente
NCG Permanente
NCGSazonal
Necessidade de Capital de Giro
Estratégias de Financiamento
Recursosde
Longo Prazo
Risco Mínimo (Política Flexível)Excedentes (aplicações)
$
tempo
Ativo Permanente
NCG Permanente
Necessidade de Capital de Giro
Estratégias de Financiamento
Recursosde
Longo Prazo
Agressiva (Política Restritiva)
Recursos
de
Curto PrazoNCG
Sazonal
Ativo Permanente
NCG Permanente
Necessidade de Capital de Giro
Estratégias de Financiamento
Recursosde
Longo Prazo
Intermediária (Política Conciliatória)
Recursos
de
Curto PrazoNCGSazonal
Excedentes (aplicações)
Alavancagem Financeira
Denota a capacidade da empresa de captar recursos junto a terceiros a um custo menor do que a taxa de aplicação nos ativos, incorporando-se esse diferencial aos resultados dos proprietários. Determina-se o Grau de Alavancagem Financeira (GAF), como:
GAF = RSPL/ROI
Se GAF > 1, significa que RSPL>ROI, denotando que ROI>CD
Como o RSPL pode ainda ser determinado pela formulação:
RSPL = ROI + (ROI-CD) x P/PL
Conclui-se que o retorno dos proprietários é função:•do retorno obtido sobre o investimento efetuado, o qual por sua vez decorre da estratégia operacional (margem) e da estratégia de investimentos (giro);•do spread entre a taxa de aplicação e do custo dos recursos de terceiros; e•do nível de endividamento (estratégia de financiamento).
Alavancagem Financeira
Índices de Estrutura: São aqueles que relacionam a composição de capitais (próprios e de terceiros), que medem os níveis de imobilizações de recursos e que buscam diversas relações na estrutura da dívida da empresa.
Participação de capitais de terceiros:
PCT = [(PC + ELP) / PL] x 100
Composição do endividamento:
CE = [PC / (PC + ELP)] x 100
Imobilização do patrimônio líquido:
IPL = (AP / PL) x 100
Índices Associados ao Grau de Alavancagem Financeira da Empresa.
0
4.000
8.000
12.000
16.000
20.000
t1 t2 t3 t4 t5
T
Vendas
NCG
CDG
Efeito Tesoura
Causas do Efeito Tesoura:- crescimento acelerado das vendas, mas com autofinanciamento (ou captações de longo prazo) insuficientes;- investimento excessivo em imobilizações, com retorno inadequado ou prazo muito longo, não acompanhando o crescimento das Vendas e da NCG;- crescimento do ciclo financeiro, independente das vendas (má gestão dos ativos e passivos cíclicos);- retração da economia, causando diminuição acentuada das vendas.
Efeito Tesoura
Suponha uma empresa vendendo $ 1.000 por ano e que tenha um ciclo financeiro (c) de 0,25, uma taxa de Autofinanciamento (t) de 0,10, e um Capital de Giro (CDG) inicial de $ 250, sendo que o CDG cresce exclusivamente através do Autofinanciamento. O que ocorreria com essa empresa caso suas vendas crescessem a razão de 100% ao ano?
Planejamento Financeiro
Crescendo em equilíbrio
19x5 19x6 19x7 19x8 19x9
Vendas 1.000
NCG
Lucro retido
CDG
Tesouraria
Planejamento Financeiro
Crescendo em equilíbrio
2.000 4.000 8.000 16.000
Crescendo em equilíbrio
Sendo:
Autofinanciamento = Taxa de autofinanciamento (t);Vendas
NCG = ciclo financeiro (c)Vendas
Planejamento Financeiro
Crescendo em equilíbrio
a. sempre que a taxa de autofinanciamento for superior ao ciclo financeiro (t > c), haverá crescimento autofinanciado;
b. caso inverso (t < c), o autofinanciamento será possível desde que o crescimento das vendas não seja superior à relação t .
(c-t)
Planejamento Financeiro
19x5 19x6 19x7 19x8 19x9
Vendas 1.000
NCG
Lucro retido
CDG
Tesouraria
Planejamento Financeiro
Crescendo em equilíbrio
Crescendo em equilíbrio
Taxa de crescimento interno (TCI): denota a taxa máxima de crescimento que pode ser alcançada sem financiamento externo de qualquer espécie.
TCI = RSA x b 1-RSA x b
Planejamento Financeiro
Ativos
CirculantesPermanentesTotal
200300500
Passivo e PL
EndividamentoP. L.Total
250250500
Ilustração: suponha as seguintes demonstrações
DRE
VendasCustosLucro tributávelImposto de RendaLucro Líquido
Dividendos
5004001003466
22
Planejamento Financeiro
Crescendo em equilíbrio
Taxa de crescimento sustentável (TCS): é a taxa de crescimento máxima que pode ser mantida sem alterar a alavancagem financeira.
TCS = RSPL x b 1-RSPL x b
Planejamento Financeiro
185
Fatores determinantes do crescimento
A capacidade de uma empresa sustentar seu crescimento depende explicitamente de:
•sua eficiência operacional (medida pela margem de lucro);•sua eficiência na gestão de ativos (medida pelo giro do ativo);•sua política de financiamento (representada pelo quociente capital de terceiros e capital próprio);•e sua política de dividendos (medida pelo índice de retenção)