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ESCOLA ESTADUAL ADVENTOR DIVINO DE ALMEIDA

Sociologia Jri Simulado -2011 Tema: Caso KlingenbergTrabalho apresentado como avaliao parcial nas disciplinas de Sociologia, Filosofia, Lngua Portuguesa e Histria.

Alunos: Luis Gabriel Palma Vieira N25 Lucas Ricardo Panizzi N24 Lucas Lemos Deyse Geovany Rhauan

Neste Documento Contem Informaes Referentes A uma reproduo de um tribunal de jri que ser Sobre o caso Klingenberg que aconteceu na Europa em 1975.

Campo Grande - MS 2011

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Sumrio: Sumrio: ...............................................................................................................................1 Apresentao:.......................................................................................................................2 Justificativa: .........................................................................................................................3 Alunos Participantes:.......................................................................................................4 Histria do Jri simulado: ...................................................................................................5 Infncia.............................................................................................................................5 Tratamento psiquitrico.......................................................................................................5 O exorcismo ................................................................................................................6 A Virgem Maria e Anneliese..................................................................................7 Falecimento.............................................................................................................8 Julgamento..................................................................................................................8 Exumao.........................................................................................................................9 Cticas............................................................................................................................10 Critica Espirita ...............................................................................................................10 O Legado de Anneliese Michel ....................................................................................10 Declarao I Dr. Thomas ...............................................................................................12 Declarao II Dra. Brunner ...........................................................................................13 Declarao III Dr. Thomas ............................................................................................14 Provas da Reproduo: ......................................................................................................39 - Gravador utilizado pelo padre para gravar o exorcismo.................................................39 - Carta escrita por Anneliese antes da sua morte. ..............................................................39 - Evidncias que mostram Anneliese como era antes do exorcismo. ...............................40 - Foto Concedida pela Autpsia......................................................................................40 Orador I ..............................................................................................................................41 Orador II .............................................................................................................................42 Concluso: ..........................................................................................................................43 Bibliografia: .......................................................................................................................44 Integrantes do Juri Simulado ........................................................................................45 Relatrio de Participao...................................................................................... .......46 Tabela de Presena do dia da Apresentao.................................................................47 Distribuio das Posies..............................................................................................48

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Apresentao:Este projeto foi elaborado pela professora orientadora Vanja marina Prates Abreu e conta com o apoio dos professores: Daiane Casagrande, Celso e Caio que lecionam sociologia no turno vespertino na escola Adventor Divino de Almeida. Ns alunos do 2 ano B, iremos reproduzir o caso Klingenberg que aconteceu na Europa e chocou a todos.

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Justificativa:Este tema foi escolhido por ter sido um caso de grande veiculao e por durante o seu decorrer ter ocorrido um conflito entre religio e medicina onde ambos disputavam para um desfecho do caso. Obs. Devido a Falta de alunos para atuar na pea foram feitas algumas modificaes nos nomes de alguns personagens, e de algumas provas. Mas o Contexto real e o esclarecimento do Caso Klingenberg No Foi Alterado Para melhor entendimento dos espectadores no dia da apresentao.

4 Alunos Participantes:N Nome do Aluno: 25 24 02 03 06 07 08 09 10 12 13 14 16 19 20 21 23 27 28 29 32 34 35 36 37 38 40 42 43 44 46 47 49 50 51 52 53 54 04 Luis Gabriel Palma Vieira Lucas Ricardo Panizzi Ana Paula Borges Camila de Araujo Vaez Danyele dos Santos da Cunha Deyse Betania Dure Bogarim Edson Ernesto dos Santos Campozano Elizandra Alegre Torres Elton Santos da Silva Pedroso Geise Araujo de Souza Geovany Kulinski Alves Hector Fernando Ortiz dos Santos Iana Darete Csperes Pureza Jos Guilherme de Souza Tavares Jlia Benteo Maia Kesley Nat Gonalves Chamorro Lucas Lemos da Cruz Maryanne Assuno Cavalcante Nanthyelle de Moraes Torres Natalia Paniago Leiria Rhauan da Silva Cardoso Rbia da Silva do Vale Albuquerque Sawara Alvim Pereira Rosa Pires Sthepany Sunamita da Silva Macedo Thaylise Giordano Salomo Valdenice da Conceio da Silva Vincius de Arruda Carreiro Wisley Pierre de Oliveira Farias Castilho Yasmim Oliveira Gonsales Mary Hellen L. de Pinho Danielly Christy Moreira dos Santos Carolina Lopes da Silva Cordeiro Daieni Gonalves de Souza Jairo Ferreira Primo Lucas Miguel Lopes de Almeida Leticia Auxiliadora Domingos dos Santos Nairiely Aparecida Ribeiro Perez de Souza Rodrigo de Oliveira Correa Crislaine da Silva Oliveira

Lder de Classe: Luis Gabriel Palma Vieira N25 - ( Responsvel Pela Pea da Classe) Obs. Neste Documento h o nome de todos os alunos da Classe, mas; Gostaramos que o Avaliador Verificasse a Pag. 46 para visualizar os alunos que participaram de alguma forma no Trabalho.

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Histria do Jri simulado:

Anneliese Michel (Leiblfing, Alemanha, 21 de setembro de 1952 Klingenberg am Main, 1 de julho de 1976) foi uma jovem alem de famlia catlica que acreditava ter sido possuda por uma legio de demnios, tendo sido submetida a uma intensa srie de sesses de exorcismo pelos padres Ernest Alt e Arnold Renz em 1975 e 1976. Sua Histria Abalou Toda a Europa na dcada de 70, e teve uma grande veiculao na mdia da poca. O caso Klingenberg, como passou a ser conhecido pelo grande pblico, deu origem a vrios estudos e pesquisas, tanto de natureza teolgica quanto cientfica, e serviu como inspirao para os filmes O Exorcismo de Emily Rose, dirigido pelo cineasta estadunidense/norte-americano Scott Derrickson, e Requiem, dirigido pelo polmico cineasta alemo Hans-Christian Schmid.

InfnciaAnneliese Michel nasceu em Leiblfing, no estado federal alemo da Baviera, mas foi criada com as suas trs irms no pequeno municpio de Klingenberg . Seus pais, Anna e Josef Michel, muito religiosos, lhe deram uma educao profundamente catlica. O pai de Anneliese mantinha a famlia trabalhando em uma serraria. Anneliese teve seu primeiro ataque epilptico em 1969.

Tratamento psiquitricoAnneliese comeou a ter alucinaes enquanto rezava. Ela tambm comeou a ouvir vozes, que lhe diziam que ela era amaldioada. Em 1973, Anneliese estava sofrendo de depresso e considerando o suicdio. O seu comportamento tornou-se cada vez mais bizarro. Ela andava nua pela casa, fazia suas necessidades em qualquer lugar, rasgava suas roupas, comia insetos como moscas e aranhas, carvo e chegou a lamber sua prpria urina.

6 Depois de ser admitida em um hospital psiquitrico a sade de Anneliese no melhorou. Alm disso, sua depresso comeou a se aprofundar. Ela comeou a ficar cada vez mais frustrada com a interveno mdica, que no melhorava a sua condio. Em longo termo, o tratamento mdico no foi bem sucedido, seu estado, incluindo a sua depresso, agravou-se com o tempo. Tendo centrado toda a sua vida em torno da f catlica, Anneliese comeou a atribuir sua condio psiquitrica possesso demonaca. Anneliese tornou-se intolerante a lugares e objetos sagrados, como crucifixos, o que contribuiu a idia de o que ela tinha ser possesso demonaca. Ao longo do curso dos ritos religiosos Anneliese sofreu muito. Foram prescritos a ela medicamentos anti-psicticos, que ela pode ou no ter parado de tomar. Em junho de 1970, Michel sofreu uma terceira convulso no hospital psiquitrico, neste momento foi prescrito pela primeira vez anticonvulsivante. O nome desta droga no conhecido e no trouxe alvio imediato aos sintomas de Michel. Ela continuou falando sobre o que ela chamou de "faces do diabo", visto por ela durante vrios momentos do dia. Michel ficou convencida de que a medicina convencional era de nenhuma ajuda. Acreditando cada vez mais que sua doena era de um tipo distrbio espiritual, ela recorreu Igreja para executar um exorcismo nela. Naquele mesmo ms, lhe foi prescrita outra droga, Aolept (pericyazine), que uma fenotiazina com propriedades gerais semelhantes s da clorpromazina: pericyazine usado no tratamento de psicoses diversas, incluindo esquizofrenia e distrbios de comportamento. Em novembro de 1973, Michel iniciou o tratamento com Tegretol (carbamazepina), que uma droga antiepilptica. Michel tomou o medicamento com frequncia, at pouco antes de sua morte.

