2 REVISTA KAIRÓS Fevereiro - 2017
Pe. Flávio Jorge Miguel Júnior
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Publicação Oficial do Santuário São Judas Tadeu
FEVEREIRO | 2017
A fé tem a última palavra
DESTAQUES
MISSAS ECELEBRAÇÕES
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Artigo
Santa Missa
Depoimentos
Aconteceu
Missas
Missas
Missas
Celebração
Santuário São Judas Tadeu
Comunidade São Marcos
Domingo é dia de relaxar.
O Sacrifício da Santa Missa.
“Hoje, vim agradecer a minha cura”“Depois da Missa, nunca mais senti dores”.
A consagração de 2017.
• Todos os dias, a partir das 14h.• Sábados, às 8h30.
• Segunda a sexta, às 6h30.• Domingo, às 8h, 10h e 19h.• Toda quinta-feira, às 19h30.• Primeira sexta-feira do mês, às 19h30.• Todo dia 28, às 7h, 15h e 19h30.• Primeira quinta-feira do mês, Missa por Cura e Libertação, às 19h30.
• Sábado, às 19h.
• Todos os Sábados, às 17h30.
• Primeira sexta-feira do mês, às 19h30.
• Segunda a sexta-feira, às 7h.
Comunidade São Josemaria Escrivá
Sagrado Coração de Jesus
Palavra do Pastor
ários cientistas, de todas as par-tes do mundo, estudam exausti-vamente na tentativa de entender melhor a relação entre a fé e a su-
peração de doenças. Até a ciência chegou a esta conclusão: os que rezam encon-tram mais força para reagir e recuperar a saúde com rapidez e facilidade.
Dia 11 de fevereiro, Dia Mundial do Enfermo, Festa de Nossa Senhora de Lourdes, é uma linda oportunidade de
nos unir, espiritualmente, a todos os do-
entes em casas de saúde ou em famílias,
manifestando nosso carinho e presença a
exemplo de Jesus, que se inclinou e olhou
com toda compaixão para a situação de
cada homem, para conceder-lhe a cura fí-
sica e espiritual.
Em 2014, tive a oportunidade de ir ao
Santuário de Nossa Senhora de Lourdes
na França. Pude ver centenas de mani-
festações de fé dos peregrinos enfermos
que vinham do mundo inteiro. Envolvidos
pelo mistério do sofrimento, os doentes
ali chegam com a certeza de que, na dor
e na alegria, não estão sozinhos, porque
Jesus caminha com eles, podendo curá-los
ou torná-los capazes de alegrar-se até
nos sofrimentos, como que “completan-do em seu corpo o que faltou à paixão de Cristo” (Cl 1,24). São João Paulo II em
sua primeira mensagem para o Dia Mundial
dos Doentes, em 1993, em Lourdes, na
França, exclamou: “Para vocês, queridos doentes em todo o mundo, os atores principais deste dia mundial, este even-to pode trazer o anúncio da presença viva e reconfortante do Senhor. Seus sofrimentos, aceitos e suportados com
fé inabalável, quando se juntaram aos de Cristo, assumiram um valor extraor-dinário na vida da Igreja e para o bem da humanidade”.
Anos se passaram e todos somos teste-
munhas da fé e paciência que João Paulo
II deu ao mundo durante a sua longa en-
fermidade. Bento XVI, falando a esse respeito, disse que: “João Paulo II ofe-receu-nos um exemplo luminoso da aceitação paciente do sofrimento, es-pecialmente no final de sua vida”. Não
há duvida que a doença faz parte da vida
humana, mas ela não tem e não pode ter a
última palavra em nossa vida. A fé em Deus
nos ensina a transformá-la em caminho de
salvação e de união com Cristo que se fez
por todos nós o homem das dores.
“Quem nos separará do amor de Cris-to? Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada, ‘doença’? Mas, em tudo isso, somos mais que ven-cedores, graças Àquele que nos amou” (Rm 8,35.37).
Mesmo enfermo, eu sou guerreiro!
Com amor,
V
Pe. Flávio Júnior
05 | HistóriaSão Brás.
REVISTA KAIRÓS 3Fevereiro - 2017
CapaDavi Deamatis
N
Santo Sudário:um ícone escrito com sangue da vida!
esta Catedral é que está guarda-da essa relíquia. Ela é constituí-da de um pano de linho, de 4,36 metros de comprimento por 1,10 metro de largura. Conforme des-
creveu o Papa, “de fato, é um lençol sepul-cral, que envolveu o corpo de um homem crucificado totalmente correspondente a quanto os Evangelhos nos dizem de Jesus.”
Pela fé, nós, católicos, reconhecemos no Sudário um símbolo do sofrimento de Cris-to, porque está marcado, conforme disse Bento XVI, “pelo sangue de um homem flagelado, coroado de espinhos, crucificado e ferido no lado direito. A imagem impressa no Sudário é a de um morto, mas o sangue fala da sua vida. Cada traço de sangue fala de amor e de vida.”
Mais recente, em Junho de 2015, o Papa Francisco orou em silêncio diante do Sudá-rio. Na saída da Catedral, manifestou o de-sejo de que a veneração ao Santo Sudário “nos ajude a encontrar em Jesus Cris-to o rosto misericordioso de Deus e a reconhecer este rosto nas feições de nossos irmãos”.
