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“O Pensamento Causal Entre Doenças Osteomusculares e Trabalho: Conceitos,
Ferramentas e Aspectos Periciais”
Curso de Formação Continuada: “Estabelecimento do Nexo de Causalidade entre Doença e Trabalho”
CSJT/TST/ENAMAT – Comitê Gestor do Programa Trabalho SeguroBrasília, 17-19 de agosto de 2015
Prof. Hudson de Araújo Couto (AMIMT/FCM-MG)
PLANO DA APRESENTAÇÃO
1. A necessidade de definição quanto à existência ou não de risco ergonômico
2. As Ferramentas de Identificação das Situações de Risco Ergonômico
3. Fluxograma para Definição do Risco Ergonômico com base em Critérios Científicos
4. Mitos e fatos quanto à existência ou não de risco ergonômico e o trabalho como causa de doenças osteomusculares
“O Pensamento Causal Entre Doenças Osteomusculares e Trabalho: Conceitos,
Ferramentas e Aspectos Periciais”
Primeira parte:
A necessidade de definição quanto à existência ou não de risco ergonômico
A necessidade de uma classificação de risco ergonômico
• Na conclusão de uma análise ergonômica
• Informação clara e objetiva ao gerente do processo
• As mudanças previdenciárias e a inversão do ônus da prova
• Na certificação em Ergonomia
• Gestão dos riscos ergonômicos
• Em processos de reparação pelo dano
AS DIFICULDADES DE CARACTERIZAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO
• “Proibição” de pesquisas invasivas
• Dificuldade de isolar o fator ergonômico na pesquisa
• O risco do maniqueísmo
COMO SOLUCIONAR?
• Avaliação ergonômica por critérios científicos
• Critério epidemiológico
CLASSIFICAÇÃO BÁSICA
• ATN – Ação Técnica Normal
• IMP- Improvável, mas Possível
• DDF- Desconforto, Dificuldade ou Fadiga
• Risco
• Alto Risco
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CLASSIFICAÇÃO BÁSICA
• ATN – Ação Técnica Normal
• IMP- Improvável, mas Possível
• DDF- Desconforto, Dificuldade ou Fadiga
• Risco
• Alto Risco
A essência da classificação como AÇÃO TÉCNICA NORMAL:Quando 90% dos trabalhadores comuns, de qualquer idade, de ambos os sexos, conseguem fazer sem dificuldade
CLASSIFICAÇÃO BÁSICA
• ATN – Ação Técnica Normal
• IMP- Improvável, mas Possível
• DDF- Desconforto, Dificuldade ou Fadiga
• Risco
• Alto Risco
A essência da classificação IMP:Quando há a exigência, mas a existência de mecanismos de regulação, reduz seu impacto sobre o trabalhador.
CLASSIFICAÇÃO BÁSICA
• ATN – Ação Técnica Normal
• IMP- Improvável, mas Possível
• DDF- Desconforto, Dificuldade ou Fadiga
• Risco
• Alto Risco
Os 4 Grandes Fatores que Determinam o Risco Ergonômico
• Intensidade da Exigência
• Duração da exigência no ciclo de trabalho
• Frequência da Exigência
• Taxa de ocupação
• Somente quando a exigência é atribuída, prolongada e o trabalhador não tem alternativas
A definição da existência ou nãode risco ergonômico é uma tarefa
de alta responsabilidade, na qual se tem que aliar conhecimento científico
profundo e capacidade de discernimento de sutilezas.
