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nhamunsVerdade e Justia Social

Informativo Regional - Fundado em 2009 Ano III N 13 / Tau (CE), Outubro/11 Tiragem: 2000 exemplares-Distribuio gratuita.

PARCERIA DUVIDOSAESTRADA DE CATARINA HOMENS E MQUINAS NA PISTA - PG - 06HOSPITAL REGIONAL DO CARIRI

R$ 13.000.000,00 (Treze Milhes) Pg. 04 para uma s entidade

LEIA MAISTOQUE E RETOQUEPREFEITURA E CAGECE NO BANCO DOS RUS - PG - 05 HOSPITAL REGIONAL DO SERTO CENTRAL INHAMUNS - O PREO DA RENNCIA - PG. 06

Pg. 03

Dr. Manoel Enas fala de poltica e administrao em Tau

Leia isto e muito mais...

TCU cita ex-prefeita de Tau em SUPERFATURAMENTO Pg. 05 Partido Verde promove Pg. 06 ato pblico Prefeitura pratica desvios Pg. 06

PREFEITURA PAGA CARO E ILEGALMENTEPor uma vaga na Cmara Municipal - R$ 19.814,40 de salrios, mensalmentePOR QUE ESTIVEMOS AUSENTES?A pergunta que mais ouvimos desde a edio impressa n 12, de outubro 2010, foi esta. Da mesma forma que respondemos aos que nos interrogaram e, na mesma linha de transparncia e clareza que norteia a nossa existncia (do Observatrio e pessoal), esclarecemos aos nossos leitores que uma razo bsica nos compeliu a isto: a falta de sustentao financeira. As propagandas se reduziram e representavam a nica fonte de receitas para dar suporte ao projeto. Durante o primeiro e ltimo momentos, coincidentemente, recebemos contribuio para amenizar prejuzos financeiros proporcionados ao editor, de colaboradores espontneos (nunca alm do limite das despesas operacionais). Nosso trabalho, exaustivo, sempre foi voluntrio e sem este tipo de recompensa. A aposentadoria no Banco do Brasil o esteio principal dessa empreitada. As parcerias formalizadas atingiram em determinada ocasio o equilbrio entre os custos (grfica, distribuio e transporte) e os valores arrecadados. possvel que alguns tenham confundido o nosso objetivo ou compreendido mal algumas publicaes. Isso faz parte da liberdade de pensar e agir conforme seu arbtrio; deve ser respeitado. Estamos retornando em tamanho reduzido, porm, sem prescindir (sob nossa avaliao) da qualidade que procuramos constantemente 'imprimir'. A periodicidade ser mantida de acordo com as nossas possibilidades e parcerias. Nesse perodo (at incio de junho/2011) publicamos, diariamente, matrias sobre Tau e os Inhamuns no www.observatoriodosinhamuns.com. Continuamos abertos participao dos leitores e colaboradores. Nossa misso a mesma: uma imprensa responsvel, livre e independente. Imparcial, no! Somos partidrio de nossas crenas na defesa de uma sociedade mais justa. A nossa gratido aos leitores, parceiros e colaboradores; num gesto simblico, atravs da citao de Dra. Laura Carvalho e Dr. Manoel Enas Mota.

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Anderson Mota

EDITORIALCriticar fcil, difcil fazer...A vida assim, vive nos ensinando, mas exigindo tambm que exploremos alm das palavras o significado que o seu conjunto e ambiente possam revelar. Podemos ter uma crtica bem feita e construtiva, aliada a um fazer que seja menor do que as condies postas lhe permitem. Noutras palavras, fazer crtica, tambm 'fazer', e se o , pode representar igualmente a outra face da moeda. A cincia nos orienta que tudo relativo. Preferimos nos amparar neste conceito aparentemente mais vago e que, no entanto, nos mostra que as verdades no so absolutas, nem quando so verdades. Portanto, em nossa concepo, criticar ou fazer podem se equiparar, ficando diferente apenas pelo contedo de cada um deles. Quem pode mais e faz menos, no faz bem; da mesma forma, quem no consegue ter uma viso mais ampla da realidade, no explora os limites de um ser pensante e capaz de evoluir. O lado crtico do Observatrio tem a ver com tudo isso. Com o desejo de realizar algo que seja positivo para sociedade e despertar em quem tem a responsabilidade de fazer, a ao de ser melhor do que tem se mostrado. A democracia no existe sem a crtica. Ora, isto bvio, e se ningum precisa de esforo para acreditar que se trata de uma verdade, como ento desconhecer o valor de quem envereda por esses caminhos? Mesmo uma crtica ruim tem efeitos menos danosos ao administrador ou poltico do que um elogio falso. A primeira no servir para correo de erros, mas a segunda com certeza ir agravlos. Uma 'oposio vigilante' e uma 'situao crtica' so mais construtivas do que a omisso de uma e a subservincia da outra. Portanto, apelamos a uma reflexo mais profunda para quem nos apontar o dedo e disser que criticar fcil e fazer que difcil. Inclusive por que nunca tiramos proveito de facilidades. Santo Agostinho, um dos mais brilhantes pensadores da histria, reportou-se bem sobre essa questo, quando revelou: Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, porque me corrompem.

RETALHOS DO PASSADOAs minhas primeiras lies prticas sobre a poltica de Tau aconteceram na segunda metade da dcada de 60 quando ainda na pr-adolescncia colava nos passos de meu pai, Alaor Mota. Desse homem, herdei os maiores traos de personalidade, entretanto, sem a mesma perspiccia de quem contou frente de seu tempo em informao, para o meio em que vivia; o Sr. Alaor explorava um dos raros recursos disponveis de ento para captar mais rapidamente o que acontecia no Brasil era ouvinte assduo da voz do Brasil e um leitor acima da mdia para os padres existentes. O jovem de hoje deve surpreender-se com essa descrio, mas, falamos de uma poca em que Tau (e at o mundo) engatinhava em tecnologia e, por conseguinte, em vias de comunicao. O Brasil convivia com uma ditadura militar austera, que alcanava o seu auge atravs da figura de um presidente de aparncia paternal, mas que no passava de um carrasco enrustido, chamado Emlio Garrastazu Mdici. Quando governava o nosso pas, visitou Crates na seca braba de 1970 e ainda menino gravei uma frase que ele pronunciou, reproduzida pela lembrana: Vim e vi, com os olhos da sensibilidade, a barriga do povo nordestino na misria. Seguido a esta frase, um discurso emocionado e de muitas promessas. Deus escreve certo por linhas tortas mesmo; pois no que aquele menino contestador se viu muito influenciado pelas palavras desse General e reforou em sua formao a idia de que a Justia Social o maior dever dos governantes? A escola da vida que se comungava com o discurso (demaggico ou no) e a realidade continuava insistindo em se apresentar como exemplo para que eu no fugisse de minhas concepes por mais que a minha condio individual permitisse um relativo distanciamento dessa questo. Apesar das dificuldades, seria hipocrisia dizer que o estmago vazio tenha me atormentado em algum momento. O meu pai, sempre muito apegado famlia e ao seu Marrus, compartilhava desses interesses com os irmos, principalmente Absolon (mais prximo), Ataciso (uma espcie de conselheiro), Ademar e Apolnio (Agostinho, na Fazenda e Adauto, morando em Senador Pompeu estavam mais alheios a esse processo, naquele momento). Alm destes, o seu sobrinho Luis Mota era o escolhido poltico e foi com este que fizemos andanas repetidas pelo Rio Favelas (de casa em casa, nos distritos de Marrus e Inhamuns) at a sua rpida partida. Vicente Coriolano Mota, um primo, tambm dividiu esse tempo, candidatando-se a vereador e recebendo um decisivo apoio. Os amigos (da poltica e fora dela) no precisavam estar abrigados por nenhuma Lei de fidelidade! Domingos Gomes de Aguiar, Mrio Loiola, Chico Oliveira, Francisco Firmino, Oziel Cidro, Antonio Mulato, Nenenzlio e tantos outros (perdoem-me os no citados) eram uma espcie de irmos adotados. Irmos, de verdade, quem tinha era eu de sangue e amizade! Lembro os dois mais velhos, nessa fase Aureliano e Aureamlia que, jovens ainda, j nos serviam de bons exemplos. Existiam as ambies polticas, repartidas principalmente pelos grupos que se alternavam no poder, mas os limites tambm eram respeitados e, mesmo prevalecendo interesses especficos, no se tramava contra amigos. Um jogo aberto onde at os adversrios conheciam bem as regras e as manipulaes eram menos engenhosas. Tudo isso uma contradio que se desencontra de velhos costumes conhecidos. Convivi muito, tambm, com o meu querido e velho av Antonio Jatai. Homem de um temperamento afvel e que nunca se abalava pelas turbulncias. Transmitia uma grande serenidade e abrandava com os opositores, quando afirmava mais ou menos assim (frase que atribua ao ex-governador Faustino Albuquerque): aos amigos e aliados, a compreenso; aos adversrios, a Justia. Na Cmara Municipal, um jovem de 'discursos inflamados' prendia a ateno, principalmente dos mais novos; era Teobaldo Cidro, que por isso resolveram apelid-lo de 'o Vermelhinho'. Todos ns, porque era assim que aquele garoto se sentia, ramos de um MDB aguerrido. margem desse processo, e mais esquerda, comentava-se sobre um grupo de pessoas simpatizantes das Comunidades Eclesiais de Base, cuja referncia maior nos sertes era o Bispo de Crates Dom Fragoso, um paraibano que fez histria contra o regime militar. A parquia e os nossos padres, normalmente estrangeiros, 'capitaneavam esses movimentos' no municpio. Este foi um momento em que a elite tauaense criticava a igreja subversiva e freqentava pouco as missas. Outra personalidade que me despertava admirao, a nvel estadual, era um jovem e brilhante advogado, nascido em Marrus, que militava no MDB e havia ocupado em duas legislaturas mandato de deputado estadual o Dr. Aroldo Mota, um orador inflamado, de discurso socialista e irreverente. Perseguies, torturas e mortes desse perodo esto relatadas em grande parte na obra Brasil: Nunca Mais, de Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo de So Paulo, que foi um militante fervoroso contra a ditadura. Leituras desse teor sempre me atraram, mas a escola da vida me ajudou, tambm, a acreditar no valor da liberdade e a abominar uma praga humana chamada misria, que deve ser banida de nossa sociedade. Esse foi um tempo em que a ditadura que oprimia, criava os heris da resistncia. Onde as urnas eram facilmente violadas, os eleitores reprimidos e controlados, os candidatos escolhidos em 'listas fechadas'; e tudo feito, s claras! E nem todos conseguiam perceber, alis, a maioria nem se dava conta. O que realmente aprendemos com o nosso passado? Os bons e os maus exemplos nos serviram para qu?