O Sudário, também, desperta muito inte-
resse entre cientistas. Por meio de pesqui-
sas, tentam comprovar ou negar a auten-
ticidade do Sudário. A esta questão, e em
entrevista à revista “Mundo Estranho”, que
tratou do tema em sua edição de agosto
de 2016, o Padre Dimas Lara Barbosa, da
Confederação Nacional dos Bispos do Bra-
sil (CNBB), declarou: “Não cabe à Igreja,
mas sim à ciência, descobrir se a peça
é autêntica ou não. Para os católicos,
se um dia vier a ser provado que se
trata apenas de uma pintura muito
bem-feita, seu valor simbólico conti-
nuará falando mais alto”.
São João Paulo II, em 1998, na condição
de Papa, assim afirmou durante um breve
momento de veneração na Catedral de
Turim: “o Sudário é uma provocação à in-
teligência. Ele requer, antes de tudo, o em-
penho de cada homem, em particular do
investigador, para captar com humildade a
mensagem profunda enviada à sua razão e
à sua vida. O fascínio exercido pelo Sudário
impele a formular interrogativas sobre a re-
lação entre o Linho Sagrado e a vicissitude
histórica de Jesus”.
“De que modo fala o Sudário? – perguntou o Papa Bento XVI, em 2010, em Meditação na Catedral
de Turim, na Itália, em visita ao Santo Sudário. E ele mesmo deu a resposta: “Fala com sangue, e
o sangue é a vida! ”
4 REVISTA KAIRÓS Fevereiro - 2017
Artigo
jornal The New York Times, do dia 26 de abril, divulgou o lançamento do livro Pope Francis: His Life in His Own Words (O Papa Francisco: Sua vida em suas próprias pa-lavras), o qual traz uma série de entrevistas feitas com
Jorge Bergoglio (agora Papa Francisco) feitas por dois jornalistas na Argentina. Segundo a reportagem, no livro o Papa sugere que Deus está nos chamando para relaxar. Respondendo à pergunta “Será que é preciso redescobrir o sentido do lazer? ”, o Papa respondeu: “Junto com uma cultura de trabalho, deve haver uma cultura de lazer como gratificação. Dito de outra for-ma: as pessoas que trabalham devem tomar tempo para relaxar, para estar com a família, para se divertir, ler, ouvir música, praticar um esporte. Mas isso está sendo destruí-do, em grande parte, pela eliminação do dia de descanso. Mais e mais pessoas estão trabalhando aos domingos, como consequência da competitividade imposta por uma sociedade de consumo.” Ele conclui: “nesses casos, o tra-balho acaba desumanizando as pessoas. ”
A Doutrina Social da Igreja é conhecida por promover a ideia de
que os trabalhadores merecem dignidade, o que inclui o repouso.
Mas o Papa Francisco parece estar dizendo algo mais: que uma
vida autenticamente cristã inclui uma dose adequada de lazer e
tempo para a família. A ideia de um católico exaltando o sabbath
soa, particularmente, peculiar no contexto norte-americano. Nos
Estados Unidos, os católicos nunca foram os grandes defensores
do sabatismo, observando o domingo como um dia especial, para
o culto ou descanso. Isso é coisa de protestantes”, diz o jornal. E
continua: “A partir do momento em que os puritanos che-
garam, eles começaram a fazer cumprir as leis que reser-
vavam o domingo para ir à Igreja. Com o tempo, elas foram
chamadas de ‘blue laws’ e proibiam diferentes atividades,
com diferenças de um estado para outro. Algumas leis
proibiam a caça no domingo; outras, a venda de bebidas
alcoólicas; outras, de qualquer atividade comercial. Em
cidades religiosas, as normas culturais de lazer, como es-
portes, também eram tabu”.
“Hoje, as leis estão desaparecendo, relíquias de um tempo em
que a cultura protestante era mais dominante. Connecticut, por
exemplo, finalmente decidiu, no ano passado, permitir a venda de
bebidas alcoólicas aos domingos. E, nos Estados Unidos, o domin-
go perdeu seu caráter sagrado. A maioria dos cristãos vê pouco
conflito em ir à Igreja pela manhã e, em seguida, assistir a um jogo
de futebol com a família ou ir a um sports bar, no período da tarde.
“A tradição sabatista foi mantida de forma séria por alguns pe-
quenos grupos de religiosos protestantes (os adventistas do séti-
mo dia, por exemplo) e, claro, por judeus praticantes”.
Mas no catolicismo, como o Papa Francisco sugere, o sabbath é
realmente importante - o dia inteiro, como ensina o Catecismo, no
parágrafo 2.185: “Aos domingos e nos outros dias de fes-
ta de preceito, os fiéis devem abster-se de se envolver
em trabalho ou atividades que impeçam o culto devido a
Deus, a alegria própria ao dia do Senhor, o desempenho
das obras de misericórdia e o relaxamento adequado da
mente e do corpo”.
A Igreja Católica tem procurado recuperar esse ensinamento,
pelo menos desde 1998, quando o Papa João Paulo II publicou a
Carta Apostólica ‘Dies Domini’. Nela, ele escreve que “mesmo nos
países que dão sanção legal para o caráter festivo do do-
mingo, mudanças nas condições socioeconômicas muitas
vezes levaram a profundas modificações de comporta-
mento social e, portanto, no caráter de domingo”.
