POR OUTRAS PALAVRAS Boletim Informativo Temático IGUALDADE DE GÉNERO
IN OTHER WORDS é um projecto financiado com o apoio da Comissão Europeia. A informação contida nesta publicação (comunicação) vincula exclusivamente o autor, não sendo a Comissão responsável pela utilização que dela possa ser feita.
Boletim Informativo Selecção de Notícias publicadas entre Janeiro de 2012
e Dezembro de 2012.
Foram monitorizados 10 jornais de referência: 3 de
âmbito regional (Campeão das Províncias, Diário As
Beiras e Diário de Coimbra) e 7 de âmbito nacional
(Diário de Notícias, Jornal I, Jornal de Notícias, O
Expresso, O Público, Primeiro de Janeiro e Sol).
Nesta edição: 1. Editorial 2. Definição de Sexismo 3-14. Notícias e Análise 15. Pela Positiva 16-17. Entrevistas à APAV-GAV Coimbra e GRAAL 18. APAV, GRAAL, Sugestões de Leitura, Na Internet, Créditos
N.º 17, Janeiro 2013
POR OUTRAS PALAVRAS? No decorrer de uma ano de monitorização de 10 jornais portugueses, foram selecionadas e debatidas várias notícias que permitiram cons-tituir um conjunto de 9 linhas de análise que melhor informam sobre as representações mediáticas sexistas dominantes. São elas: o facto da descriminação no feminino continuar a ocupar um espaço tépido no espaço mediático e de não se abrir um efectivo debate sobre esta discriminação; a reprodução de um conjunto de estereótipos sobre as mulheres em geral e em relação às trabalhadoras do sexo em particu-lar; a reafirmação de princípios conservadores sobre os papéis e os espaços de posicionamento e de negociação das identidades de género; a ênfase num discurso meritocrático, que inibe a discussão sobre a forma como a discriminação de género colabora com a ausência de igualdade oportunidades; a existência de discursos preconceituosos com relação ao aborto; a objectivação das pessoas de quem fala a notí-cia, desconsideradas enquanto sujeitos políticos activos, dado que ninguém que constitui notícia é entrevistado, só aqueles que estão de fora têm direito à voz; a preocupação e vontade política de visibilizar o fenómeno da violência doméstica, acabando, no entanto, por incor-rer num conjunto de discursos que devem ser problematizados; a pro-cura superficial de respostas para determinados fenómenos enraiza-dos no âmago das sociedades contemporâneas, como é o caso da violência doméstica.
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‘O sexismo é uma ideologia e uma prática que se baseia em estereó-
tipos e preconceitos em torno do sexo e dos papéis sociais atribuídos
à mulher e ao homem. O sexo feminino é equacionado com a natu-
reza, a paixão e a reprodução, reservando-se à mulher o papel da
maternidade e do cuidado. O sexo masculino é identificado com a
cultura, a razão e o poder, atribuindo-se ao homem o papel de pro-
vedor da família e de liderança no espaço público.
O sexismo gera a discriminação contra a mulher, sendo produzido e
reproduzido pelas normas culturais e pelas estruturas sociais.
Graças às mobilizações feministas, as normas jurídicas em diversas
sociedades têm vindo a consagrar o princípio da igualdade entre homens e mulheres. No
entanto, a ideologia sexista continua a influenciar as práticas institucionais e as relações
interpessoais. A desigualdade com base no sexo ainda é um desafio da democracia e do
exercício da cidadania das mulheres no século XXI. Por exemplo, os homens continuam a
ocupar a maior parte dos cargos políticos e das posições de chefia no trabalho.
As respostas feministas ao sexismo são múltiplas. O feminismo liberal propõe mudanças
na legislação e na educação, bem como a integração plena da mulher no mercado e na
política. O feminismo socialista critica as políticas neoliberais e busca mudanças estrutu-
rais que possam eliminar as desigualdades com base no sexo e na classe social. O feminis-
mo pós-colonial e antirracista põe em causa o significado da identidade “mulher”, no sin-
gular, e o discurso a-histórico da opressão das mulheres. Dependendo do contexto, o clas-
sismo e o racismo podem ser tão relevantes quanto o sexismo na vida das mulheres.