80 ANOS DE DOMINGOS GOMES DE AGUIARO velho guerreiro, Dr. Domingos Gomes de Aguiar, completou em 15 de maio ltimo 80 anos de vida. As lembranas de um homem estudioso, solidrio e bastante firme em suas convices continuam muito presentes em nossa memria. Te s t e m u n h a m o s durante a nossa infncia e juventude a figura de um homem muito fiel aos amigos e sempre disposto a enfrentar os obstculos de uma forma determinada, quase intransigente. Foi sucessor de uma linha familiar onde j haviam despontado expoentes da poltica dos Inhamuns, como Odilon Aguiar e Nelo Gomes. Ex-prefeito de Tau por duas vezes e ocupante de cargos no estado em diversos governos; ampliou sua biografia como padrinho poltico de Antonio Cmara (Deputado Estadual, Presidente da Assemblia e algumas vezes governador interino do Cear) e de Domingos Filho, atual vice-governador do Cear. Atualmente se encontra com a sade abalada, mas enquanto a vida lhe permitiu foi um homem extremamente humanitrio que fez de sua profisso mdica uma espcie de sacerdcio, atendendo em seu consultrio da amizade gratuitamente. Intelectual e exmio orador, Dr. Domingos se sobressaa como um lder que se utilizava do seu prprio exemplo de coragem e dignidade para exercer a sua influncia.

100 ANOS DE APOLONIO CAVALCANTE MOTAU m a histria c o m muitas histrias p r a contar! O desafio comea e m sintetizar tudo o que ele mesmo me contou de sua vida numa manh de fevereiro de 2011, vsperas de seu centenrio. O ambiente em que nos encontrava j era revelador de algo inusitado: sentados ao redor de uma mesa que servia para uma bela cartada de baralhos disputada acirradamente num vale tudo de Pif Paf Az, Preta, For e Bata. Quem conhece disso sabe que s participa duma refrega dessas quem tem lucidez e reflexos aguados. Nascido em 09 de fevereiro de 1911, na Fazenda Todos os Santos / Marrus, filho de Aureliano Cavalcante Mota e Amlia Carvalho Mota, contava 11 irmos. Durante a dcada de trinta transformou-se no maior comerciante do distrito e mudou-se no incio dos anos quarenta para Tau onde fundou a Casa Santa Rita, tradicional loja que se manteve no mesmo endereo at o final do sculo passado. Foi casado com Ananias Cavalcante Mota. Nasceram 07 sete filhos, dezoito netos e 13 bisnetos. Teve uma vida social ativa e foi um dos fundadores do MDB, emprestando em certa ocasio o seu nome como candidato a prefeito de Tau. Obteve 38% dos votos em 1970, num momento em que as circunstncias eram bastante adversas e enfrentava um amigo pessoal o Dr. Alberto Feitosa Lima. Essa histria est contada em maiores detalhes no www.observatoriodosinhamuns.com.

TAUAENSE recebe ttulo de CIDADO DE FORTALEZAD r. J o s Aroldo Cavalcante Mota foi agraciado com o ttulo d e cidadania d e Fortaleza e m solenidade realizada em 27 de setembro de 2011, no plenrio da Cmara Municipal. Jurista, Escritor e Poltico, o homenageado possui uma rica biografia; especialista em Direito Eleitoral, reconhecido nacionalmente; historiador de primeira grandeza, com obra premiada sobre a Histria Poltica do Cear e Direito Constitucional; foi deputado estadual em duas legislaturas, destacando-se como um crtico ferrenho da ditadura militar. Nasceu em Marrus/Tau (CE), em 27 de janeiro de 1933; filho de Ataciso Cavalcante Mota e Luiza Sobreira de Oliveira. Casado com Francinilda Custdio Mota e pai de Desire, Marjorie e Adriano. A proposta foi do vereador Idalmir Feitosa (DEM), apresentada em 2002 e de co-autoria do vereador Guilherme Sampaio (PT). Idalmir fez uma saudao calorosa ao homenageado, recheada de elogios. Em alguns momentos expressou: Sinto um profundo entusiasmos em prestar a homenagem. Espero que fique eternizada a entrega desta honraria e Aprender e compreender o homem pela palavra saber entender a vida de Aroldo Mota. Guilherme Sampaio, em sua fala, destacou: Ele se fez um fortalezense de corao pelos seus feitos. O Dr. Aroldo Mota, em agradecimento, ressaltou: Esta homenagem se deve a todas as contribuies de minhas obras no resgate da histria do Cear, fazendo com que as geraes tenham o conhecimento dos fatos e dividiu a honraria com a famlia e amigos. O Plenrio estava completamente lotado por familiares e amigos do homenageado. A solenidade contou com a presena de inmeras autoridades, como o governador em exerccio Domingos Filho, que fez uma saudao afetiva, enaltecendo a vida do seu conterrneo e as ligaes com o passado de sua famlia; o Presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Ademar Mendes; representando a prefeita de Fortaleza, o Secretrio de Meio Ambiente, Deodato Ramalho; do Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), Odorico Monteiro; do Coronel Fernando Mota, representando o comandante da 10 Regio Militar; do desembargador Ciro Facundo Almeida; do desembargador Ciro Facundo Almeida; da procuradora de justia, Meirilene Barbosa Nobre; da defensora pblica Geral, Francilene Gomes de Brito Bessa; do secretrio de Cultura do Estado, Francisco Pinheiro.

CAMPANHA CONTRA O TABAGISMO, O LCOOL E AS DROGASEsta propaganda uma cortesia de: Aldemir C. Mota

DIGA NO

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Pgina 03Retoque:A primeira coisa a ser feita, uma faxina, eliminando o desperdcio, mandando para casa, todos os que no trabalham e esto lotados fora dos gabinetes, zombando das mentes ss e puras. Aps esta faxina, estabeleceria um planejamento estratgico, incentivando o empresariado local, em negcios segmentados, que gerariam trabalho e renda populao. Tambm acabaria com a farra das feiras, onde se investe mais em bandas, que no objeto negociado. Lembro bem do FestBerro anterior, onde o valor pago com as bandas, superou ao que se investiu em animais, fator determinante do insucesso de uma feira que deveria priorizar o homem do campo. necessrio investir mais em recursos humanos, valorizando a competncia, preciso sair do discurso para a prtica no que tange defesa do meio ambiente, onde o atacam com unhas e dentes. Chegou o momento de Tau implantar uma coleta seletiva dos resduos slidos, que alm de defender o meio ambiente de tamanha agresso, traria renda para uma vasta cama da populao. A manuteno do atual LIXO uma afronta ao cidado e uma prova inconteste, que Supermata e Semace, no agem com lisura, somente punindo os pobres caadores de avoantes. Na verdade, Tau precisa preparar uma infra-estrutura para desenvolver-se, investindo em abastecimento, saneamento e incentivando em pequenas indstrias, como a do Beneficiamento do Milho, que insisto em um grande negcio para Tau, sobretudo quando Tau tem sido um grande produtor de milho e vendo a baixo custo, comprando o fub ensacado para consumo ao um preo elevado, o que por si j prioriza este setor como muito importante. Agora para moralizar mesmo, Tau precisa ter um setor licitatrio srio, em que todos saibam e participem dos certames de modo respeitoso e no a portas fechadas, onde uns poucos ganham todas as licitaes do municpio, basta que se relacionem todos os vencedores, para que se constate uma farra de combinemos que prejudica e sangra os recursos do municpio de Tau. Tau precisa mesmo de um prefeito e no de um gerente a servio de um grupo centralizador que determina tudo o que tem de ser feito na poltica e na administrao.

TOQUE E RETOQUE RETOQUE Manoel Enas Alves Mota Eng. Civil [email protected]:Dr. Manoel Enas, como anda a sade em Tau?

Retoque:A Sade no vai bem no Brasil inteiro, onde o desrespeito ao cidado est to evidente. Os corredores dos hospitais esto repletos de macas e o ptio dos grandes hospitais lotados de ambulncias que transportam pacientes, sem a menor dignidade. Em Tau o fato ainda pior, pela incompetncia dos gestores, com nfase ao Secretrio de Sade, que j deveria ter sido demitido, sobretudo pelas frgeis declaraes que tem dado imprensa, sempre que interrogado. Tive a oportunidade de ouv-lo em uma emissora local, respeito do seqestro dos equipamentos de alguns postos de Sade, tanto da sede, como de alguns distritos, com nfase para o de Marrus, onde o Secretrio justificou que o seqestro dos equipamentos se deveu ao fato de ter de atender fiscalizao, que exigira o retorno ao distrito de Santa Tereza, de onde nunca deveriam ter sado, mas que oportunamente estariam todos de volta aos postos de sade. Tivesse Tau uma fiscalizao atuante, este Secretrio estaria demitido sumariamente, pois o ato de deslocar equipamentos destinados a um distrito, para atender a outro, realmente uma grande irregularidade, que deveria ser punida duramente pelos organismos fiscalizadores, que tm feito vista grossa para o imprio estabelecido em Tau, Soma-se a tudo isto, fatos de gesto, onde pacientes vivem na estrada, em um verdadeiro para l e para c, chegando e retornando de Fortaleza, por absoluta falta de preparo para os atendimentos que so normalizados pelo sistema de sade. Em reunio recente do Conselho de Sade, o Secretrio ficou em saia justa, onde foi questionado a respeito das mamografias. Investimentos valorosos j foram feitos e as mamografias que poderiam salvar vidas,no se realizam. Menos Sr. Secretrio. Outro ngulo de anlise, sobre a falta de investimento em recursos humanos, priorizando apenas obras, a maioria inacabada, embora inaugurada, mas sem o retorno pretendido, com equipamentos encaixotados, representando verdadeiro crime populao que clama por sade. Na verdade, os dirigentes tauaenses atuam como verdadeiros empreiteiros, disputando palmo a palmo contratos inacabados, por absoluta falta de funcionamento pleno do objeto inaugurado.

licitatrios e devem ser denunciados sob forma de defesa da sociedade e do dinheiro pblico, em uma regio pauprrima como a nossa e que tanto se brinca com recursos pblicos. Aponto ainda, o caso de tantas assessorias para suplentes de vereadores, o que vem se constituindo na efetivao de vrios suplentes, caracterizando uma evaso enorme de recursos pblicos, que deveriam ser aplicados em obras que melhorassem o nvel de renda e oportunidades do povo de Tau. Aponto tambm soma vultuosa de recursos aplicados nas estradas, representando um forte desperdcio, com estradas mal elaboradas, sem drenagem, sem nenhum cuidado com as tcnicas exigidas, representando um refazer anual. Enfatizaria a estrada para Marrus, um distrito totalmente abandonado, onde 11km isolam a sede do distrito, embora j tendo sido iniciada uma vez e teve as mquinas retiradas sem a menor explicao, deixando Marrus isolado, desprestigiado e com tentativas de mordaas em sua gente, que nada pode falar, sob pena de perderem pequenas benesses politiqueiras, que se constituem em uma afronta dignidade do cidado. A estrada de Marrus precisa ser feita sim, inclusive, porque promessa foi feita por uma deputada que prometera somente andar em Marrus, aps a estrada executada. E como prximo ano tem eleio, com certeza Marrus ter sua estrada executada, vindo provar mtodo utilizado pelo governador e seguidores, de represarem recursos e utilizarem s vsperas de eleies, em um jogo de chantagem perigoso. Sem querer alongar-me, citaria ainda neste pargrafo o caso da distribuio de cisternas, onde vereadores j anteciparam suas campanhas, distribuindo cisternas sem o menor critrio, o que se constitui um ato falho da administrao que se curva aos ditames de um Imprio que haver de ruir atravs do voto livre das eleies de 2012.