O exorcismoNo vero de 1973, os pais de Anneliese foram at a parquia local solicitando aos religiosos que submetessem a sua filha ao ritual de exorcismo. A princpio, o pedido foi negado, uma vez que a doutrina da Igreja Catlica com respeito a essas prticas muito restrita. Segundo a Igreja, dentre outras coisas, os possudos devem ser capazes de falar lnguas que nunca tenham estudado manifestar poderes sobrenaturais e mostrar grande averso aos smbolos religiosos cristos. Algum tempo depois, o padre Ernst Alt, considerado um perito no assunto, conclui que Anneliese j reunia as condies suficientes para a realizao do exorcismo, de acordo com os procedimentos prescritos no Rituale Romanum. Por essa poca, Anneliese j tinha assumido um comportamento cada vez mais irascvel. Ela insultava, espancava e mordia os outros membros da famlia, alm de dormir sempre no cho e se alimentar com moscas e aranhas, chegando a beber da prpria urina. Anneliese podia ser ouvida gritando por horas em sua casa, enquanto quebrava crucifixos, destrua imagens de Jesus Cristo e lanava rosrios para longe de si. Ela tambm cometia atos de automutilao, tirava suas roupas e urinava pela casa com freqncia.

7 Em 1974, aps acompanhar de perto o comportamento de Anneliese, o padre Ernest Alt finalmente decidiu solicitar permisso ao Bispo de Wrzburg para realizar o exorcismo e a permisso foi concedida. Aps efetuar uma exata verificao da possesso (Infestatio) em setembro de 1975, o Bispo de Wrzburg, Josef Stangl, autorizou os padres Ernest Alt e Arnold Renz a realizarem os rituais do Grande Exorcismo, cuja base o Rituale Romanum, que ainda era, poca, uma lei cannica vlida desde o sculo XVII.No rito do exorcismo o padre deve portar um crucifixo e uma Bblia, para poder utilizar as palavras ditas por Jesus Cristo com preciso. Deve fazer o sinal da cruz, abenoar a pessoa possuda e aspergir sobre ela gua benta. O padre ento ordena com f e firmeza que o demnio deixe o corpo do possesso e ora pedindo pela salvao da vtima em nome de Jesus Cristo. As oraes denunciam a ao malfica de Satans e rogam pela misericrdia de Deus. Normalmente, os padres levam o possesso para uma igreja ou capela, onde podem realizar o rito reservadamente, apenas com a presena dos familiares. As sesses de exorcismo no tm um prazo de durao especfico, podendo se estender durante horas, dias ou meses. No caso de Anneliese, as 67 sesses de exorcismo que se seguiram, numa freqncia de uma ou duas por semana, se prolongaram inicialmente por cerca de nove meses, durante os quais ela muitas vezes tinha que ser segurada por at trs homens ou, em algumas ocasies, acorrentada. Ela tambm lesionou seriamente os joelhos em virtude das genuflexes compulsivas que realizava durante o exorcismo, aproximadamente quatrocentas em cada sesso. Nas sesses, que foram documentadas em quarenta fitas de udio para preservar os detalhes, Anneliese manifestou estar possuda por, pelo menos, seis demnios diferentes, que se autodenominavam Lcifer, Caim, Judas, Nero, Hitler e Fleischmann, um padre cado em desgraa no sculo XVI.Todavia, o Rituale Romanum, assim como o tratamento com psicotrpicos, tambm no surtiu o efeito desejado.

A Virgem Maria e AnnelieseDurante o perodo em que esteve submetida ao exorcismo, onde continuava tomando os medicamentos, Anneliese relatou um sonho, onde teria se encontrado com a Virgem Maria, e que ela lhe teria proposto duas escolhas para a sua condio: ou ser liberada logo do jugo dos demnios ou continuar o seu martrio para que todos soubessem que o mundo espiritual e ao dos demnios no mundo existem de fato. Anneliese teria escolhido a segunda opo. Segundo entendimento do ensasta Elbson do Carmo, em seu artigo, no Universo Catlico: Anneliese optou pelo martrio voluntrio, alegando que seu exemplo enquanto possessa serviria de aviso a toda a humanidade de que o demnio existe e que nos ronda a todos, e que trabalhar pela prpria salvao deve ser uma meta sempre presente. Ela afirmava que muitas pessoas diziam que Deus est morto, que haviam perdido a f, ento ela, com seu exemplo, lhes mostraria que o demnio age, e independe da f das pessoas para isso.

Universo Catlico

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FalecimentoEm 1 de julho de 1976, no dia em que Anneliese teria predito sua liberao, morreu enquanto dormia. meia-noite, segundo o que afirmou os demnios finalmente a deixaram e ela parou de ter convulses. Anneliese foi dormir exausta, mas em paz, e nunca mais acordou, falecendo aos 23 anos de idade. A autpsia considerou o seu estado avanado de desnutrio e desidratao como a causa de sua morte por falncia mltipla dos rgos. Nesse dia, o seu corpo pesava pouco mais de trinta quilos.

JulgamentoLogo aps o falecimento de Anneliese, os padres Ernest Alt e Arnold Renz fizeram o comunicado do bito s autoridades locais que, imediatamente, abriram inqurito e procederam s investigaes preliminares. Os promotores pblicos responsabilizaram os dois padres e os pais de Anneliese de homicdio causado por negligncia mdica. O bispo Josef Stangl, embora tivesse dado a autorizao para o exorcismo, no foi indiciado pela promotoria em virtude de sua idade avanada e seu estado de sade debilitado, vindo a falecer em 1979. Josef Stangl foi quem consagrou bispo o padre Joseph Ratzinger, que no futuro se tornaria o Papa Bento XVI. O julgamento do processo, que passou a ser denominado como o Caso Klingenberg (em alemo: Fall Klingenberg), iniciou-se em 30 de maro de 1978 e despertou grande interesse da opinio pblica alem. Perante o tribunal, os mdicos afirmaram que a jovem no estava possuda, muito embora o Dr. Richard Roth, ao qual

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foi solicitado auxlio mdico pelo padre Ernest Alt, teria feito a afirmao poca que no havia medicao eficaz contra a ao de foras demonacas (cfe. fonte original: "there is no injection against the devil"). Os mdicos psiquiatras, que prestaram depoimento, afirmaram que os padres tinham incorrido inadvertidamente em "induo doutrinria" em razo dos ritos, o que havia reforado o estado psictico da jovem, e que, se ela tivesse sido encaminhada ao hospital e forada a se alimentar, o seu falecimento no teria ocorrido. A defesa judicial dos padres foi feita por advogados contratados pela Igreja. A defesa dos pais de Anneliese argumentou que o exorcismo tinha sido ato lcito e que a Constituio Alem protege os seus cidados no exerccio irrestrito de suas crenas religiosas. A defesa tambm recorreu ao contedo das fitas gravadas durante as sesses de exorcismo, que foram apresentadas ao tribunal de justia, onde, por diversas vezes, as vozes e os dilogos muitas vezes perturbadores dos supostos demnios eram perfeitamente audveis. Em uma das fitas possvel discernir vozes masculinas de dois supostos demnios discutindo entre si qual deles teria de deixar primeiro o corpo de Anneliese. Ambos os padres demonstraram profunda convico de que ela estava verdadeiramente possessa e que teria sido finalmente libertada pelo exorcismo, um pouco antes da sua morte. Ao fim do processo, os pais de Anneliese e os dois padres foram considerados culpados de negligncia mdica e foi determinada uma sentena de seis meses com liberdade condicional sob fiana.

