GRUPO DE ESTUDO
ANO IV – 2017
AULA 12
Revista Espírita – outubro de 1858Emprego oficial do magnetismo animal
A doença do rei da Suécia
(...) O Espiritismo liga-se ao Magnetismo por laços
íntimos (essas duas ciências são solidárias uma com a
outra); e todavia, quem o teria acreditado? Ele
encontra adversários obstinados mesmo entre certos
magnetizadores que, eles, não os contam entre os
espiritistas.
Os Espíritos sempre preconizaram o magnetismo, seja
como meio curativo, seja como causa primeira de uma
multidão de coisas; eles defendem sua causa e vêm
prestar-lhe apoio contra seus inimigos. Os fenômenos
espíritas abriram os olhos a muitas pessoas, que ao
mesmo tempo se juntaram ao Magnetismo. (...)
Revista Espírita – janeiro de 1869
O Magnetismo e o Espiritismo são, com efeito, duas
ciências gêmeas, que se completam e se explicam uma
pela outra, e das quais aquela das duas que não quer se
imobilizar, não pode chegar a seu complemento sem se
apoiar sobre a sua congênere; isoladas uma da outra,
elas se detêm num impasse; elas são reciprocamente
como a física e a química, a anatomia e a fisiologia.
O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier
1ª parte – Cap. V – Ciências Aplicadas
98 - Nos processos de cura, como deveremos
compreender o passe?
- Assim como a transfusão de sangue representa uma
renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão
de energias psíquicas, com a diferença de que os
recursos orgânicos são retirados de um reservatório
limitado, e os elementos psíquicos o são do reservatório
ilimitado das forças espirituais.
99 – Como deve ser recebido e aplicado o passe?
- O passe poderá obedecer à fórmula que forneça maior
porcentagem de confiança, não só a quem o dá, como a
quem o recebe. Devemos esclarecer, todavia, que o
passe é a transmissão de uma força psíquica e espiritual,
dispensando qualquer contacto físico na sua aplicação.
100 – A chamada “benzedura”, conhecida nos meios
populares, será uma modalidade do passe?
- As chamadas “benzeduras”, tão comuns no ambiente
popular, sempre que empregadas na caridade, são
expressões humildes do passe regenerador,
vulgarizado nas instituições espirituais de socorro e de
assistência.
Jesus nos deu a primeira lição nesse sentido, impondo
as mãos divinas sobre os enfermos e sofredores, no que
foi seguido pelos apóstolos do Cristianismo primitivo.
“Toda boa dádiva e dom perfeito vêm do Alto” – dizia o
apóstolo, na profundeza de suas explanações.
A prática do bem pode assumir as fórmulas mais
diversas. Sua essência, porém, é sempre a mesma
diante do Senhor.
A Gênese – Cap. XIV
OBSESSÃO e POSSESSÃO
46. Assim como as enfermidades resultam das
imperfeições físicas que tornam o corpo acessível às
perniciosas influências exteriores, a obsessão decorre
sempre de uma imperfeição moral, que dá ascendência a
um Espírito mau.
A uma causa física, opõe-se uma força física; a uma
causa moral preciso é se contraponha uma força moral.
Para preservá-lo das enfermidades, fortifica-se o corpo;
para garanti-la contra a obsessão, tem-se que fortalecer
a alma; donde, para o obsidiado, a necessidade de
trabalhar por se melhorar a si próprio, o que as mais das
vezes basta para livrá-lo do obsessor, sem o socorro de
terceiros. Necessário se torna este socorro, quando a
obsessão degenera em subjugação e em possessão,
porque nesse caso o paciente não raro perde a vontade e
o livre-arbítrio. (...)
Nos casos de obsessão grave, o obsidiado fica como que
envolto e impregnado de um fluido pernicioso, que
neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele. É
daquele fluido que importa desembaraçá-lo. Ora, um
fluido mau não pode ser eliminado por outro igualmente
mau. Por meio de ação idêntica à do médium curador,
nos casos de enfermidade, preciso se faz expelir um
fluido mau com o auxílio de um fluido melhor.
O Livro dos Médiuns – Cap. XXIII
251. A subjugação corporal tira muitas vezes ao
obsidiado a energia necessária para dominar o mau
Espírito. Daí o tornar-se precisa a intervenção de um
terceiro, que atue, ou pelo magnetismo, ou pelo império
da sua vontade. Em falta do concurso do obsidiado, essa
terceira pessoa deve tomar ascendente sobre o Espírito;
porém, como este ascendente só pode ser moral, só a
um ser moral-mente superior ao Espírito é dado assumi-
lo (...)
Às vezes, o que falta ao obsidiado é força fluídica
suficiente; nesse caso, a ação magnética de um bom
magnetizador lhe pode ser de grande proveito.
Contudo, é sempre conveniente procurar, por um
médium de confiança, os conselhos de um Espírito
superior, ou do anjo guardião.”
Revista Espírita – dezembro de 1862
Mas ocorre, algumas vezes, que a subjugação chega
ao ponto de paralisar a vontade do obsidiado, e que
não se pode esperar dele nenhum concurso sério. É
então, sobretudo, que a intervenção de terceiros
torna-se necessária, seja pela prece, seja pela ação
magnética; (...).