“O Pensamento Causal Entre Doenças Osteomusculares e Trabalho: Conceitos,
Ferramentas e Aspectos Periciais”
Segunda parte:
As Ferramentas de Identificação das Situações de Risco
As Ferramentas de Identificação das Situações de Risco
• Métodos quantitativos
• Modelos
• Critérios semiquantitativos
• Checklists
• Análise “microscópica”
• Análise macroscópica
Epidemiologia como critério auxiliar ao se estudar populações
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As Ferramentas de Identificação das Situações de Risco
• Métodos quantitativos- EMG de superfície, frequência cardíaca
• Modelos
• Critérios semi-quantitativos
• Checklists: RULA, Sue Rodgers, Couto, OCRA
• Análise “microscópica”
• Análise macroscópica
As Ferramentas de Identificação das Situações de Risco
• Métodos quantitativos- EMG de superfície, frequência cardíaca
• Modelos
• Critérios semiquantitativos: Moore e Garg
• Checklists
• Análise “microscópica”
• Análise macroscópica
As Ferramentas de Identificação das Situações de Risco
• Métodos quantitativos- EMG de superfície, frequência cardíaca
• Modelos:3DSSPP, Equação do NIOSH,TOR-TOM
• Epidemiologia
• Critérios semi-quantitativos
• Checklists
• Análise “microscópica”
• Análise macroscópica
As Ferramentas de Identificação das Situações de Risco
• Métodos quantitativos: EMG de superfície, frequência cardíaca, metabolimetria, MAPA
• Modelos
• Epidemiologia
• Critérios semiquantitativos
• Checklists
• Análise “microscópica”
• Análise macroscópica
EMG de Superfície EMG de Superfície
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MetabolimetriaTraçado Típico de MAPA normal
Caixa, 29 anos, Agência de grande movimento,, 4/3/2015
PA sistólica média 113
PA diastólica média 73
Pressão de pulso 40
Carga pressórica sistólica 0
Carga pressórica diastólica 0
Valor máximo da sistólica 129
Valor máximo da diastólica 84
Valor máximo da pressão arterial média 101
Valor máximo da pressão de pulso 26
Desvio padrão da pressão sistólica 7,7
Desvio padrão da pressão diastólica 7,7
Traçado típico de MAPA anormal, CAIXA, bastante relacionado ao trabalho- 7/5/2015
PA sistólica média 135
PA diastólica média 89
Pressão de pulso 46
Carga pressórica sistólica 66%
Carga pressórica diastólica 74%
Valor máximo da sistólica 161
Valor máximo da diastólica 104
Valor máximo da pressão arterial média 125
Valor máximo da pressão de pulso 72
Desvio padrão da pressão sistólica 11
Desvio padrão da pressão diastólica 6,5
Número insuficiente de caixas no dia analisado; semana de muito movimento
A mesma pessoa, na semana seguinte,passada a sobrecarga do DMM
PA sistólica média 120
PA diastólica média 81
Pressão de pulso 39
Carga pressórica sistólica 8%
Carga pressórica diastólica 28%
Valor máximo da sistólica 134
Valor máximo da diastólica 96
Valor máximo da pressão arterial média 109
Valor máximo da pressão de pulso 57
Desvio padrão da pressão sistólica 7,2
Desvio padrão da pressão diastólica 6,8
“O Pensamento Causal Entre Doenças Osteomusculares e Trabalho: Conceitos,
Ferramentas e Aspectos Periciais”
Terceira parte:
Fluxograma para Definição do Risco Ergonômico com base em Critérios Científicos
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FLUXOGRAMA BÁSICO PARA DETERMINAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO-1
FLUXOGRAMA BÁSICO PARA DETERMINAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO-2
Repetição é problema?
Movimentos de mesmo padrão, em alta velocidade, por longo tempo na jornada, sem os devidos tempos
de recuperação de fadiga
Movimentos de mesmo padrão, em alta velocidade, por longo tempo na jornada
< 1.000 movimentos/turno1.000 a 3.000 movimentos/turno> 6.000 movimentos/turno
Digitação:<8.000/h8.000 a 12.000>15.000
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Números- Trabalho dos Membros Superiores
• Por turno:– < 1.000 movimentos/turno
– 1.000 a 3.000 movimentos/turno
– > 6.000 movimentos/turno
• Duração do ciclo– Ciclos maiores que 30s
– Ciclos de 8 a 30 s
– Ciclos menores que 4 s
