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    Relatório 3 – Óleos lubrificantes

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    Autoria e Edição de Bain & Company1ª Edição Janeiro 2014

    Bain & CompanyRua Olimpíadas 20! " 12# andar04!!1"000 " $ão %aulo " $% " Brasil

    one' (11) *+0+"1200$ite' ,,,-.ain-/om

    Gas EnergyA - %residente ar as !*4 " +3 andar200+1"000 " Rio de Janeiro " RJ " Brasil

    one' (21) *!!*"4*+0$ite' ,,,- asener y-/om-.r

    O /onte do desta pu.li/ação 5 de e6/lusi a responsa.ilidade dos autores nãore7letindo ne/essariamente a opinião do B89E$- : permitida a reprodução total ou

    par/ial dos arti os desta pu.li/ação desde ;ue /itada a 7onte-

    Este tra.aletos do B89E$( E%) no ?m.ito da C

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    Óleos Lubrificantes

    1. Escopo

    Os Ileos lu.ri7i/antes são produtos utili=ados para redu=ir atritos re7ri erar e manterlimpos /omponentes mI eis de motores e e;uipamentos- $ão /ompostos de Ileos .Msi/os eaditi os-

    Cadeia de valor

    A /adeia de alor dos lu.ri7i/antes pode ser di idida em ;uatro elos ;ue são representadosna Figura 1- A /adeia se ini/ia /om os Ileos .Msi/os (tam.5m /

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    produtos de de radação e de aditi os dos ODUCs /on7erindo a estes /ara/terísti/as deIleos .Msi/os ;ue atendam s espe/i7i/aç es em i or1-

    Os Ileos .Msi/os são usualmente /lassi7i/ados em /in/o rupos denominadosGrupos API dea/ordo /om o American Petroleum Institute (A%L)2- A /lassi7i/ação nestes rupos 5 ditada pela

    ;ualidade e pela /omposição ;uími/a dos Ileos .Msi/os- Os /in/o rupos são'S Grupo + Ileos .Msi/os pro enientes da destilação 7ra/ionada do petrIleo na re7inaria

    se uida de um pro/esso de e6tração por sol ente destinado a melM eis destes- : possí el/lassi7i/M"los se undo as propriedades adi/ionadas aos Ileos .ase' aditi osdeter entes dispersantes anti"des aste et/-

    Elo / Formula"#o dos lubrificantes

    Du.ri7i/antes a/a.ados /ontVm em olume apro6imadamente 10W de aditi os e H0W deIleos .Msi/os de a/ordo /om espe/ialistas- Os lu.ri7i/antes possuem uma ampla ama de/lassi7i/aç es se undo sua ;ualidade e suas propriedades sendo uma delas a /lassi7i/ação

    1 A Vn/ia 8a/ional do %etrIleo (A8%)2 E6istem /lassi7i/aç es de7inidas por outras a Vn/ias-

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    A%L*- Uma /ate oria de espe/ial interesse no Estudo 5 a dos .iolu.ri7i/antes (deri ados deinsumos reno M eis) de ido prin/ipalmente anta em /ompetiti a ;ue o Brasil apresentano setor a rí/ola e s perspe/ti as de /res/imento desse mer/ado no Brasil e no mundo-

    Elo 0 Consumo

    %or 7im o lu.ri7i/ante 5 utili=ado em di ersas apli/aç es- O setor automoti o por e6emplo5 o maior /onsumidor de lu.ri7i/antes sendo responsM el por F0W do /onsumo total delu.ri7i/antes no Brasil em 20124- Em se uida em o setor industrial ;ue representou *0W domer/ado .rasileiro de lu.ri7i/antes no mesmo ano- Os demais setores /omo o na al7erro iMrio e a5reo somaram os 10W restantes-

    -. Condi" es de demanda

    -.1. 2ercado mundial

    A demanda lo.al de lu.ri7i/antes 7oi de *H 2 mil< es de toneladas em 2012 e /res/eu a umata6a apro6imada de 1 0W ao ano entre 200+ e 2012 /omo mostra aFigura 2- %ara o períodode 2012 a 201+ espera"se um /res/imento mais a/elerado em 7unção prin/ipalmente de umrea;ue/imento das e/onomias da Am5ri/a do 8orte e da Europa- Espera"se ;ue as demaisre i es do mundo manten

