ASSOCIA
COMUNICAO INTERPESSOALCOMUNICAO ASSERTIVA
ASSOCIAO DIOGO DE AZAMBUJA
COMUNICAO INTERPESSOALCOMUNICAO ASSERTIVA
Elaborado por Elsa Marinho
Outubro de 2010
COMUNICAO INTERPESSOAL
ndice
I. Introduo ................................
II. Objectivos do Manual ................................
III. Guia Metodolgico ................................
IV. Percurso Formativo ................................
1. Processo de Comunicao e Perfis Comunicacionais
2. Comunicao Assertiva ................................
3. Barreiras Comunicao ................................
Bibilografia ................................
Manual do Formando
UFCD 350 Comunicao Interpessoal Comunicao As
.............................................................................................................................
................................................................................................
................................................................................................
................................................................................................
e Perfis Comunicacionais................................................................
................................................................................................
................................................................................................
................................................................................................................................
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Manual do Formando
Comunicao Assertiva
............................. 3
........................................... 4
............................................ 4
........................................... 4
................................ 6
........................................... 16
......................................... 21
.................................. 29
I. Introduo
A comunicao interpessoal um mtodo de comunicao que promove a troca de informaes entre
duas ou mais pessoas. Cada pessoa, que passamos a considerar interlocutor, troca informaes
baseadas no seu repertrio cultural, na sua formao
"bagagem" que traz consigo.
O processo de comunicao prev, obrigatoriamente, a existncia mnima de um emissor e de um
receptor. Cada qual tem o seu repertrio cultural exclusivo e, portanto, transmitir a inform
segundo o seu conjunto de particularidades e o receptor agir da mesma maneira, segundo o seu
prprio filtro cultural.
A fim de minimizar estes choques culturais, convencionaram
utilizaes que passam a ser usados
ferramenta podemos considerar a fala, a mmica, os computadores, a escrita, a lngua, os telefones e a
rdio. A escolha dos meios de comunicao e a utilizao das ferramentas disponveis deve ser
observada de modo a facilitar todo o processo com o menor ndice de rudos possvel.
Uma vez transmitida a informao, o receptor processa
em conhecimento.
O importante na comunicao interpessoal o cuidado
transmisso dos dados ou das informaes em questo para que se obtenha o sucesso no processo
desejado.
So objectives desta aco:
Identificar e caracterizar os elementos intervenientes no processo de comunicao e os
diferentes perfis comunicacionais.
Desenvolver a comunicao assertiva.
Identificar e transpor as barreiras que surgem nas diferentes fases do processo de
comunicao.
Realizar os diversos tipos de processamento interno da informao.
Aplicar os diferentes tipos de perguntas no processo de comunicao
Manual do Formando
UFCD 350 Comunicao Interpessoal Comunicao As
A comunicao interpessoal um mtodo de comunicao que promove a troca de informaes entre
duas ou mais pessoas. Cada pessoa, que passamos a considerar interlocutor, troca informaes
baseadas no seu repertrio cultural, na sua formao educacional, vivncias, emoes, toda a
O processo de comunicao prev, obrigatoriamente, a existncia mnima de um emissor e de um
receptor. Cada qual tem o seu repertrio cultural exclusivo e, portanto, transmitir a inform
segundo o seu conjunto de particularidades e o receptor agir da mesma maneira, segundo o seu
A fim de minimizar estes choques culturais, convencionaram-se ferramentas e meios de mltiplas
utilizaes que passam a ser usados pelas pessoas na comunicao interpessoal. Como exemplo de
ferramenta podemos considerar a fala, a mmica, os computadores, a escrita, a lngua, os telefones e a
rdio. A escolha dos meios de comunicao e a utilizao das ferramentas disponveis deve ser
observada de modo a facilitar todo o processo com o menor ndice de rudos possvel.
Uma vez transmitida a informao, o receptor processa-a e, segundo os seus objectivos transforma
O importante na comunicao interpessoal o cuidado e a preocupao dos interlocutores na
transmisso dos dados ou das informaes em questo para que se obtenha o sucesso no processo
Identificar e caracterizar os elementos intervenientes no processo de comunicao e os
diferentes perfis comunicacionais.
Desenvolver a comunicao assertiva.
Identificar e transpor as barreiras que surgem nas diferentes fases do processo de
Realizar os diversos tipos de processamento interno da informao.
Aplicar os diferentes tipos de perguntas no processo de comunicao
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Manual do Formando
Comunicao Assertiva
A comunicao interpessoal um mtodo de comunicao que promove a troca de informaes entre
duas ou mais pessoas. Cada pessoa, que passamos a considerar interlocutor, troca informaes
educacional, vivncias, emoes, toda a
O processo de comunicao prev, obrigatoriamente, a existncia mnima de um emissor e de um
receptor. Cada qual tem o seu repertrio cultural exclusivo e, portanto, transmitir a informao
segundo o seu conjunto de particularidades e o receptor agir da mesma maneira, segundo o seu
se ferramentas e meios de mltiplas
pelas pessoas na comunicao interpessoal. Como exemplo de
ferramenta podemos considerar a fala, a mmica, os computadores, a escrita, a lngua, os telefones e a
rdio. A escolha dos meios de comunicao e a utilizao das ferramentas disponveis deve ser
observada de modo a facilitar todo o processo com o menor ndice de rudos possvel.
a e, segundo os seus objectivos transforma-a
e a preocupao dos interlocutores na
transmisso dos dados ou das informaes em questo para que se obtenha o sucesso no processo
Identificar e caracterizar os elementos intervenientes no processo de comunicao e os
Identificar e transpor as barreiras que surgem nas diferentes fases do processo de
II. Objectivos do Manual
O presente manual tem como principais objectivos:
Reforar as competncias no domnio
Promover a reflexo em torno de prticas
Disponibilizar informao sistematizada sob um conjunto de reas temticas de interesse
actual, tendo em vista uma maior especia
Apoiar as sesses de formao.
III. Guia Metodolgico
A metodologia a privilegiar de natureza activa sendo preocupao dominante que os formandos
participem na procura e constituio do saber, procurando
saber-fazer. O presente manual dever ser encarado como um guia, em termos de organizao
sequencial e lgica dos assuntos, um apoio, como forma de complementar a informao veiculada na
sesso de formao. Como instrumento de apoio didctico
srie de contedos que permitiro ao utilizador e
formao.
IV. Percurso Formativo
Unidade Processo de comunicao e perfis
comunicacionais
Comunicao assertiva
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Objectivos do Manual
O presente manual tem como principais objectivos:
Reforar as competncias no domnio da assertividade na comunicao interpessoal
Promover a reflexo em torno de prticas comunicativas, com recurso assertividade
Disponibilizar informao sistematizada sob um conjunto de reas temticas de interesse
actual, tendo em vista uma maior especializao e compreenso dos assuntos abordados;
Apoiar as sesses de formao.
Guia Metodolgico
A metodologia a privilegiar de natureza activa sendo preocupao dominante que os formandos
participem na procura e constituio do saber, procurando-se, simultaneamente, atingir a dimenso do
O presente manual dever ser encarado como um guia, em termos de organizao
sequencial e lgica dos assuntos, um apoio, como forma de complementar a informao veiculada na
rumento de apoio didctico-pedaggico, o presente manual
que permitiro ao utilizador explorar e aprofundar os contedos ministrados durante a
Percurso Formativo
Contedos Processo de comunicao e perfis Funo e importncia dos elementos que intervm no
processo de comunicao Emissor / Receptor
Canal Mensagem / cdigo Contexto Feedback
Diferentes perfis comunicacionais Passivo Agressivo Manipulador Assertivo
Particularidades e vantagens do perfil assertivo Empatia Escuta activa / escuta dinmica
. Conceito de contexto comum Semntica / sintaxe
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Comunicao Assertiva
assertividade na comunicao interpessoal;
comunicativas, com recurso assertividade
Disponibilizar informao sistematizada sob um conjunto de reas temticas de interesse
lizao e compreenso dos assuntos abordados;
A metodologia a privilegiar de natureza activa sendo preocupao dominante que os formandos
imultaneamente, atingir a dimenso do
O presente manual dever ser encarado como um guia, em termos de organizao
sequencial e lgica dos assuntos, um apoio, como forma de complementar a informao veiculada na
presente manual, contm uma
xplorar e aprofundar os contedos ministrados durante a
Funo e importncia dos elementos que intervm no
Particularidades e vantagens do perfil assertivo
Barreiras comunicao
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Paralinguagem Barreiras gerais do processo de comunicao Barreiras internas Objectivas Subjectivas Barreiras externas Barreiras tpicas das diferentes fases do processo de comunicao Construo, adaptao, envio, recepo e interpretao da mensagem
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Comunicao Assertiva
Barreiras gerais do processo de comunicao
Barreiras tpicas das diferentes fases do processo de
, adaptao, envio, recepo e interpretao da
1. Processo de Comunicao e Perfis Comunicacionais
1.1. Funo e Importncia dos elemen
comunicao
A comunicao o processo de transmitir uma informao de um indivduo para outro que ambos entendam. Os processos de comunicao so essenciaina vida em sociedade, de trocas constantes, de compromissos e negociaes entre as pessoas.comunicao pressupe dois ou mais participantes, e um dos modos de se sintetizar as suas componentes atravs do esquema de Lasswell (1948), baseado em cinco questes fundamentais:
Quem diz? (emissor)
qu? (mensagem)
Atravs de que meio? (canal)
A quem? (receptor)
Com que efeito? (impacto)
Ou do esquema de comunicao de Roman Jakobson (1963):
EMISSOR
(quem codifica a mensagem)
Feedback
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unicao e Perfis Comunicacionais
Funo e Importncia dos elementos que intervm no processo de
A comunicao o processo de transmitir uma informao de um indivduo para outro que ambos Os processos de comunicao so essenciais ao homem. Permitem e so o principal veculo,
na vida em sociedade, de trocas constantes, de compromissos e negociaes entre as pessoas.comunicao pressupe dois ou mais participantes, e um dos modos de se sintetizar as suas
esquema de Lasswell (1948), baseado em cinco questes fundamentais:
Quem diz? (emissor)
qu? (mensagem)
Atravs de que meio? (canal)
A quem? (receptor)
Com que efeito? (impacto)
Ou do esquema de comunicao de Roman Jakobson (1963):
CANAL
(meio pelo qual veiculada a mensagem)
MENSAGEM
Feedback (o que transmitido)
Feedback
CDIGO
(linguagem utilizada, que deve ser do
conhecimento do emissor e do receptor)
CONTEXTO
(situao em que a mensagem transmitida)
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tos que intervm no processo de
A comunicao o processo de transmitir uma informao de um indivduo para outro que ambos Permitem e so o principal veculo,
na vida em sociedade, de trocas constantes, de compromissos e negociaes entre as pessoas. A comunicao pressupe dois ou mais participantes, e um dos modos de se sintetizar as suas
esquema de Lasswell (1948), baseado em cinco questes fundamentais:
RECEPTOR
(quem descodifica a mensagem)
Comunicar deriva do latim comunicare que significa dividir alguma coisa com algum.
processo de partilha um emissor que transmite uma
comunicao.
