RELATÓRIO FINAL
33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA
50 anos de pesquisas espeleológicas
Realização Local do Evento: Eldorado SP
Centro Adventista de Treinamento, Recreação e
Eventos de São Paulo (CATRE/SP)
Centro Paula Souza de André Lopes (ETEC)
Data
15 a 19 de julho de 2015
Patrocínio Apoio
SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421
33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]
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Índice 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA ....................................................................................................... 1
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................ 1
2. PARTICIPANTES ............................................................................................................................................................ 2
3. MINICURSOS E VISITAS TÉCNICAS .......................................................................................................................... 3
3.1 MINICURSOS ............................................................................................................................................................ 3
3.2 VISITAS TÉCNICAS................................................................................................................................................. 6
3.3 QUESTIONÁRIO DAS VISITAS TÉCNICAS ....................................................................................................... 23
3.4 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA ............................................................................................................................... 30
4 PALESTRAS E APRESENTAÇÕES ............................................................................................................................. 32
4.1 1º SIMPÓSIO DE MINERAÇÃO E ESPELEOLOGIA .......................................................................................... 32
4.2 III SIMPÓSIO DE SUSTENTABILIDADE NO MANEJO E GESTÃO DO TURISMO EM ÁREAS
CÁRSTICAS E CAVERNAS ........................................................................................................................................ 33
4.3 OUTRAS APRESENTAÇÕES ................................................................................................................................ 35
5. TRABALHOS APROVADOS ....................................................................................................................................... 35
5.1 COMISSÃO DE SELEÇÃO DE TRABALHOS ..................................................................................................... 35
5.2 ANAIS ...................................................................................................................................................................... 35
6. MOÇÕES APROVADAS .............................................................................................................................................. 41
7. DIVULGAÇÃO .............................................................................................................................................................. 42
7.1 CIRCULARES E BOLETINS DA SBE ................................................................................................................... 42
7.2 IMPRENSA E OUTROS CANAIS DE COMUNICAÇÃO ..................................................................................... 43
7.3 PEÇAS DE DIVULGAÇÃO, SINALIZAÇÃO E APOIO ....................................................................................... 43
8. DEPOIMENTOS ............................................................................................................................................................ 44
9. FOTOS ............................................................................................................................................................................ 47
CONCLUSÃO .................................................................................................................................................................... 50
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33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA
1. INTRODUÇÃO Eldorado foi a capital brasileira da espeleologia de 15 a 19 de julho recebendo mais de 200 pesquisadores para o
33º Congresso Brasileiro de Espeleologia (33º CBE). Além da apresentação de 81 trabalhos, o congresso contou
com minicursos, palestras, debates, apresentações culturais e visitas ao carste da região. A organização de um
evento do peso do CBE é sempre uma tarefa hercúlea, ainda mais quando encampamos levá-lo para longe das
grandes capitais, mas não tomamos as decisões considerando apenas a comodidade ou o conforto. Levamos o
congresso onde a espeleologia deve estar, onde a discussão se faz necessária. Assim foi a decisão de realizar o
33º CBE, no Vale do Ribeira, extremo sul do Estado de São Paulo.
A região guarda uma das maiores concentrações de cavernas do país, com importância no cenário espeleológico
internacional. Nesta edição do evento comemoramos 50 anos de pesquisas espeleológicas, já que em 1964 pes-
quisadores e desportistas se reuniram na entrada da Caverna Casa de Pedra, o maior pórtico de caverna do mundo,
para a realização do 1º Congresso Nacional de Espeleologia. Desde então muita coisa mudou, mas as cavernas da
região continuam conservadas e hoje servem à pesquisa e ao turismo, uma das mais importantes fontes de trabalho
do Vale do Ribeira.
Na solenidade de abertura, o evento já mostrava que seria um sucesso. Com a sala lotada, a Sra. Patrícia Monte-
negro, gente da Votorantim Cimentos, anunciou a intenção da empresa em doar a área da Caverna dos Paiva para
ser incorporada ao Parque Estadual de Intervales, uma importante iniciativa em prol da conservação de uma das
mais importantes cavernas do Alto Ribeira. O Prefeito Municipal, Sr. Eduardo Fouquet e outros representantes
do poder público manifestaram seu apoio ao desenvolvimento da espeleologia no Vale do Ribeira.
Neste congresso tivemos a oportunidade de discutir sobre a conservação das cavernas brasileiras frente às ameaças
de uma legislação que prioriza os estudos e classificação das cavernas apenas para sua destruição em processos
de licenciamento, com lacunas que trazem insegurança e descontentamento de todos os lados. Baseado nas dis-
cussões e nas apresentações de trabalhos, foram aprovadas oito moções, além de incitar o debate e certamente a
realização de novas pesquisas e ações.
Os sete minicursos e as visitas técnicas às cavernas da região devem incentivar uma maior atuação dos espeleó-
logos e interação com a comunidade do Vale do Ribeira, especialmente neste momento em que começa a implan-
tação dos Planos de Manejo Espeleológico para mais de trinta cavernas da região, uma iniciativa sem precedentes
no país e que deve ser implantada com celeridade, cabendo à sociedade a cobrança, mas também o acompanha-
mento e auxílio à sua efetiva execução.
Os 81 trabalhos aprovados integram os Anais do Congresso e mostram a evolução das pesquisas em diversas áreas
do conhecimento. Também é possível notar uma mudança no perfil dos pesquisadores com o crescimento da
espeleologia profissional ligada a mineradoras ou empresas de consultoria, o que certamente é um incentivo à
produção de trabalhos, mas não diminui a importância das pesquisas acadêmicas e voluntárias, pelo contrário,
amplia a necessidade de reunir pesquisadores com motivações e visões diferentes, promovendo o debate e a troca
de informações, o que só vai colaborar com o crescimento de nossa ciência espeleológica.
A Agradecemos a todos que ajudaram a viabilizar o 33º CBE, as empresas patrocinadoras, as entidades e órgãos
públicos apoiadores do evento e a todas pessoas que de alguma forma tornaram o evento possível, também agra-
decemos a todos espeleólogos pelos trabalhos apresentados.
Até o próximo CBE em 2017!
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2. PARTICIPANTES O congresso teve 235 inscritos, com participantes de 17 diferentes estados e até de outros países.
Como era de se esperar os estados mais representados foram São Paulo e Minas Gerais, com quase 70% dos
participantes, mas a maioria dos demais estados também estiveram representados, confirmando o caráter nacional
do evento.
Embora não seja o foco do congresso, também tivemos representantes de outros 6 países: Espanha (3), França (2),
Alemanha (1), Bélgica (1), México (1) e Panamá (1).
114
64
10
99
53
3
2
222222 2 1 1
Local de Origem
SP
MG
PA
PR
Extrangeiro
DF
BA
GO
69%
31%
Sexo
Masculino
Femino
108
42
33
33
19
Categotia Inscrição
Profissionais
Estudante
Comunidade Local (parques)
Associados SBE
Organização/Instrutores
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3. MINICURSOS E VISITAS TÉCNICAS
3.1 MINICURSOS
3.1.1 MÉTODOS DE AMOSTRAGENS E ANÁLISES DA BIOTA SUBTERRÂNEA
Instrutores: Dra. Maria Elina Bichuette e Dr. Marcio Perez Bolfarini (Universidade Federal de São Carlos/UFS-
Car)
Data, horário e local: 14 de julho de 2015 – das 9h00 às 18h00 - ETEC/Caverna do Diabo
Carga horária: 8 horas (teórico e prático)
Participantes: 16
Caio César Pires de Paula Cristina Machado Borges
Daniele Bilate Cury Puida Danilo Demarchi Guarda
Eduardo Rodrigues da Silva Fabiana de Oliveira Branchini
Felipe Pinheiro Kleber Makoto Mise
Leonardo Garcia Rodrigues LUCIANA ALVES DE SOUZA
Maria Helena de Arruda Leme MARIA JOSE ROSENDO DA COSTA
Mariana Yankous Gonçalves Fialho SANDRA MARTINS RAMOS
Valdilene Rosa Rodrigues Vanessa Veloso Barbosa
Conteúdo: Foram apresentados conceitos básicos sobre o tema Biologia Subterrânea, incluindo uma descrição
dos diferentes hábitats subterrâneos, do tipo de fauna aí encontrada e das principais especia-lizações desses orga-
nismos, assim como uma discussão acerca das principais hipóteses sobre sua evolu-ção e métodos de estudo desta
fauna. Abordando temas como: Meio subterrâneo ou hipógeo (conceitos, habitats, filtro ambiental); Rocha mãe –
sedimentos inconsolidados; Cavernas - janelas; Meio subterrâneo e paisagem (aquíferos, MSS, sistemas de ca-
vernas); As categorias faunísticas e relações ecológicas com o meio; Brasil e sua fauna; Como inventariar? Mé-
todos e critérios para coletas e eutanásia; Como analisar? “apenas” descrever sua biodiversidade? Testes de Di-
versidade Taxonômica; Estudos populacionais – marcação e recaptura e censos visuais; Estudos de caso / Exem-
plos; Aplicação – conservação / leis / gestão de UCs/ estudos de impacto.
Prática: Caverna do Diabo, englobando os salões da parte turística e o leito do rio até a base Delta 4 (antes do
primeiro trecho de natação). Na visita foram verificados diferentes nichos de fauna (terrestres e aquáticos), mos-
trando as diferenças entre o ambiente mais e menos alterado e simulando o trabalho de busca ativa. Por ser uma
atividade educacional não faremos coletas.
Equipamentos e Pré-requisitos: equipamentos individuais - capacete, lanterna e calçado antiderrapante, caderno
de campo.
Documentos exigidos dos participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-
forme modelo anexo.
3.1.2 INTRODUÇÃO A ESPELEOFOTOGRAFIA
Instrutores: Ricardo de Souza Martinelli (Luminous - UPE-SBE) - Fotografo e especialista em fotografia sub-
terrânea. Responsável pelo dossiê fotográfico dos planos de manejo espeleológico de 32 cavernas do estado de
São Paulo, participou de expedições espeleológicas em diversos estados brasileiros.
Data, horário e local: 14 de julho de 2015 – das 9h00 às 18h00 - ETEC/Caverna do Diabo
Carga horária: 8 horas (teórico e prático)
Participantes: 7
Allan Silas Calux Carlos Roberto da Silva Moraes
Iuri Viana Brandi Jhonatas Francis Moreira
Juliane Jamile da Silva de Almeida Luciana Jacqueline Cavalcante Rocha
Luciana Martins Freire
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Conteúdo: Foram abordandos temas como: Equipamentos (Câmera, tripé, Iluminação, Case para transporte da
Câmera, etc.); Composição fotográfica; Equipe (Fotografo e auxiliares); Iluminação.
Prática: Caverna do Diabo.
Equipamentos e Pré-requisitos: equipamentos individuais (capacete, lanterna, calçado antiderrapante); máquina
fotográfica, tripé e flash; água.
Documentos exigidos dos participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-
forme modelo anexo.
3.1.3 MÉTODOS DE PROSPECÇÃO E CADASTRO DE CAVERNAS
Instrutor: Dr. Rubens Hardt – Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – Doutor em geomorfologia do
carste.
Data, horário e local: 14 de julho de 2015 – das 9h00 às 18h00 – Catre-SP
Carga horária: 8 horas (teórico)
Participantes: 18
Adriana Matrangolo Antonio Carlos de Sá Meneghin
Bernardo Machado Corbani Claudia Sousa Lima Mattedi
Denilson Teixeira da Silva Eduardo Gomes de Assis
Felipe Antonio Dantas Monteiro Felipe dos Santos Paula
Hanna Menezes Torres Ian Chaves Rocha Dutra
Jefferson Ferreira da Silva José Eduardo Teixeira de Alarcão
Lorena Oliveira Pires Lucas Vinícius Ferreira Malafaia
Marinês da Silva Sofia Tetzner Minatel
Tiago Vilaça Bastos Vanderlei de Farias
Conteúdo: O curso versou sobre as técnicas de campo e laboratório para se realizar o levantamento de cavernas
que porventura possam existir na região. Serão discutidas as técnicas de prospecção remota, como bibliografia,
toponímia, mapas topográficos, fotos aéreas, imagens de satélite, lineamentos geológicos, e uso de Sistemas de
Informação Geográficas e as técnicas de campo, como varredura extensiva, varredura direcionada e informações
de locais (entrevistas).
Também foram apresentadas as ferramentas de estatística, consulta e registro do Cadastro Nacional de Cavernas
do Brasil (CNC).
3.1.4 INTRODUÇÃO À PRÁTICA DE ESPELEOVERTICAL
Instrutores: Diego L. Ferreira e Tarcio Oliveira Blanco (SBE 1783) – Seção de Espeleo Vertical da SBE (SE-
VER/SBE).
Data, horário e local: 14 e 15 de julho de 2015 – das 9h00 às 18h00 – Catre-SP
Carga horária: 16 horas (teórico e prático)
Participantes aprovados: 8
Danniel Ruas Abreu Elisa Ferreira de Almeida Mello
Felipe Freitas de Souza Leite Gabriel Cardoso Leite
Lucas Padoan de Sá Godinho Vanderley Monteiro
Vandernil J. de Almeida Yuri Henrique Silva Pereira
Conteúdo: Foram abordados conhecimento técnicos sobre: equipamentos, técnicas de descida, técnicas de subida,
derivações e fracionamentos, passagem de nó, nós e suas aplicações, ancoragens, aspectos de segurança e análise
de riscos.
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Observação: A parte pratica do curso foi realizada em uma das construções do Catre e os alunos submetidos a
um teste prático final de aprovação.
Equipamentos e Pré-requisitos: Os equipamentos de Técnicas Verticais (individuais e coletivos) foram forne-
cidos pela organização do curso.
3.1.5 INTRODUÇÃO À GEOLOGIA DO CARSTE
Instrutor: Dr. William Sallun Filho – Instituto Geológico-SMA/SP – Geólogo.
Data, horário e local: 15 de julho de 2015 – das 9h00 às 18h00 - ETEC/Caverna do Diabo
Carga horária: 8 horas (teórico e prático)
Participantes: 25
Carlos Roberto da Silva Moraes Eliel de Moraes
Elistenia da Fonseca Bezerra Felipe Antonio Dantas Monteiro
Felipe Pinheiro Gabrielle Abre Nunes
Geraldo Furquim Geraldo Simão de Sobral
Ian Chaves Rocha Dutra Jhonatas Francis Moreira
Josias Moreira Juliane Jamile da Silva de Almeida
Lelis Ribeiro Leonardo Palloni Accetti Resende
Maicon Souza Pereira Mailson Souza Pereira
Marco Antonio Bragante Filho Marinês da Silva
Pavel Carrijo Rodrigues Rafael Rodrigues Camargo
Raphael Parra Tiago Vilaça Bastos
Valdomiro Pereira Vanderlei de Farias
Vanessa Veloso Barbosa
Conteúdo: Foram abordados temas como: GEOLOGIA GERAL (Introdução, Tempo geológico, Tectônica de
placas, Processos exógenos, Os tipos e o ciclo das rochas); ROCHAS CARBONÁTICAS (Formação, Tipos);
GEOLOGIA DO CARSTE (Paisagem cárstica, formas de relevo cárstico, Hidrologia cár-stica, Espeleogênese,
Classificação e padrões de cavernas, Espeleotemas, Sedimentos e fósseis de caverna, Carste e paleoclima);
ÁREAS CÁRSTICAS NO BRASIL.
