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Noções de carga térmica em câmaras frigoríficas
A percepção de calores gerados no interior de uma câmara frigorífica e suas
características construtivas e de funcionamento permitem aos profissionais do ramo de
refrigeração realizar um projeto mais preciso e mais viável economicamente.
Câmaras frigoríficas
As câmaras frigoríficas são ambientes fechados isolados termicamente, em que no seu
interior são mantidos valores de temperatura e umidade adequados para conservação
de produtos, tais como, gêneros alimentícios, flores, materiais industriais etc.
Quando estes produtos ingressam em um ambiente refrigerado estão com uma
temperatura maior que a do interior da câmara frigorífica, este excesso de energia
térmica do produto associado com outras fontes de calor deve ser retirado pelo
equipamento de refrigeração, e o cálculo de sua capacidade será denominado carga
térmica em câmaras frigoríficas.
A boa determinação de carga térmica garante a precisa seleção dos equipamentos
frigoríficos que se associaram ao conjunto da câmara frigorífica, uma vez que, se os
equipamentos não atendem a potência frigorífica requerida não será possível resfriar o
interior da câmara nem dos produtos que ela contém, por outro lado equipamentos
superdimensionados além de serem mais caros, irão consumir maior quantidade de
energia elétrica e tendem a ter uma vida útil menor.
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Classificação das câmaras frigoríficas
As câmaras frigoríficas podem ser classificadas de acordo com a temperatura interna
da câmara associada algumas vezes com tipo de atmosfera no seu interior, como
também podem ser pelo tipo de construção utilizada na fabricação desta.
Classificação das câmaras frigoríficas de acordo com a temperatura
Câmaras de refrigeração de baixa temperatura destinam-se a manter os produtos no
seu interior por um longo período e com as mesmas características.
Câmaras de refrigeração de média / alta temperatura são utilizadas com temperaturas
interna entre 10°C e umidade elevada, são destinadas a conservar os produtos
alimentícios frescos por um breve período.
As câmaras de refrigeração por atmosfera controlada são totalmente estanques e no
seu interior possui uma atmosfera artificial destinada a prolongar a conservação dos
alimentos.
As câmaras de refrigeração de controle de amadurecimento têm estrutura semelhante
à câmara de atmosfera controlada, porém sua temperatura e umidade são destinadas
para o amadurecimento de produtos hortifrutigranjeiro.
Classificação das câmaras frigoríficas de acordo com a construção
As câmaras frigoríficas podem dividir-se em dois tipos construtivos; câmaras
frigoríficas de alvenaria ou câmaras frigoríficas pré-moldadas.
Câmaras frigoríficas de alvenaria
Suas fundações perimetrais são construídas de alvenaria e isoladas interiormente com
barreiras de vapor e isolamento térmico. Este tipo de câmara apesar de ser muito
resistente apresenta o inconveniente de ser muito estática, dificultando qualquer
ampliação que faça necessária, utilizam um grande volume útil ocupado pelas paredes
de alvenaria e possuem um custo mais elevado.
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Câmaras frigoríficas pré-moldadas
São feitas em qualquer dimensão com uso de painéis modulares tendo em seu interior
material isolante como poliuretano expandido ou poliestileno (isopor), estes são
atualmente muito utilizados devido ao tempo breve de construção, economia nas
fundações e no seu ampliamento ou remoção, além do fácil acabamento.
Vista explodida de uma câmara frigorífica pré-moldada
Layout de uma câmara frigorífica
Uma câmara frigorífica é gerada pela necessidade de se estocar algo. Geralmente a
obtenção de uma câmara frigorífica a exemplo dos equipamentos de refrigeração parte
de estudos e pesquisa realizados por profissionais especializados que a partir de uma
necessidade específica de armazenamento e/ou fabricação entram em contato com um
pool de empresas agregadas ao setor que através de suas especialidades de obtenção
de produtos, se comunicam através dos departamentos para finalizar um projeto, no
qual cada empresa fornece um ou mais itens gerando assim um equipamento de
refrigeração específico.
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Muitas vezes no projeto de uma câmara frigorífica é necessário um estudo mais
cauteloso de itens como tipo de produto, condições de armazenamento, local da
instalação, método de obtenção do produto, normas de armazenamento e logística.
Deve-se procurar obter o maior número possível de informações e realizar um desenho
da planta da câmara, bem como propor um layout para que a mesma tenha um volume
ideal para a necessidade específica.
Para entendermos melhor este assunto iremos resolver um exercício proposto.
Exercício modelo
Um fabricante de produtos lácteos precisa aumentar sua produção e para isso precisa
de uma câmara nova que armazene 20.000 kg de manteiga. Os potes de manteiga são
fabricados com capacidade para armazenar 500 gramas cada e depois são
acondicionados em uma caixa de papelão que cabem 20 potes. Estas caixas permitem
um empilhamento de no máximo 4 caixas e devem ser colocadas sobre um pallet
normalizado de 1,20m x 1,20m x 0, 15m. Os espaços reservados para a convecção de
ar são de 0,10m entre pallets e deverá ser previsto um espaço de 1,5m para o
deslocamento de um carrinho hidráulico para transporte dos pallets. Supondo que a
altura da câmara será de 4m, calcular o volume total da mesma.