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Dinheiro pblico no problema em Tau. Por que tudo isso acontece, ento?

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Retoque:Dinheiro pblico no mesmo problema, se constituindo em uma verdadeira farra. Imagina s o valor pago aos suplentes de vereadores que assumem cargos na Prefeitura e no tem sequer um local para trabalharem, nem mesmo funes. Procurem estes assessores na Prefeitura, que l no os encontraro. O que ocorre mesmo, uma falta de planejamento de prioridades, o que resulta em uma ausncia total de investimentos com retorno para o bem estar e essencialmente para o aumento da renda e do trabalho. No vejo uma ao sequer, voltada para a ampliao do mercado de trabalho. Obras inacabadas, com investimentos altssimos e que no atendem aos anseios da comunidade, deveriam ser banidas do processo. Ressalto por exemplo o prdio construdo para o Entreposto do Mel, s margens da BR-020. Prdio pomposo, inaugurado com muita festa, mas que no atende e nem atender comunidade, por terem colocado o carro na frente dos bois. Ainda no era o momento de edificarem um Entreposto do mel, pois Tau no produz mel de abelha suficiente, s existindo uma casa do mel produzindo na Fazenda Monte Alegre em Marrus, dentro dos padres exigidos pelos rgos regulamentadores. O momento era de investir em capacitao, produzir mais, edificar casas de mel e somente aps esta produo, construrem o entreposto. Fazem o contrrio exatamente pela festa e pela farra que as inauguraes promovem. hora de acabar com isto, momento do ministrio pblico agir em defesa do dinheiro pblico desperdiado em Tau, pelas mos de incompetentes servio de uma minoria vida pelo poder.

A participao dos polticos, da sociedade, nesse contexto includo os movimentos sociais, no seriam fundamentais nesse processo de mudanas?

RetoqueCom certeza a participao destes segmentos seriam importantes. Ocorre fato inusitado no momento, em que estes segmentos foram desprezados, sobretudo devido a uma classe poltica que em sua maioria, se encontra em zona de conforto, se aproveitando como nunca visto na histria poltica de Tau. A sociedade j no mais consultada para nada, recebendo tudo em doses homeopticas que no atendem velocidade com que o mundo moderno impe. Toque Faa suas consideraes finais para fechar esta edio... Retoque Aproveito para parabenizar aos movimentos partidrios existentes, em que nomes valiosos da sociedade de Tau se organizam para atenderem legislao eleitoral e participarem do embate de 2012. Tau tem crescido desordenadamente, fora de um povo bravo, quem sistematicamente migra da zona rural, ocupando os espaos, prova so os vrios loteamentos existentes na cidade, sem que a prefeitura tenha velocidade para atender a este crescimento, com as obras de infra-estrutura que tem sido reclamada. Urge uma mudana rpida e precisa nos processos polticos e administrativos, que tenha um prefeito eleito verdadeiramente pelo povo, com liberdade para implantar um plano de desenvolvimento que atenda ao crescimento da cidade e que incentive aos empreendedores locais. Manoel Enas Alves Mota - Eng. Civil CREA-3636/D Clculo de Estruturas e Consultoria

ToqueQue outros problemas to srios quanto este, o Sr. apontaria na administrao de Tau?

Retoque:Tenho sempre evidenciado o paradoxo da soma de grande poder em mos de poucos, associado grandes somas de investimentos em obras inacabadas, fato que ocorre desde a administrao anterior, alis nunca vi na histria de Tau, um administrador sem nenhuma autoridade ou autonomia, onde tudo resolvido pelo Imperador. Quem quer resolver alguma coisa importante, tem de tomar a rota do Palcio Abolio e agendar reunio com o ViceGovernador que acompanha tudo palmo a palmo, determinando tudo que deve ser feito. como tenham dito: Toma de conta a, que retornarei logo mais. Apontaria tambm a falta de lisura nos processos licitatrios, onde no sabemos onde os eventos acontecem, alm de serem driblados por instrumentos fraudulentos, como o uso de Institutos, que so utilizados com objetivos ilegais, que no suportam uma auditria. Falo do Instituto Educar, que tem sido utilizado exorbitando funo para o qual foi fundado. Alguns milhes j passaram por l, driblando as leis que regulam os processos

ToqueO que o Sr. Sugere como alternativas para promover mudanas que venham a gerar o verdadeiro desenvolvimento?

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PARCERIA DUVIDOSA - R$ 13 MILHES NA MESMA SACOLAUm pequeno Instituto, sem fins lucrativos, recebeu a importncia de R$ 12.850.441,04 (doze milhes, oitocentos e cinqenta mil reais, quatrocentos e quarenta e um reais e quatro centavos) desde os ltimos 15 meses da administrao passada at o ms de julho/11... O que voc faria se o gerente de sua empresa aplicasse uma grande fatia do oramento em projetos que nunca fossem executados ou se destinassem a finalidade diferente dos seus objetivos? Em Tau esto fazendo isso por voc. Criado no final de 2006, o Instituto Educar evidencia claramente em sua curta existncia que nasceu para servir ao grupo poltico dominante em Tau. As relaes entre a Prefeitura de Tau e essa entidade esto descritas em matria parte, onde demonstramos melhor os passos que marcaram e marcam o relacionamento viciado entre as duas Instituies. E m p u b l i c a e s d e 0 8 . 0 2 e 2 2 / 0 3 / 11 n o www.observatoriodosinhamuns.com.br fizemos abordagens que trazem aspectos no considerados nesta edio. Nessas ocasies produzimos informaes suficientes para que nosso pblico leitor tomasse conhecimento dessas operaes milionrias. Trecho do SITE oficial www.ieducartaua.com.br expressa a misso do Instituto: Aes que possam contribuir com a melhoria na qualidade da Educao, alm do resgate e da preservao da Cultura e Meio Ambiente. O Estatuto Social da entidade assim manifesta: ART. 1 - O INSTITUTO EDUCAR EDUCAO, CULTURA E MEIO AMBIENTE, sem fins lucrativos, cuja durao por tempo indeterminado, com sede stio Rua Lulu Lima, 508, Tauazinho, municpio de Tau, Estado do Cear, com rea de atuao abrangente, tendo como finalidade bsica, o desenvolvimento integrado de atividades agrcolas e pecurias dessa rea. No seguimento desta pgina revelamos detalhes de toda essa trajetria. O quadro abaixo mostra os valores pagos AT JULHO/2011

Ano 2011 2010 2009 2008 2007

Valor - R$ 2.200.989,24* 3.982.541,44 3.196.458,69 3.051.917,87 418.533,80**

*Janeiro a julho/11; **De setembro/dezembro Fonte: TCM/CE.

INSTITUTO EDUCAR x PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUInstituto EDUCAR Educao, Cultura e Meio Ambiente (de acordo com ESTATUTO SOCIAL): Entidade sem fins lucrativos, sediada (inicialmente) no Tauazinho e com a finalidade bsica de desenvolvimento integrado de atividades agrcolas e pecurias desta rea. O endereo foi alterado, posteriormente, da Rua Lulu Lima para Avenida Odilon Aguiar/Centro. L-se em seu ESTATUTO: Art. 16 - A sociedade no conceder remunerao, gratificao ou vantagens a seus dirigentes, scios ou outras pessoas, sendo a totalidade de suas receitas aplicadas no atendimento gratuito de sua finalidade. INFORMAES BSICAS -A criao do Instituto foi arquitetada a partir de interesses do executivo tauaense. Essa constatao poder ser facilmente compreendida nos tpicos seguintes; -De setembro 2007 a julho 2011, a Prefeitura pagou ao Instituto a importncia de R$ 12.850.441,04; -As relaes entre as 02 entidades (Prefeitura e EDUCAR) acumulam vcios, irregularidades e ilicitudes pouco explorados pelos organismos responsveis pela fiscalizao do errio. CONSIDERAES -A Prefeitura utilizou-se de um 'artifcio' para manter uma 'cooperao' entre ambos, baseando-se no Art. 116, da Lei 8.666/93 (das licitaes) e da Lei Municipal n 1.109/2001*, para contratar servios entre set/07 a junho/08, totalizando..... R$ 1.030.968,55 (2007....... R$ 418.533,80; 2008....... R$ 612.434,75). *Art. 2 - Fica o Poder Executivo autorizado a realizar despesas de contrapartida decorrentes dos termos conveniais, tais como: a) manuteno de mquinas e equipamentos cedidos ao municpio; b) remunerao de pessoal tcnico vinculado a entidade conveniente; c) estada e alimentao de pessoal cedido nos termos conveniais. (O texto acima uma transcrio da Lei 1.109/01 e o executivo/LEGISLADOR certamente desejou expressar convenente ao invs de conveniente). -A partir de Julho/08 aplicou a modalidade de licitao 'PREGO PRESENCIAL' (ns 2905.01/2008 e 2905.02/2008). Contratos com prazo at 31.12.2008. Observao: A Lei 10.520, que regulamenta este tipo de licitao, expressa Art. 1 / Para aquisio de bens e servios comuns, poder ser adotada a licitao da modalidade de PREGO, que ser regida por esta Lei. Pargrafo nico. Consideram-se bens e servios comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padres de desempenho e qualidade possam ser OBJETIVAMENTE DEFINIDOS pelo edital, por meio de ESPECIFICAES USUAIS NO MERCADO. NOTAS EXPLICATIVAS 01 - Nesses contratos PREFEITURA/EDUCAR a descrio genrica e contraria a Lei. Alm disso, a legislao prev como preferencial, a forma eletrnica para Prego, diferente da utilizada em Tau, que se prestaria para casos excepcionais. 02 - Bens e servios comuns* Bens e servios comuns so produtos cuja escolha pode ser feita to somente com base nos preos ofertados, haja vista serem comparveis entre si e no necessitarem de avaliao minuciosa. So encontrveis facilmente no mercado. So exemplos de bens comuns: canetas, lpis, borrachas, papis, mesas cadeiras, veculos, aparelhos de ar refrigerado etc. e de execuo de servios: confeco de chaves, manuteno de veculos, colocao de piso, troca de azulejos, pintura de paredes, etc. O bem ou o servio ser comum quando for possvel estabelecer, para efeito de julgamento das propostas, mediante especificaes utilizadas no mercado, padres de qualidade e desempenho peculiares ao objeto. *Considerados para efeito de PREGO (Lei 10.520/02). Texto acima foi extrado de Manual de Orientaes do Tribunal de Contas da Unio (pg. 35). NOVAADMINISTRAO -Em 2009, os pagamentos foram baseados em ADITIVOS. -Dos contratos originais e aditivos foram pagos R$ 5.635.941,81. -2008...... R$ 2.439.483,12 (gesto Dra. Patrcia Aguiar) -2009...... R$ 3.051.917,87 (gesto Dr. Odilon Aguiar) Em janeiro de 2010 realizou-se um novo PREGO (2711.01/2009), no valor de R$ 6.676.864,20 para os mesmos servios tcnicos administrativos (e mais uma vez, direcionado exclusivamente para o Instituto EDUCAR). Prazo de validade: 31.12.2010. -Por fora dessa operao, foram gastos em 2010.... R$ 3.982.541,44 Observao: utilizando-se mais uma vez de ADITIVO ao Prego (2711.01/2009) j foram gastos em 2011 (at julho)......... R$ 2.200.989,24. Totaliza nesta fase (2010/2011) - R$ 6.948.653,32. Em 2011, identificamos pelos menos mais um Prego, de R$ 49.199,00 (2502.01/2011). FATOS RELEVANTES 01. Todos os lanamentos contbeis efetuados pela Prefeitura se referem a pagamento de servios tcnicos administrativos; os nmeros (valores) so extraordinrios; 02. No RGF (Relatrio de Gesto Fiscal), a Prefeitura considerou esses valores como servios de terceiros / PESSOA JURDICA. No SIM (Sistema de Informaes Municipais) classificou como Pagamento de Pessoal, configurando claramente desobedincia Lei de Responsabilidade Fiscal, em 2009, atingindo Percentual acima do permitido (56,03%) para o executivo, que de 54%; 03. O Instituto EDUCAR vem extrapolando a sua finalidade; 04. desconhecido da sociedade tauaense o quadro tcnico da entidade que, pela complexidade dos projetos (custos elevados), exigiria qualificao, formao e exmia competncia; 05. A sociedade tauaense desconhece Projetos relevantes dessas parcerias. QUESTIONAMENTOS -A legislao tem sido cumprida? Os princpios previstos no Art. 37 da Constituio Federal vm sendo observados (Legalidade; Impessoalidade; Moralidade; Publicidade e Eficincia)? -A Prefeitura no estaria se utilizando de artifcios para burlar a legislao fiscal, tributria e trabalhista (inclusive a Lei de Responsabilidade Fiscal) quando insinua tratar-se de DESPESA DE PESSOAL? -Os Projetos desenvolvidos pelo Instituto EDUCAR justificam a aplicao de R$ 12.850.441,04 no perodo? -H demanda para R$ 314.427,04 mensais na atualidade para projetos de cooperao entre as partes (Prefeitura/Instituto)? Esta a mdia praticada em 2011. -O Instituto, por sua natureza jurdica (sem fins lucrativos), goza de benefcios fiscais (iseno tributria etc.). Nessa mesma linha, prev que 100% dos resultados financeiros sejam investidos em projetos sociais. Quais os projetos desenvolvidos e os beneficirios? -A Prefeitura tem sido transparente, informando sociedade sobre os objetivos reais dos projetos contratados e os custos individualizados dessas aes? -Qual a argumentao que justifica esse aporte de recursos somente para servios tcnicos e administrativos num municpio em que o ndice de desenvolvimento humano to baixo? TRANSPARNCIA A Prefeitura demonstraria respeito ao cidado/contribuinte se apresentasse, publicamente, cpia dos documentos abaixo: -Estudos que revelem a necessidade dos servios prestados; -Requisies dos rgos especficos que identifiquem a natureza dos servios e os fins; -Convnios, Contratos e Aditivos formalizados; -Relao dos tcnicos responsveis pela elaborao dos projetos e gestores; -Relatrios de acompanhamento das atividades contratadas; -Contrato de prestao de servios entre Prefeitura, Associao Comunitria Bairro Meirelles e Instituto Educar & de outro lado, Banco do Brasil pagamento de servidores. Os procedimentos so semelhantes nas 02 ltimas administraes. Explicaes oferecidas pelo atual gestor municipal esclareceriam os dois momentos, salvo questes pontuais. FATO EM DESTAQUE O Instituto Educar, a Associao Comunitria do Bairro Meireles e a Prefeitura de Tau formalizaram um contrato de prestao de servios com o Banco do Brasil, em 2008, e receberam por isso o valor de R$ 2.241.379,30 (DOIS MILHES, DUZENTOS E QUARENTA E UM MIL, TREZENTOS E SETENTA E NOVE REAIS E TRINTA CENTAVOS). A finalidade foi a exclusividade no pagamento de servidores por 05 anos. -Por que a contrapartida foi de 100% para Prefeitura? -Se houve renncia do Instituto Educar, por que isso aconteceu? Ou se o Instituto recebeu o que lhe era devido, qual o destino desses recursos?

