25
1. INTRODUÇÃO
Mayere Rocha Lima 1914, foi à primeira pesquisadora a observar a forma de
transmissão via oral sendo que esta vem se destacando nos últimos 10 anos, mais
só foi confirmada em 1985 sendo descrita a infecção em camundongos. O mau
processamento e manipulação de alimentos in natura como cana-de-açúcar e o
Açaí, são os fatores que vem elevando o numero de novos casos da doença via oral
tripomastigotas metacíclicas.(RIBEIRO; GARCIA; BONOMO, 1987).
O Brasil reduziu o número de novos casos anuais de Doença de Chagas
(DC) de 150 mil nos anos de 1970 para cerca de 150 a 200 atualmente. Em resposta
a ações aplicadas na década de 1980 houve a erradicação do vetor Triatoma
infestans, sendo o responsável pela maior transmissão da doença de chagas. O
Brasil então foi contemplado, em 2006, com a Certificação Internacional pela
Interrupção da transmissão da doença. (BRASIL, 2006).
A forma de transmissão sanguínea foi eliminada, mais esporadicamente
ocorre à incidência, sendo que esta é a principal forma de transmissão da doença.
“Uma doença só é considerada erradicada quando a chance de novas incidências é
nula", diz Jarbas Barbosa secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
(PUFF, 2012).
Até o ano de 2004 à incidência da Doença de Chagas Aguda (DCA) era
pouco relacionado ao consumo de alimentos, um evento pouco conhecido ou
investigado, embora notificados pelo Ministério da Saúde. A região Norte do Brasil
vem recentemente apresentar microepidemias de grande importância e letalidade,
sendo associada à transmissão do T. cruzi pela polpa de açaí, esta contaminação
pode ser julgada pelas presenças de insetos vetores infectantes que liberam seus
dejetos nos frutos, ou durante o processamento liberando na polpa a forma
infectante. (BARBOSA, 2010).
A Doença de Chagas aguda só se destacou no ano de 2005, pelo incidente
ocorrido na cidade de Santa Catarina onde o Ministério de Saúde tomou nota de 45
pessoas infectadas após o consumo de cana-de- açúcar, sendo que destas 31
casos foram confirmados em laboratório e 5 pessoas evoluirão para o óbito.
(BARBOSA, 2010).
O açaí vem se destacando nos quesito socioeconômico pela fonte de renda
das famílias que os comercializam e pelo fator histórico, além de se tornar um
26
produto de grande visibilidade no setor nutricional, por ser fonte de vitaminas como a
B1 e E, além do ferro, lipídios, fibras, fósforo, minerais e antioxidantes, chegando a
ser classificado como um dos alimentos mais ricos em vitaminas, sendo
recomendável na dieta da população. O açaí e fonte de grande quantidade de
antocianinas sendo estes os pigmentos que dão a cor ao fruto, o Açaí também
possui função antioxidante, responsável por assegura a melhor circulação
sanguínea e protegem o organismo contra o acúmulo de placas de depósito de
lipídeos, que são os grandes causadores de arterioscleroses. (OLIVEIRA; NETO;
PENA, 2007).
1.1 JUSTIFICATIVA
Este trabalho tem como beneficio para os órgãos competentes avaliara a
incidência de T. cruzi em polpas de açaí de Paracatu. Podendo ser utilizado como
base de estudo para a prevenção de epidemia na presente cidade. Além de ser uma
fonte de pesquisa e informação para estudantes e leigos, que tenham interesse e
conhecimento sobre este tipo de transmissão de chagas, levando em consideração
o alto consumo de Açaí na cidade.
Em decorrência do grande consumo do fruto estima-se que existam entre
dois e três milhões de indivíduos infectados. No entanto, observou-se que nos
últimos anos, a ocorrência de Doença de Chagas aguda tem sido observada em
diferentes estados, em especial na região da Amazônia, principalmente, em
decorrência da transmissão oral, sendo considerada uma região que apresente mais
o vetor, além do fruto. (BRASIL, 2014).
Com o grande consumo do fruto a região norte deixou de ser uma área
endêmica, e o Brasil passou a ser monitorado de forma igualitária na detecção,
prevenção e controle da doença de chagas, seguindo os padrões de transmissão da
área geográfica. (BRASIL, 2014).
27
1.2 OBJETIVOS
1.1.2 Objetivo Geral
Observar e avaliar a presença contaminante do T. cruzi em polpas de açaí
presente na cidade de Paracatu-MG.
1.2.2 Objetivo Específico
Analisar a presença da forma infectante de T.cruzi nas polpas de açaí da
cidade.
Verificar a forma de conservação das polpas, pois dependendo da
temperatura a forma de transmissão pode ser exterminada.
Certificar que as polpas comercializadas em Paracatu são corretamente
industrializadas, tendo a garantia que as polpas foram manipuladas e
higienizadas corretamente.
Defender a pesquisa em banca aprovadora, a fim de obter o título de bacharel
em Biomedicina.
28
2. REFERENCIAL TEORICO
2.1 Conceito de Parasitose
Podemos, afirmar que nenhum ser vivo é capaz de sobreviver e reproduzir-
se independentemente. Este relacionamento varia muito entre os diversos reinos,
filos, ordens, gêneros e espécies. Cada um tenta se desenvolver de forma a atingir
um equilíbrio entre os dois seres, sendo que esta tendência nunca será alcançada,
mesmo com tentativas ininterruptas: é a "evolução". Esta tendência ao equilíbrio leva
o meio ambiente e o ser vivo permanecer em um processo continuo de adaptação,
isto é "evoluindo" sempre. De maneira que o agente causador do desequilíbrio
ambiental agiu de maneira constante, progressiva e lenta. Observando o fato de que
se o agente que provocou o desequilíbrio agir de maneira, rápido ou muito
abrangente, não haverá evolução, mas, sim, destruição das espécies envolvidas.