• Número de ações técnicas: até 1 a cada 2 segundos; 30 por minuto (OCRA); valor menor se houver força ou desvio postural
FLUXOGRAMA BÁSICO PARA DETERMINAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO-3
www.libertymutualgroup.com
http://libertymmhtables.libertymutual.com/C
M_LMTablesWeb/taskSelection.do?action=i
nitTaskSelection
http://www.pacontrol.com.br/?p=501 Pantec SN50
Esforço de empurrar pallet- 1040 kg
Medidas de Força(kg)
Média Pico
4 17
7 21
6 20
9 21
12 20
6 24
8 24
3 24
5 19
Média do pico: 21,1
Trabalhador:
Daniel Stoque
Esforço de Empurrar Pallet Pesado- 1.600 kg
Medidas de Força
Média Pico
34 57
13 51
19 39
13 39
20 36
Média dos maiores esforços: 54 kg
Média dos esforços usuais: 38 kg
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FLUXOGRAMA BÁSICO PARA DETERMINAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO-4
3DSSPP
Programa de Predição de Esforço Estático Tridimensional da Univ.de Michigan-EUA
http://sitemaker.umich.edu/center-for-ergonomics/tools_and_services
Lambreta de carretéis
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Lambreta de carretéis
FLUXOGRAMA BÁSICO PARA DETERMINAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO-5
A Equação do NIOSH para a determinação do LPR
LIMITE DE PESO RECOMENDADO
V1
V2
H
D
UA- 29/8/12
LPR= 23kg x FDH x FAV x FDVP x FA x FFL x FQP
FDH Fator Distância Horizontal 25/H
FAV Fator Altura Vertical 1 – (0,003 x |V-75| )
FDVP Fator Distância Vertical Percorrida
0,82 + 4,5/D
FA Fator Assimetria 1- (0,0032 x A)
FFL Fator Frequência de Levantamento
Tabela A
FQP Fator Qualidade da Pega Tabela B
|V-75|Valor absoluto
IL= Índice de Levantamento
Índice de Levantamento= Peso Real / LPR
Se IL <= 0,7 – Ação Técnica Normal0,7 a 1,2 – IMP- Improvável, mas possível
1,2 a 2,5 – Risco> 2,5 – Alto Risco
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Equação da equação do NIOSH – Um exemplo
Cálculo do LPR em situação complexaEscolha de telas de televisores
1- O trabalhador pega a tela na monovia, inspeciona-a e faz a seleção - altura do ponto de pega na monovia: 95cm
2- A seguir, faz a paletização
Espaço 1 Espaço 4 Espaço 7
Espaço 2 Espaço 5 Espaço 8
Espaço 3 Espaço 6 Espaço 9
Pallet : 100 cm
Mono-via
40cm
Tela
1-Pega
2-Inspeciona
3-Gira o tronco e deposita Posição do corpo ao colocar a tela nas posições 1,2 e 3–
distância horizontal da carga até o tornozelo: 90 cm. Observação: Caso o trabalhador ande em volta do pallet para colocar a tela, não existirá esta posição. No entanto, deve-se contar que ela poderá existir, por tempo padrão apertado ou por vício operacional do trabalhador.
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Posição do corpo ao colocar a tela nas posições 4,5 e 6 –distância horizontal da carga até o tornozelo: 60 cm
Posição do corpo ao colocar a tela nas posições 7,8 e 9–distância horizontal da carga até o tornozelo: 40 cm
Além disso, há variação nos níveis verticais, em 10 camadas;
1a- a 25 cm 2a.-35cm 3a.-45cm 4a.-55 cm 5a.-65cm6a.-a 75 cm 7a.-85cm 8a.-95cm 9a.-105cm 10a.-115
Dados para o cálculo do Fator Freqüência:
-Número de telas por hora: 500
-Número de trabalhadores: 5
-Número de telas por trabalhador por hora: 100
Calcular o LPR para esta situação
Cálculo do LPR- Telas de 14 polegadas
LPR= 23 x FDH = 0,58FAV = 0,94
FDVP = 1,00FFL = 0,53FRLT = 1,00FQPC = 1,00
= 6,64 kg
Cálculo do LPR- Telas de 14 polegadas
LPR= 23 x FDH = 0,58FAV = 0,94
FDVP = 1,00FFL = 0,53FRLT = 1,00FQPC = 1,00
= 6,64 kg
Peso real da tela: 3,245 kgÍndice de Levantamento: Peso real/ LPR
IL= 0,49 - AUSÊNCIA DE RISCO
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Cálculo do LPR- Telas de 20 polegadas
LPR= 23 x FDH = 0,55FAV = 0,94
FDVP = 1,00FFL = 0,59FRLT = 0,85FQPC = 1,00
= 5,96 kg
Cálculo do LPR- Telas de 20 polegadas
LPR= 23 x FDH = 0,55FAV = 0,94
FDVP = 1,00FFL = 0,59FRLT = 0,85FQPC = 1,00
= 5,96 kg
Peso real da tela: 6,915 kgÍndice de Levantamento: Peso real/ LPR
IL= 1,16- IMPROVÁVEL
O Critério Quantitativo de Moore e Garg- 1995-EUA
• Índice de Sobrecarga para os Membros Superiores =
