HISTAMINA E SEUS ANTAGONISTAS
Correção em 04/05/2010
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HISTAMINA & SEUS ANTAGONISTAS
ANTIHISTAMÍNICOS
Anti-H1 são drogas utilizadas para tratar condições relacionadas reações
alérgicas, porque o principal mediador é a histamina. Os anti-H1 tem sido
associados com a sedação. Nesta aula veremos a ação central dos anti-H1 de 1ª.
Geração. A neurofarmacologia da sedação é complexa e a medicação pode
induzir efeitos através de uma grande variedade de mecanismos. A maioria das
drogas sedativas causa prejuízo da consciência via inativação dos neurônios da
formação reticular do tronco cerebral. Além do troco cerebral, as drogas também
afetam a área vestibular e áreas do controle motor. INTERAÇÃO
MEDICAMENTOSA. Os anti-H1 sedativos potenciam o efeito depressor do
álcool, e outros depressores centrais (narcóticos, barbitúricos, antiepilépticos,
relaxantes musculares, anestésicos gerais).
Figura 2H Liberação intradérmica de histamina
(Tríplice de Lewis)
(Surge de um estímulo lesivo, como uma picada de inseto)
Resposta tríplice mostrando a participação do capilar, arteríola e fibra nervosa nos sinais e
sintomas presentes na reação tríplice de Lewis, picada de inseto e liberação intradérmica de
histamina estimulada por alergeno.
Vê-se :
1. Um pontinho vermelho central devido à dilatação capilar no sítio da lesão.
2. Uma coloração rosa brilhante , que é difuso e circunda o sítio da lesão devido à dilatação arteriolar de um reflexo
axônico engatilhado pela estimulação nervosa sensorial.
3. Um vergão (área edematosa)= vergão perto do local da lesão que é devido à permeabilidade aumentada da
microcirculação às proteínas.
Agulha
lesão no “masctócito”
:
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ROTEIRO 1) Histamina.
Química: Etilamina + Anel Imidazólico.
É uma amina hidrofílica (básica), que contém um anel imidazólico e um
amino grupo conectados por 2 grupos metilenos (Figura 1H).
Figura 1H
2) Papel da histamina na saúde e na doença (Figura 5H e 6H).
3) Farmacocinética.
a. Ocorrência. Localização: Intracelular (granular), Difusa.
b. Biosíntese (Figura 2H, oculta).
c. Armazenamento.
d. Mecanismo de Liberação, no mastócito (Figura 3HA e 3HB, Figura 4H).
4) Receptores da histamina (Tabela 1H).
5) Agonistas. 6) Liberadores de histamina. 7) Antagonistas da histamina (três categorias).
1. Fisiológico. Tratar reações alérgicas (alérgica e anafilaxia).
2. Farmacocinético (Inibidores da Liberação, no Mastócito). Prevenir alergias.
3. Competitivos. Para uso sistêmico ou tópico. Atualmente são os: 1) anti-H1
clássicos (de 1ª geração): Sedantes
de 2º geração Não sedantes
de 3ª geração
2) anti-H2 1. Anti-H1 - Antialérgicos (bloqueia o receptor H1, principalmente).
a. Protótipo.
b. Estrutura Química.
c. Classificação: 1ª geração & 2ª geração.
d. Efeitos Terapêuticos e Colaterais.
e. Usos Terapêuticos
f. Toxicidade.
2. Anti-H2. Anti-ulcerogênico (inibe a secreção de HCl).
a. Estrutura Química.
b. Classificação.
c. Efeitos Terapêuticos & Colaterais.
d. Usos Terapêuticos.
e. Toxicidade.
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1) Histamina. A histamina é: Amina Biogênica. Hormônio local,
Neutrotransmissor (NT) Central,
Mediador das Respostas Inflamatórias alérgicas e não alérgicas.
A histamina foi detectada no ano de 1910 por Henri Dale e, em 1920 foi reconhecida como o principal mediador das desordens
alérgicas (inflamação alérgica). A liberação da histamina e de outras substâncias resulta em inflamação alérgica. O sinal da
histamina através de receptores é considerado modular a inflamação alérgica. A histamina desvia e amplifica a resposta imune
(aumenta a produção de IgE).
A histamina:
aumenta as citocinas inflamatórias (IL-1alfa, IL-1Beta e IL-6).