O
Para o PapaFrancisco,domingo é
dia de relaxar
REVISTA KAIRÓS 5Fevereiro - 2017
São Brás “Protetor contra as doenças da garganta”
E
História
m Latim S. Blasius, em Catalão S. Blai, em Francês S. Blaise, em Espanhol S. Blas.
São Brás nasceu na cidade de Sebaste, na atual Armênia,
no final do séc. III. Já depois de ter assumido a profissão de
médico, sentiu o chamamento de Deus a uma consagração
cristã, pelo que terá deixado a sua vida citadina e a sua própria
terra indo para os montes, optando por uma modesta vida solitária
de oração e de penitência.
A sua fama de santo começou a espalhar-se na comunidade de
Sebaste e, quando morreu o bispo daquela cidade, todos o acla-
maram como novo pastor. São Brás só aceitou a nova responsabi-
lidade pela forte insistência dos membros da comunidade, porque
desejava muito mais a vida retirada de oração e contemplação.
Mesmo como bispo continuava a viver numa caverna no Monte
Argeu, no meio de animais ferozes, com quem convivia, vindo so-
mente à cidade apenas quando as obrigações de pastor o exigiam.
Na altura da perseguição aos cristãos, ordenada pelo então Im-
perador Licinius Lacinianus (308-324), São Brás, conhecido pela
sua extrema bondade, santidade e milagres, é preso pelo anticris-
tão Agrícola, que governava a Capadócia e a Armênia, e obrigado
a adorar os deuses pagãos. Negou-se São Brás, dizendo: “não
quero ser amigo dos vossos deuses, porque não quero ar-
der eternamente com os demônios”. Foi açoitado, posto no
ecúleo (cavalete de tortura), submetido aos “garfos” com puas de
ferro e lançado a um lago de água gelada, sendo, por fim, degola-
do. Decorria o ano de 316.
O corpo, recolhido pelos cristãos, terá sido colocado numa pe-
quena Igreja em Sebaste. Mais tarde, as suas relíquias foram tras-
ladadas para a atual basílica, cuja localização recebeu o nome de
Monte São Brás.
Ao longo do tempo, são testemunhados muitos gestos e mila-
gres em favor dos mais pobres e enfermos. Um dia, sem qualquer
instrumento, retirou da garganta de um menino uma espinha de
peixe, salvando-lhe, assim, a vida. Por este fato, S. Brás é conheci-
do como protetor contra as doenças da garganta.
São Brás, rogai por nós!
6 REVISTA KAIRÓS Fevereiro - 2017
Fé Pe. Paulo Ricardo
Bernadette, a santinha“que não servia para nada”
itoriosa contra todas as here-sias”. Era essa a expressão que Pio IX tinha em mente quando, a 8 de dezembro de 1854, numa Basílica de São Pedro ornamenta-
da como há tempos não se via, proclamou solenemente o dogma da Imaculada Con-ceição. Com esse gesto, o Papa não queria somente exaltar o sublime privilégio da Mãe de Deus, pelo qual ela “foi preserva-da imune de toda mancha de pecado original”, mas fazer com que os corações dos católicos se voltassem àquela cuja intercessão se mostrava urgentemente necessária. A época era de grande confu-são. E a Igreja se via assaltada por todos os lados. No plano político, os revolucioná-rios atacavam os direitos da Santa Sé sem qualquer pudor ou decência, buscando ora excluí-la da vida pública, ora domesticá-la. No plano religioso, por sua vez, as coisas não eram melhores. Heresias e ameaças de cismas brotavam como erva daninha sobre os extensos jardins da Igreja, perturbando
a fé de inúmeros católicos. A solução, pen-sava o Pontífice, não podia ser outra senão recorrer à Auxiliadora dos cristãos.
Pio IX era um profundo devoto da San-
tíssima Virgem. Conta-se que no dia da
proclamação do Dogma, feita na presença
de 200 bispos, 54 cardeais e uma multidão
de fiéis, o Santo Padre teve de interromper
a leitura da Bula Ineffabilis Deus por
três vezes, devido à sua enorme comoção.
Um raio de luz teria iluminado sua fronte,
fazendo-o contemplar a beleza celestial
da Virgem. Quase morreu de emoção. Os
sinos de Roma repicaram no momento em
que o Papa foi depor uma coroa de ouro na
cabeça de uma imagem de Nossa Senhora.
Tratou-se de um dia de grande glória para a
Igreja, uma manifestação contundente de
fé e esperança em Deus que não tardaria
em receber a resposta do Céu, resposta
que viria quatro anos mais tarde, numa po-
bre gruta da cidade de Lourdes, na França,
conhecida como Massabielle.
As aparições de Nossa Senhora a Santa Bernadette de Lourdes
cumprem as palavras do Evangelho, de que Deus esconde
as Suas coisas aos sábios e entendidos para as revelar aos
pequeninos.
V
REVISTA KAIRÓS 7Fevereiro - 2017
Naquela época, Lourdes era apenas
um vilarejo francês, situado na região
dos Médios Pirineus. Lá vivia com sua
família a pequena Bernadette Soubirous,
a primogênita de três filhos. Seus pais,
Francisco Soubirous e Luísa Castèrot,
sofriam gravemente para alimentá-los.