• FIE x FDE x FFE x FPMP x FRT x FDT• FIT = fator intensidade do esforço• FDE = fator duração do esforço• FFE = fator freqüência do esforço• FPMP= fator postura da mão e punho• FRT = fator ritmo do trabalho• FDT = fator duração do trabalho
Critério de Moore e Garg (1995)INTERPRETAÇÃO
< 3,0 - Baixo risco
+3,0 a 7,0 - Duvidoso
> 7,0 - Risco
Quanto maior que 7,0 tanto maior é o risco
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TLV para Atividades Manuais
NOTICE OF INTENT TO ESTABLISH- ACGIH 2000
Limites de Tolerância – 2005 Linha cheia - TLVLinha pontilhada - AL (Nível de Ação), para a qual
as condições gerais de controle são recomendadas
HAL - Hand Activity Level
• 0 - Mão desocupada durante a maior parte do tempo- sem exercício regular
• 2- Pausas longas bem nítidas-ou movimentos bem lentos
• 4- Movimentos ou esforços lentos ou de pouca variabilidade; pequenas pausas freqüentes
• 6- Movimentos ou esforços constantes; pausas infreqüentes
• 8- Movimentos ou esforços rápidos e constantes; inexistência de pausas regulares
• 10- Movimentos constantes e rápidos; dificuldade de manter o ritmo ou exigência contínua
Pico de Força
• Escala de 0 a 10
• 0 a 100% da força daquela população
• Como determinar: observador experiente, Escala de Borg, dinamômetro, eletromiógrafo, modelo biomecânico
• Força necessária para o trabalho/capacidade de força da população para aquela atividade.
Linha cheia - TLVLinha pontilhada - AL (Nível de Ação), para a qual
as condições gerais de controle são recomendadas
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As exigências analisadas pelo Método TOR-TOM
• Fatores biomecânicos de sobrecarga para membros superiores
• Fatores biomecânicos de sobrecarga para coluna vertebral
• Carga física (exigência metabólica do trabalho)• Carga mental• Calor• Frio• Vibração de corpo inteiro• Vibração segmentar• Posturas de trabalho e posições forçadas
Alguns exemplos
• Desossa da coxa
• Solda Capacitiva
• Vibração de corpo inteiro- equipamento florestal
• Calor – trabalho em metalúrgica
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Risco Relativo –Exemplos de sua Aplicação na Avaliação de Risco Ergonômico
Risco Relativo= Taxa Incidência entre Expostos/ TI Não Expostos
CATEGORIAS
ANALISADAS
FENÔMENO PESQUISADO
ENCONTRADO (+)
FENÔMENO PESQUISADO
NÃO ENCONTRADO (-)
N % N %
Atividade ou
setor suspeiton
Atividade ou
setor controlez
Risco Relativo = n/z
-Se RR >1,3 : Fator de Risco? (ver IC)
-Se RR >2,0 : Provável causalidade
Um exemplo de Risco Relativo em
Membros Superiores
Epidemiologia
ÁREA E DEMAIS ÁREAS DA
EMPRESA
EFETIVO AFASTADOS % EFETIVO AFASTADOS %
378 19 5,02 1.154 17 1,47
Risco relativo: 5,02/1,47 ou 3,41
Trabalhar na área E aumenta a possibilidade de afastamento previdenciário por CID M em 241%
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FLUXOGRAMA BÁSICO PARA DETERMINAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO-8
FLUXOGRAMA BÁSICO PARA DETERMINAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO-9
Flexibilidade
Hudson de Araújo Couto
Uma palavra que se parece muito com ERGONOMIA
Flexibilidade
• possibilidade de alternar a postura de trabalho, trabalhando ora em pé, ora sentado;
• alternância e rodízio nas tarefas, movimentando grupamentos musculares diferentes e usando outras habilitações;
• possibilidade de realizar determinada tarefa de uma forma diferente, porém atendendo ao padrão do trabalho;
Flexibilidade
• possibilidade de mudar a posição de objetos no campo de trabalho atendendo melhor às dimensões corporais;
• possibilidade de interromper temporariamente o serviço ao sentir dolorimento em alguma parte do corpo e, assim, não entrar em fadiga e lesão;
• em atendimentos, possibilidade de se comunicar de uma forma mais pessoal, seguindo menos um script pré-determinado;
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Flexibilidade
• possibilidade de ir ao banheiro quando sentir necessidade;
• possibilidade de o trabalhador fazer seu próprio ritmo.