Aumenta a IL-8
Reduz o TNF-alfa
2) Papel da histamina na saúde e na doença:
Saúde.
1. Regula a secreção ácida (Figura 5H).
2. Mecanismo protetor da histamina (Mediador da inflamação aguda não alérgica).
3. No SNC: 1) Aumenta o estado de alerta 2) Regula o apetite 3) Regula a PA 4) Modifica a percepção da dor
Doença.
1. Cinetoses, náusea e vomito.
2. Inflamação Alérgica:
Choque Anafilático.
Urticária & reações a picadas de insetos.
Rinite (Hay fever) alérgica.
Asma.
Alergia a drogas.
3. Síndrome de Zollinger-Hellison.
1) Cinetoses (Figura 6H), Tratamento:
1. Antimuscarínicos: Yoscina (escopolamina). Não é mais usado.
2. Anti-H1 sedativos (Dramin).
2) Inflamação Alérgica:
Choque Anafilático.
Urticária.
Rinite (Hay fever) alérgica e resfriado.
Reações a picadas de insetos
Asma
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Anafilaxia. Medicações disponíveis:
1) Adrenalina.
2) Albuterol. 3) Glucagon.
Rinite Alérgica. Tratamento:
Vários anti-H1.
I. Anti-histamínicos (antiH1).
II. Descongestionantes (como agonistas alfa-adrenérgicos: fenilefrina, Atropínicos, etc.).
III. Estabilizadores de mastócitos: Intal, Xantinas (teofilina), corticosteróides.
Na gravidez: Polaramina® ou Anti-H1 de 2ª geração.
Na rinite estão envolvidos os receptores:
Receptor H1
Receptor H3
Urticária. Tratamento: Anti-H1.
Asma. O tratamento da asma é realizado através do uso de vários medicamentos:
I. Tratamento: Anti-H1.
II. Inalantes agonistas beta-adrenérgicos.
III. Esteróides. Antiinflamatórios Esteroidais.
IV. Inibidores da LOX (lipoxigenase).
Figura 5H - Controle fisiológico das produções de ácido clorídrico e de muco. Receptores já identificados no controle da secreção ácida: 1. Para a acetilcolina: N (receptor
nicotínico), M (receptor muscarínico); 2. Para a histamina: receptor H2, (+): Ativação, (-):
Antagonismo, (------): As linhas interrompidas indicam possível via adicional.
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Figura 6H - Sítios de ação de eméticos e anti-eméticos. Em letra maiúscula - ANTIEMÉTICOS.
DA: receptor para dopamina,: (+): ativação; (-): antagonismo; () sitio possível; X: vago.
3) Farmacocinética da histamina:
a) Ocorrência: Em 4 tipos celulares. É encontrada na maioria dos tecidos em baixas
[=concentrações], mas em [elevada], somente na superfície corporal: TGI,
pulmão e pele (mastócitos).
Mastócitos. Basófilos.
Histaminócitos na Mucosa Gástrica.
Neurônios (Sistema Nervoso Central).
b) Biosíntese (na maioria dos tecidos), (Figura 2H:
Procursor: L-Histidina L-Histidina descarboxilase
Histamina Inativação & Excreção:
INMT MAO
Histamina MH ácido metilimidazolacético(>50%)
Deamina oxidase
Histamina ácido imidazolacético (>25%)
INMT
Histamina metilhistamina
Histamina não metabolizada >25%
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c) Armazenamento (2 tipos diferentes de grânulos):
Grânulos semelhantes aqueles das catecolaminas (exocitose),
Nos mastócitos e basófilos, a histamina é armazenada em grânulos. Liberação
por extrusão granular.
Figura 3H:Mecanismo de liberação da histamina, no mastócito.Esquemas (A & B)
parcialmente corretos do mecanismo de liberação de histamina pelo mastócito. A)
B)
d) Liberação da histamina do mastócito (2 tipos diferentes de mecanismos).
1º Como neurotransmissor central, hexocitose.
2º Extrusão granular (mastócito)
Mecanismo de Liberação, no mastócito. (2 Passos)
Passo 1 - Extrusão Granular.
Passo 2 – Liberação da Histamina+ do Complexo, por um processo de
Troca Iônica com o Na+ ou Ca++.
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Figura 4H: Mediadores da Reação de Hipersensibilidade Tipo I.
LT – Leucotrienas, PG – Prostaglandinas.
Receptores da Histamina.
