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20-11-2016
PONTO DE MIRA Em Foco
PARTIRAM PARA O PAI
07de novembro
Narciso Borges Franco – de 55 anos
09 de novembro
Abel Moutinho Coelho – 79 anos
11 de novembro
Maria Elisa Lanhoso de Freitas Alves Sepúlveda
– de 90 anos
14 de novembro
João Batista Lopes Fernandes – de 66 anos
A dignidade dos homens e mulheres
simplesmente leigos
Lisboa, 17 nov 2016 (Ecclesia) - A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), ligada à Santa Sé, apresentou hoje em Lisboa o relató-rio mais recente sobre Liberdade Religiosa no Mundo, que dá conta do aumento do extremismo em todo o mundo. O deputado Fernando Negrão, presidente do Grupo Parlamentar informal de Solidariedade para com os Cristãos Perseguidos, foi o responsável pela apresentação do documento, na Sociedade de Geografia, e destacou um estudo que reforça a urgência da liberda-de religiosa ser cada vez mais ‘um direito de todos’ e não ‘um direito órfão’. Numa análise ao período entre junho de 2014 e junho de 2016, o relatório sobre Liberdade Religiosa no Mundo, da AIS, dá conta do surgimento de “um novo fenómeno de violência com motivação religiosa, que pode ser descrita como hiperextremismo islamita, um processo de radicalização intensificada, sem precedentes na sua expressão violenta”. O fenómeno é caraterizado pelo “sistema radical de lei e governo” e por “tentativas sistemáticas de aniquilar ou afastar todos os gru-pos que não se conformam à sua perspetiva”. Fernando Negrão salientou a importância da liberdade religiosa ser “um privilégio de todos, incluindo dos ateus” e independentemente de qual seja ‘a ideia de Deus’, algo que atualmente não acontece pois esta relação está hoje dominada por uma noção, de ‘vida ou de morte’, de sujeição ou eliminação. “Aumentaram as situações extremas de violência em todo o mun-do, aumentaram as atrocidades contra todo o tipo de cristãos e todas as minorias religiosas, que são por norma ‘as mais sacrifica-das’, acrescentou. Este relatório da AIS refere que a liberdade religiosa diminuiu em 11 dos 23 países com “piores infrações” a este direito; dos 38 paí-ses com violações mais significativas da liberdade religiosa, 55% permaneceram estáveis e apenas em 8% a situação melhorou. O relatório aponta o dedo a “atores não-estatais”, ou seja, organiza-ções fundamentalistas ou militantes como “responsáveis pela per-seguição religiosa” em 12 países. A apresentação do documento contou com a presença do arcebispo de Erbil (Iraque), D. Banhar Warda, que deixou o seu testemunho acerca de uma comunidade que acolhe atualmente milhares de cristãos perseguidos, vindos de outras regiões do país que foram tomadas pelo Estado Islâmico. ‘São 10 mil famílias que ainda esperam que a sua vida possa re-gressar ao normal e o vosso apoio é muito importante’, foi a men-sagem que o prelado deixou durante a sessão. JCP
Ecclesia
cistãos perseguidoa
Estimo a colaboração dos acólitos, dos ministros extraordi-
nários da Comunhão, de todos os que servem ao altar, dos
que fazem parte dos mais diversos organismos.
Mas isso não me fará esquecer aqueles batizados que são
simplesmente leigos. A vocação do fiel leigo, homem ou mu-
lher, que não sendo aparentemente nada, porque é simples-
mente esse fiel leigo, tem apesar disso a principal vocação
do batizado. Importância e actualidade do apostolado dos
leigos na vida da Igreja e constituem a a maior parte: Assim
diz o Concílio Vaticano II:
“OS FINS DO APOSTOLADO DOS LEIGOS
A obra redentora de Cristo, que por natureza visa salvar os
homens, compreende também a restauração de toda a ordem
temporal. Daí que a missão da Igreja consiste não só em levar
aos homens a mensagem e a graça de Cristo, mas também
em penetrar e atuar com o espírito do Evangelho as realidades
temporais. Por este motivo, os leigos, realizando esta missão
da Igreja, exercem o seu apostolado tanto na Igreja como no
mundo, tanto na ordem espiritual como na temporal. Estas
ordens, embora distintas, estão de tal modo unidas no único
desígnio divino que o próprio Deus pretende reintegrar, em
Cristo, o universo inteiro, numa nova criatura, dum modo inco-
ativo na terra, plenamente no último dia. O leigo, que é simul-
taneamente fiel e cidadão, deve sempre guiar-se, em ambas
as ordens, por uma única consciência, a cristã.
