Vida da comunidade
Domingo 1 de
Outubro
26º Domingo do Tempo Comum / A Eleições autárquicas Abertura da caminhada dos grupos de jovens - Missa “Tau” às 18h30. Cova do Ouro: abertura da catequese.
Quarta
4
Festa de S. Francisco de Assis Às 18h30: Missa solene, com a apresenta-ção dos dois diáconos permanentes: Fran-cisco Gil e Pedro Gomes. Abertura do Ano pastoral paroquial.
Quinta 5
Implantação da República - Feriado
Das 15h30 às 18h15: Adoração do Santíssi-mo, na igreja de Santo António. Oração pelas vocações.
Sábado
7
Peregrinação da Família Franciscana a Fáti-ma (dias 7 e 8) Horário normal da catequese Escuteiros: Reunião de Pais.
Domingo
8
27º Domingo do Tempo Comum / A 13h00: Celebração de Batismos Na Rocha Nova e no Dianteiro: abertura da catequese.
Sexta
13
Às 21h00: Na Quinta da Maia, Oração do Terço e Procissão, em honra de Nossa Senhora de Fátima.
Sábado 14
Peregrinação a Alenquer e Santarém (Orga-
nizada pela Irmandade do Mosteiro de Celas)
16h00: Mosteiro de Celas, Missa Jovem (catequese, jovens, escuteiros…)
“Queridos jovens, a aspiração pela alegria está impressa no íntimo do ser humano. E a juventude é uma fase de desco-berta contínua da vida, do mundo, dos outros e de si mes-mos. É um tempo de abertura ao futuro, no qual se manifes-tam os grandes desejos de feli-cidade, de amizade, de partilha, e de verdade, no qual somos movidos por ideais e concebe-mos projetos.
Mas, como encontrar a alegria na vida, aquela que dura e nun-ca abandona até nos momen-tos difíceis? As alegrias autênti-cas, as que são pequenas do dia a dia ou as grandes da vida, todas têm origem em Deus.
Encontrar e conservar a alegria nasce do encontro com o Senhor, que pede para o segui-lo, para fazer a escolha decidi-da de apostar tudo n’Ele. Queri-dos jovens, não tenhais medo de pôr em jogo a vossa vida dando espaço a Jesus e ao seu Evangelho; é o caminho para ter a paz e a verdadeira felici-dade no nosso íntimo”.
(Papa Bento XVI, JMJ 2012)
UMA
MENSAGEM
PARA TI
PICA-PAU
Paróquia de Santo António dos Olivais
3000-083 COIMBRA
Tel 239 711 992 | 239 713 938
Folha da Comunidade Paroquial Ano 31 Nº 04 - 01 Outubro 2017
CRENTES E PRATICANTES
Na Igreja, a categoria dos crentes não praticantes cresce cada vez mais, ao ponto de alguns afirmarem: “é melhor não ir à igreja do que ir e, uma vez fora dela, fazer o contrário do que la se prega”. Não é que este raciocínio tenha muita lógica, mas tem um aspeto posi-tivo: o de afirmar a importância da coerência com aqui-lo que se professa. Todavia, é importante pôr-se uma pergunta: em que consiste a minha fé? E, consequen-temente, sou coerente com aquilo que creio?
Infelizmente, na igreja há, também, a categoria dos praticantes não crentes. São aqueles, cuja prática religiosa é uma espécie de fato de cerimónia que se veste em certas circunstâncias ou quando há interes-ses para salvaguardar. Enfim são aqueles que, como os fariseus do evangelho, “dizem e não fazem”.
Jesus é claro: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu” (Mt 7, 21).
Esta é a categoria dos crentes praticantes. Então, perguntamo-nos: como pode crescer esta categoria? Dado por adquirido que é o Senhor quem faz crescer no caminho da verdadeira vida, podemos todavia afir-mar que há duas pistas indispensáveis a ter em conta:
por uma lado, o temor de Deus, concretizado em atitudes de humildade, sin-ceridade, misericórdia e perdão, reconhecimento da própria fragilidade e da grandeza da condição de sermos todos filhos de Deus;
por outro lado, vencer o tabu da morte, considerando a vida do além como o coroamento da vida terrena e não como um muro contro o qual esbatem e acabam os sonhos e a esperança.
Crer e praticar, nem sempre é fácil, porque “o caminho é a subir e a porta é estreita”… mas uma vida sem o sonho de um mundo novo, que vida é?
“Quem pensa
ser cristão só
pelo facto de fre-
quentar a igreja,
está errado...
pois não se compra
um carro para
o estacionar
na garagem!”
(Albert Schweitzer).
Palavra do Senhor 26º Domingo do Tempo Comum / A
Ez 18, 25-28 Salmo 24 (25)
Fl 2, 1-11 Mt 21, 28-32
A ORAÇÃO DO DOMINGO
Senhor, Pai amoroso, eis-me aqui, envia-me!