Prática: Caverna do Diabo.
Equipamentos e Pré-requisitos: equipamentos individuais como, capacete, lanterna e calçado antiderrapante,
materiais para desenho e anotações (caderneta e/ou prancheta, lápis e borracha), água.
Documentos exigidos dos participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-
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3.1.6 INTRODUÇÃO AO ESPELEOTURISMO ADAPTADO
Instrutores: Teresa M F M Aragão (Comissão de EspeleoInclusão SBE) e Christian Starck (Association Handi-
cap Aventure – França).
Data, horário e local: 15 de julho de 2015 – das 9h00 às 18h00 - ETEC/Caverna do Diabo
Carga horária: 8 horas (teórico e prático)
Participantes: 13
Alessandra da Silva Beatrice Starck
Bruno Diniz Costa Carla Cristina Alves Pereira
Christian Starck Gisele C Sessegolo
Heloisa Santos Molina Lopes Isabele Pontes da Costa
Jamille F Silva Sobrasl João Paulo Soares de Cortes
Juliana de Fatima Eugenio Katia Pacheco
Thais Regina Rosada
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Conteúdo: O curso da Comissão de Espeleo Inclusão tem o objetivo de explanar as primeiras informações básicas
para o início da atividade espeleoturística adaptada. Assim foram abordados os temas: Introdução da Sociedade
Brasileira de Espeleologia; Caverna no dia a dia; Atividade de Turismo de Aventura com Portadores de Necessi-
dades Especiais (PNEs) não PNEs, mobilidade reduzida, obesos e melhor idade pelo Ministério do Turismo. Ati-
vidades por terra, água e ar; Normas e legislação do turismo, normas técnicas e legislações; Leis e considerações
sobre PNEs; Comissão de Espeleoinclusão e locais de atuação; Dinâmica de grupo; Apresentação da Association
Handicap Aventure; Apresentação das atividades realizadas no Brasil (Dans les cavernes du Brésill) – 2010;
Apresentação das atividades dos 50anos do Aniversário da Federação Francesa de Espeleologia (50e anniversaire
de la Fédération Française de Spéléologie) – 2013.
Prática: Caverna do Diabo.
Equipamentos e Pré-requisitos: equipamentos individuais (capacete, lanterna, calçado antiderrapante).
Documentos exigidos dos participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-
forme modelo anexo.
3.1.7 INTRODUÇÃO A TOPOGRAFIA SUBTERRÂNEA
Instrutores: Michel Sanches Frate e Ricardo de Souza Martinelli (União Paulista de Espeleologia-UPE).
Data, horário e local: 15 de julho de 2015 – das 9h00 às 18h00 - ETEC/Caverna do Diabo
Carga horária: 8 horas (teórico e prático)
Participantes: 18
Adriana Matrangolo André Carlos Tunes Zilio
Cassio Sousa Pereira Claudia Sousa Lima Mattedi
Daniel Galvão Veronez Parizoto Danilo Demarchi Guarda
Denilson Teixeira da Silva Hanna Menezes Torres
Jean Charles Sous Jefferson Ferreira da Silva
José Eduardo Gheno Becker José Eduardo Teixeira de Alarcão
José Jeferson da Silva Chaves Keila Sandra Lima Teixeira
Kelsen Hartmann Lucki Juvenal Kleber Makoto Mise
Sofia Tetzner Minatel Valdilene Rosa Rodrigues
Conteúdo: O curso abordou os temas: Técnicas de topografia subterrânea; Termos técnicos; Equipamentos; Sof-
twares; Metodologias e grau de precisão. Também foram distribuídas apostilas aos participantes do curso com
mais detalhes.
Prática: Caverna do Diabo.
Equipamentos e Pré-requisitos: Equipamento de Proteção Individual (capacete, lanterna, calçado antiderra-
pante); prancheta, lápis e borracha (opcional); lanche de trilha e água.
Documentos exigidos dos participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-
forme modelo anexo.
3.2 VISITAS TÉCNICAS
3.2.1 CAVERNA DO DIABO – TRAVESSIA
Data: 17 de julho de 2015
Responsáveis pela Atividade: Marcelo S. Silvério (SBE/GELS), Marcos S. Silvério (SBE/GELS); Luiz C. Cruz
(SBE/GELS); Ládio S. Furquim (monitor AMAMEL); Carlos R. S. Moraes (monitor AMAMEL).
Congressistas Participantes da Atividade: 25 congressistas
André Carlos Tunes Zilio Bruno Froes Moreira
Bruno Machado Kraemer Claudia Sousa Lima Mattedi
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7
Elisa Ferreira de Almeida Mello Felipe Freitas de Souza Leite
Felipe Pinheiro Ian Chaves Rocha Dutra
Igor Rodrigues Costa Porto João Paulo Soares de Cortes
José Eduardo Teixeira de Alarcão Kelsen Hartmann Lucki Juvenal
Letícia Alvarez Braga Batisteli Marco Antonio Bragante Filho
Marinês da Silva Paulo Eduardo Santos Lima
Raphael Parra Robson de Almeida Zampaulo
Rodolfo Renó Tatiana Soares Noce Renó
Thiago Faleiros Santos Tiago Vilaça Bastos
Tom Dias Motta Morita Valdilene Rosa Rodrigues
Vanderlei de Farias
Horário Saída (Catre): 08h20
Horário de Início da Atividade (Trilha+Caverna): 9h30
Horário de Término da Atividade (Caverna+Trilha): 24h
Horário de Chegada (Catre): 00h30
Roteiro Realizado:
TRILHA DAS OSTRAS – Trilha pesada, porém com a experiência espeleológica do grupo, ela foi realizada com
a duração de apenas 1h40min no interior da Mata Atlântica, o que é considerado um tempo abaixo da média.
Durante o percurso (figura 1) os congressistas trocaram comentários e experiências, comparativos entre a geo-
morfologia e a flora da região etc. Entramos na trilha às 9:30 h e chegamos ao ribeirão das Ostras às 11:10h, local
onde os participantes da expedição comeram seus lanches (figura 2). Após a alimentação, todos subiram até a
entrada da Gruta das Ostras, para realização da foto oficial e discussão sobre as divisões dos grupos.
ENTRADA DAS OSTRAS – Na entrada da Gruta das Ostras todos prepararam as vestimentas e iluminação para
adentrar na caverna. Foi tirada a foto oficial da entrada, conforme mostra a figura 3. Separamos as equipes inici-
almente em 3 grandes grupos, mas esperávamos, no decorrer da travessia, por experiência, que os grupos se fun-
dissem e tornasse-se naturalmente em 2 grandes grupos. O planejamento previa a primeira parada no Salão Ver-
melho, a segunda parada no Salão Preto e a terceira parada na retomada do conduto do rio, logo após os Gigantes
Caídos. Assim que adentraram na Gruta das Ostras, os congressistas se depararam com trechos de escalada sem
corda e com apoios naturais e seguidos de longos trechos de natação em águas profundas (figuras 6 a 8). As
transposições ocorreram sem maiores dificuldades devido a boa experiência de cada um nas equipes. Um comen-
tário feito por uma espeleóloga da equipe 1 vale a pena ser destacado: “As rochas dessa caverna não são escorre-
gadias e as passagens não são difíceis, com inúmeros pontos de apoio. Numa classificação de grau de dificuldade,
talvez a Caverna do Diabo merecesse um grau 2 ou 3. Porém, ela é extremamente perigosa. Apesar dos riscos de
escorregar serem pequenos, se isso ocorrer, as quedas trarão consequências sérias, senão trágicas. Uma queda
representará graves fraturas ao espeleólogo ou mesmo a morte. Bem como as travessias em águas profundas para
aqueles que não souberem nadar e não estejam preparados. Talvez merecesse também uma classificação do grau
de riscos, e isso poderia ser com um 4 ou 5”.
GRANDES SALÕES – A primeira parada para alimentação e descanso ocorreu no Salão Vermelho (figuras 9 e
10). Ali, espeleólogos mais uma vez puderam discutir sobre a caverna, reconhecendo seu potencial. Todos se
mostraram encantados e teceram inúmeros elogios ao que viram até então. A parada para alimentação criou o
efeito mola-comprimida. As três equipes se juntaram novamente. A partir daí, subimos o Salão Vermelho e a nova
divisão de equipes se deu, naturalmente, pelo condicionamento físico dos congressistas. Partiram na frente aqueles
com melhores condições físicas. A equipe dividiu-se então em dois grupos, em que o espeleólogo Marcelo Silvério
e o monitor ambiental Ládio Furquim foram conduzindo o grupo na frente e o espeleólogo Luiz Cruz com o
monitor Carlos Roberto foram fechando o último grupo, evitando que alguém ficasse para trás. Passamos pelo
Salão Caile, Violeta e Preto, onde as equipes fizeram nova parada breve para descanso e fotografias (figuras 11 a
13). Em planejamento feito antes do Congresso, optamos por não seguir a Galeria do Barro. Seguiríamos a pas-
sagem ao lado de um abismo sobre a Galeria do Barro e o Salão das Velas, cujas expectativas eram de afunila-
mento das equipes e que demandaria maior tempo, porém, por surpresa de todos, foi realizada sem grandes difi-
culdades pelos congressistas. Passamos sobre o Salão das Duas Velas e seguimos para o Salão Branco, adentrando
nele dessa vez mais próximo ao Salão da Xuxa. O Salão Branco, como era de se esperar, encantou todos os
espeleólogos (congressistas) presentes, por sua beleza ímpar. Seguimos pelos blocos abatidos até o Salão dos
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Gigantes Caídos. As equipes optaram por passar sobre os Gigantes e conhecê-los. Algumas discussões acerca da
queda, das dimensões etc ocorreram no local, para que fossem continuadas posteriormente na apresentação dos
trabalhos científicos no Congresso.
GALERIA DO RIO – Atingindo novamente a Galeria do Rio, após o Salão Patrick. As equipes pararam e se
juntaram novamente. Todos se alimentaram e descansaram. Partimos então para o trecho em que as roupas ficam
molhadas, há riscos de hipotermia e afogamento em águas profundas (figura 15). Devido ao condicionamento
físico distinto entre os integrantes das equipes, elas se dividiram naturalmente em duas: um grupo com mais força
e preparo físico partiu na frente e outro grupo com menor preparo físico ficou para trás, na mesma disposição e
cuidados já descritos anteriormente. No primeiro trecho de natação, um dos mais longos, a corda de segurança
arrebentou. Isso trouxe dificuldades para as equipes. Ela foi recolocada no local, mas não está com amarras segu-
ras. Recomendamos uma nova fase do PROCAD (Projeto Caverna do Diabo, SBE-PECD) para, especificamente,
trocar a corda arrebentada, pois está trazendo sérios riscos à travessia. Descartando esse incidente da corda, ne-
nhum outro ocorreu em todo o percurso. Apesar dos naturais problemas com frio e cansaço físico, pequenas
escaladas, natações e cachoeiras, nenhum grande empecilho segurou as equipes. A passagem pelo Lago do Silên-
cio também encantou os congressistas, que teceram inúmeros comentários positivos acerca do local (figura 16).
Durante a subida das cachoeiras (figuras 17 e 18), houve ajuda mútua entre todas as pessoas, não sobrecarregando
os responsáveis pela organização da travessia nesta tarefa (monitores e espeleólogos).
REDE TURÍSTICA – Atingimos, pelo rio, a área da rede turísticas. Alguns congressistas pediram para tentar
subir pelas rochas até as plataformas e mirantes de concreto. Explicamos que devido às paredes íngremes, isso só
seria possível com equipamentos de escalada profissional, que não era o objetivo dessa expedição. Por curiosidade
espeleológica que todos os congressistas possuíam, permitimos que alguns deles fossem observar de perto esse
fato, e os aguardamos embaixo, até que retornassem ao rio. Consideramos que isso foi importante, porque não
estávamos conduzindo simplesmente turistas pela caverna, mas sim espeleólogos e pesquisadores que possuem a
curiosidade nata da prospecção e experimentação. Após o retorno destes, seguimos pela Galeria do Rio, logo
abaixo do Setor Turístico, até encontrarmos a passarela sobre o rio e saímos da Caverna do Diabo pela entrada da
Tapagem. As duas equipes que se formaram no trecho das águas chegaram à sede do PECD, no restaurante, em
dois horários distintos. A primeira equipe chegou às 23h20min e a segunda equipe chegou às 24 horas. O ônibus
da prefeitura municipal de Eldorado, conforme acordo firmado com os organizadores do 33ºCBE estava aguar-
dando a todos para leva-los de volta a Eldorado e ao CATRE. A Expedição E1 durou, ao todo, 14h30min, sendo
1h40min de trilha, mais período de parada e mais 12 horas de travessia subterrânea.
Equipamentos Exigidos dos Participantes: Mochila a prova de água; Capacete com fixação em 3 pontos com
lanterna a prova d’agua; lanterna de mão a prova d’agua presa ao corpo; pilhas/baterias de reserva; roupa de
neoprene ou colete salva vidas tipo jaqueta; macacão de espéleo de preferência com secagem rápida; calçado
antiderrapante; alimentação adequada para 1 dia de atividades e reserva técnica e água para a trilha e caverna.
Equipamentos que NÃO DEVE LEVAR: Nenhum tipo de equipamento vertical nem mesmo cordas.
Pré-Requisitos Exigidos dos Participantes: Bom condicionamento físico para estar em atividade pesada durante
12 horas; experiência na exploração de grandes cavernas; habilidades em trechos de natação e pequenas escaladas
com apoio natural; reconhecer (e evitar) os sintomas de hipotermia devido ao longo período dentro da agua.
Documentos Exigidos dos Participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-
forme modelo anexo.
Questionário: Alguns dias antes da atividade foi enviado aos participantes um link para Plano de Manejo da
Caverna. Após a visita foi aplicado um questionário conforme modelo anexo.
SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421
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(+55 19) 3296-5421
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Fotos:
Figura 1: Trilha das Ostras durante Expedição E1 do 33ºCBE (foto de Marcelo Silvério)
Figura 2: Primeira parada, rio das Ostras. Descanso e alimentação. (foto de Marcelo Silvério)
Figura 3: Portal da Gruta das Ostras: início da Travessia da Caverna do Diabo. (foto de Marcelo Silvério)
Figura 4: Trecho inicial com natação e pequenas escaladas. (foto de Marcelo Silvério)
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Figura 5: Gruta das Ostras, passagens com complicações. (foto de Marcelo Silvério)
Figura 6: Gruta das Ostras: trechos de natação. (foto de Marcelo Silvério)
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Figura 7: Trecho de água e pequenas escaladas na Gruta das Ostras. (foto de Luiz Cruz)
Figura 8: Subidas e descidas registradas na travesseia da Caverna do Diabo. (foto de Luiz Cruz)
Figura 9: Momento de alimentação no Salão Vermelho. (foto de Marcelo Silvério)
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Figura 10: Trecho do rio próximo ao Salão Vermelho. (foto de Marcelo Silvério)
Figura 11: Em direção ao Salão Caille. (foto de Marcelo Silvério)
Figura 12: Reprodução da função matemática da senóide na cortina do Salão Violeta/Preto. (foto de Marcelo
Silvério)
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Figura 13: Parada para descanso na região dos Grandes Salões (Salão Preto e Violeta). (Foto de Claudia Sousa
Lima Mattedi)
Figura 14: Formigas humanas no escuro: Salão dos Gigantes Caídos. (foto de Marcelo Silvério)
Figura 15: Volta ao conduto do rio. (foto de Kelsen Hartmann Lucki Juvenal)
Figura 16: Lago do Silêncio. (foto de Marcelo Silvério)
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Figura 17: Trecho das cachoeiras. (foto de Marcelo Silvério)
Figura 18: Dificuldades inerentes ao espeleólogo na Caverna do Diabo. (foto de Marcelo Silvério)
Considerações/Sugestões: Expedições com espeleólogos e grupos experientes são perfeitamente possíves de se
realizar na travessia da Caverna do Diabo.