A missão da Igreja tem como fim a salvação dos homens, a
alcançar pela fé em Cristo e pela sua graça. Por este motivo, o
apostolado da Igreja e de todos os seus membros ordena-se,
antes de mais, a manifestar ao mundo, por palavras e obras, a
mensagem de Cristo, e a comunicar a sua graça. Isto realiza-
se sobretudo por meio do ministério da palavra e dos sacra-
mentos, especialmente confiado ao clero, no qual também os
leigos têm grande papel a desempenhar, para se tornarem
«cooperadores da verdade» (3 Jo. 8). É sobretudo nesta or-
dem que o apostolado dos leigos e o ministério pastoral se
completam mutuamente.
Inúmeras oportunidades se oferecem aos leigos para exerce-
rem o apostolado de evangelização e santificação. O próprio
testemunho da vida cristã e as obras, feitas com espírito so-
brenatural, têm eficácia para atrair os homens à fé e a Deus;
diz o Senhor: «Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de
modo que vejam as vossas boas obras e deem glória ao vosso
Pai que está nos céus» (Mt. 5, 16).
Este apostolado, contudo, não consiste apenas no testemunho
da vida; o verdadeiro apóstolo busca ocasiões de anunciar
Cristo por palavra, quer aos não crentes para os levar à fé.”
UNIDOS NA FRACÇÃO DO PÃO
SACRAMENTO DO CRISMA na Paróquia de Rio Tinto
No dia 23 de julho de 2017 celebraremos na nossa Paróquia o Sacramento do Crisma.
A partir de hoje e até 31 de dezembro de 2016 estão abertas as inscrições. Os interessados
deverão levantar a ficha de inscrição na sacristia da igreja matriz ou na Casa Paroquial.
REQUISITOS PARA SER CRISMADO
Os candidatos a crismandos têm de:
- ser jovens ou adultos baptizados,
- ter mais de 16 anos (ou completar 16 anos até final de 2017),
- e frequentar o curso de preparação para o Crisma
PREPARAÇÃO PARA O SACRAMENTO DO CRISMA
O curso de preparação para o Sacramento do Crisma será realizado aos sábados à noite, das
21h às 23h, com início no dia 04 de fevereiro de 2017, no Salão Multiusos do Centro Social
da Paróquia de Rio Tinto.
O curso de preparação terá a duração de +-6 meses: de fevereiro a julho de 2017..
Nota: Na sacristia da igreja há fichas de inscrição. Todavia publicamos que as pessoas
em que as pessoas podem inscrever-se e recortar, em ter em conta o que fica no verso
Recortar
EVANGELHO Lc 23, 35-43
Naquele tempo, os chefes dos ju-deus zombavam de Jesus, dizendo: «Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito». Também os soldados troça-vam d’Ele; aproximando-se para Lhe oferecerem vinagre, diziam: «Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo». Por cima d’Ele havia um letreiro: «Este é o Rei dos judeus». Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-O, dizendo: «Não és Tu o Messias? Salva-Te a Ti mesmo e a nós tam-bém». Mas o outro, tomando a pala-vra, repreendeu-o: «Não temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplí-cio? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo das nos-sas más ações. Mas Ele nada prati-cou de condenável». E acrescentou: «Jesus, lembra-Te de Mim, quando vieres com a tua realeza». Jesus respondeu-lhe: «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso».
Este diálogo entre Jesus e o bom ladrão é comovente. Por um lado, mostra-nos a misericórdia infinita de Jesus para com este criminoso. Por outro lado, também nos comprova que mesmo no maior pecador pode existir um fundo de bondade e de abertura à graça de Deus. Da parte de Cristo, basta um momento de arrependimento, basta um pedido de perdão e tudo fica esquecido. Reparemos na diferente atitude dos dois crucificados que es-tavam ao lado de Jesus, Enquanto um tinha um coração de pedra endurecido pelo seu passado de crime por isso zombava de Jesus, o outro repreendia-o: “Não temes a Deus, tu que está tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pós recebemos o castigos pelas nossas más ações. Mas Ele nada praticou de condenável. A acrescentou: "Jesus. lembra-te de mim, quando vieres na tua realeza». Resposta imediata de Jesus: «hoje estarás comigo no paraíso». É conhecida a exclamação de Santo Agostinho: “Oh feliz ladrão! Passaste a vida a roubar e no fim ainda rou-baste o céu.”! Esta cena tão divinamente humana também nos mostra em que consiste o reino de que Jesus veio estabelecer no mundo. É um reino de paz, de amor e de graça, de santidade e de Jus-tiça. Pilatos, perante a acusação de que Jesus queria fazer-se rei no sentido político, portanto um revolucionário, indagou: Tu és rei dos judeus? Jesus reponde: sim sou rei mas o meu reino não é deste mun-do. Esta resposta desconcertou o governador romano que acaba-ria por reconhecer a inocência de Jesus.
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