Quão feliz é a vida que te serve!
Afasta de mim todo o cálculo que
envenena a minha entrega e a
condiciona. Corrige a presunção
de irresponsabilidade que me
cega, pois só Tu és fiel.
Tu me amas, ó Deus bom, justo
e fiel: quero corresponder à tua
graça, ao teu amor; quero assen-
tar a minha fidelidade na tua per-
manente solicitude, que me ama
e chama.
Acolhe os gérmenes de genero-
sidade que há em mim…
Amo-te, Senhor: envia-me!
A liturgia deste domingo recorda que Deus chama todos os homens a empenhar-se na construção do mundo novo que Ele sonhou para todos. Diante da sua proposta, nós pode-mos assumir duas atitudes: dizer “sim” e fazer a sua vontade ou dizer “não” escolhendo a nossa.
Na primeira leitura, o profeta Ezequiel convida os israelitas, exilados na Babilónia, a compro-meterem-se com Deus, sem rodeios, sem eva-sivas, sem subterfúgios. Cada crente deve tomar consciência das consequências do seu compromisso com Deus e viver, com coerência, as implicações práticas da sua adesão a Deus e à sua Aliança. O Evangelho diz como se concretiza o compro-misso do crente com Deus: não uma declaração teórica de boas intenções, mas um compromis-so firme e coerente com os valores do Reino, com o seguimento de Jesus Cristo. O verdadei-ro crente não é aquele que finge respeitar as regras e segue apenas as convenções sociais; mas é aquele que cumpre na vida a vontade de Deus. A segunda leitura apresenta aos cristãos de todos os tempos o exemplo de Cristo: apesar de ser Filho de Deus, Cristo não afirmou com arrogância a sua condição divina, mas assumiu a realidade da fragilidade humana, tornando-se servo dos homens. Os cristãos são chamados a seguir Jesus e a viver da mesma forma, na entrega total ao Pai e aos seus projetos.
(dehonianos.org)
Salmo: 24 (25)
Lembrai-Vos, Senhor, da vossa misericórdia. O Senhor é bom e recto, ensina o caminho aos pecadores. Orienta os humildes na justiça e dá-lhes a conhecer os seus caminhos.
PAPA
FRANCISCO associou-se à celebração dos 400 anos dos Vicentinos (1617-2017), defendendo uma ação de caridade que seja capaz de “transformar o presente”.
“Isto é ainda mais necessário hoje, na com-plexidade em mudança da sociedade glo-balizada, onde certas formas de esmola e de ajuda, ainda que motivadas generosas intenções, se arriscam a alimentar formas de exploração e de ilegalidade, sem trazer benefícios reais e duradouras”, refere, numa mensagem divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé.
O texto sublinha a “atualidade” do carisma de São Vicente de Paulo (1581-1660), que procurou Jesus “na pessoa dos pobres”.
São Vicente de Paulo para além da congre-gação religiosa masculina também fundou a Companhia das Filhas da Caridade, com Santa Luísa de Marillac, que nasceu para colaborar nas caridades paroquiais. Já no século XIX, Frederico Ozanam atualiza o carisma vicentino com a criação das Confe-rências de São Vicente de Paulo, constituí-das por leigos.
O Papa desafia os membros da família vicentina a chegar às “periferias da condi-ção humana”. “Jesus é pobre, pede para ser reconhecido em quem é pobre e não tem voz, porque Ele está ali”, assinala.
A mensagem convida religiosos e leigos a “dar voz aos pobres”, para que a sua pre-sença não seja “silenciada pela cultura do efémero”, projetando já a celebração do primeiro Dia Mundial dos Pobres, na Igre-ja Católica, a 19 de novembro.
EM MEMÓRIA DE
D. MANUEL MARTINS
Relatamos algumas palavras que o presi-dente da Confederação Nacional das Insti-tuições de Solidariedade (CNIS), Pe. Lino Maia, referiu numa entrevista à Agência Ecclesia:
“D. Manuel Martins vai fazer falta à socie-dade porque amava aqueles com quem estava e queria vê-los dignificados. Dom Manuel Martins como pessoa, como bispo, como padre, amava aqueles com que esta-va. Amar é estar interessado a dar-se”.
O Pe. Lino Maia realçou, também, que “a atenção especial para as carências sociais, à necessidade da solidariedade entre gera-ções, os povos, as comunidades” de D. Manuel Martins não começou na diocese sadina, nem terminou quando passou a bispo emérito, mas já as manifestava na Igreja-natal do Porto.
Neste âmbito - recorda ainda Pe. Maia - a “especial atenção aos pobres e desempre-gados” era uma preocupação permanente do bispo emérito para quem essa situação era “manifestação de muitas injustiças” e “erradicar a pobreza uma tarefa de todos, crentes e não crentes”.
(Do Semanário Ecclesia)