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Parasitologia HumanaPrograma

Datas das provas

Introdução

Objetivo da Disciplina

Conhecer os fundamentos de parasitologia, através do estudo do parasitas, vetores e hospedeiros, relacionados

dentro de um ecossistema, e suas conseqüências relacionadas ao estudo da relação parasita - hospedeiro.

Programa

Unidade I

Importância e Introdução à Parasitologia:

Relação entre os seres vivos

Formas de parasitismo

Classificação dos parasitas

Relação parasito-hospedeiro

Entamoeba histolitica e amebíaseAmebas de vida livre

BalantidíaseGiardia lamblia e giardíase

Trichomonas vaginalis e tricomoníaseLeishmania sp e leishmanioses

Trypanosoma cruzi e Doença de ChagasCoccidioses

Toxoplasma gondii e toxoplasmoseMalária

Unidade II - Protozoários de Importância Médica

Procedimentos didáticos

� Aulas expositivas

� Práticas em parasitologia

Bibliografia Recomendada

Avaliação

� Desempenho individual

� Freqüência, participação, interesse, iniciativa, espírito de grupo, cumprimento das tarefas propostas

� Avaliações escritasObservações

A freqüência é uma responsabilidade do aluno. Ele é quem decide se comparece ou não às aulas, e ele assume integralmente as conseqüências de suas opções.

Observações

As provas deverão ser respondidas a caneta, sem o uso de líquidos corretivos. Questões a lápis ou com líquido corretivo são consideradas erradas, independente da resposta estar correta ou não. Em caso de engano, coloque o trecho errado entre parênteses e risque-o.

As avaliações são individuais e sem consulta. Ajuda de outras pessoas ou uso de material de referência

provocam conceito zero na avaliação.

Datas das avaliações

MATÉRIA TODA15/12GQE

MATÉRIA TODA08/12GQ3

Leishmaniose Tegumentar/ Leishmaniose Visceral/ Doença de Chagas/ Coccidioses/Toxoplasmose/

Malária

24/11GQ2

Introdução/Amebíase/Amebas de vida livre/Balantidíase/Giardíase/ Tricomoníase

22/09GQ1

Matériadata

Faltas podem ser justificadas com atestado médico ou documento oficial (certificados de congressos, por

exemplo). Isso, no entanto, não garante o abono das mesmas.

Última observaçãoDúvidas, questões e problemas deverão ser encaminhados aos

professores da cadeira de Parasitologia.

Introdução à ParasitologiaRelação entre o parasito

eseus hospedeiros

⇒ Harmônica x Desarmônica

� Canibalismo

� Predatismo

� Parasitismo

� Competição

� Mutualismo

� Simbiose

� Comensalismo

Inter-relações

Intra-específicas

X

Inter-específicas

Triássico

Jurássico

135

190

225

Cretáceo

Terciário

Azóica

Arqueozóica

4.550

PrPréé--

CambrianoCambriano

Proterozóica

CambrianoPaleozóica

280

570

Permiano

0,01

65

Quaternário

Início(milhões de anos)

PeríodoEra

Mesozóica

Cenozóica

Triássico

Jurássico

135

190

225

Cretáceo

Terciário

Azóica

Arqueozóica

4.550

PrPréé--

CambrianoCambriano

Proterozóica

CambrianoPaleozóica

280

570

Permiano

0,01

65

Quaternário

Início(milhões de anos)

PeríodoEra

Triássico

Jurássico

135

190

225

Cretáceo

Terciário

Azóica

Arqueozóica

4.550

PrPréé--

CambrianoCambriano

Proterozóica

CambrianoPaleozóica

280

570

Permiano

0,01

65

Quaternário

Início(milhões de anos)

PeríodoEra

Mesozóica

Cenozóica

DESARMÔNICASPARASITISMO

Associação biológica inter-específica do tipo desarmônica,

com graus diferentes de dependência metabólica.

� Geralmente o hospedeiro proporciona ao parasito todos ou quase todos os nutrientes e as condições fisiológicas

requeridas por este.

� Um processo de adaptação recíproca, de compati-bilidade ou de baixa virulência do parasitismo, asseguram a

sobrevivência de ambas as espécies.

� O parasito só poderá seguir existindo se não destruir toda a população de seus hospedeiros ou não impedir a reprodução destes; caso contrário a espécie parasitária desapareceria.

Equilíbrio das populações

Especificidade parasitária

Segundo as necessidades particulares de cada parasito (sejam elas de ordem metabólica ou de outra natureza), ele exigiráapenas determinada espécie de hospedeiro ou um grupo de diferentes espécies ou, ainda, grande variedade e gêneros

distintos.Se o parasito exigir apenas uma espécie de

hospedeiro para completar seu ciclo biológico, será dito monoxeno e, se a espécie for sempre a mesma, será

considerado estenoxeno, como o Ascaris lumbricoides que só parasita a espécie

humana.