Dimensões da caixa:
• Altura – 0.50m;
• Comprimento – 0,60m;
• Largura – 0,40m.
Cálculo de carga térmica
As principais fontes que compõem a carga térmica são: transmissão de calor através
de paredes, teto e piso; infiltração de calor através de abertura de portas, calor dos
produtos e outras cargas (motores, pessoas, embalagem, iluminação e etc.).
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Transmissão de calor
É o calor que atravessa as paredes, o teto e o piso dos ambientes refrigerados,
ocasionando diferença entre a temperatura no interior da câmara e o ar externo mais
quente. Geralmente essa quantidade de calor depende da diferença de temperatura
interna e externa, do isolamento térmico, da superfície externa das paredes e do efeito
da irradiação solar. Este valor de calor além de servir como item da carga térmica
servirá como base de escolha do tipo e espessura do isolamento térmico.
Um aspecto a ser considerado na transmissão de calor é a posição da câmara. Se a
mesma estiver em ambiente externo e, portanto, recebendo diretamente o calor do sol,
algumas partes ficarão mais quentes. Um exemplo claro é o teto que recebe raios
solares durante todo o dia. Por outro lado, o piso da câmara não recebe sol e esta em
contato com o solo, geralmente mais frio que a temperatura externa, com isso é
preciso ter o cálculo exato do calor de transmissão para que a isolação seja a mais
perfeita possível.
Para isso devemos consultar as tabelas de calores de irradiação solar inseridas nesta
apostila.
Para o cálculo de transmissão de calor através de placas pré-montadas, utilizam-se as
tabelas anexas, mas para o cálculo de transmissão de calor em câmaras de alvenaria
utiliza-se a seguinte equação:
)( TiTeAxUxãoQtransmiss −=
Onde:
A = área total da câmara (m2)
E = espessura da parede (isolante) (m)K = condutibilidade térmica do material isolante
(kcal/h.m2°C)
He = película externa (kcal/h.m°C)
Hi = película interna (kcal/h.m°C)
U = coeficiente global de transmissão de calor (kcal/h.m°C), do qual utilizamos a
seguinte equação:
HiK
E
HeU
111++=
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Onde:
K = Condutibilidade térmica do material isolante (kcal/h.m.ºC)
E = Espessura da parede (isolante) (m)
He = Película externa (20 kcal/h.m2. ºC)
Hi = Película interna (05 kcal/h.m2. ºC)
Tabela: Coeficiente de transmissão de Calor
Materiais isolantes Massa
(kg/m)
Espessura do isolante (mm)
20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Placas de casca
aglomerada
112 1,8 0,9 0,6 0,5 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0
144 2,1 1,1 0,7 0,5 0,4 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2
Placas de casca
aglomerada úmidas 192 2,5 1,2 0,8 0,6 0,5 0,4 0,4 0,3 0,3 0,2
Casca granulada com
granulação grossa 80-112 2,5 1,2 0,8 0,6 0,5 0,4 0,4 0,3 0,3 0,2
Placas de casca
expandida 80-96 2 1 0,7 0,5 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,1
Lã de Vidro 80 1,7 0,8 0,6 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,1
Lã de vidro com capa
betuminosa 48-80 1,7 0,8 0,6 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,1
Poliestireno 24 1,7 0,8 0,6 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,1
32 1,5 0,8 0,5 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,1
64 1,7 0,8 0,5 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2
88 1,8 0,9 0,6 0,4 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2
Espuma de poliestireno 40 1 0,5 0,3 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1
Placas de poliestireno 48 1,9 1 0,6 0,5 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2
Lã de escória 136 1,7 0,8 0,6 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2
Lã de escória a granel 176 1,8 0,9 0,6 0,5 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2
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Infiltração de calor
Cada vez que a porta da câmara frigorífica é aberta, o ar externo mais quente se infiltra
na câmara e deve ser resfriado nas condições internas, aumentando por conseqüência
a carga térmica total. Esse ar tem um valor proporcional de calor e refere-se a um
volume de ar externo em uma determinada temperatura que penetra no interior da
câmara em um determinado tempo, geralmente existem tabelas de fatores de
dispersão de calores equivalentes gerados nas aberturas de portas. Para o cálculo do
calor de infiltração, utilizamos a seguinte equação:
QntFVQ iltração ××=inf , onde:
V = Volume da câmara, ou seja; (largura (m)) x (comprimento (m)) x (altura (m));
Ft = (fator de troca de ar/24h por abertura de porta (Ar/24h));
Qn = (fator de calor necessário para resfriar o ar (kcal/m3),
Calor dos produtos
O produto geralmente tem uma temperatura maior do que o interior de uma câmara
frigorífica e acaba tendo que ceder calor até sua temperatura baixar ao calor de
conservação. A carga térmica total, conforme o produto é variável por uma ou mais das
seguintes causas.
