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* . •

I

Por um anno . . . lOjfOOO

para qualquer lugar.

Nào SO aCCOilíl ilSSÍ^;:ill||*n ¦

nor menos tom no.

DIÁRIO DA TARÍÍEORGÁO DA SOCIEDADE CEARENSE LIBERTADORA

CEARA.

ANIVIIIVCION.

1'aruosaHsigMiuitoH . 30 i'8.Para os rjUólíitoo fo-i-oni '(<l o

por linha.WKntaMiiqwiMMNWUMrMM

Anno III. Fortaleza—Sabbado, 13 de Outubro de 1883.«wiiwwnmiiaMm «mu.».», um

il.' 225.tsxtmmtttmBmrMBtmmmmmimmm

1762I HIO EM FOLHA.

2-5

VENDEM

João Cordeiro &C'.'

TtÕÕ

7F7

BOÀPÀ&ÀÁ TRABALHA-DORES

Cohti-átá-so vinte homens tar-balhadores para seguirem paraPernambuco a cm pregar-se cmum armazém de assucar na ca-pitai, e paga-se a 30,^000 rs.por mez. tendo casa, comida etransporte de ida e volta.

A tratar com.'! ma rol & Filho.16(57

FIDP CEARENSEUitgenliott de ferro.CALDEIRAS de ferro.Rodas de engrenagem.Polias.CAN NOS de ferro.Emendas para os mesmos.Válvulas.

j^òuzes para eiigcalios.chapas para fogão.

L0 MUNDO VAI SE ACABAR !

O gfuiHle «|«ieio»a começará pela

ESTRELLA DO ORIENTE.As lás e os brins continuam a ser vendidos com enormes

prejuízose como desejamos entrar no outro mundo carregadosde bcneíioios, a yoiíiá humanidade a quem amamos e venera-mos respeitosamente, vamos, no correr da samaua fazer uraverdadeiro incêndio nas seguinte*; fazendas.

CHITAS-Gosto elegante, qualidades optimas que se ven-diara a 520 rs. o metro, serão agora entregues por 450 ; as de450 baixaram para 3.20 rs.

ChnpeiiM—Para homens, mulheras, meninos e meninaspor todos os preços e cum grande abate no valor.

CALÇADO—Além do que já temos anuunciado recebemosmais pelo ultimo vapor um bonito sortimento paia homens, se-nhoras, meninos o meninas, de variados gostos o preços diver-sos.

Camisas—Brancas c de cores vão sar vendidas por me-tade do custo, o quem duvidar apparoea que verá a desgraça.

919Anlonio Duniiiigiies (icraldo

continua a ter om seu armazémdo HOIlflLü b$ um completosortimento dos melhores fabri-cantes:

Camas de viagem.Chamadas de campanha Bos-

TOCK.RUA FORMOSA N." 53.ü—10

ATTENÇÃO.

M (VNGAICS paru transmissão.

§íixos para transmissão.Transmissão Completa.Luvas de ferro para roda d'a-

gua3E»ilôes de ferro'.DILOS de brouze.ASPIRADORES.ESCALAS de aco.MANOMmOS.I3TJ"3CV!k.íS para Carroça.BOMBAS para Cacimba.VIDROS^ara caldeiras.ferragens^ ra ventiladores.Correias para machinas.Debulhadores cio millio.JUNTAS e voltas para encima-

mentos.Torneiras de ferro.Ditas delatão.

Vende-se por preços baratis-simos na

1' UNDICÃO CEARENSE.9—30

1462

CERVEJApreta e branca.

Louça ingleza em gigos.

Espingardas Lazarinas.

FLOR D'ANIL, superior,no armazém de

Pinto Sampaio.

42--RUA DO MAJOR facundo—421752 ~«uiü.niiíi.nnn

oopuuiuuuO meio bilhete n° 63,489 da

1* grande loteria do fundo deemancipação, cuja extração de-ve ter lugar no dia '20 do cor-rente mez, pertence em partesíguaes a Bernardino Plácido eErnesto Vidal, sendo deposi-iario.

Ernesto Vidal.3-3

POVO .CEARENSENós somos vossos amigos, nós somos tambem Cearenses.

A provincia atravessa uma crise terrível, é preciso que cada umconcorra cora o seu auxilio para metigár a sorte dos que sof-from.

O nosso auxilio é vender o que tOraos ua KSTMÍELLADOOltllü.vriã com enorme differença nos preços.Assim procedendo, cremos cómprir o nosso dever, e poristo coutamos com a vossa coadjuvação.

ARÈAS 4 {).'¦Ml BO MÂJü íl FACIIHDQ—62

N. B. —Não se dá amostras;

™WMmLOJAílil:ÍÍÍÍll

crfv «ifíO.

Continuo a recebes* seni|is-e eiu «lireitiira pos* âo<Iogos vapores:

LINDOS cortes dc casemiras.CRETONES de coros para vestido.

CHITAS de barra, padrões modernos.MERINO'S preto de todos os preços.

CAMIZAS francezas oara homens.COLLARINHOS de linllo.

CORTES de casemira de pura lã e de gosto.PECAS de lã para vestido.ÕAMIZÁg de flanella.

CHAPÉUS para senhora de diversas qualidades.DITOS « homens « «DITOS « meninos « «BOTINAS e sapatinhos para senhora.DITAS para homens.DITAS « creanças.

Tem muitos outros artigos que vende-se por

920Antônio Doiiiiiigues «Uo-

rntdo.

Vende em seu estabelecimentoo melhor CALÇADO INGLEZBOSTOCK para senhoras c ho-mens.

Hu.a Formosa xa. 33.JC.- 10 Í65Í

ÂO PUBLICOJoaquim FdiciikdeO. Lima 6c Ir-

mão.

querendo liquidar cora sua lojadc retalho, para continuar so-mente com

ARMAZÉM ,era gròssso, resolverão déstri-buir, d'ora em diante, entre osfreguezes que quizerem apro-veitaraquadja, as mercadoriasobjectos de uso doméstico com-mercio e

PHANTASIAexistentes, por preços mais bai-xos de que se vendem em qual-quer leilão, tendo a vantagemde não pagar commissão.

Sendo o referido

Estabelecimentobem conhecido nesto praça, hamais de

BERNARDO JOSÉ PEREIRA

12IIÉ

RUA DO MAJOFUFACUNDO N. 100.

Tem o melhor o o mais variado sortimento de fazendas, overdadeiro algodàosinho PAPEL AMARELLO, os verdadeirosmadapolões PAPEL VERDE o superior, e o ELEFANTE, mar-cas especiaes e conhecidas por todos. Alem destas marcas tommais umas trinta qualidades das fazendas acima, onde qual-quer 1 IIEGUfi^ pode fazer um rico sortimento.

Prima ter em quantidade as melhores e mais lindas chi-tas que vem a este irorcado; o (juejá é reconhecido por seus in-numeraveis freguezes.O melhore mais variado sortimento de miudezas, molha-dos c ferragens se encontra tambem no estabelecimento de

BERNARDO JOSÉ PEREIRA,aonde os senhores freguezes encontrarão tudo quanto preziza-rem. Iodas as mercadorias são recebidas directameute da Eu-ropa, sendo por isso que as vendo por

PREÇOS MUITO BARATOS.Vende a retalho e por atacado.

Pede poisa todos aefuete senhorese Ex.m" senhoras o es-pecial favor de procurarem o^eu estabelecimento, onde tudoencontrarão a vontade de seV desejos, bem como o maior emais agradável acolhimento.

EIA POIS 1 RUA DO IAM FACüiel É.DIITCSTIVO COMPLETO

VINHO EOPEPTICODODR.VIALDERAJAT

de Paris

PREÇOS5 — ~

67 RUA DO MAJOR FACUNDOSSSiOS.

©7JOVINIANO MOREIRA &C.

1759COSINHEIRA

para Pernambuco.

Uma familia do trez pessoasresidente no Recife e que se'retira desta cidade no dia 21,!precisa contratar para levar'comsigo uma mulher acceiada,do bons custumes e boa casi-nheira. j

A' tratará rua Amélia, com-'bustor 40.