Quando o paciente apresenta as suas queixas actua como
papis invertem-se quando o mdico recolhe dados da anamnese por fazer perguntas e quando transmite
o plano teraputico, dando recomen
emissor e receptor, existindo a situao de dilogo. O
enviada a informao. No gabinete de consulta apenas o ar, mas noutras ocasies pode ser o te
um folheto ou uma guia de tratamento com instrues escritas.
A mensagem no transmitida pelo emissor em forma pura mas em
sinais que, por conveno prvia, representam e transmitem informao. Para que exista co
preciso que os intervenientes tenham em comum o mesmo cdigo. Assim o emissor traduz a sua
mensagem no cdigo comum, que depois retrovertido ou traduzido em sentido inverso pelo receptor.
Estas operaes designam-se respectivamente
designado por rudo o conjunto dos fenmenos que perturbam a transmisso da mensagem. O rudo
engloba assim no s dificuldades no canal de comunicao como tambm problemas no emissor e no
receptor. No caso da comunicao mdico
palavras mal articuladas ou voz pouco audvel (emissor);
interferncias na chamada telefnica (canal de comunicao);
utilizao de termos mdicos mal conhecidos pelo paciente (cdigo);
falta de ateno do mdico por estar
Ainda outras situaes que podero introduzir rudo na consulta so um gabinete desconfortvel,
interrupes frequentes, baixo grau de cultura do paciente, fadiga ou preconceitos.
Por outro lado designam-se redundncias o
informao suplementar reforam a mensagem que est a ser transmitida. So exemplos as repeties
de palavras ou frases e certas formas de comunicao no verbal, como a voz enftica ou os gestos. As
redundncias no s so teis como desejveis, pois permitem superar deficincias numa comunicao
com problemas, tornando-a mais eficaz.
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Comunicar deriva do latim comunicare que significa dividir alguma coisa com algum.
processo de partilha um emissor que transmite uma mensagem a um receptor atravs de
Quando o paciente apresenta as suas queixas actua como emissor e o mdico como
se quando o mdico recolhe dados da anamnese por fazer perguntas e quando transmite
o plano teraputico, dando recomendaes. Cada elemento funciona assim alternadamente como
emissor e receptor, existindo a situao de dilogo. O canal de comunicao o meio fsico pelo qual
No gabinete de consulta apenas o ar, mas noutras ocasies pode ser o te
um folheto ou uma guia de tratamento com instrues escritas.
A mensagem no transmitida pelo emissor em forma pura mas em cdigo. O cdigo
sinais que, por conveno prvia, representam e transmitem informao. Para que exista co
preciso que os intervenientes tenham em comum o mesmo cdigo. Assim o emissor traduz a sua
mensagem no cdigo comum, que depois retrovertido ou traduzido em sentido inverso pelo receptor.
se respectivamente codificao e descodificao.
designado por rudo o conjunto dos fenmenos que perturbam a transmisso da mensagem. O rudo
engloba assim no s dificuldades no canal de comunicao como tambm problemas no emissor e no
receptor. No caso da comunicao mdico-paciente so exemplos de rudo:
palavras mal articuladas ou voz pouco audvel (emissor);
interferncias na chamada telefnica (canal de comunicao);
utilizao de termos mdicos mal conhecidos pelo paciente (cdigo);
falta de ateno do mdico por estar a tomar apontamentos (receptor).
Ainda outras situaes que podero introduzir rudo na consulta so um gabinete desconfortvel,
interrupes frequentes, baixo grau de cultura do paciente, fadiga ou preconceitos.
se redundncias os elementos da comunicao que no sendo portadores de
informao suplementar reforam a mensagem que est a ser transmitida. So exemplos as repeties
de palavras ou frases e certas formas de comunicao no verbal, como a voz enftica ou os gestos. As
edundncias no s so teis como desejveis, pois permitem superar deficincias numa comunicao
a mais eficaz.
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Comunicao Assertiva
Comunicar deriva do latim comunicare que significa dividir alguma coisa com algum. Neste
a um receptor atravs de um canal de
e o mdico como receptor. Estes
se quando o mdico recolhe dados da anamnese por fazer perguntas e quando transmite
daes. Cada elemento funciona assim alternadamente como
de comunicao o meio fsico pelo qual
No gabinete de consulta apenas o ar, mas noutras ocasies pode ser o telefone,
cdigo um sistema de
sinais que, por conveno prvia, representam e transmitem informao. Para que exista comunicao
preciso que os intervenientes tenham em comum o mesmo cdigo. Assim o emissor traduz a sua
mensagem no cdigo comum, que depois retrovertido ou traduzido em sentido inverso pelo receptor.
designado por rudo o conjunto dos fenmenos que perturbam a transmisso da mensagem. O rudo
engloba assim no s dificuldades no canal de comunicao como tambm problemas no emissor e no
Ainda outras situaes que podero introduzir rudo na consulta so um gabinete desconfortvel,
s elementos da comunicao que no sendo portadores de
informao suplementar reforam a mensagem que est a ser transmitida. So exemplos as repeties
de palavras ou frases e certas formas de comunicao no verbal, como a voz enftica ou os gestos. As
edundncias no s so teis como desejveis, pois permitem superar deficincias numa comunicao
Na comunicao interpessoal existe sempre a possibilidade de
permitindo que o emissor corrija a sua mensagem em tempo real. Assim, por exemplo, pode corrigir a sua
dico ou vocabulrio, mudar a orientao da conversa ou disfarar um gesto comeado se detectar no
receptor alguma dificuldade. Na consulta pelo telefone o feedback mais di
frente a frente. Qual a importncia do
Aumenta a certeza da transmisso e da compreenso das mensagens
comunicao;
Aumenta a confiana do emissor e dos receptores;
Incita comunicao;
A ausncia do feedback provoca a dvida no emissor;
Ajuda a perceber as incongruncias comunicacionais;
Permite a percepo de obstculos comunicao.
Na comunicao interpessoal muitas mensagens so emitidas e recebidas de modo inconsciente.
a linguagem cientfica mais fria tem tambm uma componente emocional.
A comunicao verbal o meio mais utilizado para comunicar. A comunicao verbal pode processar
oralmente ou por escrito. A expresso verbal o meio de comunicar de maior eficcia quando cada
palavra usada tem exactamente o mesmo significado tanto para o emissor como para o receptor, o que
muitas vezes no acontece na consulta. As palavras tm a sua denotao, que o seu significado
preciso, comum, ou definio de dicionrio. Mas tm tambm a sua conota
imagens ou emoes associadas que no fazem parte da sua definio formal pois so subjectivas.
conotao varia muito segundo as culturas e at mesmo dentro do mesmo grupo lingustico.
O beb comea logo a comunicar por so
de comunicao primria vai continuar a acompanhar a comunicao verbal porque as palavras s por si
no transmitem a totalidade daquilo que se quer dizer.
de 70% (por vezes mesmo 90%) da
O que dito verbalmente em geral reforado de modo no verbal (redundncia) pois as duas
linguagens so interdependentes. No entanto a comunicao no verbal tambm pode estar em
contradio com aquilo que a pessoa est a dizer (incongruncia). Neste caso a mensagem no verbal
mais genuna, por no estar sujeita a censura consciente
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Na comunicao interpessoal existe sempre a possibilidade de feedback da parte do receptor,
corrija a sua mensagem em tempo real. Assim, por exemplo, pode corrigir a sua
dico ou vocabulrio, mudar a orientao da conversa ou disfarar um gesto comeado se detectar no
receptor alguma dificuldade. Na consulta pelo telefone o feedback mais difcil do que na situao
Qual a importncia do feedback?
Aumenta a certeza da transmisso e da compreenso das mensagens
Aumenta a confiana do emissor e dos receptores;
ck provoca a dvida no emissor;
Ajuda a perceber as incongruncias comunicacionais;
Permite a percepo de obstculos comunicao.
Na comunicao interpessoal muitas mensagens so emitidas e recebidas de modo inconsciente.
ais fria tem tambm uma componente emocional.
o meio mais utilizado para comunicar. A comunicao verbal pode processar
A expresso verbal o meio de comunicar de maior eficcia quando cada
ada tem exactamente o mesmo significado tanto para o emissor como para o receptor, o que
muitas vezes no acontece na consulta. As palavras tm a sua denotao, que o seu significado
preciso, comum, ou definio de dicionrio. Mas tm tambm a sua conotao, que se refere a sentidos,
imagens ou emoes associadas que no fazem parte da sua definio formal pois so subjectivas.
conotao varia muito segundo as culturas e at mesmo dentro do mesmo grupo lingustico.
O beb comea logo a comunicar por sons, atitudes e gestos muito antes de aprender a falar. Esta forma
de comunicao primria vai continuar a acompanhar a comunicao verbal porque as palavras s por si
no transmitem a totalidade daquilo que se quer dizer. Em qualquer interaco entre duas
de 70% (por vezes mesmo 90%) da comunicao no verbal.
O que dito verbalmente em geral reforado de modo no verbal (redundncia) pois as duas
linguagens so interdependentes. No entanto a comunicao no verbal tambm pode estar em
tradio com aquilo que a pessoa est a dizer (incongruncia). Neste caso a mensagem no verbal
mais genuna, por no estar sujeita a censura consciente.