ExumaoAntes do incio do processo, os pais de Anneliese solicitaram s autoridades locais uma permisso para exumar os restos mortais de sua filha. Eles fizeram esta solicitao em virtude de terem recebido uma mensagem de uma freira carmelita do distrito de Allgaeu, no sudoeste da Baviera. A freira relatou aos pais da jovem que teria tido uma viso na qual o corpo de Anneliese ainda estaria intacto ou incorrupto e que esta seria a prova definitiva do carter sobrenatural dos fatos ocorridos. O motivo oficial que foi dado s autoridades foi o de que Annieliese tinha sido sepultada s pressas em um sarcfago precrio. Os relatrios oficiais, entretanto, divulgaram a informao que o corpo j estava em avanado estado de decomposio. As fotos que foram tiradas durante a exumao jamais foram divulgadas. Vrias pessoas chegaram a especular que os exumadores moveram o corpo de Anneliese do antigo sarcfago para o novo, feito de carvalho, segurando-o pelas mos e pernas, o que seria um indcio de que o corpo no estaria na realidade muito decomposto. Os pais e os padres exorcistas foram desencorajados a ver os restos mortais de Anneliese. O padre Arnold Renz mais tarde afirmou que teria sido inclusive advertido a no entrar no morturio.

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CticasNa atualidade, o uso das tcnicas de exorcismo divide a opinio pblica mundial entre religiosos e cticos, como podemos constatar no artigo de Palmira Silva,colaboradora lusa no Dirio Atesta, no qual critica a interpretao adotada pelo filme norte-americano O Exorcismo de Emily Rose: Por todo o mundo, mesmo o primeiro mundo, assistimos a uma regresso medieval preocupante a crendices inesperadas numa altura em que os avanos cientficos desmistificaram e esclareceram as razes biolgicas e psquicas dos comportamentos identificados como possesses demonacas na poca em que a Inquisio mandava para a fogueira bruxas e hereges.

Dirio Atesta

Posteriormente uma comisso da Conferncia dos Bispos Alemes declarou que Anneliese Michel no tinha estado possessa, o que foi considerado por muitos como um ato de autopreservao da Igreja Catlica.

Crtica EspritaSegundo a concepo existente na Doutrina Esprita, o que ocorreu com Anneliese Michel teria sido muito provavelmente uma subjugao espiritual realizada por entidades extra-fsicas devotadas prtica do mal. Para melhor compreenso de como o Espiritismo entende o caso de Anneliese e para se ter acesso a um exame crtico dos acontecimentos em concordncia com este conceito, que possui diferenas considerveis em relao ao de possesso demonaca no que concerne aos aspectos causais do fenmeno, vide o artigo Obsesso.

O Legado de Anneliese Michel

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Em 1999, na cidade do Vaticano, o Cardeal Jorge Medina Estevez apresentou aos jornalistas a nova verso do Ritual Romano, que vinha sendo usado pela Igreja Catlica desde 1614. A nova verso, escrita em latim em 84 pginas com encadernao de couro carmim, veio depois de mais de dez anos de estudos e denominada De exorcismes et supplicationibus quibusdam (em portugus: "De todos os gneros de exorcismos e splicas"). O Cardeal Estevez afirmou, durante a divulgao do rito reformado, que "a existncia do demnio no um ponto de vista, algo no qual se possa decidir acreditar ou no". O Papa Joo Paulo II aprovou o novo rito de exorcismo que agora adotado em todo o mundo catlico. Segundo o Cardeal Jacques Martin, ex-administrador da Casa Pontifcia, em seu livro My Six Popes, o prprio Papa Joo Paulo II teria realizado um exorcismo em 1982, expulsando um demnio de uma mulher italiana que lhe fora trazida contorcendo-se, gritando e lanando-se ao cho. O Papa Joo Paulo II teria ministrado ainda dois outros exorcismos durante o seu pontificado. Nos dias atuais, o tmulo de Anneliese Michel em Klingenberg tornou-se um local de peregrinao para os cristos que a consideram uma devota que experimentou extremos sacrifcios em um martrio voluntrio para possibilitar a salvao espiritual de muitos.

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Declarao I Dr. ThomasBom dia senhoras e senhores, o meu nome Ethan Thomas, eu sou o promotor publico, eu defendo o povo. Neste caso provaremos que a vtima estava muito doente fsica e psicologicamente, portanto no poderia cuidar de si mesma. Seus pais confiaram-na ao ru, o Padre Richard Moore sugeriu que Anneliese largasse seu tratamento mdico, para usufruir de um religioso, o exorcismo. E esta prtica resultou diretamente na morte da vtima. Como eu disse, eu represento o povo, mas estou aqui para representar uma pessoa que no pode estar aqui conosco, no pode nos conquistar com a sua simpatia. Ela poderia ser minha filha, ou a de qualquer um de vocs.Esta uma foto dela antes do ru ceifar a sua vida.....(Pega foto) essa outra tirada no dia que ela morreu. Estou aqui para representar a jovem Anneliese Michel que morreu aos seus 24 anos. Espero que se lembrem de como ela era viva cheia de sonhos, e como ficou depois do tratamento do Padre Richard Moore.

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Declarao II Dra. BrunnerSenhoras e senhores do jri, como sabem meu nome Erin Brunner, e eu represento o ru Richard Moore, o Sr. Thomas afirmou que Anneliese Michel sofria de uma sria condio medica e que exigia de tratamento. Ele garantiu que qualquer tentativa do meu cliente, de ajudar Anneliese por outros meios que no fossem mdicos, no eram apenas inapropriadas, mas criminalmente negligentes. Vou pedir agora para que mantenham a mente aberta para o que nossas evidencias e testemunhos vo mostrar, o tratamento medico, no era a resposta para Anneliese, por que simplesmente ela no sofria de um problema medico, ela no era epiltica e nem psictica. A condio de Anneliese Michel de fato era de possesso demonaca, um exorcismo era a sua nica esperana de cura, alguns de vocs podem achar que so incapazes de reconciliar as crenas de Anneliese ou as do ru com as suas prprias, vocs podem acreditar que demnios no existem, no precisam acreditar, por que vero que depois do fracasso total dos mdicos em ajudar Anneliese, o padre Moore simplesmente tentou ajudar a Anneliese de uma forma diferente, usando um mtodo, no qual ele, Anneliese , e sua famlia acreditavam piamente que era sua nica forma de ajuda, e vamos mostrar que apesar dos seus maiores esforos e do seu sincero amor por Anneliese no havia absolutamente nada que o padre Richard Moore pudesse ter feito, para prevenir a morte de Anneliese Michel.

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Declarao III Dr. ThomasO padre Moore atribuiu o significado divino aos ferimentos nas mos e nos ps de Anneliese por qu? Porque os v como uma confirmao do que quer acreditar que anneliese era uma santa, tocada pela Mao de deus, receio que a verdade seja bem menos inspiradora, mas a verdade que at esses milagrosos ferimentos surgirem, Annelise j tinha mostrado tendncia a se ferir e simplesmente ela fez de novo na cerca de arame farpado que fecha a fazenda da famlia , a crena do padre Moore se baseia em uma arcaica e irracional superstio anneliese Michel sofreu por estar doente no por ser santa eu sou um homem de f mas tambm sou um homem de fatos e aqui os fatos so os que mais importam estes so os fatos deste caso anneliese Michel tinha epilepsia que causou psicose e com o tempo a medicina teria curado mas no curou e por que ? Por que o padre Richard Moore convenceu anneliese que ela no estava doente de que no precisava de medicao e nas semanas que a conduziram a morte quando ela claramente ela precisava de tratamento medico ele no a levou a um hospital (mostra a foto) ento a defesa nos deu uma extraordinria e criativa explicao sobre os eventos que conduziram a isto, senhoras e senhores vocs no podem acreditar pois o fato que no foi o diabo que fez isto com anneliese Michel , e sim o ru aqui presente.