H1. O bloqueio desse receptor produz efeito antialérgico (Polaramine, Loratadine, etc.)
H2. O bloqueio desse receptor produz efeito anti-ulcerogênico (Cimetidina, Ranitidina, etc.)
H3. Presentes na membrana pré-sináptica do terminal nervosos adrenérgico (simpático). 1) Os agonistas H3 produzem:
Broncodilatação,
Sedação,
Antidiarréico (relaxa musculatura lisa intestinal),
Efeito anitulcerogenico ( secreção de HCl),
Vasodilatação arteriolar,
da liberação de NA no pós-estresse isquêmico cardíaco,
Vasodilatação.
2) Agonista Inverso H3. Tratamento da: Obesidade
Diabetes Mellitos.
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TABELA. Características dos receptores da Histamina.
Tipo de Receptor Proteína G Localização Ação
H1 Gq Vasos sanguíneos permeabilidade vascular, vasodilatação
Músculo liso bronquial broncoconstricção
TGI Contração
SNC: secreção muco
prurido
H2 Gs Vasos sanguíneos vasodilatação
Pulmão secreção vias aéreas
Mucosa gástrica secreção gástrica de HCl
Útero Contração
SNC
Coração Taquicardia, Inotrop. +
H3 (Pré-sináptico) Gi Vasos sanguíneos Vasodilatação
SNSimpático síntese e liberação de Noradren
Pulmão síntese e liberação de Histamina
H4 Gi Medula óssea
Leocócitos
Baço, Timo, Colon
Ações & Efeitos importantes da histamina. Resumo:
1) Secreção gástrica. Poderoso estimulante da secreção de HCl gástrica.
2) Musculatura lisa. Contrai musculatura lisa: intestino, brônquios, útero.
3) Cardiovascular. Dilata pequenas arteríolas, capilares e vênulas. Os vasos cerebrais
são especilamente sensíveis à histamina.
Vasodilatação (PS).
FC (ação direta e indireta).
permeabilidade da microcirculação (Ex. Na anafilaxia,
aumenta a pressão do fluido cerebral e causa dor de cabeça
devido à histamina).
4) Prurido.
5) SNC
5) Agonistas de Receptores Histaminérgicos (H):
H1: Histamina, 2-metil-histamina.
H2: Histamina, Dimaprit.
H3: Histamina, R--metilhistamina.
A histamina produz suas ações por intermédio da ativação de receptores histamínicos
específicos, que são de 3 tipos principais: H1, H2, H3 e H4 distinguidos através de
antagonistas seletivos. (Tabelas 2H e 3H, ocultas).
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6) Liberadores de histamina. Classificação:
Antígeno, Alergeno e Anafilatoxina.
Na cobaia, a anafilatoxina reproduz a sintomatologia do choque anafilático
humano. No indivíduo sensibilizado, resulta em liberação de histamina e de outros
mediadores da resposta alérgica.
Enzimas proteolíticas.
Proteases presentes em Estafilococos (=toxinas bacterianas), de venenos de
cobra, aranhas e em insetos liberam histamina por clivarem a porção protéica da
membrana plasmtica mastocitária. Substancias básicas.
Substancias básicas. Composto 48/80. Outros fármacos (medicamentos) que
liberam histamina (os alcalóides: morfina, curare, atropina, etc). Vancomicina (um
antibiótico) – produz a síndrome do homem vermelho. O curare produz efeitos de Alergia (o
paciente é sensível ‘a histamina liberada pelo droga; não é uma resposta envolvendo
produção de anticorpos) a drogas, como: Asma brônquica, Urticária, Edema.
Agentes f’ísicos: Calor, luz, corrente elétrica, traumatismos mecânicos.
7) Antagonistas da histamina (três categorias).
1. Fisiológico. São drogas simpatomiméticas.
Adrenalina. Para reverter a intoxicação da histamina no choque anafilático.
Agonistas alfa-1 seletivo: Fenilefrina (descongestionante nasal).
Agonistas beta-2 seletivos: (broncodilatador): Salbutamol (Aerolin), Fenoterol (Seretide)
2. Inibidores da Liberação de Histamina dos mastócitos.
Aminofilina (Teofilina).
Beclometazona (Beclosol), Fluticazona (combinado ao Sameterol=Seretide).
Cromolin sódico ou Cromoglicato dissódico (Intal).
3. Antagonistas Competitivos da histamina:
Anti-H1: Antialérgicos; Sedativos de venda livre.