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Comunicao Assertiva
da parte do receptor,
corrija a sua mensagem em tempo real. Assim, por exemplo, pode corrigir a sua
dico ou vocabulrio, mudar a orientao da conversa ou disfarar um gesto comeado se detectar no
fcil do que na situao
Aumenta a certeza da transmisso e da compreenso das mensagens eficcia da
Na comunicao interpessoal muitas mensagens so emitidas e recebidas de modo inconsciente. Mesmo
o meio mais utilizado para comunicar. A comunicao verbal pode processar-se
A expresso verbal o meio de comunicar de maior eficcia quando cada
ada tem exactamente o mesmo significado tanto para o emissor como para o receptor, o que
muitas vezes no acontece na consulta. As palavras tm a sua denotao, que o seu significado
o, que se refere a sentidos,
imagens ou emoes associadas que no fazem parte da sua definio formal pois so subjectivas. A
conotao varia muito segundo as culturas e at mesmo dentro do mesmo grupo lingustico.
ns, atitudes e gestos muito antes de aprender a falar. Esta forma
de comunicao primria vai continuar a acompanhar a comunicao verbal porque as palavras s por si
Em qualquer interaco entre duas pessoas, mais
O que dito verbalmente em geral reforado de modo no verbal (redundncia) pois as duas
linguagens so interdependentes. No entanto a comunicao no verbal tambm pode estar em
tradio com aquilo que a pessoa est a dizer (incongruncia). Neste caso a mensagem no verbal
Comunicao Paraverbal (ou Para Lingustica)
A voz: Uma pessoa excitada pode falar com volume mais
fala de modo apagado, por vezes imperceptvel. Uma voz mais sonora por vezes usada por
algum que pretende dominar a conversa. Os deprimidos falam num tom mais grave; uma voz
mais aguda ou com falsetes pode traduz
mais tensas. Podemos ainda reconhecer os tons de voz que traduzem sentimentos, como
confidente, ntimo ou pelo contrrio seco e spero.
Entoao: No tanto o que se diz mas a maneira como di
frequncia. A entoao de uma frase tanto pode acentuar como, pelo contrrio, retirar algum
significado ao que dito.
sarcstica.
Ritmo do discurso: Os deprimidos
do ritmo durante o discurso tambm so com frequncia sinal de ansiedade. No entanto deve
ser tido em conta que um ritmo rpido pode ser o ritmo normal para determinada pessoa.
Alteraes da fluncia
dificuldades na articulao aumentam com a ansiedade. Estas alteraes da fluncia podem
surgir apenas em determinado assunto durante a conversa, dando assim informao til.
Silncios: Um silncio prolongado no decorrer de uma interaco provoca inquietao.
Permanecendo propositadamente calado aps uma resposta, o mdico fora o paciente a
continuar a falar, sem ser necessrio fazer outra pergunta.
Comunicao corporal
a forma de comunicar pelo prprio corpo, nos seus aspectos estticos e dinmicos, independentemente
do que est a ser verbalizado. Na consulta podem evidenciar
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Comunicao Paraverbal (ou Para Lingustica)
: Uma pessoa excitada pode falar com volume mais forte enquanto um paciente intimidado
fala de modo apagado, por vezes imperceptvel. Uma voz mais sonora por vezes usada por
algum que pretende dominar a conversa. Os deprimidos falam num tom mais grave; uma voz
mais aguda ou com falsetes pode traduzir ansiedade ou ira, por as cordas vocais estarem
Podemos ainda reconhecer os tons de voz que traduzem sentimentos, como
confidente, ntimo ou pelo contrrio seco e spero.
: No tanto o que se diz mas a maneira como dito uma expresso usada com
A entoao de uma frase tanto pode acentuar como, pelo contrrio, retirar algum
significado ao que dito. Pode mesmo inverter o sentido quando a entoao irnica ou
: Os deprimidos falam devagar, os ansiosos falam mais depressa.
do ritmo durante o discurso tambm so com frequncia sinal de ansiedade. No entanto deve
ser tido em conta que um ritmo rpido pode ser o ritmo normal para determinada pessoa.
cia: As hesitaes, pausas, repeties, atropelos de palavras ou
dificuldades na articulao aumentam com a ansiedade. Estas alteraes da fluncia podem
surgir apenas em determinado assunto durante a conversa, dando assim informao til.
ilncio prolongado no decorrer de uma interaco provoca inquietao.
Permanecendo propositadamente calado aps uma resposta, o mdico fora o paciente a
continuar a falar, sem ser necessrio fazer outra pergunta.
ar pelo prprio corpo, nos seus aspectos estticos e dinmicos, independentemente
do que est a ser verbalizado. Na consulta podem evidenciar-se sete formas de linguagem corporal.
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Manual do Formando
Comunicao Assertiva
forte enquanto um paciente intimidado
fala de modo apagado, por vezes imperceptvel. Uma voz mais sonora por vezes usada por
algum que pretende dominar a conversa. Os deprimidos falam num tom mais grave; uma voz
ir ansiedade ou ira, por as cordas vocais estarem
Podemos ainda reconhecer os tons de voz que traduzem sentimentos, como
to uma expresso usada com
A entoao de uma frase tanto pode acentuar como, pelo contrrio, retirar algum
Pode mesmo inverter o sentido quando a entoao irnica ou
falam devagar, os ansiosos falam mais depressa. Alteraes
do ritmo durante o discurso tambm so com frequncia sinal de ansiedade. No entanto deve
ser tido em conta que um ritmo rpido pode ser o ritmo normal para determinada pessoa.
: As hesitaes, pausas, repeties, atropelos de palavras ou
dificuldades na articulao aumentam com a ansiedade. Estas alteraes da fluncia podem
surgir apenas em determinado assunto durante a conversa, dando assim informao til.
ilncio prolongado no decorrer de uma interaco provoca inquietao.
Permanecendo propositadamente calado aps uma resposta, o mdico fora o paciente a
ar pelo prprio corpo, nos seus aspectos estticos e dinmicos, independentemente
se sete formas de linguagem corporal.
Aparncia: O vesturio, a higiene e os cuidados pessoais do informaes so
personalidade, o estatuto social e o estado de esprito da pessoa, pois esto sob o seu controlo
directo.
Proximidade: Os especialistas do comportamento sabem que cada indivduo tem um espao
pessoal, uma espcie de territrio sua volta que def
cerca de um metro para a frente e trinta centmetros para trs da pessoa. a distncia que duas
pessoas mantm normalmente para conversar quando se encontram, tendo os introvertidos
tendncia para manter uma distn
proximidade maior permitida, transmite
Posio e postura: Quando duas pessoas desejam competir tendem a sentar
quando desejam cooperar tendem a sentar
inclina para trs, endireitando as costas, demonstra uma atitude crtica ou rejeio ao que est a
ouvir. Pelo contrrio inclinar
transmitir uma confidncia ou par
especialmente se as mos estiverem apoiadas nos joelhos, muitas vezes significa vontade de se
levantar e ir embora. A postura est directamente relacionada com o tnus muscular. Uma
postura rgida pode re
postura curvada da depresso contrasta com as costas e ombros direitos do indivduo seguro de
si. Aquele que alisa a roupa quando se senta demonstra esprito atento, talvez meticuloso.
Alteraes na postura enquanto o paciente est a falar podem revelar os sentimentos que esto
por detrs de certos tpicos da conversao. Num dilogo o cruzar e descruzar das pernas
ocorre frequentemente ao sabor da impacincia ou da descontraco.
Expresso facial: Normalmente refora a comunicao verbal mas algumas vezes evidencia
ideias ou sentimentos que o paciente pode no conseguir ou no desejar comunicar. Quando o
paciente est a simpatizar com o mdico as linhas do rosto suavizam
msculos em redor da boca e dos olhos. Franzir o sobrolho um sinal no verbal que provoca
no outro uma retraco, enquanto que o sorriso incita o interlocutor.
comunicados geralmente pelas expresses faciais mas a sua intensidade
fielmente pela postura. Tambm a postura mais difcil de controlar do que a expresso facial,
pelo que mais genuna. Por exemplo, uma expresso facial de tristeza com os ombros cados
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UFCD 350 Comunicao Interpessoal Comunicao As
: O vesturio, a higiene e os cuidados pessoais do informaes so
personalidade, o estatuto social e o estado de esprito da pessoa, pois esto sob o seu controlo
: Os especialistas do comportamento sabem que cada indivduo tem um espao
pessoal, uma espcie de territrio sua volta que defende de intrusos. Este espao estende
cerca de um metro para a frente e trinta centmetros para trs da pessoa. a distncia que duas
pessoas mantm normalmente para conversar quando se encontram, tendo os introvertidos
tendncia para manter uma distncia maior que os extrovertidos. Assim, quando uma
proximidade maior permitida, transmite-se intimidade.
: Quando duas pessoas desejam competir tendem a sentar
quando desejam cooperar tendem a sentar-se lado a lado ou a 90. A pessoa sentada que se
inclina para trs, endireitando as costas, demonstra uma atitude crtica ou rejeio ao que est a
ouvir. Pelo contrrio inclinar-se para a frente pode revelar aumento do interesse, como ao
transmitir uma confidncia ou para saber pormenores. O sentar-se beira da cadeira,
especialmente se as mos estiverem apoiadas nos joelhos, muitas vezes significa vontade de se
A postura est directamente relacionada com o tnus muscular. Uma
postura rgida pode reflectir uma personalidade restringida por mecanismos neurticos. A
postura curvada da depresso contrasta com as costas e ombros direitos do indivduo seguro de
si. Aquele que alisa a roupa quando se senta demonstra esprito atento, talvez meticuloso.
raes na postura enquanto o paciente est a falar podem revelar os sentimentos que esto
por detrs de certos tpicos da conversao. Num dilogo o cruzar e descruzar das pernas
ocorre frequentemente ao sabor da impacincia ou da descontraco.