Em momentos de crise, as mulheres trabalhadoras e em situação de pobreza encontram-
se especialmente vulneráveis. As empresas, por exemplo, tendem a despedir as mulheres
com base no preconceito de que o homem é o provedor da família. As trabalhadoras
domésticas podem perder o trabalho em função da crise que afeta as famílias empregado-
ras. Possíveis alternativas passam pela criação de redes de solidariedade entre mulheres
e homens da mesma classe social e, quando possível, entre mulheres de diferentes classes
sociais’.
Santos, 2012: Dicionário das Crises e das Alternativas, Coimbra, Almedina-CES, 194-195
sexismo
Página 3 POR OUTRAS PALAVRAS
No decorrer da monitorização e análise da imprensa escrita efectuada, foram
constituídas um conjunto de linhas de análise que melhor informam sobre as
representações mediáticas sexistas dominantes:
a) discriminação no feminino continua a ocupar um espaço tépido no espaço mediático;
notícias e análise
in Jornal de Notícias, 04/05/2012
in Diário de Coimbra, 27/06/2012 in Diário de Notícias, 08/03/2012
in Jornal de Notícias, 07/02/2012
Página 4 POR OUTRAS PALAVRAS
b) conjunto de artigos que procuram auscultar os diferentes espaços sociopolíticos e econó-
micos, com o objectivo de detalhar as condições de vida no feminino destacando questões
relacionadas com o sector laboral, designadamente a desigualdade salarial - o facto de ocu-
parem uma quantidade ínfima de lugares de topo, ou maior vulnerabilidade à pobreza.
Incapazes, no entanto, de abrir um debate sobre discriminação;
notícias e análise
in Diário de Coimbra, 08/03/2012
in Jornal de Notícias, 05/03/2012
in Jornal de Notícias, 05/03/2012
in Jornal de Notícias, 08/03/2012
Página 5 POR OUTRAS PALAVRAS
notícias e análise
in Diário de Notícias, 22/02/2012 in Diário de Notícias, 05/03/2012
in Jornal de Notícias, 07/03/2012 in Jornal de Notícias, 13/04/2012
Página 6 POR OUTRAS PALAVRAS
notícias e análise
in Público, 24/10/2012 in Sol, 05/03/2012
in Diário de Coimbra, 15/11/2012
Página 7 POR OUTRAS PALAVRAS
c) reprodução de um conjunto de estereótipos sobre as mulheres. As mulheres continuam,
por vezes, a ser vistas como seres mais sensíveis e, por isso, mais talhadas para determina-
das funções sociais e profissões, o que se considera extremamente redutor e sexista;
notícias e análise
in O Primeiro de Janeiro, 07/03/2012 in Público, 13/11/2012
in Jornal de Notícias, 05/03/2012 in Jornal de Notícias, 08/03/2012
in Público, 17/02/2012
N.º 17, Janeiro 2013 Página 8
notícias e análise
d) reafirmação a um conjunto de princípios conservadores sobre os papéis e os espaços de
posicionamento e de negociação das identidades de género;
in Jornal de Notícias, 17/02/2012
in Diário de Coimbra, 10/03/2012
Página 9 POR OUTRAS PALAVRAS
e) ênfase num discurso meritocrático, que inibe a discussão sobre a forma como a discrimi-
nação de género colabora com a ausência de igualdade oportunidades;
notícias e análise
in Diário de Notícias, 07/03/2012
in Sol, 05/03/2012
in Diário de Coimbra, 15/11/2012
Página 10 POR OUTRAS PALAVRAS
f) discursos preconceituosos com relação ao aborto;
notícias e análise
in Diário de Notícias, 03/05/2012
in Jornal de Notícias, 04/05/2012
in O Primeiro de Janeiro, 06/05/2012
in Jornal de Notícias, 22/05/2012
Página 11 POR OUTRAS PALAVRAS
notícias e análise
g) reprodução de estereótipos e discursos dominantes sexistas, em relação às trabalhado-
ras do sexo;
in Jornal de Notícias, 17/02/2012
in Diário de Notícias, 12/02/2012
Página 12 POR OUTRAS PALAVRAS