(NEVES, 2010).
O parasitismo ocorre de maneira quando o individuo de menor espécie se
sente beneficiado quer pela proteção ou mesmo pelo alimento. (NEVES, 2010).
Com o decorrer dos anos, e o desequilíbrio entre as espécies ter aumentado
houve uma evolução para melhorar este relacionamento. Esse parasitismo tornou o
invasor mais dependente do ser vivo. Nos últimos anos as adaptações foram tão
acentuadas que não é mais possíveis reconhecer antigos ancestrais, sendo as
adaptações de âmbito biológico, físico e morfológico. Podemos então dizer que a
marca da adaptação e o parasitismo. (NEVES, 2010).
Para Neves (2010), a doença parasitária e uma consequência da luta entre
parasito e hospedeiro, sendo que na maioria das vezes a agressão vem do
organismo do hospedeiro como forma de proteção, acarretando aos sintomas, é o
reflexo da luta parasito/hospedeiro. Na maioria das vezes o parasito acaba morrendo
mais ocorrem casos em que há equilíbrio entre ambos. O resultado será o prejuízo
do hospedeiro (doença ou morte).
29
2.2 TIPOS DE PARASITOSES
2.2.1 Parasitoses Sanguíneas
Basicamente a parasitose sanguínea corresponde quando o parasito se
encontra na circulação sanguínea, sendo assim a malária, a filariose brancroftiana, a
babesiose e a doença de Chagas em sua fase aguda são diagnosticadas
parasitologicamente por esse exame. A chaga em particular, e encontrada na
circulação sanguínea somente na sua fase aguda, na fase crônica já se encontra
nos tecidos e órgãos. Em verdade, o exame parasitológico de sangue consiste em
se examinar ao microscópio uma gota de sangue do paciente colocada sobre uma
lâmina. (PHERSON; PINCUS, 2013).
2.2.2 Parasitoses fecais
Os parasitos se tornam infectantes a partir do momento que são eliminados
nas fezes, os adultos localizam-se no intestino, pois é ali que depositam seus ovos e
amadurecem. Os parasitos intestinais entram por diferentes mecanismos no
hospedeiro, tomam ciclo especifico (pulmão, coração, fígado etc.), mais todos
passam pelo intestino, quando são eliminados nas fezes tornam-se infectantes. Seu
método de identificação é o exame parasitológico de fezes (EPF) que tem como
objetivo diagnosticar os parasitos intestinais, por meio da pesquisa dessas diferentes
formas parasitárias que são eliminadas nas fezes. (PHERSON; PINCUS, 2013).
2.2.3 Agente Etiológico
O Trypanosoma cruzi é um flagelado da Ordem Kinetoplastida, Família
Trypanosomatidae, e caracterizado pela presença de um único flagelo, sua
característica marcante e o citoplasma volumoso, a sua adesão à membrana celular
se faz mediante a um mecanismo conhecido como “clusters”, partículas presentes
na superfície do flagelo com o corpo do parasita. (ARRUDA, 2003).
30
Figura 1- ciclo de vida do Trypanossoma Cruzi
Fonte: CDCP, 2013.
2.3 Temática
O ciclo da doença de chagas e um ciclo complexo que exige a presença de
duas espécies, começando pela transmissão do Trypanosoma cruzi, em um
protozoário hemoflagelado, da Família trypanosomatidae. Sendo o inseto hemíptero
e hematófago popularmente conhecido como barbeiro (triatomíneo), que porta a
forma infectante tripomastigota metacíclica e, o segundo, um mamífero reservatório
nesse caso o humano. (BARBOSA, 2010).
O "barbeiro", em qualquer estágio do seu ciclo de vida, ao picar uma pessoa
ou animal com tripanossomo, suga juntamente com o sangue formas de T.cruzi,
tornando-se um "barbeiro" infectado. Os tripanossomos se multiplicam no intestino
do "barbeiro", sendo eliminados através das fezes. A transmissão se dá pelas fezes
que o "barbeiro" deposita sobre a pele da pessoa, enquanto suga o sangue.
Geralmente, a picada provoca coceira e o ato de coçar facilita a penetração do
tripanossomo pelo local da picada. O T.cruzi presente nas fezes do "barbeiro" pode
penetrar no organismo humano, também pela mucosa dos olhos, nariz e boca ou
através de feridas ou cortes recentes existentes na pele. Podemos ter ainda, outros
31
mecanismos de transmissão através de: transfusão de sangue, caso o doador seja
portador da doença; transmissão congênita da mãe chagásica, para o filho via
placenta; manipulação de caça (ingestão de carne contaminada) e acidentalmente
em laboratórios. (FIOCRUZ, 2015).
2.3.1 Transmissão por via oral
A transmissão oral ocorre por muitas vezes esporadicamente em humanos,
ocorre pela ingestão de alimentos contendo triatomíneos ou suas dejeções, sendo
comum entre animais no ciclo silvestre, a epidemia ocorre de forma súbita mais
atinge pequenos grupos de pessoas. Ocorrem geralmente nas épocas de calor, de
maior atividade dos triatomíneos (maior mobilidade de vetores, maior
hematofagismo, maior contaminação do ambiente com fezes infectadas).
(BARBOSA, 2010).
A transmissão da Doença de Chagas ocorre normalmente em um
determinado período e por determinas circunstâncias, como o período de fertilização
e em altas temperaturas, além do ambiente ser propício para moradia, normalmente
o vetor encontra-se nas proximidades das áreas de produção dos alimentos, ou
pode ocorrer por haver dejetos nos objetos utilizados pra manuseio. Entre os
alimentos, podem-se incluir sopas, caldos, sucos de cana ou açaí, comida caseira,
leite, carne de caça semi crua. (BARBOSA, 2010).