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    Figura - 3emanda de lubrificantes no mundo

    XM outras duas tendVn/ias rele antes no mer/ado de lu.ri7i/antes ;ue mere/em desta;ue' oaumento da demanda por lu.ri7i/antes o.tidos a partir de 7ontes reno M eis os.iolu.ri7i/antes e a maior e6i Vn/ia do mer/ado por lu.ri7i/antes de maior ;ualidade-

    9e a/ordo /om uma empresa ;ue atua tam.5m no se mento de .iolu.ri7i/antes os produtosdesse se mento atualmente >M representam apro6imadamente 1W da demanda lo.al delu.ri7i/antes e o se mento possui .oas perspe/ti as de /res/imento- A empresa a/redita ;ueem 201+ este per/entual aumente para apro6imadamente *W- Um dos prin/ipais 7atores ;uesuportam esta tendVn/ia 5 a políti/a am.iental europeia E81*4*2 ;ue /riou e6i Vn/ias parao des/arte de lu.ri7i/antes- O des/arte de .iolu.ri7i/antes tende a ter um menor /ustotornando o produto mais /ompetiti o so. a Iti/a de /usto total-

    A tendVn/ia por lu.ri7i/antes de maior ;ualidade 5 resultado prin/ipalmente dodesen ol imento te/nolI i/o- 8o os e;uipamentos demandam lu.ri7i/antes de maior

    ;ualidade para arantir a proteção dos e;uipamentos /ontra por e6emplosupera;ue/imento e des aste e6/essi o das peças em no as /ondiç es de operação-

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    As tendVn/ias o.ser adas no mer/ado de lu.ri7i/antes a7etam diretamente o mer/ado deIleos .Msi/os- %ara produção de lu.ri7i/antes de maior ;ualidade 5 ne/essMria utili=ação deIleos .Msi/os tam.5m de mel

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    -.-. 2ercado brasileiro

    O mer/ado .rasileiro de lu.ri7i/antes 7oi de 1 2F mil< es de toneladas em 201210 se undo o$indi/om (o mesmo mer/ado 5 estimado em 1 24 mil< es de toneladas pela reedonia 7ontedo eç es de /res/imento utili=adas naFigura 3)- Estima"se ;ue esse

    mer/ado ten

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    O mer/ado automoti o a ançou de 7orma e6pressi a nos ltimos anos- O n mero deautomI eis em /ir/ulação no Brasil /res/eu de *0 mil< es em >aneiro de 200 para 42 Fmil< es em de=em.ro de 201212- Al5m disso espe/ialistas a7irmam ;ue a dist?n/ia m5diaper/orrida pelos automI eis tam.5m tem /res/ido e essa tendVn/ia de e ser mantida-

    A produção industrial .rasileira indi/ada pelo %LB industrial possui perspe/ti a de/res/imento- Com pre isão de /res/imento m5dio anual de * FW1 at5 202! o aumento do %LBindustrial .rasileiro de e estimular a demanda lo/al por lu.ri7i/antes industriais-

    JM o aumento da e7i/M/ia dos lu.ri7i/antes e a utili=ação de motores mais modernos duastendVn/ias esperadas tam.5m para o mer/ado .rasileiro tendem a redu=ir a demandalo/al por lu.ri7i/antes-

    3emanda por lubrificantes de maior 5ualidade

    Em /omparação /om os países desen ol idos os lu.ri7i/antes /onsumidos lo/almente

    possuem ;ualidade in7erior tanto no mer/ado automoti o ;uanto no industrial-Espe/ialistas a7irmam ;ue a de7asa em te/nolI i/a dos eí/ulos ;ue /ir/ulam no Brasil emrelação ;ueles dos países desen ol idos 5 o prin/ipal 7ator ;ue e6pli/a a utili=ação delu.ri7i/antes /om ;ualidade in7erior no su.se mento dos lu.ri7i/antes automoti os noBrasil-