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Declarao IV Dra. Brunner

Ethan Thomas: Se intitula um homem de f eu por outro lado sou uma mulher de duvidas ,........anjos e demnios....deus e o diabo ou essas coisas existem ou no existem estamos todos sozinhos nesta vida ou no estamos sozinhos s de pensar estremecemos , se creio realmente que essa obra do diabo para ser franca eu no sei mas eu no posso negar que seja possvel a acusao quer que acreditem que a doena epiltica psictica era fato por que fatos no deixam espao para qualquer duvida , mas este julgamento no abrange fatos, este julgamento abrange possibilidades fato que anneliese era hiper sensitiva como a doutora adani sugere uma pessoa que mais suscetvel a prpria natureza a ser possuda eu no posso dizer mais a questo ..... possvel? fato que o Gambutrol anestesiou o crebro de Annelise, o ritual de exorcismo acabou sendo ineficaz eu no posso ter certeza.... Mas ser possvel? fato que anneliese era amada por deus? E que aps o exorcismo escolheu sofrer ate o fim para que pudssemos crer num mundo mais mgico, um reino que o mundo espiritual realmente existe eu no posso dizer que fato, mas perguntem se. Ser possvel pelo que anneliese acreditava pelo que o padre Moore acreditava e essa crena pura e sincera foi o que decidiu as escolhas dela e dele agora a pergunta mais importante o padre Richard Moore culpado sem sombra de duvida de homicdio culposo? Esse homem de fato negligenciou as necessidades de anneliese de tal maneira que sua morte que hoje responsabilidade de No, isto NO FATO. Como no fato que anneliese era epiltica e tambm no fato que era psictica, fatos no deixam espao para possibilidades o nico fato a nica coisa que eu posso dizer que sei e no duvido neste caso que o padre Moore amava anneliese de todo o corao fez de tudo ao seu alcance para poder ajuda-l arriscou ate a sua liberdade para que ouvisse-mos a sua historia, senhoras e senhores do jri s vezes em minha funo eu devo defender homens maus, o padre Richard Moore no um deles...no mandem um homem bom pra cadeia eu no peo que acreditem em tudo que o padre acredita peo apenas que acreditem no padre Moore .

16 Jri

simulado - falas

Caso Klingenberg (Anneliese Michel) Acusao contra o padre Moore: Homicdio Negligente. Juza: - Que fique registrado que o acusado e seu advogado esto presentes, e que o jri esta estabelecido. Sr. Thomas pode comear. Thomas: - Obrigado, vossa excelncia. (declarao I) Juza: - A defesa est pronta para fazer sua declarao inicial? Brunner: - Vossa excelncia gostaria de poupar minha declarao inicial at a apresentao do caso da acusao. Juza: - um privilgio seu, a acusao pode comear. Thomas: - Chamo o Doutor Muller para testemunha, vossa excelncia. Qual o seu cargo no Hospital da Universidade? Dr. Muller: - Sou chefe do departamento de Neurologia. Thomas: - E depois que voc soube do incidente no dormitrio quais foram suas primeiras suposies? Dr. Muller: - Primeiro pensei que talvez Anneliese tivesse tomado drogas ilegais. Algum tipo de Alucingeno, mas fizemos testes, e no encontramos traos de drogas em seu organismo, e quanto mais ela explicava o incidente, mais eu comeava a suspeitar de outra coisa, Epilepsia causada por atividades eltricas descontroladas no crebro, e em um grave ataque epiltico a pessoa pode perder a conscincia por vrios minutos e sofrer contraes involuntrias de todos os msculos do corpo. Thomas: - possvel que uma pessoa que sofre estes ataques tenha alucinaes ou sentidos como Anneliese Descreveu?

17 Dr. Muller: - As contraes podem parecer uma grande presso sobre o corpo, e possvel que com todas essas atividades cerebrais que uma pessoa sinta todo tipo de coisas estranhas ou violentas. Thomas: - Ento suspeitando de que a Anneliese era epiltica, como voc Procedeu? Dr. Muller: - Pedi um eletro encefalograma. Thomas: - E o que ele revelou? Dr. Muller: - Mostrou um possvel foco epiltico no lbulo temporal esquerdo do paciente. Thomas: - Isso requer um tratamento especifico? Dr. Muller: - Sim prescrevi um tratamento com a droga, Gambutrol, tambm aconselhei o acompanhamento com exames regulares, e outros testes, mas Anneliese no veio as consultas marcadas. Thomas: - Ela deu alguma razo por no comparecer as consultas?

Dr. Muller: - Sim ela me disse de que estava convencida de que sua doena era espiritual, era a convico de seu padre, e ela tinha a mesma opinio. Thomas: - Doutor voc teve a impresso de que a Anneliese colocava seus cuidados inteiramente nas mos... Brunner: - Objeo! Induzindo a testemunha. Juza: - Mantida. Thomas: Depois do final de outubro voc perguntou a Anneliese por que ela parou de pegar receitas para o remdio? Dr. Muller: - Sim, ela disse que o padre Moore havia sugerido que ela parasse de tomar a droga.

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Thomas: - E em sua opinio mdica qual foi o resultado da sugesto do padre? Dr. Muller: - Acredito que a sugesto do Padre Moore a matou. Brunner: - Objeo vossa excelncia! A testemunha esta tirando concluses infundadas baseadas em suposies. Juza: - Tecnicamente esta certa, mas permitirei como parte do seu depoimento como especialista. Thomas: - Obrigado Dr. Muller, a testemunha sua. Brunner: - Doutor, voc disse que observou um possvel foco epiltico no lbulo temporal, isso no implica que o que voc viu pode no ter sido um foco epiltico? Dr. Muller: - Sim, tambm possvel. Brunner: - E o conselho do padre Moore, de deixar de tomar Gambutrol seria bom se a Anneliese no fosse de fato epiltica. Dr. Muller: - Claro, mas esse no o caso, ela era epiltica. Advogada: - Voc tem certeza? Quando Anneliese viu objetos se mexerem sozinhos e sentiu uma presena invisvel sobre ela, ela estava vivenciando sintomas tpicos de epilepsia? Dr. Muller: - No eram tpicos. Brunner: - So indicaes tpicas de alguma outra doena? Digamos por exemplo psicose? Dr. Muller: - Sim, eu diria que isso correto. Brunner: - Mas a psicose no uma doena totalmente diferente da epilepsia?

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Dr. Muller: - Sim, mas com minha experincia... Brunner: - Ento doutor como voc selecionou as partes da experincia de Anneliese que se encaixavam no seu diagnostico de epilepsia? Simplesmente ignorou as que indicavam outra coisa? Thomas: - Objeo argumentativa. Brunner: -Retiro, no tenho mais perguntas. Juza: Sr. Thomas. Thomas: - Dr Briggs, por favor, declare suas qualificaes para a corte. Dr Briggs: - Eu tenho ttulos avanados em medicina Psiquiatria em John Hopkins, e tive 3 livros e vrios artigos publicados no ramo da Neurologia e Neuropsiquiatria. Thomas: - Qual foi causa da morte, segundo a autpsia? Dr Briggs: - A vitima faleceu devido interrupo gradual das funes do corpo. Thomas: - Por que as funes do corpo foram interrompidas? Dr Briggs: - A autopsia descobriu que era o efeito acumulado, de inmeros traumas fsicos, intensificados pela desnutrio, que inibiu severamente sua capacidade de se recuperar dos traumas, em outras palavras, seu corpo faminto no tinha meios para se recuperar dos danos que estava sofrendo, e ento ele desistiu. Thomas: - Como Anneliese sofreu esses danos? Dr Briggs: - Algumas como resultado de ataques epilticos violentos e outras auto-inflingidas.