Inaugurado Centro de Educao Infantil no Bezerra e SousaO CEI Professora Maria Gomes, localizado no Bairro Bezerra e Sousa, foi inaugurado em 21 de outubro de 2011. Essa obra vinha sendo acompanhada pelo Observatrio dos Inhamuns e destacada entre aquelas que apesar da grande importncia que se revestia, encontrava-se com o seu cronograma de execuo bastante atrasado. Conforme se previa inicialmente, as instalaes seriam entregues em setembro 2010 e por fora de aditivos esses prazos foram dilatados at alcanarem novembro/11. Os recursos investidos pelo governo federal em sua construo ultrapassaram a cifra de R$ 01 milho e a unidade destina-se ao atendimento de 210 crianas de 0 a 05 anos, em tempo integral. Se os objetivos forem alcanados, representaro um significativo ganho para educao infantil e no nos furtaremos em registr-los como uma grande conquista para comunidade daquele bairro. Escola em tempo integral, complementada por assistncia de qualidade nas reas de educao, sade e nutrio deve se constituir numa bandeira a ser defendida pela sociedade, como direito de todos. A administrao local deve ser estimulada a cumprir essa segunda etapa do processo para que esse benefcio se transforme em algo realmente valioso. O governo do Cear firmou convnio semelhante no valor de R$ 1.155 mil com a Prefeitura de Tau, em dezembro de 2010. No h indicao do local a ser construda a nova unidade, repetindo neste caso uma falha comum reclamada de h muito em seu site transparncia.

TAU LANA PROGRAMA JOVEM EM AOjovens da capital e interior. Vrios municpios j foram contemplados. Em moldes semelhantes, foi lanado em Tau, no dia 04 de outubro de 2011, o Programa Jovem em Ao, que dar oportunidade de trabalho a 100 jovens bolsistas de 16 a 21 anos de idade a serem lotados em empresas da cidade. Os candidatos selecionados foram escolhidos atravs de uma prova de 50 questes objetivas e so estudantes de escola pblicas, que recebero por um estgio de 06 meses, a importncia de R$ 250,00 mensalmente. Aes dessa natureza so dignas de nosso reconhecimento. A sociedade precisa, no entanto, estar vigilante para que os critrios de seleo sejam obedecidos e no acontea favorecimentos de qualquer natureza a quem no devido.

O Programa Jovem em Ao uma verso atualizada do Programa Primeiro Passo do Governo do Cear. O governo do Cear, atravs da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social, criou em 2009 o Programa Primeiro Passo com a expectativa de atender j no seu primeiro ano de existncia a 6.000

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PREFEITURA DE TAU PAGA CARO E ILEGALMENTE POR VAGA NA CAMRA PREFEITURA DE TAU PAGA CARO E ILEGALMENTE POR VAGA NA CAMRAR$ 19.814,48 mensais. Este o valor que assegura a posse de um s afilhado do prefeito de Tau na Cmara Municipal. Uma operao ilegal, que fere todos os princpios da administrao pblica (Art. 37 da Constituio Federal). Saiba, nesta pgina, como a Prefeitura de Tau consegue transformar um bom salrio de R$ 4.953,62 em R$ 19.814,48, para uma s vaga do legislativo. Se essa operao for defensvel sob o ponto de vista jurdico, o que no acreditamos, mesmo assim fere os 05 princpios da administrao pblica de uma s tacada: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficincia. No se trata de uma operao muito engenhosa. No entanto, necessrio que o leitor esteja atento a alguns aspectos de nossa Lei Orgnica do Municpio para compreender melhor o efeito que desencadeou toda essa trama. Em seu Art 32, a LOM, expressa: - Ao servidor pblico em exerccio de mandato eletivo aplicamse as seguintes disposies: II - investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, emprego ou funo, sendo-lhes facultado optar pela sua remunerao; III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horrios, perceber as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo e, no havendo compatibilidade, ser aplicada a norma do inciso anterior. Portanto, ao VEREADOR que exerce Assessoria no Executivo, fica assegurado optar pela remunerao de seu mandato eletivo. A Lei visa proteger parlamentares efetivos quando prestam servios em cargos comissionados, complementando salrios quando inferiores aos que receberiam como titulares do legislativo. Portanto, estender essa regalia a suplentes uma aberrao ou escndalo como preferir o leitor. com base na distoro desta LEI que a Prefeitura de Tau realiza uma verdadeira tramia para dar posse ao terceiro suplente de uma coligao e pagar aos dois primeiros como se fossem vereadores efetivos. O modus operandi ocorre da seguinte forma: ao vereador licenciado est garantida corretamente a remunerao de R$ 4.953,62; ao primeiro suplente, convoca-se para uma Assessoria de Gabinete do prefeito e transforma uma funo de R$ 2.500,00/ms em R$ 4.953,62; ao segundo suplente, as mesmas concesses R$ 4.953,62. Considerando que o terceiro suplente assume a vaga, isto j lhe permite, tambm, receber R$ R$ 4.953,62 de salrios. Multiplicados os 04 valores, chega-se a importncia inicial. Numa projeo um pouco mais estendida, apenas nessa manobra atinge a soma de R$ 235.200,00 no ano ou R$ 940.800,00 no quadrinio. Dinheiro do contribuinte jogado na lata do lixo. Esta importncia pode ser muito maior, pois, a pesquisa no esgota outras possibilidades de pagamentos irregulares dessa natureza. Aos que desejem percorrer os mesmos passos nossos para identificar os atores envolvidos nesses fatos, basta navegar da seguinte forma: www.tcm.ce.gov.br/transparencia; clica Tau no mapa municpios; agentes pblicos e observa relaes Cmara e Prefeitura; se o beneficirio suplente de vereador e consta na relao da Cmara, alguma coisa deve estar errada, pois ele no se elegeu para isso. De posse desses nomes, o leitor pode se encaminhar Cmara Municipal e solicitar acesso aos arquivos de Folhas de Pagamento e, nestes casos, ir perceber contra cheques discriminando salrio de R$ 2.500,00 e Diferena de Subsdios de R$ 2.453,62, totalizando R$ 4.953,62. O leitor mais atento deve ter percebido que em nenhum momento levantamos a hiptese de que os assessores do Sr. Prefeito no desempenhem condignamente esse papel. Ficar por sua conta fazer uma avaliao mais acurada dessa situao. O Observatrio dos Inhamuns oferece, como de costume, espao igual aos que se sintam prejudicados injustamente por essas informaes. O povo tem o direito de conhecer a verdade sobre isso...