� Parasitos heteroxenos são aqueles que necessitam passar obrigatoriamente por dois ou mais hospedeiros.

Um deles é o hospedeiro definitivo e os demais são considerados hospedeiros intermediários, para que os parasitos possam

completar seu ciclo biológico. Assim, a tênia do porco (Taenia solium) e a do peixe (Diphyllobothrium latum) só parasitam o

homem na fase adulta.

ENDOPARASITA

S

•Endoparasito: o que vive dentro do corpo do hospedeiro.

•Ectoparasito: o que vive extremamente ao corpo do hospedeiro.

ECTOPARASITAS

macroPARASITASmicroPARASITAS

Ciclo biológico ou evolutivo

É a passagem de um hospedeiro para o outro, durante o desenvolvimento do parasita obedecendo um cinética regular de

acontecimentos.

Importância ?

�Conhecer o ciclo biológico do parasita permite que se entenda a sua biologia e relações com os hospedeiros, e conseqüentemente a sua

patogenicidade.

�Fornecer uma visão de pontos para prevenção, tratamento e controle das parasitoses.

Parasitismo e Patogenicidade

� A patogenicidade não é caráter obrigatório dos parasitos, que podem ser inofensivos, como muitas amebas e flagelados do

intestino humano, que aí habitam sem causar danos.� Entretanto, numerosas doenças são causadas por

determinados parasitos normalmente patogênicos ou por outros, ditos parasitos oportunistas, que só causam danos ao organismo

em condições especiais, como, p. ex., nos indivíduos com imunodeficiência de qualquer natureza.

� As lesões produzidas dependem da espécie de parasito, de sua localização no organismo humano e de como este responde a sua

presença.

Estabelecimento da infecção

Ingestão-passivo

Inoculação-passivo

Regurgitação- passivo

Penetração-ativo

Habitat dos parasitos

Tubo digestório

Mucosas e epitélios

Órgãos internos

Sistema fagocítico mononuclear

Sangue, linfa, e líquidos intersticiais

Doenças Parasitarias: fatores moduladores

Inerentes ao parasito: números de exemplares, tamanho, localização, virulência, metabolismo.

�Inerentes ao hospedeiro: idade, estado nutricional, resposta imune, intercorrência de outras doenças, hábitos uso de medicamentos.

� Espoliativa: parasito absorve nutrientes ou sangue do hospedeiro

� Tóxica: produção de metabólicos ou de algum simbionte associado ao parasito que provoquem lesões no hospedeiros

� Mecânica: bloqueio de fluxo em ductos, canais ou vasos sanguíneos e ou linfáticos ou tubo digestório, crescimento e

compressão de estruturas ao entorno, causando sintomatologias das mais variadas

Ação dos parasitas sobre os hospedeiros

� Traumática: migração de larvas ou rompimento celular

� Irritativa: irritação local por presença constante sem acarretar um trauma

� Enzimática: enzimas produzidas para fragilização epitelial

� Anóxia: consumo de O2 hemoglobina, e ou produz anemia provocando anóxia tecidual ou generalizada

Os parasitos que causam distúrbios no organismo podem fazê-lo de diferentes maneiras, mas com freqüência, provocam uma resposta do sistema imunológico com diferentes resultados:

a) destruição do próprio parasito e cura da infecção dentro de certo prazo;b) limitação da população parasitária, assegurando equilíbrio nas relações parasito-hospedeiro;c) causando respostas alérgicas ou inflamatórias que levam seja à necrose do tecido em torno, seja a uma fibrose difusa ou à formação de granulomas. Fenômenos esses que alteram a fisiologia do hospedeiro em grau menor ou maior (doença) ou determinam sua morte em

curto ou em longo prazo.

O sistema imunológico

�Eles produzem anticorpos contra os antígenos de parasitos, desenvolvem a fagocitose de protozoários e secretam diversas substâncias que desencadeiam

reação inflamatória nociva aos parasitos.

�A esse sistema devem-se alguns dos principais mecanismos com que o organismo hospedeiro resiste ao

parasitismo, mas, por vezes, a reação imune pode tornar-se desfavorável ao hospedeiro e vir a ser a verdadeira causa da doença, como na auto-

imunidade, na produção de acentuada fibrose intestinal, hepática, pulmonar

etc.

� A partir de células fundamentais, de sua multiplicação e diferenciação, formam-se linfócitos T e B, monócitos,

basófilos, eosinófilos e neutrófilos, que participam do sistema imunológico.

Outros mecanismos protetores� A pele, as mucosas, as conjuntivas e suas secreções podem constituir barreiras à penetração de parasitos, mas em alguns

casos, chegam a servir como portas de entrada. � A temperatura do corpo, o pH, a tensão do O2 etc. podem não ser adequados a determinado parasito, que não se instalará

aí, igualmente a falta de algum nutriente essencial a ele.