20 Thomas: - E por que, em sua opinio, Anneliese feriu a si mesma? E por que parou de comer? Dr Briggs: - Analisando seu registro medico completo conclui que a epilepsia de Anneliese evoluiu para uma condio conhecida como, desordem de epilepsia psictica, uma doena rara que eu j testemunhei algumas vezes. Thomas: - Voc quer dizer que Anneliese era tanto Epiltica quanto psictica? Dr Briggs: - Sim. Thomas: - Por favor, explique como essa desordem, de epilepsia psictica se manifesta. Dr Briggs: - Os ataques produzem sintomas caractersticos da esquizofrenia, como alucinaes visuais e auditivas, e em alguns momentos uma parania extrema, os ataques podem travar as articulaes e contorcer o corpo levemente as pupilas se dilatam fazendo com que os olhos se paream negros. Thomas: - Ento voc acredita que Anneliese tinha epilepsia que se transformou em uma forma de psicose violenta? Essa condio pode ser controlada com a droga gambutrol? Dr Briggs: - Sim, e teria sido se ela continuasse o tratamento. Thomas: - Dr Briggs em sua opinio, se a Anneliese tivesse continuado o tratamento, estaria viva hoje? Dr Briggs: - Absolutamente, com tratamento, a desordem da epilepsia psictica raramente fatal, quer dizer ela era uma garota muito doente, o ru deveria ter percebido que Anneliese precisava de tratamento medico continuo. Thomas: - Obrigado doutor, a testemunha sua. Brunner: - Doutor, voc declarou que o Gambutrol poderia ter controlado a doena de Anneliese. Como sabe disso? Dr Briggs:

21 - o resultado inevitvel de se tomar essa droga, o gambutrol teria controlado os ataques epilticos que eram de origem de sua psicose. Brunner: - Mas Anneliese no continuou sofrendo sintomas psicticos, mesmo depois de ter comeado a tomar a medicao? Dr Briggs: - Sim, por que o gambutrol tem efeitos acumulativos, ele leva tempo para se fortalecer no sistema do paciente. Brunner: - Ento voc supe que o gambutrol a teria ajudado, mas no sabe. Dr Briggs: - uma hiptese lgica, mas no, claro que no posso ter certeza. Brunner: - Doutor, desordem da epilepsia psictica um termo medico comum, ou voc apenas inventou? Dr Briggs: - Eu descobri e ento dei esse nome. Brunner: - Ento desordem da epilepsia psictica a sua prpria teoria caseira? Thomas: - Objeo argumentativa. Juza: - Mantida. Brunner: -Quando Anneliese decidiu deixar o tratamento mdico, o que voc acha que deveria ter sido feito? Dr Briggs: - Depois de identificada, eu a teria sedado e alimentado a fora. E depois se preciso eu a teria tratado com terapia eletro convulsiva.

Brunner: -Tratamento de choque? Teria feito isso contra a vontade dela? Dr Briggs: - Para salvar a vida dela? Certamente.

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(Silencio por um instante) Brunner: - Nada mais. Juza: - A testemunha pode se retirar. Thomas: - Vossa excelncia, apresento como evidencia essa fotografia como documento da promotoria 3, e com isso termino meu caso. Juza: - A fotografia entra como evidencia. Que fique registrado que a defesa esta presente, senhores do jri senhorita Brunner. Brunner: - (declarao II) Brunner: - Chamo o pai de Anneliese para dar seu testemunho. Mr Michel: - Jason e eu a colocamos na cama, torcendo para que conseguisse dormir. Brunner: - E quando Padre Moore se envolveu? Sr. Rose: - Anneliese ficou em casa depois disso, no voltou para escola, e ficou cada vez pior, com o tempo como ela no melhorava chamamos o nosso padre Moore. Pedi para Alice minha filha mais nova para ver se Anneliese estava acordada, e foi quando ouvimos gritos, quando chegamos ao quarto Anneliese estava comendo insetos, e depois comeou a falar uma lngua estranha que nunca a ouvi praticar antes. Brunner: - Sem mais perguntas, ele seu. Thomas: - Voc sofreu uma perda terrvel Sr. Michel. Sei que isso difcil, ento obrigado por estar aqui hoje, senhor voc Le a bblia com frequncia? Sr. Michel: - Sim leio. Thomas:

23 - Eu tambm. E o MDE? O manual de diagnsticos e estatsticos de desordens mentais, geralmente citados como, a bblia da psiquiatria anormal, voc l? Sr. Michel: - No. Thomas: - Ento voc no esta ciente que, de acordo com o MDE a rejeio de uma pessoa a comida, uma indicao comum de uma doena psiquitrica chamada anorexia? Brunner: - Objeo! A testemunha acabou de dizer que no leu o MDE, vossa excelncia. Juza: - Mantida. Thomas: - Mr Michel, esta ciente de que a rigidez catatnica, especificamente o travamento das articulaes do corpo, um sistema conhecido como psicose? Sr. Michel: - No eu no estudei essas coisas. Thomas: - J visitou algum hospcio? Ou um hospital de tratamento de doenas mentais? Sr. Michel: - Uma vez, uma tia minha ficou em um antes de morrer. Thomas: - mesmo? Ento h um histrico de doenas mentais na sua famlia? Sr. Michel: - Acho que sim. Thomas: - Senhor se voc visse algum comendo insetos, em uma esquina da rua, voc diria que essa pessoa doente mental? Sr. Michel: - Provavelmente sim. Thomas: - Ento pode dizer com segurana que o comportamento que viu no quarto de sua filha naquela noite no poderia ser o comportamento de algum sofrendo psicose? Sr. Michel:

24 - Eu no sei, ela nunca teve nem um problema assim antes, e no parecia dessa maneira para mim, ou ao padre Moore. Thomas: - E voc confiou nele certo? Sr. Michel: - Sim, ele o padre de nossa parquia. Thomas: - Entendo, e depois dessa noite voc diria que deixou sua filha completamente aos cuidados do Padre Moore? Sr. Michel: - Sim tnhamos feito tudo o que podamos. Dissemos que ela estava nas mos dele, de corpo e alma. Thomas: - Obrigado, sem mais perguntas vossa excelncia. Juza: - Obrigada Sr. Michel, voc pode se retirar. Brunner: - A defesa chama a Dra Sadira Adani. (espera ela entrar e sente-se) Dra Sadira, por favor, declare suas qualificaes para a corte. Dra Sadira: - No momento sou professora de antropologia e psiquiatria da universidade, Northwestern. Brunner: - E qual sua especialidade? Dra Sadira: - Eu estudo as experincias espirituais, das pessoas com varias culturas, e as mudanas fisiolgicas e psiclogas, que elas so submetidas durante essas experincias. Brunner: - Seria correto dizer que voc se especializou no estudo cientifico da possesso? Dra Sadira: - Sim, possesso um termo para uma experincia humana bsica, relatada por um grande numero de pessoas por todo o mundo, no meu campo de trabalho eu vi muitas pessoas que experimentaram a sensao de serem invadidas por uma entidade do reino espiritual.

25 Brunner: - Por que voc acha que Anneliese foi invadida? Por que esta possesso aconteceu com ela? Sra Sadira: - Acredito que Anneliese Michel era hipersensvel, uma pessoa com uma rara ligao com o que Carlos Castaneda chamava de a outra realidade, os hipersensveis nascem diferentes de todos os outros, eles podem ter vises do futuro ou ver os mortos, e s vezes ser exclusivamente suscetveis invaso por uma entidade estranha. Thomas: - Objeo! Juza: - Baseado em que? Thomas: - Que tal na bobagem, vossa excelncia? Uma jovem sofreu terrivelmente e morreu, temos que sujeitar sua doena a essa analise pseudo cientifica? Juza: - Pare! J ouvimos muitos depoimentos que apiam a explicao medica para a condio de Anneliese, agora nos temos uma testemunha que dedicou a sua carreira estudando a explicao alternativa da defesa, uma especialista em exorcismo posso assim dizer, acho que devemos ouvir o que ela tem a dizer. Brunner: - Obrigada vossa excelncia. Dra Sadira por que acha que o exorcismo de Anneliese falhou? Dra Sadira: - Pelo tratamento mdico especificamente pela droga Gambutrol. Brunner: - Por favor, explique. Dra Sadira: - O ritual do exorcismo resulta em uma atividade cerebral especifica que tira a pessoa da experincia da possesso, mas o exorcismo de Anneliese no conseguiu alcanar isso, por que o medico receitou o Gambutrol, que tem um efeito intoxicante sobre o crebro, o remdio a deixou imune ao choque psico-espiritual, que o exorcismo designado a oferecer. Brunner: - O que voc acha que resultou o tratamento com essa droga intoxicante?

26 Dra Sadira: - O Gambutrol prendeu Anneliese no estado de possesso, isso a deixou incapaz de responder ao exorcismo, e por isso contribuiu diretamente para sua morte. Brunner: - Obrigada Doutora, sem mais perguntas. Thomas: - Voc conclui que a possesso uma tpica experincia humana? Dra Sadira: -No, eu no acho que possesso uma experincia tpica, mas estou convencida de que ela confirmada cientificamente e culturalmente universal. Thomas: - Voc j usou Gambutrol em suas pesquisas, para testar sua teoria sobre seus efeitos nas experincias de possesso? DraSadira: - Absolutamente no, seria muito perigoso para os pacientes. Thomas: - Ento essa idia do Gambutrol prender no estado de possesso, a chave para a sua afirmao de que alguma maneira o tratamento medico prejudicou a Anneliese, essa seria a sua prpria teoria caseira, correto? Voc esta apenas inventando? Brunner: - Objeo! Vossa excelncia. Juza: - Argumentativa mantida. Apesar de achar que ele esta usando uma pagina do seu livro, advogada. Thomas: - Sem mais perguntas. Juza: - Obrigada Doutora Sadira, voc pode se retirar. Pronunciante: - Jura dizer a verdade, somente a verdade, e nada mais que a verdade? Padre Moore: - Juro.

