A Civilização grega se forma na Península Balcânica, localizada ao Sul da Europa, com litoral extremamente recortado ideal para construção de portos e relevo montanhoso
A partir do século XX a.C, está região sofreu uma onda migratória vulgarmente chamados de povos Indo-europeus:
AQUEUS
EÓLIOS
JÔNIOS
Gradativamente dominam os povos “autóctones”, chamados de pelágios ou pelágos.
Inicia-se ai a civilização considerada pré-grega, civilização Cretense, minóica ou ainda os Creto-Micênicos.
CRETO-MICÊNICOS
Se organizavam em virtude do comércio marítimo, por não possuir terras para grandes plantios;
Organização política através da talassocracia, o governo era dominado pela elite comerciante;
Desenvolvem a base da língua grega e a base da mitologia Grega;
Logo a Civilização Creto-Micênica, pode ser considerada a base da Civilização Grega.
INVASÕES “DÓRIOS” Século XIV à XII a.C
Povo extremamente militarizado;
Vivia de conquistas de outros povos;
Os Creto-Micênicos (1400 à 1200 a.C) fogem em
direção ao Norte, o que caracteriza a primeira
diáspora Grega, maraca a transição de um período
Pré-homérico para o período Homérico, primeiro
período da história Grega.
Diáspora Grega, dispersão dos Creto-Micênicos,
futuros gregos pelo interior Norte da Península
Balcânica.
Formando pequenas comunidades, chamadas de
GENOS ou comunidades gentílicas com 20 à 30
pessoas, todas ligadas por laços familiares sendo a
terra propriedade familiar;
Quando estes grupos crescem do século X à VIII
a.C, termos uma evolução dos Genos;
De Genos passam para Frátrias de Frátrias para
Tribos e de Tribos para os famosos Demos;
Crescimento demográfico
Escassez de terras
Isso gerou a desagregação da economia comunitária;
Formação da propriedade privada, a qual foi
liderada pelos páters, os líderes, que deixam a terra
para seus filhos como herança os eupátridas
Quem não possui terra, ou trabalha alugando terra de
quem tem, ou vira comerciante ou trabalha por
recompensa;
Quem não tem terra pode se endividar e se não
consegue pagar, se torna escravo por dívida;
Logo temos uma sociedade censitária, com
mobilidade social, porém quem tem a terra manda
mais.
Para tentar resolver o problema das pessoas sem
terras, os Demos se organizam e lançam uma
campanha apoiando a colonização de novas terras, a
SEGUNDA DIÁSPORA GREGA;
Está colonização se estende pela orla do
Mediterrâneo e Mar Egeo, formando colônias com
certa autonomia mas ligadas economicamente a
península Balcãnica;
Estás colônias formarão a Magna Grécia, a grande
Grécia
Sendo assim temos uma substancial diminuição dos
conflitos nos Demos;
Os Demos passam a se reorganizar dando origem a
Pólis ou no plural as poleis, as Cidades-Estados
Gregas;
Cidades que se formam isoladas, muitas vezes
completamente independentes, com as seguintes
características:
Autonomia política, econômica e militar;
Se formaram isoladas umas das outra em virtude do
relevo, isolamento geográfico;
Porém todas as pólis possuem a mesma língua e
religião(mitologia), já que todos vem e são
descendentes das cultura Greco-Micênica.
Cidade-Estado - Conceito
Unidade política, econômica e social
geograficamente delimitada, que tinha como
núcleo uma cidade (Vila) e onde a soberania era
exercida por cidadãos livres, os quais
determinavam a forma de governo (aristocracia,
oligarquia, democracia)
ESPARTA – Não passa nem pela primeira nem pela segundo
diáspora. Economicamente se pauta na agricultura;
Desenvolve uma estrutura militarista, herança dos Dórios;
Sociedade estamental, esparciatas descendentes dos Dórios,
latifundiários militares únicos cidadãos hoplitas;
Periecos homens livres, não eram cidadãos, não fugiram
durante a invasão dos Dórios e também não resistiram a
eles;
Hilotas escravisados
OBS: Prisioneiros de guerra ou servos da terra
A Constituição dividia o governo nos seguintes
órgãos:
Diarquia: dois reis hereditários, de famílias
diferentes, decidiam sobre questões militares e
religiosas;
Gerúsia: conselho de anciãos, com 28 membros
vitalícios, com mais de 60 anos, e os dois reis. Esses
conselheiros, os gerontes, decidiam sobre política
externa e julgavam crimes.