Será necessário substituir a corda do maio trecho de natação, que arrebentou e hoje não está oferecendo segurança
suficiente para a travessia nesse local.
Responsável pelas Informações: Marcelo dos Santos Silvério. (SBE – GELS).
3.2.2 CAVERNA DO DIABO PROLONGADO + MIRANTE DO GOVERNADOR
Data: 17 de julho de 2015
Responsáveis pela Atividade: Luciano Faria (SBE), Geraldo Furquim (monitor AMAMEL) e Juliane Jamile da
Silva de Almeida (monitor AMAMEL).
Congressistas Participantes da Atividade: 20 congressistas
Addy Esther LORIA-UC Adriana Matrangolo
Aécio Rodrigo Schwertz da Motta Antonio Carlos de Sá Meneghin
Caio César Pires de Paula Cassio Sousa Pereira
Daniel Vilas Boas Daibert Danniel Ruas Abreu
Denilson Teixeira da Silva Elvis Pereira Barbosa
Gustavo Cardoso Carvalho Jacqueline Moreira Nogueira
Jean Charles Sousa Juvandi de Souza Santos
Leonardo Garcia Rodrigues Lindalva Ferreira Cavalcanti
Luiz Afonso V. Figueiredo Mariana Araújo Moreira
Milton de Campos Figueiredo Sofia Tetzner Minatel
Horário Saída (Catre): 08h20
Horário de Início da Atividade (Trilha+Caverna): 09h30
SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421
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Horário de Término da Atividade (Caverna+Trilha): 17h30
Horário de Chegada (Catre): 18h20
Roteiro Realizado:
MIRANTE DO GOVERNADOR – A trilha se inicia próximo da administração do parque em íngreme subida
para chegar no mirante com visibilidade para toda a região. O total caminhado, ida e volta, foram de exatos 2.200m
de uma trilha bem conservada que permite acesso ao mirante em estrutura construída em madeira que se eleva a
cerca de 730m acima do nível do mar. Esta primeira parte do roteiro foi encerrada depois de um tempo de 1h40.
TRILHA DA TAPAGEM – Trilha bem leve e com duração de 10 minutos. Durante o percurso, os participantes
tiveram informações, junto aos guias locais, sobre o conjunto florístico do entorno da caverna e da Mata Atlântica.
Espécies como o palmito-jussara (Euterpe edulis Martius) foram identificados na trilha no caminho em direção à
caverna.
REDE TURISTICA – Visita aos salões do roteiro turístico tradicional. Chamou a atenção de todos envolvidos a
grande estrutura turística presente nas primeiras galerias da cavidade, como as escadarias e corrimões que auxi-
liam os visitantes na entrada, represamentos do rio das Ostras, responsável pela grande umidade no local bem
como a iluminação presente que destaca, de forma bela, as formações cristalinas no interior da gruta. Muitos
participantes da atividade se impressionaram com o tamanho dos espeleotemas que, ora crescendo do teto ou do
piso da caverna, chegam a alcançar dimensões de dois dígitos de altura. Por outro lado, a delicadeza de frágeis
espeleotemas como o “cavalinho” provocaram a imaginação mesmo daqueles que têm em sua rotina acadêmica a
frieza dos trabalhos técnico-científico.
GALERIA DO RIO – Entrada na galeria do rio das Ostras seguindo até a base “Delta 6”, antes das cascatas, em
trechos com água e blocos de tamanhos variados. Retorno pelo mesmo caminho saindo pelo roteiro turístico.
Durante este acesso aos corredores não-turísticos da cavidade, os participantes puderam ter (principalmente aque-
les de menos conhecimento técnico a respeito de exploração de cavernas) a experiência de visitar uma caverna de
grau de dificuldade intermediário com enfrentamento de ambiente com ausência absoluta de iluminação, água
corrente todo o tempo e umidade em condições de super-saturação. Ao longo dos, aproximadamente, 800m per-
corridos, corredores e salões demonstravam uma beleza cênica e de fauna que não se encontra em demais cavida-
des do resto do país. Os espaços no interior da caverna alternavam-se entre salões de imenso porte, com teto em
alturas superiores a 18m a salões inundados cuja penetração exigia de todos que o nível de água atingissem-lhe a
altura do pescoço. O ponto máximo de penetração, por outro lado, exigiu dos participantes o rastejamento por
uma pequena fresta com piso em lama para apreciação de uma pequena queda de água do rio supracitado.
Equipamentos Exigidos dos Participantes: Mochila a prova de água; Capacete com fixação em 3 pontos com
lanterna a prova d’agua; lanterna de mão a prova d’agua presa ao corpo; pilhas/baterias de reserva; macacão de
espeleo de preferência com secagem rápida ou equivalente; calçado antiderrapante; alimentação adequada para 1
dia de atividades e reserva técnica e água para a trilha e caverna, recomenda-se o uso de neoprene para evitar
hipotermia. Equipamentos que NÃO DEVE LEVAR: Nenhum tipo de equipamento vertical nem mesmo cordas.
Pré-Requisitos Exigidos dos Participantes: Bom condicionamento físico; experiência na exploração de caver-
nas.
Documentos Exigidos dos Participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-
forme modelo anexo.
Questionário: Alguns dias antes da atividade foi enviado aos participantes um link para Plano de Manejo da
Caverna. Após a visita foi aplicado um questionário conforme modelo anexo.
SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421
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Fotos:
Fotos 1a e 1b: Salão localizado após a base topográfica “Delta 6”. Foto de Luciano Faria
Fotos 2: Participantes da atividade no ponto mais alto do Mirante do Governador. Foto de Luciano Faria
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Fotos 3: Descanso de parte dos componentes do grupo na base “Delta 6” na Caverna do Diabo. Foto de Luciano
Faria
Considerações/Sugestões: Graças à experiência do grupo participante, formado por especialistas (espeleólogos,
arqueólogos) e técnicos em meio ambiente, dos guias locais da AMAMEL – Geraldo Furquim e Juliane de Al-
meida – e dos responsáveis e organizadores do evento, Marcelo Rasteiro (Presidente da SBE) e Luciano Faria (2º
Secretário), todo o percurso foi cumprido sem nenhuma ocorrência que mereça destaque
Responsáveis Pelas Informações: Marcelo Rasteiro e Luciano Faria
3.2.3 CAVERNA CASA DE PEDRA – TRAVESSIA
Data: 17 de julho de 2015
Responsáveis pela Atividade: José Antonio Basso Scaleante (GESCAMP/SBE), Vamir dos Santos (monitor PE-
TAR) e Valdecir Simeão dos Santos (monitor PETAR).
Congressistas Participantes da Atividade: 19 congressistas
Beatriz Hadler Boggiani Bernardo Machado Corbani
Bruna de Oliveira Meyer Bruno Cirilo Consentino
Claudio Maurício Teixeira da Silva Daniele Bilate Cury Puida
Gabriel da Silva Costa Georgete Dutra
Jean-Pierre Bartholeyns José Ayrton Labegalini
Juan Valdez Lorena Oliveira Pires
Maria Gabriela de Carvalho Melissa Bell
Pavel Carrijo Rodrigues THAIS REGINA ROSADA
Thiago Luís da Silva Costa Thiago Nogueira Lucon
Yuri Henrique Silva Pereira
Horário Saída (Catre): 08h20
Horário de Início da Atividade (Trilha+Caverna): 10:00h
Horário de Término da Atividade (Caverna+Trilha): 18:00h
Horário de Chegada (Catre): 21:00h
Roteiro Realizado:
SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421
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TRILHA – Partindo da base de fiscalização/núcleo Casa de Pedra, percorremos a trilha em 2h de duração até a
entrada na parte inferior da caverna. A trilha estava limpa demonstrando que seu uso é periódico.
TRAVESSIA – Travessia da caverna, com aproximadamente 3:30h de duração, seguindo o curso do ribeirão
Maximiliano vencendo cachoeiras, pequenas escaladas com agarras naturais, com paradas para observar atrativos
como: teto da cavidade exibindo corrosão preferencial (dissolução) segundo sistema de fraturas; Conjunto de
estalactites e cortinas em posição invertida sobre sedimentos argilosos finos e cortinas do tipo bacon e pórtico
com 215 metros de altura. A saída pelo pórtico principal é a melhor alternativa para travessia da caverna, e deve
ser instalado equipamentos de segurança para sua reabertura oficial. As rochas estão lisas nessa parte da caverna
devido ao limbo existente pela entrada de luz.
TRILHA DE RETORNO – Partindo do pórtico da Casa de Pedra, iniciamos o retorno por trilha pesada com
grandes aclive e declive, com aproximadamente 2:00h de duração. O trecho de aclive após saída da caverna e
passagem pelo rio deve ser preparado para evitar erosão com uso de visitação.
Equipamentos Exigidos dos Participantes: Mochila a prova de água; Capacete com fixação em 3 pontos com
lanterna a prova d’agua; lanterna de mão a prova d’agua presa ao corpo; pilhas/baterias de reserva; macacão de
espeleo ou equivalente de preferência com secagem rápida; calçado antiderrapante; alimentação adequada para 1
dia de atividades e reserva técnica e água para a trilha e caverna. Equipamentos que NÃO DEVERIAM LEVAR:
Nenhum tipo de equipamento vertical nem mesmo cordas.
Pré-Requisitos Exigidos dos Participantes: Bom condicionamento físico para estar em atividade pesada durante
entre 6 e 8 horas; experiência na exploração de grandes cavernas; habilidades em trechos de natação e pequenas
escaladas com apoio natural; reconhecer (e evitar) os sintomas de hipotermia devido ao longo período dentro da
agua.
Documentos Exigidos dos Participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-
forme modelo anexo.
Questionário: Alguns dias antes da atividade foi enviado aos participantes um link para Plano de Manejo da
Caverna. Após a visita foi aplicado um questionário conforme modelo anexo.
Fotos:
Foto 01-Boca Casa de Pedra Foto 02- 1ª Travessia do Rio Iporanga
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Foto 03- Parada técnica para o lanche antes de entrar na caverna.
Considerações/Sugestões: A atividade foi realizada conforme a programação, dentro do tempo estimado e das
atividades previstas para observação e deslocamento do grupo durante o percurso externo e interno da caverna.
Com base nos resultados das pesquisas e também das conversas com os participantes durante o tempo em que
estivemos juntos, confirma a indicação do Plano de Gerenciamento de Riscos de que a travessia deve ser realizada
partindo da ressurgência para o sumidouro ou pórtico principal e também para instalação de equipamentos de
segurança em 3 pontos da caverna, sendo eles:
01- Entrada da ressurgência deve ser instalados os grampos para facilitar o acesso escalando os blocos.
02- Instalação de corta de segurança no poço da serpente local de profundidade maior que 2 metros.
03- Instalação de grampos para facilitar o acesso durante a escalada para sair da caverna no pórtico principal
até atingir o topo e entrar no rio com segurança.
Obs: A travessia da caverna deve ser condicionada a assinatura do termo de responsabilidade e sempre observando
as condições climáticas da época de chuva do ano.
Responsável pelas Informações: Jose Antonio Basso Scaleante
3.2.4 GRUTA DO OURO GROSSO - TRAVESSIA VERTICAL
Data: 17 de julho de 2015
Responsáveis Pela Atividade: Tarcio Oliveira Blanco (SEVER/SBE); Diego L. Ferreira (Espeleólogo); Irineu
Ramos (Monitor PETAR); Antônio Cardoso Neto (monitor PETAR).
Congressistas Participantes Da Atividade: 8 congressistas
Bruno Fernandes de Aguiar Felipe Tomassini Loureiro
Fernanda Fonseca Guedes Fernando Cardoso
Gabriel Cardoso Leite Lucas Padoan de Sá Godinho
Rafael Rodrigues Camargo Vandernil J. de Almeida
Horário Saída (Catre): 08h20
Horário de Início da Atividade (Trilha+Caverna): 11h30
SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421
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Horário de Término da Atividade (Caverna+Trilha): 23h00
Horário de Chegada (Catre): 02h00
Roteiro Realizado:
TRILHA – Partindo da base do núcleo Ouro Grosso caminhamos por trilha pesada em aclive, com aproximada-
mente 1:30 de duração. No decorrer da trilha há alguns riachos, porém não foi avaliado se a agua dos mesmos é
própria para o consumo.
TRAVESSIA – Travessia da caverna, com aproximadamente 10 horas de duração, passando por lances verticais
incluindo derivações, fracionamentos, trechos de escalada, teto baixo e natação.
TRILHA DE RETORNO – Saída da caverna e caminhada por trilha de baixa dificuldade de aproximadamente 5
minutos até a base do núcleo Ouro Grosso.
Equipamentos Exigidos dos Participantes: Mochila a prova de água; Capacete com fixação em 3 pontos com
lanterna de cabeça a prova d’agua; pilhas/baterias e lanterna de reserva; indicamos uma lanterna de mão a prova
d’agua presa ao corpo; macacão de espeleo ou equivalente de preferência que não acumule água, é altamente
recomendado o uso de colete de neoprene para aquecimento; calçado antiderrapante; alimentação adequada para
1 dia de atividades e reserva técnica e água para a trilha e caverna. Equipamentos individuais de TÉCNICAS
VERTICAIS: Cadeirinha de espeleologia (não usar a de escalada); peitoral; malha rápida; freio descensor do tipo
Stop ou Simple com mosquetão; talabarte (longe longo e curto) com mosquetões; blocante ventral; blocante de
mão com mosquetão e estribo; e luvas.
Pré-Requisitos Exigidos dos Participantes: Bom condicionamento físico para estar em atividade pesada durante
8 à 12 horas; experiência na exploração de grandes cavernas; habilidades em trechos de natação e pequenas esca-
ladas com apoio natural; reconhecer (e evitar) os sintomas de hipotermia devido ao longo período dentro da água.
NECESSÁRIO 100% DE DOMÍNIO DAS TÉCNICAS VERTICAIS BÁSICAS.
Vistoria: No dia 20 de junho de 2015, foi realizada por Tarcio Oliveira Blanco, Diego Ferreira e Irineu Ramos
uma vistoria para avaliar as condições da trilha de acesso ao abismo e das ancoragens do mesmo.
Trilha: houve bastante dificuldade na localização da entrada do abismo, uma vez que a trilha não existia mais e
que havia poucos resquícios da trilha original, dessa forma após algumas horas de prospecção e grande dificuldade
a entrada do abismo foi localizada e foi reaberta a trilha de acesso.