Depois de uma série de empreendimen-
tos fracassados, os Soubirous encontra-
vam-se arruinados financeiramente. Para
não morarem na rua, o casal teve de levar
os filhos para uma antiga prisão abando-
nada, a única coisa que lhes restara como
opção. Mas Bernadette não era somente
pobre de bens materiais. A saúde tam-
bém lhe faltava. Quando nasceu, foi aco-
metida por uma cólera terrível que quase
a matou. Mais tarde, já com dez anos de
idade, contraiu asma devido às péssimas
condições de vida às quais estava sub-
metida. E que dizer dos estudos então?
Mal sabia falar o francês e as lições do
catecismo pareciam-lhe muito complica-
das. Por pouco não recebeu a primeira
comunhão.
A providência divina haveria de mudar
o destino dessa pobre menina no dia
11 de fevereiro de 1858. Ao sair com
sua irmã e uma amiga para buscar le-
nha, nas proximidades do rio Gave, onde
também ficava a gruta abandonada de
Massabielle, um velho e asqueroso lixão,
Bernadette é obrigada a esperar no local
sozinha, pois havia sido proibida pela mãe
de atravessar as águas geladas do rio. A
senhora Luísa temia que a filha pegasse
um resfriado. De repente, um vento sopra
levemente o rosto de Bernadette. A pe-
quena olha para os lados surpreendida,
mas nada vê. O vento sopra uma segun-
da vez, levando-a a olhar para um nicho,
onde lhe aparece uma belíssima senhori-
ta vestida de branco, com uma faixa azul
em torno da cintura e rosas amarelas sob
seus pés. A senhorita fica em silêncio,
sorri e mostra-lhe o Santo Terço, o qual
Bernadette logo começa a fiar piedosa-
mente, como se estivesse num êxtase
espiritual. Terminada a oração, a senho-
rita lhe faz um pedido: “Querereis ter a
bondade de vir aqui…” Esta seria apenas
a primeira de uma série de aparições da
Virgem, que mudariam a história de Ber-
nadette e de toda a França.
Em Lourdes, por sua vez, Maria resolveu
renovar o chamado de Deus à conversão,
escolhendo para ser sua porta-voz nada
mais que uma menina triplamente mise-
rável. Num tempo em que os pobres não
tinham história, Bernadette - como Ma-
ria - veio à luz para fazê-los ingressar na
história, para que manifestem seu valor
oculto, para restaurar a verdade ignorada
do Evangelho.
“Não lhe prometo a felicidade
neste mundo, somente no próxi-
mo”, diz a Virgem Maria a Bernadette
nas aparições seguintes, em que lhe
pediria também oração e penitência
pela conversão dos pecadores e repara-
ção às ofensas cometidas contra Nosso
Senhor Jesus Cristo - missão esta que a
pobre menina cumpriu com grande zelo
e heroísmo. Os testemunhos recolhidos,
posteriormente, revelariam em que con-
dições estupendas, apesar de zombarias,
de dúvidas e de oposições, a voz daquela
menina, mensageira da Imaculada, se im-
pôs ao mundo.
No dia 25 de fevereiro de 1858, Nos-
sa Senhora pede a Bernadette que beba
da água da fonte, coma as ervas do chão
e depois o beije. A princípio, a filha dos
Soubirous pensa que a Dama se referia
às águas do rio Gave. Errado. Maria que-
ria que Bernadette cavasse a terra para
desenterrar a fonte dos milagres. Aos in-
crédulos que lhe fazem objeções pelo es-
tranho pedido de Maria - não concebiam
que a Mãe de Deus a tivesse “obrigado”
a comer capim como um animal - Ber-
nadette responde: “Você se comporta
como um animal quando come salada?”
Mas a revelação grandiosa viria no dia 25
de março. Depois de muita insistência do
pároco de Lourdes, Bernadette pede à
senhorita que diga seu nome: “Eu sou
a Imaculada Conceição”, responde a
Virgem Santíssima para escândalo de
todos. De fato, não era possível que Ber-
nadette tivesse inventado aquilo, pois,
uma menina que mal sabia o significado
da Trindade, dificilmente também enten-
deria a dimensão das palavras Imaculada
Conceição. Como diria Pio XII anos mais
tarde, a própria bem-aventurada Virgem
Maria quis confirmar por um prodígio a
sentença que o vigário de seu divino Fi-
lho na terra acabava de proclamar com os
aplausos da Igreja inteira.
Após tão excelsos eventos confirma-
dos pela autoridade da Igreja, Lourdes
se tornaria um dos maiores santuários
marianos do mundo, recebendo visitas
das mais distintas terras, todos em bus-
ca de paz, curas, amor e fé: os melhores
são empolgados pelo atrativo de uma
vida mais totalmente dada ao serviço de
Deus e de seus irmãos; os menos fervo-
rosos tomam consciência da sua tibieza
e reencontram o caminho da oração. Os
milagres da fonte de Lourdes ainda hoje
intrigam cientistas do mundo todo.