Calor sensível do produto
A carga térmica sensível é em função do peso do produto ao qual se submete o
resfriamento, da variação de temperatura do produto e do seu calor específico (que é a
quantidade de calor relativa ao resfriamento de 1ºC de 1 kg do produto).
Calor latente do produto
A carga térmica latente é a quantidade de calor relativa ao congelamento do produto,
esta função está relacionada ao peso do produto a congelar e do seu calor latente de
congelamento.
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Calor de respiração do produto
Alguns produtos como a fruta fresca e as verduras, permanecem vivos durante a
conservação na câmara, e estão sujeitos a continuarem com reações químicas que
produzem calor de respiração. Este calor deve ser considerado de acordo com o
produto e sua massa, pois incorporam certa quantidade de água.
Para efeito de cálculo de calor de produtos no interior de uma câmara frigorífica,
devemos observar as seguintes condições:
• Quando o produto tiver que ser congelado a alguma temperatura abaixo do ponto
de congelamento, a carga é calculada em três partes:
- Calor cedido em resfriamento até congelamento (calor sensível);
- Calor cedido pelo produto em congelamento (calor latente);
- Calor cedido pelo produto de sua temperatura de congelamento para temperatura
final de armazenagem;
• Geralmente o cálculo dos calores do produto é baseado em uma estimativa de
rotatividade do produto que entrará no interior da câmara uma vez que o mesmo
tem um tempo para atingir as condições de armazenamento;
• Cálculo de carga térmica será baseado em consulta a tabelas com valores de
calores de dispersão correspondentes os quais já foram calculados e publicados
em literaturas renomadas;
• Quando é necessário congelar produtos, os calores de resfriamento, de
congelamento e de respiração, se houver, devem ser calculados separadamente e
depois somados às cargas de calores, para todos os casos para calcular o calor
gerado pelo produto utilizamos a seguinte equação:
CTMQproduto ×∆×=
Onde:
M = (movimentação diária (kg));
∆T=(redução de temperatura que o produto irá sofrer (°C));
C = (calor específico do produto (kcal/kg.°C));
• Para maiores informações sobre cálculo de carga térmica ou condições específicas
consultar a norma NBR 108 junto a ABNT.
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Outras cargas
É o calor emitido pelas pessoas em serviço nos locais refrigerados, por motores que
trabalham no interior da câmara, elevadores de cargas, através da iluminação da
câmara ou outras cargas que não compõem os produtos.
Calor de embalagens
Este cálculo é aplicado apenas quando a quantidade de material utilizado na
embalagem do produto atingir mais que 10% do peso bruto que entra na câmara.
Este cálculo segue a seguinte fórmula:
Tr
hTcmQembalagem )24()()()( ×∆××=
Onde:
m = Massa
c = Calor específico da embalagem
∆ T = Diferença de temperatura
Tr = Tempo de resfriamento
A seguir valores de calor específico de alguns produtos mais utilizados como
embalagem.
Tabela: tipo de embalagem x calor específico (Kcal/Kg.ºC)
Tipo de embalagem Calor específico (kcal/kg ºC)
Alumínio 0,2 Vidro 0,2
Ferro ou Aço 0,1
Madeira 0,6
Papel Cartão 0,35
Caixa de Plástico 0,4 (peixe ou cerveja)
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Calor devido a motores
O cálculo de calor gerado pelos motores em uma câmara frigorífica é obtido aplicando-
se a seguinte fórmula:
motoresNxNQmotor º41,632×=
Onde:
N = Potência estimada do motor em CV;
623,41 = constante para transformar a potência do motor em potência frigorífica;
Nº motores = Número de motores.
Quando os motores não são conhecidos, deve-se realizar a somatória de todos os
calores e multiplicar por 0,1 obtendo-se assim um valor estimado de calor gerado em
Kcal/h.
Calor devido a iluminação
O cálculo de calor gerado pela iluminação é obtido aplicando-se a seguinte fórmula:
xTempohkcalpxQ açãoilu )/(860min =
Onde:
p = potência da lâmpada em W
0,86 = constante para transformar W em caloria ou 860 para kw em Kcal
Tempo = tempo de utilização
Para o cálculo de calores de iluminação utiliza-se os seguintes valores de potência
consumida por lâmpadas.
Armazenamento, lâmpadas fluorescentes = 3W/m.
Armazenamento, lâmpadas incandescentes = 10W/m.
Obs. Lâmpadas fluorescentes não devem ser usadas em câmaras com temperaturas
abaixo de -6ºC, salvo em aplicações onde a mesma é hermeticamente vedada.