Ancoragens: Foi realizada a vistoria nas condições das ancoragens, aparentemente todos os grampos e chapeletas
encontravam-se em boas condições e todos os pontos de ancoragem dispunham de pelo menos 2 pontos de fixação,
as fitas de equalização entre os pontos de ancoragens apesar de parecerem novas são antigas, na montagem das
vias de descida da atividade em questão não foram utilizadas as equalizações de fita já existentes (elas seriam
utilizadas apenas para travessia com recuperação de corda), por isso as fitas não foram substituídas, com exceção
da fita do último lance de descida vertical, fita cedida por Tarcio, aprox. 1,5 metros de fita tubular laranja. Para
travessia com recuperação de corda, as fitas devem ser substituídas.
Atividade de Avaliação dos Participantes: Nos dias anteriores à atividade foi realizado no Catre um curso de
introdução as técnicas de espeleo vertical para os congressistas que ainda não tinham experiência, todos os con-
gressistas que fizeram o curso passaram por um rigoroso teste de avaliação antes de ir para a gruta Ouro Grosso.
Ainda no Catre os congressistas que se inscreveram para a atividade e que não fizeram o curso, também foram
submetidos à um teste de avaliação e também verificação dos equipamentos trazidos. Um dos inscritos na travessia
não demostrou o domínio mínimo necessário, e um outro inscrito não dispunha dos equipamentos adequados,
ambos foram realocados para visitar outra caverna que não exigia técnicas verticais ou equipamentos específicos.
Documentos Exigidos dos Participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-
forme modelo anexo.
Questionário: Alguns dias antes da atividade foi enviado aos participantes um link para Plano de Manejo da
Caverna. Após a visita foi aplicado um questionário conforme modelo anexo.
Considerações/Sugestões: Considerações/Sugestões: A atividade como um todo aconteceu de forma tranquila e
sem contratempos, onde todos os envolvidos (tanto responsáveis quanto congressistas) se demostraram aptos para
trabalhar em equipe o que facilitou bastante a conclusão da travessia com extrema segurança. Os comportamentos
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considerados inadequados foram corrigidos de imediato pelo responsável (monitor e/ou representante da SBE),
bem como os ajustes relacionados a equipamentos também inadequados, foram corrigidos.
Para realizar a travessia da gruta Ouro Grosso de forma turística, gostaríamos de deixar as seguintes sugestões:
Ω Dentre os turistas, TODOS devem ter conhecimento em Técnicas de Espeleo Vertical Básica e ser 100%
autônomos em progressão em corda.
Ω O monitor responsável pela turma deve ter conhecimento em Auto-Resgate, aconselhamos 2 monitores para
a mesma turma, ou monitor + espeleólogo experiente para ajudá-lo.
Ω Há trechos da caverna que talvez exista a possibilidade de alagamento, seria prudente um estudo hidrológico
desses trechos.
Ω Seria interessante deixar as vias montadas (deixar as cordas pré-instaladas).
Ω Há um trecho de escalada após o último lance vertical que seria interessante deixar uma corda de apoio.
Ω Na transposição das cachoeiras aconselhamos uma corda de aprox. 30 metros para auxiliar nas descidas (essa
corda deve recuperada após a descer cada cachoeira).
Responsável pelas Informações: Tarcio Oliveira Blanco
3.2.5 CAVERNA SANTANA PROLONGADO + GRUTA DA ÁGUA SUJA
Data: 17 de julho de 2015
Responsáveis pela Atividade: Silmara Zago (UPE); Tatiane Vitalina Cardoso Barbosa (Monitora PETAR).
Congressistas Participantes da Atividade: 10 congressistas
Christian Starck Cristina Machado Borges
Eric de Lima Silva Marques Fernando Morais
Guido Henrique Goris Vernooy Helena Kowarick Spiritus
Leonardo Palloni Accetti Resende Regina Bessi Pascoazoto
Stefanie Linzmaier Félix Palma Teresa Maria da Franca Moniz de Aragão
Horário Saída (Catre): 08h20
Horário de Início da Atividade (Trilha+Caverna): 11h30min
Horário de Término da Atividade (Caverna+Trilha): 16h40min
Horário de Chegada (Catre): 20h30min
Roteiro Realizado:
TRILHA – Partindo da base do núcleo a trilha até a caverna de Santana é leve com duração de 10 minutos. A
atividade foi feita em conjunto com o roteiro E5 E6. Os pequenos problemas de comunicação que surgiram, foram
resolvidos a contento.
SANTANA – Entrada pelo circuito turístico da caverna e passagem pelo circuito da galeria superior (Salões dos
Discos, São Paulo, São Jorge) e retorno pela galeria inferior. A atividade envolveu pequenas escaladas e passagens
estreitas. A presença inadvertida de um deficiente visual no grupo demandou trabalho extra e atrasou toda a ati-
vidade. Parte do grupo não pode ir até o Salão São Paulo, sob o risco de perder a visitação na Água Suja.
TRILHA – Partindo da caverna de Santana o grupo seguiu para a Caverna da Água Suja em trilha bem definida
em meio a Mata Atlântica com 1,3 km de distância acompanhando o rio Betari. A atividade transcorreu normal-
mente.
ÁGUA SUJA – Foi feito o trajeto turístico em circuito fechado (entrada e saída pela mesma boca) sem ramifica-
ções. O circuito de visitação desta caverna, com cerca de 800 m, sempre acompanhou o leito do rio, sendo atra-
vessado várias vezes de uma margem à outra; em alguns trechos o caminhamento ocorreu entre colunas e estalac-
tites que quase chegam ao piso da galeria. Os congressistas foram levados até a cachoeira e a atividade foi desen-
volvida de forma segura.
TILHA DE RETORNO – o retorno foi pela mesma trilha da ida.
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Equipamentos Exigidos dos Participantes: Mochila; Capacete com fixação em 3 pontos com lanterna; lanterna
de mão; pilhas/baterias de reserva; macacão de espeleo ou equivalente de preferência que não acumule água;
calçado antiderrapante; alimentação adequada para 1 dia de atividades e reserva técnica e água para a trilha e
caverna.
Pré-Requisitos Exigidos dos Participantes: Bom condicionamento físico; experiência na exploração de caver-
nas; habilidades em trechos de pequenas escaladas com apoio natural.
Documentos Exigidos dos Participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-
forme modelo anexo.
Questionário: Alguns dias antes da atividade foi enviado aos participantes um link para Plano de Manejo da
Caverna. Após a visita foi aplicado um questionário conforme modelo anexo.
Considerações/Sugestões: Que participantes com deficiência física de qualquer natureza tenham acompanha-
mento diferenciado, informado desde o princípio da atividade.
Responsável Pelas Informações: Silmara Zago
3.2.6 CAVERNA SANTANA PROLONGADO + SISTEMA MORRO PRETO - COUTO
Data: 17 de julho de 2015
Responsáveis Pela Atividade: Heros Augusto Santos Lobo (UPE, SBE, UFSCar); Renato Augusto de Castro
Santos (Monitor PETAR).
Congressistas Participantes da Atividade: 13 congressistas
Felipe Antonio Dantas Monteiro Gisele C Sessegolo
Hanna Menezes Torres Heitor de Brito Cintra
Jefferson Ferreira da Silva Juan José Durán Valsero
Keila Sandra Lima Teixeira Kleber Makoto Mise
Luciana Alves de Souza Manoel Duran
Rafael Costa Cardoso Rafael Henrique Grudka Barroso
Rafael Pagés Rodríguez
Horário Saída (Catre): 08h20
Horário de Início da Atividade (Trilha+Caverna): 11h30
Horário de Término da Atividade (Caverna+Trilha): 17h40
Horário de Chegada (Catre): 20h30
Roteiro Realizado:
TRILHA – Partindo da base do núcleo a trilha até a caverna de Santana é leve com duração de 10 minutos. A
atividade foi feita em conjunto com o roteiro E5 E6. Os pequenos problemas de comunicação que surgiram, foram
resolvidos a contento.
SANTANA – Entrada pelo circuito turístico da caverna e passagem pelo circuito da galeria superior (Salões dos
Discos, São Paulo, São Jorge) e retorno pela galeria inferior. A atividade envolveu pequenas escaladas e passagens
estreitas. A presença inadvertida de um deficiente visual no grupo demandou trabalho extra e atrasou toda a ati-
vidade. O deficiente não teve condições de visitar o trecho restrito, se limitando à galeria de acesso do salão
Discos, mas com isso, comprometendo um dos monitores ambientais presentes. O restante do grupo foi acompa-
nhado na área restrita pelo coordenador da atividade, H. Lobo, que conhece o trecho por já ter sido monitor am-
biental no PETAR e pesquisador que estudou a caverna.
TRILHA – Partindo da caverna de Santana o grupo seguiu para a Gruta do Morro Preto e Couto. A atividade
transcorreu normalmente.
MORRO PRETO – Foi feito o trajeto turístico em circuito fechado (entrada e saida pela mesma boca) com pe-
quenas ramificações. Com cerca de 200 metros o circuito é bastante acidentado, mas facilitada por escadas com
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corrimãos de madeira e cordas auxiliares. A visitação se restringiu ao roteiro de visitação, em função do horário
e dos atrasos no início da atividade.
COUTO – Foi feito o trajeto turístico em travessia (entrada por uma boca e saída por outra), com cerca de 400 m,
se inicia em boca fóssil situada logo acima da ressurgência (cachoeira) do rio do Couto e acompanha o curso do
rio até o sumidouro da Dolina. A visitação se restringiu ao roteiro de visitação, em função do horário e dos atrasos
no início da atividade. O deficiente visual apenas iniciou a atividade e retornou, sendo acompanhado no retorno
pelo responsável pelo grupo (H. Lobo) e mais um congressista que se dispôs a ajudar.
TILHA DE RETORNO – O retorno foi pela mesma trilha da ida.
Equipamentos Exigidos dos Participantes: Mochila; Capacete com fixação em 3 pontos com lanterna; lanterna
de mão; pilhas/baterias de reserva; macacão de espeleo ou equivalente de preferência que não acumule água;
calçado antiderrapante; alimentação adequada para 1 dia de atividades e reserva técnica e água para a trilha e
caverna.
Pré-Requisitos Exigidos dos Participantes: Bom condicionamento físico; experiência na exploração de caver-
nas; habilidades em trechos de pequenas escaladas com apoio natural.
Documentos Exigidos dos Participantes: Termo de reconhecimento de risco + ficha médica simplificada, con-
forme modelo anexo.
Questionário: Alguns dias antes da atividade foi enviado aos participantes um link para Plano de Manejo da
Caverna. Após a visita foi aplicado um questionário conforme modelo anexo.
Considerações/Sugestões: Que participantes com deficiência física de qualquer natureza tenham acompanha-
mento diferenciado, informado desde o princípio da atividade.
Responsável Pelas Informações: Heros Lobo
3.3 QUESTIONÁRIO DAS VISITAS TÉCNICAS
Resultados Preliminares da Pesquisa com os Participantes nas Visitas Técnicas do 33° CBE
Heros Augusto Santos Lobo – Grupo de Pesquisas DemandaTur/UFSCar – Sorocaba, SP
O presente documento apresenta os resultados preliminares da pesquisa realizada com os 95 participantes das
visitas técnicas realizadas durante o 33° Congresso Brasileiro de Espeleologia. Deste total, 50 participantes res-
ponderam os questionários, cujo modelo segue como apêndice.
3.3.1 SÍNTESE DOS RESULTADOS
1 – Idade dos respondentes
8%
40%
14%
20%
12%
6%
Até 20 anos
Entre 21 e 30 anos
Entre 31 e 40 anos
Entre 41 e 50 anos
Entre 51 e 60 anos
Mais de 60 anos
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2 – Sexo
3 – Grau de Escolaridade
4 – Local de procedência
68%
30%
2%
Masculino
Feminino
Não respondeu
68%
20%
12%
Pós-graduação
Ensino SuperiorCompleto
Ensino MédioCompleto
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5 – Periodicidade de visita a cavernas
6 – Motivações para a visita a cavernas
34%
30%
8%
4%
4%
4%
4%4%
4% 2% 2%Minas Gerais
São Paulo
Exterior
Rio de Janeiro
Bahia
Paraná
Pará
Não respondeu
Distrito Federal
Paraíba
Goiás
10%
38%34%
10% 8%0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
Semanal Mensal Trimestral Semestral Anual
58%
22%
10% 8% 2%0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Motivosdiversos
Trabalho Pesquisa Lazer Mapeamento
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7 – Roteiro visitado durante o 33° CBE
E1 – Caverna do Diabo (travessia)
E2 – Caverna do Diabo e Morro do Governador
E3 – Casa de Pedra
E4 – Ouro Grosso
E5 – Santana e Água Suja
E6 – Santana, Morro Preto e Couto
8 – Adequação do tamanho do grupo de visitação
22
%
24
%
22
%
6% 1
0% 1
6%
44
%
60
%
58
%
38
%
50
%
62
%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
E1 E2 E3 E4 E5 E6
Percentual de respondentes em relação ao total geral de respondentes
Percentual de respondentes em relação ao total de participantes do roteiro
20%
38%
42% Muito grande
Pouco grande
Adequado
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9 – Satisfação com a conservação das trilhas de acesso
10 – Satisfação com a conservação da (s) caverna (s) visitada (s)
11 – Satisfação com o tempo de duração do roteiro
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Muitosatisfeito
Satisfeito Nem satisfeitonem
insatisfeito
Insatisfeito Muitoinsatisfeito
Conservação da Trilha de Acesso
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Muitosatisfeito
Satisfeito Nem satisfeitonem
insatisfeito
Insatisfeito Muitoinsatisfeito
Conservação da (s) Caverna (s) Visitada (s)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Muitosatisfeito
Satisfeito Nem satisfeitonem
insatisfeito
Insatisfeito Muitoinsatisfeito
Tempo de Duração do Roteiro
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12 – Satisfação com a quantidade de paradas durante o roteiro
13 – Satisfação com o tempo das paradas durante o roteiro
14 – Satisfação com o conforto dos locais de parada durante o roteiro
0%5%
10%15%20%25%30%35%40%45%50%
Muitosatisfeito
Satisfeito Nem satisfeitonem
insatisfeito
Insatisfeito Muitoinsatisfeito
Quantidade de Paradas Durante o Roteiro
0%5%
10%15%20%25%30%35%40%45%
Muitosatisfeito
Satisfeito Nem satisfeitonem
insatisfeito
Insatisfeito Muitoinsatisfeito
Tempo de Duração das Paradas Durante o Roteiro
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Muitosatisfeito
Satisfeito Nem satisfeitonem
insatisfeito
Insatisfeito Muitoinsatisfeito
Sensação de Conforto nas Paradas Durante o Roteiro
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15 – Satisfação com o trabalho dos monitores ambientais
16 – Satisfação geral com a experiência de visitação vivenciada
17 – Adequação do roteiro visitado para abertura ao uso público
.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Muitosatisfeito
Satisfeito Nem satisfeitonem
insatisfeito
Insatisfeito Muitoinsatisfeito
Qualidade do Trabalho do Monitor Ambiental
0%10%
20%
30%40%50%60%
70%
80%
Muitosatisfeito
Satisfeito Nem satisfeitonem
insatisfeito
Insatisfeito Muitoinsatisfeito
Avaliação Geral do Roteiro Visitado
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
Totalmenteadequado
Adequado Nem adequadonem
inadequado
Inadequado Totalmenteinadequado
Adequação do Roteiro para Abertura ao Uso Público
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3.3.2 MODELO DO QUESTIONÁRIO
3.4 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
Visando ampliar a segurança da atividade todos os participantes foram devidamente orientados e assinaram um
Termo de Reconhecimento de Risco e uma Ficha médica Simplificada antes do início da atividade, confirme
modelo abaixo.