: Normalmente refora a comunicao verbal mas algumas vezes evidencia
ideias ou sentimentos que o paciente pode no conseguir ou no desejar comunicar. Quando o
paciente est a simpatizar com o mdico as linhas do rosto suavizam-se e h menos tens
msculos em redor da boca e dos olhos. Franzir o sobrolho um sinal no verbal que provoca
no outro uma retraco, enquanto que o sorriso incita o interlocutor. Os sentimentos so
comunicados geralmente pelas expresses faciais mas a sua intensidade comunicada mais
fielmente pela postura. Tambm a postura mais difcil de controlar do que a expresso facial,
pelo que mais genuna. Por exemplo, uma expresso facial de tristeza com os ombros cados
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Comunicao Assertiva
: O vesturio, a higiene e os cuidados pessoais do informaes sobre a
personalidade, o estatuto social e o estado de esprito da pessoa, pois esto sob o seu controlo
: Os especialistas do comportamento sabem que cada indivduo tem um espao
ende de intrusos. Este espao estende-se
cerca de um metro para a frente e trinta centmetros para trs da pessoa. a distncia que duas
pessoas mantm normalmente para conversar quando se encontram, tendo os introvertidos
cia maior que os extrovertidos. Assim, quando uma
: Quando duas pessoas desejam competir tendem a sentar-se frente a frente,
u a 90. A pessoa sentada que se
inclina para trs, endireitando as costas, demonstra uma atitude crtica ou rejeio ao que est a
se para a frente pode revelar aumento do interesse, como ao
se beira da cadeira,
especialmente se as mos estiverem apoiadas nos joelhos, muitas vezes significa vontade de se
A postura est directamente relacionada com o tnus muscular. Uma
flectir uma personalidade restringida por mecanismos neurticos. A
postura curvada da depresso contrasta com as costas e ombros direitos do indivduo seguro de
si. Aquele que alisa a roupa quando se senta demonstra esprito atento, talvez meticuloso.
raes na postura enquanto o paciente est a falar podem revelar os sentimentos que esto
por detrs de certos tpicos da conversao. Num dilogo o cruzar e descruzar das pernas
: Normalmente refora a comunicao verbal mas algumas vezes evidencia
ideias ou sentimentos que o paciente pode no conseguir ou no desejar comunicar. Quando o
se e h menos tenso dos
msculos em redor da boca e dos olhos. Franzir o sobrolho um sinal no verbal que provoca
Os sentimentos so
comunicada mais
fielmente pela postura. Tambm a postura mais difcil de controlar do que a expresso facial,
pelo que mais genuna. Por exemplo, uma expresso facial de tristeza com os ombros cados
e a cabea pendida ou afundada no pescoo indicar
apenas um rosto triste.
Contacto visual: Sabe
tempo de conversao, desviando o olhar no tempo restante. Quando o contacto visual se
mantm durante mais d
ele est a dizer, podendo ser indelicado ou intimidante. Se o contacto visual se estabelece
durante menos de 30% do tempo existe desinteresse ou rejeio pelo que est a ser dito. O
indivduo tmido e o paciente deprimido tambm tm tendncia a desviar mais vezes o olhar.
contacto visual e a expresso facial so os meios de suporte no verbal mais importantes na
comunicao interpessoal. Fixar com regularidade os olhos daquele que fal
est a prestar ateno, transmitindo o sinal no verbal pode continuar, estou a escut
pessoas que mantm bom contacto visual so geralmente consideradas como atentas,
interessadas, sinceras e dignas de confiana.
Gestos: A quantidade de gestos varia entre diferentes raas e culturas. Mas muitos gestos
podem ser esclarecedores de emoes passageiras. Por exemplo, passar os dedos pela face,
tocar no nariz, coar a nuca ou as orelhas so gestos que traduzem incerteza, falta de co
ou hesitao. Tambm o cobrir a boca com os dedos ou com a palma da mo indica ansiedade
ou incerteza quanto ao que se est dizer. Em alguns casos pode mesmo indicar que a pessoa
est a mentir. Por outro lado, levar a palma da mo ao peito ao apoia
interpretado como sinal de boa f.
parte de um contexto ou sequncia de actos.
Contacto fsico: uma intruso no espao pessoal que no s socialmen
desejvel, por dar incio interaco.
hmida pela transpirao revela na maior parte das vezes ansiedade. O aperto de mo
apropriado na nossa cultura firme e rpido. O aperto de mo m
geralmente no apreciado, comunicando distncia ou falta de carcter. Tambm o aperto de
mo que d apenas os dedos ou o que estende a mo sem pousar a caneta demonstram falta
de considerao.
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UFCD 350 Comunicao Interpessoal Comunicao As
e a cabea pendida ou afundada no pescoo indicaro uma tristeza mais profunda do que
: Sabe-se que as pessoas olham umas para as outras durante 30 a 60% do
tempo de conversao, desviando o olhar no tempo restante. Quando o contacto visual se
mantm durante mais de 60% do tempo existe mais interesse no interlocutor do que naquilo que
ele est a dizer, podendo ser indelicado ou intimidante. Se o contacto visual se estabelece
durante menos de 30% do tempo existe desinteresse ou rejeio pelo que est a ser dito. O
divduo tmido e o paciente deprimido tambm tm tendncia a desviar mais vezes o olhar.
contacto visual e a expresso facial so os meios de suporte no verbal mais importantes na
comunicao interpessoal. Fixar com regularidade os olhos daquele que fala mostra que se lhe
est a prestar ateno, transmitindo o sinal no verbal pode continuar, estou a escut
pessoas que mantm bom contacto visual so geralmente consideradas como atentas,
interessadas, sinceras e dignas de confiana.
antidade de gestos varia entre diferentes raas e culturas. Mas muitos gestos
podem ser esclarecedores de emoes passageiras. Por exemplo, passar os dedos pela face,
tocar no nariz, coar a nuca ou as orelhas so gestos que traduzem incerteza, falta de co
ou hesitao. Tambm o cobrir a boca com os dedos ou com a palma da mo indica ansiedade
ou incerteza quanto ao que se est dizer. Em alguns casos pode mesmo indicar que a pessoa
est a mentir. Por outro lado, levar a palma da mo ao peito ao apoiar uma declarao
interpretado como sinal de boa f. Os gestos no devem ser tomados isoladamente, mas como
parte de um contexto ou sequncia de actos.
: uma intruso no espao pessoal que no s socialmen
desejvel, por dar incio interaco. Comunica sinceridade, interesse e segurana. J a mo
hmida pela transpirao revela na maior parte das vezes ansiedade. O aperto de mo
apropriado na nossa cultura firme e rpido. O aperto de mo mole, flcido e sem energia
geralmente no apreciado, comunicando distncia ou falta de carcter. Tambm o aperto de
mo que d apenas os dedos ou o que estende a mo sem pousar a caneta demonstram falta
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o uma tristeza mais profunda do que
se que as pessoas olham umas para as outras durante 30 a 60% do
tempo de conversao, desviando o olhar no tempo restante. Quando o contacto visual se
e 60% do tempo existe mais interesse no interlocutor do que naquilo que
ele est a dizer, podendo ser indelicado ou intimidante. Se o contacto visual se estabelece
durante menos de 30% do tempo existe desinteresse ou rejeio pelo que est a ser dito. O
divduo tmido e o paciente deprimido tambm tm tendncia a desviar mais vezes o olhar. O
contacto visual e a expresso facial so os meios de suporte no verbal mais importantes na
a mostra que se lhe
est a prestar ateno, transmitindo o sinal no verbal pode continuar, estou a escut-lo. As
pessoas que mantm bom contacto visual so geralmente consideradas como atentas,
antidade de gestos varia entre diferentes raas e culturas. Mas muitos gestos
podem ser esclarecedores de emoes passageiras. Por exemplo, passar os dedos pela face,
tocar no nariz, coar a nuca ou as orelhas so gestos que traduzem incerteza, falta de confiana
ou hesitao. Tambm o cobrir a boca com os dedos ou com a palma da mo indica ansiedade
ou incerteza quanto ao que se est dizer. Em alguns casos pode mesmo indicar que a pessoa
r uma declarao
Os gestos no devem ser tomados isoladamente, mas como
: uma intruso no espao pessoal que no s socialmente aceite como
Comunica sinceridade, interesse e segurana. J a mo
hmida pela transpirao revela na maior parte das vezes ansiedade. O aperto de mo
ole, flcido e sem energia
geralmente no apreciado, comunicando distncia ou falta de carcter. Tambm o aperto de
mo que d apenas os dedos ou o que estende a mo sem pousar a caneta demonstram falta
1.2. Diferentes Perfis Comunica
Todos os indivduos tm formas mais ou menos estveis de comunicar, podendo considerarexistem vrios estilos comunicacihabitualmente diz aos outros tudo o que pensa, num tom desuas palavras no seu interlocutor, ento o seu estilo comunicacional predominantemente agressivo.
Se quando fala procura evitar conflitos a todo o custo, tem medo de importunar os outros, deixa que os outros abusem de si e dificilmente diz no, quando lhe pedem alguma coisa, porque quer agradar a todos, o seu estilo passivo.
O seu estilo comunicacional predominantemente manipulador se fala por meias palavras e especialista em rumores e "diz interesses, apresenta-se sempre cheio de boas intenes, emprega frequentemente o "ns" e no o "eu".
Se capaz de defender os seus direitos e interesses e de exprimir os seus sentimentos, pensamennecessidades de forma aberta, directa e honesta, est aberto ao compromisso e negociao, aceita que os outros pensem de forma diferente de si e no deixa que o pisem ento tem scomunicao assertivo.
Embora todos ns apresentemos estes diferentes estilos de comunicao em diferentes situaes, o ideal que na nossa relao com outros predomine a assertividade. dizer aos outros o que pensamos numa linguagem clara e educada.
O comportamento assertivo pode ser aprendido, por isso, no perca tempo, pois medida que for agindo de forma assertiva vai conquistando progressivamente o respeito dos outros e vai sentirconsigo prprio... na verdade, "limpar as palavras" pode ser o relacionamento interpessoal.