O Trypanosoma cruzi é um agente bastante resistente podendo permanecer
intacto mesmo após seu cozimento superficial de alimentos, o parasito também
permanece vivo por semanas de resfriamento, umidade e dessecamento. Mas que
procedimentos como pasteurização, cocção acima de 45°C e liofilização (processo
de desidratação usado para preservar alimentos perecíveis) podem elimina-lo.
(BARBOSA, 2010).
A transmissão por via oral ocorre quase igualmente a que ocorre pela
picada. O parasita em sua forma metacíclica ainda dentro do barbeiro, é processado
junto ao açai em uma de suas fases de preparo, ocorrendo então a liberação do
parasita junto a polpa, o humano ao consumir o fruto in natura com a presença do
parasito este entrará livremente ao organismo do ser humano e circulará pela
corrente sanguínea por algumas semanas somente.( FIO CRUZ, 2015).
32
Figura 2- Manipulação do açaí caseiro
Fonte: AÇAÍ DE QUALIDADE, 2003.
2.4 Relação Açaí com a Doença
O açaí além de ser um fruto de grandes propriedades e energéticas, também
e grande fonte de renda na região norte, por exemplo, onde se é produzido sucos,
vinhos, doces, licores e sorvetes. O fruto é típico da região Amazônica, fruto do
açaizeiro (Euterpe oleracea, família Palmae). O açaizeiro é uma palmeira
tipicamente tropical, encontrada no estado silvestre e faz parte da vegetação das
matas onde não ocorre alagamento, várzea e igapó. A palmeira também e bastante
valorizada pela extração do palmito com gosto exótico. A fruta é consumida no
mundo todo em bebidas, mix de frutas, sorvetes e cápsulas. (TALCOTT, 2008).
33
Figura 3- açaizeiro Euterpe Palmae
Fonte: O Açaí, 2011.
A transmissão da doença pode ocorrer em contato com as fezes do barbeiro
pela pele lesada, ou via oral. Entre os principais sintomas estão febre, inchaço e
problemas cardíacos, que, em estado mais avançado, levam o paciente à morte.
(MISODOR, 2009).
A revista Advances in Foodand Nutrition Research publicou em uma de
suas edições, que testes realizados por pesquisadores revelam que o protozoário
causador da chagas pode sobreviver em temperaturas ambientais, 4 °C que é a
mesma temperatura das geladeiras até mesmo em temperaturas congelantes de –
20°C.( YANO, 2010).
O processo de pasteurização que ocorre com as polpas, possuem sertificado
da ANVISA, garantindo ao comsumidora única forma de não correr o risco de ser
contaminado pelo Trypanosoma cruzi. Na região norte do Brasil é comum encontar a
polpa em feiras e mercados sem terem passados por nenhum processo de
industrializaçao que garanta a saúde do consumido, por isso é indicado que turista e
até mesmo os moradores das aréas com incidência passem a dar preferência pelas
polpas com o certificado pela vigilância sanitária. (DAMIÃO, 2015).
34
3. EPIDEMIOLOGIA
O vetor da doença e encontrado principalmente nas Américas, mais por
causa da ação do homem, este vetor vem se alastrando para regiões não
endêmicas, a partir dai o vetor passa de animal silvestre para animal domiciliado,
onde sai do seu habitat natural a passa a ser encontrada em casas rurais, tornando
mais fácil essa transmissão, por isso a doença e considerada uma antropozoonose
(Infecção transmitida ao homem por um reservatório animal). (ORGOLO et al, 2008).
A incidência de casos da Doença Aguda de Chagas vem aumentando nos
últimos anos, já apresento dados preocupantes na região norte do Brasil, nas outras
regiões aparecem casos isoladamente, o Brasil também e conhecido pela grande
quantidade de casos de Chagas crônica. (SCHMIDT, 2013).
No final dos anos 1970, 18 estados do Brasil se encontrava em estado de
epidemia pela doença de chagas, cerca de 2,2 mil municípios endêmicos, destes
711 com presença do Triatoma infestans, vetor totalmente domiciliar. Deis de então
o governo aplicou medida expressivas no combate desse vetor, assim houve a
redução de novos casos. (BRASIL, 2002).
Como já foi possível observar, a região Amazônia é a área mais endêmica
do Brasil, por isso medidas de prevenção e erradicação devem ser tomadas. Para
isso a Amazônia foi dividida em duas partes, uma onde se concentra a área
endêmica, onde se deve tomar ações de vigilância epidemiológica, entomológica e
ambiental devem ser concentradas, com vistas à manutenção e sustentabilidade da
interrupção da transmissão da doença pelo T. infestans e por outros vetores
passíveis de domiciliação; onde a doença não é tão as ações de vigilância devem
ser estruturadas e executadas de forma extensiva e regular na região por meio de:
detecção de casos febris, apoiada na vigilância da malária. (SILVA, 2014).
Nos anos de 2000 a 2011, foram identificados cerca de mil e duzentos novos
casos da Doença de Chagas Aguda, sendo que dessas 70% por transmissão via
oral, 7% por transmissão vetorial e 22% sem identificação do modo de transmissão.
Essa grande incidência por transmissão oral se da pela ingestão de alimentos
contaminados, como por exemplo, a cana-de-açúcar e o açaí. (FERREIRA;
BRANQUINHO; LEITE, 2014).
35
Entre janeiro de 2005 a agosto de 2007 a SVS/MS recebeu a notificação de
22 surtos de doença aguda em vários estados. A parti deste pode-se comprovar a
associação dos casos com o consumo de alimento in natura, como caldo de cana
(Santa Catarina - 2005 e Bahia - 2006), bacaba (Maranhão, Pará - 2006) e
especialmente do açaí (Pará – 2006 e 2007, Amazonas - 2007). Um total de 170
casos e 10 óbitos (letalidade de 6,5%) foram identificados. (BRASIL, 2005).