    Entretanto a .ai6a so7isti/ação do /onsumo .rasileiro 5 per/e.ida por espe/ialistas /omotemporMria- A/redita"se em uma e olução no per7il da demanda no m5dio pra=oprin/ipalmente no se mento automoti o /on7orme tendVn/ia lo.al-

    Com o pro rama Lno ar"Auto1* di ersas montadoras anun/iaram a instalação de unidadesproduti as no Brasil /om iní/io de operação a partir de 201!- Espera"se ;ue a maior presençade 7M.ri/as de automI eis estimule o desen ol imento lo/al do se mento mel

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    $e undo espe/ialistas a e6i Vn/ia do uso de lu.ri7i/antes de rau alimentí/io para apli/açãona ind stria alimentí/ia o.ser ada em al uns países desen ol idos erou um aumento dademanda lo.al por .iolu.ri7i/antes para este 7im- O Brasil ainda não possui umare ulamentação espe/í7i/a para lu.ri7i/antes de rau alimentí/io-

    Os Ileos e etais para trans7ormadores de potVn/ia >M estão anM 5 de 1W1F-

    -./. Balan"a comercial

    O /res/imento da demanda .rasileira por lu.ri7i/antes tem se /on ertido em aumento dasimportaç es desse se mento- 9e 200 a 2012

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    Figura 0 Balan"a comercial de lubrificantes do Brasil

    As importaç es lí;uidas de 4*+ mil toneladas de Ileos .Msi/os (importaç es de !02 miltoneladas e e6portaç es de F! mil toneladas) representaram apro6imadamente *FW do/onsumo lo/al em 2012- O restante do mer/ado lo/al 7oi atendido pela produção dasre7inarias .rasileiras (4!W) e pelo rerre7ino lo/al1+ (1HW) /omo e6pli/itado naFigura -Apesar do /res/imento da demanda .rasileira por lu.ri7i/antes a produção lo/al de Ileos.Msi/os mante e"se /onstante nos ltimos /in/o anos1 -

    1+ Os dados 7orne/idos em olume 7oram /on ertidos para toneladas usando"se uma densidade m5diade 0 H \ @l su erida por espe/ialistas do se mento-1 9e ido estrat5 ia da %etro.ras 7ora do es/opo do Estudo-

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    Figura 7 (ferta de $leos b%sicos no Brasil

    8o mer/ado de lu.ri7i/antes a/a.ados o saldo do /om5r/io e6terior .rasileiro 7oi em 2012de H! mil toneladas (importaç es de 1*F mil toneladas e e6portaç es de 41 mil toneladas)-Esse saldo representou em olume apro6imadamente W da demanda lo/al em 2012-

    JM para atender a demanda lo/al de lu.ri7i/antes 7oram utili=ados prin/ipalmente aditi osimportados- Apesar de 2 dos 4 prin/ipais players lo.ais de aditi os para lu.ri7i/antespossuírem plantas no Brasil a importação de aditi os para lu.ri7i/antes entre 200 e 2012/res/eu a uma ta6a de 14W ao ano- Em 200 as importaç es lí;uidas desses aditi ossupriram em olume 1FW da demanda lo/al- Em 2012 essa par/ela passou para 40W-

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    /. Fatores de produ"#o

    A 7im de identi7i/ar as prin/ipais /ausas do ele ado d57i/it /omer/ial no se mento 7oram

    a aliadas as /ondiç es dos 7atores de produção lo/al das prin/ipais rotas te/nolI i/as para ao.tenção dos Ileos .Msi/os1H- Esses 7atores 7oram or ani=ados em /in/o .lo/os'

    • Rotas te/nolI i/as• Gat5ria"prima e in7raestruturaT• Capital para 7inan/iamentoT• 9isponi.ilidade de re/ursos

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    este pro/esso possui uma menor e7i/iVn/ia e o.t5m produtos 7inais /om ;ualidadesin7eriores-