1.2.1 Perfil Assertivo
Assertividade acto de defender os direitos pessoais e exprimir pensamentos,convices de forma apropriada, directa e honestal, um estilo de comunicao que nos puma caracterstica inata ou um trao de uma aptido que pode ser aprendida, isto , que cada um pode desenvolver mediante um treinosistemtico e estruturado. A maior parte das pessexemplo, podemos comunicar assertivamente com um colega de faz-lo com familiares. No ser correcto assertiva, mas sim que h ou no tendncia para comunicar assertivamente em determinadas situaes.
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1.2. Diferentes Perfis Comunicacionais
Todos os indivduos tm formas mais ou menos estveis de comunicar, podendo considerarexistem vrios estilos comunicacionais: o agressivo, o passivo, o manipulador e o assertivo. habitualmente diz aos outros tudo o que pensa, num tom de voz alto, sem se preocupar como efeito das suas palavras no seu interlocutor, ento o seu estilo comunicacional predominantemente agressivo.
Se quando fala procura evitar conflitos a todo o custo, tem medo de importunar os outros, deixa que os busem de si e dificilmente diz no, quando lhe pedem alguma coisa, porque quer agradar a
O seu estilo comunicacional predominantemente manipulador se fala por meias palavras e especialista em rumores e "diz -que-disse", tira partido das leis e das regras adaptando
se sempre cheio de boas intenes, emprega frequentemente o "ns" e no o "eu".
Se capaz de defender os seus direitos e interesses e de exprimir os seus sentimentos, pensamennecessidades de forma aberta, directa e honesta, est aberto ao compromisso e negociao, aceita que os outros pensem de forma diferente de si e no deixa que o pisem ento tem sobretudo um estilo de
mos estes diferentes estilos de comunicao em diferentes situaes, o ideal que na nossa relao com outros predomine a assertividade. Na verdade ser assertivo sobretudo dizer aos outros o que pensamos numa linguagem clara e educada.
assertivo pode ser aprendido, por isso, no perca tempo, pois medida que for agindo de forma assertiva vai conquistando progressivamente o respeito dos outros e vai sentirconsigo prprio... na verdade, "limpar as palavras" pode ser o primeiro grande passo para melhorar o seu
acto de defender os direitos pessoais e exprimir pensamentos,convices de forma apropriada, directa e honesta, de modo a no violar os direitos dos outros. , como tal, um estilo de comunicao que nos permite ser mais construtivos narelao com os outros. No
stica inata ou um trao de personalidade que alguns de ns possuem e outroser aprendida, isto , que cada um pode desenvolver mediante um treino
sistemtico e estruturado. A maior parte das pessoas no assertiva em todas as assertivamente com um colega de trabalho e ter bastante dificuldade em
familiares. No ser correcto dizer que uma pessoa simplesmente assertivh ou no tendncia para comunicar assertivamente em determinadas situaes.
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Todos os indivduos tm formas mais ou menos estveis de comunicar, podendo considerar-se que onais: o agressivo, o passivo, o manipulador e o assertivo. Se
voz alto, sem se preocupar como efeito das suas palavras no seu interlocutor, ento o seu estilo comunicacional predominantemente agressivo.
Se quando fala procura evitar conflitos a todo o custo, tem medo de importunar os outros, deixa que os busem de si e dificilmente diz no, quando lhe pedem alguma coisa, porque quer agradar a
O seu estilo comunicacional predominantemente manipulador se fala por meias palavras e tira partido das leis e das regras adaptando-as aos seus
se sempre cheio de boas intenes, emprega frequentemente o "ns" e no o "eu".
Se capaz de defender os seus direitos e interesses e de exprimir os seus sentimentos, pensamentos e necessidades de forma aberta, directa e honesta, est aberto ao compromisso e negociao, aceita que
obretudo um estilo de
mos estes diferentes estilos de comunicao em diferentes situaes, o ideal Na verdade ser assertivo sobretudo
assertivo pode ser aprendido, por isso, no perca tempo, pois medida que for agindo de forma assertiva vai conquistando progressivamente o respeito dos outros e vai sentir-se mais satisfeito
primeiro grande passo para melhorar o seu
acto de defender os direitos pessoais e exprimir pensamentos, sentimentos e violar os direitos dos outros. , como
ao com os outros. No personalidade que alguns de ns possuem e outros no.
ser aprendida, isto , que cada um pode desenvolver mediante um treino oas no assertiva em todas as situaes. Por
trabalho e ter bastante dificuldade em dizer que uma pessoa simplesmente assertiva ou no
h ou no tendncia para comunicar assertivamente em determinadas situaes.
1.2.2. Perfis de Comunicao No assertiva
Por oposio definio que demos de assertassertiva um desrespeito pelos direitos dos outros ou pelos caso chamamos-lhe agressividade e no
Procuremos defini-los de forma clara:
passividade: o acto de violar os prprios direitos ao no expressar honestamente sentimentos, pensamentos e convices, dando como tal permisso aos outros para que tambm eles violem os nossos direitos;
agressividade: a expresso de sentimentos, pensamentos e convices de um modo que viola
os direitos dos outros, (com recurso a formas inadequadas de expresso, como a zanga, o tom de voz elevado, a ironia..defendemos os nossos mas no queremos saber os dos outros.
manipulao: Consiste em dar a entender que satisfazemos os direitos e necessidades dos outros, mas apenasagressividade, estamos a desconsiderar os direitos dos outros, mas fazmoimplcita, de modo a no provocar qualquer desconfiana. No correcto dizer que uma pessoa passiva ou agressiva mas sim que age tendencialmente de uma dessas formas em determinadas situaes. Acrescenteagressivo ou manipulativo
Segundo GILLEN (2001) existem quatro estilos de comportamentos comem: passivo, agressivo, assertivo e uma forma conjunta de passividade/agressividade que tambm conhecida por outros autores como manipulao. umas da outras:
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e Comunicao No assertiva
Por oposio definio que demos de assertividade, o que est em causa na os direitos dos outros ou pelos nossos prprios direitos. ade e no segundo passividade.
los de forma clara:
: o acto de violar os prprios direitos ao no expressar honestamente sentimentos, pensamentos e convices, dando como tal permisso aos outros para que tambm eles violem os nossos direitos;
: a expresso de sentimentos, pensamentos e convices de um modo que
os direitos dos outros, (com recurso a formas inadequadas de expresso, como a zanga, o tom de voz elevado, a ironia...). Poderemos dizer que uma defesa unilateral de direitos: defendemos os nossos mas no queremos saber os dos outros.
: Consiste em dar a entender que satisfazemos os direitos e necessidades dos outros, mas apenas o fazemos para satisfao dos nossos. Aqui, como na agressividade, estamos a desconsiderar os direitos dos outros, mas fazmo-lo de forma discreta, implcita, de modo a no provocar qualquer desconfiana. No correcto dizer que uma pessoa
siva ou agressiva mas sim que age tendencialmente de uma dessas formas em determinadas situaes. Acrescente-se: pode-nos ser muito til agirmos de modo passivo, agressivo ou manipulativo.
Segundo GILLEN (2001) existem quatro estilos de comportamentos comunicacionais que se traduzem em: passivo, agressivo, assertivo e uma forma conjunta de passividade/agressividade que tambm conhecida por outros autores como manipulao. No quadro da pgina seguinte possvel diferenciar
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ividade, o que est em causa na comunicao no nossos prprios direitos. No primeiro
: o acto de violar os prprios direitos ao no expressar honestamente sentimentos, pensamentos e convices, dando como tal permisso aos outros para que
: a expresso de sentimentos, pensamentos e convices de um modo que
os direitos dos outros, (com recurso a formas inadequadas de expresso, como a zanga, o tom .). Poderemos dizer que uma defesa unilateral de direitos:
: Consiste em dar a entender que satisfazemos os direitos e necessidades o fazemos para satisfao dos nossos. Aqui, como na
lo de forma discreta, implcita, de modo a no provocar qualquer desconfiana. No correcto dizer que uma pessoa
siva ou agressiva mas sim que age tendencialmente de uma dessas formas em nos ser muito til agirmos de modo passivo,
unicacionais que se traduzem em: passivo, agressivo, assertivo e uma forma conjunta de passividade/agressividade que tambm
possvel diferenciar
Tipo de Comportamento
Passivo Ansioso por evitar o confronto, mesmo s custas de si prprio espera que as pessoas compreendam o que ele/ela deseja; muito preocupado com a opinio dos outros a seu respeito.
Agressivo Ansioso por vencer, mesmo s custas dos outros; mais preocupado com os prprios desejos do que com os dos outros.
Passivo/ Agressivo (ou Manipulador) a p r e s e n t a comportamento misto, com elementos de agressividade e passividade. Ansioso em acertar contas sem correr riscos de c o n f r o n t o.
Assertivo Ansioso por defender seus direitos mas, ao mesmo tempo, capaz de aceitar que as outras pessoas tambm tenham os seus.
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Expresso Corporal Aco
Ansioso por evitar o confronto,
espera que as pessoas compreendam o que ele/ela deseja; muito preocupado com a opinio
Mnimo contacto visual. Quieto, voz hesitante. Fala confusa. Atitude defensiva, postura encolhida. Mexendo as mos, inquieto.
Culpa-se de tudo.Odeia o assunto; evita a abordagem directa. Justificao excessiva; solicita aprovao. Cede facilmente.Gera simpatia; faz com que as pessoas se sintam culpadas em pedir-lhe as coisas.
Ansioso por vencer, mesmo s custas dos outros; mais preocupado com os prprios desejos do que
Mximo contacto visual. Voz alta; seco. Postura evasiva. Aperta os dedos e aponta. Imediatamente pe a culpa nos outros.
Critica as pessoas, e no o seu comportamento.Interrompe com frequncia.Autoritrio. Usa de sarcasmo, crticas, escrnio para ganhar a questo.Solicitaes parecem
r e s e n t a comportamento misto, com elementos de agressividade e passividade. Ansioso em acertar contas sem
C o m p o r t a m e n t o frequentemente encontrado em pessoas que se querem afirmar sem terem poder para tanto.
Mnimo contacto visual, mas olha para frente mais que para o cho.Lacnico, suspira de impacincia.Exasperado, usa expresses como no acredito no que estou a ouvir.Postura fechada.D respostas indirectas, faz aluses sarcsticas, tem senso de humor irritante. Faz acertos de contas indirectamente.