h) objectivação das pessoas de quem fala a notícia, desconsideradas enquanto sujeitos polí-
ticos activos, dado que ninguém que constitui notícia é entrevistado, só aqueles que estão
de fora têm direito à voz;
notícias e análise
in Jornal de Notícias, 17/02/2012 in Público, 17/02/2012
in Jornal de Notícias, 17/02/2012
N.º 17, Janeiro 2013 Página 13
i) preocupação e vontade política de visibilizar o fenómeno da violência doméstica, aca-
bando, no entanto, por incorrer num conjunto de discursos que devem ser problematiza-
dos;
notícias e análise
in Público, 17/09/2012
in Diário de Coimbra, 28/04/2012
N.º 17, Janeiro 2013 Página 14
j) procura de respostas superficial para determinados fenómenos enraizados no âmago
das sociedades contemporâneas como é o caso da violência doméstica.
notícias e análise
in Diário de Coimbra, 28/04/2012
in Diário de Notícias, 07/02/2012
N.º 17, Janeiro 2013 Página 15
a) os media locais devem ter um papel activo e preponderante na disseminação de even-
tos inovadores em matéria de discriminação, de forma a estimular um debate social profí-
cuo, promovendo o desenvolvimento de um pensamento crítico e uma educação para a
diversidade.
pela positiva
in Jornal de Notícias, edição on line, 16/01/2012
Foto: Gonçalo Villaverde/Global Imagens
in Público, 30/05/2012
Página 16 N.º 17, Janeiro 2013
Página 16 POR OUTRAS PALAVRAS Página 16 POR OUTRAS PALAVRAS
1) A ULAI completa um ano de existência. Que balanço faria do projecto, designa-
damente, da metodologia aplicada e do tipo de análise que tem sido elaborada?
Considero que o balanço do projecto é muito positivo. A metodologia aplicada permite uma
discussão aberta e abrangente sobre as várias temáticas, o cruzamento de informações e
novos olhares gerados pelas sinergias criadas entre os vários participantes.
2) Em que medida considera que o projecto tenha contribuído para ampliar o cam-
po de discussão no espaço público, no geral, e da entidade que representa, em par-
ticular?
Relativamente à entidade (GAV-Coimbra, da APAV), o projecto tem vindo a contribuir para gerar conversas
internas sobre temáticas que estão menos presentes no nosso trabalho diário; no espaço público, creio que o
impacto é moderado, apesar dos esforços para levar as conclusões do projecto a um público alargado.
3) De que forma considera que a monitorização e o estudo da discriminação nos media
(designadamente, na imprensa escrita) se revela importante para debater discursos e práticas
políticas?
A monitorização dos media é fundamental para debater os discursos e práticas políticas, dado que frequente-
mente somos consumidores de notícias sem aprofundarmos o nosso olhar. Este estudo mais aprofundado per-
mite perceber que imagens, ideias e práticas estão a ser valorizadas ou desvalorizadas pelos media, que rela-
ção existe com o poder político e económico e qual o impacto das notícias na formação de opinião.
4) Qual lhe parece ser o discurso dominante nos media sobre as questões de género?
Apesar da APAV trabalhar com todos os tipos de crime nesta parceria a nossa análise recaiu mais sobre as
questões ligadas à violência de género e violência doméstica. Neste sentido, verificamos que, por norma, o dis-
curso dominante no media sobre a violência doméstica contra as mulheres é adequado e cuidado, penalizador
dos agressores, raramente caindo em discursos que culpabilizam a vítima, enfatizando as consequências mais
graves da perpetuação da violência doméstica, como é o caso do homicídio conjugal, e alertando para a neces-
sidade de uma actuação judicial mais célere e eficaz.