    6ota renov%vel

    As mat5rias primas .Msi/as utili=adas na rota reno M el pro em de plantas olea inosas- Asolea inosas são pro/essadas em .iorre7inarias onde são o.tidos produtos intermediMriosdentre os ;uais a;ueles utili=ados na produção de Ileos .Msi/os (e6-' as polial7aole7inas e os5steres)- %or 7im /ada um destes produtos intermediMrios passa por um pro/esso ;uími/oespe/í7i/o para a o.tenção dos Ileos .Msi/os-

    Os lu.ri7i/antes o.tidos por esta rota (.iolu.ri7i/antes) ainda são pou/o /ompetiti os em/usto ;uando /omparados aos lu.ri7i/antes o.tidos pela rota /on en/ional- %or5m /om ae6pe/tati a de /res/imento da demanda por .iolu.ri7i/antes o.ser am"se muitosin estimentos dire/ionados para a rota reno M el al5m do e7eito do an

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    6errefino

    A mat5ria"prima do rerre7ino são os Ileos lu.ri7i/antes usados ou /ontaminados (ODUCs)erados a partir do /onsumo de lu.ri7i/antes a uma ta6a de apro6imadamente 4!W (Figura

    %)- A disponi.ilidade de mat5ria"prima para o rerre7ino depende portanto do /onsumo de

    lu.ri7i/antes e da e7i/iVn/ia de /oleta destes ODUCs (per/entual da eração de ODUCs ;ue 5/oletado e dire/ionado ao rerre7ino)-

    Figura ; 3ivis#o da coleta de $leo no Brasil-7

    Apesar do ele ado per/entual de lu.ri7i/antes não apro eitados (1HH de !+* mil toneladas)o indi/ador de /oleta de 2012 /al/ulado a partir da .ase de /Ml/ulo (/onsumo delu.ri7i/antes menos ati idades dispensadas da /oleta) estM em lin

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    Figura < !ercentual de coleta de $leo no Brasil

    6ota renov%vel

    A ia.ilidade da rota reno M el depende da se urança de suprimento de sua prin/ipalmat5ria"prima .Msi/a as plantas olea inosas e de sua mat5ria"prima direta os Ileos

    e etais-8o elo de produção de olea inosas o Brasil possui anta em /ompetiti a em di7erentesdimens es' /lima 7a orM el rande e6tensão de terras /ulti M eis ariada disponi.ilidadede olea inosas e detenção de te/nolo ia empre ada la oura- A in7raestrutura lo ísti/alo/al pode representar um o.stM/ulo mas este o.stM/ulo pode ser minimi=ado ao apro6imara produção do Ileo e as Mreas de /ulti o-

    A /ompetiti idade das olea inosas no %aís 5 a.ordada /om maior detal

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    /.0. 6ecursos =umanos e e5uipe de gest#o

    Outro ponto rele ante 5 a disponi.ilidade de re/ursos

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    produto na or ani=ação sanitMria dos Estados Unidos a 8ational $aniti=ation oundation(8$ )-

    O resultado desta la/una re ulatIria 5 de a/ordo /om espe/ialistas ;ue muitas 7M.ri/as.rasileiras de alimentos não o.ede/em determinação interna/ional de utili=ar lu.ri7i/antes

    espe/í7i/os foo# gra#e- Com re ras mais /laras e 7is/ali=ação mais ri orosa as empresas ;ueoperam no ramo alimentí/io teriam de se ade;uar a.rindo oportunidade por e6emplo paraos 7a.ri/antes de .iolu.ri7i/antes de rau alimentí/io-

    6ota 89L

    O am.iente re ulatIrio 5 de rande rele ?n/ia tam.5m no uso da te/nolo ia ] D- Asnormas do Conselmica da ind?stria

    Este /apítulo a.orda a estrutura da ind stria de Ileos lu.ri7i/antes por meio da anMlise dosprin/ipais parti/ipantes lo.ais e lo/ais- $ão a aliados os di7erentes posi/ionamentos e asestrat5 ias de distri.uição desses players para atendimento aos mer/ados-