Em decorrência da dispersão dos novos casos da doença em todo o país,
mudando o cenário epidemiológico do Brasil, mudança nas ações e estratégias de
vigilância promoveu a prevenção e controle, por meio da adoção de um novo modelo
de vigilância epidemiológica. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA,
2015).
36
4. DIAGNÓSTICO
De forma geral a doença de chagas pode ser caracterizada entre aguda e
crônica. A fase aguda se inicia após o período de incubação que é de sete a dez
dias, após este período a fase aguda em crianças menores de dois anos se torna
perigosa, onde a ausência de tratamento torna-se 10% da letalidade. A fase aguda
da doença só é percebida por cerca de 2% dos pacientes, por não apresenta
sintomas. Após quatro a dez semanas a doença e caracterizada como crônica mais
ainda sim sem aparecimento de sintomas esse fator e conhecido como latência.
Cerca de 10 a 20 anos após sua contaminação e possível diagnostica a doença
através de eletrocardiogramas ou radiologia. Onde surge o comprometimento
cardíaco, digestivo ou neurológico. (RIBEIRO; GARCIA; BONOMO, 1989).
A doença de chagas e confirmada perante a confirmação dos quatro fatores
determinados por pesquisadores da cidade de Araxá minas gerais em 1984:
Positividade sorológica e/ou parasitológica para doença de Chagas, também
conhecido como machado guerreiro;
Ausência de sintomas e/ou sinais da moléstia;
Eletrocardiograma convencional normal;
Estudos radiológicos do coração, esôfago e cólon normais. (RIBEIRO;
ROCHA, 1989).
O exame sorológico de chagas pode ser solicitado por um médico experiente
diante um paciente da região endêmica ou apresentando cardiopatia e ainda
megaesôfago megacolon, a doença ainda pode ser descoberta em pacientes que
não apresentarem nenhum tipo de sintomas mais que apresente sorologia positiva
em um simples exame admissão de empresa, ou ainda em uma doença sorológica.
(DIAS; SILVA, 2014).
O exame sorológico confirma-se após presença de anti-Trypanosoma cruzi, na
fase aguda, pois essa fase a parasitemia é de regra elevada. Este exame é o mais
simples, rápido e barato, mais o mesmo não esta isento de erros e acertos. A
organização mundial da saúde disponibiliza quatro exames sorológicos para esta
detecção: hemaglutinação indireta (HAI); imunofluorescência indireta (IFI); teste
imunoenzimático (ELISA, por Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay); aglutinação
direta com 2 mercapto-etanol (AD2ME). (DIAS; SILVA, 2014).
37
De forma contraditória pesquisadores do Instituto Carlos Chagas (2007)
afirmam que a chagas pode apresenta alguns sintomas, tanto na fase aguda como
na crônica. Na fase aguda alguns sintomas são bem característicos como o
surgimento de febre, aumento do volume dos gânglios, crescimento do baço e
fígado, desfibrilação arritmia cardíaca e ou inflamação das meninges nos casos
graves, que duram em média de 3 a 8 semanas. Se o contato com o barbeiro for na
região próxima ao olho, ocorre inchaço neste local (conhecido como "sinal de
Romaña"). Se o barbeiro tiver picado a pessoa no braço ou nas pernas, forma-se um
furúnculo, chamado de "chagona de inoculação".
Na fase crônica o paciente passa por um longo período sem apresenta
sintomas, até 3 décadas conhecida também como forma assintomática, mais
quando os sintomas aparecem, significa que parte de seus órgãos já estão
comprometidos. (INSTITUTO EVANDRO CHAGAS, 2007).
O eletrocardiograma é um exame indolor, simples e rotineiro e que fornece
informações clínicas preciosas como a arritmia cardíaca, aumento de cavidades
cardíacas, patologias coronarianas, para o diagnóstico e pro diagnóstico da doença.
(ARAÚJO, 2008).
38
5. METODOLOGIA
Ciente do grande crescimento de número de casos de (DCA) nos últimos
anos, consumidores do fruto preocupados com sua saúde, tem receio ao consumir o
produto, sendo que alguns preferem não ariscar, deixando de consumir. A fim de
prevenir novos casos da doença e certificar aos consumidores que o fruto não
contém a forma transmissível tripomastigota metacíclica, o trabalho será realizado
de caráter exploratório descritivo de abordagem quanti-qualitativa para investigação
da presença de T. cruzi em polpas de açaí comercializadas na cidade de Paracatu.
(PEREZ; AGRELO; FIGUEROA, 2006).
O presente estudo que teve como origem o fruto açaí que vem atraindo a
atenção dos pesquisadores, diante dos novos dados de epidemiologia da doença de
chagas via oral, que pode ser transmitida pelo fruto, o estudo serve como fonte de
dados e além de ampliar o conhecimento a respeito de seus hospedeiros e a própria
transmissão. (PEREZ; AGRELO; FIGUEROA, 2006).
Várias técnicas podem ser utilizadas para esta finalidade, como as técnicas
sanguíneas para avaliar a incidência do agente nos consumidores, além da técnica
utilizada no presente trabalho conhecida como tamisação forçada, também são
utilizadas as técnicas de análise microscópica do tipo de hemácia ingerida, até
técnicas de biologia molecular. Siqueira em 1960, mostrou ser possível verificar a
origem alimentar do triatomíneos, através da técnica de precipitina, mesmo naqueles
que se alimentarão a mais de 120 dias. (SIQUEIRA, 2004).
5.1 Delimitações da área de Estudo
O presente trabalho será realizado no estado de Minas Gerais que é uma
das 27 Unidades Federativas do Brasil, localizada na Região Sudeste do país,
sendo o quarto estado com a maior área territorial e o segundo em quantidade de
habitantes com 20.734.097,00 habitantes, ocupando uma área territorial de
586.522,122 Km². (IBGE, 2014).