27 Brunner: - Padre Moore, antes de voc realmente executar o exorcismo, voc precisou da aprovao da igreja, correto? Padre Moore: - Sim, no dia 27 de outubro do ano passado apresentei a minha avaliao e as recomendaes ao arcebispo, e ele autorizou o exorcismo naquele dia, antes que eu sasse do escritrio. Brunner: - Diga-nos o que aconteceu naquela noite. Padre Moore: - Eu fui para casa, e fiquei ate meia noite estudando o ritual romano, pensando no que viria pela frente. Brunner: - Voc se refere ao exorcismo, um texto usado pelos padres catlicos, como um guia para executar o ritual de exorcismo certo? Padre Moore: - Sim, e acho que adormeci com o livro na mo. Brunner: - E o que aconteceu depois? Padre Moore: - Eu acordei com muito frio, exatamente as 3:00 da manha, 3:00 da manha a hora das bruxas e dos demnios , a forma dos demnios zombarem da sagrada trindade, a inverso das 3:00 da tarde, a hora do milagre que tradicionalmente aceita, como a hora da morte de cristo, achei que estava com cheiro de queimado, s depois associei, e eu me lembrei que o mesmo cheiro de queimado foi percebido por Anneliese, sai de meu quarto e ainda sentia o cheiro de queimado, olhei o detector de fumaa mas estava normal, foi quando minha mente ficou distorcida, e quando olhei para as janelas, delas estava escorrendo sangue, e ento comecei a rezar, e tudo apenas piorava, havia alguma coisa em um quadro que aumentava seu tamanho e distorcia todo os resto da pintura, e quando dei por mim estava descendo as escadas correndo, sai de casa e vi em um beco uma figura negra, disforme, no consegui a distinguir estava muito escuro. Brunner: - Sem mais perguntas. Thomas: - Padre Moore, o que voc acha desse gesto? Desse sinal em sua direo?

28 Padre Moore: - Eu no sei algum tipo de aviso, eu acho, de que o jogo havia comeado. Thomas: - Voc realmente o guarda-costas de Deus, no , padre? Orgulhoso e enfrentando, o diabo com seu livro de rezas? Brunner: - Objeo vossa excelncia, o advogado esta molestando a minha testemunha. Juza: - Mantida, senhor Thomas, voc sabe que no vou permitir isso em meu tribunal. Thomas: - Perdoe-me vossa excelncia, padre voc deduziu que essa figura com capa negra era o Diabo? Padre Moore: - Acredito que era uma manifestao demonaca. Thomas: - Como a fora demonaca que voc acredita que possuiu Anneliese? Padre Moore: - Sim. Thomas: - Por que voc acha que apareceu para voc? Padre Moore: - Acredito que os demnios podem se manifestar como uma apario, como um fantasma, para tentar despertar nossos medos. Thomas: - Ele despertou o seu medo Padre? Padre Moore: - Ele me deixou apavorado. Thomas: - Nessa noite quando comeou a preparar o exorcismo de Anneliese, foi seu primeiro encontro com esse demnio fantasma? Padre Moore: -Sim. Thomas: - Voc o viu de novo?

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Padre Moore: - (Pausa) Sim, eu o vejo desde ento. Thomas: - Sem mais perguntas vossa excelncia.

Brunner: - Retomando vossa excelncia, padre Moore, depois de receber a permisso do bispo, quando voc iniciou o exorcismo? Padre Moore: - No dia 31 de outubro. Brunner: - Dia das bruxas? Isso no um pouco dramtico? Padre Moore: - A tradio do dia das bruxas baseada nas lendas da historias que indicam um aumento de atividade espiritual nessa noite, pensei que poderamos utilizar a ocasio para atra-los para fora. Brunner: - Os demnios voc quer dizer. Padre Moore: - Sim. Brunner: - Padre Moore, pode identificar isso? Padre Moore: - o meu gravador, eu o utilizei para gravar o exorcismo, dentro dele esta a fita que utilizei naquela noite. Brunner: - Por que voc faria uma gravao dessas? Padre Moore: - Desde que a tecnologia esta disponvel, os exorcistas usam gravadores para autentificar o ritual, e fornecer um registro para analises futuras. Brunner: - Apresento como evidencia esse gravador e essa fita de udio.

30 Thomas: - Objeo. A acusao no sabia da existncia dessa fita at ontem noite. Brunner: - Nos tambm no vossa excelncia, uma nova evidencia que veio a passar por nossas mos durante o recesso, entregamos a acusao uma transcrio do seu contedo. Juza: - Quer dizer que esta fita no foi entregue pelo seu cliente? Brunner: - No vossa excelncia recebemos de uma testemunha relutante Dr. Graham Cartwright, que tambm ser chamado para testemunhar sua autenticidade. Thomas: - Vossa excelncia. Brunner: - A acusao encontrara o nome dele, na lista atualizada de testemunhas que entregamos logo aps o recesso. Juza: - Muito bem, vou permitir como evidencia, mas ser necessria a realizao de um breve recesso para a analise da mesma.... O tribunal entra em Recesso at.... (olhar hora e somar 2 min.). # Aps o Recesso. Juiza: - Depois de analisarmos a fita, podemos continuar padre? Padre Moore: - Sim, Depois de alguns instantes o Sr. Michel recobrou os seus sentidos, o exorcismo teve que ser abandonado, Anneliese foi levada ao seu quarto e caiu em sono profundo, coisa toda foi um fracasso total. Brunner: - Descreva o comportamento dela, na noite do fracasso do exorcismo, ate o momento de sua morte. Padre Moore: - Violncia com os outros e consigo mesma, s vezes ela gritava por horas sem parar, quebrava as janelas com a cabea, tentava morder as paredes, quebrando muito dos dentes, como viram na fotografia da autopsia.

31 Brunner: - Voc testemunhou isso? Padre Moore: - Uma parte, sim, eu tentava visitar todos os dias, a famlia me pediu para descansar. Brunner: - Voc tentou outro exorcismo? Padre Moore: - Eu queria, mas Anneliese se recusou, e sem o consentimento do possesso, o ritual no pode ser realizado. Brunner: - Voc a encorajou a comer? Padre Moore: - Sim todas as vezes que eu a via, mas as poucas vezes que ela tentou comer era como se no conseguisse mastigar ou engolir. Brunner: - E os cuidados mdicos? Padre Moore: - Eu queria que ela continuasse, eu nunca disse para ela deixar de ver os mdicos, teria sido um erro, cuidados mdicos no so a minha rea. Brunner: - Mas voc sugeriu que ela deixasse de tomar a droga Gambutrol? Padre Moore: - Sim, depois do exorcismo ela pediu o meu conselho, ela disse que a droga nunca a ajudou, afinal ela estava tomando o Gambutrol durante o exorcismo, quando os supostos sintomas estavam no auge, finalmente ambos pensamos que ela estava alem da ajuda medica, e que ela teria de enfrentar isso ate o fim, apenas com a f. Brunner: - As vozes duplas que ouvimos na fita, voc esta certo de que ambas saiam de Anneliese ao mesmo tempo? Padre Moore: - Sim, sim eu as ouvi. Brunner: - Voc manipulou essa fita de alguma forma?

32 Padre Moore: - No, no fiz isso. Brunner: - Sem mais perguntas no momento. Juza: - Sr. Thomas. Thomas: - Padre Moore, voc considera a fita como prova do sobrenatural? Padre Moore: - Acho que um registro de algumas indicaes de que Anneliese estava possuda, so os chamados sinais de possesso. Thomas: - Com sinais de possesso voc se refere a ela falando lnguas que ela no poderia saber? E a vocalizao das duas vozes distintas simultaneamente? Padre Moore: - Sim, alem dos outros sinais que observei e descrevi para o tribunal enquanto ouvamos a fita, coisas que vi e no podem ser ouvidas na fita. Thomas: - Vamos ter que ficar com a sua palavra, no ? Brunner: - Vossa excelncia. Juza: - Senhor Thomas. Thomas: - Peo desculpas padre, como proco de Anneliese, esta ciente de que ela recebeu catequismo avanado? Padre Moore: - Sim a famlia dela muito devota. Thomas: - E nesse treinamento ela estudou grego antigo, hebreu e latim? Padre Moore: - Sim, acho que sim.