A pequena Bernadette, porém, seguiu
sua vida no “escondimento”, como se
nada tivesse acontecido. Voltou a ser
uma simples jovem. Sentindo a necessi-
dade de afastar-se do mundo e das es-
peculações de curiosos, decide-se pelos
votos religiosos e entra para o convento
das Irmãs da Caridade, em Nevers, Fran-
ça. Com uma saúde ainda mais frágil, é
obrigada a passar pelas mais duras hu-
milhações, a ponto de ter de ouvir dos
lábios da superiora, e na frente do bispo,
“que não servia para nada”. Oferece tudo
ao Coração de Jesus como consolo e re-
paração às ofensas dos homens.
Santa Bernadette viveu seus últimos
anos em oração e grande agonia. “Não
lhe prometo a felicidade neste mundo,
somente no próximo”. As palavras que
a Virgem lhe dirigira nas primeiras apa-
rições cumpriram-se fatalmente. A san-
ta entregou-se como holocausto pela
conversão e salvação dos pecadores.
Morreu no dia 16 de abril de 1879, aos
35 anos, devido a sérias complicações
causadas pela tuberculose. Suas últimas
palavras: “Ó minha senhora, eu vos
amo. Santa Maria, Mãe de Deus, ro-
gai por mim”. Com o corpo incorrup-
to, a “que não servia para nada” foi
elevada às glórias dos altares, em
1933, pelo Papa Pio XI. A felicidade
eterna a havia alcançado.
8 REVISTA KAIRÓS Fevereiro - 2017
Santa Missa S. Leonardo de Porto Maurício
O Sacrifícioda Santa Missa
tem porSacerdote
o próprioJesus Cristo!
REVISTA KAIRÓS 9Fevereiro - 2017
10 Frases dos Santos sobre a Santa Missa
rês coisas, certamente, são para considerar no santo Sacrifício: o Sacerdote que oferece; a Ví-tima oferecida; a Majestade
divina, a Quem se oferece. Ora, três considerações: o Sacerdote, que oferece, é um Homem-Deus, Jesus Cristo: a vítima é a Vida de um DEUS; e não se oferece a outrem senão a Deus.
Reanimai, portanto, a vossa fé, e reco-
nhecei, no Padre que Celebra a Santa Mis-
sa, a pessoa adorável de Nosso Senhor Je-
sus Cristo. É Ele o principal oferente, não só
porque instituiu este Santo Sacrifício, e lhe
dá, por seus méritos, a eficácia, mas porque
se digna, em cada Santa Missa e para nos-
so benefício, mudar o pão e o vinho em seu
santíssimo Corpo e preciosíssimo Sangue.
Eis porque a maior excelência da San-
ta Missa consiste em ter por Sacerdote
um Deus feito homem. E quando virdes o
celebrante no altar, sabei que sua maior
dignidade é ser o ministro deste Sacerdote
invisível e eterno, que é nosso amado Re-
dentor. Daí vem que o Sacrifício não deixa
de ser agradável a DEUS, ainda que o Padre
seja um pecador, visto que o principal ofe-
rente é o próprio Jesus Nosso Senhor, e o
Padre seu simples representante.
Do mesmo modo, aquele que dá esmola
pela mão dum servidor é, verdadeiramente,
o principal autor do benefício, e ainda que o
servo fosse um pecador, se o patrão é um
justo, a esmola é santa e é meritória.
Bendito seja Deus que nos deu um Sa-
cerdote infinitamente santo, a própria
Santidade, o qual oferece ao Pai Eterno
este divino Sacrifício, não só em todo lu-
gar, pois hoje a fé está difundida em toda
parte, mas também em todo tempo, todos
os dias e mesmo a toda hora. Graças a
Deus, o sol se levanta para outras regiões,
quando para nós desaparece. A toda hora,
portanto, em qualquer parte da Terra, este
Santíssimo Sacerdote, Jesus Cristo, oferece
seu Corpo, seu Sangue, todo o seu ser ao
Pai, por nós, e o faz tantas vezes quantas
Missas se celebram em todo o Universo.
Que tesouro imenso! Que mina de ines-
timáveis riquezas possuímos na Igreja
de DEUS! Felizes de nós se pudéssemos
participar devotamente a todas as Santas
Missas! Que capital de méritos amontoa-
ríamos! Que abundância de graças nesta
vida, e que grau de glória na outra nos pro-
porcionará a devota e amorosa assistência
a tantas Santas Missas!
O sacerdote que celebra é como o minis-
tro público da Igreja inteira, é o mediador de
todos os fiéis e, especialmente, daqueles
que participam da Santa Missa, junto do
Sacerdote invisível que é Jesus. Com Cristo,
ele também se oferece ao Eterno Pai, em
seu Nome e em nome de todos os fiéis,
o resgate precioso da Redenção dos ho-
mens. Não está, portanto, sozinho nesta
santa função. Todos os que participam da
Santa Missa concorrem com ele no ofere-
cimento do Sacrifício. Assim, a cada Missa
o sacerdote volta-se para os fiéis e diz:
“Orai, meus irmãos, para que o meu
e o vosso Sacrifício, seja aceito por
Deus Pai todo poderoso”. Sim, estas pa-
lavras, que o sacerdote profere, é para nos
dar a entender que, conquanto desempe-
nhe ele o papel de ministro principal, todos,
que ali assistem, com ele oferecem a gran-
de Vítima. Quando assistis à Santa Mis-
sa, fazeis, portanto, de certo modo, o
ofício de sacerdote. Que dizeis agora?