Anti-H2: Antiulcerogênicos. Cimetidina (Tagamet), Ranitidina (Antak).
Cellestamine (BETAZONA: agente antiinflamatório (alergia) e antiasmático + POLARAMINA:
agente antialérgico). Combinação terapêutica indicada para tratamento em 3 situações: Usos do celestamine:
1. Asma brônquica grave
2. Rinite alérgica
3. Afecções alérgicas cutâneas Contra-indicações do celestamine:
1. Pacientes com infecção sistêmica por fungos
2. Prematuros e recém-nascidos
3. Pacientes sob terapia com IMAO
1º grupo
2º grupo
3º grupo
4º grupo
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4. Hipersensibilidade a anti-H1.
8) ANTAGONISTAS COMPETITIVOS DA HISTAMINA
8.1) ANTI-H1.
Antihistaminicos são usados para tratar a inflamação alérgica. Anti-H1 de 1ª geração:Os anti-H1 de 1ª geração simplesmente bloqueiam o receptor e o acesso da histamina a esse receptor, produzindo assim efeitos anti-alérgicos. As drogas ANTI-H1 são antialérgicas. Seu mecanismo de ação no receptor H1 é: Bloqueia a ação da histamina nos sítios receptores livres, ou seja, competem com a
histamina pelos receptores não ocupados e Não conseguem deslocar a histamina do receptor H1, uma vez que ela já esteja ligada.
Anti-H1 de 2ª geração: As drogas mais novas anti-H1 de 2ª geração, como a terfenadine desloratadine e a fenoxifenadine produzem efeitos antialérgicos relacionados a ativação das vias de ativação intracelular com aumento do NFKB e IP3, onde o receptor H1 é inibido via mecanismos intracelulares. Essas ações causam efeitos antialérgicos adicionais:
1) Diminuição adicional da resposta alérgica 2) Redução da hiperresponsividade dos indivíduos
alérgicos.
Esses avanços na compreensão dos antihistamínicos de 2ª geração diz respeito ao mecanismo molecular e efeitos antiiflamatórios inclui também que: o receptor H1 tem atividade espontânea, ou seja mesmo sem se ligar a histamina pode ocorrer resposta antiiflamatória.
Desordens mediadas pela histamina (inflamação alérgica):
1. Anafilaxia.
2. Asma.
3. Reações alérgicas cutâneas: dermatites atópicas (eczema), dermatite de contato, reações
medicamentosas , afecções alérgicas infamatórias oculares.
4. Rinite alérgica (há congestão nasal, alergias a poeira e umidade e a chamada também de Febre
do feno).
5. Edema angioneurótico, Edema da laringe, edema pulmonar.
6. Alergia a drogas (alvo: pulmão).
O uso terapêutico dos anti-histamínicos anti-H1, na inflamação:
1) Podem ser usados para aliviar os sintomas associados com o resfriado comum. É um tratamento paliativo,
não curativo.
2) Manuseio da alergia nasal, rinite alérgica perenial ou sasonal.
3) Asma brônquica.
Ações e Efeitos Farmacológicos dos Anti-H1 d 1ª geração .
1. Ação anti-H1 – Suprimem edemas e pruridos
2. Ações atropínicas:
A. Sedação. Associada ao álcool aumenta o efeito deste último, reduzindo a habilidade motora.
B. Reduzem a secreção das glândulas exócrinas: salivar (Secura da boca) e lacrimais..
C. Visão Nublada.
D. Anti-Parkinson.
E. Descongestionante nasal – ação vasoconstrictora.
F. Anti-cinetoses, anti-emético e anti-náuseas.
G. Taquicardia (somente aparece com a interação medicamentosa, em altos níveis)
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4. Alfa simpatolítica (hipotensão postural).
5. Anestésico local.
Anti-H1 de 1ª geração
São aminas, contendo a porção etilamina da molécula da histamina, mas com o anel imidazólico substituído por radicais :
Etanol- (X=O),
Etileno-(X=N),
Alquil-(X=C),
Piperazinil-,
Fenotiazina, etc. X pode ser O, C, S ou omitido.
Quanto à Estrutura Química dos Anti-H1 de primeira geração: São derivados sintéticos da
histamina (conservam a porção etilamina). Tem caráter básico (aceitam prótons).
Figura 9H. Estrutura geral do Anti-H1 de primeira geração.