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3.4.1 MODELO DO TERMO DE RECONHECIMENTO DE RISCO E FICHA MÉDICA SIMPLIFI-
CADA
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4 PALESTRAS E APRESENTAÇÕES
4.1 1º SIMPÓSIO DE MINERAÇÃO E ESPELEOLOGIA
Data e Local: 16 de julho de 2015 das 14h00 às 17h00 – Catre, Eldorado SP
Apresentações Realizadas:
UMA PARCERIA PELO FUTURO
Com muito dialogo e disposição para alcançar o entendimento e objetivos comuns, a Votorantim Cimentos buscou
se aproximar de duas entidades que atuam em conservação ambiental, a Sociedade Brasileira de Espeleologia
(SBE) e a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA). O objetivo principal dessa união é desenvolver, im-
plementar e difundir boas práticas ambientais da mineração em áreas cársticas e ações de preservação do patri-
mônio espeleológico nacional e da Mata Atlântica. Entre as ações temos as Regras Verdes, desenvolvidas para
facilitar o entendimento e disseminação da Política Ambiental Global da Votorantim Cimentos a todos os seus
funcionários, trata-se de 10 regras voltadas a ações sustentáveis e exemplos de como aplicá-las na prática.
Por Patricia Monteiro Montenegro, Gerente Global de Meio Ambiente da Votorantim Cimentos é Graduada em
Engenheira Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), MBA pela Dom Cabral Foundation e
Pós-Graduada em Gestão Ambiental pela UFMG. Atualmente cursando Pós-Graduação em Qualidade do Ar pela
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
PROJETO ATIVOS AMBIENTAIS
O Programa ATIVOS tem como objetivo a proposição de ações sustentáveis atreladas à mineração de calcário e
aos aspectos sociais e ambientais nas propriedades da Votorantim Cimentos no Brasil. O Programa ATIVOS foi
proposto e desenvolvido pela Reserva da Biosfera da Mata Atlântica - RBMA, com a colaboração da empresa
Estação Floresta, no âmbito da Cooperação Técnica RBMA - Sociedade Brasileira de Espeleologia/SBE e Voto-
rantim Cimentos. Das diversas unidades da Votorantim Cimentos relacionadas à extração e beneficiamento de
calcário no país, duas foram definidas como áreas piloto, ou seja, unidades prioritárias para execução do Projeto
Ativos: Ribeirão Grande - SP (CCRG) e Laranjeiras - SE (CIMESA). A partir destes pilotos e do desenvolvimento
conceitual e metodológico o projeto consolidou um novo instrumental de gestão para empresas de base territorial,
o chamado PGTS (Programa de gestão Territorial Sustentável) a ser aplicado nas demais unidades e disponibili-
zado para outras empresas.
Por Clayton Ferreira Lino, Arquiteto formado pela Universidade Mackenzie com especialização em Patrimônio
Ambiental Urbano na USP e Manejo de Áreas Protegidas (Costa Rica e Estados Unidos). É fotógrafo e espeleó-
logo, com vários livros e textos técnico-científicos publicados sobre cavernas, Mata Atlântica e Áreas Protegidas
no Brasil. Foi Diretor Geral do Instituto Florestal de São Paulo e de vários outros órgãos governamentais. É
membro de diversas ONGs na área de meio ambiente e presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera
da Mata Atlântica, vinculada ao Programa MaB/UNESCO. Como espeleólogo atuando desde 1972, explorou
cerca de 500 cavernas no Brasil e no exterior tendo publicado 3 livros e inúmeros artigos sobre o assunto. Presidiu
o 13º Congresso Mundial de Espeleologia (Espeleo Brazil-2001) entre vários eventos na área. Como membro
colaborador da Comissão de Meio Ambiente foi o responsável pela proposta de inclusão das cavernas brasileiras
como Bens da União na Constituição Federal de 1988
MINERAÇÃO E PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO: LIÇÕES APRENDIDAS NA APLICAÇÃO DA LEGIS-
LAÇÃO E CONHECIMENTO ACUMULADO
O setor mineral acumulou grande experiência prática em relação à implementação dos principais marcos regula-
tórios vigentes relacionados à temática de cavidades [Decreto 6640/2008, IN 02/2009 e Resolução Conama
347/2004], especialmente no momento do licenciamento ambiental de seus projetos, tendo resultado deste pro-
cesso um amplo aprendizado quanto aos limites da legislação, suas fragilidades e inconsistências, situações essas
que têm levado à insegurança técnica e jurídica tanto do lado das empresas, quanto dos órgãos licenciadores. A
palestra apontará caminhos e alternativas para o aperfeiçoamento dos instrumentos
SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421
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33
Por Rinaldo César Mancin, Diretor de Assuntos Ambientais do Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM, atua
há mais de 20 anos no setor de meio ambiente e sustentabilidade. Mestre em Desenvolvimento Sustentável pela
UnB, ocupou diversos cargos no IBAMA, Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Integração Nacional,
tendo atuado em variados projetos. Foi consultor do Banco Mundial, BID, ONU e dos Governos da Espanha,
Holanda e Japão em múltiplos projetos de cooperação técnica com o Brasil. No IBRAM é responsável pela im-
plantação de um conjunto de estratégias e projetos inovadores, voltados ao desenvolvimento sustentável da ativi-
dade mineral.
GUIA DE BOAS PRÁTICAS DA MINERAÇÃO DE CALCÁRIO EM ÁREAS CÁRSTICAS: HISTÓRICO,
ESTÁGIO ATUAL E PERSPECTIVAS FUTURAS
Serão apresentados os processos de elaboração de conteúdo e formatação do Guia de Boas Práticas da Mineração
de Calcário em Áreas Cársticas, incluindo sua trajetória de elaboração, apresentação sintética do estágio atual e
discussão inicial sobre suas perspectivas de finalização e implantação.
Por Heros Augusto Santos Lobo, Bacharel em Turismo (UAM-SP, 1999). Especialista em Gestão e Manejo Am-
biental em Sistemas Florestais (UFLA-MG, 2004). Mestre em Geografia (UFMS-MS, 2006). Doutor em Geoci-
ências e Meio Ambiente (Unesp/Rio Claro-SP, 2011). Professor Adjunto II na Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar), campus Sorocaba, Depto. de Geografia, Turismo e Humanidades. Coordenador da Seção de Espeleo-
turismo da Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE). Editor-Chefe do pe-riódico Turismo e Paisagens Cársticas
desde 2008. Eleito como Diretor Associado (2014-2018) da Diretoria da International Show Caves Association
(ISCA). Tem experiência nas áreas de Turismo e Meio Ambiente.
Considerações:
As apresentações foram bastante pertinentes ao tema e os palestrantes compuseram a mesa ao final para uma seção
de perguntas e respostas.
Todas apresentações foram gravadas e estão disponíveis em
https://www.youtube.com/channel/UCYR_L36KtwGNR5uSL15FDng
4.2 III SIMPÓSIO DE SUSTENTABILIDADE NO MANEJO E GESTÃO DO TURISMO EM ÁREAS CÁRSTI-CAS E CAVERNAS
Data e Local: 18 de julho de 2015 das 14h00 às 17h00 – Catre, Eldorado SP
Apresentações de Convidados:
EL TURISMO SUBTERRÁNEO EN ESPAÑA: ¿UN MODELO A SEGUIR EN IBEROAMÉRICA?
España es un país con una gran tradición de turismo subterráneo. La configuración geológica de su territorio, con
casi una cuarta parte de la superficie nacional ocupada por rocas karstificables (carbonáticas y evaporíticas), y la
presencia de numerosas cavidades volcánicas en las Islas Canarias, posibilitan la existencia de más de 30.000
cavidades conocidas, exploradas y topografiadas. Una pequeña parte de estas cavidades está habilitada para el
turismo subterráneo, algunas desde mediados del siglo XIX. Las cuevas turísticas y su contenido constituyen una
parte muy notable del patrimonio geológico y cultural de España. Su administración y protección está basado en
diferentes modelos de gestión, pública o privada, con algunos denominadores comunes, como el apoyo a la in-
vestigación, la necesidad de controles ambientales, la tutela efectiva de los poderes públicos y la existencia de un
ente responsable de la cavi-dad. Este modelo español puede ser aplicado a otras realidades socioculturales, pero
especialmente se sugiere su implantación en Iberoamérica.
Por Dr. Juan José Durán Valsero, Director del Departamento de Investigación y Prospectiva Geocientí-fica - Ins-
tituto Geológico y Minero de España (IGME); Presidente de Asociación de Cuevas Turísticas Iberoamericanas
(ACTIBA); Vicepresidente de Asociación de Cuevas Turísticas Españolas (ACTE).
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A GESTÃO DAS CAVERNAS NOS PARQUES ESTADUAIS DO VALE DO RIBEIRA
Atualmente a gestão das cavernas dos Parques Estaduais do Vale do Ribeira está diretamente vinculada aos Planos
de Manejo Espeleológicos, elaborados em 2010. Serão descritos o processo de elaboração dos PME. O processo
de implantação se constitui num desafio técnico e administrativo, não só pelo volume dos trabalhos - 32 cavernas
- como pela complexidade das questões a serem respondidas: categorias de materiais adequados para as infraes-
truturas a serem implantadas em ambientes úmidos e muitas vezes de difícil acesso e estabelecimento de sistemas
de monitoramento viáveis e de longo prazo.
Por Kátia Pisciotta, Funcionária da FF, Assessora Técnica na Diretoria do Litoral Sul Graduada em zootecnia,
com mestrado em Ciência Ambiental e doutoranda em Geografia Secretária Executiva do Conselho do Patrimônio
Espeleológico do Estado de São Paulo.
A GESTÃO DO PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO BRASILEIRO
A gestão do patrimônio espeleológico brasileiro frente as mudanças ocorridas na legislação e nas competências
dos órgãos ambientais relacionadas ao licenciamento ambiental.
Por Jocy Brandão Cruz, Bacharel em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, trabalha
exclusivamente com espeleologia desde 1999 e atualmente coordena o Centro Nacional de Pesquisa e Conserva-
ção de Cavernas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (CE-CAV/ICMBIO).
Considerações:
Por Heros Lobo
Durante o 33° CBE, o espeleoturismo foi destaque por meio de uma seção específica de trabalhos e uma mesa
redonda, realizadas na 3ª Edição de um simpósio temático. A opção de concentrar os trabalhos deste tema se
iniciou no 31° CBE, em Ponta Grossa-PR, permitindo aos interessados e especialistas do assunto uma discussão
focada.
A seção de trabalhos contou com 9 apresentações, abordando pesquisas sobre as cavernas dos estados de São
Paulo, Bahia, Paraná e até mesmo uma comparação com a realidade mexicana. O tema que recebeu maior destaque
na presente edição foi a espeleoinclusão, com a apresentação de 3 trabalhos, quais chamaram a atenção pela soli-
dez dos conteúdos e por momentos de emoção aflorada entre os apresentadores e a plateia. Outros temas foram
abordados como: os impactos do turismo, a capacitação de condutores de espeleoturismo, a educação ambiental,
o manejo e gestão de cavernas turísticas e restauração de cavernas.
A mesa redonda contou com a participação de representantes de três níveis de abordagem: estadual, nacional e
internacional. No âmbito estadual, a Assessora Técnica na Diretoria do Litoral Sul da Fundação Florestal/SMA,
sra. Kátia Pisciotta, apresentou o estado atual da governança estadual sobre as cavernas, incluindo a implantação
dos Planos de Manejo Espeleológico e a atuação estratégica do Conselho do Patrimônio Espeleológico do Estado
de São Paulo. Em seguida, o Coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas do Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (CECAV/ICMBIO), Sr. Jocy Brandão Cruz, apresentou a atu-
ação do CECAV, com ênfase na conservação de cavernas e sistemas cársticos em todo o território nacional. Por
fim, o Dr. Juan José Durán Valsero, Director del Departamento de Investigación y Prospectiva Geocientífica -
Instituto Geológico y Minero de España (IGME), Presidente de Asociación de Cuevas Turísticas Iberoamericanas
(ACTIBA) e Vicepresidente de Asociación de Cuevas Turísticas Españolas (ACTE). Sua apresentação permitiu
a observação de um modelo diferente de gestão e conservação de cavernas, executado na Espanha, com peculia-
ridades norteadas pelas diferenças na legislação e na cultura de conservação e uso sustentável que são adotadas
no país europeu.
Em síntese, a comparação dos distintos modelos permitiu reflexões sobre a necessidade de melhorar a articulação
entre as iniciativas de uso espeleoturístico sustentável no Brasil, bem como a aproximação entre os gestores de
cavernas turísticas. Poucos deles estavam presentes ao evento, sendo esta uma lacuna ser sanada para as próximas
SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421
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edições. Entre as expectativas levantadas, destaca-se a possibilidade de realização do II Congresso Ibero Ameri-
cano de Cavernas Turísticas no Brasil, provavelmente em 2017, em conjunto com o IV Simpósio de Sustentabi-
lidade no Manejo e Gestão do Turismo em Áreas Cársticas e Cavernas e, como possibilidade, até mesmo o 34°
Congresso Brasileiro de Espeleologia.
4.3 OUTRAS APRESENTAÇÕES
Além dos simpósios outras apresentações foram realizadas durante o congresso:
APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO SISTEMÁTICO DA CONSERVAÇÃO PARA A DEFINIÇÃO DE
ÁREAS PRIORITÁRIAS VOLTADAS À CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO NACIO-
NAL - Por Lindalva Ferreira Cavalcanti (CECAV)
EXPEDIÇÃO TATUS - Por Clayton F. Lino (RBMA)
CAVERNA VIRTUAL - Por Iuri Brandi (VALE)
CONSELHO DO PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO DO ESTADO DE SÃO PAULO – Por Katia Pisciota (FF)
5. TRABALHOS APROVADOS
O principal objetivo dos Congressos Brasileiros de Espeleologia é apresentar as últimas pesquisas e difundir o
conhecimento espeleológico. Além das apresentações e discussões do congresso, uma importante forma de am-
pliar o alcance das pesquisas é a disponibilização dos trabalhos de forma gratuita e irrestrita.