Flexibilidade
• Por esses motivos, muitos argumentam que a organização de trabalho mais adequada sob o ponto de vista ergonômico se parece com a dos grupos semiautonômos, tal como criados na Suécia na década de 80.
FLUXOGRAMA BÁSICO PARA DETERMINAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO-10
http://ergoltda.com.br/downloads/ndocs/Quadro_Classific_Risco_Ergo.pdf
PARTES DO CORPO
Ação técnica normal
(A)
Improvável, mas
possível(B)
Situações de desconforto, dificuldade e
fadiga(C)
Risco(D)
Alto risco(E)
REF
1-Olhos1.1- Visão
longe/perto
1-Visão
para longe
alternada
com visão
para perto
e vice-
versa
1-
Manutenção
de fixação
visual para
perto, com
pausas bem
definidas ou
com
atividades de
descanso
rotineiras
1- Trabalho
com fixação
visual em tela
de
computador
em ambiente
com ar
condicionado,
fazendo uso
de lentes de
contato
2- Trabalhar
mais que 6
horas por dia
em posto de
trabalho
informatizado,
sem pausas
regulares ou
sem
possibilidade
de
mecanismos
de regulação
1-Fixação visual
com peça em
movimento
2- Empenho
visual
prolongado em
detalhes
exibidos pelo
monitor de
vídeo, sem
pausas
regulares
3- Monitor de
vídeo
apresentando
tremores na tela
4- Empenho
visual
prolongado em
ações técnicas
de precisão
feitas próximo
dos olhos, sem
pausas
regulares
5
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QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO DAS DIVERSAS ATIVIDADES QUANTO AO RISCO ERGONÔMICO
7.4-
Repetição
de
movimento
s das
mãos
1-
Repetição
do mesmo
moviment
o menos
que 1.000
vezes por
turno; ou
ciclos
>=30
segundos
1-Repetição
do mesmo
movimento
de 1.000 a
3.000 vezes
por turno,
com rodízio
eficiente ou
pausas
1-Repetição
do mesmo
movimento
de 1.000 a
3.000 vezes
por turno
1-Repetição do
mesmo
movimento de
1.000 a 3.000
vezes por
turno, com
força ou desvio
postural,
2-Repetição do
mesmo
movimento
entre 3.000 e
9.000 vezes
por turno; ou
ciclos entre 3 e
9 segundos
1-Repetição
do mesmo
movimento
mais que
3.000 vezes
por turno,
exercendo
força ou em
desvio
postural
2-Repetição
do mesmo
movimento
mais que
9.000 vezes
por turno; ou
ciclos < 3
segundos
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PARTES DO CORPO
Ação técnica normal
(A)
Improvável, mas possível
(B)
Situações de desconforto, dificuldade e
fadiga(C)
Risco(D)
Alto risco(E)
REF
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“O Pensamento Causal Entre Doenças Osteomusculares e Trabalho: Conceitos,
Ferramentas e Aspectos Periciais”
Quarta Parte:
Mitos e fatos quanto à existência ou não de risco ergonômico e o trabalho como causa de doenças
osteomusculares
Mitos e Fatos em Relação ao Risco Ergonômico
• Trabalho com esforço físico intenso é de risco
• A repetição de um mesmo padrão de movimento se constitui em risco ergonômico
• Trabalhos em ciclos menores que 30 segundos são de alto risco ergonômico
• Mas quanto mais curto for o ciclo, maior é a chance de haver risco ergonômico
• Mas, para haver risco, tem que haver movimentos
• Em muitas situações, o gerenciamento do processo produtivo pode gerar um risco ergonômico; como pode anular uma situação de risco
Mitos e Fatos em Relação ao Risco Ergonômico
• O trabalho em escritório é de risco ergonômico? Ou há risco ergonômico no trabalho em escritório?
• Ou: Não há risco ergonômico no trabalho de escritório?
• A carga mental se constitui em risco ergonômico?• Pode-se afirmar o risco ergonômico por atividade
produtiva? (por exemplo, Call center? Frigorífico? Bancários?)
• Pode-se fazer a definição do risco com base em check-list?
Hudson de Araújo Couto
Tel: (31)3261-3736
www.ergoltda.com.br
Obrigado pela atenção
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