São cinco (5) classes diferentes de anti-H1 e sua semelhança estrutural com o agonista natural
deste receptor, a histamina.
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Tabela 4H: Anti-H1 de 1ª geração.
SEDATIVOS
1. Azatadina, Maleato - Ildulamina (Tratamento das rinites).
2. Antazolina (Componente das soluções oftálmicas).
3. Bromofeniramina (Tratamento das rinites).
4. Carbinoxamina, Maleato - Clistin, Naldecon.
5. Cetirizina (Zirtec).
6. Clorfeniramina (Clor-Trimeton).
7. Cloroprotempiridamina, Cloridrato - Alergon (Tratamento das alergias).
8. Ciproheptadina, Cloridrato - Periatin, Allergil (Tratamento das alergias)
9. Desclorfeniramina, Maleato - Polaramina (Tratamento das alergias).
10. Difenidramina, Cloridrato - Benadril (Tratamento de cinetoses).
11. Dimenidrinato - Dramamine, Dramin (Tratamento de cinetoses)
12. Pirilamina - Histalerg, Neoantergan (Tratamento das alergias) Protótipo
13. Prometazina - Fenergan Anti-emético
: marca de registro ou nome comercial do medicamento.
USOS: Tratamento de várias condições
Usos terapeuticos dos Anti-H1 de 1ª geração
1. Antialérgicos (Ação anti-H1).
2. Sedação (Ação atropínica).
3. Anti-Parkinson (ação atropínica central, usado em associação com outros fármacos).
4. Descongestionante nasal (vasoconstricção periférica, usado nas rinorréias alergica e não
alérgica). Etanolaminas e Etilenodiaminas. 5. Anti-cinetoses.
cinetoses - Os anti-H1 (Benadril, Dramin) são utilizados para tratar as cinetoses em
substituição ao atropínico escopolamina, que causa desorientação e sedação. Em geral,
os efeitos desses anti-H1 são semelhantes aos da escopolamina, embora menor.
Anti H1 de 1ª. Geração: Como a polaramine são anti-histamínicos (anti-H1) importantes, que atuam
bloqueando os receptores H1 da histamina impedindo assim estas cinco ações acima da histamina.
São todos sedativos (tem efeitos centrais)
Tabela: Sedação dos Anti-H1.
ANTI-H1 Distância percorrida antes de frear o carro
Prometazina 10 pés
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Alcool (80 mg) 7 pés
Loratadina 6 pés
Placebo 4 pés
Anti-H1 de 2ª geração
. NÃO SEDATIVOS
Protótipo: Terfenadine (Teldane).
Tratamento de alergias condições . Principalmente rinites alérgicas e urticária
Efeitos farmacológicos dos Anti-H1 de 2ª geração: Foram desenvolvidos para eliminar
os efeitos colaterais, principalmente a sedação. Atuam perifericamente bloqueando a ação da histamina. Tratamento das alergias.
Como exemplo, o loratadine (Claritin®, anti-H1 seletivo=de segunda geração), a terfenadine, Hismanal,
etc. Não são sedativos, não tem efeitos centrais. A terfenadine (primeiro anti-H1 seletivo) e o astemizol
foram retirados do mercado por causa de sua interação medicamentosa com drogas que inibem o
metabolismo hepático destes anti H1 de segunda geração, como a cimetidina, cetoconalzol, eitromicina,
cloroanfenicol, alcool e suco de toronja potenciam o efeito tóxico destes anti H1. Efeito adverso:
Cardiotoxicidade (efeito letal).
BLOQUEADORES DE RECEPTOR H1 DE 2ª GERAÇÃO
NÃO-SEDATIVOS.
Terfenadine (Teldane) – AAlleerrggiiaass..RReettiirraaddoo ddoo mmeerrccaaddoo,, ddeevviiddoo aa aallttaa ffrreeqqüüêênncciiaa eemm qquuee éé aassssoocciiaaddaa aa
aarrrriittmmiiaass ccaarrddííaaccaass.. FFooii ssuubbssttiittuuííddaa eemm 11999977 ppeellaa ffeennooxxiiffeennaaddiinnaa..
Astemizol (Hismanal) – AAlleerrggiiaass.. RReettiirraaddoo ddoo mmeerrccaaddoo..RRiissccoo ddee mmoorrttee ((11999988))..
Mequitazina – AAlleerrggiiaass..