5.1 COMISSÃO DE SELEÇÃO DE TRABALHOS
Coordenação: Dr. William Sallun Filho (SBE, IG-SMA-
SP)
Dr. Celso Lira Ximenes (SBE, MUPHI)
Esp. Ericson Cernawsky Igual (GPME) Dr. Fernando Morais (TEG, UFT)
Dr. Heros Augusto Santos Lobo (SBE, UPE, UFSCar) Dr. Juvandi de Souza Santos (SBE, GPE-UEPB)
Dra. Lívia Medeiros Cordeiro (GESB, UFMS) Dr. Luis Beethoven Piló (SBE, GBPE)
Dr. Luiz Afonso Vaz de Figueiredo (SBE, GESMAR,
FSA)
Dr. Luiz Eduardo Panisset Travassos (SBE, PUCMG)
Dr. Marcio Perez Bolfarini (UFSCar) Dra. Maria Elina Bichuette (SBE, GBPE, UFSCar)
Dr. Mário André Trindade Dantas (SBE, UFBA) Dr. Rubens Hardt (SBE, UFSCar)
5.2 ANAIS
Os 81 trabalhos aprovado pela comissão de seleção estão documentados nos ANAIS DO 33º CONGRESSO BRA-
SILEIRO DE ESPELEOLOGIA e disponíveis gratuitamente na página: cavernas.org.br/33cbeanais.asp
5.2.1 INDICE DOS TRABALHOS APROVADOS
AUTORES TÍTULO PÁG.
PALEONTOLOGIA E ARQUEOLOGIA EM AMBIENTES SUBTERRÂNEOS
Bárbara ROSÁRIO; Bruno OLIVEIRA;
Bruno KRAEMER
Caracterização taxonômica de didelphimorphia gill, 1872 da
Toca da Boa Vista – BA, Brasil 001-007
Juvandi De Souza SANTOS Morrer e enterrar: uma história dos sepultamentos pré-
históricos em abrigos rochosos na Paraíba 009-012
SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421
33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]
[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:
(+55 19) 3296-5421
36
Alessandro Marques de OLIVEIRA;
Vanderlei de FARIAS; Ricardo Coeli
Simões COELHo; Leonardo Garcia
RODRIGUES; Paulo Ricardo de Araújo
MIRANDA
Novo registro de sítios arqueológicos em cavernas areníticas
na região de Analândia, Estado de São Paulo 013-020
Elvis Pereira BARBOSA Pinturas rupestres em abrigos de rocha na Serra Branca,
Morro do Chapéu, Bahia 021-031
Alfredo Palau PEÑA; Viviane Cristiane
Novais SOARES; Marcos Paulo Melo
RAMOS; Lorena Araújo de Oliveira
BORGES
Violado o primeiro registro de sepultamento em urna
funerária nas cavernas da região de Guarani de Goiás 033-037
BIOESPELEOLOGIA
Rafael FONSECA-FERREIRA; Maria
Elina BICHUETTE
A aracnofauna cavernícola da Reserva da Biosfera da Serra
do Espinhaço, Estado de Minas Gerais 039-049
Diego de Medeiros BENTO; Jocy
Brandão CRUZ; José Iatagan Mendes de
FREITAS; Uilson Paulo CAMPOS
Área de proteção ambiental Pedra de Abelha: proposta para
a conservação da maior concentração de cavernas do Rio
Grande do Norte
051-063
Amanda Ciprandi Pires; Daniele Regina
Parizotto, Kleber Makoto Mise; Gisele
Cristina Sessegolo; Rodrigo Lopes
Ferreira
Chave de identificação interativa de múltiplas entradas para
as espécies de invertebrados troglóbios do Brasil 065-074
Daniele BILATE CURY PUIDA;
Mariana YANKOUS GONÇALVES
FIALHO; Fabíola PARREIRAS
MIRANDA
Diagnóstico dos estudos bioespeleológicos realizados para a
análise de relevância de cavidades naturais subterrânea 075-080
Jéssica Scaglione GALLO; Maria Elina
BICHUETTE
Distribuição dos diplópodes cavernícolas do gênero
pseudonannolene (diplopoda, spirostreptida,
pseudonannolenidae) em cavernas no Brasil
081-085
Robson de Almeida ZAMPAULO Diversidade de espécies troglobias em cavidades ferríferas
do Parque Estadual da Serra do Rola Moça (PESRM), Minas
Gerias
087-097
Gabrielle Abreu NUNES; Maria Elina
BICHUETTE
Estudos ambientais em cavernas e listas de fauna – uma
análise preliminar dos erros em cascata 099-102
Maria Elina BICHUETTE; Jonas
Eduardo GALLÃO;
Diego Monteiro von SCHIMONSKY;
Eleonora TRAJANO
Fauna aquática subterrânea da Gruta da Tapagem (PECD),
um estudo no trecho turístico 103-108
Leonardo Palloni Accetti RESENDE;
Tamires ZEPON; Caio César Pires de
PAULA;
Mirna Helena Regali SELEGHIM; Maria
Elina BICHUETTE
Inventário preliminar da comunidade aquática microbiana e
de macroinvertebrados em cavernas de Presidente Olegário,
Minas Gerais
109-116
Mariana Araújo MOREIRA; Luciano
Emerich FARIA; Tiago da Fonseca
FERREIRA; Bruno Pereira MAIA
Levantamento ictiofaunistico na Gruta Lapa das pacas e
córrego samambaia na área de proteção ambiental (APA)
cárstica de Lagoa Santa, Minas Gerais
117-125
Maria José Rosendo da COSTA; David
Carvalho Cardoso da SILVA;
Maria Elina BICHUETTE
Levantamento preliminar da fauna cavernícola de Sergipe 127-133
Thais Regina ROSADA; Bianca Vidigal
MENDES; Maria Elina BICHUETTE;
Cristiano Schetini de AZEVEDO
Morcegos (Chiroptera, Mammalia) que utilizam cavidades
naturais antropizadas na região de Ouro Preto, Minas Gerais 135-147
Maria José Rosendo da COSTA; Laura
Almeida de Calasans ALVES
Possibilidades de espeleoturismo em Sergipe – um estudo de
caso na Toca da Raposa 149-159
Eric de Lima Silva MARQUES;
Denisson Chaves CORREIA; Rhyan
Barros Farias de OLIVEIRA; Kaique
Brito SILVA; João Carlos Teixeira
DIAS; Carlos Priminho PIROVANI;
Rachel Passos REZENDE
Potencial biotecnológico de microrganismos isolados de
cavernas de Paripiranga, Bahia 161-168
SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421
33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]
[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:
(+55 19) 3296-5421
37
Marcio P. BOLFARINI; Maria Elina
BICHUETTE Sinopse de grilos cavernícolas do estado de São Paulo 169-172
CLIMATOLOGIA SUBTERRÂNEA
Kaique Brito Silva; Elvis Pereira
Barbosa; Jonatas Batista Mattos; Liz do
Amaral Cruz; Eric de Lima Marques;
Neylor Calasans Rego; José Wildes
Barbosa
Caracterização climática da Gruta do Lapão, Santa Luzia –
BA e suas contribuições para estudos espeleológicos
173-180
ESPELEOLOGIA: EDUCAÇÃO E CULTURA
Alice Uzêda Marenhas CHAGAS;
Salomão de Carvalho MELADO
A atividade “Espeleo-mirim” sob o olhar da Psicologia: uma
oportunidade de troca de experiência na caverna entre
crianças e espeleólogos
181-190
Lucas Padoan de Sá GODINHO; Bruno
Daniel LENHARE; Alberto BARIONI;
Bia Hadler BOGGIANI; Bruno
CONSENTINO; Ricardo Angelim Pires
DOMINGUES; Nicolás Misailidis
STRIKIS; Yuri Bugarin Woiski
MIRANDA; Flávio Rogério da SILVA;
Paulo César BOGGIANI
Cursos de capacitação em geologia para os monitores
ambientais do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira
(PETAR): uma análise de 10 anos de atuação do GGEO
191-200
Bruno Fernandes de AGUIAR; Marco
Antonio BRAGANTE-FILHO Espeleologia solidária em Ouro Preto (MG) 201-206
José Guilherme Aires LIMA; Evanoir
Tibaldi FRANÇA; Jocy Brandão CRUZ;
Sueli Yoko KIDA; Júlio César F.
LINHARES; Mário de Castro
FERREIRA
Gruta das Onças – a redescoberta da primeira caverna
mapeada no Brasil 207-217
Juvandi de Souza SANTOS; Thomas
Bruno de OLIVEIRA
Gruta do Caboclo: patrimônio arqueológico vandalizado na
Paraíba 219-221
Addy Esther LORIA–UC Mitos, conceitos e manejo de carboidratos em espeleologia 223-233
Teresa Maria da Franca Moniz de
ARAGÃO Restauração em cavernas: questões estéticas e filosóficas 235-239
Christiane Ramos DONATO; Antônio
Vital Menezes de SOUZA
Sentidos em movimento: práticas discursivas em
conservação espeleológica 241-250
Débora PEREIRA; Paulo LIMA; Syro
LACERDA
Valorização espeleológica e conscientização ambiental
através da educação não formal: museu itinerante da
Sociedade Excursionista e Espeleológica
251-256
ESPELEOMETRIA, TÉCNICAS DE EXPLORAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE CAVERNAS
Thiago FALEIROS-SANTOS; Márcio
Roberto Sousa ROCHA; Hugo
Guimarães TEODORO; Thiago José
Augusto MADEIRA; Bárbara Zambelli
AZEVEDO;
Vítor Hugo Rios BERNARDES; Lorena
de Oliveira PIRES
A Lapa do Capão Grande e o patrimônio espeleológico da
Fazenda Milho e Sorgo da Embrapa, Sete Lagoas/MG 257-266
Marcelo dos Santos SILVÉRIO; Luiz
Carlos da CRUZ; Marcos dos Santos
SILVÉRIO; Sérgio Ravacci de
OLIVEIRA JÚNIOR; Rafael Santos
SILVÉRIO; Eliseu Diniz MONTEIRO
A queda dos espeleotemas “Gigantes Caídos” na Caverna do
Diabo e suas medidas atuais 267-273
Pedro Henrique da Silva ASSUNÇÃO;
Marco Antônio BRAGANTE-FILHO
Atual metodologia de mapeamento de cavernas realizada
pela Sociedade Excursionista e Espeleológica – SEE 275-280
SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421
33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]
[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:
(+55 19) 3296-5421
38
Heros Augusto Santos LOBO; Maria
Elina BICHUETTE; Rubens HARDT;
Ricardo de Souza MARTINELLI;
Fernando Guilherme BRUNO FILHO;
Jonas Eduardo GALLÃO; Camile Sorbo
FERNANDES; Pedro Pereira RIZZATO;
Diego Monteiro von SCHMONSKY;
Emílio Manoel CALVO
Caracterização ambiental preliminar e proposta de
conservação do sistema cárstico da Gruna da Tarimba –
Mambaí, GO
281-290
Maria Gabriela de CARVALHO; Bruna
de Oliveira MEYER; Thiago Nogueira
LUCON; Thiago Rolla NUNES
Caracterização espeleológica do abismo do Narigudo, Pains
– MG 291-298
Vanderlei de FARIAS; Saul Hartmann
RIFFEL;
Pedro Alvaro Barbosa Aguiar NEVES;
Luís Gustavo Trettel PELISAM; Cintia
Fernandes STUMPF
Caverna Campo Minado: a mais importante descoberta da
última década na Serra de Itaqueri (SP) 299-304
Elistênia da Fonseca BEZERRA;
Fernando de MORAIS
Cavernas no Tocantins: Análise dos bancos de dados
disponíveis no Brasil 305-313
Rafael COSTA-CARDOSO; Roberto
FRANCO-JÚNIOR; Rafael SILVA-
TEXEIRA; André COSTA-CARDOSO
Considerações sobre cavernas em quartzito na ‘Serra Nova’
e a Lapa do Jair, localizados na APA da Serra de São José,
município de Prados, MG
315-319
Ramon Nunes ARAÚJO; Fabrício
MUNIZ; Bruno Rezende SILVA; Iuri
Viana BRANDI
Controle morfológico de cavidades com a utilização de laser
scaner 321-327
Alexandre CAMARGO; Roberto
BRANDI
Dez anos de pesquisas espeleológicas das regiões de Bulha
d’água, Vale dos Buenos, Fundão, e Caboclos (Parque
Estadual Turístico do Alto Ribeira e Parque Estadual de
Intervales, estado de São Paulo
329-338
Rafael Rodrigues CAMARGO; Lívia
Medeiros CORDEIRO; Michael
LAUMANNS; Jean-Pierre
BARTHOLEYNS; Chadi CHAKER;
Dominik FRÖHLICH; Guillermo
RENDON; Helmut STEINER; Joey
Abou JAOUDE; Marc
VANDERMEULEN; Matt OLIPHANT;
Nancy PISTOLE; Nida Dela CRUZ;
Roman HAPKA
Expedição espeleológica internacional à região norte de
Luzon, Filipinas 2015 339-348
Ricardo de Souza MARTINELLI;
Emílio CALVO; Heros Augusto Santos
LOBO; Fabio Kok GERIBELLO;
Rivanilda de Souza DOURADO
Exploração e Mapeamento do sistema Dores - Tarimba –
Pasto de Vacas (Mambaí, Goiás, Brasil 349-354
Ricardo de Souza MARTINELLI; Fabio
Kok GERIBELLO
Histórico dos cadastros de cavernas no Brasil e a situação no
estado de São Paulo 355-382
Luiz Afonso V. FIGUEIREDO; Addy
Esther LORIA-UC
Levantamento espeleológico da vertente do córrego
Canabrava (Aurora do Tocantins-TO): informe visual da
furna do boqueirão e destaque para achados arqueológicos
383-391
Valdair VIEIRA; Mariane RIBEIRO;
Ednilson FERNANDES; Wellington
VASCONCELOS; Leonardo VIEIRA;
Walace RODRIGO
Levantamento espeleológico do Morro do Urubu –
Cordisburgo/MG 393-403
Luciano Emerich FARIA; Ítalo Souza de
SENA; Pablo Vinicius Silva SANTOS;
Leandro Henrique Moura SILVA;
Marcos Giovanni MOREIRA
Os caminhos de Lund em Minas Gerais: a Lapa da
Forquilha, Baldim – MG 405-412
SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421
33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]
[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:
(+55 19) 3296-5421
39
Rafael Henrique Grudka BARROSO;
Lucas Freyer SAMPAIO; Janice
Cavalcante SILVA; André Cunha
SOUZA; Fábio Osório de OLIVEIRA;
Eduardo Barroso de Souza;
Irene Mariel Urdapilleta RODRIGUEZ
Potencial espeleológico da Reserva Extrativista Recanto das
Araras – RESEX em São Domingos - GO 413-421
Letícia Alvarez Braga BATISTELI;
Cláudio Maurício TEIXEIRA-SILVA;
Bruna de Oliveira MEYER; Celso
Pascoal CONSTANCIO-JUNIOR;
Marco Antonio BRAGANTE-FILHO;
Mateus Lima ROSA; Lorena de Oliveira
PIRES; Fernanda Fonseca GUEDES;
Débora Lara PEREIRA; Bárbara
Zambelli AZEVEDO; Felipe Diamantino
FERREIRA; Vitor Hugo Rios
BERNARDES; Felipe Tomassini
LOUREIRO; Bruno Fernandes
AGUIAR; João Paulo ALVES; Pietro
CASTAGNARO; Érika RIBEIRO; João
Paulo FELISBERTO; Maria Gabriela de
CARVALHO; Thiago Nogueira
LUCON; Thiago José Augusto
MADEIRA
Potencial Espeleológico do Parque Estadual da Serra de
Ouro Branco e do Monumento Natural Estadual do Itatiaia,
Minas Gerais
423-431
Vanessa V. BARBOSA; Eduardo Gomes
de ASSIS; Ronaldo Lucrécio
SARMENTO; Cássio Alexandre da
SILVA; Sérgio Xavier SILVA
Resultados do Diagnóstico Espeleológico do Parque
Estadual da Lapa Grande – Montes Claros MG 433-444
GEOESPELEOLOGIA
Thalysson Guilherme Chaves
PINHEIRO; Daniele Freitas
GONÇALVES; Antônio Emídio de
Araújo SANTOS JÚNIOR
Caracterização petrográfica de espeleotemas em formações
ferríferas/lateríticas das cavidades N4WS-067 e S11D-83 da
região de Carajás
445-453
Ana Karita da Cunha SOUSA; Daniele
Freitas GONÇALVES;
Joel Buenano MACAMBIRA
Caracterização petrográfica e mineralógica de cavernas
desenvolvidas como produtos de alteração de rochas máficas
na unidade espeleológica Carajás – sudeste do Pará
455-460
Luciana Martins FREIRE; Edson
Vicente da SILVA; César Ulisses Vieira
VERÍSSIMO; Joselito Santiago de
LIMA
Carste não-carbonático da Amazônia: análise geoecológica
da província espeleológica Altamira-Itaituba (PA) 461-470
Angelo SPOLADORE; Patrícia
PERRUD SILVA; Priscilla PERRUD
SILVA
Comparações entre cavernas areníticas e os túneis
ferroviários inativos no município de Ortigueira – Paraná 471-480
Ana Nilza OLIVEIRA; Marcio Henrique
LAMEIRA; Valéria dos Reis PINHEIRO
Contribuição geoespeleológica na formação e evolução das
cavidades naturais da Serra Leste, Carajás-PA 481-493
Bruno Daniel LENHARE; William
SALLUN FILHO
Diferenças espeleométricas entre as cavernas do Planalto de
Guapiara e Serra de Paranapiacaba, na região do Parque
Estadual Intervales (PEI), estado de São Paulo
495-503
Fernando MORAIS; Maria Asunción
SORIANO
Dolinas na Bacia do Ebro, Espanha: meio século de
investigações 505-512
SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421
33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]
[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:
(+55 19) 3296-5421
40
Marco Antonio BRAGANTE-FILHO;
Cláudio Mauricio TEIXEIRA-SILVA;
João Paulo ALVES; Bruna de Oliveira
MEYER; Letícia BATISTELI; Pedro
Henrique ASSUNÇÃO; Paulo Eduardo
LIMA; Mateus Lima ROSA;
Érica NUNES; Lorena de Oliveira
PIRES; Jefersson Alves ARAÚJO-
JUNIOR; Pedro Ignaicio CRUZ-NETO;
Icaro Souza ABREU
Geoespeleologia da Gruta do Muro, Ouro Branco – MG 513-525
Bruno Cirilo CONSENTINO; William
SALLUN FILHO; Bruno Daniel
LENHARE
Geoespeleologia da Gruta dos Rodrigues, Iporanga (SP) 527-531
Iuri BRANDI; Marcelo BARBOSA;
Allan CALUX; Ramon ARAUJO
Geotecnia aplicada à previsibilidade de impactos na
integridade física de cavidades naturais subterrâneas,
Carajás - PA
533-541
José Jeferson da Silva CHAVES; Alex
David Silva de ASSIS;
Diego Cezar da Silva MONTEIRO
Gruta do Lobo Guará: primeiros estudos 543-549
Marinês da SILVA; Daniel G. V.