Apela: assembléia de cidadãos espartanos, com no
mínimo 30 anos, que votavam sem emenda ou
discussão as propostas da Gerúsia; seu voto podia
ser anulado pelos gerontes.
Eforato: grupo de cinco éforos, eleitos pela Apela.
O eforato fiscalizava os reis, a administração e a
economia da cidade, inclusive podendo contrariar
leis antigas, sendo o órgão mais poderoso de
Esparta.
Educação espartana- Já ao nascer, a criança era
minuciosamente observada por um grupo de
anciãos.
Caso ela não apresentasse uma boa saúde ou tivesse
algum problema físico, era invariavelmente lançada
do cume do monte Taigeto.
Se fosse considerada saudável, ela poderia ficar
com a sua mãe até os sete anos de idade.
Depois disso, passava a ficar sob a tutela do
governo espartano para assim receber todo o
conhecimento necessário à sua vindoura trajetória
militar.
Entre os sete e os doze anos a criança recebia os
conhecimentos fundamentais para que conhecesse a
organização e as tradições de seu povo.
Depois disso, era dado início a um rigoroso
treinamento militar onde seria colocado em uma
série de provações e testes que deveriam aprimorar
as habilidades do jovem.
Nessa fase, o aprendiz era solto em um campo onde
deveria obter o seu próprio sustento por meio da
coleta, da caça de animais ou, em alguns casos, por
meio do furto.
Nessa mesma época, os aprendizes eram colocados
para realizarem longas marchas e lutarem uns com
os outros.
Dessa maneira, aprendiam a combater eficazmente.
Além disso, havia uma grande preocupação em
expor esse soldado a situações provadoras que
atestassem a sua resistência a condições adversas e
obediência aos seus superiores.
Cada vez que não cumprisse uma determinada
missão, esse soldado em treinamento era submetido
a terríveis punições físicas.
Quando chegavam aos 18 anos de idade, o soldado
espartano era submetido a um importante “teste
final”: a kriptia.
Funcionando como uma espécie de jogo de esconde-
esconde, os soldados participantes se escondiam de dia em
um campo para, ao anoitecer, saírem à caça do maior
número de hilotas (escravos) possíveis.
Quem sobrevivesse a esse processo de seleção
já estaria formado para integrar as fileiras do
exército e teria direito a um lote de terras.
Porém só se tornaria cidadão aos 30 anos
Com relação às mulheres, devemos salientar que
essa mesma tutela exercida pelo Estado também era
dirigida a elas.
De acordo com a cultura espartana, somente uma
mulher fisicamente preparada teria condições de
gerar filhos que pudessem lutar bravamente pela
defesa de sua Cidade-Estado.
Além disso, durante sua vida civil ela poderia
adquirir o direto de propriedade e não estava
necessariamente sujeita à autoridade de seu marido.
Quando alcançava os trinta anos de idade, o soldado
espartano poderia galgar a condição de cidadão.
A partir desse momento, ele participava das decisões e leis
a serem discutidas na Ápela, assembleia que poderia vetar a
criação de leis e indicava os indivíduos que comporiam a
classe política dirigente de Esparta.
Quando atingia a idade de sessenta anos, o indivíduo
poderia sair do exército e integrar a Gerúsia, o conselho de
anciãos responsável pela criação das leis espartanas.
Atenas
Localização
Península Ática, Norte da península Balcânica,
muita atividade comercial, portos.
Eupátridas- latifundiários “planícies”
Demiurgos- comerciantes “litoral”
Georgóis- pequenos proprietários “montanhas”
Thetas- sem terra “montanhas”
Escravos- dívida ou guerra
Política Ateniense:
Planície- Eupátrida/conservador
Litoral- Demiurgos/moderados
Montanha- Georgóis e Thetas/radical
Evolução política de Atenas (mais cobrado):
Monarquia
Oligarquia “governo de poucos”
Democracia “Governo do cidadão”
Este processo decorre da seguinte forma:
Legisladores:
Drácon 621 a.C
Primeiro código de leis escritas.
Leis draconianas, conservadoras, impostas.
Sólon 594 a.C:
Reformista:
Divisão censitária da sociedade
Fim da escravidão por hipoteca, “dívida”
Necessidade de expansão
Escravos de guerra
Clístenes 512 à 510 a.C reforma e cria a Lei democrática:
Divisão de pólis em demos
Membros com participação igualitária
Isonomia – todo cidadão é igual perante a lei
Não cidadãos – mulheres, crianças, estrangeiros(metecos) e escravos
OBS: Ostracismo
A cidadania ateniense era direta, já que poucos eram
os cidadãos. Sendo assim não era necessário de
representantes.