Ousaríeis ainda participar da Santa Missa
tagarelando, olhando para um e outro lado,
e contentando-vos de recitar, bem ou mal,
umas preces vocais e cânticos, sem levar
em conta o ofício de tanta responsabilida-
de que exerceis, o ofício de sacerdote?
Ah! Não posso evitar de exclamar aqui:
Ó mundo insensato, que nada com-
preende de tão augustos mistérios.
Como é possível permanecer ao pé
dos Altares com o espírito distraído
e o coração dissipado, num momento
em que os Anjos e os Santos se ab-
sorvem em admiração e temor à vista
de tão maravilhosa obra!
T
1. São Pio de Pietrelcina: “Cada Missa lhe obtém um grau mais alto no céu”.
2. São João Vianney: “Se conhecêssemos o valor do Santo Sacrifício da Missa que zelo não teríamos em partici-par dela”.
3. São Pedro Julião Eymard: “Os Magos, primeiros adorado-res, são modelos que nos são impostos. Sejamos os herdeiros do seu amor, dignos de sua fé real para com Jesus Cristo e um dia mereceremos a mesma glória”.
4. São Jerônimo: “Nosso Senhor nos concede tudo o que lhe pedimos na Santa Missa: o que mais vale é que nos dá ainda o que nem sequer cogitamos pedir-lhe e que, entretanto, nos é necessário”.
5. São Francisco de Sales: “A Missa é o Sol da Igreja”.6. São Pio de Pietrelcina: “Ao participar à Santa Missa você
é preservado de muitas desgraças e muitos perigos,
pelos quais você seria abatido”.7. São Bernardo: “Fica sabendo, ó cristão, que mais mere-
ce ouvir devotamente uma só Missa do que com dis-tribuir todas as riquezas aos pobres e peregrinar toda a terra”.
8. São Boaventura: “A Santa Missa é a obra na qual Deus coloca sob os nossos olhos todo o amor que Ele nos tem; é de certo modo, a síntese de todos os benefí-cios que Ele nos faz”.
9. São Lourenço: “Nenhuma língua humana pode exprimir os frutos de graças, que atrai o oferecimento do Santo Sacrifício da Missa”.
10. Santa Teresinha: “Não é para ficar numa âmbula de ouro, que Jesus desce cada dia do céu, mas para en-contrar um outro céu, o da nossa alma, onde ele en-contra as suas delícias”.
10 REVISTA KAIRÓS Fevereiro - 2017
Tereza VidalEntrevista Pastoral
Terço dos Homens
O
“Mediante o Rosário, o povo cristão apren-
de com Maria a contemplar a beleza do rosto
de Cristo e a experimentar a profundidade de
seu amor”- Papa João Paulo II”.
Mensagem do Movimento Terço dos Homens
Organização
Os encontros
“ Edificados no Espírito Santo”
erço dos Homens é um “Movimento evangelizador que leva Jesus às famílias por meio da Santíssima Virgem, com o Rosário nas mãos dos homens”, con-forme o define o seu coordenador Reginaldo Pezzutto.
Com a participação de cinco homens, o Movimento foi criado no
Santuário São Judas Tadeu no dia 8 de novembro de 2010. O Pa-
dre Flávio Jorge Miguel Júnior foi quem estimulou a formação do
grupo e incentiva, até hoje, a sua caminhada.
Hoje, cinquenta homens integram o Movimento. Eles se reúnem
para orações e vivência da fé todas as segundas-feiras, às 20 h
no Santuário.
Reginaldo afirma que “o Terço dos Homens é uma oportunida-
de de evangelizar e testemunhar a devoção a Nossa Senhora de
Lourdes, a padroeira do Movimento no Santuário. Nosso intuito é
colher muitos frutos, alcançar bênçãos para os participantes, seus
familiares e para toda a comunidade”.
Reginaldo Pezzutto diz que o grupo conta com a colaboração
de Sérgio Brandino dos Santos e de João Reinaldo Anhaia, na co-
ordenação. Explica que cada um exerce funções específicas, para
assim melhorar o resultado das atividades e proporcionar uma boa
estrutura ao grupo, com a tomada de decisões conjuntas e soli-
dárias.
Sérgio é o tesoureiro e a parte burocrática fica sob sua respon-
sabilidade, tais como a confecção de folhetos para o terço, o livro
de controle e o marketing do grupo.
Todos os integrantes vão para o Terço com camisetas persona-
lizadas. O objetivo de uniformizar o grupo é fazer com que o Movi-
mento Terço dos Homens seja cada vez mais conhecido, esclarece
Reginaldo. Todo final do mês, os aniversariantes do grupo são pre-
senteados com um lindo terço, também personalizado.
Nos encontros, os participantes rezam o Terço, leem o Evange-
lho do Dia e fazem uma reflexão sobre o tema proposto para essa
ocasião. Participam da Adoração ao Santíssimo, às quintas-feiras,
das 23h à meia-noite: ”rezar o terço para as famílias, fortale-
ce muito nossa espiritualidade e perseverança”, conta João
Reinaldo.
