6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
1
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
Ana Isabel Seruya2007
“O homem sonha, e a obra nasce”Fernando Pessoa•
“O homem sonha, e a obra nasce”
Fernando Pessoa
Em agradecimento
Mário PereiraIsabel RibeiroGabriela CarvalhoRui Ferreira da SilvaPedro SousaLuís Filipe Coelho
que comigo delinearam e fizeram este percurso
Todos os técnicos, funcionários, colaboradores e parceiros do IPCR
que connosco o concretizaram
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
2
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
Cesari Brandi – Teoria do Restauro (1963)(Paul Philippot)ICOM-CC – 1965Instituto de José de Figueiredo (IJF) – 1965Dando estatuto legal a uma actividade já com cerca de 50
anos de experiência, a criação do Instituto de José de Figueiredo em 1965 constituiu a resposta do Estado Português à necessidade de garantir a conservação do seu património artístico.
Lei Orgânica IJF aprovada em 1980 (Decreto-Lei no. 383/80, de 19 de Setembro)
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
Os pioneiros dos métodos laboratoriais no estudo histórico-artístico das obras de arte
• 1923 – Carlos Bonvalot, Engº Herculano de Carvalho (IST) e Dr. Luiz Quintela – os primeiros ensaios microquímicos para análise de pintura (quadros quinhentistas de Cascais) e radiografia, na procura dos traços característicos da pincelada
• 1932 – criação do Laboratório de Investigação Científica para o exame das obras de arte, no Museu de Arte Antiga – JOÃO COUTO (conservador de museu na altura). Director, José de Figueiredo
• 1934 –R eis Santos inicia estudos de pintura antiga (utilizou pela primeira vez a luz rasante) com ROBERTO DE CARVALHO e PEDRO VITORINO, médicos radiologistas, e fazem-se as primeiras radiografias no Porto. “A Trindade”, do Museu Municipal do Porto, “A Anunciação”do Museu de Lamego e o “Tríptico S. Simão” do Museu de Aveiro. (foram proibidos de fazer radiografias nos museus do Estado)
• 1936-1937 – JOÃO COUTO e MANUEL VALADARES : primeiras experiências raios X em Lisboa, com os “Painéis de S. Vicente”, a “Fonte da Vida”, de Holbein, ou a “Salomé”, de Lucas Cranach.
• 1938 – JOÃO COUTO (director do MAA) e MANUEL VALADARES anunciam criação IJF e integração do Laboratório Científico.
Relatórios inéditos de radiografias da autoria de ambos
• 1946 – o novo edifício para o IJF
6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
3
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
4
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
5
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
Fons Vitae, Hans Holbein
MNAA
Anunciação, Frei Carlos
MNAA
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
Contexto (Dec.-Lei 342/99)
- um novo conceito em matéria de conservação, alterando profundamente a relação entre o
conservador/restaurador e o objecto - conservar preventivamente
- o restauro, e mesmo a conservação curativa, passam assim a reger-se pelo princípio da
«intervenção mínima».
- alarga-se e diversifica-se o campo de diagnóstico e o trabalho em equipa pluridisciplinar,
esbate-se a fronteira entre património móvel e imóvel
É neste quadro que, pelo presente diploma, se cria o Instituto Português de Conservação e
Restauro.
6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
6
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
IPCRMissão
- orientar a sua actividade prioritariamente para a investigação e experimentação nos
campos dos materiais e das técnicas.
- dispensar regularmente apoio científico e técnico a entidades públicas e privadas
dedicadas à prática e ao ensino da conservação e do restauro e estabelecer parceria
científica com instituições congéneres nacionais e estrangeiras.
- contribuir para a definição de orientações e estratégias de desenvolvimento no domínio
da conservação do património cultural.
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
IPCRVISÃO
Afirmação do IPCR como organismo de referência ao nível da intervenção e investigação aplicada na área da Conservação e Restauro, nos planos nacional e internacional, junto dos seus congéneres e dos diferentes públicos-alvo.
6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
7
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
Criar condições para poder desempenhar a sua Missão
modernização das instalaçõesInfraestruturas, laboratórios e oficinas
apetrechamento laboratorialDepartamento de Estudos de Materiais com Laboratórios de Física e
Química e Fotografia e Radiografia de nível internacional
Departamento de Conservação com condições e metodologias de trabalho utilizadas na área da e restauro constituem uma referência nacional
Divisão de Documentação e Divulgação - informatização da Biblioteca – o mais importante serviço de informação especializado em conservação do Património a nível nacional – e a digitalização do Arquivo Técnico viabilizam a prestação de um serviço informativo imprescindível à comunidade.