1460

&RA1E PiSORTIMENTO

como suas especialidades, édesnecessário mencionar todosos artig-or do que se compõe, osquaes estando ao alcance, po-dein ser apreciados por todos¦que são convidados a verificarpor si, a qualquer hora, uotan-do-se cm primeiro plano as

1

LOUCASde procelana e gránito, em ap-parelhos para jantar, para chá e

AVULSOSvidros e cristaes bacarat eracopos, garrafas jarrros jkiplese dourado;?, candieiros (Rodasqualidades e formatos, bules,copos e objectos de barro alie-mão de pliantasiá, etc.Rua do M. Facundo u° 45 e 47

APi'HOVADO PELA AUAUEAUA DliMEDICINA

Contendo os tres fermeiitos da di-gestão.

PEPSINA DIASTASE E PANCREATINABBcecitatSo por todos os"ieos

para os Digestõestardiase laboriosas, Dyspepsia,cardialgia, gastrodynia, gas-tralgiá, caimbras do estomagovômitos, convalescencias len-tas. etc.Consultar a nota accompanhando

cada garraffa.

DEPOSITO GERAL

1736

CASASNa povoação do Mulungu

termo de Baturité, tem o abaixo assignado 50 cazas pai\vender.

Quem, portanto, quizer com-prar alguma d'ellas, a dinhei-ro ou a praso, pode entender-*se com o Sr. João Antonio Rodrigues, na referida povoaçâie aqui na capital comnosco.

Ceará, 9 de Outubro de t-

o - -10Farias & Sobrmlio.

50, Boulevard Strasbourg emParis

Tomar cuidado com as falsificações

1735~ ~

tt1458

POR"CLEÍ¥iENT'17 "ru

i>

imBrins pardos, gangas, leu-

cos, agulhas, linha para ma-china, botões, cadarços de lâed'algodã.0, colchetes, brincos,trancas, bobins e diversas miu-dezas—uo armazém de

Pinto Sampaio. Pinto Sampaio.

42-Rua do Major Faeundo»24 4'2-Hua do Major l'Vuudo-43

W

Chapeos nu feltropara meninos no armazém de

và**asisi»*âSE3

Americanos e aperfeiçoados.

João A. do Amarais Filho.

1734

1I11ISAmericanos e aperfeiçoados.

VENDE-SE NA

Loja das Machinas,

miitii Ann

ARTE DE IGIETISA*Por 500 réis vende-se . nes

Typographia um pequeno ilheto, pelo qual poderá-quaquer pessoa aprender a arte omagnetizar.

Quem, pois, por simples Í£norancia da matéria não acre-ditar na força magnética ; dfuns sobre outros individuoi.compre o referido folheto, cs,tude a questão e sc convence-rá da verdade.

E' barato por SOO róis úmfolheto tão precioso.

GAZETA DA ÜlrPublica-se diariamente- no

Rio de Janeiro, sob a redáceãoprincipal de

JOSÉ DO PATROCÍNIO. \Nesta capital recebem-sc às-

signaturas nas redaçQe| do,Libertador, da Cansiiiiiiçmi) tlqGrande Hotel do Norte.

O preço da assignatura poruni auno •'• de íw-!t>Óo» róis,

• •¦« •

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«w^«..gw'«f^^Libertador.

-¦¦ I -!JIL__JilUUSil_llll.^ffy>_g_, J-. I.1.1 ! _'- '.¦¦JLlUJll..L.iU..SJl.JJ.LgLUJJ___JJ»'».._ ¦ ¦—I...I.. l..'.T".V.'l"..l..'-1ifJ.L>.._¦'¦" I

são da festa do glorioso S. Fran-; cisco oom ura immm.-m proV.it oquo opiuhava toda u Rua .Io Fo

,goo. regorgitavii dosile o adroi.u.a Matri/. até em frento ao

__¦_••¦ . i «i -..___ ' mercado graude.liedeiuiinio ue .ti na mie. . . . ....._, ^__„ _ umoa u.jmjnj^p j0íS. «S. seguiam-se tres uudores

tmssataastssmmmmmawmSmmtamsmsmâ

r(iiti.\i.i;.A Ul in! im.ii.i.ii iik I83II-

< IL

magna sessão proscguiuaiuaraada d<> mesmo enthusias-rao cora que fora iniciada.

O brilhante discurso do Dr.

ou chorolus que precediam áodeS. Francisco o ao palio.

Era ura cortejo digno dores-peito o da veneração, e o cspeclaculo grandioso da religiãopatenteava-se pleno de solem-Frod o rico Borges loi um verda-, ., .

• .«¦ V 1° v ,„,,„ „„• .nidado na massa .compacta dodoiro triiiu. mio oratório eo o-,. 'vem Orador recebeu as mais ex-prossivas congratulações.

Era seguida tomou a palavra***ífnosso apreciado collega A.Martins que mereceu as pai-mas c bravos do sou brilhauteauditório.

Foi uraa homenagem do jus-tiça que se rendeu ao talentodo' inspirado vato, author dohymno da re lem peão do Ca-nindé.

Seu discurso traduziu toda agrandesa de sua alma de poeta

. e vasou no ambiento o delicio-so perfume dossa eloqüênciaque agrada, encanta o seduz.

Só podia succeder-lhe na tri-buna um talento como o Poetados Sonhos de Moço.

Teve, pois, a palavra o nossodedicado companheiro Anto-nio Bezerra de Menezes, cujoverbo enthusiastico promoveuum phreuesi de palmas e fio-res.

Foi seu successor na tribunao-joven saceerdote Joáo DantasFerreira Lima que recitou umamimosa e ardente poesia, mere-cendo os muis vivos applausose bravos do imraensoeenthusi-astico auditório.

Tambom se fez ouvir o nossopresado collega Jo_é JoaquimTelles Marrocos que externouos sentimentos do seu apreçoe consideração ao illustre povode Canindé. cujo uome brilha-va com uma nova gloria nahistoria da provincia, e da qua],seria sempre o. marco miliarfo—o faustoso e solemne dia—4;de Outubro.

Comprovando esta verdade,.o symp^thico p distintíssimosecretario da «Libertadora Ca-nindéeuse» o Sr. Bertlioldo Cor-

¦ deiro da Cruz, tomou a palavrapara ler entre um delírio dcpalmas, do bravos e de flores oáureo documento pelo qual cer-tificava-se a libertação com-pleta de todos os escravos dóMunicipio.

' Succedeu-lbe ua. tribuna ouvenerando ancião Josó JoaquimCruz Cordeiro que enthusiasmoos seu., numerosos e attentos

- ouvintes com a expressão libe-ral de sua palavra, animada democidade e retemperada pelaexperiência dos annos,

, Concluio a sessão, encerran-do-a com uma bellissiuia ailo-cução aos seus freguezes o il-luÉ|ado presidente da Libéria-iora, Canindéense,RQva\." Viga-

. rio José Laurindodos Santosterminando-se. o solemne actoisduashorase uieiada tarde.

Ao sahir do templo, a bandade musica saudou com o hyni-no da Libertadora Cearense aosapóstolos da liberdade e seguiu-se então uma grande passeiatapelas diversas ruas da festivalVilla.'.

Ujj Em diversos pontos pronun-ciaram discursos eloqüentes osnossos amigos Dr. F. Borges,A. Bezerra, Antônio Martins,Vigário Leitão e A. Cruz.

A passeiata visitou aos di-versos membros da LibertadoraCanindéense; Presidente da Ca-mara Municipal, cidadão JoséCordeiro, Reverem!') PadreJoaquim Cordeiro Ji Rocha,cidadão Antônio Martins Ju-nior,. José Rabello e outras e

• v vdób_lndüU-se na Rua du Fogoas 5 da tarde nas casas do resi-doncia dasCommissões Liberta-' doraà da capiiai

«lo um povo enorme.Do entre cs hyinuos o as liar?

mònias da torra subiam ao. espaços repetidas giran lulas defoguetes.

As 6 horas da tarde reco-lheu-sc a procissão o assim ter-minou-se ti graude festa reli-giosa do Protcctor dos Canin-déenses.

A noite os Srs. A. Cruz oBertholdo Cordeiro promovo-ram uma esplendida e animada..oí/vcque prolongou-se na maisperfeita harmonia e boa ordematé as 3 horas da manhã,

A voluptuosa Terpsychórenão podia deixar do render áFada mimosa das theologaes dogenio da humanidade—a Li-berdade, seu tributo do Ósc.ü-los e sensações boas.