Ansioso por defender seus direitos mas, ao mesmo tempo, capaz de aceitar que as outras pessoas
Contacto visual suficiente para dar a entender que ele/ela est a ser sincero (a). Tom de voz moderado, neutro. Postura comedida e segura. Expresso corporal condizente com as suas palavras.
Ouve bastante, procura entender.Trata as pessoas com respeito.Aceita acordos; solues.Aceita declarar ou explicar intenes. Vai directo ao assunto, sem ser spero. Insiste na busca do seu objectivo.
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Aco
se de tudo. Odeia o assunto; evita a abordagem
Justificao excessiva; solicita
Cede facilmente. Gera simpatia; faz com que as
sintam culpadas em lhe as coisas.
Critica as pessoas, e no o seu comportamento. Interrompe com frequncia.
Usa de sarcasmo, crticas, escrnio para ganhar a questo. Solicitaes parecem-lhe ordens.
Mnimo contacto visual, mas olha para frente mais que para o cho. Lacnico, suspira de impacincia. Exasperado, usa expresses como no acredito no que estou a ouvir. Postura fechada. D respostas indirectas, faz aluses
m senso de humor
Faz acertos de contas
Ouve bastante, procura entender. Trata as pessoas com respeito. Aceita acordos; solues. Aceita declarar ou explicar suas
Vai directo ao assunto, sem ser
Insiste na busca do seu objectivo.
PPAASSSSIIVVOO MMAANNIIPPUULLAADDOORR AAGGRREESSSSIIVVOO AASSSSEERRTTIIVVOO
OLHOS Evasivos, fugidios Fugidios ou dominadores,
conforme a situao
Penetrantes, fixos, dominadores Bom contacto
POSTURA
Prostrada, cabea baixa, ombros
cados, corpo dobrado sobre si
prprio
Prostrada ou imponente, segundo
as fraquezas do outro
Rgida, tensa, imponente, cabea
elevada, corpo direito
Distendido, manifesta os seus
sentimentos aos outros
GESTOS
Ansioso: muitos ou poucos gestos;
mos que se torcem, atitude de
recolha.
Gestos afirmativos, passivos ou
agressivos, segundo as fraquezas
do interlocutor
Hostis, ameaadores, bruscos Denotando segurana: distendidos
mas firmes, sempre apropriados ao
contedo verbal.
EXPRESSO FACIAL
Muito sorridente ou muito sria;
procura anular os seus prprios
sentimentos.
Zela pelos seus fins; s exprime o
que sabe que impressiona.
Arrogante, dominador,
condescendente, ar de desprezo
Caloroso, sorridente ou triste, mas
reflectindo sempre os seus
sentimentos.
VOZ Baixa, muito doce, diminui o
impacto do contedo verbal
Muito baixa ou muito forte, segundo
o impacto que pretende
Estridente, forte, sarcstica, tom
condescendente
Bastante forte e apropriada
mensagem verbal
2. Comunicao Assertiva
2.1. Particularidades e Vantagens do Perfil Assertivo
A palavra assertividade vem de assero, afirmar. Diferente de acertar, afirmar no tem relao com o
certo ou errado e sim com a exposio positiva do que se deseja transmitir. Uma pessoa assertiva
capaz de expressar o mais directamente possvel o que pensa, o que deseja, escolhendo um conjunto de
atitudes adequadas para cada situao, de acordo com o local e o momento. A assertividade permite
uma comunicao directa por meio de um comportamento que habilita o indivduo a agir no seu interesse,
defender-se sem ansiedade excessiva, expressar os seus sentimentos de forma honesta e adequada,
fazendo valer os seus direitos sem negar os dos outros. Portanto, a assertividade pode ser entendida
como uma forma comportamental de comunicar que significa afirmar o que eu quero, sinto e penso,
dando simultaneamente espao de afirmao ao outro.
Frequentemente adoptamos diferentes formas de comunicao que variam de acordo com o local, a
situao e os interlocutores, porm uma forma relativamente constante e caracterstica se torna o nosso
estilo predominante de comportamento comunicacional.
A assertividade um treino sistemtico, em que o indivduo tem de reaprender a autenticidade atravs de
uma prtica gradual e regular. Ser verdadeiro no consiste em "dizer tudo o que me vem cabea", mas
sim em exprimir-me eficazmente, tendo como objectivo a evoluo satisfatria e realista da situao.
necessrio, ento, saber que tipo de comportamento provoca esta reaco; evitar a mmica e a entoao
contrria s palavras; tentar descrever as prprias reaces, em vez de avaliar as aces dos outros;
exprimir-me de forma positiva em vez de desvalorizar, julgar, criticar, ridicularizar ou fazer interpretaes,
facilitando a expresso dos sentimentos dos outros.
O comportamento assertivo resulta na fuso de quatro factores:
bom contacto visual
tom de voz neutro
ateno linguagem e
postura aberta
Ser assertivo aumenta o respeito por ns prprio
aumenta a autoconfiana no r
para aquilo que fazemos. Far com que
Permitir que, ao defendermos os nossos direitos, consigamos q
respeitadas e as nossas necessidades satisfeitas. um
poder ser extremamente recompensante, uma vez que
pessoas e maior satisfao na
possvel que se goste mais de uma pessoa quando ela age assertivamente.
Os direitos assertivos so um conjunto
prprios, agir e expressarmo-
sexo, idade ou estatuto social.
abstractos, e que devero ser particularizados
No obrigatrio concordarmos com todos eles, a listagem constitui ap
de ns construir o seu guia de aco
obrigatoriamente que aceitar que no so
as pessoas com quem interagimos.
que lhes inerente, a de defender os nossos direitos cons
Eles so:
Eu tenho o direito de ser respeitado e tratado de igual para igual, qualquer que seja o papel que
desempenho ou o meu status social.
Eu tenho o direito de manter os meus prprios valores, desde que eles respeitem os direitos dos
outros
Eu tenho o direito de expressar os meus sentimentos e opinies.
Eu tenho o direito de expressar as minhas necessidades e pedir o que quero.
Eu tenho o direito de dizer NO e no me sentir culpado por isso.
Eu tenho o direito de pedir ajuda e de escolher se quero prestar ajuda a algum.
Eu tenho o direito de me sentir bem comigo prprio sem sentir necessidade de me justificar
perante os outros.
Eu tenho o direito de mudar de opinio.
Eu tenho o direito de pensar antes de agir ou tomar uma deciso.
Eu tenho o direito de dizer Eu no estou a perceber e pedir que me esclaream ou ajudem.
Eu tenho o direito de cometer erros sem me sentir culpado.
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Ser assertivo aumenta o respeito por ns prprios, reduz a noo de insegurana
aumenta a autoconfiana no relacionamento com os outros, diminuindo a necessidade de aprovao
quilo que fazemos. Far com que os outros aumentem o seu respeito e admirao
defendermos os nossos direitos, consigamos que as nossas preferncias sejam
respeitadas e as nossas necessidades satisfeitas. um estilo de relacionamento interpessoal que
recompensante, uma vez que proporciona maior proximidade entre as
ssoas e maior satisfao na comunicao das nossas emoes. Ou, dito simplesmente,
goste mais de uma pessoa quando ela age assertivamente.
o um conjunto de direitos que permitem a cada um de ns sermos ns
-nos como ns prprios, perante os outros, sem
sexo, idade ou estatuto social. importante considerar que os direitos vm definidos
ue devero ser particularizados de acordo com as nossas situaes individuais.
No obrigatrio concordarmos com todos eles, a listagem constitui apenas um auxiliar para cada um
ia de aco na comunicao assertiva. Mas ao faz
te que aceitar que no so direitos exclusivamente nossos mas sim aplicveis a todas
uem interagimos. No podemos defender direitos sem aceitar a
inerente, a de defender os nossos direitos considerando sempre os direitos dos
Eu tenho o direito de ser respeitado e tratado de igual para igual, qualquer que seja o papel que
desempenho ou o meu status social.
tenho o direito de manter os meus prprios valores, desde que eles respeitem os direitos dos
Eu tenho o direito de expressar os meus sentimentos e opinies.
Eu tenho o direito de expressar as minhas necessidades e pedir o que quero.
to de dizer NO e no me sentir culpado por isso.
Eu tenho o direito de pedir ajuda e de escolher se quero prestar ajuda a algum.
Eu tenho o direito de me sentir bem comigo prprio sem sentir necessidade de me justificar
ito de mudar de opinio.
Eu tenho o direito de pensar antes de agir ou tomar uma deciso.
Eu tenho o direito de dizer Eu no estou a perceber e pedir que me esclaream ou ajudem.
Eu tenho o direito de cometer erros sem me sentir culpado.
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, reduz a noo de insegurana e vulnerabilidade,
diminuindo a necessidade de aprovao
os outros aumentem o seu respeito e admirao por ns.
ue as nossas preferncias sejam
estilo de relacionamento interpessoal que
porciona maior proximidade entre as
Ou, dito simplesmente,
de direitos que permitem a cada um de ns sermos ns
nos como ns prprios, perante os outros, sem distines de cor,
direitos vm definidos em termos
s nossas situaes individuais.
auxiliar para cada um
assertiva. Mas ao faz-lo teremos
direitos exclusivamente nossos mas sim aplicveis a todas
No podemos defender direitos sem aceitar a responsabilidade
iderando sempre os direitos dos outros.
Eu tenho o direito de ser respeitado e tratado de igual para igual, qualquer que seja o papel que
tenho o direito de manter os meus prprios valores, desde que eles respeitem os direitos dos
Eu tenho o direito de expressar as minhas necessidades e pedir o que quero.
Eu tenho o direito de pedir ajuda e de escolher se quero prestar ajuda a algum.
Eu tenho o direito de me sentir bem comigo prprio sem sentir necessidade de me justificar
Eu tenho o direito de dizer Eu no estou a perceber e pedir que me esclaream ou ajudem.
Eu tenho o direito de fixar os meus prprios objectivos de vida e lutar para que as minhas
expectativas sejam realizadas, desde que respeite os direitos dos outros.