39
5.1.2 Caracterização dos Municípios
O trabalho será realizado com os comerciantes de açaí do município de
Paracatu localizado na região Noroeste de Minas Gerais, sendo que Paracatu
corresponde a 8.229,595 Km² territoriais, sem um total de habitantes, com bioma de
cerrado. A economia no município de Paracatu está associada a uma agricultura
implantada em larga escala; a uma pecuária intensiva; à exploração mineral (com a
presença capital privado brasileiro e internacional); e à prestação de serviços.
(IBGE, 2014).
5.1.3 Delimitação do Público Alvo
O publico alvo será delimitado segundo critérios de escolha dos
estabelecimentos que comercializam o açaí, com foco nos comércios do centro da
cidade, devido a grande quantidade de estabelecimentos que comercializam açaí
sendo que estes têm maiores publico consequentemente maior comercialização.
Não serão analisadas polpas que apresentarem data de validade vencida, polpas
que já estiverem abertas apresentarem mofos e bolores. Produtos que já estiver
misturado a outras substâncias para comercialização. Produtos que não estiverem
puros.
5.2 Instrumentos Utilizados
Serão utilizados nesta pesquisa os seguintes materiais: caixa de isopor de
médio porte, gelo seco, corante azul de trypan, seringa de 03 ml para cada amostra
utilizada, microesferas estéreis para coluna de filtração de 3 mm de diâmetro aço
inox, algodão ortopédico, luvas, mascaras, tocas, agua deionizada.
5.3 Aspectos éticos
Todas as etapas deste trabalho foram realizadas seguindo a
resolução196/1996 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), de 10 de Outubro de
1996 sobre os aspectos éticos, a qual afirma que:
Incorpora, sob a ótica do indivíduo e das coletividades, os quatro referenciais básicos da bioética: autonomia, não maleficência, beneficência e justiça, entre outros, e visa assegurar os direitos e
40
deveres que dizem respeito à comunidade científica, aos sujeitos da pesquisa e ao Estado”. (BRASIL, 1996).
Sobre aplicação do documento contemplando a pesquisa ao proprietário
do comercio, o trabalho segue os requisitos de pratica moral sem publicação de
nomes, mais que diante de resultados de agravo o órgão competente seja informado
mais previamente. (BRASIL, 1987).
5.4 Coletas das Amostras
Após autorização prévia dos responsáveis pelos estabelecimentos, os
proprietários de cada comércio serão abordados e aplicados um questionário que
forneça informações sobre o açaí, onde a análise baseia se na forma de
armazenamento, qualidade do produto, temperatura de armazenamento, e a forma
de transporte.
As entrevistas estruturadas serão aplicadas individualmente a cada
comerciante, após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Deverá
ser adquirida uma amostra de cada comércio para pesquisa laboratorial, em seguida
este material deverá ser transportado e armazenado em temperatura em media de -
4 °C.
5.5 Transporte e Armazenamento
Estudos realizados mostram que o T. cruzi pode sobreviver em diferentes
meio, temperaturas, clima. Podem ainda sobreviver em vetores mortos em
temperaturas de 10°C por até 10 dia e em temperaturas entre 26 °C a 30°c por mais
de dois meses, sendo que sua viabilidade pode variar ou não influenciando
diretamente na sua infectividade. (BARBOSA, 2010).
Soares et al. (1986) relatou que o parasito perdeu sua motilidade em baixas
umidades durante 30 min, afetando sua infectividade e ao contrário, em ambientes
com alta umidade, esses parâmetros foram preservados por até 30 minutos a
33ºC.(BARBOSA, 2010).
Anez e Crisante (2008) realizaram uma pesquisa na qual utilizaram de
diferentes alimentos como banana, pêssego, cana de açúcar, mamão, maçã, batata,
cenoura e tomate, todos estes foram mantidos em temperatura ente 26 °C com a
41
presença do parasito, este permaneceu vivo em 73% dos alimentos por um período
de 6 a 72 horas, sendo que os parasitos permaneceram vivos por maior tempo entre
6 e 18 horas.(BARBOSA, 2010).
Os testes realizados demostram que o processo de autoclavagem da polpa
não compromete a virulência do T. cruzi, além disso, observou se que todos os
processos de administração, conservação e incubação preservam o fator virulento
do parasito. (BARBOSA, 2010).
O exame que testa a viabilidade do consumo do fruto e realizado através
da analise subjetiva de cor, odor e coesão do mesacorpo. Porém, a avaliação da
qualidade da polpa e baseado nas instruções normativas n° 01 do 07/01/2000, do
Mapa (BRASIL, 2000) com avaliação do pH e acidez tituláveis. (STEFANINI, 2010).
5.6 Análise Laboratorial
As amostras foram coletas nos comércios locais, todo o material foi
armazenado em congelado domestico na temperatura de -18 °C. No dia seguinte o
material foi transferido para uma caixa de isopor e transportado até a faculdade.
Cada amostra foi pesada na balança de precisão, 1g e diluída com água destilada
em 1ml, diluição de 1:1. (PASSOS, 2012).
Figura 4- Diluição do açaí com água deionizada
Fonte: Elaborado pela autora, 2015.
42
As colunas de filtração foram montadas utilizando-se seringas plásticas de 3
ml seguindo-se três camadas, a primeira camada de algodão ortopédico na base e
em seguida, de forma intercalada as microesferas de aço inox e novamente o
algodão ortopédico, dessa forma ate atingir 1/3 da altura máxima da seringa. Após a
montagem a diluição foi adicionada as seringas. (PASSOS, 2012).
Figura 5- Etapas de filtração já com a amostra
Fonte: Elaborado pela autora, 2015.
O sistema proporciona a livre passagem dos parasitas ao longo de todas as
colunas. Após o material ter ficado sobre repouso em estantes dentro de tubos de
ensaio cerca de 30 mim, foi realizado uma pequena força para que frações do
elaudo fossem gerados, logo após as alíquotas foram coletadas individualmente com
volume separados de no máximo 50µL. (PASSOS, 2012).
