100 ANOS DO MANIFESTO FUTURISTA: E SUAS REPERCUSSÕES NO BRASIL
19092009
VANGUARDAS EUROPÉIAS
ARTE1909 / 1924
SÉC. XX
MUTÁVEL E TRANSITÓRIO
PoéticaEstou farto do lirismo comedidoDo lirismo comportadoDo lirismo funcionário público com livro de ponto expe-[diente protocolo e manifestações de apreço ao sr. diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicioná- [rio o cunho vernáculo de um vocabulário.[...]
Manuel Bandeira
FUTURISMO
Pontos fundamentais da vanguarda européia
V V V V V V V V V V V V V V V V V V V EV V V V V V V V E LV V V V V V V E L OV V V V V V E L O C V V V V V E L O C IV V V V E L O C I D V V V E L O C I D A V V E L O C I D A DV E L O C I D A D E
• Exaltação da vida moderna;
• Da máquina;• Da eletricidade• Do automóvel;• Da velocidade; • Ruptura c/ o passado
EXPRESSIONISMO: O grito (1893) Munch
Tema: amor, morte e angústia “Não devemos pintar interiores compessoas lendo e mulheres tricotando;devemos pintar pessoas que vivem,respiram, sentem, sofrem e amam”.
(Edvard Munch)
DADAÍSMO
Marcel Duchamp (1917)
Para fazer um poema Dadaísta(Tristan Tzara)
“Pegue um jornal.Pegue tesoura.Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja da a seu
poema.Recorte o artigo.Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse
artigo e meta-as num saco.Agite suavemente.Tire em seguida cada pedaço um após o outro.Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.O poema se parecerá com você.E ei-lo um escritor infinitamente origial e de uma sensibilidade graciosa,
ainda que incompreendido do público.”
SURREALISMO: o combate à razão
O sono (1937) Salvador Dali
• “Não será o temor da loucura que nos forçará a hastear
• a bandeira da imaginação a meio pau”. [... ]
• •
O PRÉ-MODERNISMO
Duas características comuns entre os pré-modernistas:
• conservadorismo - traziam na sua estética os valores parnasianos e naturalistas;
• renovação - demonstravam íntima relação com a realidade brasileira e as tensões vividas pela sociedade do período[5]
De: Monteiro Lobato Para: Anita Malfatti
• "Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêem normalmente as coisas e em consequência fazem arte pura. (...) A outra espécie é formada dos que vêem anormalmente a natureza e a interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. São produtos do cansaço e do sadismo de todos os períodos da decadência(...)"[5]
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