Também, o grupo se organiza para ajudar a comunidade em
suas necessidades materiais.
O grupo vai à Romaria Nacional do Terço dos Homens, que se re-
aliza no Santuário de Aparecida. Neste ano, ela acontecerá no dia
17 de fevereiro. “Dois ônibus lotados se dirigirão para lá”, informa
João Reinaldo, responsável em organizar as excursões do grupo.
“O Espírito Santo nos faz descobrir nossos dons! ” – relatam,
emocionados, Reginaldo, João Reinaldo e Sérgio.
Reginaldo conta que ao se casar na Igreja, há alguns anos, “o
Espírito Santo gravou em meu coração verdades mais firmes e
exatas. Aí, descobri o Terço dos Homens e comecei a frequentar”.
João Reinaldo revela que, ao participar do Encontro de Casais
com Cristo (ECC) em 2013, o Espírito Santo o tocou. “Logo em
seguida, fui ao Acampamento de Casais na Canção Nova. Depois
de um tempo, na Semana da Família, fiquei sabendo do Terço dos
Homens e comecei a participar”.
Sérgio conta que, em 2011, participava do Terço dos Homens
em Santa Rosália e, paralelamente, frequentava o Catecumenato
no Santuário. Em 2012, recebeu o Espírito Santo no Batismo e, a
partir de então, começou a frequentar o Terço dos Homens.
“Nossa Senhora vai nos tocando, ao ponto de nos tor-
narmos homens de fé e felizes em termos o terço em nos-
sas mãos”, finaliza Sérgio.
Por isso, com alegria convidamos a todos que venham participar
conosco deste Movimento Mariano “Terço dos Homens”.
Todas as segundas-feiras às 20h. Contato:
Reginaldo – 981671988 e 30178210
REVISTA KAIRÓS 11Fevereiro - 2017
orador de Itapeva, Josimar Tadeu de Oliveira, veio
conhecer o Santuário São Judas Tadeu a convite de
um amigo. Estava em busca da libertação de uma gra-
ve doença que o acometia: o câncer.
“Alcancei essa graça. Por isso, aqui estou para agradecer a São Judas Tadeu e a Deus e dar esse depoimento. ”
No mês de maio do ano passado, estava me tratando de cân-
cer na laringe. E comentei com minha esposa que depois de pas-
sar pela radioterapia, tinha a impressão de ter um espinho atra-
vessado na garganta, pois não conseguia engolir.
Durante a missa, o Padre Flávio Júnior falou que o Espírito San-
to o inspirava a proclamar a cura de diversos casos de doenças,
sendo que dois deles eram de pessoas que passavam por tra-
tamento de câncer. E eu, ali, em comunhão, sentindo o Espírito
Santo me fortalecendo, me sustentando - e que me encorajaria
sempre! Em determinado momento, o Padre falou que havia uma
pessoa na Igreja, que estava sofrendo com uma sensação mui-
to incômoda, como se tivesse um espinho preso na garganta, e
que, a partir daquele dia, iria começar a comer e a engolir melhor.
Identifiquei-me com as palavras do Padre: ele repetia as mesmas
palavras que eu havia dito à minha esposa. Senti que ele falava
para mim, por meio da ação do Espírito Santo. Emocionei-me: abri
meu coração com toda a fé que tinha, esperançoso de receber a
graça. Saí do Santuário curado, o que me faz viver uma fé mais
forte ainda, verdadeira no amor e na esperança!
Obrigado, meu Deus!
Tereza Vidal
“Hoje, vim agradecera minha cura!“
“Depois da Missa, nunca mais senti dores”
Depoimentos
lória Dalva Oliveira Ramon Luques mora em So-rocaba e sempre participa das Missas por Cura e Liber-tação.
Há algum tempo, vinha sofrendo com uma dor terrível
no ombro e não conseguia sequer mexer o braço, conforme con-
ta neste depoimento.
Fui ao médico. Por meio de uma ressonância magnética, cons-
tatou-se o rompimento do tendão no ombro. Segundo o médico,
somente uma cirurgia resolveria o problema.
Assim, vim à Missa por Cura e Libertação de outubro, sentindo
fortemente o amor infinito de Deus. A Ele vim pedir a cura.
Deus Misericordioso acolheu minha humilde prece e veio em
meu socorro.
Durante a proclamação das curas, Padre Flávio disse que, na
Igreja, havia uma mulher que estava com uma dor muito forte no
ombro. E que Jesus a estava curando naquele momento. Tomei
posse da graça de Deus e, a partir desse dia, nunca mais senti
dor. Aleluia!
Hoje, dou o testemunho de que, de fato, é bem-aventurado
quem espera no Senhor.
Só Jesus é o caminho, a verdade e a vida!
M G
Próxima missa porCura e Libertação
Dia 02 de março de 2017,às 19h30.
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12 REVISTA KAIRÓS Fevereiro - 2017
Benedita Aparecida RossiAconteceu
Humanização de Deuse divinização do Homem
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as homilias natalinas - da véspera e Solenidade do Natal, o nosso reitor, Pe. Flávio, ensinou aos fiéis que lotaram o Santuário São Judas Tadeu: a belíssima liturgia da Encarnação de Jesus é tam-
bém a celebração da divinização da natureza humana, já que Deus se fez homem.