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Calor de ocupação (Q ocupação):
As pessoas que trabalham no interior da câmara frigorífica fornecem um valor de calor
que deverá ser adicionado à carga térmica para o local. A ASRHAE recomenda que os
valores de calores médios sejam em função da temperatura da câmara, estes valores
podem ser calculados utilizando a seguinte equação:
heqFPQocupação ××=
Onde:
P = (n° de pessoas);
F.eq. = (fator de equivalência de calor por pessoa (kcal/h));
h = (horas reais de permanência na câmara),
Carga Térmica total (Q total):
A carga térmica total é a soma de todos os calores disponíveis no interior da câmara
durante um dia.
Este valor deverá ser dividido em um número de horas necessário para a retirada do
calor total do interior da câmara de acordo com a aplicação, ou seja:
Carga térmica para resfriados/ 20 a 22 horas.
Carga térmica para congelados/ 18 horas.
Para entender melhor sobre esse assunto, vamos realizar um cálculo básico de carga
térmica conforme exemplo, considerando os seguintes dados iniciais da câmara
frigorífica:
• Temperatura externa: 35ºC;
• Temperatura interna: -1ºC;
• Umidade relativa: 60%;
• Dimensões internas: largura = 3m; comprimento = 2m; altura = 4m;
• Tensões disponíveis: 220 V, 3 fases;
• Material da Câmara: painel pré-fabricado;
• Isolamento: poliuretano painel 100 mm;
• Produto: carne bovina magra fresca;
• Embalagem: Sim (Papelão, plástico e etc.);
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• Movimentação diária: 600 (kg/24h);
• Presença de motor ou fonte de calor: sim (motor do evaporador) 4 motores de
1/2CV e lâmpadas incandescentes;
• Temperatura de entrada do produto: 10ºC;
• Número de pessoas: 1, permanecendo por 3 horas durante um dia.
Cálculos:
O primeiro passo para a realização do cálculo é verificar qual a diferença entre a
temperatura externa e a interna, neste caso: CCCT ooo 36)1(35 =−−=∆ , ou seja, CT O36=∆
Logo após iremos iniciar o cálculo de calores gerados em uma câmara frigorífica.
Lembrando que neste estudo realizaremos nossos cálculos baseados em tabelas de
dispersão de calor.
Calor de transmissão através do piso, paredes e teto (Qt):
FDCCLQ pisot ××=
onde:
L = largura (m);
C = comprimento (m);
FDC = fator de dispersão de calor em função do isolamento (kcal/m2/24h)), ou seja:
h
kcalQ pisot 24
90015023 =××=
FDCALQparede ××=
Onde:
L = largura (m);
A = altura (m);
FDC = fator de dispersão de calor em função do isolamento (kcal/m2/24h)), ou seja:
h
kcalQ paredet 24
3600215043 =×××=
h
kcalQ paredet 24
2400215042 =×××=
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FDCCLQ tetot ××=
Onde:
L = largura (m);
C = comprimento (m);
FDC = fator de dispersão de calor em função do isolamento (kcal/m2/24h)), ou seja:
h
kcalQ tetot 24
900215023 =×××=
A soma dos calores disponíveis no interior da câmara é = h
kcal
247800
Na transmissão de calor no interior da câmara frigorífica normalmente o valor da
transmissão de calores gerados no interior das câmaras frigoríficas são calculados
para um período de um dia, ou seja, transmissão de calor por 24h e são divididos em
alguns tópicos vistos adiante.
Na infiltração de Calor (Q infiltração), cada vez que a porta é aberta, permite que o ar
externo penetre no interior da câmara, neste caso utilizamos a seguinte fórmula para o
cálculo:
h
kcalQ iltração 24
8,13516,2522423inf =××××=
Para o cálculo da carga térmica diária é considerado a soma dos calores disponíveis
no interior da câmara + troca de ar por abertura de porta sem o produto, neste caso:
h
kcal
h
kcal
h
kcal
248,21316
248,1351
247800 =+
Os produtos a serem introduzidos no interior da câmara, têm a finalidade de ser
apenas resfriados para um curto período de tempo ou para ser congelados por um
longo período de tempo e, com isso acabam por liberar calor dentro da câmara
frigorífica, os quais devem ser retirados e considerados como valor de carga térmica.
Mas este valor a considerar será apenas o valor representado pela quantidade de
produto que entrará constantemente no interior da câmara, uma vez que os produtos
que permaneceram dentro da câmara somente terão sua temperatura mantida.
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Devemos lembrar também que alguns vegetais, que são resfriados continuam vivos,
desta maneira liberam calor para câmara por respiração. Neste caso, para temperatura
conservação = - 1ºC.