A ultima nota da grau loharmonia festival foi uma mi-musa masu.k i—a Sertaneja.

Releva relembrar, era con-fissão espontânea, quo mesmodepois de tantas recordaçõesgratas que nos ficaram dessafesta esplendida, onde a digni-dade do povo Canindéense ele-vou-se ao fastigio da gloria,jamais esqueceremos a oo.dia-lidade, delicadeza e bondadecom que foram, polo Illm.0Sr. A. Cruz Saldanha, suaExm.a Senhora e o distinctocidadão Bertholdo Cordeiro —obséquiados os meradros dasCommissões Libertadoras duCapital.

Em resumo, a festa da, Re-dempção de Canindé foi umapagina de oiro* para a lumino-sa historia da emancipação doCeará.

_À_E_ILHA/-...senal-léa Sírovinêialí

—Tem hoje inso.são nestas co-1 uni nas o eloqüente discursoque proferiu o nosso preclaroamigo libertador e collega jor-na lista Justiniano de Serpa emdefesa dó;'projeçtó que apresen-tou elevando o 1." municipiolivre á cathegoria do cidade.

Para afferir o devido valorás palavras do digno deputado,basta acompanhal-o nasjudi-ciosas considerações que expen-dou com o maior civismo e no-bresa de caracter.

O seu projecto cahin : mas onome c a gloria do Aca rape ficaram de pé com a mesma hom--bridade do autorisado defensoidç/çc.ís direitos.

Si todos os muuioipios quese libertaram depois do Acarape,- fossem immediatament<-galardoados com a cathegoria.de cidade, a villa da Redernpção teria ainda uma gloria quenunca lhe seria contestada.

E' assim que aquelles mes-mos que negaram ao .Acampeos foros de cidade da Re dem p-ção, que lhe competiam porto-dos os títulos, concorreram pa..ra perpetuar-lhe, na historia oscu direito de primas".a entre to-dos os muuicipios livres da pro-vincia e do império.

Justiniano de Serpa teve,pois, razão no discurso que re-coramendainos á atteneção dopublico.

!__»__ros».— A. Gaze''i de So-bral era seu numero 15 noticia

do ge.inrosdmontoos seu. Sob-ora vos J-osi. u'_'_i<>..a«ix.

Com esta generosidade sol-lou elloá sua despedida ao po-vo da freguesia do Ipú, doquóera ooadjutür, oabriu caminhopara a província do Pará, otulevai foixar nsua residência.

Sejo feliz o digno lovitn quedeixa em sua passagem umexemplo credor de raconhodi-monto e imitação.

Por OO dias.—Foi conce-dida uma licença de 3 mezes aoescrivão do geral, do termo deS. Benedicto, Gaudoncin Soa-rose Silva, p.ar.i tratar dó suasaúde.

Aeclamitede..-. verilade.—Por oceasião do fuudar-senaCorte o Centro Abolicionista daEscola Politechnica o Dr.Agostinho dos Reis, natural doPará e lente da mesma escola,proferiu no scu eloqüentíssimodiscurso as seguintes pala-vias:

.< Senhores, todos vós pedisa abolição para que não hajamais escravos: eu a peço igual-monte, porque desejo que nãohaja mais senhores. (Sensação.)

« E sabeis por quo?« Na minha physionomia,

senhores, vòs vôdesquoeudes-cendo da raça escrava. (Comilio-ção profunda.)

« Alais vo* ainda não sabeistudo., meus senhores. (Gammo-çlo, uii.eiedadn.)

« Vós, meus senhores, [tliri-gindn-se aos lentes) de quem eutenho a honra de ser collegano magistério d'è.sta academia;vós, meus senhores (dirigindo-se aos aluamos) de que eu tenhoa honra de ser mestre; vós nãosabeis que o vosso collega e ovosso lente nasceu escravo ! »

• ( Palmas, bravos, acclamaçõ-sio orador é abraçado pelos lenles cpelos alumnas.) '¦>¦»'¦

Muito bem ! Na transcripção.quo deixamos feita, vai o tri-buto de nossa homenagem aopreclaro moço que confessandoa sua origem humilde, soubenobilital-a e engrandecei-a pe-lo seu civismo.

Is verus honos—Esta é a ver-dadeira honra.

Co._ipfts_e.to musical.—O maestro Herculano José deAlmeida acaba de dar mais umaprova do seu estro musical,compondo uma linda phanta-sia intitula:1a Romper iCAlçaque ÓfFereceu e dedicou ao Sr.Hermino Gomes Pimenta Fi-lho.

Essa nova c o m pos i ç ã o donosso maestro será executadaamanhã á noite no Passeio Pu-blico o os apreciadores terão oc-casião de avaliar por si mesmodo sou mérito c inspiração.

SPasseio _.B._._t!Ee©.—Amusica do corpo policial toca-rá »manhã á noite no passeiopublico as seguintes peças:

1—Marcha, numero 2.2—Caudinlia, polka por Joa-

quim Cáhri.3—Romper d'alya, eoraposi-

jão de Herculano José de Al-meida.

4—Cavatina da opera Tor-quato Tassoáo Donizetti.

5—A (Jamponeza, phantasiade Hermino Gomes PimentaFilho.

6—A moca, valsa do mães-tro Pedro Gomes do Carneo.

B_!sá.r_»._.a «ie ... .•_•.» «... tia-turSté. —Mercadorias entra-das na semana finda :

:jL Mercadorias em p. kAÍpdào 108 878 kil.

don no mez do Sotombro ulti-mo a quantia do 108:8581.004reis.

<*¦•.--_.u éoonõnilon'.—Só-(.lindo 11 mil,, ruiu ipiii fiiiiux ol)Kui|iiliiili)i.,coiiutfi .{iio iiii* Cl ilo üoitunlu a. üiiu. opora-i.-ih-h i.ii.iin nt. HOffUlnloi

DEBITOKiilraila ilu ilupo.llo.

ii|i|ii'inlli' l'il/i«||l|i

Sii|i|ii-inii'In ili-iirllltO iltl (liuiiotiiuriii

Uuiulus íli- (livorèn. iii-íguiis

CIII.IJITOllnlir.iilii íli* iloposilo»lluiií.ssii pura a lliüsounirlii

¦Io fhzondnRüinúnm para o moiilu «i.-

SOCCOI'1'0

783:351:000

177:200:00030.;205

000:0W:205

noi.8-_>:a_t5

435:007:280

21:035:300

-Saldo rcuolliidoa lliosoura-rin du fazenda

?257:777:280

í>.m:!)7Ü:7«S0

.IONTE DE SOCCOnÍ.0l'i/.i'i'am-su im musino purio-«Io Tri üiiiprosllmos solirupu-

ulions na importância do :t-S;ii'.? í:r»r>.idos ipiaos i'i's^alaraiii-so 012na importância dc _-2:071:2_0qiio pagaiiim do juros 2:210:880

Director da scinana,.lOAO DA UOCHA MOIlEinA.

Gerente,JOAQUIM DOMINGUES DA SILVA.Iliisiinaias! —Ao entrar pa-

ra o prelo o nosso numero dehoje, recebemos a faustosa no-ticia da libertação do Pereirona noite de 27 de Setembro ul-timo.

Na próxima edição comrac-•noraremos em artigo edito-rial oiraportantissiino a contercitnento.

B*.n*a os co..s>es.—Para oconsumo da manhãe de segun-Ia feira próxima, a CâmaraMunicipal deu hoje licença pa-ra so abaterem no matadouropublico 72 bois, 21 cevados e4carneiros.

Q lautas resps ?«.Secolhi.nento dos |io-

o.'es.«i-Foram presos hontema ordem do delegado de policiao indivíduo de nome José Ber-nardo de Oliveira, por furto;e a ordem do subdelegado do2." districto, Marculino Ferrei-ra de Jesus, Carolina Juvita doNasciraeeto e Anacleta Mariada Conceição, por embriaguez.

Itegistro _n»rtuario.-—Falleceram e tiveram sepnltu-ra no cemitério de S. João Bap-tista no:

Dia 12.39 Francisca Maria da Con-

coição, parda, 45 annos, viu-va, Fortaleza—ulcera gangre-no^a.