A ação magnética, nesse caso, tem por efeito penetrar o
fluido do obsidiado de um fluido melhor, e de livrar o do
Espírito mau; operando, o magnetizador deve ter o
duplo objetivo de opor uma força moral a uma força
moral, e de produzir sobre o sujeito uma espécie de
reação química, para nos servir de uma comparação
material, expulsando um fluido por um outro fluido.
Daí, não só opera um desligamento salutar, mas dá força
aos órgãos enfraquecidos por uma longa e,
frequentemente, vigorosa opressão. Compreende-se, de
resto, que o poder da ação fluídica está em razão, não só
da energia da vontade, mas sobretudo da qualidade do
fluido introduzido e, segundo o que dissemos, essa
qualidade depende da instrução e das qualidades morais
do magnetizador;
de onde se segue que o magnetizador comum, que
agisse maquinalmente para magnetizar pura e
simplesmente, produziria pouco ou nenhum efeito; é de
toda necessidade um magnetizador Espírita, agindo com
conhecimento de causa, com a intenção de produzir,
não o sonambulismo ou uma cura orgânica, mas os
efeitos que acabamos de descrever.
GRUPO DE ESTUDO
ANATOMIA
AULA 2
ESQUELETO
É uma estrutura formada por 206 ossos no
indivíduo adulto. Sua unidade básica histológica
é a célula óssea
(osteoblasto) e um
substrato de material
inorgânico de sais de
cálcio, fósforo,
magnésio e de fibras
conjuntivas.
O osso possui uma parte rígida e uma parte esponjosa.
No interior do osso existe a medula óssea vermelha,
assim chamada por ser o local formador de células
sanguíneas.
O esqueleto tem a função de promover a sustentação,
locomoção, defesa de órgãos vitais, além de ser
integrante da armazenagem e estoque de sais minerais
para o organismo (cálcio, fósforo, magnésio).
As partes onde os ossos se encontram são chamadas de
articulações. Há vários tipos de articulações, desde as
mais fixas com pouco ou nenhum movimento (Ex.:
crânio) até as articulações com grande mobilidade (Ex.:
ombro).
Os tecidos cartilaginosos e
fibrosos formam estruturas
fortes e firmes que mantêm os
ossos no lugar. São os
ligamentos, bolsa sinovial e
tendões, que além de fixarem,
permitem o contato sem
desgaste articular.
CRÂNIO
FACE
CLAVÍCULA
ESTERNO
ÚMERO
RÁDIO
ULNA
SACRO
FALANGES
FÊMUR
TÍBIA
FÍBULA
TARSO
METATARSO
FALANGES
COSTELAS
ÍLIO
PÚBIS
CARPO
METACARPO
PATELA
QUADRIL
ESCÁPULA
VÉRTEBRAS
COSTELAS
FLUTUANTES
CABEÇA do FÊMUR
(Articulação
coxo-femural)
ÍSQUIO (quadril)
CALCÂNEO
COLUNA
CERVICAL
TORÁCICA
LOMBAR
SACRA
CÓXIS
MÚSCULOS
Musculatura
estriada
voluntária
ou
musculatura
esquelética
(movimentos
voluntários)
Músculo cardíaco é estriado, mas involuntário, sob o comando do sistema nervoso autônomo.
Músculo liso é involuntário (aparelho digestivo,
respiratório, vasos sanguíneos, etc..), também sob o
comando do sistema nervoso autônomo.
O músculo estriado cardíaco se hipertrofia quando
colocado em esforço contínuo, mas não se regenera
quando lesado, como no caso do músculo cardíaco, no
infarto do miocárdio.
O músculo liso tem a capacidade de regenerar suas
fibras quando lesado (hiperplasia) e também aumenta a
espessura de suas células (hipertrofia). No útero grávido
acontecem os dois fenômenos celulares: hipertrofia e
hiperplasia.
Nos casos de atrofias musculares por desuso prolongado
ou por paralisias ou paresias, podemos usar o
magnetismo promovendo o estímulo da célula muscular
em seu desenvolvimento e estimulação nervosa.
Temos grandes grupos musculares que permitem a
sustentação do corpo e seu movimento devido à fixação
desses músculos nos ossos e articulações.
Nos casos de atrofias musculares por desuso prolongado
ou por paralisias ou paresias, podemos usar o
magnetismo promovendo o estímulo da célula muscular
em seu desenvolvimento e estimulação nervosa.
Temos grandes grupos musculares que permitem a
sustentação do corpo e seu movimento devido à fixação
desses músculos nos ossos e articulações.
Diferença entre paralisia e paresiaO termo paralisia se refere à perda da capacidade decontração muscular voluntária, por interrupção funcional ouorgânica em um ponto qualquer da via motora, que pode ir docórtex cerebral até o próprio músculo; fala-se em paralisiaquando todo movimento nestas proporções são impossíveis.O termo paresia refere-se quando o movimento está apenaslimitado ou fraco. O termo paresia vem do grego PARESIS esignifica relaxação, debilidade. Nos casos de paresias, amotilidade se apresenta apenas num padrão abaixo donormal, no que se refere à força muscular, precisão domovimento, amplitude do movimento e a resistência muscularlocalizada, ou seja, refere-se a um comprometimento parcial, auma semiparalisia.
35
CENTROS de FORÇA POSTERIORES
Lombar
UMERAL
Na altura do umbigo
CENTROS de FORÇA POSTERIORES
ou LOMBAR
posterior do cardíaco
posterior do gástricoPosterior
do
esplênico
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