CTMQproduto ×∆×=
h
kcal
Ch
kcalC
h
KgQproduto 24
508224
77,01124
600 =×
××=o
o
heqFPQocupação ××=
h
kcalh
h
kcalQocupação 24
699324
2331 =××=
Neste caso o calor foi gerado durante três horas em um dia, ou seja, 24h.
xTempohkcalpxQ açãoilu )/(860min =
h
kcalmmx
h
kcalx
m
watsQ açãoilu 24
60,512386,0102min =×=
motoresNxNQmotor º41,632×=
h
kcalxQmotor 24
82,1264441,6325,0 =×=
h
kcalQtotal 24
22,2841482,126460,51699508280,21316 =++++=
Em nosso exemplo iremos utilizar a carga térmica calculada para uma temperatura de
resfriamento, neste caso:
Q total = calores total kcal/22 horas.
h
kcalQtotal 55,1241
2214,28414
==
Somando se ao fator de segurança de (10%), obtemos:
h
kcal
h
kcalQ finaltotal 71,1420%1055,1241 =+=
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Este deverá ser o valor de referência para o selecionamento de todos os componentes
que formaram uma câmara frigorífica, bem como para a análise do rendimento do
sistema frigorífico. A seguir as tabelas de dados para consultas dos cálculos
mencionados.
Tabela: Fatores de Dispersão de calor em Função do Isolamento (kcal/m²/24h)
Material EPS (Isopor) Poliuretano
Placa
Poliuretano
Painel
Espessura (mm) 50 75 100 150 200 50 75 100 50 75 100
DT em °C
entre temp.
ext. e int.
1 14 9,5 7,2 4,8 3,6 9,5 6,4 4,8 8,3 5,5 4,2
10 143 95 72 48 36 95 64 48 83 55 42
15 215 143 107 72 54 143 95 72 125 83 62
20 286 191 143 95 72 191 127 95 166 111 83
23 329 220 165 110 82 220 146 110 191 128 96
25 358 239 179 119 89 239 159 119 208 139 104
28 401 267 200 134 100 267 178 134 233 155 116
30 429 286 215 143 107 286 191 143 250 166 125
33 472 315 236 157 118 315 210 157 275 183 137
35 501 334 251 167 125 334 223 167 291 194 140
38 544 363 272 181 136 363 242 181 316 211 158
40 573 382 286 191 143 382 255 191 333 222 166
43 616 410 308 205 154 410 274 205 358 238 179
45 644 429 322 215 161 429 286 215 374 250 187
48 687 458 344 229 172 458 305 229 399 266 200
50 716 477 358 239 179 477 318 239 416 277 208
53 759 506 379 253 190 506 337 253 441 294 220
55 787 525 394 262 197 525 350 262 458 305 229
58 830 554 415 277 208 554 369 277 483 322 241
60 859 573 429 286 215 573 382 286 499 333 250
63 902 600 451 300 225 600 401 300 524 349 262
65 931 620 465 310 233 620 414 310 541 361 270
68 974 650 487 351 243 650 433 325 566 377 283
70 1000 668 500 335 250 668 445 335 582 388 290
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Tabela: Troca de Ar/24h por abertura de Porta e Infiltração
2A – p/ câmaras de Conservação
com Temp. > 0°C
2B – p/ Câmaras de Conservação com
Temp. < 0°C
Vol.
(m³)
N°
Troca
de Ar
(24h)
Vol.
(m³)
N° Troca
de
Ar (24h)
Vol.
(m³)
N° Troca de
Ar (24h)
Vol.
(m³)
N° troca de Ar
(24h)
5 47 200 6 5 36 200 4,5
7 39 300 5 7 30 300 3,7
10 32 400 4,1 10 24 400 3,2
15 26 500 3,6 15 20 500 2,8
20 22 700 3 20 17 700 2,3
25 19 1000 2,5 25 15 1000 1,9
30 17 1200 2,2 30 13 1200 1,7
40 15 1500 2 40 11 1500 1,5
50 13 2000 1,7 50 10 2000 1,3
60 12 3000 1,4 60 9 3000 1,1
80 10 4000 1,2 80 8 4000 1,1
100 9 5000 1,1 100 7 5000 1
125 8 10000 0,95 125 6 10000 0,8
150 7 15000 0,9 150 5,5 15000 0,8
Obs.: Para uso intenso multiplicar por “2” os valores acima
Refrigeração Comercial
Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves” 31
Tabela: Calor necessário para resfriar o ar externo até a temperatura da Câmara (kcal/m³)
Temp.