43
Figura 7- Todas as amostras em processo de filtração
Fonte: Elaborado pela autora, 2015.
Após a coleta das alíquotas foram pipetados em três lâminas o elaudo de
50µl, sendo que este material foi confeccionado em triplicata e em seguida
adicionado 2 gotas do corante azul de trypan, as amostras ficaram em repouso para
secagem durante 15 min, e uma lâmina foi pipetada também de 50 µl do elaudo
lavado com água deionizada, todo o procedimento foi realizado dentro da capela de
exaustão. (PASSOS, 2012).
Figura 8 – Coloração das amostras na câmera de fluxo
Fonte: Elaborado pela autora, 2015.
44
Após a secagem das lâminas todas foram observadas em microscópico
óptico, nas objetivas de 10x e 40x. O objetivo desta visualização era observar se
havia a presença do parasita na forma de tripomastigota e observa sua viabilidade
levando em consideração sua motilidade. (PASSOS, 2012).
45
6. RESULTADOS E DISCUSÃO
6.1 Pesquisa Parasitária
É possível observar o grande aumento no consumo do açaí nos últimos anos
em todos os estados. Em decorrência deste consumo um aumento significativo no
número de novos casos da Doença de Chagas, constatou se que este aumento
ocorreu somente na região em que o fruto é colhido e consumido de forma in natura.
Diante das evidências, este trabalho foi aplicado na cidade de Paracatu-MG, para
que as dúvidas diante da qualidade dos produtos e o modo de armazenamento, é
suficiente para eliminar a forma tripomastigota metacíclica (a forma infectante do
parasito), que se e encontrada nas polpas diante de uma má colheita,
processamento e armazenamento do produto. (RODRIGUES; SCHAION, 2008).
Na cidade de Paracatu-MG foram selecionados 10 estabelecimentos, que se
encontram na região central da cidade, onde se localiza a maior parte dos
estabelecimentos que comercializam o açaí, aos quais foram submetidos ao termo
de consentimento sobre a importância de ser aplicada a pesquisa para o diagnóstico
da doença de chagas em nossa cidade. Diante da abordagem também foi entregue
aos responsáveis um panfleto no qual se explicava o aumento do número de novos
casos da Doença de Chagas e como essa transmissão pode ser evitada.
Foi aplicado nos comércios selecionados um questionário no qual se
avaliava as condições em que o açaí era transportado, armazenado e manuseado.
Todos os comércios 10 (100%) responderam ao questionário assim como cederam à
amostra.
O açaí se tornou uma fonte de renda para as populações ribeirinhas em
alguns estados, no ano de 1997, mais sua ápice foi somente entre os anos de 2002
e 2003, em 2002 um aumento de quase 33%, em 2003 sua produção foi de 160.000
toneladas. Na Cidade de Paracatu, constatou-se que o açaí se tornou um dos pratos
mais saboreados há 5 anos, pelo fato do comércio que trabalha a mais tempo com o
açaí na cidade ter cinco anos. (HOMMA, 2006).
46
Gráfico 01. Avaliação de T. cruzi em polpas de Açaí na cidade de Paracatu-MG no ano de 2015, conforme o tempo em que se é comercializado o Açaí na
Cidade (N=10).
5; 50%
4; 40%
1; 10%
0-2 anos
2-5 anos
mais de 5 anos
Fonte: Elaborado pela Autora, 2015.
Quanto ao tempo de comercialização de açaí na cidade 01(10%) tem mais
de 05 anos de venda do produto. 04 (40%) têm de 2 a 5 anos de comercialização e
05 (50%) tem de 0 a 2 anos de comercialização do açaí na cidade.
Do ano de 2000 a 2011 o ministério da saúde diagnosticou o número de mil
e duzentos novos casos da doença de chagas aguda, sendo que 70% pela
transmissão oral, mais foi entre janeiro de 2005 a agosto de 2007 que ouve o surto
da doença na cidade do Pará, através do consumo do açaí in natura. (BRASIL,
2005).
Gráfico 02. Avaliação de T. cruzi em polpas de Açaí na cidade de Paracatu-MG no ano de 2015, conforme reclamações quanto ao Açaí (N=10):
3; 30%
7; 70%
Sim
Não
Fonte: Elaborado pela Autora, 2015.
47
Dos 10 comércios analisados 03 (30%) afirmaram já haver reclamações
quanto à qualidade do produto. 07 (70%) informaram não ter havido reclamação.
Sendo que destes 03 (30%), um afirma esta amargo, o segundo doce e o terceiro
reclamou quanto à consistência do açaí esta diluído. Somente estas reclamações
foram constatadas.
Bio-manguinhos (2014) relata que alguns sintomas podem ser observados
ainda na fase aguda da doença, como febre, crescimento de baço e fígado,
inflamação das meninges e aparecimento dos gânglios e ate mesmo alterações
elétricas do coração.
Todo manipulador deste alimento deve manter unhas cortadas, sem uso de
esmalte, maquiagem e adornos, como por exemplo, brincos, anéis dentre outro.
Usar cabelos presos e protegidos com touca, utilizar roupa apropriada para o
manuseio, como aventais limpos. Manter as mãos sempre bem higienizadas. Não
fumar no local de manipulação do açaí, evitar espirros, conversação, assobiar, tossir
e ate mesmo cantar. Sempre utilizar utensílios limpos. (BRASIL, 2005).
Os manipuladores do açaí na cidade de Paracatu, a maioria utiliza de
aventais e toucas, mais e comum o “entra e sai” de funcionários que atendem os
clientes no local em que o açaí e preparado, assim como a conversação. Constatou-
se também em alguns comércios que não é bem dividido o espaço de manipulação
dos alimentos, com o espaço para o atendimento do cliente e o do caixa, ficando
assim não somente o açaí mais como os outros alimentos expostos a vários tipos de
contaminação.