A base da prática democrática era:
Debate
Consenso
Retórica - Teatro grego
Período Clássico Grego século VI ao II a.C (Referência)
Marcado por duas grandes guerras:
Guerras médicas de 490 à 470 a.C, entre Império
Persa e os Gregos;
Gregos através do acordo de Délos vencem os
Persas;
Atenas vai criar o período imperialista, com maior
número de escravos, o que dá condição aos
atenienses desenvolverem a política e o
pensamento(filosofia);
Atenas vai passar a dominar as outras cidades
atitude que vai ser repudiada;
Logo se cria o exercito do Peloponeso as cidades
sob a influência de Atenas, que irá guerrear contra a
Liga de Délos Atenas isso vai gerar a Guerra do
Peloponeso 431 à 404 a.C;
Conflitos entre gregos
Conflito termina com a vitória espartana, porém será
derrotada por Tebas, e isso gera novas invasões a
começar por Felipe e terminar por Alexandre o
Grande.
A Grécia não morre por um homicídio mas sim se
suicidou!
A partir da invasão de Alexandre o grande teremos
um novo período do século IV ao século II a.C, o
período Helenístico.
Guerras Médicas
As Guerra Médicas foram as mais conhecidas
da Grécia Antiga;
Possuem esta nomenclatura pois os povos
persas também eram chamados de medos;
Tais guerras se iniciam em virtude dos
conflitos imperialistas entre gregos e persas
Os persas dominavam o comércio e as
comunicações no Mar Egeu.
Dominavam cidades gregas na Ásia Menor.
Por volta de 498 a.C as cidades gregas da Ásia
Menor sob domínio Persa se rebelam e resolvem
atacar.
São apoiadas por cidades da Grécia como Atenas eEritreia que mandam mais de 2 mil homens paraapoia-las
Dentre as cidade rebeladas estava a famosa Mileto
Porém os persas mais poderosos vencem eaniquilam a cidade de Mileto
Dário I, grande imperador persa, manda suas tropaspara punir as cidade que ajudaram Mileto
Está foi a 1º invasão persa ocorrida em 490 a.C
Atenas praticamente enfrentou sozinha tal invasão,
Eritreia foi destruída
Atenas liderada pelo General Milcíades com mais de
10 mil homens resiste bravamente e impede o
desembarque de 50 mil persas na Batalha de
Maratona;
Por que batalha de maratona?
Fidípedes foi ordenado a em velocidade de marcha ir
até a cidade de Atenas avisar que a invasão persa havia
sido contida no litoral.
2º Invasão Persa
10 anos após o primeiro ataque os persas liderados por
Xerxes, filho de Dário I em 480 a.C atravessam o
Estreito de Dardanelos e atacam a Grécia.
Os persas primeiramente atacaram a cidade de
Esparta, os exércitos espartanos estavam
despreparados, e quem deu o primeiro combate foi a
infantaria de 300 homens sob o comando do Rei
Leônidas no Vale das Termópilas. BATALHA DAS
TERMÓPILAS
Os persas com muito custo venceram a Batalha das
Termóplias, mas seguiram adiante quanto aos ataques
à população grega.
Invadiram Atenas e incendiaram a cidade
A população de Atenas se refugiou na ilha de
Salamina e estrategicamente organizaram o contra
ataque.
Comandados pelo general Temístoclis, com uma
grande esquadra naval, enfrentaram os persas na
Batalha de Salamina;
Mais duas grandes batalhas foram necessárias para
definitivamente expulsar os persa do território grego
europeu:
Batalha de Platéia
A partir de então surge a hegemonia ateniense.
Para se precaver de um novo ataque persa Atenas
organiza uma confederação de cidades para se
defender, A CONFEDERAÇÃO OU LIGA DE
DÉLOS, com sede na Ilha de Délos comandada por
Atenas.
Anualmente as cidades mandavam, homens,
dinheiro, e embarcações para fortalecer a “Liga”.
A pressão imposta aos persas pelos gregos com a
Liga de Délos impôs em 448 a.C a Paz de Kálias.
Os persas reconhecem a hegemonia grega sobre o
Mar Egeo.