Câmara
em °C
Condições Externas (temperatura bulbo seco e umidade relativa)
15°C 20°C 25°C 30°C 35°C 40°C
40% 50% 60% 40% 50% 60% 40% 50% 60% 40% 50% 60% 40% 50% 60% 40% 50% 60%
10 0,2 1 1,8 2,9 4 5,1 6 7,4 8,9 9,5 11,5 13,6 13,6 16,5 19,2 18,7 22,3 26
5 2,7 3,5 4,3 5,5 6,6 7,7 8,6 10 11,7 12,3 14,4 16,5 16,5 19,4 22,2 2,17 25,4 29,2
0 5,4 6,2 7 8,1 9,3 10,5 11,4 13 14,5 15,1 17,2 19,4 19,4 25,2 24,7 28,7 28,4 32,3
-5 8 8,8 9,7 10,8 12 13,2 14,1 16 17,3 18 20,1 22,3 22,3 25,3 28,2 27,7 31,5 35,5
-10 10,2 11,1 12 13,1 14,3 15,5 16,5 18 19,7 20,4 22,5 24,8 24,8 27,9 30,8 30,3 34,2 38,2
-15 12,7 13,5 14,4 15,6 16,8 18,1 19 21 22,3 23 25,2 27,5 27,5 30,7 33,7 33,2 37,1 41,2
-20 14,8 15,7 16,6 17,9 19,1 20,4 21,3 23 24,7 25,4 27,6 30 30 33,2 36,3 35,7 39,8 43,9
-25 17 17,9 18,8 20,1 21,3 22,6 23,6 25 27 27,7 30 32,4 32,4 35,7 38,8 38,3 42,4 46,7
-30 19,2 20,2 21,1 22,4 23,7 25 26 28 29,5 30,2 32,5 35 35 38,4 41,6 41 45,2 49,5
-35 21,6 22,5 23,5 24,8 26,1 27,4 28,5 30 32 32,8 35,1 37,7 37,7 41,1 44,3 43,7 48 52,5
-40 23,8 24,8 25,8 27,1 28,5 29,8 30,9 33 34,5 35 33,7 40,3 40,3 43,8 47,1 46,5 50,9 55,4
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Tabela: Calor de ocupação
Tabela: Irradiação Solar
Temperatura da Câmara (ºC) Calor equivalente por pessoas (kcal /h)
10 181
5 208
0 233
-5 258
-10 279
-15 313
-20 338
-25 358
Grau Celsius a acrescentar à diferença normal de temperatura usada no cálculo de
dispersão para compensar o efeito da Irradiação Solar.
Não usar em projetos de condicionador de ar.
Superfície Parede
Leste Parede Sul Parede Oeste Teto/Chão
Piso escuro, ardósia,
Superfícies escuras 4,5ºC 3ºC 4,5ºC 11ºC
Superfície entre o escuro e o
claro, madeira, cimento
escuro
3,5ºC 2ºC 3,5ºC 8ºC
Superfícies claras, Pedras
claras, cimento claro, pintura
branca.
2ºC 1ºC 2ºC 5ºC
Refrigeração Comercial
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Tabela: Dados de Produtos - Carnes
Colunas 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Produtos
Temp.
cons.
(ºC)
UR
(%)
Calor
esp.
antes-
cong.
Calor
esp. pós-
cong.
Cal. Lat.
(Kcal/kg)
Ponto
Cong.
(ºC)
Cal.
Resp.
(Kcal/
Kg24h)
Tempo
cons.
Aprox.
%
d’água
cordeiro
cong. -18 90 - 0,3 46 -1,7 - 6-8 meses 58
cordeiro F 0...1 85...90 0,67 - - - - 5-12 dias 58
fígado 0...1 80...85 0,72 0,4 52 -1,7 - 14 dias 65
toucinho 7 90...95 0,52 - - - - 4-8 meses -
lombo 0...1 85...90 0,68 0,38 48 -2,8 - 7-12 dias 60
suíno
defumado - - 0,6 0,32 - - - - 57
suíno
congelado -18 90...95 - 0,38 48 -2,2 - 4-6 meses 60
suíno fresco 0...1 85...90 0,68 - - - - 3-7 dias 60
carne bovina
gorda
congel.
-18 90...95 - 0,35 44 -2,2 - 6-9 meses -
carne bovina
gorda fres. -1 88...92 0,6 - - - -
1-6
semanas -
carne bovina
magra
congel.
-18 90...95 - 0,4 56 -1,7 - 6-9 meses 68
carne bovina
magra fresca-1 88...92 0,77 - - - -
1-6
semanas 68
bucho 1...4 85 0,5 0,3 14 - - 2-6
semanas 20
aves congel. -18 90...95 - 0,37 59 -2,8 - 9-10 meses 74
aves frescas -1 85...90 0,79 - - - - 1 semana 74
presunto 0...1 85...90 0,68 0,38 48 -2,8 - 7-12 dias 60
salame
defumado 4...7 85...90 0,86 0,56 48 -3,9 - 6 meses 60
salame seco - - 0,39 0,56 52 -3,3 - - 65
salame - - 0,89 0,56 52 -3,3 - - 65
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Tabela: Dados de Produtos - Frutas
Colunas 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Produtos
Temp.
cons.
(ºC)
UR (%)
Calor
esp.
antes-
cong.
Calor
esp.
pós-
cong.
Cal. Lat.
(Kcal/kg)
Ponto
Cong.
(ºC)
Cal.
Resp.
(Kcal/Kg
24h)
Tempo
cons. Aprox.