40 Rufitio Paula da Paixão,pardo, 58 annos, casado, Aqui-raz—tuberculose.

41 Francisco, filho legitimode Joaquim Pinheiro da Silva,branco, 7annos, Aquiraz—opi-lação.

42 Felicidade, filha legiti-ma de Antônio de Castro, bran-ca, 3 annos, Uruburetama—-coqueluche.

gM ESPECIAL

nicipio livre, quo om honra d-quella data immortal compro-mettiurao a propor d esto il-lustre congrego a olnvnçAo doAcarape ácidale. cora a dono-miuaçáo que lhe dá o projecto.

Acceito o compromisso, des-te modo eellado pela minha pa-lavra de honra de roprosontan-to do povo, ó fácil de compro-heuder, quo ou não podia fur-tar-rao ao cumprimento d'ossedever sagrado, sem mostrar-meindigno desta cadeira o dos siif-frngio. dos raous concidadãos(Apoiados, muilo bem).

Mas, cumpre confessar-vos ;quando assim mo manifestei,promettondo aquelle grandopovo ura acto do patriotismo(Testa augusta Assembléa, nãocalculei ab .olutaraento, queri.eatò recinto tetnpestoassemtodos os elementos para darrao-te ao projecto (Trocam-semuitos apartes).

Hoje, porem, quo as dificul-dades surgem de cada lado,ameaçando tão justa, quantoelevada aspiração de ura povoheróico, ó que corapreheudo,quo somma de responsabilida-de acarretou o meu procedimeu-to (Apartes e interrupções).

Não desanimo, entretanto. Aluta é desigual e penosa, eu osei ; mas, quando vencido, res-tar-me-ha o consolo de havercum [indo o meu dever, empe-úliando no combate todos osrecursos do rainha intelligen-c i a (A po iailos e apa Hes).

O Sr. Marçal : —Nmelhor retirar o projecto?

O Sr. Moreira de Sousa eoutros :— Agora já uão podefaz^l-o.

O Sr. J. de Serpa :—Sr Pre-sidente, de todos os meios deguerra lançaram mão os nobresdeputados para derrotar o pro-jecto.

Uns combateram-n'o pelasmás circurastancias financeirasera que nos achamos ; outrospela ausência de documento-probatórios exigidos pelo regi-mento; o outros, finalmente,por ura gênero de guerra in-teiramente novo—a apresenta-ção de emendas, dando tarabem as honras de cidade a di-versos lugarejos da provincia(Cruzam-se apartes).

Mas, Sr. Presidente, ou osnobres deputados não compre-henderam os elevados intuitosdo projecto, ou calculadameii-te quizeram dificultar aindamais a minha posição [Apoia-dos, não apoiados e reclamações).

Em verdade, pretender igua-lhar ao Acarape, para os effei-tos do projecto, a villa do Li-rape iro ou Pereiro, reclaraan-do paia ellas a mesma distinc-ção, ó uma injustiça sem no-me, ou antes um capricho,que não tem explicação [Apar'tes e interrupções)

Quero acreditar, Sr. Presi-dente, que essas villas sejammuito nobres, muito prosperase dignas da honra, que se lhesquer faser".

. Mas ainda assim, não podemter o mesmo direito, queassis-te ao Acarape, porque, segun-do me parece, elle não deveser apreciado por seus recursosnaturaes, por sua posição topo-graphica, nera por suascondie-ções de adiantamento e rique-za. [Apoiados e apaiíes.)

Para julgal-o com justiça,é preciso oíhal-o do esplendorde sua gloria, da magestadede seu _ioroisiru)(.l/.íHat.(.,., mui-to bem).

Quanto á Pacatuba, u era.n-da já faz parte do projecto o eu

tica a quem i» mereoe o Peca»tuba r»stá n'estas condirçOes[Apoiados).

Voltando uo Acampe, ó—mo iiidispeusavol lazer uos meusnqbros üollegus uma doelara-ção sincera

A queda (festo projecto,raous Sóuhoros, não mo poderátrazer individualmente) o me-nordezar; o ni alguém perderno. juiso publico, será certa-nufiit.. esta augusta assembléa(Apoiados no recinto, c. mnnifes-tatjõh nas gallerins).

liei feito todos os esforçospara cumprir o meu dever; masnão rac é dado vencei' o impôs-sivel para poder salval-o f.-l-poiudos).

Fazei, pois, o que vos iuspi-raro patriotismo; mas ficai sa-beii-O, qne si o projecto cahir,elle arrastará corasigo para osdesertos do túmulo uraa dasmais fortes colutnnas do edifi-cio das glorias da provincia(Applausos das gallerius)

CORRESPONDEM!.

Discussão di) projeclo a. _, nu ses-sao de ii de Outubro de \Ul.

® _"..•. ã. Serpa:—Sr. Pre-sidente. estando o projecto, queacaba de ser impugnado, em3." e ultima discussão, e ha-vendo se offerecido a elle diver-sas emendas, cora que nâo pos-so cone irdar; aproveito o en-sejo, que mo resta, para dar ácasa explicações, que julgo ne-cessarias, e que justiiicam per-feitamente o meu procedimeu-to.

Quando assisti, .Senhores, ágraude solemnidade da liberta-ção completa dos escravos doAcarape, a villa, que estavaem festa o se vestia de flores,pareceu-me, por seu aspecto!dei á casa todas" as explica-risouho, pelos quadros cápri-içóes;.Çliosos, que apresentava a na- Sou solidário com o meu no-tureza e pelo rogosijo publico, j bre collega de districto no tri-que em toda a parto sc notava ; buto dc hoimmage n, que lhe

As. ucár 73.967 «Café 133.404«Borracha 1.859 «Couros 3.678 «Caroços d algodão "

47.630 «Milho 3.717«Fruetas 75.845 «Diversas 188.667 «Aguardente

S.>ls'ée.—O!Club Cearensermonos a Terra da i'romis.ãodá hoje a sua partida mensal • ideialisada pela antigüidade,sob a direção do seu digno >a- N'èssa Oçcanao, o pèraiitÍ! o não deixaria u'o-4a d

5üp. jsiuão ura pjldáço do edeu, ao quer prestar, e si S. ííx_.a nào;o tivesse adiantado, no que ants cumpriu o seu dever, eu

que o Rvd. Antônio Ferreira cio Antouio L-ú Io Miranda, mais escolhi..!', e numerosode Paula praticou ura acto do! C..S>»'í;.«. pühlieosi. -A Al

As o 1/2realisou-se a procig-. verdadeira caridade, Hbertan- fahdega de nossa capital ren-

con-curso iío povo, d.oluroí .-ms no-bres cidadãos do órimoírô mu-

disoussaode apresentar a emenda, queS, ií._v.!.J ii:pfesehioui

K «i<: líióus habito., lüzer i _._.-

Siibociro, 50 dc Setembro dc 1883.

A Sociedade Libertadora Sa-boeironse não devendo ser iu-diff-rente á iniqüidade, comquê procedeu o juiz municipal ede orphãos 1." supplente d'estotermo José de Araújo Felix.Martins em relação á liberta-*

Não seriaiÇãu dos escravo? classificadospeta junta classiíicadóra (Postomunicipio, porteriudo-osdaina-numissão legal, á que tem di-reito, resolveu dirigir uma re-presentação ao Exm."Sr. Pre-sidente da proviuoia. confiandoque o Exm." Sr. Dr. Satyro nãoconsentirá que fiquem privadosila liberdade 12 infeliscs,classi-ficados cora valores rasoaveis ede accordo cora os respecti vosso-ivhores, para libertarem-se uni-Ca me nte dois escravos dos Ar-raes, amigos do juiz municipal,por toda a quota do fundo doemancipação ua importância de618:028 réis.

E para queo Publico possabem apreciar este negocio, fa-se.nos publicar pelo Libertadora representação que a mesmaassociação dirigioáS. Ex.equejunta vai por copia nos seguin-tes termos:

«lUxia." Exm." Sr. Presidente daProvincia.

Os abaixo ássignados, mem-bros da sociedade libertadoradeste municipio. em prol da li-berdade de 12 escravos, que fo-ram legalmente classificados nodia 3 deste mez pela junta cias-sificadora, como veráV. Ex.*da relação que a mesma juntarometteo a V, Ex.a; vêm repre-sentar contra um facto crimi-noso, que deverá, ante a illus-trada ecriteriosa autoridade de.V.Ex.\ ser devidamente punidoe stygmatisado, em rasão deser praticadocom violação daleiexpressa, como também por fe-rir o sagrado direito de liber-dade individual, aliás tara re-commendado por V. Ex.* eradiversas peças officiaes.