O MISTRIO CONTINUA CAD A COZINHA COMUNITRIA?Desde 2010, temos cobrado da Prefeitura de Tau a realizao de uma obra considerada da maior importncia social uma Cozinha Comunitria que atenderia com alimentao de boa qualidade e um custo acessvel uma parcela significativa da populao mais carente do municpio. Os camponeses, que se deslocam com freqncia para a cidade seriam beneficiados diretamente; moradores da periferia, devidamente qualificados tambm se favoreceriam. No se trata de uma reivindicao, como pode sugerir o texto inicial; uma cobrana mesmo! O Convnio 644274, no valor de R$ 350.000, firmado entre a Prefeitura Tau e o Ministrio do Desenvolvimento Social, em 30/12/2008 foi liberado integralmente em 27/01/2009, com vigncia at 30/12/2009. Acrescente-se a este valor uma contrapartida de R$ 35.000,00. O Ministrio do Desenvolvimento Social define que Os Restaurantes Populares/'Cozinhas Comunitrias' so Equipamentos Pblicos de Alimentao e Nutrio destinados ao preparo de refeies saudveis, variadas e saborosas, que so vendidas a preos acessveis, de forma a garantir aos trabalhadores urbanos 'e rurais' e populao em situao de vulnerabilidade social o Direito Humano Alimentao Adequada. A diferena bsica entre Cozinha Comunitria e Restaurante Popular que neste ltimo, o nmero mnimo de refeies dirias servidas de 1.000 unidades e o pblico alvo so trabalhadores urbanos. So muitos os exemplos no Cear que receberam recursos semelhantes e na mesma poca. Iguatu foi um desses municpios. Conforme relata o site oficial daquela cidade, so servidas diariamente 200 refeies ao preo de R$ 1,00. Ressalte-se ainda que da mesma fonte colhemos tratar-se de alimentao de excelente valor nutritivo. Continuamos buscando esclarecimentos junto ao setor pblico municipal que tem o dever de ser transparente. Alm de esclarecimentos sobre o destino desses recursos, impe-se a responsabilidade do poder pblico em justificar a inrcia para realizar uma obra de grande valor social. Quem j comeu nesta cozinha? Canal aberto para manifestaes (essa matria foi publicada no www.observatoriodosinhamuns.com, em 06.06.2011)

PREFEITURA E CAGECE NO BANCO DOS RUSA Prefeitura a p r i n c i p a l responsvel pelo desabastecimento d'gua em Tau. O poder municipal d i s p e d e mecanismos legais para exigir da CAGECE o cumprimento de regras exigidas pelas Leis Municipais 1239 e 1281, de 2004. Problemas de abastecimento d'gua em Tau continuam desafiando as autoridades constitudas do municpio. Pessoas residentes em bairros perifricos da cidade, principalmente, vm sofrendo nos ltimos anos, com a sistemtica falta d'gua e enfrentando toda espcie de privao e sacrifcio que isso lhes impe. O leitor Tohyn Filho, residente na rua Lulu Lima, tem manifestado continuadamente a sua indignao com esse problema e o vereador Agenor Mota sustentou essa questo na Cmara Municipal durante um longo perodo. A rdio FM TRICY, sob a batuta do radialista Alverne Lacerda, tem sido baluarte dessa causa. Muitos outros tauaenses reclamam desordenadamente, mas, falta ainda um movimento melhor orquestrado que sensibilize as autoridades competentes e com fora poltica suficiente para resolver o problema. Movimentos sociais, coordenados por entidades civis organizadas, poderiam surtir os efeitos necessrios para extrair do governo estadual a soluo de um problema crucial para a populao, principalmente a mais humilde. A limitao nos hbitos de higiene, a perda de tempo para se deslocarem a outros bairros ou locais para obterem gua, gastos para compra de produto de baixa qualidade, armazenagem em recipientes que elevam os riscos de acometimento de doenas como a dengue, o desconforto causado por esses esforos, as diversas implicaes na queda de qualidade de vida e tantas outras que poderiam ser ressaltadas aqui no tm sensibilizado os governos municipal e estadual. A CAGECE, que pertence ao governo do estado, e a Prefeitura de Tau so os maiores responsveis por esta situao. De to grave, no se permite que no seja considerada pelo Ministrio Pblico e a Justia. A CAGECE opera em Tau sob a regulamentao da Lei Municipal 1.239, de 27/04/2004, alterada pela Lei 1281, de 10/12/2004, que lhe concede exclusividade para realizar explorao dos servios de Abastecimento D'gua e Esgotamento Sanitrio pelo prazo de 30 anos. A lei (1239) em seu &1 autoriza a Prefeitura a celebrar o contrato, mas condiciona: desde que estabelecidas as metas fsicas a serem cumpridas pela concessionria. Portanto, quem fixa as metas de atendimento aos usurios a Prefeitura! Em seu Art. 4, a Lei determina: Caber ao Municpio de Tau acompanhar e fiscalizar os servios outorgados CAGECE. Portanto, a responsabilidade de cobrar os servios na forma contratada da Prefeitura. A Lei 1281, acrescenta: Fica a CAGECE com a obrigao de instalar dispositivos que elimine o ar da tubulao que levar gua s residncias dos consumidores. A soluo definitiva deste problema crucial passa pelo governo do estado, bastando para isso autorizar a ampliao do sistema de distribuio existente e a construo da adutora ligando ao Arneiroz II. Fora poltica no est faltando; apenas DECISO! (esse texto foi publicado no www.observatoriodosinhamuns.com em 22/02/11 ).

TCU cita ex-prefeita PATRICIA AGUIAR em SUPERFATURAMENTOA implantao de TELECENTROS COMUNITARIOS no municpio de Tau, custeados com recursos do Ministrio das Comunicaes, que repassou em 04/05/2005 a importncia de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais) para uma contrapartida da Prefeitura no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), encontra-se com pendncias em sua prestao de contas. De acordo com registros observados no SITE transparncia do governo federal, a Prefeitura de Tau se encontra INADIMPLENTE em relao ao convnio 522.048, exatamente o que trata dessa questo. A descrio do objeto (finalidade) precria, pois no discrimina o local e a quantidade de centros a serem construdos, mas suficiente para comprovar que os recursos no foram devidamente aplicados. O Observatrio dos Inhamuns em diversas ocasies solicitou explicaes da Prefeitura de Tau sobre irregularidades praticadas e no obteve resposta. Como as nossas publicaes baseiam-se em informaes oficiais, caber ao Sr. Prefeito prestar os esclarecimentos populao de mais essa evidncia de gesto temerria. TCU registra SUPERFATURAMENTO Acrdo n 616/2010 do Tribunal de Contas da Unio, de 05 de Abril de 2010, revela por fora do Acrdo n 582/2007-TCU-Plenrio, do Relatrio de Auditoria de Conformidade realizada na Prefeitura Municipal de Tau/CE, tendo por objeto a verificao da regularidade da aplicao de recursos federais transferidos pelo Ministrio das Comunicaes por meio do Convnio n 064/2004-MC, no valor total de R$ 800.000,00, destinado implantao de 2 (dois) telecentros comunitrios, no mbito do "Programa de Incluso Digital". (...) Noutro ponto, acrescenta: 9.1.2. a citao da Prefeita Municipal de Tau/CE, Sra. Patrcia Pequeno Costa Gomes de Aguiar, do Secretrio de Desenvolvimento Econmico, Cientfico, Tecnolgico e Empreendedorismo, Sr. Jos lcimo Viana Lima, e da empresa Bytcell Comrcio de Informtica Ltda., CNPJ 07.196.964/0001-04, representada pelo Sr. Raimundo Bertoldo da Silva Jnior (CPF 719.379.353-53), para que, no prazo de 15 dias, contados da cincia, apresentem alegaes de defesa acerca da irregularidade consubstanciada em superfaturamento na aquisio de equipamentos de informtica pelo Prego Presencial n. 001/2005 ou recolham, solidariamente, aos cofres do Tesouro Nacional as importncias abaixo relacionadas, atualizadas monetariamente e acrescidas dos encargos legais, calculados a partir das respectivas datas de vencimentos. MUNICPIO DIGITAL Enquanto isso, o poder municipal firmou outra parceria com o governo do Cear, no valor de R$ 1.138.141,47 (hum milho, cento e quarenta e um mil, cento e quarenta e um reais e quarenta e sete centavos) para construo de laboratrios de informtica e salas multifuncionais para escolas municipais e j adiantou R$ 716.940,00 (setecentos e dezesseis mil, novecentos e quarenta reais). A Secretaria de Educao, que nega o piso salarial aos professores, o rgo patrocinador desses recursos. Tudo isso poderia ser motivo de muita comemorao para os tauaenses. Somos um municpio pobre que necessita de apoio do estado para desenvolver. Da mesma forma, o desperdcio por aqui se torna mais grave quando acontece.

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Anderson Mota

PV de Tau promoveu evento no Trici Clube PV de Tau promoveu evento no Trici Clube

Apresentao da nova Comisso Executiva, de novos filiados e um plano de intenes para o prximo anunio foi a motivao para o grande ato pblico ocorrido no Trici Clube, um templo da histria poltica e social de Tau, conforme expresso de um dos oradores (Dr. Lemos), em 15.10.11. A Constituio da mesa dava o tom da vasta representao poltica presente a esta solenidade. Ao centro, o presidente do PV municipal, Lulu Loiola, era ladeado, por Josevaldo Nascimento (PSDB), Professor Flvio (PPS), Renato Carvalho (PRB), Adin Rufino (DEM), pelos ex-prefeitos Jos Lima (PR) e Sousa Bastos (PSD), vereador Agenor Mota (PSC), Dr. Lemos Dias e Dr. Carlos Windson Mota (PR), Dr. Manoel Enas e Anderson Mota, membros da executiva municipal do PV. Inicialmente fez-se a leitura de um plano de intenes do PV local para o prximo anunio, pelo comunicador J Silva; em seguida, o estudante Drcio, proferiu uma brilhante saudao aos professores, numa homenagem pelo seu dia, como parte da programao oficial. Diante de uma grande platia, onde se percebia a presena de pessoas dos mais variados segmentos sociais, usaram da palavra, o 1 Vice-Presidente Dr. Vicente Alexandrino, que saudou os novos filiados, Secretrio de Comunicao do PV Dr. Manoel Enas,

Secretrio de Organizao (PV) Anderson Mota, Dr. Lemos Dias e Dr. Carlos Windson (PR), Agenor Mota (PSC), Professor Flvio (PPS), Josevaldo Nascimento, Adin Rufino (DEM) e Dr. Expedito Jr. (PSDB), e encerrando a parte de oratria, o presidente do PV, Lulu Loiola. Ficou assim constituda a nova Comisso: Presidente: Luiz Osrio Loiola Gonalves 1 Vice Presidente: Vicente Alexandrino de Sousa Loiola 2 Vice-Presidente: Antonio Pedrosa Sobrinho Secretrio de Organizao: Anderson Francisco Cavalcante Mota Secretrio de Formao: Joel Marques Nogueira Secretaria da Juventude: Emanuel Maia Mota Secretrio de Comunicao: Manoel Enas Alves Mota Secretrio de Finanas: Amauri Cavalcante Filho

Secretario de Assuntos Juridicos: Antonio Cezar Almeida Um dos novos filiados, o advogado Flvio Cavalcante, que esteve ausente por motivos relevantes, deixou uma mensagem populao tauaense que foi apresentada pelo Presidente do Partido, Lulu Loiola, na ocasio.