� A ativação do sistema complemento pelo parasitismo chega a ser letal para alguns parasitos, e também, a falta de

mecanismos para a eclosão dos cistos e ovos; ou a falta de receptores celulares para a aderência e invasão dos tecidos do

hospedeiro.� A molécula de óxido nítrico (NO) produzida a partir da arginina, por uma arginina sintase, em macrófagos e outras células estimuladas, tem efeito microbicida e tumoricida.

Metáfora do iceberg para

doenças infecciosas.

Doençaclínica

Doença subclínica

Infecção

Tríade epidemiológica de doenças HOSPEDEIRO

VETOR

AGENTEMEIO

AMBIENTE

Fatores que condicionam a saúde ou a doença

• A resistência ou a tolerância aos parasitos varia segundo uma gama

contínua. • Ela depende da

influência que os vários mecanismos fisiológicos possam estar exercendo

em cada caso.• O esquema mostra os resultados favoráveis àsaúde, assim como os

níveis de patogenicidadeque podem contribuir para causar doença.

Foco elementar de uma parasitose

Esses lugares podem ser muito limitados, como, p. ex., o peridomicílio, no caso da

ascaríase, ou a casa de taipa, para a doença de Chagas.Tais lugares constituem os

focos elementares de determinada endemia. Habitação rústica infestada de

insetos triatomíneos e habitada por pacientes com a doença de

Chagas.

Os parasitos são encontra-dos, de forma persistente, apenas onde se reúnem condições favoráveis para que se feche seu

ciclo biológico e sua transmissão.

Foco natural de uma parasitose

O foco natural de uma parasitose é o conjunto de seus focos elementares.

Área endêmica é a região onde uma parasitose ocorre permanentemente, como a área de malária na Amazônia.

O controle das endemias exige, em geral, conhecimento detalhado das condições locais, em cada foco, e dos fatores que mantêm sua condição de foco endêmico, inclusive os hábitos da população e o comporta-mento dos indivíduos que aí vivem.

Sem risco

Baixo risco

Médio risco

Alto riscoÁreas endêmicas de malária no Brasil

� É a probabilidade de ocorrer determinada infecção no ambiente ou meio onde circula o agente infeccioso.

� Mesmo que vivam no âmbito de um foco natural de certa doença, nem todos os indivíduos adoecem, seja devido a mecanismos protetores naturais e ao desenvolvimento de

imunidade, seja devido às condições pessoais relacionadas com fatores sócio- econômicos, culturais ou mesmo

comportamentais.

� São exemplos: as condições de moradia, a qualidade da água utilizada e o saneamento, a alimentação e o modo de

preparo dos alimentos, os hábitos higiênicos, o uso de calçado, as formas de lazer etc.

Risco de infecção

Risco de infecção

Populações que não dispõem de água

potável correm alto risco de infecções.

Educação e saúde� Algumas das principais condições predisponentes para muitas doenças evitáveis decorrem do desconhecimento dos fatos básicos relacionados com o corpo humano e com seu funcionamento. � Assim como a ignorância sobre os principais fatores de risco para a saúde, presentes no ambiente e sobre as maneiras de evitá-los. � Por isso, as parasitoses são mais freqüentes entre populações com baixo nível cultural.

Causas globais de morteA OMS mostrou que as

principais causas de morte no mundo (1997) eram as doenças infec-ciosas e parasitárias, responsáveis por 33% de todos os óbitos.

Vinham, em 2º lugar, as doenças do sistema circulatório (29%) e, em 3º, os cânceres (12%).

As causas peri-natais correspondiam a mais 7% dos óbitos e as respiratórias, a 6% de mortes.

� Esses fatores demonstram a importância da educação e, em particular, da educação para a saúde, que tende a reduzir esses riscos.

Principais doenças parasitáriasPrincipais doenças parasitáriasCasos novos Óbitos Prevalência

estimada__________________________________________________________________________________Malária 300-500 milhões 1,5-2,7 milhões --------Tricomoníase 170 “ ------ 113.000.000

Amebíase 48 “ 70 mil ...Leishmaníases:

tegumentares 1,5 “ ... 9.500.000viscerais 500 mil 80 “ 2.500.000

Tripanossomíases:

americana 300 “ 45 “ 18.000.000africana 150 “ 100 “ 400.000

Ascaríase ... 60 “ 250.000.000Ancilostomíase ... 65 “ 151.000.000

Oncocercíase ... 45 “ 17.700.000Esquistossomíases ... 20 “ 200.000.000

__________________________________________________________________________________

Nos últimos 50 anos, a prevalência das parasitoses pouco ou nada mudou, no 3º Mundo, o que mostra a importância que aí continuam tendo, na atualidade:

– os conhecimentos científicos;

– as ações a serem desenvolvidas no campo das doenças parasitárias, que afligem grande parte da humanidade e o Brasil, em particular.

Conclusões