PARIZOTO; Norberto O. HORN FILHO
Gruta do Matadeiro (SC_63): indicador paleoambiental
ameaçado 551-558
Georgete DUTRA; Carlos Frederico
LOTT; Iuri BRANDI
Metodologias de trabalho para determinação de área de
influencia hídrica em litologias associadas a ferro 559-562
João Paulo Soares DE CORTES Novas ocorrências de cavernas não carbonáticas na borda
nordeste da Bacia Sedimentar do Paraná e considerações
sobre sua gênese
563-568
Lindalva Ferreira CAVALCANTI; Júlio
Ferreira da COSTA NETO
O planejamento sistemático da conservação na identificação
de áreas prioritárias para a conservação do patrimônio
espeleológico brasileiro
569-579
Renato da Silva QUEIROZ; Antônio
Emídio de Araújo SANTOS JÚNIOR
Petrografia e análise de “espeleotemas” do testemunho de
sondagem n4ws 1495, das Formações Ferríferas Bandadas,
província mineral de Carajás (PA)
581-591
Isaque Conceição Rodrigues da SILVA;
Antônio Emídio de Araújo SANTOS
JÚNIOR
Petrografia e caracterização de espeleotemas em formações
ferríferas bandadas, cavidade N4E-29, Serra Norte de
Carajás-PA
593-601
Fernando Rodrigues RIOS; Antônio
Emídio de Araújo SANTOS JÚNIOR
Petrografia e caracterização de espeleotemas no testemunho
de sondagem N4WS-1495 em Formações Ferríferas
Bandadas, Serra Norte, província mineral de Carajás-PA
603-614
Alan Rodrigo Leal de
ALBUQUERQUE; Daniele Freitas
GONÇALVES; Antônio Emídio Araújo
dos SANTOS JÚNIOR
Petrografia e geoquímica de espeleotemas em cavidades
naturais, N4E-08 E N4WS-72, em formações ferríferas da
região de Carajás – unidade geomorfológica Serra Norte
615-622
Marcelo SALOMÃO; Heitor CINTRA;
Andrea FERREIRA; Pablo LOPES
Uso de radar de penetração no solo (GPR) na caracterização
geofísica do quartzito da Caverna dos Coelhos, Parque
Estadual do Ibitipoca, MG
623-626
Iuri BRANDI; Marcelo BARBOSA;
Rafael GUIMARÃES
Uso do esclerômetro de Schmidt na avaliação da resistência
geomecânica de cavidades naturais subterrâneas em terrenos
ferríferos, Carajás- PA
627-634
LICENCIAMENTO E LEGISLAÇÃO ESPELEOLÓGICA
André Afonso RIBEIRO Ameaças à conservação do patrimônio espeleológico em
canga e litologias ferríferas 635-644
Vanessa V. BARBOSA; Natanny A.
SANTOS; Renata A. R. GOMES
Aspectos Ambientais e Jurídicos para Instalação de
Empreendimentos em Áreas Cársticas no Norte de Minas
Gerais: tendo em vista o processo de licenciamento
ambiental
645-653
Felipe Antônio Dantas MONTEIRO;
Doris Day Santos da SILVA
Estudo de caso da gruta Casa de Pedra, no município de
Madalena-CE: experiências da SEMA no Grupo de Trabalho
do MPE-CE, relativo à Proteção ao Patrimônio
Espeleológico do Território Cearense
655-665
SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421
33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]
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(+55 19) 3296-5421
41
Pablo Vinicius Silva SANTOS; Luciano
Emerich FARIA; Gabriela Camargos
LIMA;
Daniel Magno CARMO; Bruno
Henrique Martins MOREIRA;
Patrícia Cristina Dias PERINI
Proposta de criação de RPPN para salvaguardo de
patrimônio espeleológico – Lapa da Forquilha, Baldim - MG 667-679
TURISMO EM AMBIENTES CÁRSTICOS
Gisele Cristina SESSEGOLO; Verônica
THEULEN; Aline MARTINHAGO
A evolução do turismo e da conservação nos Parques
Naturais Municipais das Grutas de Botuverá/SC e da Gruta
do Bacaetava/PR
681-686
Érica NUNES; Leonardo MORATO;
Wellington VASCONCELOS; Marco
Antônio BRAGANTE FILHO; Leonardo
Vieira da SILVA
Atividade Espeleoturistica adaptada no Grutão da Beleza
(BA-539): Relato de Caso de pessoas com deficiência
(PCD): cadeirantes visuais, mobilidade reduzida e
espeleologos voluntarios
687-696
Luiz Afonso V. FIGUEIREDO Espeleoturismo e as contribuições da educação ambiental:
aspectos históricos e relatos de experiências formativas no
Brasil e México
697-710
Francesca Antoniella BORSANELLI;
Camila Lopes SEIXAS; Heros Augusto
Santos LOBO
Identificação dos impactos do espeleoturismo nas cavernas
turísticas da Chapada Diamantina: abordagem prelimininar
por meio da percepção visual
711-718
Francesca Antoniella BORSANELLI;
Heros Augusto Santos LOBO
Impactos causados à comunidade local com o fechamento
das cavernas turísticas do PETAR em 2008 na visão dos
stakeholders envolvidos
719-727
Marcos dos Santos SILVÉRIO; Marcelo
dos Santos SILVÉRIO; Luiz Carlos da
CRUZ
Paratleta em espeleoinclusão: alta performance 729-734
Érica NUNES; Teresa Maria F. Moniz
ARAGÃO; Christian STARCK
Visitação e Análise de acessibilidade a três parques
estaduais do vale do ribeira: parque estadual turistico do alto
ribeira (PETAR), Parque Estadual de Intervales (PEI) E
Parque Estadual Caverna do Diabo (PECD)
735-745
6. MOÇÕES APROVADAS
Os espeleólogos, pesquisadores, cientistas profissionais e congressistas reunidos no 33º Congresso Brasileiro de
Espeleologia, evento realizado pela Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) em Eldorado SP, de 15 a 19 de
julho de 2015, aprovaram as moções abaixo.
1. Moção de APOIO à iniciativa da União Internacional de Espeleologia (UIS) de propor para à UNESCO
a organização do “Ano Internaconal das Caverna e do Carste”.
Disponível em: http://www.cavernas.org.br/33cbe/Of_DIR_036-15_M1.pdf
2. Moção de APOIO à proposta de criação de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral para pro-
teção do sistema cárstico da Gruna da Tarimba em Mambaí GO.
Disponível em: http://www.cavernas.org.br/33cbe/Of_DIR_037-15_M2.pdf
3. Moção de APOIO à elaboração de Planos de Manejo Espeleológico para as cavernas do Parque Estadual
de Terra Ronca (PETeR).
Disponível em: http://www.cavernas.org.br/33cbe/Of_DIR_038-15_M3.pdf
4. Moção de APOIO à proposta de reconhecimento do Vale do Peruaçu como patrimônio mundial natural
pela UNESCO.
Disponível em: http://www.cavernas.org.br/33cbe/Of_DIR_039-15_M4.pdf
5. Moção de REPÚDIO à Instrução Normativa Iphan nº1 de 2015.
Disponível em: http://www.cavernas.org.br/33cbe/Of_DIR_040-15_M5.pdf
SBE: Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone: (+55 19) 3296-5421
33º Congresso Brasileiro de Espeleologia www.cavernas.org.br/33cbe.asp - [email protected]
[email protected] - Caixa Postal 7031 - CEP 13076-970 - Campinas SP - Fone:
(+55 19) 3296-5421
42
6. Moção de APOIO à criação de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral da Gruta do Varzeão
PR.
Disponível em: http://www.cavernas.org.br/33cbe/Of_DIR_041-15_M6.pdf
7. Moção de APOIO à criação e implementação do Monumento Natural da Gruta da Lancinha PR.
Disponível em: http://www.cavernas.org.br/33cbe/Of_DIR_042-15_M7.pdf
8. Moção de APOIO ao reconhecimento público do trabalho desenvolvido pela arqueóloga Niède Guidon.
Disponível em: http://www.cavernas.org.br/33cbe/Of_DIR_043-15_M8.pdf
As moções foram enviadas aos destinatários, disponibilizadas na página do evento (http://www.caver-
nas.org.br/33CBE-mocao.asp) e divulgadas no boletim SBE Notícias nº322 (http://www.cavernas.org.br/sbenoti-
cias/SBENoticias_322.pdf).
7. DIVULGAÇÃO
Site: http://www.cavernas.org.br/33cbe.asp
Facebook: https://www.facebook.com/events/1514687898750880/
Também foram divulgadas três circulares pelo boletim SBE Notícias e mailing da SBE, encaminhado a mais de
5.000 contatos.
7.1 CIRCULARES E BOLETINS DA SBE
Foram divulgadas 3 circulares antes do evento e todas estão disponíveis em http://www.cavernas.org.br/33CBE-
circular.asp
Boletim Data Boletim
VALE DO RIBEIRA SEDIARÁ O 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ES-
PELEOLOGIA
15/06/2014 SBE Notícias nº 296
1ª CIRCULAR DO 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA 01/01/2015 SBE Notícias nº 309
2ª CIRCULAR DO 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA 15/03/2015 SBE Notícias nº 314
3ª CIRCULAR DO 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA 01/05/2015 SBE Notícias nº 317
O 33º CBE VAI ENTRAR PARA A HISTÓRIA 01/06/2015 SBE Notícias nº 319
81 TRABALHOS SERÃO APRESENTADOS NO 33º CBE 15/06/2015 SBE Notícias nº 320
33º CBE TERÁ CONCURSO FOTOGRÁFICO 01/07/2015 SBE Notícias nº 321
EDIÇÃO ESPECIAL: 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLO-
GIA
01/08/2015 SBE Notícias nº 322
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7.2 IMPRENSA E OUTROS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
Através do envio de releases, também conseguimos a divulgação do congresso em canais externos
TITULO Data Canal de Comunicação
IBRAM PARTICIPA DO 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ES-
PELEOLOGIA
22/07/2015 IBRAM
Grupo que estuda grutas e cavernas pelo país se reúne no Vale do Ri-
beira
17/07/2015 Rede Globo - Bom Dia SP
Congresso no Vale do Ribeira trata de gestão e conservação de caver-
nas
14/07/2015 Sistema Ambiental Paulista
33º Congresso Brasileiro de Espeleologia, em Eldorado SP 02/07/2015 Autopista Régis Bittencourt
33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA jun/15 PETAR Online
33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA: INSCRI-
ÇÕES ABERTAS
mai/15 Sopra e sotto il Carso (Itália)
Eduardo Fouquet e outros Prefeitos do Vale se reúnem para discutir so-
bre a Lei de Interesse Turístico
28/05/2015 Pre. Municipal de Eldorado
33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA: INSCRI-
ÇÕES ABERTAS
abr/15 Sopra e sotto il Carso (Itália)
Congresso Brasileiro de Espeleologia 2015 27/03/2015 Bonito Notícias
33º Congresso Brasileiro de Espeleologia 19/03/2015 Planeta Universitário
Agenda: 33º Congresso Brasileiro de Espeleologia 19/03/2015 Agência Fapesp
Eldorado sediará 33° Congresso Nacional de Espeleologia 15/12/2014 Pref. Municipal de Eldorado
33º Congresso Brasileiro de Espeleologia 26/08/2014 Pref. Municipal de Iporanga
33º CBE – Congresso Brasileiro de Espeleologia s/d Agroevento
OUTROS EVENTOS: 33ºCBE s/d IBRAM
EVENTOS: 33º CONGRESSO BRASILEIRO DE ESPELEOLOGIA s/d ABRAMPA
7.3 PEÇAS DE DIVULGAÇÃO, SINALIZAÇÃO E APOIO
Também foi providenciado material impresso, tanto para divulgação, quanto para sinalização e apoio aos con-
gressistas. Seguem alguns exemplos abaixo. Além destes, foram feitas canecas de acrílico, canetas, cadernos de
resumos e outras peças de apoio ao congressista.