    0.1. Estrat gia de atua"#o dos players no mundo

    Os players tanto no mundo ;uanto no Brasil podem ser di ididos de a/ordo /om a /adeia de alorda ind stria- Esta di isão serM utili=ada para des/re er a estrat5 ia de atuação dos mesmos-

    Óleos B%sicos

    O am.iente /ompetiti o 5 .astante

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    Figura @ !rincipais players globais de $leos b%sicos

    9entre os 7atores ;ue e6pli/am as di7erentes /on/entraç es de mer/ado o.ser adas nossu.se mentos de Ileos .Msi/os trVs mere/em desta;ue' te/nolo ia empre ada a/esso mat5ria"prima e tamanusti7i/adopor e6emplo pela /res/ente ne/essidade de in estimentos nas plantas de re7ino para ao.tenção dos Ileos de maior ;ualidade (Nrupos LL e LLL)-

    A menor dimensão dos mer/ados e a maior di7i/uldade de a/esso mat5ria"prima/ontri.uem para a menor 7ra mentação o.ser ada nos mer/ados dos Nrupos L e (na7tVni/os)- O rupo L atualmente representa 1W do mer/ado lo.al** de Ileos .Msi/os em

    olume en;uanto os na7tVni/os possuem parti/ipação in7erior a !W- 9e a/ordo /omespe/ialista do setor as al7aoleo7inas prin/ipal insumo dos Ileos do rupo L são pou/oa.undantes no mer/ado mundial assim /omo o tipo de petrIleo ne/essMrio para a produçãodos .Msi/os na7tVni/os-

    Outra /ara/terísti/a interessante dos players lo.ais de Ileos .Msi/os 5 a 7re;uente inte raçãoerti/al a >usante- Guitos desses produtores 7a.ri/am tam.5m os lu.ri7i/antes ad;uirindo

    de ter/eiros os aditi os ne/essMrios para sua 7ormulação- Esta inte ração erti/al não o/orre/om o elo de produção de aditi os para lu.ri7i/antes-

    ditivos

    O su.se mento de aditi os para lu.ri7i/antes 5 dominado por ;uatro produtores lo.ais'Du.ri=ol Ln7ineum C

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    Em suma a estrat5 ia de atuação das empresas do se mento dos lu.ri7i/antes 5 plane>adade 7orma lo.al para o se mento dos lu.ri7i/antes automoti os e de 7orma lo.al ou lo/aldependendo do rau de so7isti/ação para o se mento de lu.ri7i/antes industriais- A relaçãoentre 7ormuladores de lu.ri7i/antes e produtores de aditi os 5 re ida pelos altosin estimentos em %&9 e ;uali7i/ação ;ue eram randes /ustos de tro/a de 7orne/edores-

    Assim essa par/eria /ostuma aler durante um /i/lo de ida /ompleto de um produto emtorno de /in/o anos- Com isso 7ormuladores de lu.ri7i/antes podem possuir /ontratos dea;uisição /om di ersos 7orne/edores de aditi os de a/ordo /om sua lin

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    Figura A Coleta para o rerrefino no Brasil

    ditivos

    Espe/ialistas a7irmam ;ue a produção lo/al de aditi os para lu.ri7i/antes não 5 .emdesen ol ida no Brasil- As pou/as plantas e6istentes /omo a da Du.ri=ol no Rio de Janeiro e ada C

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    Figura 1 !articipa"#o das empresas ligadas ao indicom no Brasil

    A Cosan o.te e esta posição de rele ?n/ia atra 5s da a;uisição dos direitos de /omer/iali=açãoda mar/a Go.il no mer/ado interno- 9esta 7orma a Cosan se .ene7i/ia da es/ala mundial dasoperaç es da E66onGo.il prin/ipalmente no ;ue di= respeito mar/a e %&9-

    Lpiran a e %etro.ras se .ene7i/iam da rande rede de distri.uição de seus postos de asolinapara manter a liderança neste mer/ado- A %etro.ras tam.5m possui a anta em de ser a

    ni/a empresa /om inte ração erti/al no mer/ado interno- Lsto o/orre pelo 7ato da%etro.ras ser a ni/a produtora de Ileos .Msi/os pro enientes do re7ino-