33 Thomas: - Ela pode ter passado algum tempo estudando aramaicos, a lngua de cristo e seus discpulos, que segundo a transcrio tambm ouvimos na fita certo? Padre Moore: - ela falou aramaico na fita, mas no acho que tenha sido parte de seu treinamento. Thomas: - Mas era uma matria opcional oferecida na escola de catequismo, tenho o programa da escola em meus arquivos se quiser verificar. Padre Moore: - No aceito que ela possa ter sido exposta a essa linguagem. Thomas: - De acordo com os registros cientficos alemo foi lngua estrangeira que ela estudou, no ? Padre Moore: - Eu no sei, se voc esta dizendo. Thomas: - Ento isso cobre todos os idiomas estranhos que analisamos na fita, certo? Eu me esqueci de alguma coisa? Padre Moore: - No. Thomas: - timo, padre j esclarecemos que voc no um especialista medico, voc disse que no era o seu campo, mas esta ciente de que dois pares de cordas vocais que todos os seres humanos possuem? Padre Moore: - No. Thomas: - J ouviu falar das cordas vocais superiores que so mais altas do que as primeiras que utilizamos para falar? Ento no sabe que os monges tibetanos, por exemplo, como parte do seu treinamento religioso ensinam a si mesmos a ativar ambos os pares vocais de uma s vez? Padre Moore: - No eu no sabia disso.

34 Thomas: - Bem agora que sabe, acha que possvel que Anneliese em seu estado psictico possa ter ativado seus dois pares de cordas vocais, para conseguir o incrvel efeito que analisamos na fita? Padre Moore: - Seu Estado no era psictico. Thomas: (Volta para seu lugar) Sem Mais Perguntas. Juza: - A defesa deseja prosseguir? Brunner: -Sim excelncia (levante). A defesa chama o padre Richard Moore. (Brunner entrega a carta de Anneliese ao Padre). Juza: Lembre-se que continua sobre juramento. Brunner: (Encosta-se junto mesa dos jurados). -Quando viu Annelise viva pela ultima vez? Padre Moore: -No dia anterior a morte, sua me Maria me ligou e disse que Anneliese me chamava. Brunner: - Porque pediu pra v-la? Padre Moore: - Pra me dar isso (mostra a carta). Brunner: Anneliese explicou o significado da carta? Padre Moore: -Sim! Disse que tinha escrito na manha aps o exorcismo falho e que era muito importante que eu a divulgasse. Brunner: (cruza os braos e anda). -Padre Moore... Anneliese era uma boa pessoa? Padre Moore: - Eu creio que um dia Anneliese ser reconhecida como santa.

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Brunner: -ento ela amava deus? Padre Moore: -Sim era uma moa muito devota. Brunner: - Se Anneliese amava deus... , se era to boa..., e.. To devota por que acha que deus permitiu que isso ocorresse? Thomas: -Protesto! Relevncia. Brunner: -Excelncia a crena do padre Moore neste ponto crucial para estabelecer o entendimento dele e da vitima sobre a doena. E esse entendimento mtuo vital para determinar se o padre foi de fato negligente. Juza: Eu vou permitir. Thomas: -Excelncia, voc no me diga que deixara algum discutir no seu tribunal sobre porque Deus deixou uma jovem morrer? Juza: -Seu estado mental critico o protesto foi negado. Brunner: -Ento padre Moore, porque Deus permitiu que Anneliese fosse possuda por demnios e depois morre-se. Padre Moore: -Posso deixar Anneliese responder a isso. (colocar culos). Lendo a Carta: -Ontem a noite na noite das bruxas o padre Moore tentou expulsar 6 demnios do meu corpo recusaram-se a sair, aps a tentativa de exorcismo fui levada pro meu quarto e cai no sono profundo acordei poucas horas depois ouvindo uma voz chamar meu nome.mais umas vez ouvi uma voz chamar meu nome era a santssima me de deus e quando olhei pra ela e ela sorriu pra mim e disse: -o cu no cego para sua dor Brunner: - Disse que a virgem Maria falou com ela em pleno campo?

36 Padre Moore: - Sim Brunner: - Acreditou Nela? Padre Moore: - Acredito que Anneliese disse a verdade. Brunner: - Pode Continuar. Padre Moore: - Perguntei a me abenoada por que sofro assim? Por que os demnios no me deixaram essa noite? Ela disse: - lamento Anneliese os demnios ficaram onde esto ento ela disse Pode vir comigo em paz liberte-se de sua forma corprea ou pode escolher como continuar... Vai sofrer muito, mas por meio de voc muitos veram que o reino do esprito real a escolha sua... Eu decidi ficar. No final o bem triunfara sobre o mal pela minha experincia as pessoas sabero que os demnios so reais o povo diz... Que Deus esta morto, mas como podem pensar assim se mostrei a eles o diabo? Brunner: - O senhor viu os ferimentos nas duas mos e nos ps dela? Padre Moore: - Sim, sim os ferimentos duraram algum tempo. Brunner: - E atribuiu algum significado sobrenatural aos ferimentos. Padre Moore: -Eu acredito que eram estigmas. Brunner: -O que quer dizer com isso... Ferimentos sobrenaturais correspondentes a da crucificao de Jesus cristo? Padre Moore: -Sim.... E os estigmas so um sinal... Uma marca indicando que a pessoa foi tocada por Deus. Brunner: -Aps aquela noite por que acha que Anneliese recusou novo exorcismo? Padre Moore: - eu acredito que ela aceitou seu destino.

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Brunner: (Aproxima-se ate o padre) - H algo mais que queira falar sobre Anneliese? Padre Moore: - No Brunner: - Defesa satisfeita. Thomas: (Perguntando aos jurados) -(Declarao III) Juza: -Doutora. Brunner: - (Declarao IV) Juza: -Representantes do jri chegaram ao veredito? Representante: - Sim, excelncia. Juza: - por favor, leia o veredito em voz alta. Pronunciante: - No caso contra o padre Richard Moore nos do jri declaramos o ru.... Culpado por homicdio culposo. Juza: - O tribunal agradece ao jri pelo seu servio, a sentena para este caso ser dada em trs de setembro. Brunner: -Excelncia se o tribunal permitir, padre Moore pediu no inicio do julgamento que se declarado culpado a sentena sasse imediatamente Juza: -Sim eu me recordo acusao tem alguma objeo ao pronunciamento? Thomas: - No

38 Juza: -Muito bem, padre Richard Moore entende que este tribunal o julgou culpado? Padre Moore: -Sim, excelncia. Juza: - E entende a gravidade do crime que cometeu? Que pode sob a lei ser condenado a uma pena de at 10 anos? Padre Moore: -Sim, entendo. Juza: - H alguma declarao antes que eu imponha a sentena? Padre Moore: - No, excelncia. Juza: - Muito bem. Representante do Jri: -Perdo excelncia o jri gostaria de fazer uma recomendao em relao sentena. Thomas: -Protesto Juza: -Sente-se Doutor s uma recomendao e eu gostaria de ouvi-la. Representante do Jri: -Consideramos que ele j pagou pelo dano. Juza: -Eu Aceito, culpado padre Moore, esta livre para ir... JULGAMENTO ENCERRADO. (bater martelo) - Pronunciante: -Todos de p.

Obs.: Devido ao tempo escasso para a apresentao da pea ns tivemos que cortar a parte da execuo da fita que a defesa do padre Richard Moore apresentou como evidencia. Mas isto no ir afetar o contexto da historia.

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Provas da Reproduo:

- Gravador utilizado pelo padre para gravar o exorcismo.

- Carta escrita por Anneliese antes da sua morte.

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- Evidncias que mostram Anneliese como era antes do exorcismo.

- Foto concedida pela Autpsia.