PREFEITURA PRATICA DESVIOSO Observatrio dos Inhamuns alertava em edies anteriores para a fragilidade do site TRANSPARENCIA do governo federal em relao descrio de convnios formalizados com prefeituras municipais. Citamos, coincidentemente, dentre outros, aqueles realizados com os Ministrios da Sade e da Integrao. A Prefeitura de Tau firmou 13 (treze) desses Convnios com o Ministrio da Sade, numa quantia que ultrapassa 03 milhes de reais para reformar, ampliar ou construir Unidades de Sade ou aquisio de equipamentos nessa rea, e em todos eles, sem exceo, um mesmo pecado no informa a localidade beneficiada com os tais recursos. No podemos deixar de considerar que o nosso municpio tem 4.018 Km, uma rea extraordinria que d suporte a 07 distritos. Esse fator territorial torna ainda mais difcil a possibilidade do cidado identificar o local a que se destinam esses benefcios, favorecendo ao gestor mal intencionado promover desvios de finalidade, configurados como crimes de responsabilidade. O episdio ocorrido em 23 de setembro, onde um caminho fretado pela prefeitura recolheu mveis e utenslios de Postos de Sade espalhados pelo municpio e os recolheu para um Hospital localizado na Vila de Santa Teresa, comprovou o que antes era apenas um indicativo de fragilidade do controle: a Prefeitura de Tau aproveitou-se disso para cometer ilcitos. O Secretrio de Sade do Municpio, Dr. Lourival Rodrigues Sousa, diante das evidncias, manifestou publicamente atravs de emissora de rdio que os bens remanejados pertenciam Unidade de Santa Teresa e se encontravam indevidamente em outros locais. O que mais grave nessa situao que o gestor municipal exps que essa operao tinha como objetivo resguardar a prefeitura em fiscalizao que seria efetuada pelo Ministrio da Sade. Na mesma oportunidade, o representante do executivo, assegurou que os equipamentos retornariam aos pontos anteriores, ou seja, continuaria tudo na anormalidade de costume! O que no est esclarecido se a fiscalizao foi iniciada em data pretrita e permitiu a reparao do ato falho durante a sua ocorrncia ou se houve comunicao prvia da equipe do TCU sobre a sua vinda, oferecendo a oportunidade de tudo ser feito previamente.

ESTRADA DE CATARINA - UM SONHO SE MATERIALIZANDOO asfaltamento do trecho da CE 277, que liga a cidade de Catarina localidade de Cachoeira de Fora (Arneiroz) e por via de conseqncia s demais cidades dos Inhamuns, foi um dos raros temas que ocuparam todas as nossas 13 edies escritas. As razes para isso s podem ser bem avaliadas por quem acompanhou cada momento dessa trajetria. Desde a repetio de promessas polticas antigas e reiteradas em palanques, especialmente nas campanhas eleitorais, onde destacamos discursos afirmativos em relao ao compromisso assumido, at desafios quanto a prazos de sua concluso. Isso agora passado e festejamos a conquista desse povo irmo, de quem o editor deste Jornal guarda estreitas relaes familiares, de amizade e onde j foi laureado com o ttulo de cidado, por iniciativa da Cmara Municipal, atravs do vereador Lourival Chaves. Essa uma nova etapa que o Observatrio dos Inhamuns registra. Hoje o sonho de catarinenses e de muitos conterrneos da nossa regio comea a se concretizar. Mquinas na pista e homens trabalhando a um ritmo acelerado sinalizam para finalizao dessa obra, que ser importante para economia dos Inhamuns e facilita o intercmbio entre as regies dos Inhamuns e Centro-Sul.

Hospital Regional o preo da RENNCIAO governo do Cear assumiu o compromisso de construir o Hospital Regional do Serto Central (e Inhamuns) para atender a uma rede de 20 municpios. Algo semelhante unidade inaugurada recentemente em Juazeiro do Norte. Trata-se, portanto, de uma das obras mais importantes j projetadas para essas regies e que dispensa maiores comentrios em relao ao seu enorme alcance social. O HRSC contemplar 20 municpios, dentre eles, 04 dos Inhamuns Aiuaba, Arneiroz, Parambu e Tau. 05 cidades apresentavam as condies exigidas para concorrerem ao novo investimento: Boa Viagem, Canind, Quixad, Quixeramobim e Tau. Surpreendentemente, o prefeito de Tau renunciou postulao. A desistncia de Tau ensejou que os nossos representantes (Prefeito e Presidente da Cmara) tivessem uma nova oportunidade para escolher, numa votao, o municpio que tivesse uma condio melhor de deslocamento dos tauaenses em caso de necessidade de receber assistncia. Mais uma vez se reservou uma grande surpresa: por orientao do vice-governador Domingos Filho, o Sr. Prefeito Odilon Aguiar e o Presidente da Cmara Marco Aurlio Aguiar se abstiveram no voto, confirmando informaes anteriores de que essa postura favoreceria a cidade de Quixeramobim, em d e t r i m e n t o d e B o a Vi a g e m o u C a n i n d , respectivamente os dois centros de melhor acesso a Tau. Essa deciso fez parte de uma engrenagem poltica, onde interesses eleitoreiros pessoais predominaram sobre o bem estar dos tauaenses. Os nossos representantes, neste caso, ignoraram a procurao recebida do povo para defend-lo e usurpou desse poder para benefcio prprio. A renncia no foi somente a um atendimento qualificado na rea de sade, mas tambm a um investimento que apenas em edificaes e equipamentos beira os R$ 100 milhes de reais, algo extraordinrio para uma regio pobre que jamais obteve um empreendimento dessa envergadura, quer no setor pblico ou privado. Os benefcios subseqentes a essa realizao seriam de grande repercusso para economia local, pois o fluxo intenso de pessoas de outras localidades proporcionaria o aquecimento do comrcio e do setor de servios. Nesse contexto no se pode esquecer a postura altiva do Presidente da Cmara de Arneiroz, Leonardo Arajo, nico a no aderir a essa trama na regio dos Inhamuns. Nessa mesma linha, vereadores de Tau Williana Bezerra, Agenor Mota e Ftima Guedes, se manifestaram, entretanto estes ltimos sem direito a voto. ( t e x t o p u b l i c a d o n o www.observatoriodosinhamuns.com em 18/04/11).

Assemblia do Cear tem populao de cidade37 cidades do interior do Cear tm populao inferior ao nmero de servidores de nossa Assemblia Legislativa. O exerccio da cidadania, participao popular, portas abertas ao povo, abertura para o debate etc. so apelos presena de populares nas galerias e gabinetes de deputados e representa h muito uma proposta exercitada pelas administraes da Casa. Um prdio em reforma e com rea limitada no possibilita a acomodao de um pblico to numeroso. Este espao no suficiente, sequer, para abrigar seus 5.500 servidores da ativa, se resolvessem comparecer ao trabalho. O projeto de reforma prev a construo de um grande Auditrio, com capacidade para 500 pessoas; essa quantidade representa menos de 10% do quadro de funcionrios da Instituio. A 'harmonia' reinante na poltica cearense ajuda a esconder srios problemas de gesto e malversao de dinheiro pblico. Fatos que poderiam se constituir como verdadeiros escndalos administrativos no despertam a ateno da grande imprensa. Cinco mil oitocentos e quarenta e trs (veja o quadro abaixo) so quantos fizeram parte da Folha de Pagamento oficial de janeiro 2011. Excluindo os inativos, que so 368, e algumas penses de exdeputados, restaria um invejvel contingente superior a 5.400 servidores ativos.

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JORNAL OBSERVATORIO DOS INHAMUNS Editora Inhamuns Ltda. CNPJ 10.764674/0001-16 Insc. Mun. 450.399-1 Fazenda Riacho do Mato Distrito Sede / Tau (CE)

[email protected]. Comercial: 85-9987.2319 | 85-8685.8351 Editor: Anderson Mota Colaboradores: Manoel Enas Mota e Lulu Loiola Diagramao: Paulo Henrique Impresso: Sim Grfica e Editora Ltda

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Pgina 07desonestidade, porm, o que no se admite, alm disso, a subservincia, a submisso e o pacto com a injustia social e a mentira. indiscutvel que Tau possui hoje o mais forte articulador de recursos da sua histria. O que o povo certamente compreender que precisa equilibrar essa balana, fazendo com que um grupo que pensa e age diferente possa produzir muito mais na gesto desses valores em favor do bem coletivo. Vamos pensar em construir um Tau com decncia e respeito a todos; onde a prioridade seja o bem estar social; que se incentivem os mecanismos de gerao de riquezas e no se estimule a convivncia cada vez mais freqente de poucos ricos e muitos miserveis. Na prtica, um Tau, acima de tudo, para os tauaenses, considerados assim todos aqueles que gostam dessa terra ou nela vivem. O PV DE TAUA SER GRANDE, INDEPENDENTE DO SEU TAMANHO, SE NO FUGIR DESSES PRINCPIOS. No podemos compactuar com quem seja capaz de tudo para defender seus interesses e projetos pessoais. A unio das foras oposicionistas de Tau no se impe por objetivos partidrios ou pessoais; a defesa da prpria democracia que est em jogo. A representao situacionista pode e deve ser reduzida ao seu ncleo: ao cacique e a 03 ou 04 pajs; minar esse eixo pode ser o complemento que falta para desmoronar a grande estrutura. Usar das mesmas armas para alcanar o poder contaminar o processo e nivelar-se ao ditador. imperativo despirnos das vaidades pessoais e das ambies desenfreadas, criando um modelo diferente; onde os critrios prevaleam e sejam