5) No geral, o que lhe parece mais problemático no discurso da imprensa escrita analisada em
Portugal?
Alguma ligeireza na abordagem de temáticas complexas sem aprofundar os vários prismas da questão, a con-
tínua formulação de juízos de valor, e, em alguns casos, a tentação de criar histórias choque, bem como a ten-
dência para criar uma visão maniqueísta da realidade.
6) De que forma gostaria que os media trabalhassem as temáticas e as iniciativas ligadas à causa
que a sua entidade defende?
Relativamente à temática da violência doméstica, verificamos na generalidade um bom trabalho e interesse
dos media em divulgar as iniciativas relacionadas com esta problemática. No entanto, seria importante que
outras temáticas tivessem o mesmo tipo de visibilidade.
entrevista APAV - GAV Coimbra
Natália Cardoso
Representante da APAV na ULAI
Página 17 N.º 17, Janeiro 2013
Página 17 POR OUTRAS PALAVRAS Página 17 POR OUTRAS PALAVRAS
1) A ULAI completa um ano de existência. Que balanço faria do projecto,
designadamente, da metodologia aplicada e do tipo de análise que tem sido
elaborada?
Consideramos que este projecto teve uma metodologia adequada baseada na análise
crítica partilhada por especialistas de várias áreas. O convite a organizações que traba-
lham no terreno com as pessoas traz uma visão realista.
2) Em que medida considera que o projecto tenha contribuído para ampliar o campo de dis-
cussão no espaço público, no geral, e da entidade que representa, em particular?
Para além da discussão interna (dentro das organizações) dos temas, a divulgação aberta ao público deu
visibilidades às discriminações.
3) De que forma considera que a monitorização e o estudo da discriminação nos media
(designadamente, na imprensa escrita) se revela importante para debater discursos e práti-
cas políticas?
Os media têm um papel importante na formação de opiniões – para o bem e para o mal- e condicionam
os discursos políticos. Qualquer análise crítica pode influenciar um espírito auto-crítico de profissionais
da imprensa e dos responsáveis editoriais.
4) Qual lhe parece ser o discurso dominante nos media sobre as questões de género?
O discurso dos media é conservador e, até, reaccionário, imbuído dos estereótipos mais arreigados na
sociedade portuguesa. Na verdade, sabemos que a propalada evolução das mentalidades dá-se na longa
duração e, provavelmente, o número de anos da democracia política em Portugal ainda não é suficiente!
Os Direitos Humanos da Mulheres são maltratados a cada dia na imprensa portuguesa. O jornal diário
que mais vende em Portugal tem como política editorial ter, todos os dias, uma mulher semi-despida na
capa!
5) No geral, o que lhe parece mais problemático no discurso da imprensa escrita analisada
em Portugal?
Para além do que já mencionei, também a publicidade dos media e os anúncios com mulheres despidas
para venda de serviços sexuais.
6) De que forma gostaria que os media trabalhassem as temáticas e as iniciativas ligadas à
causa que a sua entidade defende?
De uma forma minimamente decente! (Será pedir muito?) Claro que há execepções e jornalistas hones-
tas que fazem trabalhos sérios e admiráveis, sobretudo no contexto miserável em que se inserem.
entrevista GRAAL
Ana Costa
Representante do GRAAL na ULAI
GRAAL APAV
sugestões de leitura
Página 18 N.º 17, Janeiro 2013
-Ferreira, Virgínia (2011), A Segregação Sexual do Emprego: Processos e Modalidades. Coimbra: Almedina. Coelho, Lina (2010), Mulheres, Família e Desigualdade em Portugal. Coimbra: Universidade de Coimbra-Estudo Geral -Sousa Santos, Boaventura; Gomes, Conceição; Duarte, Madalena; Baganha, Maria I. (2008), Tráfico de Mulheres em Portugal para Fins de
Exploração Sexual. Lisboa: Colecção Estudos de Género, CIG. -Boaventura de Sousa, Santos; Ana Cristina, Santos; Duarte, Madalena; Carlos, Barradas; Magda, Alves (2010), Cometi um Crime? Repre-
sentações sobre a (i) ---legalidade do aborto. . Porto: Edições Afrontamento -Monteiro, Rosa (2010), A Emergência do Feminismo de Estado em Portugal: uma história da criação da Comissão da Condição Feminina. . Lisboa: CIG -Machado, Carla (2010), Novas formas de vitimação criminal. Psiquilíbrios Edições. - APAV (2010), Manual Alcipe – para o atendimento de mulheres vítimas de violência, 2ª edição revista e actualizada.