%
d’água
damasco -0,5 85...90 0,88 0,4 68 -2,2 - 1-2 sem. 85
ananás 4...7 85...90 0,88 0,45 68 -1,4 - 2-6 sem. 85
melancia 2...4 85...90 0,97 0,48 73 -1,6 - 2-3 sem. 92
laranja 0...1 85...90 0,9 0,46 69 -2,2 0,22 8-12 sem. 87
abacate 7...13 85...90 0,91 0,49 76 -2,7 3,7...11 4 sem. 94
bananas 14...1
6 85...95 0,8 0,42 60 -2,2 2,5 1-2 sem. 75
cidra 9..10 85...90 0,89 0,46 68 -1,7 0,23 6-8 sem. 86
cereja cong. -1 90 - 0,45 68 -3,3 - 10-12
meses 83
tâmara seca 0 50...60 0,36 0,26 16 -20 - 9-12 meses 83
tâmara fresca -1 85...90 0,82 0,43 62 -2,7 - 5-7 meses 20
figo seco 0...4 50...60 0,39 0,27 19 - - 9-12 dias 24
figo fresco -1 86...90 0,82 0,43 62 -2,7 - 5-7 dias 78
morango cong. -18 90 - 0,47 72 -1,2 - 10-12
meses 90
morango fresc. -0,5 50...90 0,92 - - - - 4-5 dias 90
caqui -1 85...90 0,84 0,43 62 -2 - 2 meses 78
framboesa 0,5 85...90 0,85 0,45 68 -1 1,9...2,4 7 dias 82
limão 0
10/15 85...90 0,92 0,46 71 -2,2 0,23 1-4 meses 89
tangerina 0.3,3 90...95 0,93 0,51 70 -2,2 0,9 3-4 sem. 87
manga 10 85...90 0,09 0,46 74 0 - 2-3 sem. 93
romã 1...1,7 85...90 0,87 0,48 62 -2,2 - 2-4 meses 77
maçã -0,5 85...90 0,86 0,45 67 -2 0,25 2-6 meses 84
melão 0...4 85...90 0,84 0,48 73 -1,7 0,55 5 dias 93
acerola
congelada -18 90 0,87 0,45 64 -1,7 - 2-3 meses -
amora -0,5 85...90 0,88 0,46 68 -1,7 - 7 dias 85
pêra -0,5 85...90 0,86 0,45 66 -2 0,21 2-6 meses 84
pêssego fresc. -15 85...9 0,91 0,46 70 -2,2 - 4-8 sem. 89
Refrigeração Comercial
Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves” 35
polpas 0,5 80...85 0,88 0,45 68 -2 - 3-4 sem. 86
ameixas -0,5 80...85 0,88 0,45 68 -2 - 3-4 sem. 86
uva itália -0,5 80...85 0,9 0,46 70 -3,2 - 3-8 sem. 88
uva niágara -0,5 85...90 0,86 0,44 64 -1,7 0,23 3-4 sem. 82
Tabela: Dados de Produtos – Peixes
Colunas 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Produtos
Temp.
cons.
(ºC)
UR (%)
Calor
esp.
antes-
cong.
Calor
esp.
pós-
cong.
Cal. Lat.
(Kcal/kg)
Ponto
Cong.
(ºC)
Cal.
Resp.
(Kcal/Kg2
4h)
Tempo
cons.
Aprox.
%
d’água
merlusa 0...1 90...95 0,9 0,49 66 -2,2 - 5-15 dias -
peixe seco 4...10 50...60 0,56 0,34 36 - - 6-8 meses -
peixe gordo
cong. -18 85...90 - 0,38 50 -2,2 - 2 meses 60
peixe gordo -1,5 85...90 0,7 - - - - 1 sem. 60
peixe magro
cong. -18 85...90 - 0,45 68 -1,7 - 3-4 meses 70
peixe magro
fresco -1 85...90 0,86 - - - - 5-15 dias 70
Refrigeração Comercial
Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves” 36
Tabela: Dados de Produtos - Variedades
Colunas 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Produtos
Temp.
cons.
(ºC)
UR
(%)
Calor
esp.
antes-
cong.
Calor
esp.
pós-
cong.
Cal.
Lat.
(Kcal/
kg)
Ponto
Cong.
(ºC)
Cal.
Resp.
(Kcal/Kg2
4h)
Tempo
cons.
Aprox.