Discurso proferido pelo Discurso proferido pelo secretrio do PV de Tau, secretrio do PV de Tau, Anderson Mota Anderson MotaCumprimentos... Precisamos do discurso, de avanar nas aes, de tomar as atitudes e de abrir portas para a sociedade participar mais da poltica. Uma regra simples e capaz de enfrentar a ditadura disfarada que se implantou em nossa terra. Isto uma sntese do que esperamos do PV de hoje e do futuro. A boa Justia nasce em casa e no podemos deixar de fazer as nossas reflexes. A OPOSIO de Tau deve ser vigilante em relao ao poder constitudo, propositiva e inovadora na apresentao de um projeto para sociedade e solidria com os injustiados. No devemos nos perder pelo medo, nem pela descrena ou resignao, ou sermos equiparados pela esperteza ou arrogncia. lamentvel que grande parte da populao tauaense ainda no se apercebeu da farsa que se apoderou da poltica e da administrao local. Nunca se centralizou tanto poder. Nossa histria, e preciso ser breve ao falar disso, no guarda precedente de um comando to forte e prolongado. Nem na poca do coronelismo antigo, nem nas ditaduras civis e militares. Os males que advm desse processo costumam ser mais bem percebidos quando j fazem parte do passado. A oposio necessita mostrar que eles so atuais; com evidncias, e com provas. O PV tauaense vai procurar honrar esse compromisso. As duas ltimas administraes do municpio receberam recursos, em nome de todos ns, que seriam suficientes para realizar uma verdadeira revoluo na melhoria da qualidade de vida do nosso povo. So muitos milhes mal aplicados. Numa regio como a nossa, recursos so to imprescindveis, quanto vulnerveis; podem representar o desenvolvimento ou serem trocados por funes que vo desde o executivo municipal e estadual, at vaga no congresso nacional. Essa conta ser apresentada depois e quem vai pagar esse pato o cidado tauaense, que se utilizou pouco do que era seu. E mentem para o povo. Mentem aqui e l fora. Inventaram um municpio digital que no existe. E o que existe disso o TCU afirmando que houve superfaturamento em aquisies desses equipamentos. Fomentaram a nossa vocao para o Turismo e as festas e shows proliferaram, escorados em muita moeda oficial. Quando a bolha estourou em Braslia, pararam. Nada sobrou dessas farras para o cidado tauaense. Aprenderam a construir muitos prdios e esquecem as pessoas. A sade um verdadeiro caos. As reformas do Hospital foram feitas custa de convnios milionrios; depois entregaram para uma Fundao particular. A Policlnica e o LACEN no respondem aos investimentos realizados em paredes. O povo mais humilde, principalmente, sofre com a deficincia do atendimento mdico. Os PSF's funcionam precariamente, mas a prefeitura recebe integralmente todos os repasses do governo federal como se as equipes existissem. A renncia construo de um Hospital de alta complexidade em Tau foi um golpe baixo de quem lavou as mos. O prejuzo dessa negociata da politicagem custar caro aos tauaenses. As conseqncias sero sentidas, no futuro, quando pacientes necessitarem ser deslocados a Quixeramobim, alm da sangria que deram em nossa economia. A educao no vai bem e no por falta de dinheiro. A Secretaria do municpio dispe de mais de R$ 30 milhes para gastar em 2011, mas est afogada em contratos duvidosos de locao de veculos e as escolas esto sucateadas. Um grande exemplo disto a Enas Alves Mota, a maior do distrito de Marrus, que h anos reclama a construo de sanitrios (pasmem!)... essa vergonha se multiplica pelos diversos pontos de nosso municpio. Uma s empresa embolsar R$ 2.917.000,00 desses recursos; e agora perguntamos: quanto recebe um professor? E como andam o transporte e a merenda escolares? A cidade de Tau fez uma operao cosmtica, coberta e aquecida pelo asfalto e enfeitada por algumas construes, mas a cobertura de saneamento bsico inferior a 17% de sua rea. Aqui apelidaram um LIXO de aterro sanitrio. As estradas vicinais continuam como verdadeiras rotas de carros de bois ou riachos, apesar dos custos exorbitantes de convnios para suas recuperaes. Sob a promessa de milhares de empregos, gastaram milhes em incentivos a empresas e empresrios que nunca chegaram, enquanto os de nossa terra so relegados, salvo algumas figuras carimbadas que ganham licitaes viciadas h mais de 10 anos. A cidade paraso pregada por essas mentes criativas no aboliu ainda o carro pipa e a lata d'gua na cabea. Bastava a ampliao do sistema da CAGECE para amenizar o problema; e para resolver de longo prazo, a construo da adutora ligando ao Arneiroz II, esse elefante branco de 200 milhes de m. Parece que essa gente tem raiva de pobre mesmo, porque as elites se defendem melhor, apesar de sofrerem tambm. Bastava uma 'penada' de quem est no poder para acabar com esse sofrimento da populao. Os projetos de moradia popular foram mal executados e o Programa Minha Casa, Minha Vida, ainda no chegou a Tau. Lutar por moradia social, no campo e na cidade, uma obrigao do gestor; mas quem est no poder j demonstrou que s precisa de

pobre para votar. Depois, engana ali com uns mimos e gestos da mezona e fica tudo bem. Alis, agora tem um paizo tambm, s que mais severo! Faz parte do jogo... ( bom receber afago de gente poderosa, n'? S que isso, feito desta forma, humilha o ser humano). A periferia da cidade e a zona rural abrigam mais de 70% da populao de Tau. Nesses bairros, proliferam esgotos a cu aberto; e no campo, as pessoas esto abrigadas somente pelas polticas assistencialistas do governo federal e aes pontuais do estado. E quem est no poder, ainda se aproveita demagogicamente dessas aes, incorporando-as aos seus artifcios eleitoreiros. O poder pblico de Tau jamais desenvolveu aes diretas para reduo da misria. Nesse mesmo municpio rico de prestgio, muitos servidores ganham a metade do salrio mnimo por 200 horas de trabalho noturno ou prestando servios educao e sade. Uma prefeitura que j pagou a um pequeno Instituto mais de R$ 13 milhes nos ltimos anos. O PV no vai ignorar tudo isso e no se calar diante dessas injustias! A ocasio no permite que nos delonguemos ainda mais em citaes da espcie (mas elas existem s carradas e quem desejar, vai descobri-las). Consultem as fontes srias e tirem as suas concluses!... As licitaes ou dispensas esto regulamentadas em Lei. Numa cidade to prspera delas, ningum pode mais fazer de conta que no sabe, que no conhece ou que no viu, sob pena de todos sermos responsabilizados, no futuro; alguns por omisso ou condescendncia. ISSO TAREFA DE TODOS, MAS CABE OPOSIO A MANIFESTAO PBLICA. O silncio ou o grito circunstancial no enobrece a nossa misso. Os partidos polticos dispem de uma Constituio Federal que oferece meios legais de agirmos como verdadeiros fiscais do poder pblico. A sociedade, que algumas vezes se mostra indignada com a corrupo, tem instrumentos sua disposio para acompanhar e exigir do governo o que lhe devido. A Lei Complementar 131, que versa sobre responsabilidade fiscal, um avano considervel nesse rumo. As prefeituras so obrigadas a informar, atravs de um site denominado transparncia, toda a sua movimentao financeira diria. uma fonte rica de informaes, que nenhum eleitor devia desconhecer. Depois, poderemos reclamar at de manipulao, mas no da inexistncia de meios. As entidades de classe no podem cruzar os braos diante da inrcia ou de desmandos oficiais contra direitos de seus representados (por onde andam os sindicatos Rua Jos de Tau? No funo de rgo sindical construir cisternas ou servir de apndice de prefeitura ou de polticos. E as associaes de servidores? O que tm feito para merecer este nome? Queremos ser parceiros de vocs, sim, mas no claro exerccio de seu papel institucional). O Ministrio Pblico tem a obrigao de cobrar eficincia e transparncia dos gestores; e o Judicirio, para ser justia, tratar igualmente os mais humildes e os mais poderosos. No podemos, entretanto, transferir responsabilidade pela parte que nos toca enquanto partido poltico. A imprensa responsvel, livre e independente, outro canal que, se bem depurado, pode nos auxiliar, e muito, na luta por Justia Social. As escolas dariam uma grande lio de cidadania se orientassem os estudantes sobre o manuseio dessas ferramentas, permitindo-lhes conhecer melhor a gesto e os gestores pblicos. Os educadores devem refletir sobre essas questes. Agora, uma pergunta: qual o tipo de poltico e administrador que realmente a sociedade deseja ter como seu representante? Continuar validando esse processo dificultar a presena ou entrada de pessoas de boa f nesse meio. Senhoras e senhores, Hesitamos em aceitar o convite para ingressar e assumir funo no PV, formulado por seu presidente, o nosso amigo Lulu Loiola e os seus ilustres membros Dr. Joel Marques e Dr. Vicente Alexandrino. E no escondemos as nossas razes. Jamais negamos o nosso desencanto em relao classe poltica brasileira. Mas, depois de analisarmos bem, ao lado do nosso primo e amigo Dr. Manoel Enas, e mais alguns familiares e amigos, chegamos concluso de que este seria mais um bom caminho para oferecermos a nossa modesta contribuio a Tau. Num partido que estivesse mais identificado com as nossas posies polticas. O que no podemos conviver com o dinheiro, a audcia ou quaisquer tipos de matreirices definindo os destinos de todos ns e fazermos de conta que nada est acontecendo. No somos ingnuo para acreditar que esses valores sero superados assim to fcil, mas podemos fazer uma mistura heterognea, acrescentando um pouco de idealismo, trabalho, coragem cvica e tica, desde que o mandante desta procurao queira ser representado desta forma. Estar na OPOSIO no atestado de competncia ou honestidade, mas, quem dela participa no pode ser acomodado, nem se esconder em artimanhas para tirar proveito de situaes. No se admite que permaneamos a cada dois anos, dividindo 22 meses numa zona de conforto e 02 numa guerra pessoal. Estar na SITUAO no sinnimo de incompetncia ou

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ORG. CIDEVAL MOTAimpessoais. Onde a verdadeira democracia seja a base para tudo. No podemos ingressar num jogo de cartas marcadas. Vamos sentar mesa, senhores e senhoras, e formular uma agenda mnima para Tau; que inclua: saneamento bsico; escola em tempo integral; sade como direito de todos; moradia social no campo e na cidade; estradas vicinais consistentes e asfalto at as Vilas; estmulos ao setor produtivo; polticas de reduo da misria (com complementao de renda) e preservao do meio ambiente; mas, acima de tudo, uma gesto pblica responsvel, eficiente e voltada para melhoria da qualidade de vida das pessoas. Isso apenas uma provocao pessoal para incio de conversa. Fazer oposio s tem sentido se for para fazer diferente, para ser contrrio ao que j existe e no est dando certo. Os recursos recebidos nos ltimos anos, se colocados em mos competentes ou com outros propsitos, seriam suficientes para mudanas profundas que deixaram de acontecer. muito bom que a oposio de Tau conte hoje com tantos valores! A pretenso de quem sonha governar o nosso municpio louvvel e merece ser considerada como uma contribuio individual de lderes. Mas a superao de vcios um desafio que deve acompanhar a cabeceira de cada um, para que ao final todos possamos dizer: VALEU A PENA, SIM! Os mais jovens e os que se encontram afastados da poltica, muitos deles decepcionados pela imagem negativa da prpria classe, outros por desacreditarem das suas prprias foras, precisam superar esses preconceitos e contriburem para mudar o que deve ser mudado. O PV est de braos abertos para receb-los e valoriz-los. A opo do PV de Tau no pode ser outra, seno a de ficar ao lado dos mais humildes, dos que sofrem pela falta de oportunidade e dos que podem e desejam contribuir mais e so discriminados em razo dos seus prprios valores. Sem excluso a qualquer segmento social, mas com a preferncia aos que necessitam de mais apoio. s vezes, os que menos compreendem, porque a vida exige mais deles. Ingressamos no PV de Tau, porque acreditamos nesse novo partido: que tem cara de OPOSIO, pensamento de OPOSIO, e atitude de OPOSIO. Um partido a quem no bastar ser apenas coadjuvante do processo poltico e que dispe igualmente de nomes e de bandeiras para fortalecer a luta das oposies, pensando nica e exclusivamente no que for melhor para Tau.

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Inhamuns S o c i a ldiferentes.