na internet
créditos Edição: IEBA Centro de Iniciativas Empresariais e Sociais, Janeiro 2013 Revisão: ULAI Unidade Local de Análise de Imprensa - APPACDM Coimbra, APAV, GRAAL, NÂO TE PRIVES, SOS RACISMO Contactos: IEBA Parque Industrial Manuel Lourenço Ferreira, Lote 12 - Apartado 38, 3450-232 Mortágua, [email protected]
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) é uma instituição particular de solidariedade social, pessoa colecti-va de utilidade pública, assente no voluntariado social, que tem como objectivo estatutário promover e contribuir para a informação, protecção e apoio aos cidadãos vítimas de infracções penais. É missão primeira da APAV apoiar as vítimas de crime, suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços de qualidade, gratuitos e confidenciais e contribuir para o aperfeiçoamento das políticas públicas, sociais e pri-vadas centradas no estatuto da vítima. Na APAV as vítimas podem encontrar o apoio emocional, prático, jurídico, social e psicológico que necessitam para ultrapassar as consequên-cias da vitimação. A APAV tem vindo a desenvolver e colaborar em projectos e campanhas em diversas áreas. Destacamos os projectos realizados relativamente à violência contra as crianças e jovens, (Projecto Core, Projecto Musas, Projecto Iuno, APAV
4D, Projecto “Corta com a violência”) e a violência contra pessoas idosas (Projecto Títono). Salienta-se também a cam-panha de sensibilização e informação sobre a violência doméstica entre pessoas do mesmo sexo, bem como o Projec-
to Caronte – apoio a familiares e amigos de vítimas de homicídio, entre muitos outros projectos e campanhas e o Projecto Unisexo – prevenção da violência sexual no
ensino superior, sendo que este último, com financiamen-to do POPH, se encontra a ser dinamizado no GAV-Coimbra até Agosto de 2013.
Mais informações em www.apav.pt
O GRAAL é um movimento internacional de mulheres motivadas pela procura espiritual e empenhadas na trans-formação do mundo numa comunidade global de justiça e paz, conforme o sentido simbólico da lenda que deu origem ao nome do movimento. É uma corrente de ideias e iniciati-vas partilhada por mulheres de diversas gerações e cultu-ras, que unem os seus talentos numa rede que amplia a capacidade para “mudar a vida”, respondendo aos sinais dos tempos e à realidade de cada lugar. O Graal procura responder aos desafios que resultam de uma sociedade em processo de globalização em que as dife-renças sociais tendem a ser acentuadas. Para isso, propõe o reforço da intervenção, proporcionando à sociedade portuguesa, e em particular às mulheres, con-textos que promovam o seu potencial transformador e o seu sentido de responsabilidade, nos quais está sempre presen-te a dimensão de sensibilização e conscientização. Também a formação de adultos é transversal na atuação do Graal, recorrendo a princípios metodológicos que estimulem a capacidade de iniciativa e de intervenção na sociedade. As principais áreas de ação são: • A igualdade de oportunidades entre as mulheres e os
homens;
•A conciliação da vida profissional com outras esferas da
vida;
•A diversidade e o diálogo intercultural e inter-religioso;
• A intervenção comunitária e a construção de relações de
solidariedade;
•A educação para o desenvolvimento;
•A cooperação com países africanos de língua portuguesa.
Saiba mais em: www.graal.org.pt
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