um nível bom. Hoje, temos ape-nas que dosar a quantidade deexercícios, além de trabalhos depostura, movimentos mais brus-cos... A sintonia entre todos os de-partamentos também ajudoumuito nesse processo.”
Um dos mais afetados duranteo ano pela sequência de jogos, omeia Deco garante que o psicoló-gico também pode influenciarpara o cansaço entre as partidas.“É claro que o espírito para os jo-gos é sempre o mesmo. Masquando se está disputando um tí-tulo, é normal que o cansaço sejasuperado mais facilmente. Às ve-zes, a preocupação é até contrá-ria. Tem é que conter a euforia.Ainda assim, com certeza, é me-lhor ter a semana inteira para tra-balhar”, ressalta o luso-brasileiro.
Quando se estádisputandoumtítulo, é normalque o cansaçoseja superadomais facilmente”
Deco,meia do Fluminense
Ter a semanalivre paratrabalhar é odesejo de todotreinador.Fazemostreinos definalizações,posicionamentoe outrasrepetiçõesmaisespecíficas”
Marcelo Oliveira,técnico do Coritiba
Sem tempo para treinarO professor da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília
(UnB) Alcir Braga Sanches critica duramente a falta de tempo para treinamentosno futebol brasileiro. “Em calendários apertados, o rendimento fica vinculado,principalmente, ao processo de recuperação dos jogadores. Entre os jogos, só dá
tempo de fazer a recuperação e a manutenção da condição física dos atletas.”Para ele, as constantes trocas de comando no cenário nacional tambémprejudicam o rendimento dos atletas: “Isso de um treinador ser contratado elevar com ele uma comissão técnica é muito errado. Os clubes têm que ter umacomissão fixa, para não desperdiçar o trabalho realizado”.
Saiba mais
Cristiano Andujar/Lancepress - 20/11/11
Tricolor carioca: folga pra quê?» ROBERTO WAGNER
Rio de Janeiro — O time quesuportou melhor a maratona dejogos no meio e no fim da sema-na foi o Fluminense, que chega àsduas últimas rodadas do Brasilei-rão já classificado para a Liberta-dores 2012 e ainda com chancesde título. O tricolor contrariou orótulo de equipe carregada de “jo-gadores chinelinhos”, como Decoe Fred, e conquistou até aqui in-críveis 71,93% dos pontos dispu-tados em partidas com menosdias de preparação.
No clube desde junho desteano, o preparador físico Cristia-no Nunes atribui o alto desem-penho nas chamadas “semanascheias” ao trabalho realizadonos primeiros dois meses. “As-sim que chegamos, tivemosumas seis ou sete semanas comjogos somente no sábado ou nodomingo. Nesse período conse-guimos fazer atividades fortespara suportar bem essa fase commais partidas. Tanto que eles(jogadores) ficaram muito dolo-ridos no início”, explica Cristia-no, em entrevista ao Correio.
Sem ter ou querer revelar a re-ceita para apresentar o mínimode cansaço possível, ele diz queconcentrou as atividades em trêsfases: prevenção, força e aeróbica.“No comecinho, tínhamos umapreocupação muito grande com aquestão muscular. Direcionamosa carga de trabalho para a preven-ção dessas lesões e chegamos a
O Fluminense, de Lanzini eFred, suportoumelhor queos concorrentes os jogosàs quartas e domingos
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