Anderson Mota

IMPRENSANDOIMPRENSA Jornal O Estado caminha muito bem pela terceira via do jornalismo cearense. So muitos os artigos de qualidade e as reportagens mostram bom contedo. Quando falamos de terceira via no significa coloc-lo numa posio menor, afinal uma empresa que se sustenta 75 anos nessa rea pregando a liberdade como valor essencial da sua existncia, deve enfrentar dificuldades. Parabns famlia que lhe mantm e aos seus profissionais abnegados. IMPRENSA II Rdio Trici FM tem prestado servios relevantes a Tau na figura de Alverne Lacerda, um nome respeitado da radiofonia dos Inhamuns. No sem razo que o seu programa informativo e de opinio do meio dia um grande sucesso de pblico. Fazer imprensa livre e responsvel no moleza... Agradecimentos Ao primo e amigo Antonio Viana, cone do municipalismo do Cear, pelas referncias sempre valiosas em seu Blog, Jornal e Rdio. Quando os Filhos da terra tm vez A prefeitura de Tau pagou a CRS, empresa local, em 2010, a importncia de R$ 2.924.347,01. Somados aos R$ 587.204,10 pagos no mesmo ano OPO, totalizam R$ 3.511.551,11. Ambas trabalham com locao de veculos. Na mesma pegada At julho 2011, a CRS havia faturado R$ 1.544.321,07 de um contrato de R$ 2.917.000,00 e a Opo, R$ 204.545,00. E tem gente nova operando nesse setor em 2011... Se acha pouco... J elogiamos a chegada de 16 micronibus destinados Secretaria de Educao de Tau. Ressaltamos, naquele momento, a melhoria da qualidade do transporte escolar, atravs desses veculos. Por que, ento, no param de crescer os contratos nessa rea? Escola em Tempo Integral, sim Alguns bons exemplos, como o da Prefeitura do Eusbio nessa rea, poderiam ser reproduzidos em Tau. Se bem que falar em tempo integral onde a merenda escolar ainda um problema dar um passo maior do que a perna. A propsito de MERENDA ESCOLAR Voc sabe quantas empresas tm ganhado licitaes em nosso municpio para fornecimento de M.E.? Se falou EMPRESAS, errou! Essa mais uma operao singular. Comparar preciso! Alguns se assustam com a criao do 39 Ministrio em Braslia o das Pequenas e Mdias Empresas, achando isso um exagero... E o que dizer, ento, das 18 Secretarias da Prefeitura de Tau, todas recheadas de Secretarias Adjuntas? Ora, ora... Custo Tau Em quantas mos foram distribudas as riquezas trazidas ao Poder Pblico nesses ltimos anos? Os acordes deixaram lies que no devem ser esquecidas em curto prazo. 03 ou 04 cabeas que fizeram do Poder, do Dinheiro (e 'coronelismo') e de um Mercado de Influncias em Instituies, uma camisa de fora contra as 'bases'. Agora, adivinhe quem recebeu e recebe as recompensas. 01, 02, 03 e... fechou a conta! Cpia ruim Ningum lder por imposio. Quem se espelhar no que detm muito poder e usa da fora para se firmar ainda mais, corre dois riscos: o primeiro de virar uma cpia borrada do original e o segundo no ter fora para enfrentar quem j possui mais do que ele. IMPORTANTE... MUITO IMPORTANTE!!! O cidado tauaense que desejar ter conhecimento dirio de todos os lanamentos contbeis da Prefeitura de Tau, basta seguir esta orientao: digite www.taua.ce.gov.br e clique em Prestao de Contas Lei Complementar 131. Uma obrigao de todos os municpios com mais de 50 mil habitantes. A partir de maio/12, 100% deles tero que prestar contas assim.

GEMINADOS Algumas duplas podem ser formadas como uma geminao perfeita. Dentre elas, a mais famosa de Tau a composta pela exprefeita Patrcia Aguiar e o atual gestor Odilon Aguiar. E como se esforam para se mostrar diferentes! S no estilo... GEMINAO IMPERFEITA A criatividade de alguns achou de descobrir outro tipo de 'duplicadas': as cidades de Tau (CE) e Moura (Portugal). Um exemplo sem igual de geminao imperfeita. At agora, isto serviu somente para alguns fazerem turismo com nosso rico dinheirinho. TRNSITO x GUERRA Os nmeros so alarmantes e as autoridades precisam sair do discurso. A desgraa que o trnsito tem proporcionado s famlias no Brasil configura questo de segurana nacional. MOTOS - CAPTULO PARTE A quantidade crescente desses veculos, associada principalmente falta de conscientizao dos condutores transforma as motos em arma poderosa de destruio. Hora de responsabilidades Fabricantes, distribuidores/revendedores devem ser chamados para patrocinarem campanhas educativas, afinal, se no fizerem por responsabilidade social tero que arcar por egosmo mesmo, pois, a sociedade est chegando ao seu limite e no suporta mais esses prejuzos. EMPRESAS / Licitaes Quanto mais empresrios da terra se dispuserem a entrar num jogo limpo, maiores possibilidades existem de reduzir a corrupo. Fiscalizao Quanto mais os Partidos de Oposio e o Ministrio Pblico cumprirem o seu papel, menores as chances de falcatruas. SIMPLES, N'? Todo mundo sabe disso, diria um crtico deste Jornal; e verdade, mesmo! BOM Exemplo de Tau Parquia e Ministrio Pblico desenvolvem campanha visando apresentao de Projeto de Lei de iniciativa popular propondo substituio de sacolas plsticas por de material biodegradvel. A coleta de assinaturas com esse fim tem recebido apoio de segmentos da sociedade local. Apresentado dessa forma, com aval da populao, a Lei tem mais chances de pegar. Essa de 'pegar' dose! REPRISE Algum sabe informar como terminou a famosa novela do pagamento indevido da taxa de iluminao pblica por moradores da zona rural? A Lei prev que deviam ser devolvidos em dobro. Pelo que foi noticiado, o Ministrio Pblico tomou conhecimento e se pronunciou sobre o caso. Espao aberto para manifestaes... REPRISE II A estrada que liga Conceio que mais deviam envergonhar municpio. Governadores e Legislativa dos ltimos vinte indiretamente nessa questo. a Marrus uma das promessas 'polticos de peso' ligados a este representantes na Assemblia anos esto envolvidos direta ou

Dana nos PARTIDOS Troca-troca de partidos nos ltimos dias do prazo para quem deseja concorrer s prximas eleies sinaliza para uma disputa acirrada por vagas na Cmara Municipal. A elevao do nmero para 15 cadeiras deve ter animado muita gente... PV na rua No Partido Verde foram onde as transformaes aconteceram com mais realismo. Um grupo ligado incondicionalmente situao cedeu lugar a pessoas de viso muito diferente. Lulu Loiola (presidente) o principal articulador dessas aes. CATARINA acompanhou a onda O ex-prefeito e pr-candidato Lamartine Rodrigues foi para o PMDB do prefeito Jferson; Ricardo Almeida, outro pr-candidato, para o PSB de Cideval Mota; Nenen do Boza (tambm sonha ser prefeito), agora est no PT. Usina Solar Nas primeiras edies desse Jornal, criticvamos a irresponsabilidade de polticos que alardeavam milhares de empregos que seriam criados atravs desse empreendimento em Tau. E no foi por desconhecimento, era m-f mesmo! Usina Solar II Foram readaptando o discurso e chegaram ao ponto mais recente onde pregavam uma suposta atratividade turstica. Mais um engodo... Usinar Solar III Em relao a emprego, gerou 02 vagas. A do operador e a do vigia. Para ltima, um revezamento entre 04 postos de trabalho. Quanto ao incremento de turismo depois de inaugurada, a visita to complicada (por se tratar de rea de segurana) que o nmero delas insignificante, quase inexistente. Fortaleza Esporte Clube e o Marrus Dr. Manoel Enas manteve entendimento com o diretor do FEC, advogado Jorge Mota, e ficou acertado que a equipe tricolor far um jogo festivo com o Marrus Futebol Clube. A data no foi ainda confirmada e depender de uma programao a ser definida pelos 02. Coincidentemente, sentaram-se mesa, dois filhos da terra. UM PRESENTE E TANTO AOS DESPORTISTAS TAUAENSES! A CORRUPO e a misria Estudo divulgado pela revista VEJA (26/10/11) revela que R$ 85 bilhes teriam sido surrupiados dos cofres pblicos em 2010. Este valor seria suficiente para erradicar a misria no pas. Em outras nove alternativas levantadas, a possibilidade construo de 1,5 milho casas ou 36.000 Km de rodovias. Misria x estradas x habitao Entre os 10, esses setores foram destacados. Algum tem dvida de que estes so 03 dos mais importantes problemas de nosso municpio? No precisa fazer um grande exerccio de imaginao para estabelecer outros paralelos... Comisso Brasileira Justia e Paz / CE Vinculada CNBB, essa comisso faz campanha pelo voto consciente. Criou um declogo que orienta eleitores sobre procedimentos teis no combate corrupo eleitoral. Acesse www.cbjp.org.br e navegue por informaes desse teor. O Observatrio e Catarina No podemos deixar de manifestar nossa satisfao quanto conquista de alguns benefcios obtidos pela cidade de Catarina e uma luta continuada do Observatrio em prol disso. Contribumos na exata medida de uma imprensa livre e comprometida com o bem estar social. A estrada (CE 277), tantas vezes repetida por ns como uma promessa antiga e obrigao do estado, est em fase de concluso. Abatedouro Pblico Neste caso, alguns crditos para este Jornal que fez ressuscitar um convnio de 2006, associando-o premncia de execuo diante de problemas muito srios nessa rea na localidade. O novo matadouro est em fase de acabamento. Faltando apenas, conforme a primeira dama do municpio Fernanda Ribasa, providncias da CAGECE e COELCE para funcionar, devido sua localizao suburbana e sem essa infra-estrutura. Duplicao do Cemitrio Frente a uma denuncia grave deste Jornal, o prefeito tomou providncias urgentes e realizou a duplicao do Campo Santo. Cadeia Pblica / Viatura policial Este mais um ponto que temos reiteradamente alertado s autoridades. No caso da Cadeia, encontra-se desativada desde 2002 e j existe terreno doado para esse fim desde 1996. Cidadania catarinenese Recebemos do Vereador Lourival Chaves, comunicado em que informa proposio de sua autoria para nos conceder ttulo de cidadania por nossa atuao como ex-Gerente Banco do Brasil daquela cidade. Registramos os nossos agradecimentos e a nossa alegria de ver a possibilidade de transformar tantas afinidades com aquela terra e gente em irmandade de direito.

Relembrando Leitores mais atentos do Observatrio perceberam o alerta sobre o infeliz casamento poltico entre o presidente do TCE/Tribunal de Contas do Estado Theodorico Menezes e o grupo poltico do governador Cid Gomes proclamado em agosto/10, em nossa edio 11. Naquele momento, apelvamos para o que nos parecia, no mnimo, falta de tica, pois o presidente do TCE, a quem cabe fiscalizar o Executivo, era o principal cabo eleitoral de Theo, filho. Tal pai... FESTBERRO 2011 Anunciado para novembro. Tivemos uma das maiores aberraes da espcie no evento de 2009. Os financiamentos atingiram R$ 22.400,00 e poucos negcios se somaram a estes. Em compensao, os custos para os cofres pblicos ultrapassaram R$ 1.000.000,00 (hum milho de reais). Os demais no foram muito

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