    As empresas de menor porte representam apro6imadamente 1!W do mer/ado .rasileiro-Elas atuam normalmente no mer/ado de lu.ri7i/antes industriais ;ue in/lui tam.5m os.iolu.ri7i/antes- As 7M.ri/as .rasileiras de 7orma eral utili=am e;uipamentos pou/oso7isti/ados ;ue a/eitam lu.ri7i/antes /om espe/i7i/aç es menos restriti as- Lsso resulta emuma menor .arreira de entrada para os pe;uenos produtores lo/ais de lu.ri7i/antes uma

    e= ;ue

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    A Amyris ;ue 7e= uma pre isão de multipli/ar de /in/o a sete e=es sua produção mundialde .iolu.ri7i/antes no pra=o de trVs anos estM asso/iada Cosan e em reali=andoin estimentos no Brasil sem detaloint enture /om a Bun eeBrasil (empresa do setor su/roal/ooleiro) para a /onstrução de uma planta de Ileosreno M eis no Brasil- A planta terM /apa/idade de 100 mil toneladas anuais das ;uais parteserM destinada produção de .iolu.ri7i/antes-

    0./. Escala de plantas e investimentos6ota convencional 'refino*

    As /ara/terísti/as do in estimento em re7ino não são a.ordadas neste Estudo-

    6errefino

    O in estimento ne/essMrio para se /onstruir uma planta de rerre7ino de porte m5dio depende date/nolo ia empre ada- O in estimento em uma unidade de porte m5dio (1F mil toneladas de/apa/idade) para produção de Ileos .Msi/os do Nrupo L por e6emplo aria de ! mil< es de

    dIlares se a te/nolo ia empre ada 7or a Gei\en mel

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    6ota 89L

    8a rota N D uma planta modular pode se tornar e/onomi/amente iM el /om olume deprodução a partir de apro6imadamente !0 mil toneladas por ano de deri ados de N D*F *+- Oin estimento em uma planta deste porte 5 da ordem de 2 mil dIlares para /ada tonelada por ano

    de /apa/idade- Ou se>a uma unidade ;ue produ= !0 mil toneladas por ano terM um /usto deapro6imadamente 100 mil< es de dIlares- 9e a/ordo /om espe/ialistas o Brasil poderia/omportar uma planta /om olumes superiores a F00 mil toneladas por ano de deri ados deN D- JM o tempo de implementação pode durar at5 /in/o anos dependendo do porte dopro>eto* -

    8ão 7oram o.tidos dados so.re as rotas C D e B D-

    0.0. itua"#o econDmica das empresas atuantes no Brasil

    As in7ormaç es so.re a situação e/onKmi/a das randes empresas no Brasil são de di7í/ila/esso tanto nas empresas de /apital 7e/

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    8os mer/ados de lu.ri7i/antes industriais (produtores de lu.ri7i/antes industriais endendos ind strias /onsumidoras) e de aditi os (produtores de aditi os endendo a 7a.ri/antes de

    lu.ri7i/antes) a rede de distri.uição aria de a/ordo /om o porte do /onsumidor e tam.5m oporte do produtor-

    ransaç es /om /ompradores de rande porte são reali=adas sem intermediMrios assim /omoa;uelas entre produtores e empresas de pe;ueno porte- %or outro lado o 7orne/imento dosrandes produtores de lu.ri7i/antes para as pe;uenas 7M.ri/as 5 7eito por distri.uidores- Estes

    distri.uidores ad;uirem randes lotes dos 7a.ri/antes e os disponi.ili=am em lotes menores sempresas de pe;ueno porte /o.rando uma mar em de prVmio- 9e a/ordo /om espe/ialistasesse prVmio propor/iona em muitos /asos mar ens superiores s dos produtores-