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Orador INs do 2 Ano B Iremos Retratar o Caso Klingenberg que revela a histria de uma jovem alem Chamada Anneliese Michel de famlia catlica ela que acreditava ter sido possuda por uma legio de demnios, tendo sido submetida a uma intensa srie de sesses de exorcismo pelos padres Ernest Alt e Arnold Renz em 1975 e 1976. As graves conseqncias atribudas ao rito de exorcismo sobre a jovem motivaram a abertura de um processo criminal pelos promotores de justia locais contra os pais de Anneliese e os padres exorcistas, causando uma grande polmica em toda a Europa e dividindo a opinio pblica mundial. O Caso Klingenberg, como passou a ser conhecido pelo grande pblico, deu origem a vrios estudos e pesquisas, tanto de natureza teolgica quanto cientfica, e serviu como inspirao para os filmes O Exorcismo de Emily Rose e Requiem.

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Orador IIAnneliese faleceu em 01/07/1976, aos 23 anos, Esse fato chocou a opinio pblica alem, gerando uma enorme polmica em toda a Europa, que incluiu a Igreja, os meios acadmicos e a justia em torno da mesma discusso. Visitado por milhares de pessoas de todo o mundo; O tmulo de Anneliese Michel se tornou um local Sagrado de peregrinao, e assim o at hoje. Obrigado Pela Ateno de todos, a nossa Apresentao est encerrada.

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Concluso:Ao decorrer do trabalho foi possvel aprender sobre como funcionam os tribunais e como so os projetos de faculdade. O grupo como um todo aprendeu a trabalhar em equipe e a desenvolver seus conhecimentos, com o caso Klingenberg foi possvel aprender que a cincia e a religio entram em constantes desacordos e que alguns dos mesmos levam a bito de pessoas, o que no deveria acontecer, pois a prioridade de ambos deveria ser o zelo pela vida. Esperamos ter passado o que de melhor aprendemos com o projeto. Agradecemos sua ateno.

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Bibliografia:http://pt.wikipedia.org http://fantastico.globo.com/ http://www.sobrenatural.org http://br.answers.yahoo.com http://issoebizarro.com http://www.chasingthefrog.com http://www.fimdostempos.net http://www.fotofetch.com/ http://www.issodamedo.net http://verdadeoucoisadodemonio.blogspot.com

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Integrantes do Jri Simulado. Elenco Principal: Anneliese: Natalia Paniago Leiria N29 Padre Moore: Luis Gabriel Palma Vieira N25 Thomas: Lucas Ricardo Cabrera Panizzi N24 Brunner: Leticia Auxiliadora Domingos dos Santos N52 Juiza: Carolina Lopes da Silva Cordeiro N47 Sr Edith Vogel: Camila de Araujo Vaez N03 DrMuller: Geovany Kulinski Alves N13 Dr Sadira: Nanthyelle de Moraes Torres N28 Dr Briggs: Daieni Gonalves de Souza N49 Jason: Lucas Lemos da Cruz N23 Sr. Michel: Rhauan da Silva Cardoso N32 Sr Michel: Ana Paula Borges N02 Pronunciante: Vinicius de Arruda Carreiro N40 Representante do Jri: Edson Ernesto dos Santos Campozano N08 Jurados: 01- Elton Santos da Silva Pedroso N10 02- Kesley Nat Gonalves Chamorro N21 03- Lucas Miguel Lopes de Almeida N51 04- Hector Fernando Ortiz dos Santos N14 05- Iana Darete Csperes Pureza N16 06- Crislaine da Silva Oliveira N04 07- Geise Araujo de Souza N12 08- Valdenice da Conceio da Silva N38 09- Sawara Alvim Pereira Rosa Pires N35 10- Mary Hellen L. de Pinho N44 11- Sthepany Sunamita da Silva Macedo N36 12- Thaylise Giordano Salomo N37 13- Elizandra Alegre Torres N09 Seguranas: 01- Rodrigo de Oliveira Correa N54 02- Jairo Ferreira Primo N50 Escrivo: 01- Jos Guilherme de Souza Tavares N19 Auxiliares: 01- Rbia da Silva do Vale Albuquerque N34 02- Yasmim Oliveira Gonsales N43 03- Jlia Benteo Maia N20 Oradores: 01- Nanthyelle de Moraes Torres N28 02- Maryanne Assumpo Cavalcante N27

Obs: Os nomes no citados acima iram fazer parte da Platia e iram integrar tambm a equipe de montagem do cenrio.

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Relatrio de Participao:N 25 24 02 03 06 07 08 09 10 12 13 14 16 19 20 21 23 27 28 29 32 34 35 36 37 38 40 42 43 44 46 47 49 50 51 52 53 54 04 Nome do Aluno: Luis Gabriel Palma Vieira Lucas Ricardo Panizzi Ana Paula Borges Camila de Araujo Vaez Danyele dos Santos da Cunha Deyse Betania Bure Bogarim Edson Ernesto dos Santos Campozano Elizandra Alegre Torres Elton Santos da Silva Pedroso Geise Araujo de Souza Geovany Kulinski Alves Hector Fernando Ortiz dos Santos Iana Darete Csperes Pureza Jos Guilherme de Souza Tavares Jlia Benteo Maia Kesley Nat Gonalves Chamorro Lucas Lemos da Cruz Maryanne Assuno Cavalcante Nanthyelle de Moraes Torres Natalia Paniago Leiria Rhauan da Silva Cardoso Rbia da Silva do Vale Albuquerque Sawara Alvim Pereira Rosa Pires Sthepany Sunamita da Silva Macedo Thaylise Giordano Salomo Valdenice da Conceio da Silva Vincius de Arruda Carreiro Wisley Pierre de Oliveira Farias Castilho Yasmim Oliveira Gonsales Mary Hellen L. de Pinho Danielly Christy Moreira dos Santos Carolina Lopes da Silva Cordeiro Daieni Gonalves de Souza Jairo Ferreira Primo Lucas Miguel Lopes de Almeida Leticia Auxiliadora Domingos dos Santos Nairiely Aparecida Ribeiro Perez de Souza Rodrigo de Oliveira Correa Crislaine da Silva Oliveira

Cooperao

Participao

Nota

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Tabela de Presena do dia da Apresentao:N Nome do Aluno: 25 24 02 03 06 07 08 09 10 12 13 14 16 19 20 21 23 27 28 29 32 34 35 36 37 38 40 42 43 44 46 47 49 50 51 52 53 54 04 Luis Gabriel Palma Vieira: Lucas Ricardo Cabrera Panizzi: Ana Paula Borges: Camila de Araujo Vaez: Danyele dos Santos da Cunha: Deyse Betania Bure Bogarim: Edson Ernesto dos Santos Campozano: Elizandra Alegre Torres: Elton Santos da Silva Pedroso: Geise Araujo de Souza: Geovany Kulinski Alves: Hector Fernando Ortiz dos Santos: Iana Darete Csperes Pureza: Jos Guilherme de Souza Tavares: Jlia Benteo Maia: Kesley Nat Gonalves Chamorro: Lucas Lemos da Cruz: Maryanne Assumpo Cavalcante: Nanthyelle de Moraes Torres: Natalia Paniago Leiria: Rhauan da Silva Cardoso: Rbia da Silva do Vale Albuquerque: Sawara Alvim Pereira Rosa Pires: Sthepany Sunamita da Silva Macedo: Thaylise Giordano Salomo: Valdenice da Conceio da Silva: Vincius de Arruda Carreiro: Wisley Pierre de Oliveira Farias Castilho: Yasmim Oliveira Gonsales: Mary Hellen L. de Pinho: Danielly Christy Moreira dos Santos: Carolina Lopes da Silva Cordeiro: Daieni Gonalves de Souza: Jairo Ferreira Primo: Lucas Miguel Lopes de Almeida: Leticia Auxiliadora Domingos dos Santos: Nairiely Aparecida Ribeiro Perez de Souza: Rodrigo de Oliveira Correa: Crislaine da Silva Oliveira:

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Distribuio das Posies:

Desenho: Representativo.

Este documento foi feito com a participao dos alunos: 0102030405Luis Gabriel Palma Vieira N25 Nanthyelle de Moraes Torres N28 Jlia Benteo Maia N20 Lucas Ricardo Cabrera Panizzi N24 Valdenice da Conceio da Silva N38