%
d’água
água - - 1 0,5 80 0 - - -
sangue -20 - 0,92 0,45 0 - - - 92
lixos 3 - 0,85 0,45 75 0 - - -
cervejas 5 - 0,92 0,47 72 -2,2 - - 92
manteiga 0...5 80...85 0,64 0,34 8 -1 - 2
meses 15
crustáceos 0,5 90...95 0,83 0,45 66 -2,2 - 3-7 dias 71
doce em geral 4 40...65 0,7 0,34 30 -1,2 - - -
farinhas - - 0,38 0,28 - - - - 13,5
laticínio 0...7 65...70 0,85 0,42 64 -0,6 - Varia 55...60
sorvete -23 - 0,78 0,45 53 -2,8 - 4
meses 58...66
leite a/b 0,5 - 0,93 0,49 69 -0,5 - 5 dias 88
levedura / ferm. 0 - 0,77 0,41 57 - - - 71
margarina 1,7 60...70 0,32 0,25 12 - - 1 ano 15
mel - - 0,35 0,26 14 0 0,39 - 18
noz seca 0...10 65...75 0,2...0,2
9
0,19...0,
24 2...8 - 0,28
8-12
meses 3...10
óleo 1...2 - - - - - - 10-12
meses -
ostra - 90...95 0,83 0,44 64 -2,8 - 3-7 dias 80
pão cong. -18 - 0,7 0,34 26...2
9 - - Varia 32...37
nata 0,5 - 0,85 0,4 50 -2,2 - 7 dias 73
ovo líq. fresco -18 - - 0,4 56 -2,8 - 12
meses -
Ovos frescos 0 80...85 0,76 - - - - 3-4
meses -
Refrigeração Comercial
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Tabela: Dados de Produtos - Verduras e Legumes
Colunas 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Produtos
Temp.
cons.
(ºC)
UR
(%)
Calor
esp.
antes-
cong.
Calor
esp.
pós-
cong.
Cal. Lat.
(Kcal/kg)
Ponto
Cong.
(ºC)
Cal.
Resp.
(Kcal/Kg2
4h)
Tempo
cons.
Aprox.
% d’água
aspargo
cong. -18 85...90 - 0,48 74 -1,2 -
6-12
meses 93
aspargo f. 0 90...95 0,94 - - - 3,2...6,4 2-3 sem. 93
beterraba 0 90...95 0,9 0,46 70 -0,5 0,75 1-3
meses 88
brócolis 0 90...95 0,92 0,47 72 -1,6 3...4,7 7-10 dias 90
alcachofra
cong. -18 85...90 - 0,45 67 -1,6 -
6-12
meses 84
alcachofra
fresca -0,5 90...95 0,87 - - - 2,8 1-2 sem. 84
cenoura
cong. -18 80...85 - 0,46 70 -1,3 -
6-12
meses 88
cenoura
fresca 0 90...95 0,9 - - - 0,6
4-5
meses 88
couve-flor 0 90...95 0,93 0,47 73 -1 1,25 2-3 sem. 92
repolho 0 90...95 0,94 0,47 73 -0,4 0,5 3-4
meses 92
repolho
bruxel 0 90...95 0,88 0,46 68 -0,5 1,8...3 3-4 sem. 87
repolho roxo 0 90...95 0,89 0,46 69 -0,7 - 2-3 sem. 87
pepino 7...10 90...95 0,97 0,49 76 -0,8 - 10-14
dias 96
cebola 0 70...75 0,9 0,46 69 -1 0,2...0,3 6-8
meses 87
feijão fresco 5...7 85...90 0,91 0,47 71 -1,3 2 1-2 sem 88
lentilha 7 85...90 0,91 0,47 71 -1,3 2,7 8-10 dias 89
funghí 0...1,7 85...90 0,93 0,47 72 -1 1,7 3-5 dias 91
trigo verde -0,5 85...90 0,79 0,42 59 -1,7 2...3,1 4-8 dias 75
endívia 0 90...95 0,94 0,48 73 -0,6 - 2-3 sem. 93
alface
americana 0 90...95 0,96 0,48 76 -0,4 0,65 3-4 sem. 95
berinjela 7...10 85...90 0,94 0,48 73 -0,9 - 10 dias 93
Refrigeração Comercial
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azeitonas 7...10 85...90 0,8 0,42 60 -2 - 4-6 sem. 75
pastinaga 0 90...95 0,84 0,46 62 -1,7 - 2-6
meses 79
batata 3,3...1085...90 0,82 0,43 62 -1,7 0,35...0,5 4-8
meses 78
batata
doce 13...15 90...95 0,75 0,4 54 -1,9 0,5 4-6 mês. 68
pimentão 7...10 85...90 0,94 0,47 73 -1 1,3 8-10
meses 92
ervilha
cong. -18 85...90 - 0,42 59 -1 -
8-12
meses 74
ervilha
fresca 0 85...90 0,79 - - - 3,7...4,5 1-2 sem. 74
tomate
maduro -0,5 85...90 0,95 0,48 74 -1 3,5 2-7 dias 94
tomate
verde -0,5 85...90 0,95 0,48 74 -1 1,7 2-4 sem. 95
rábano 0 90...95 0,78 0,42 58 -3,1 - 10-12
sem. 73
nabo 0 90...95 0,93 0,47 72 -0,8 0,5 4-5
meses 91
aipo -0,5 90...95 0,95 0,48 75 -1,3 0,45 2-4
meses 91
espinafre
cong. -18 85...90 - 0,48 73 -0,9 -
6-12
meses 93
espinafre
fresco 0 90...95 0,94 - - - 2,2
10-14
dias 93
abóbora 10...13 70...75 0,92 0,47 72 -1 - 2-6
meses 90
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