Narramos o facto :Nicolau d'Albuq.uerque Ar-

raes e Joaquim Saldanha Ar-raes, contando comol.0 sup-plente de juiz de orpháos, Joséd'Araujo Felix Martins, creatu-ra movivel á vontade d'aquel-les, tent .ram perante dita au-toridade uni recurso de nova es-peeie, queconsitio em o juizrefe-rido nomear arbitradores a doisindivíduos quasi analphabetos,os quaes sem consciência doseo acto avaliaram os dois es-cravos Luiz e Antouio, proprie-uade «los dito* Arraes oní pre-cos excessivos,absorvendo quasir.oiio o dinheiro da quota distri-buida para este municipio.

M_at.tr é notar-se qno ditosiscraivbs são da 2' ordem (ii

ui .íJuoíí,) opor tanto não pode

MUTILADO •¦-.'¦

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¦JMMWplWBiaBMHaKtt^^ i ágata MtftLibertada*.»TMOniMmim*iT.-rrrw ..

mo proferir em fuoo da lei n 6, Na Alleinwilm, oh oiuit.-iroí fòr mil iiiiuüi» o v»'#otal quo ollnescravos oasiidos oom ponaòus iliytiii.iulò'4 parn viveiros *ilo produzir .<v.»_l pm feito.livrosedodiílerontosBOuhoros, formados de duos onmndns . u Nenhuma planta degeneronfurn outros que foiaò elussiíi- 1.' oompOü-ao Jo estrumo* mi «• tflo facilmente oomo o tabaco.cadosoquo tombem preferem, turndoropm torra; vcgotiií bom Quu mio no obtém sompnto* d

¦

nos mencionados escravos Luizo Antônio.

O colloctor nao foi ouvido omdito arbitramento, o o juiz arevelia dolle, procedeu onrbi tra-monto o ató osta data mio foiordenado á junta clnssifieadorau classificação dos referidos os-cravos dos mesmos Arraos./

O Juiz Aranjo para dar-lho

pulvorisada o ponoirudn, o de 'outros

climas, seu rendimentopois bem aplainada. So br" estacamada ó quo so pOe a semente,do modo a ei (tu indicado, o socobro com uma outra cumadado torra vogotal o aroias tudoponoirailo, e om altura de cor-ca do 3 linhas.

Feito isto. borrifa'Socou) umrogndor lino, esta roga devo

a gualiberdade pela respectiva quo- tor lugar todos os dias duranteta do emancipação, expedir-»lhes-ha suas cartas, como jáprocedeu no anno passado (Ex-pedionto da presidência de 16dc Setembro do 1882.)

li' ií logal esto recurso, masignora o tal Juiz que as car-tas de liberdade só são ii ro-trataveis, sendo seguida a or-dem da classificação, do Art.0

uo principio ú muito oonside-ravel; mas essa vantagem niloé do longa duração. Aconse-lliamos portanto u renovaçãodas somontos, logo se comoçara notar a dogenoraçiTo da ospo-cie. O Sr. Warnlíogem é doopiniílo (|iio as sementes devemvir, soiiilo tinnunlmenteda Ha-vãnn, do Kentnky ou da Vir-giniii, pelo menos do algumdistricto situado o mais longoquo Ior possível; nunca do pro-prio sitio om quo so semeounos annos anteriores.

o tempo seceo; porem auão dovo ser fria.

Quanto á grandeza dos vi-voiros ou ao tamanho dos can-toiros, isso dependo das dimou-soes da suporfieio quo so quer Os americanos comprimi an-cultivar. So tomarmos por ex-jnualinonto todas as somentesemplo a superfície de 6 on 7 ido districto do liorba.no Pará,geiras, o so a distancia entro conhecido pelo sou excellenteduas plantas fòr de 3 pés, no-|fiímo.

43 do Decreto n "5135 do 13 cessita-se dc 4,8-10 plantas para | Dovo ter-se muito cuidadocada geira, ou 29,040 para a om não misturar sementes d'es-superücie total. Come porem pecios diferentes, porque nomuitas plantas ficam langui- caso contrario se formarão nodas,

oltooantos oitenta o trcn,n«M doa ra Uniu o tm KMtomniilnn ulmi-dinrdo inoz^do Outubro, nosta xo os«í. nado*, todos morudo-Guinde i\n PortoIóxã, capital do' vo» \\'om Culndo, o Juiz encur-Coará, om.ti.QU Cartório faço (rogouaosditos peritos do quo

proaodortKinn no exumo roque-rido pulos referidos Jofto Cor-

iiutoar a potioi.u qno adianto noseguo. Uu, Antônio taal deMiranda, Escrivão interino os-Oro vi,

de Novembro do 1872.Não tendo pois sido obser-

vado este preceito, como sí vedos documentos juntos o darelação referida, jamais pode-rá prevalece, o piocodimoutoillegal do mesmo Juiz

Portanto ospera-so que V.Exc' manterá o direito dos 12escravos classificados, e repri-mira o excesso de poder daautoridade que não recuou

estragadas o mortas uocampo da cultura, será neces-sario elevar a soment<>ira aodobro, ou a perto do GO,000para .so precaver dos accidòn-tos. N'este caso a superfície doviveiro tora 1,200 pés quadra-dos, deixando para cada plan-ta nova cerca de uma pollega

anto praticas abusivas e indo-Ida quadrada". Para semear essacentes. superfície .bastam 120 gram-

Correndo aos ubaixo-assi-, mas do sementes, pois qué.eingnados o dever de pugnar pe-! geral, cada 30 grammas de ta-Ia desditosa ciasse servil, com , baco contém 20,00Ògrãns. Mas,pesar patenteiam a V. E.xc' como na oceasião da transplan-e ao publico este acto revoltan- tacão, todos os pés fracos sãoto praticado pelo 1.° supplen- arrancados, é necessário darte de Juiz dc Orphãos Arau- .maiores dimeusões aos vivei-jo ; mas o fasem sem espirito ros; um terço mais, será suffi-politico. e somente no interes-j ciente.se da lei que estabeleceu ga-rantias e direitos em favor daremissão do3 captivos.

Esperamos pois de V, Exc'enérgicas providencias em or-dem a reprimir o abuzodenun-ciado.

Deus Guarde a V. Exc.Illm.0 Exra.° Sr. Dv. Satyrod'Oli veira Dias, M. D. Presi-dente da Província.

Saboeiro 30 do Setembro de1883. -:

Anniliàl Fernandes Vieira—Presidente.

Francisco Germcr César de Car-valho,—Secretario.

Deodato Fernandes Bastos.—Advogado.

Cicero Cavalcante dc Lima.—Idem.

José Theo jiló tTOliveira.Bernardo Claro dos Santos.José Braga da Costa.Anlonio Gonçalves da Silva Ca-

nulo.

imppii, ESSE GERAL(Do Jornal do Agricultor)

4 'mMu bo mm

Dom %'iveii'ns.

• (Continuação do n.° 224)

O estabelecimento dos vivei-ros é na Europa objecto degrandes cuidados que; em par-te, ficamrdispensados os culti-vadores dos climas temperadoso quentes, pois que elles têmem vista preservar as novasplantas da acção das geadas edo gelo. Para evitar a acçãodestruidora dos grandes abai-xamentos de temperatura, o ta-báco é semeado em canteirosaltos.

O cultivador dos paizes quen-tes não tem de tomar precau-ções contra o frio, porem simcontra o calor, protegendo asplantas mui teuras, por meiode esteiras ou de qualquer outro modo do calor sohir, daschuvas violentas edos grandesventos.

O melhor modo de fazer a se-menteira é o seguinte: logoque os canteiros estiverem ar-r.mjados, aplainc-se a superfi-cie apertandose levementecom uma taboa; cubra-se estasuperfície com uma camada dociuzas peuoiradas, o aperte-sede novo com a taboa. Semeie-sedepois com vagar.