Cetirizina – AAlleerrggiiaass..
_ X _
Loratidine (Claritin) – AAlleerrggiiaass.. SSeemmeellhhaannttee aaoo HHiissmmaannaall..
Desloratadine (Clarinex) Fenoxifenadina (Allegra)
A loratadine e a desloratadine inibem a inflamação crônica e a hiperresponsividade do
receptor H1. Portanto, elas podem alterar o progresso da doença em pacientes com alergia
respiratória. Contra-indicaçãoes: 1) presença de drogas que comprometem o metabolismo
hepático e 2) em pacientes com doença hepática.
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Anti-H1 de 3ª geração
A próxima geração (3ª geração) de anti-histamínicos deverá ter, mais as seguintes ações:
1. Inibir a liberação de histamina pelos mastócitos e basófilos.
2. Inibir o tráfego celular durante a inflamação alérgica (migração de
células inflamatórias).
3. Reduzindo a expressão das proteínas de adesão (como o ICAM- 1
e outras).
Recentes avanços têm demonstrado que para um tratamento mais eficaz,
ele será a combinação de duas drogas: o anti-H1 clássico + com uma
fármaco que potencie a resposta imune.
8.2) ANTI-H2: Anti-ulcerogênico (inibe a secreção de HCl).
Derivados imidazólicos :
1. Burimamida : 1º droga e pouco absorvido por via oral.
2. Cimetidina (Tagamet) : bem absorvido por via oral.
Não imidazólicos : 1. Ranitidina (Antak)
Mecanismo de ação- Competem reversivelmente com os sítios receptores para a histamina, tipo
H2. Esta ação anti-H2 é bem seletiva. Não atuam sobre H1.
Efeitos farmacológicos
1. Antiulcerogênicos (Reduzem a secreção de ácido gástrico). Eles bloqueiam a secreção
ácida estimulada pelo vago, gastrina, histamina e drogas agonsitas muscarínicas. inibem
todas as secreções, inclusive a basal. Explicação ; A histamina é o mediador final para a
secreção ácida.
2. Aumentam as reações de hipersensibilidade retardada.
Usos clínicos
1. Ulcera péptica gástrica e duodenal.
A cimetidina é usada no tratamento agudo da doença (a curto prazo) duodenal na
dose de 0,9 a 1,6 g/ dia (V.O.), dividida em doses. Precaução: Em idosos usar doses
menores para evitar toxicidade. 400mg à noite, na hora de dormir.
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A ranitidina 150 mg em 2 vezes. É mais efetiva que a Cimetidina e pode dar
hipocloridria.
Comparação feita pelo fabricante da Ranitidina - ver Figura 10H, oculta.
2. Síndrome de Zollinger-Ellison 3. Outras condições:
Leucemia associada a mastocitose sistêmica ou basofilia sistêmica.
Refluxo esofágico
Úlceras induzidas por estresse.
Úlcera iatrogênica.
Efeitos Colaterais (em 1-2% da população): Os mais comuns são:
1. Dor de cabeça e vertigem.
2. Diarréia.
3. Nausea e vômito.
4. Urticária.
TOXICIDADE (em pacientes idosos, é mais comum)
1. SNC: Fala empastada, delírio e coma.
2. Efeitos endócrinos (Cimetidina):
Androgenicos e aprece com o uso prolongado (6 meses).
- Ginecomastia (ação antiandrogênica).
- Galactorréia (secreção aumentada de prolactina).
- Redução do esperma. 3. Discrasias sanguíneas:
Granulocitopenia (Cimetidina) e,
Anemia Aplastica.
INTERAÇÃO COM DROGAS
- DA CIMETIDINA-
Mecanismo: Redução do fluxo sanguineo hepático e inibição do metabolismo oxidativo das drogas
acima. Cimetidina aumenta o efeito das seguintes drogas:
1. Anti-H1 de 1ª geração { sedativos}. FAZ SURGIR A TAQUICARDIA, pelos anti-H1
sedativos
2. Anticoagulantes orais.
3. Fenitoina.
4. Propranolol. AUMENTA A BRADICARDIA. Pode causar parada cardíaca.
5. Clordiazepóxido, Diazepan.
6. Teofilina. SINAIS: DIURESE, SEDE, HIPERTERMIA, TAQUICARDIA, ARRITMIA,
ANORMALIDADES METABÓLICAS (HIPOCALEMIA), CONVULSÕES.
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