Gráfico 03. Avaliação de T. cruzi em polpas de Açaí na cidade de Paracatu-MG no ano de 2015, conforme as marcas mais utilizadas pelos comerciantes
(N=10):
2; 20%1; 10%
4; 40%
3; 30%
Delicia do Para
São Pedro
Açaí Brasil
não informou
Fonte: Elaborado pela Autora, 2015.
48
As marcas mais utilizadas em Paracatu de acordo com os comercializastes
são: 01 (10%) utiliza o Açaí Brasil, 02 (20%) utiliza a São Pedro, 03 (30%) utiliza a
Delicia do Para e 04 (40%) não quiseram informar.
Através da pesquisa constatou-se que todos os 10 (100%) comércios de
Paracatu utilizam poupas que possuem registro da ANVISA.
O açaí deve ser adquirido somente de fornecedores cadastrados. Nos
cadastros devem conter no mínimo o nome, endereço e identificação do local de
origem da matéria prima para facilitar no rastreamento. (BRASIL, 2008).
Gráfico 04. Avaliação de T. cruzi em polpas de Açaí na cidade de Paracatu-MG no ano de 2015, Conforme o método em que se é transportado o Açaí (N=10):
2; 20%
8; 80%
Carro(caixa de Izopor)
Caminhão de câmera Fria
Fonte: Elaborado pela Autora, 2015.
Dos 10 comércios pesquisados 02 (20%) afirmaram que o método de
transporte do açaí e realizado em carro dentro de caixa de isopor. 08 (80%)
afirmaram que o transporte e realizado em caminhão de câmera fria.
Através do informe técnico n°35 da ANVISA (2008), fica salientado que os
veículos devem estar limpos, cobertos por uma proteção, sendo que este meio de
transporte não pode transporta animais, produtos tóxicos ou contaminantes. Este
mesmo veículo teve manter a temperatura adequada para conservação do açaí.
STEFANINI (2010) constatou em sua pesquisa, que temperaturas entre 25
°C a 15 °C mantem a vida útil do açaí e mantem seu sabor além de evitar as
contaminações. O armazenamento que e realizado abaixo dessas temperaturas
causa a injuria celular do fruto, alterando a cor, sabor extravasamento de solutos e
perda da integridade da membrana celular. O congelamento que está na
49
temperatura de -3°C a -5 °C ocorre a formação de cristais de gelo entre as células,
levando a desidratação do fruto. Quanto mais baixo a temperatura de
armazenamento, dentro dos níveis aceitáveis, maior o tempo de vida do produto.
A pesquisa realizada em Paracatu mostrou que a maioria dos
comercializastes faz o transporte do açaí em caminhos de câmara fria, que possuem
sua temperatura entre 0 a -9°C, que colocam o açaí em congelamento. Já os
comerciantes que faz o transporte nos carros em caixa de isopor possuem
temperatura mais elevada, mais o açaí fica nesta temperatura por pouco tempo, o
que não prejudica a qualidade do produto.
Gráfico 05. Avaliação de T. cruzi em polpas de Açaí na cidade de Paracatu-MG no ano de 2015, Conforme o método que se é Armazenado o Açaí (N=10):
10; 100%
0; 0%0; 0%0; 0%
Freezer
Congelador
Geladeira
Outros
Fonte: Elaborado pela Autora, 2015.
Todos os 10 (100%) comércios analisados, afirmaram que mantem o açaí
armazenado em freezer.
A resolução n°218 da ANVISA (2005) diz, O local de armazenamento deve
ser protegido, limpo e organizado, sem a presença de materiais em desuso, para
evitar criadouro de insetos.
Quanto menos a temperatura menos a respiração do fruto, que acarreta na
perda de vida útil do açaí. Porem a continua queda de temperatura leva ao
congelamento do fruto acarretando na injuria celular. O congelamento inativa
qualquer meio de vida. (STEFANINI, 2010).
50
Gráfico 06. Avaliação de T. cruzi em polpas de Açaí na cidade de Paracatu-MG no ano de 2015, Conforme a Temperatura que se armazena o Açaí (N=10):
1; 10%
1; 10%
5; 50%
1; 10%
2; 20%
0,3 °C
-25 °C
Não Informou
Semi Congelado
Congelado
Fonte: Elaborado pela Autora, 2015.
01(10%) dos estabelecimentos afirma que o açaí e armazenado em
temperatura semi congelada. Outro 01 (10%) afirma mantem armazenado em
temperatura de 03°C, há ainda mais 01(10%) que afirma armazena o açaí em
temperatura de -25°C. 02 (20%) afirmaram que o açaí e congelado. 05 (50%) não
souberam informar.
A resolução n° 218 ainda informa: Os alimentos e as bebidas com vegetais
devem ser preparados imediatamente antes do consumo ou mantidos sob
temperatura inferior a 5°C. As bebidas preparadas com vegetais devem ser
consumidas no mesmo dia do preparo. (Brasil, 2005).
Gráfico 07. Avaliação de T. cruzi em polpas de Açaí na cidade de Paracatu-MG no ano de 2015, Quanto ao Tempo de armazenamento do Açaí (N=10):
3; 30%
3; 30%
2; 20%
2; 20%
1 Dia
2 a 3 Dias
3 a 4 dias
1 Semana
Fonte: Elaborado pela Autora, 2015.
51
02 (20%) dos comércios afirmam que mantem o açaí armazenado de 3 a 4
dias outros 02 (20%) informaram que mantem o armazenamento por ate 07 dias (01
semana). 03 (30%) afirmaram que mantem o armazenamento somente por 01 dia
outros 03 (30%) informaram que armazenam de 2 a 3 dias.