Pode fazer-se esta operaçãocom vantagem por meio de umsemeador mui econômico. Con-siste em uma garrafa ordina-ria, tapada com uma rolha fu-rada, e por cujo furo passa uuitubo de penna d'escrever. Assementes misturadas com cin-zas ou arôa peneiradas, são in-truduzidas na garrafa, qiie de-pois é rolhada. As sementesnão podem deixar de passarem mui pequena quantidadepelo tubo de penna. E quandonão se queira usar d'este pro-cesso faz-se a semeadura comuma peneira que deixe passaras sementes grão a grão.

A sementeira deve ser feitadurante alguns dias, para queas mudas, na oceasião da trans-plantação não .sejam demama-damente desiguaes em idade.

Feita a semeadura, cobre-se,na altura de 3 a 4 linhas coraterra bem pulverisada e penei-rada. Se appareoerem pulgões,mistura-se com a terra um pou-co de sal bem pisado. E' préci-so arrancar cuidadosamente ashervas parasytas, c as plantasfracas, devendo este serviço serfeito por crianças, porque tômmãos mais delicadas do que osadultos.

As regas não devem ser fei-tas quando os raios do sol es-tiverem mui vivos. So as noi-tes são quentes, rega-se á tar-de; se são frias, de manhã. Pó-de-se regar a toda a hora, quan-do a secca fòr grande; mas en-tão convém cobrir os canteiroscom esteiras ou gradeados detaquaras.

A producção da sementecompletamente nova é um ob-jeeto de grande importânciaquando se trata de qualquer,planta, pois que se a semente'-

vas variedades inferiores ases-pocies.

O tabaco conserva durantemuito tempo a .sua faculdadegerminativa, e parece que ellegermina melhor sendo semea-do do segundo anno em diante.O Barão de Babo diz: « Quan-do se possuo urna boa espécie,semea-se no segundo anno, ernum pequeno espaço, bastantessementes para colher para 10ou 12 annos; pussue-.se então,cada anuo, a mesma varieda-de, com igual pojauça de ve-getacão. »

Para obter-se boas sementes,convém escolher as melhoresplantas dos viveiros, as quaesse reconhece pela hasteou tal-lo bem nutrido, redondo e for-te, d'altura regular, e munidode 5 a 6 folhas. Os pés escolhi-dos são transplantados para umterreno bem lavrado o oude aplanta encontre todos os ele-mentos necessários para seucompleto desenvolvimento.Quando se temo as devastaçõesdos insectos, é melhor plantaros pesem grandes vasos cheiosde boa terra, e que se enterramaté ao meio. Os vasos deveraser regados durante o temposecco, e as plantas tratadas co-mo se costuma fazer com os ve-gctaes raros e de valor; estemethodo, ainda que um tantocaro, faz brotar maravilhosa-mente os pés destinados a re-producção das sementes do ta-baco, evita os trabalhos de. ea-pinas repetidas, as derivaçõesdos insectos, e contribuo mui-to para a boa qualidade das se-mentes.

IumS Sr. Du. Juiz de Diuiíitono Commkucio.

Dizom João Cordeiro «ScCeommerciantos nosta praça, quoollesSnpplicaiitOí tom interesseom questão com nsooiodádo, na*oxhibieão de seus livros á fimdo verificar-se, mediante uraexame uo Diário, os seguintesfactos:—1." Si o conselheiroVicente Alves de Paula Pessoa,se acha debitado por umasaeca«lo cale na importância de20..000 reis ; 2," em quo datatevo lugar aquelie lauçamen-to; e 3." si a escriptuiação domesmo livro se acha feita eraforma mercantil e seguida pelaordem chronologica de dia, meze anno, som intorvallo orabranco, nem entrelinhas, bor-raduras, raspaduras on ornem,das, de modo que mereça fé.

Por issa. em conformidade•los artigos 18 o 290 do cod.com requerem osSupplicantosa V. S. que se digne de nomearperitos e designar diaehoiapara (pie os mesmos procedamao dito exame, no escriptoriodos Supplicantés. Nestes ter-mos

P. P a V. S. que haja porbem deferir.E. R Mce.

Fortaleza, 10 de Outubro de1883.

João Cordeiro &CSD. A. Nomeio peritos os

guarda-livros José Dias Pereirae Francisco de Paula OliveiraLima. Intime-ace-lhes para com-parecer á 1 hora da tarde emcasa dos peticionarios Fortale-za, 10 de Outubro de 1883.

B. Lima.

MIA POVOAo |iuS»iico.

Ultima palavra sobre a saccade caeé pérola comprada pe-lo Ex.""" Sr. Conselheiro eSenador Vicente Alves dePaula Pessoa no dia 22 deDezembro de 1881 no arma-zem dos abaixo—assignados :

Proraettemos, om nosso ar-tigo de 10 do corrente, dar pu-blicidade ao documento que sesegue.

Está cumprida a nessa pala-vra.O publico que se encarregue

de com montar o facto em quês-tão, e os industriosos que apro-Veitem, si quizerem, o novoasystema de saldar contas.

Eis o documento :

Termo de Juramento.

Aos dose dias do mez de Ou-tubro dc mil oitocentos oiten-ta e tres, n'esta Cidade da For-taleza, Capital do Ceará, nacasa commercial dc João Cor-deiro & Companhia, onde seaehava o Juiz de Direito doCommercio, Doutor JoaquimBarbosa Lima, e sendo ahi pre-sentes os guarda-livros JoséDias Pereira e Francisco dePaula Oliveira Lima, a esteso dito Juiz diferio o juramentodos Santos Evangelhos om suasmãos e a cada um de per si esob cargo do qual lhes encar-regou de bom e fielmente, semciólo nem malícia procederemao exame requerido por JoãoCordeiro & Companhia nos li-vros de escripturação de suacasa commercial. E, .sendo porelles acceito o dito juramentoassim o prometteram cumprir.Do que fiz esto termo em queassignam com o Juiz. Eu An-tonio Leal de Miranda, Escri-vão escrevi.

Barbosa Lima.Francisco dc Paula Oliveira Lima.

José Dias Pereira.

Auto de Exame.

Autos de Exame na escri ptura<;ão coraniercial deCordeiro & C.\

O Escrivão.1. Miranda

Anno do Nascimento de Nos-so Senhor Jesus Christo de miloitocentos oitenta e tres, aosdose dias do mez de Outubro,nesta cidade da FortMeza, Ca-pitai do Ceará, a uma hora datarde, ua casa commercial deJoão Cordeiro «k Companhia, áRua do Major Facundo nume-ro 43, onde se achavam o Juizde Direito do Commercio, Dou-tor Joaquim Barbosa Lima,commigo, Escrivão abaixo no-

João meado, os mesmos João Cor-deiro & Companhia, représen-tados polo sócio gerente JoãoCordeiro, os peritos nomeados,

deiro tíc Companhia nos livrosexhihidos Uu oscripturaçffo desua casa commorcial o que ros-pendessem aos quesitos seguin-tos:—Primoiro—si o Conse-iheiro Viconto Alvos do PaulaPessoa so acha debitado poruma saeoa do café na impor-tnneia ún vinto mil reis; So-gundo—om quo data tove lu-gar aquollo lançamento o tor-coiro: si a escripturaçán do mos-mo livro se acha feita em for-ma mercantil o seguida pelaordem chronologica de dia, meze anuo, .som inforvallo em bran-co, nem ontrolinhas, borradu-ras, raspaduras, ou emendas,do modo quo mereça fé. E, pas-sando os peritos a fazor o exa-mo ordenado, concluído esterespondeu o perito Franciscode Paula Oliveira Lima aosquesitos pela maneira seguin-to: Ao primeiro que sim, aosegundo quo em vinte e dousde Dezembro de mil oitocentosoitenta o um, c ao terceiro pelaaííirmativa e desde o borrador;e polo perito José Dias Pereiraforam respondidos os mesmosquesitos pela maneira seguiu-te : ao primeiro que o Conse-Iheiro Vicente Alves de PaulaPessoa se acha debitado no dia-rio em data do mez de Dezem-bro de mil oitocentos oitenta eura na importância de viutemil reis por uraa couta contra-hida qne, segundo o borradorrepresenta uma sacca de cafén'esse valor. Ao segundo—Quenão consta do diário o dia esim o mez de Dezembro e annode mil oitocentos oitenta e um,mas do borrador consta a datade vinte e dous de Dezembrodo dito anno. Ao terceiro—Quea oseripturação do Diário ostáfeita segundo a forma i)icrcan-til, representando uma só par-tida as vendas effectuadas du-rante o mez de Dezembro. E,por nada mais haver mandou oJuiz lavrar o presente auto emque assigna e rubrica, indotambem assignado pelos peri-tos, partes e testemunhas, doque tudo dou fé. Eu, AntônioLeal de Miranda, Escrivão in-terino escrevi.