    0.;. cessibilidade ao mercado e terno

    O prin/ipal entra e para a e6portação a partir da produção lo/al 5 a estrutura do mer/ado-Os randes players lo.ais de lu.ri7i/antes presentes no Brasil atendem por meio de suasplantas de es/ala lo.al países onde não possuem produção lo/al- Essas plantas de es/ala

    lo.al /ostumam ser lo/ali=adas em países /u>os 7atores de produção são mais /ompetiti osdo ;ue a;ueles en/ontrados no Brasil por e6emplo países do sudeste asiMti/o- 8ão e6isteinteresse primMrio em e6portar lo.almente a partir do Brasil uma e= ;ue adisponi.ilidade de mat5ria"prima lo/al se>a de Ileos .Msi/os ou de aditi os 5 insu7i/ientein/lusi e para suprir a demanda .rasileira situação sem perspe/ti a de mudança no /urtopra=o-

    A .ai6a /ompetiti idade do Brasil na produção de lu.ri7i/antes tam.5m ini.e o interessedos produtores na/ionais /omo Cosan Lpiran a e %etro.ras 9istri.uidora em a/essar omer/ado e6terno- 8o /aso da Cosan e6iste tam.5m a limitação dos mer/ados onde ela podeutili=ar a mar/a Go.il mar/a so. a ;ual /omer/iali=a seus lu.ri7i/antes no mer/ado internouma e= ;ue sua li/ença de utili=ação 5 Mlida apenas na Am5ri/a Datina-

    Al5m da .ai6a /ompetiti idade do país em 7unção da insu7i/iVn/ia de mat5ria"primalo/al (Ileos .Msi/os e aditi os) Lpiran a e %etro.ras tam.5m en7rentam desa7ioste/nolI i/os para atender mer/ados /om demanda mais so7isti/ada- Como a demandalo/al 5 pou/o so7isti/ada os produtores na/ionais não /onsolidaram sua /apa/idade dedesen ol er produtos mais espe/iali=ados-

    Espe/i7i/amente para a produção de lu.ri7i/antes de ori em reno M el o Brasil apresentamaior /ompetiti idade das mat5rias"primas lo/ais- Apesar disso a rota te/nolI i/a aindaestM no iní/io de seu desen ol imento de 7orma ;ue al uns elos da /adeia produti a não sepro aram e/onomi/amente iM eis- Atra 5s de entre ista /om empresas do setor 7oi/onstatado ;ue di ersos players demonstraram interesse na reali=ação de par/erias de lon opra=o a 7im de ia.ili=ar a produção lo/al de .iolu.ri7i/antes-

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    7. +nd?strias relacionadas

    O setor de em.ala em 5 de rande import?n/ia para o se mento de lu.ri7i/antes- As

    em.ala ens representam entre 10W e 20W do /usto de produção de a/ordo /om espe/ialistasdo setor- Al5m de possuir representati idade no /usto total do lu.ri7i/ante a em.ala emtam.5m in7luen/ia a per/epção ;ue o /onsumidor 7inal possui pela mar/a- Nrande parte damar em o.tida pelas empresas desse setor 5 resultante do re/on

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    Óleos b%sicos /on/entraram os maiores d57i/its da .alança /omer/ial do se mento de Ileoslu.ri7i/antes nos ltimos ! anos- A produção na/ional de Ileos .Msi/os depende da %etro.rasatra 5s da rota /on en/ional do re7ino ;ue não 5 es/opo deste Estudo por se tratar de umaatri.uição da %etro.ras no ?m.ito do No erno ederal- Entretanto o Ileo .Msi/o tam.5mpode ser o.tido atra 5s de trVs rotas te/nolI i/as não /on en/ionais- Estas rotas se

    en/ontram em estM ios di7erentes do /i/lo de ida e tVm impa/tos e oportunidades distintas-• 6ota renov%vel 'biolubrificantes*' o Brasil possui mat5ria"prima lo/al /ompetiti a

    para a o.tenção de Ileos .Msi/os por esta rota- alta no entanto uma rota te/nolI i/a/apa= de produ=ir Ileos .Msi/os a /ustos /ompetiti os e no olume ne/essMrio parater maior representati idade no mer/ado na/ionalT