Através do processo de armazenamento de 5°C a -18°C durante 23 dias e
possível remover níveis de coliformes e Salmonela, inclusive o T. cruzi. (SOUTO;
SABAA-SRU; SILVA, 2010).
Gráfico 08. Avaliação de T. cruzi em polpas de Açaí na cidade de Paracatu-MG no ano de 2015, Quanto a trocar de fornecedores de Açaí (N=10):
1; 10%
9; 90%
Sim
Não
Fonte: Elaborado pela Autora, 2015.
Dos 10 (100%) comércios analisados somente 01 (10%) afirmou ter trocado
de fornecedor, mais não informou o motivo.
Pior do que receber um produto inferior em qualidade, é recebê-las com
atraso, o açaí e um produto que constantemente tem que ser reposto, não e um
produto de ficar armazenado durante muito tempo. Quando um fornecedor não
consegue fornecer na data prevista ou a quantidade necessária de um produto de
qualidade, Uma falha leva a outra, prejudicando todo o comercio. Outra brecha que
acarreta descontentamento. Assim o comerciante prefere pagar um pouco mais por
um produto de qualidade mais que tem certeza que será atendido conforme sua
necessidade. (CONTROLE, 2014).
52
Gráfico 09. Avaliação de T. cruzi em polpas de Açaí na cidade de Paracatu-MG
no ano de 2015, Quanto à forma de comercialização do Açaí (N=10):
Fonte: Elaborado pela Autora, 2015.
01 (9%) do comercio afirmou servi o açaí de forma pura, sem nenhum
adicional. 05 (46%) informou que serve o açaí batido com outros produtos como, por
exemplo, pó de guaraná, xarope entre outro. 05 (46%) afirmou que serve o açaí
expresso, também misturado com outros produtos.
Os utensílios utilizados para o consumo deste alimento devem ser
corretamente higienizados e mantido sobre constante água corrente, os resíduos
devem ser eliminados em recipientes com tampa e de preferência longe dos
alimentos de consumo. Ornamento como plantas deve se examinados diariamente
para que não se torne fonte de contaminação do produto. (BRASIL, 2005).
5; 46%
5; 45%
1; 9%
Batido
Expresso
Puro
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Gráfico 10. Avaliação de T. cruzi em polpas de Açaí na cidade de Paracatu-MG no ano de 2015, Quanto à presença de Tripomastigota metacíclica nas
amostras de Açaí (N=10).
0; 0%
10; 100%
Com T.Cruzi
Sem T. Cruzi
Fonte: Elaborado pela Autora, 2015.
Das amostras coletadas e analisadas, 10 (100%) não apresentaram o
parasito Tripomastigota metacíclica. Diante do evidenciado na literatura e verificado
em campo, foi possível diagnostica que a forma de armazenamento, transporte e
principalmente da manipulação adequada, garantido pelo certificado da ANVISA, é
suficiente para elimina a forma transmissível do parasito de T. cruzi.
PASSOS (2012) afirma em sua pesquisa, que a contaminação do açaí
ocorre, quando os insetos liberam suas fezes juntamente com o material coleto, até
mesmo quando defecam nos utensílios utilizados pelos manipuladores do açaí, mais
a principal forma de contaminação é a trituração do barbeiro junto ao açaí liberando
a forma tripomastigota metacíclica.
Através de sua pesquisa PASSOS (2012) verificou que quanto menor a
temperatura de armazenamento, menos a chance de sobrevivência do parasito, as
polpas mantidas em temperatura a -20°C o parasita foi desativado e até mesmo
morto, em quanto algumas polpas mantidas em temperatura de 4°C os parasitas se
mantiveram ativos por um período de 7hs, sendo que as polpas mantidas em
temperatura ambiente de 26°C o parasito permaneceu bem ativo por dias até
mesmo meses.
54
7. CONCLUSÃO
Relatos na literatura evidenciam a contaminação do açaí com a forma
Tripanosoma cruzi causador da Doença de Chagas o que tornou este trabalho tão
relevante, pois vem garantir aos consumidores da região pesquisada a qualidade do
produto ofertado.
A pesquisa de campo concluiu que nenhum dos 10 (100%) comércios
analisados apresentam a forma infectante da Doença de chagas ao ser humano,
certificando-se assim que todos os processos que garantem a confiabilidade ao
consumido estão sendo cumpridos.
Observamos também que todos os 10 (100%) comércios utilizam polpas de
açaí com registro da ANVISA, mais que alguns aspectos de higiene e manipulação
do açaí durante o preparo para o consumido devem ser analisadas e medidas
corretivas devem ser aplicadas ao trabalhador, sendo que os equipamentos
individuais como toucas, luvas e a higienização dos equipamentos utilizados para
manipulação contribuem para melhor qualidade do produto.
Mais trabalhos devem ser realizados, no intuído de testar a qualidade do
açaí frente a outros tipos de contaminação microbiológicas.
55
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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59
9. ANEXOS
QUESTIONÁRIO
1. Nome do estabelecimento:_________________________________________
2. Há quanto tempo trabalha com a comercialização de açaí?
( ) 0-2 anos( ) 2-5 anos( ) mais de 5 anos
3. Alguma reclamação quanto ao gosto, sabor, odor etc. do produto? Sim ( )
Não ( ) Obs.:____________________________________________________
4. Quais as marcas utilizadas?
_________________________________________________
5. Qual o método de transporte?
_________________________________________________
6. Qual o método de armazenamento?
Freezer ( ) Congelador ( ) Geladeira ( ) Outros ( )
7. Qual a temperatura de armazenamento?
________________________________________________
8. Qual o tempo Máximo de armazenamento?
________________________________________________
9. Já teve que trocar de fornecedor por motivos higiênicos (que comprometia a
qualidade do produto)? Qual o motivo? Sim ( ) Não ( )
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10. Qual a forma de comercialização do produto?_________________________
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