Através do exemplo de humildade dado por
Jesus, Deus se fez menino, dependente de Ma-
ria e José; das circunstâncias e dos homens de
seu tempo. Mas, com Sua presença, divinizou o
homem, decaído e desfigurado pelo pecado.
“E a Palavra se fez carne e habitou en-
tre nós. E nós contemplamos a sua glória,
glória que recebe do Pai como Filho unigê-
nito, cheio de graça e de verdade... De sua
plenitude todos nós recebemos graça por
graça. Pois, por meio de Moisés foi dada a
Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram
através de Jesus Cristo... A Deus, ninguém
jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que
está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a
conhecer. (cf Jo 1,14-18)”.
Que a beleza do Natal: presépios, árvores, en-
feites, luzes, presentes natalícios, não fiquem
somente nos símbolos. Todos os dias nós de-
vemos nos dirigir a Belém: lá, nosso Deus nós
veremos.
Menino Jesus, nós Vos adoramos!
REVISTA KAIRÓS 13Fevereiro - 2017
Davi Deamatis
A consagração de 2017e de Sorocaba ao
Imaculado Coração de Maria, dia 1º
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a primeira Missa do ano de
2017, a Missa da Santa
Mãe de Deus, celebrada
pelo Padre Flávio Júnior, no
dia primeiro, ocorreram a Consa-
gração do Ano e a Consagração de
Sorocaba ao Imaculado Coração de
Maria. O prefeito José Crespo par-
ticipou da Missa, representando a
cidade, acompanhado dos Secretá-
rios Hudson Zuliani, Luiz Fioravante,
Marta Cassar, Rodrigo Moreno e dos
vereadores Anselmo Neto, Francis-
co Martinez e Hélio Brasileiro.
Padre Flávio rezou por todo o
Brasil solicitando paz e saúde. E
também pediu a proteção da Santa
Mãe de Deus ao governo Municipal,
para que o prefeito Crespo possa
“fazer uma boa administração, com
sabedoria, especialmente na saúde,
área em que povo mais sofre. E isso
é urgente, pois estamos falando de
vidas humanas.”
Crespo, que é católico, disse: “es-
tou feliz com este convite do
Padre Flávio Júnior para que
participasse dessa Santa Mis-
sa. Como católico, tenho fé que
a Mãe de Jesus vai nos prote-
ger. E que assim possamos fa-
zer o melhor para todo o povo
de Sorocaba”.
Padre Flávio, Crespo e a esposa Lílian
Crespo diante do Imaculado Coração pedindo pelo povo de Sorocaba
14 REVISTA KAIRÓS Fevereiro - 2017
Santuário São Judas Tadeu
Todos os dias: 6h30 da manhã.
Toda Quinta: 19h30.
Aos domingos: 8h/10h/19h.
Todo dia 28 de cada mês: 7h/15h/19h30.
Por Cura e Libertação: toda primeira quinta-feira: 19h30.
Do Coração de Jesus: toda primeira sexta-feira: 19h30.
Missas
Venha servir Jesus em uma de nossas pastorais sociais. Temos mais de 14
pastorais voltadas para os pobres e doentes.
Informações com Sr. Lukas pelo telefone: 99625-9406.
Pastorais Sociais
O Santuário São Judas Tadeu possui mais de 60 pastorais e movimentos.
Entre em contato com a Secretaria do Santuário pelo telefone 3222-
5817 e venha servir Jesus.
Faça parte de uma das nossas pastorais
www.saojudastadeu.org.br e aproveite, também, para participar, ao
vivo, da Adoração na nossa Capela de Adoração Perpétua.
Visite nosso site
Em frente ao Santuário e além de adquirir artigos religiosos, saboreie
nossos deliciosos salgados e café.
Venha visitar nossa Loja deArtigos Religiosos São Judas
Todos os dias, das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 12h.
Atendimento e informações naSecretaria do Santuário
Somos a única Igreja aberta 24h. Sim, estamos sempre de portas abertas
para acolher você, mesmo de madrugada (nesse período temos guarda
noturno).
Venha ser adorador de Jesus Eucarístico e experimentar a graça de estar
pertinho de Jesus a qualquer hora do dia.
O Santuário São Judas Tadeu aberto 24 horas para acolher você com amor!
Todas as segundas e quartas-feiras, às 19h30 no canal 23 da Net.
Assista nosso programa de TV
Todos os dias, a partir das 14h.
Confissões
Toda terça, a partir das 20h.
Plantão de Oração e Aconselhamento
Toda segunda-feira, às 19h30.
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Toda quarta-feira, às 19h30, na Capela de Adoração Perpétua.
Pais orando pelos filhos
Todo sábado, às 20h.
Grupo de Oração
Toda segunda-feira, às 20h.
Terço dos Homens
Toda terça-feira, às 20h.
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Toda sexta-feira, às 20h.
Pastoral Familiar
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Adoração ao Santíssimo Sacramento
Toda sexta-feira, às 20h.
Adoração Comunitária ao Santíssimo Sacramento
Em nossa Secretaria, você poderá ter informações para o seu crescimento humano e espiritual: (15) 3222-5817.Endereço do Santuário: Rua Walter Luiz D´Avilla, 171 - Central Parque | 3222-5817.
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