    • 6errefino ' a reutili=ação de lu.ri7i/antes usados e@ou /ontaminados supreatualmente 1HW da demanda por Ileos .Msi/os para lu.ri7i/antes- Um dos 7atores ;ueimpede um /res/imento deste mer/ado di= respeito 7alta de 7is/ali=ação por partedos Ir ãos p .li/os ;uanto ao des/arte irre ular de lu.ri7i/antes usados e@ou

    /ontaminadosT• 6ota 89L ' esta rota apresenta di7erentes desa7ios para se tornar uma rota

    representati a de produção de Ileos .Msi/os- OC9L possui uma restrição dedisponi.ilidade e ;ualidade de mat5ria"prima lo/al /ar ão ;ue /ompromete seudesen ol imento no Brasil- Comparati amente s demais te/nolo ias ] D oB9L apresenta um maior rau de in/erte=a so.re ia.ilidade e pra=o para se tornaropera/ional- OG9L possui um entra e relati o ao pra=o de iní/io do 7orne/imentode Ms em lar a es/ala para esta 7inalidade- 8o entanto 5 esperado ;ue este7orne/imento se torne uma anta em /ompetiti a do país nesta rota te/nolI i/a nolon o pra=o-

    9essa 7orma as oportunidades mais promissoras de in estimento no Brasil estão/on/entradas no mer/ado de Ileos .Msi/os' rota reno M el rerre7ino e N D- 8o entanto5 importante ressaltar ;ue as trVs oportunidades desta/adas possuem di7erentesimpa/tos ( ana em olumesou alores 7inan/eiros os produtos desse su.se mento possuem maior alor a re ado;uando /omparados aos demais produtos desse setor e apresenta perspe/ti as de/res/imento mais a/elerado- O país possui /ompetiti idade de al uns 7atores de produção

    prin/ipalmente /om a mat5ria"prima lo/al ;ue pode tornM"lo um e6portador e umare7erVn/ia te/nolI i/a- O rerre7ino tem poten/ial restrito pela .ai6a di7eren/iação dosprodutos 7inais e pela limitação na disponi.ilidade de ODUCs ainda não apro eitados pelorerre7ino- Apesar disso 5 uma oportunidade /om impa/to no /urto pra=o e ;ue a7etadiretamente a .alança /omer/ial de Ileos .Msi/os- O N D representa a maior oportunidadeem termos a.solutos mas depende de um suprimento de Ms pre isto apenas apIs 2020-

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    ;./. !rocesso G9L

    O ConsIr/io a/redita ;ue a disponi.ilidade de Ms natural a partir de 2020 torna odesen ol imento da rota N D uma oportunidade no lon o pra=o não apenas para asu.stituição da importação de Ileos .Msi/os mas tam.5m para outros se mentos da

    ind stria ;uími/a- Asso/iam"se a isso as /ondiç es de demanda apresentadasprin/ipalmente relati as s e6i Vn/ias am.ientais (e6-' redução da /on/entração de en6o7renos deri ados de N D)-

    A se urança de suprimento de Ms natural a /usto /ompetiti o 5 o prin/ipal desa7io para odesen ol imento da rota N D- Esta se urança pode ser o.tida pelo des/asamento de preçodo Ms natural /omo mat5ria"prima a/ompanunto /om oB89E$ e asso/iaç es da ind stria ;uími/a-

    Outro 7ator importante para ia.ili=ar essa oportunidade 5 a e6istVn/ia de

    in7raestrutura duto iMria ;ue possi.ilite o suprimento de Ms s plantas de N D- 8estesentido 5 importante um plane>amento inte rado da lo ísti/a de suprimento edistri.uição de Ms ;ue /onsidere a te/nolo ia N D- Como o pro/esso trans7orma Msem lí;uido ele ia.ili=a seu transporte por meios /on en/ionais-

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    6EFE6 C+ B+BL+(G6HF+C Additi es 7or .iolu.ri/ants in /omplian/e ,it< European E/o Da.ellin (EED)- 9r- ran\Bon ardt 200 -

    AnuMrio das 7rotas em /ir/ulação no Brasil- 9enatran 200 -AnuMrio das 7rotas em /ir/ulação no Brasil- 9enatran 2012-

    Base oils & lu.ri/ants mar\ets in $out< Ameri/a-