Tais reformas dão a entender que Atenas pretende
unificar todas as cidades da Grécia, tornando-a um
grande Estado com capital em Atenas
Isso vai fazer com que os espartanos se insurjam
contra Atenas, com a Liga do Peloponeso
ALEXANDRE O GRANDEConhecido pelos persas como SACANDA “O MALDITO”
Figura de impar singularidade, lembrado e reverenciado por
estrategistas militares
Homem a frente de seu tempo, filho de Felipe II, rei da
Macedônia.
Alexandre assume o trono em 336 a.C, para conquistar o
mundo.
Sua educação foi extremamente beligerante e filosófica,
com apenas 18 venceu a Batalha de Queronéia na Grécia
336 a.C, Alexandre transfere a capital da Macedônia
para Grécia;
Alexandre se torna famoso ao marchar para o oriente
e enfrentar o império persa o qual era gigantesco,
dominava toda a Ásia;
Com capital na Babilônia o imperador era protegido
pela Fortaleza de Suasar.
Mesmo assim Alexandre avança para o Oriente,
domina e une as culturas entre o Ocidente e Oriente;
Conquista a Ásia, o Egito o Himalaia encontra a
princesa Roxana casa-se e vai em direção a Índia e a
conquista
Vence Dario imperador persa e mantem os
costumes de todas os povos conquistados.
No Egito foi considerado Faraó dando origem a
dinastia alexandrina ptolomaica, sendo Cleópatra o
auge de tal dinastia.
Mapa que mostra os domínios conquistados pelo
Império Macedônio (Ilustração: Universidade do Texas.
Historical Atlas by William Shepherd)
Helenismo
Helenismo é um termo que designa tradicionalmente
o período histórico e cultural durante o qual a
civilização grega se difundiu no mundo
mediterrânico, euro-asiático e no Oriente, fundindo-
se com a cultura local.
PERÍODO HELENÍSTICO O período conhecido como helenístico foi um
marco entre o domínio da cultura Grega e oadvento da civilização romana.
Os sopros inspiradores da Grécia sedisseminaram, nesta época, por toda umaregião exterior conquistada por AlexandreMagno ( O Grande), rei da Macedônia.
Com suas investidas bélicas ele incorporou aouniverso grego o Egito, a Pérsia e parte doterritório oriental, incluindo a Índia.
Alexandre promoveu o que chamamos de
Helenismo:
Mistura da cultura grega ocidental, marcada
pela austeridade(rigidez), serenidade com a
cultura oriental, marcada pelo despotismo,
exuberância e luxo.
Alexandre mistura as culturas oriental e
ocidental gerando o helenismo.
Alexandre queria miscigenar estes povos
torna-los uma grande nação.
Alexandre morre em 321 a.C e com sua
morte o esfacelamento do seu império.
PRIODOS DA HISTÓRIA GREGA
1. Pré-Homérico - entre 2000 e 1.100 a.C - época de ocupação do território da Grécia.Desenvolvimento das civilizações Micênica e Cretense. Invasão dos Dórios no final desteperíodo, provocando a dispersão dos povos da região e ruralização.
2. Homérico - entre 1.100 e 700 a.C - conclusão do processo de ruralização das comunidadesgentílicas. Nos genos havia a coletivização da produção e dos bens. No final deste período,com o crescimento populacional, ocorreu a desintegração dos genos.
3. Arcaico - entre 700 e 500 a.C - surgimento das pólis (cidades-estados) com a formação deuma elite social, econômica e militar que passa a governar as cidades. Neste períodoocorreu a divisão do trabalho e o processo de urbanização. Surge o alfabeto fonético grego esignificativo desenvolvimento literário e artístico.
4. Clássico - entre 500 e 338 a.C - época de grande desenvolvimento econômico, cultural,social e político da Grécia Antiga. Época de grande fortalecimento das cidades-estadosgregas como, por exemplo, Esparta, Atenas, Tebas, Corinto e Siracusa. Foi também umaépoca marcada por conflitos externos como, por exemplo, as Guerras Médicas (entre gregose persas no século V). Ocorreu também, neste período, a Guerra do Peloponeso (entreAtenas e Esparta).
5. Helenístico - entre 338 e 146 a.C - fase marcada pelo enfraquecimento militar grego e aconquista macedônica na região. A cultura grega espalha-se pela região, fundindo-se comoutras (helenismo).
• https://www.youtube.com/watch?v=GAO2Ja0fL08
• https://www.youtube.com/watch?v=Y1xL9V7oJPc
• https://www.youtube.com/watch?v=4wzrnzrM_-s
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