Joaquim Barbosa Lima.Francisco de Paula Oliveira Lima.

José Dias Pireira.Teste mo nhas :

Manoel Marques.Anlonio Firmino Goyana.

'notificados e juramentados, osAnno do Nascimento de Nos- guarda-livros José Dias Porei-

so Seu bor Jesus Christo de mil ra. c Fr,ui"i-*oo de Paula Olivei-*-

Vistos os autos, etc.Julgo por sentença o exame

requerido a fl. .2 por João Cor-deiro & C.\ e constante do autode fls. 3 á 4.

Entregue-se-lhe este proces-so. sem que fique traslado ; pa-gas as custas.

Fortaleza, 13 de Outubro de1883.

Joaquim Barbosa Lima.

N.B.Recebemos em audiência o

valor da sacca de café 20#000Pagamos de

custa 3#800Idem de vis-

toria; G9#OO0 72#800

Prejuízo 52Í.800Tome nota, Conselheiro...

João Cordeiro &, CS

i\ pedido.Tendo o Sr. deputado Padre

Coelho aceusado de um mododescoram uual ao Sr. LindolphoC. Gondim actual 1." supplen-te de delegado de Baturité, pe-ço ao publico e aos Srs. depu-tados, que suspendão o seu jui-so sobre essa autoridade até queelle produza sua defesa, que,acreditamos, será cabal.

Fortaleza 13 de Outubro do1883.

Um amigo:

040< uiu|iiinlilu ilrumátlca.

F/ espe rada até o fim do meso companhia de iuiigoe ortis*ta brazileira Manuela Luoi 4oOlivoira. que propOo-ie a dur-nos algumas noutes agradai»?lissimas.

Os eroditos de que goza essacolebre artsta, são bom conhe-cidos do nosso publico, que,sempre generoso, nfto lhe ne-gará o apreço e protecçSodequo o merecedora.

Assim, pois, quem desejaressas noutes de agradável en-trotimonto, d i rija-se quanto un-tes a casa dos Srs. GonfuoioPamplona & C* e tome suasassignaturas.

041ilufiiiii.

E' isto.Ante hontem por este jornal

um defensor ofjictoso dò Sr. J...Correia. A par de muitas torpe-sas que lho pagaram para di-zor, asseverou quo scu amigo eam homem muito honrado, e quetem uma vida muito limpa.

.Sem levar a mal o procedi-mento do bandido que aparo-ceu em defesa do seu igual,dir-lhe-hemos, com tudo, queemquanto o seu amigo nãocontestar a ladroeira, que temfeito as suas irmãs; o seu nomeserá, por todos os homens debem, tido como ladrão; sim, umladrão.

E' isto.Fortaleza, 13 de Outubro de

1883.Um jurisconsullo que o conhece.1-ÍOOO

—935—Tomem nota! O vinho Bor-

deaux de qualidade superior,puro sem tinta como muitos ou-tros que são noscivos ao esto-mago.

Recebeu

e vende em dúzias. .

G O IM IFTmT GX*G>r

Ai

EDITAL1763'

Alistamento militar.

O Doutor Joaquim Barbosa Li-( ma, Juiz de Direito da 1**

Vara Crime e Civel da Co-marca da Fortaleza, Capitaldo Ceará, Presidente da Jun-ta Revisoria, que tem de a-purar os alistamontos Paro-chiaes para o serviço de Ex-ercito e Armada, Official daImperial Ordem da Rosa eCavalleiro da de Christo porSua Magestade o Imperadoretc. .Faz saber aos que o presente

edital lerem, que ne dia 10 deNovembro do corrente anno seha dé installar em unt» da sa-Ias da Câmara Municipal, des-ta cidade, a Junta Revisoria, aqual trabalhará em dias cou-secutivos, salva os domingos,em sessões publicas, e por tem-po nunca menos de trinta dias.Que ella tem de apurar os alis-taraentos das parochias deSãoJosé, São Luiz, Arronches eMecejana, dos cidadãos aptospara o serviço do Exercito e Ar-mada ; cuja apuração tem çHtttempo de servir de base aò sor-tei o ; e que receberá e decidi-rá todas as reclamações dos in-teressados que forem apresen-tados dentro dos primeiros quin-ze dias depois da installação.

E para que chegue ao co-nhecimento de todos mandeilavrar o presente que será affi-xado na porta da casa da Ca-mara Municipal e publicadopela imprensa. Fortaleza, 10de Outubro de 1883.-r-Eu An-tonio Leal de Miranda, Escri-vão interino e Secretario daJunta o subscrevi.

Joaquim Barbosa Lima.1-3

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Page 4: 1883. il.' 225. L Anlonio Duniiiigiies (icraldo ATTENÇÃO.memoria.bn.br/pdf/229865/per229865_1883_00225.pdf · prejuízose como desejamos entrar no outro mundo carregados de bcneíioios,

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PRECISA-SElallnr oom o Sr. alforcs Martinsua i:u*,a do barbeiro a rua doMujor -facundo u" ÜU a negocio(|iiòS._£.. m.o ignora.

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Il)o boa qualidade

seu arnur/oin.

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voudom em

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JE BKi r.1_já..u:_2?l ^w

llenri(|ii.; Pinto Alves, espe-iu polo vapor «l.omard» umpiano ii * um dos melhores fa-brícantes d\\lb*manlia,"Í74Í)

lCENTRAL

. Joào da Costa Vieira recebequalquer gêneros a consigna-ção, garante tuda actividadenas vendas o obter o melhorpreço do mercado aos gênerosquo remeterem pagarão 2 "/• decommissâo e os pedidos são li-vrè de com missão.

Espera que seus amigos con-tinuem a coadjuval-o com suasremessas.

Pode ser procurado na esta-cão todas chegadas de term.

Ceará 10 de Outubro de 83.João Vieira.

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TIIEIÍBil

0 VINHO EUPPTI-0no Dr. Vial Ra.tat.

O sueco gástrico denominadopepsina, foi applicado pela pn-meira vez em 18.54 pelo Dr.Corvisart.

Tinha, porém, o incovenien-te de não degerir as substan-cias vegetaes, taes como o as-sucar, opão e os legumes.

Foinecessario unir á pepsina.a diustase, a qual dirige os ali-mentos feculentos do mesmomodo que a pepsina dirige osalimentos azotados, e, mais tar-de, a pancreatina, que dirige osalimentos gordos.•firmado nessas descobertas,u Dr. *V_al de Rajat preparouo seu ViwSi» Bí..jij}»í_«.5, quecontem "esses laes elementos dadigestão.

fli*// Sjtym:.\\' 'i\y\ t / .v*0 *. _____ . \»> -i

<\ * li'1» V *«<\<_s..«9 'V'' ' '

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í II ii LiCOMPANHIA G..MNASTICA E ACROBATICA

DA ARTISTA

FIRMA CONSTÂNCIA DE OLIVEIRA.tiRAi.DE EYTRÉA

SABBADO 13 DE OUTUBRO DE 1883

A Directora tem a honra do annunciar ao mui resposta-vel publico que, de passagem por esta capital pretendo, dartrez únicas representações, visto ter dissolvido sua companhiade cavalinhos e querer retirar-se para sua província no pi i-meiro vapor que por aqui passo, para isto anuuncia o seu he-lenço e programma, coutando desdo já cora a benevola protoc-ção do mui hospitaleiro povo Cearense que tão bem sabe aco-lher a todos aquiles que procuram o seu apoio.

1740

O VAPOR NACIONAL

GERVANT TESEsperado do sul nestes dias seguirá depois da demora

para o Norto.Para carga e passageiros

A' tratar com

.V. da Cunha E<Yeire ile Ir mito..

Consignatarios.1-3

1703<tll Mt..llt q nto 11111111.1'.