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
8
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS
Desenvolvimento de boas práticas – investigação e intervenção – na conservação do património móvel
Certificação do Instituto (norma NP EN ISO 9001) FormaçãoInvestigação Aplicada
Acreditação dos Conservadores-restauradores ( com DGES/MCTES e ARP)
Divulgação
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
DIVULGAÇÃO1º Encontro – A Conservação Preventiva e as Exposições Temporárias2º Encontro – Conservação e Restauro: Que Formação para que Perfis
Profissionais?3º Encontro – Metodologias de Diagnóstico e de Intervenção no PatrimónioConferência pública de Gianluigi Colalucci sobre o restauro da capela Sistina ,
Fund. GulbenkianCongresso “Policromia – A escultura policromada religiosa dos séculos XVII e
XVIII: estudo comparativo das técnicas, alterações e conservação em Portugal, Espanha e Bélgica” (e que envolveu instituições estrangeiras como o I.P.H., I.R.P.A. Louvain la Neuve, Diputación Foral de Alava, I.P.H.E., e nacionais como a Universidade Nova, Museu de Aveiro, Museu Machado de Castro e C.E.C.R.A. (Centro de Estudo, Conservação e Restauro dos Açores)
Palestras no MNAA4º Encontro - “A História, A Formação e as Boas Práticas em Conservação e
Restauro. Nos 40 Anos do Instituto de José de Figueiredo” (apoio ADCR)Encontro “Prevenção e Protecção Contra Riscos Naturais em Museus, Bibliotecas e
Arquivos” (parceria Fundação Oriente)
6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
9
A experiência do Instituto Português de Conservação e RestauroProjectos Europeus no âmbito do Programa RAPHAEL
ESTUDO DA PINTURA PORTUGUESA DO séc. XVI – a Oficina de Gregório Lopes
TEAMWORK FOR PREVENTIVE CONSERVATION
PC-STRAT - European Preventive Conservation Strategy , culminou com documento de Vantaa
POLICROMIA
para aprender a trabalhar com profissionais e instituições com diferentes tradições
DENDROCRONOLOGIA
Implementação do método em Portugal, com exploração do programa TSAP V3.0 que, através do tratamento dos dados obtidos na leitura dos anéis, fornece as datas prováveis dos painéis
( apoio Prof. Peter Klein , Universidade de Hamburgo)
DIGITALIZAÇÃO HIPERSPECTRAL DE IMAGENS DE PINTURA , Universidade do Minho , U B I - mapeamento colorimétrico da superfície de obras de arte
APLICAÇÃO TECNOLOGIA VARRIMENTO LASER 3D, colaboração com INETI , para obtenção de imagens 3D de alta resolução da superfície de pinturas
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
2º passo 10 "Estudos e investigações sobre o Património móvel e integrado",
que evidenciassem a necessidade de se instaurar uma forma de trabalhar cada vez mais interdisciplinar, e se transformassem em casos paradigmáticos de intervenção, com equipas de trabalho que articulavam e sincretizavam os saberes do Cientista, do Historiador da Arte e do Conservador-Restaurador.
apoiados pelo POC11 técnicos: 2 licenciadas e 8 bacharéis/licenciandos em Conservação e Restauro, 1 licenciada
em Comunicação Social 6 Consultores, historiadores da Arte3 Consultores estrangeiros: Philip Merredith - Far Eastern Conservation Centre, Leiden,
Holanda; Alain Roger – Bibliothèque de France, Paris, França; Marianne Webb, RoyalOntario Museum, Canadá
6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
10
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
11
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
12
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
13
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
14
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
15
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
Realizaram-se e/ou estão a realizar-se, no IPCR ou com o seu apoio/co-orientação
5 Teses de licenciatura6 teses de mestrado8 teses de doutoramento
de várias universidades e departamentos
3 técnicos do IPCR/IMC estão a preparar os seus doutoramentos
6 técnicos do IPCR/IMC frequentam o Mestrado em Artes Decorativas da Universidade Católica/Escola das Artes
6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
16
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
Projectos apoiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia
PTDC/HAH/64045/2006: “REMATAR- À Redescoberta dos Materiais dos Tapetes de Arraiolos” , coordenação Universidade de Évora
PTDC/HAH/81368/2006: “ O Túmulo de D. Afonso da Sé de Braga. Estudo e intervenção de um objecto compósito (metal/madeira) e a problemática da sua conservação”, coordenação IPCR
PTDC/HAH/69506/2006: “Datação, autenticidade, materiais, pigmentos. Estudos laboratoriais sobre faiança Portuguesa e Porcelana chinesa produzida para o mercado português (séculos XVI a XVIII)”, coordenação ITN/MCTES
PTDC/EAT/71998/2006: “Caracterização morfológica de manchas no papel e metodologias de tratamento”, coordenação FUL/UL, Centro de Física Atómica
para podermos continuara ter gente nova e empenhada, transmissão de conhecimento, e actividade interdisciplinar!
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
6º Curso de Mestrado em Rerabilitação de Arquitectura e Núcleos Urbanos – 6MRANU-FAUTL
17
A experiência do Instituto Português de Conservação e Restauro
“VALORIZAR A CULTURA(…)3. Esclarecer regulamentações e missões(…)Serão valorizadas as missões do Instituto Nacional dos Arquivos/Torre do Tombo e do Instituto Português de Conservação e Restauro.”
Programa do XVII Governo Constitucional
Top Related