Cartaz de divulgação 31x44 cm – 500 unidades
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Crachás 300 unidades; Pastas 250 unidades; Placas 10 unidades; Camisetas 250 unidades
Frontão de mesa e faixa 440x75 cm – 2 unidades
8. DEPOIMENTOS
Seguem alguns depoimentos de participantes do congresso:
Como funcionária da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB, a oportunidade de participar do
33º Congresso da Sociedade Brasileira de Espeleologia foi de extrema importância para a atualização dos de-
bates relacionados à legislação, procedimentos do licenciamento ambiental e avaliação de impactos ambientais
em cavidades naturais. Agora, o objetivo é repassar todo o conhecimento adquirido no 33º CBE aos demais
técnicos da CETESB na forma de procedimentos internos, para que o assunto "cavidades naturais" passe a ser
incorporado à rotina do licenciamento ambiental, principalmente naquelas regiões onde a ocorrência de caver-
nas é frequente no Estado de São Paulo. Além disso, como geógrafa e arqueóloga, o 33º CBE contribuiu muito
para reforçar a minha compreensão dos funções desempenhadas pela Sociedade Brasileira de Espeleologia, pe-
los grupos de espeleologia amadores, pelas universidades, pelos órgãos ambientais, pelo CECAV, pelos setores
da economia, pelos proprietários de imóveis e pelos demais setores da sociedade e cidadãos envolvidos na pro-
teção, estudo, gestão dos impactos, manutenção de cadastros, descobertas e preservação das cavidades naturais
brasileiras. A Sociedade Brasileira de Espeleologia está de parabéns por ter realizado um congresso de altíssimo
nível em 2015. - Adriana Matrangolo – Geógrafa do Setor de Normas e Procedimentos da Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo (CETESB).
Essas pessoas que estão aqui são de várias partes do Brasil e é importante que elas aprendam novas técnicas e
utilidades, resultando em bons trabalhos científicos. - Rubens Hardt, Geógrafo, Professor da Universidade Fede-
ral de São Carlos (UFSCar)
Participei dos 2 últimos congressos da SBE (Paraná e Bahia) mas com certeza este foi o melhor congresso que
participei. As palestras foram excelentes e pela primeira vez dentro de um congresso da sociedade brasileira de
espeleologia tivemos mineradores com espeleólogos na mesa redonda de abertura do evento. Isto demonstra um
avanço enorme no sentido de proteção do patrimônio espeleológico brasileiro e utilização sustentável dos recur-
sos minerais. - Patrícia Monteiro Montenegro, Engenheira Quimica, Gerente de Meio Ambiente da Votorantim
Cimentos
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Nós fizemos o curso teórico e o prático está sendo incrível! - Hanna Menezes Torres, Engenheira Ambiental da
Secretara de Meio Ambiente do Pará
A União Internacional de Espeleologia (UIS) e a Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) têm uma singula-
ridade em comum – ambas foram fundadas nos respectivos 4º Congressos. A UIS foi fundada no 4º Congresso
Internacional de Espeleologia (Liubliana, Iugoslávia, 1965), desde então assumiu a responsabilidade da organi-
zação dos Congressos Internacionais de Espeleologia. A SBE foi fundada no 4º Congresso Nacional de Espeleo-
logia (Ouro Preto, 1969), desde então assumiu a responsabilidade da organização desses congressos, que depois
de 1991 passou a se chamar Congresso Brasileiro de Espeleologia (CBE).
A cada congresso de cada entidade, o da UIS a cada quatro anos e o da SBE a cada dois anos, a comunidade
interessada se reúne para apresentação de trabalhos, divulgação de fatos e feitos, balanços dos avanços da es-
peleologia, reencontro de amigos, apreciação de fotos e vídeos, divulgação ou compra de novos equipamentos,
etc.; não pode faltar uma prática de espeleologia e a marcação de programas.
Tanto a SBE, quanto a UIS ou qualquer outra entidade, de espeleologia ou não, tem vida dinâmica, passa por
períodos tempestuosos e de bonança, por períodos de alta ou baixa produtividade. Alguns (ou muitos) dos seus
respectivos congressos podem ser relembrados por fatos específicos, que marcam a história de cada entidade;
assim aconteceu com a SBE, alguns períodos pelos quais a entidade passou, fatos marcaram os nossos congres-
sos. Por exemplo, no 20º CBE (Brasília - 1989) teve empate na eleição da nova diretoria; o 21º CBE (Curitiba-
1991) é lembrado pela ausência da diretoria (apenas o secretário esteve presente); o 26º CBE (Brasília - 2001)
foi marcado como sendo o maior evento espeleológico até então realizado no hemisfério sul do planeta, pela
coincidência com o IV CEALC e 13º CIE; o 29º CBE (Ouro Preto - 2007) é lembrado pela megafesta do 70º
aniversário da SEE. Se cada CBE pode ser lembrado por um fato em específico, que nos trará a recordação do
33º CBE (Eldorado - 2015)?
Embora para cada participante possa haver um item que lhe faça marcar o 33º CBE, para a Sociedade o fato
marcante é, sem dúvida alguma, a divulgação da parceria estabelecida ente a SBE, no caso representando a
proteção do meio ambiente brasileiro, com ênfase no patrimônio espeleológico, e a Votorantim Cimentos, como
representante do setor minerário do país. É uma constante em todos os países com representação na UIS a luta
entre preservacionistas (de cavernas e do carste) e mineradores (não somente de rochas carbonáticas), ambas
as partes querendo maximização de objetivos, protecionistas pelas entidades espeleológicas e extrativistas pelas
companhias de mineração. É lógico que para sustentar o desenvolvimento econômico de uma população se faz
necessária a extração de minérios e minerais da natureza, também é lógico que não se faz extração mineraria
sem os impactos na natureza. As ações promovidas pela SBE em parceria com a Votorantim Cimentos, e anun-
ciadas no 33º CBE, mostram o caminho do bom senso: a comunidade ambientalista estabelece níveis de impactos
aceitáveis (reconhece ser impossível a preservação integral de tudo) e em contra partida a entidade mineraria
reconhece que em algumas situações de exploração os prejuízos causados à imagem da empresa não são com-
pensados pelos lucros financeiros (reconhece que nem tudo deve ser explorado); o resultado dessa mea-culpa é
a mineração e proteção racionais.
Esse canal de discussão racional e produtivo para ambas as partes, SBE e Votorantim, que corresponde à pre-
servação e mineração, já começa a dar frutos pela adesão de novas mineradoras e interesse de outras entidades
preservacionistas. Tudo indica que a iniciativa brasileira extrapolará as fronteiras nacionais, pois a proposta é
julgada do interesse da UIS (ao menos pelos representantes que assistiram ao 33º CBE); tudo indica que a SBE
sacramentará em breve um caminho também a ser trilhado pela UIS. Esse caminho aberto deve ser “pavimen-
tado” com o “Manual de boas práticas da mineração”, que após ser avalizado pela SBE para a mineração
nacional, tem tudo para ser analisado, e for o caso adaptado, para o aval da UIS à mineração mundial.
O ponto alto nesse raciocino de proteção versus mineração, anunciado no 33º CBE, foi o “Manual de boas
práticas da mineração” e o anúncio da Votorantim Cimentos na concessão de 515 hectares de Mata Atlântica,
onde se inclui 47 cavernas conhecidas e cadastradas até então, sendo a mais representativa a Gruta do Paiva,
para anexação no Parque Estadual de Intervales.
Penso que no livro da história da UIS o 33º CBE seja marcado por esse fato aqui descrito.
José Ayrton Labegalini - Ex-Presidente da SBE e da UIS
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O 33º Congresso Brasileiro de Espeleologia deixou sua marca, as discussões em plenário trouxe a tona, a neces-
sidade e possibilidade de diálogo entre os diferentes interesses e atores responsáveis pela gestão do patrimônio
espeleológico em nosso país, buscando atender a preceitos de sustentabilidade e conservação deste patrimônio
tão valoroso que são as áreas cársticas brasileiras, que, como pode-se perceber, através das comunicações ci-
entíficas, existir ainda um grande potencial a ser descoberto, estudado e protegido. - Bruno Machado Kraemer,
Biólogo Sênior Museu de Ciências Naturais PUC Minas e Consultor Ambiental.
No 33° Congresso Brasileiro de Espeleologia tive a oportunidade, não só eu, mas como todos os membros da
SEE, de fazer grandes contatos, tanto com ambientalistas, pesquisadores e espeleólogos quanto empresários de
mineração e discutir sobre os diversos temas que envolvem o ramo da espeleologia, tais como a criação das
áreas de unidade de conservação, a legislação ambiental vigente, o avanço das técnicas do estudo das cavernas
e as tecnologias empregadas atualmente. Além disso, o evento nos propiciou conhecer as grutas da região, ca-
vernas únicas!!! Além da Caverna do Diabo, a Casa de Pedra com o maior pórtico do mundo, 215 metros, e a
gruta Temimina I com seu Jardim Suspenso meio a arcos cársticos. Enfim, parabéns a organização e a todos que
participaram e apoiaram o evento e que venha o 34° CBE! - Lorena Oliveira Pires. Aluna da Escola de Minas de
Ouro Preto e membro da Sociedade Excursionista e Espeleológica (SEE).
Depois de 10 anos o Congresso Brasileiro de Espeleologia retorna para São Paulo, agora pela segunda vez no
Vale do Ribeira. Nesses trabalhos que venho fazendo sobre produção e prática espeleológica e história da espe-
leologia, descobri documentos incríveis, que nos trazem informações sobre importante momentos da trajetória
da espeleologia brasileira. Uma das coisas que pouca gente conhece é que o primeiro congresso, sim foi no Alto
Ribeira, mas não foi na boca da caverna Casa de Pedra, ele aconteceu na Mineração Furnas, organizado pelo
Pierre Martin, que na época trabalha lá, quer dizer os pioneiros do "congresso" pelo menos naquele momento
de planejamento estiveram lá, pois foi um encontro para uma expedição nacional de exploração de regiões com
grande potencial espeleológico. Eles se dividiram em dois grupos, em número muito menor do que somos hoje,
mas conseguiram lograr duas boas expedições, um grupo foi para a Região das Furnas que localizou o Abismo
Furnas, e a outra equipe foi para a Casa de Pedra e explorou a gruta em sua extensão, demonstrando o seu
potencial, inclusive acampando na boca da caverna. Bom, eu resgato esse aspecto histórico para ressaltar o
valor dos encontros produtivos, seja na parte conceitual, relatos, experiências, descobertas, estudos, seja nos
momentos de produção coletiva, de campo, de cavernadas. Daí o papel histórico das expedições como daqueles
tempos de pioneiros, ou da Expedições Goiás dos anos 1970, do Projeto Caverna do Diabo (PROCAD), dos anos
1990 e até hoje, das Expedições SBE-Tocantins dos anos 2000, entre tantos momentos de encontros e produções
coletivas. Ressalto essas questões para dizer que essa versão do congresso destacou muito isso, momento de
trocas e atividades de campo. Foram boas oportunidades de fortalecer ou estabelecer amizades, rever cavernas,
compartilhar conhecimentos, vivências. A fórmula do 33 CBE, com a marca do Brasinha, fortaleceu a brasa, a
energia da convivência. Muita gente sensacional, excelente representatividade nacional, alegre encontro de ge-
rações, renovação, rever amigos, ver excelentes trabalhos, bom espaço de trabalhos, e também bons momentos
de descontração, com direito ao rami-rami. Eu diria que o evento foi um sucesso e nos deu boas dicas para o
futuro dos congressos. - Luiz Afonso Vaz de Figueiredo, Professor Doutor e pesquisador da área de Educação e
Ciências Ambientais do Centro Universitário Fundação Santo André (CUFSA)
O 33º Congresso Brasileiro de Espeleologia é um dos mais importantes eventos realizados pela Sociedade Bra-
sileira de Espeleologia. O encontro com outros espeleológos/grupos de espeleologia faz com que a chama do
estudo e preservação das cavernas aumente ainda mais. Isto reflete também no crescimento da espeleologia ano
a ano, com mais praticantes e grupos de espeleologia surgindo. Os trabalhos apresentados estavam difundidos
nos mais diferentes temas, mostrando o quão a espeleologia é multidisciplinar e a necessidade de reforçar algu-
mas áreas que ainda estão carentes de estudo. Um grande ponto positivo foram os cursos e saídas de campo a
qual acabavam por atrair ainda mais pessoas ao evento e é uma forma de reunir o pessoal em uma atividade que
mais necessita de trabalho em equipe. Particularmente, fiz a travessia da Caverna do Diabo e achei incrível o
apoio que todos deram uns aos outros. Isso demonstra que a espeleologia, além da proteção das cavernas e a
preservação do meio ambiente, é o espirito de trabalho em equipe, as trocas de experiências os amigos que
fazemos e podemos levar para a vida. Parabéns aos idealizadores, parabéns a SBE e sobre a travessia, obrigado
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Marcelo Silvério você foi um exemplo de guia! - Vanderlei Farias, Acadêmico em Geologia da Universidade
Estadual Paulista (UNESP).
9. FOTOS
Algumas fotos do congresso:
Salão Principal - Foto: Eduardo Gomes
Mesa de Abertura - Foto: Rubens Hardt
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Espaço Coffee / Painel - Foto: Marcelo Rasteiro
I Simpósio Mineração e Espeleologia - Foto: Rubens Hardt
Entrevistas da TV Globo – Foto: Rubens Hardt
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Apresentações em Plenária – duas salas – Foto Marcelo Rasteiro e Rubens Hardt
Apresentações em Painel – Fotos: Rubens Hardt e Marcelo Rasteiro
Pratica de Topografia – Foto: Rubens Hardt
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50
Pratica de EspeleoInclusão – Foto: Eduardo Gomes
CONCLUSÃO
O 33º Congresso Brasileiro de Espeleologia reuniu a comunidade espeleológica no Vale do Ribeira, um dos mais
importantes polos de pesquisa e conservação de regiões cársticas do país. Os mais de 80 trabalhos apresentados,
cursos, visitas técnicas e debates cumpriram o papel de difusão e incentivo a realização de novas pesquisas. Mais
do que se atualizar sobre as mais recentes descobertas, os congressistas puderam trocar experiências, fazer conta-
tos e renovar as energias para continuar os estudos sobre o patrimônio espeleológico brasileiro.
Os números, comentários dos participantes e resultados alcançados nos permitem concluir que o congresso foi
um sucesso e que os frutos deste trabalho irão perdurar por um longo tempo. Eventos como este são de extrema
importância para o desenvolvimento da ciência, o incentivo a novos e experientes pesquisadores e para a conser-
vação do patrimônio espeleológico brasileiro.
Nosso agradecimento especial a todos congressistas, aos apoiadores e patrocinadores, a equipe de voluntários, aos
associados da SBE e a todos que de alguma forma lutam pela preservação de nossas cavernas!
_______________________________
Marcelo Augusto Rasteiro
Presidente da Sociedade Brasileira de Espeleologia
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