2.2. Empatia
2.2.1. Escuta Activa
A escuta activa aplicada encoraja
d a quem atende a certeza de estar a compreender o que ele est a dizer.
Estudos afirmam que ouvimos metade do que dito, prestamos ateno a metade do que ouvimos e
lembramo-nos apenas de metade do que prest
que queremos ouvir e ver o que queremos ver.
muitas vezes completamente diferente daquela que o emissor desejava transmitir.
As melhores ocasies para recorrer escuta activa so quando no estamos certos
o emissor ou quando transmitida uma mensagem fortemente emocional (uma reclamao, por
exemplo).
No que consiste ento a escuta activa? Quais as atitudes e aces a tomar para
Gostar de escutar quando algum est a falar.
Incentivar os outros para que falem.
Ouvir mesmo que no simpatize com a pessoa.
Escutar com a mesma ateno quer seja homem, mulher, criana ou velho.
Escutar com a mesma ateno quer seja
Deixar tudo o que se est a fazer enquanto algum fala.
Olhar para a pessoa que fala.
Concentra-se no que ouve, ignorando todas as distraces em seu redor.
Sorrir ou mostrar que est a compreender o que ouve.
Reflectir sobre o que a outra pessoa est a dizer.
Tratar de compreender o que dizem.
Tentar descortinar porque o dizem.
No interromper quem fala.
Quando algum que est a falar hesita em dizer algo, encoraj
Abster-se de julgar as ideias at q
Fazer um resumo do que foi dito e perguntar se foi isso que o interlocutor pretendeu comunicar.
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to de fixar os meus prprios objectivos de vida e lutar para que as minhas
expectativas sejam realizadas, desde que respeite os direitos dos outros.
A escuta activa aplicada encoraja o interlocutor a explicitar as suas necessidades, ao mesmo tempo que
d a quem atende a certeza de estar a compreender o que ele est a dizer.
Estudos afirmam que ouvimos metade do que dito, prestamos ateno a metade do que ouvimos e
nos apenas de metade do que prestmos ateno. De facto, temos a tendncia para ouvir o
que queremos ouvir e ver o que queremos ver. Devido a este facto, a mensagem recebida por ns
muitas vezes completamente diferente daquela que o emissor desejava transmitir.
a recorrer escuta activa so quando no estamos certos de ter compreendido
o emissor ou quando transmitida uma mensagem fortemente emocional (uma reclamao, por
No que consiste ento a escuta activa? Quais as atitudes e aces a tomar para escutar activamente?
Gostar de escutar quando algum est a falar.
Incentivar os outros para que falem.
Ouvir mesmo que no simpatize com a pessoa.
Escutar com a mesma ateno quer seja homem, mulher, criana ou velho.
Escutar com a mesma ateno quer seja amigo, conhecido ou desconhecido.
Deixar tudo o que se est a fazer enquanto algum fala.
Olhar para a pessoa que fala.
se no que ouve, ignorando todas as distraces em seu redor.
Sorrir ou mostrar que est a compreender o que ouve.
obre o que a outra pessoa est a dizer.
Tratar de compreender o que dizem.
Tentar descortinar porque o dizem.
No interromper quem fala.
Quando algum que est a falar hesita em dizer algo, encoraj-lo para que prossiga.
se de julgar as ideias at que o interlocutor as termine de expor.
Fazer um resumo do que foi dito e perguntar se foi isso que o interlocutor pretendeu comunicar.
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Comunicao Assertiva
to de fixar os meus prprios objectivos de vida e lutar para que as minhas
expectativas sejam realizadas, desde que respeite os direitos dos outros.
tar as suas necessidades, ao mesmo tempo que
Estudos afirmam que ouvimos metade do que dito, prestamos ateno a metade do que ouvimos e
mos ateno. De facto, temos a tendncia para ouvir o
Devido a este facto, a mensagem recebida por ns
de ter compreendido
o emissor ou quando transmitida uma mensagem fortemente emocional (uma reclamao, por
escutar activamente?
amigo, conhecido ou desconhecido.
lo para que prossiga.
Fazer um resumo do que foi dito e perguntar se foi isso que o interlocutor pretendeu comunicar.
Escutar o interlocutor sem se deixar influenciar demasiado pela sua maneira de falar, voz,
vocabulrio, gestos e aparnci
Escutar mesmo que consiga antecipar o que vai ser dito.
Fazer perguntas para ajudar o outro a exprimir
Pedir, se necessrio, que o interlocutor explique em que contexto est a utilizar determinada (s)
palavra (s).
2.2.2. Comportamentos No Verbais Assertivos
Contacto visual. O olhar deve estar direccionado para o interlocutor enquanto este fala. Recomendase que mantenha o contacto visual pelo menos durante 50% da conversao. .Mas ateno, um olhar demasiado fixo pod
Afecto. O tom deve ser firme e convincente, mas nunca hostil. Deve ser adaptado situao do momento.
Voz. O volume deve ser audvel, nem demasiado elevado nem baixo. A articulao das palavras deve ser clara, sem hesita
Pausas. Deve fazer-se uma pausa maior para dar entender ao interlocutor que a sua vez de falar.
Gestos. Podem fazer-se gestos com a cabea , a cara, os braos e as mos que enfatizem o discurso. Deve ter em ateno qumensagem. Devem evitarcomo uma ameaa, e em geral qualquer outro que possa transmitir hostilidade.
Postura corporal. O corpo deve estar direitinterlocutor.
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Escutar o interlocutor sem se deixar influenciar demasiado pela sua maneira de falar, voz,
vocabulrio, gestos e aparncia fsica.
Escutar mesmo que consiga antecipar o que vai ser dito.
Fazer perguntas para ajudar o outro a exprimir-se melhor.
Pedir, se necessrio, que o interlocutor explique em que contexto est a utilizar determinada (s)
os No Verbais Assertivos/ Paralinguagem
O olhar deve estar direccionado para o interlocutor enquanto este fala. Recomendase que mantenha o contacto visual pelo menos durante 50% da conversao. .Mas ateno, um olhar demasiado fixo pode ser interpretado como hostil.
O tom deve ser firme e convincente, mas nunca hostil. Deve ser adaptado situao do
O volume deve ser audvel, nem demasiado elevado nem baixo. A articulao das palavras deve ser clara, sem hesitaes. O ritmo deve ser tranquilo.
se uma pausa maior para dar entender ao interlocutor que a sua vez de falar.
se gestos com a cabea , a cara, os braos e as mos que enfatizem o discurso. Deve ter em ateno que estes gestos devem ser naturais,, sem forar a mensagem. Devem evitar-se gestos como apontar o dedo indicador que pode ser entendido como uma ameaa, e em geral qualquer outro que possa transmitir hostilidade.
O corpo deve estar direito mas relaxado. A cabea erguida, olhando para o
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Escutar o interlocutor sem se deixar influenciar demasiado pela sua maneira de falar, voz,
Pedir, se necessrio, que o interlocutor explique em que contexto est a utilizar determinada (s)
O olhar deve estar direccionado para o interlocutor enquanto este fala. Recomenda-se que mantenha o contacto visual pelo menos durante 50% da conversao. .Mas ateno,
O tom deve ser firme e convincente, mas nunca hostil. Deve ser adaptado situao do
O volume deve ser audvel, nem demasiado elevado nem baixo. A articulao das palavras deve
se uma pausa maior para dar entender ao interlocutor que a sua vez de falar.
se gestos com a cabea , a cara, os braos e as mos que enfatizem o e estes gestos devem ser naturais,, sem forar a
se gestos como apontar o dedo indicador que pode ser entendido como uma ameaa, e em geral qualquer outro que possa transmitir hostilidade.
o mas relaxado. A cabea erguida, olhando para o
2.2.3. Comportamentos Verbais Assertivos
Expresso que indique compreenso pelo outro
acordo. Neste ponto temos que fazer
do interlocutor. Se necessrio, devem
formular uma frase sntese que seja objectiva e sem formular juzos de valor
que um cliente lhe faz
que me tratem deste assunto. Ando a pagar para no trabalharem
ser: Entendo que provavelmente esteja aborrecido e que necessite disto com urgncia...
Expresso do problema. De seguida de
o exemplo anterior, podia dizer o seguinte:
resolvido numa margem to curta de tempo e que insinue que perdemos tempo sem traba
Desacordo verbal. Aconselha
"no estou disposto a faz
aceitar esse prazo...".
Pedido de mudana de conduta.
oferecer ao receptor uma informao
exemplo poderamos apresentar a seguinte soluo:
para tratar deste tipo de assuntos com a antecedncia mnima de uma semana para que
possamos ter tudo pronto atempadamente
Proposta de Soluo. Suponhamos que no exemplo anterior o cliente insiste que na sua empresa os
assuntos no so tratados atempadamente po
ponto seria importante oferecer uma soluo alternativa que o fizesse mudar essa opinio
delas poderia ser: "creio que se nos pedir para tratar do assunto com a antecedncia que lhe
referi, nos dar o tempo
em voltar c mais vezes para tratar do mesmo assunto
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. Comportamentos Verbais Assertivos/ Semntica/ Sintaxe
indique compreenso pelo outro. Compreender o outro no significa estar de
Neste ponto temos que fazer um esforo para entender os motivos e ponto de vista
Se necessrio, devem-se pedir informaes mais claras para depois poder
formular uma frase sntese que seja objectiva e sem formular juzos de valor
que um cliente lhe faz uma exigncia em tom hostil: Amanh passo por c novamente quero
que me tratem deste assunto. Ando a pagar para no trabalharem. A sua resposta poder
Entendo que provavelmente esteja aborrecido e que necessite disto com urgncia...