O Doutor Joaquim Burbosa Li-ma, Juiz do Direito da I.*Vara Crimo e Civol, da Co-marca da Fortaleza Capitaldo Ceará, Prosidonte do Jun-ta ro vi nora, quo tem dc apu-rar os alistamentos Parochi-aos para o serviço do Exer-c te o Armada, Ofiicial daImperial Ordom da Rosa oCavalloiroda de Christo, porSua Magostado o Imperadorotc.

1705

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O Y - -¦"'" a». ( _*

(1 Sí. ___ I

HELENCO

Uò Im . rhlilMulJi.

Firma Constância ue Oliveira :—Directora artista degrande força hercúlea, gymnastica e acrobatica.

Rosa Maria nc Oliveira.—Artista acrobatica e.saltadora.Maria Piapina da Conceição.—Joven de 12 annos, gym-

nastica e acrobatica.Maria Joaquixa ua Conceição.—Menor de 7 annos, a me-

nina'gem ossos.Manoel nA Paixão.—Artista gymnastico e equilibrista

japouez.

PFtOGRAMMA :

i* PAUTE—Depois que a orchestra tiver executado umabrilhante peça de seu • repertório, dar-so-ha principio com o|lD[grande e extraordinário trabalho de força |(]|l)

70-RlJADOMA_ORFAC.JNDO-70 íEsta antiga e bem conhecida CASA DE JÓIAS

acaba de despachar um caprichoso sortimento nestegênero, talvez o melhor que tenha conhecido estapraça. nIII

/"*-' 1-7':. '-"-¦•>-* X'^ Y'X^ ¦—'__3 c_. r. y'X-

Em relógios de todas as espécies, pedras pre-ciosas, pencinez, oceulos, binóculos, transceliinsetc. etc.

COMPRÃO.MOEDAS DE OURO E PRATA,

OBJECTOS de prata e ouro velhos.

ENCARREGAM-SE DE COSERTOS DE OURIVES.

J. WEILL é_C.a

WETERIIBRA

iIIc

Vapor para St.Vicente parte dePernambuco ama-nhã,

Telegrammas re-cebidos até meio diaamanhã.

iflliiO que é o vinho eupptico ?—

E\ como o estu indicando a ety-mologia da palavra, um vinhodestinado a fazer a bôa digestãodos alimentos nos casos em queo estômago não pôde realisaro acto digastivo.

Esse nome diriva-se de doisvocábulos gregos : eu bem, epeplô, eu digero.

O Dr. Vial de Rajat. dc Pa-fiz, reunindo os trez fermentosda digestão, a que os médicoschamam pepsina, diastaso opancreatina, iny.intou ura pre-parado cuja officacia é subera •nas nas uumerosissimas aíFec-cõesdo estorna.

onde o artista Paixão, executará b

Três fermento:, existem quedirigem os diversos alimentoscom que se nutre o homem.

Cada um desses suecos gas-tricôs tem um nomo especial;

A -pepsina dirego a carnemuscular; a pancreatina dirogeos feculentos.

Portanto, om todas as affec-ções do, esto mago não pode ha**ver melhor remédio do que a-quelle que reunir em si essestrês elementos indispensáveispara uma digestão completa.

O VlftllÓ EUPPTICO doDR. VIAL DE RAJAT preen-che admiravelmente esse fim,e d'ahi provem o favor que go-za junto de todos os enfermose convalecentes.

tlCílF.

de força hercúlea pela Stcompanhia :

brandes evoluções gymuas-

Em seg-uida o trabalho acrobatico de grau-

Í-ÍÍSIíÍlÍÍÍR: 1m¦¦¦;_ ___ ,-»,,^.^v "-^.'.T' >^. .'^;ít'''t_L.';^.:-' ¦ (. W

Í69T" '¦-}. :':v' : 1704

ESPARTILHOS, i *2 ™

AFFEC OES DO APPARA

bTUMA tomando parte toda

O QUADRO DOS ARTISTAS.H.a PAISTE—Depois o diliicil trabalho de equilíbrio ja-

pònez, executado pelo equilibrista Paixão o a joven Piapina :

ESCADA DUBLE JAPONESA.

Um espartilhos com pequenotoque de avaria de custe de...6:00o por 3:000

Restão poucos.

Rua

RETRATOS

f * •. t

-_SSI__-__

LI1.ERTAD0RES., Na photographia de «J. A.

Correia á Rua Formosa ven-dem-.se. retratos dos Sócios daLibertadora Cearense, que fo-ra_n em commissâo ;í cidade doIcó assistir a libortacíTo do mu-nicipio.

O trabalho è pen'o/íi.> «. bemacabado, que nada deixa a de-sejay;pela fidelidade cio origi-nal." Veüdfrse barato c val_hi [u.-na' possuir essa recordação liis-toriça do^grande acòntecimen-to.

OS JOGOS HALABARES.PAB&TiE-O mui diliicil c importante trabalho a.óii.o

de grande força de hércules pelas Sr.as D. Firma e D. Rosa,

do Majob Facundo n" 82Ribeiro Berlrand fo C.*

—T—

4" PAKTaS—Segue-se pelo artista Paixão o lindo e importanto trabalho chiuez que tem por titulo

1747

LOJAAluga-se a loja aonde foi ar-

mazera de leilões de Tito Ro-|cha.J E' bom ponto tem armação egaz.

A' tratar com Francisco Ro-<.»" PAttTIS—BaL seguida o trabalho de graude força de c^

equilíbrio peio artista Paixão e a Sr." I). Rosa.

Z

_______¦ ___1R ¦¦__¦ _____

Nova remessa de queijos fia-men gos frescos.

Farinha d'agua.Ta pi oca do Pará e

CAMARÃO.-¦¦r.-.l, .?i«_^.3_«i_t!_-t--.__Mi-i\_

7. U* . 2

PERCHE TRIÂNGULO.PABSTIá—Dará fim ao divertimento com o trabalho a-

probatico, executado pelo artista Paixão, D. Rosa, ajovonMa-ria o Piapina, intitulado :

J S YSAHIComeçará a.s 23 laorai

PREÇO DOS BILHETESEntrada geralCadeira numerada dos Camarotes

1 #0002#000

3-6

UMA Pl_ElMRA(ÍiO PIIECIOSANão ha hoje em dia quem

não conheça e aprecie as van-tagens do Viulio VSvieu deextracto «le fígado «le ba-calliáo. O illüstre facultati-vo francez, pveparaudoas dosesde extracto de figado de baca-lháo por um novo processo parao qual tem previlegio, conse-guio dissimular o péssimo sa-bor do óleo de figado de baca-lháo e o seu cheiro repugnan-te, do sorte que os enfermos eos couvalosceutes só sentem egosto de um vinho generoso oagradável.

<—i .*_ ?_:« p «•*_. 13 ~ í~_ COcíLS3no;*._-. f-O p _ t^z,

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LIIO D1GEST1C0.As numerosíssimas aíleccões

do estômago dão origem porvezes a outras moléstias gra-ves taes como as. suppressõesmenstruaes nas mulheres, asmoléstias do figadotão frequen-tes mormente nospaizes quen-tes, e tantas outras que seriafastidioso enumerar.

«Só se podem prevenir ou eu-rar taes moléstias, auxiliandoas funcçòes do estômago e fa-cilitando-lhe o trabalho semprevertel-opor meio de excita n-tes de uma cfficacia momenta-nea, e, por isso mesmo, pen-gosissimas.

Consegue-se tal resultado in-falhvelmente empregando o vi-___t.> e .«j}|. tico do Dr. Vial beRajat, dé Pariz, bem conheci-do por todas as pessoas cujo or-ganismo se acha esgotado ouexhausto, quer por moléstias,quer pela natureza do clima.

bõO

CHAPÉUS DO CHILEEnformam-se de doze para

cima á 320 réis._>X_í=__.

Cl -apelaria Cearense'•;:""-'.DÉ- •:!"*--

Manoel Vicente do Nascimento.

1459ESTOPA FINA.

Grande deposito no arma-zem de

Pinto Sampaio. .

42--Rua do M.ijor Facundo~42

1716

SUPERIORFarinha do trigo nova SSSF.

EVendo a retalho em liilos,

libra, arroba &1 Kilo ãOO '

Rua do General Sampaio ii" :'.6 .Antônio de Castro Larangeim.

9—10

Typ. do Libketadoe—Imp. JosiAlves torres,

*,.

J__«W^^____m. .;¦; ¦, ,,-XX-