De seguida deve expor o problema de forma clara e concisa.
podia dizer o seguinte: "porm, incomoda-me exija que
resolvido numa margem to curta de tempo e que insinue que perdemos tempo sem traba
Aconselha-se a utilizar uma frmula breve com "no estou de acordo com
no estou disposto a faz-lo...". Para o exemplo que estamos a seguir bastaria:
Pedido de mudana de conduta. Este ponto essencial em termos de comunicao as
ptor uma informao de como espera que ele se comporte no futuro
exemplo poderamos apresentar a seguinte soluo: "peo-lhe que de agora em diante nos pea
tar deste tipo de assuntos com a antecedncia mnima de uma semana para que
possamos ter tudo pronto atempadamente
Suponhamos que no exemplo anterior o cliente insiste que na sua empresa os
assuntos no so tratados atempadamente porque perdem muito tempo sem trabalhar
ponto seria importante oferecer uma soluo alternativa que o fizesse mudar essa opinio
creio que se nos pedir para tratar do assunto com a antecedncia que lhe
suficiente para termos tudo pronto e o senhor no ter que se incomodar
em voltar c mais vezes para tratar do mesmo assunto"
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nder o outro no significa estar de
um esforo para entender os motivos e ponto de vista
se pedir informaes mais claras para depois poder
formular uma frase sntese que seja objectiva e sem formular juzos de valor. Suponhamos
Amanh passo por c novamente quero
. A sua resposta poder
Entendo que provavelmente esteja aborrecido e que necessite disto com urgncia..."
e expor o problema de forma clara e concisa. Continuando
exija que exija o assunto
resolvido numa margem to curta de tempo e que insinue que perdemos tempo sem trabalhar
no estou de acordo com...", ou
o exemplo que estamos a seguir bastaria: "no posso
encial em termos de comunicao assertiva. Deve
de como espera que ele se comporte no futuro. No nosso
lhe que de agora em diante nos pea
tar deste tipo de assuntos com a antecedncia mnima de uma semana para que
Suponhamos que no exemplo anterior o cliente insiste que na sua empresa os
rque perdem muito tempo sem trabalhar. Neste
ponto seria importante oferecer uma soluo alternativa que o fizesse mudar essa opinio. Uma
creio que se nos pedir para tratar do assunto com a antecedncia que lhe
suficiente para termos tudo pronto e o senhor no ter que se incomodar
3. Barreiras Comunicao
3.1. Barreiras Gerais do Processo de Comunicao
As interaces sociais, ao nvel das relaes fac
variveis de carcter manifesto ou latente, que lhes determinam, ou pelo menos influenciam, a conduo
dos processos comunicacionais. Os padres de interaco resultantes das relaes entre os indivd
so consequncia, por um lado, da aleatoriedade humana e, por outro, da previsibilidade que a vida em
sociedade possibilita.
Comunicar torna-se, assim, uma arte de bem gerir mensagens, enviadas e recebidas, nos processos
interaccionais. Mas no s. O tempo, o espao, o meio fsico envolvente, o clima relacional, o corpo, os
factores histricos da vida pessoal e social de cada indivduo em presena, as expectativas e os sistemas
de conhecimento que moldam a estrutura cognitiva de cada actor social condi
jogo relacional dos seres humanos.
Conhecer alguns dos factores que podem constituir barreiras compreenso, ao sentir e ao agir dos
actores sociais que pretendem interagir o propsito que nos orienta.
estrutura de variveis interaccionais que, nos processos de comunicao humana, tanto podem facilitar
como barrar ou constituir fontes de rudo s relaes face
3.1.1. Factores Pessoais
Factores pessoais. Compreendem um conjunto de aspectos que
profundidade de conhecimento que o
ou, o nvel de conhecimento que os outros intervenientes lhe atribuem ou reconhecem ter sobre o
assunto a tratar. Este aspecto pode conduzir maior ou menor credibilidade a atribuir ao emissor e
trazer-lhe um estatuto que pode marcar o desempenho do seu papel enquanto comunicador.
Outro aspecto a considerar nos factores pessoais diz respeito aparncia do sujeito enunciador
discurso. No h nesta matria aspectos morais a considerar, no que se refere a padres de referncia.
Podemos, no entanto, dizer que no andino, para a maioria das pessoas, a aparncia do outro.
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3. Barreiras Comunicao
3.1. Barreiras Gerais do Processo de Comunicao
As interaces sociais, ao nvel das relaes face-a-face, esto sujeitas influncia de um conjunto de
variveis de carcter manifesto ou latente, que lhes determinam, ou pelo menos influenciam, a conduo
dos processos comunicacionais. Os padres de interaco resultantes das relaes entre os indivd
so consequncia, por um lado, da aleatoriedade humana e, por outro, da previsibilidade que a vida em
se, assim, uma arte de bem gerir mensagens, enviadas e recebidas, nos processos
tempo, o espao, o meio fsico envolvente, o clima relacional, o corpo, os
factores histricos da vida pessoal e social de cada indivduo em presena, as expectativas e os sistemas
de conhecimento que moldam a estrutura cognitiva de cada actor social condicionam e determinam o
jogo relacional dos seres humanos.
Conhecer alguns dos factores que podem constituir barreiras compreenso, ao sentir e ao agir dos
actores sociais que pretendem interagir o propsito que nos orienta. Assim, podemos equacionar um
estrutura de variveis interaccionais que, nos processos de comunicao humana, tanto podem facilitar
como barrar ou constituir fontes de rudo s relaes face-a-face.
Factores pessoais. Compreendem um conjunto de aspectos que passamos a referir. O nvel de
profundidade de conhecimento que o indivduo tem e revela na decorrncia do processo conversacional,
ou, o nvel de conhecimento que os outros intervenientes lhe atribuem ou reconhecem ter sobre o
to pode conduzir maior ou menor credibilidade a atribuir ao emissor e
lhe um estatuto que pode marcar o desempenho do seu papel enquanto comunicador.
Outro aspecto a considerar nos factores pessoais diz respeito aparncia do sujeito enunciador
discurso. No h nesta matria aspectos morais a considerar, no que se refere a padres de referncia.
Podemos, no entanto, dizer que no andino, para a maioria das pessoas, a aparncia do outro.
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face, esto sujeitas influncia de um conjunto de
variveis de carcter manifesto ou latente, que lhes determinam, ou pelo menos influenciam, a conduo
dos processos comunicacionais. Os padres de interaco resultantes das relaes entre os indivduos
so consequncia, por um lado, da aleatoriedade humana e, por outro, da previsibilidade que a vida em
se, assim, uma arte de bem gerir mensagens, enviadas e recebidas, nos processos
tempo, o espao, o meio fsico envolvente, o clima relacional, o corpo, os
factores histricos da vida pessoal e social de cada indivduo em presena, as expectativas e os sistemas
cionam e determinam o
Conhecer alguns dos factores que podem constituir barreiras compreenso, ao sentir e ao agir dos
Assim, podemos equacionar uma
estrutura de variveis interaccionais que, nos processos de comunicao humana, tanto podem facilitar
passamos a referir. O nvel de
indivduo tem e revela na decorrncia do processo conversacional,
ou, o nvel de conhecimento que os outros intervenientes lhe atribuem ou reconhecem ter sobre o
to pode conduzir maior ou menor credibilidade a atribuir ao emissor e
lhe um estatuto que pode marcar o desempenho do seu papel enquanto comunicador.
Outro aspecto a considerar nos factores pessoais diz respeito aparncia do sujeito enunciador do
discurso. No h nesta matria aspectos morais a considerar, no que se refere a padres de referncia.
Podemos, no entanto, dizer que no andino, para a maioria das pessoas, a aparncia do outro. O
estar cuidado ou no, o parecer este ou aquele tipo
noutro grupo marca a relao, mais que no seja pelas expectativas que provoca, sobretudo, nas
primeiras impresses.
Outro aspecto dos factores pessoais a postura corporal. Naturalmente que, nesta matria,
posturas prprias, eminentemente individuais. Mas o que interessa aqui ressaltar so, sobretudo, as
posturas corporais que, apesar de pessoais, fazem parte de um lxico social, s quais possvel atribuir
significados tambm sociais. o caso de
no seja excessivamente rgida ou excessivamente descontrada. Determinados grupos tm expectativas,
por vezes muito elevadas, relativamente s formas que o corpo deve adoptar.
risco de no ser identificado com o grupo em causa, ou ser conside
Tambm o movimento corporal se insere nos factores pessoais que podem constituir barreiras
comunicao. Sobretudo em grupos fechados, ou em comunidad
sobre o movimento corporal dos indivduos exercida de forma expectante. Os cdigos, por vezes
rgidos, de determinados meios sociais coagem os indivduos moderao ou exuberncia a que o
corpo deve obedecer nos seus movimentos. Certos movimentos do corpo, ou de zonas do corpo, podem
ser interpretados como insinuaes de ordem sexual em determinados meios, enquanto que noutros os
mesmos movimentos podem ser considerados como indicadores de agilidade ou de grac
importante a reter a ideia de que a forma como o corpo ocupa o espao tem um significado social e
cultural que, em determinados contextos, o seu valor pode facilitar ou constituir factor de obstruo s
relaes entre os indivduos.
O contacto visual tambm ele um factor pessoal que, apesar de tudo, pode obstruir a interaco e
provocar momentos de embarao ou, at, de pnico.
oportunidade, a intensidade, o status de quem olha ou de quem olhado i
interpretativo, que cada cultura se encarrega de transmitir aos seus membros, pelo processo de
socializao. Os indivduos sabem, por intuio, os parmetros que condicionam o contacto visual;
aprenderam e interiorizaram, no decorrer do tem
processo do olhar implica em sociedade.
A expresso facial mais um factor pessoal com repercusses no campo interaccional. Os cdigos
sociais e culturais tambm aqui se fazem sentir. As expectativas e as pr
indivduos fazem uns dos outros passam pelas mensagens emitidas pela expresso facial. A expresso
facial , talvez, um dos meios de comunicao mais importante nas relaes face
confirmao de expectativas, quer para afirmao de determinados estados de esprito, sejam eles
espontneos ou engendrados. A importncia dada socialmente expresso facial pode determinar, por
vezes, a vida de um cidado. Em determinados contextos, pode ser fatal ou fundamental um
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estar cuidado ou no, o parecer este ou aquele tipo profissional, o estar ou no enquadrado num ou
noutro grupo marca a relao, mais que no seja pelas expectativas que provoca, sobretudo, nas
Outro aspecto dos factores pessoais a postura corporal. Naturalmente qu
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