A FITA CHEGOU AO FIM
Belo enredo,medíocres actores,
MAS
NÃO ESTÁ CANSADO(A) DE VER ESTE FILME?
O COMANDO É SEU!
Caro Munícipe,
Há quatro anos, as nossas candidaturas não mereceram o aplauso da maioria dos eleitores do concelho de Manteigas. Apesar de verificarmos que, só no ano de 2009, fizemos muitíssimo mais do que agora se fez nos últimos quatro anos, muitas pessoas não perdoaram os nossos erros e acreditaram que uma qualquer mudança poderia ser benéfica para os destinos de Manteigas.
Nós aceitámos democraticamente o resultado das eleições, felicitámos os vencedores e assumimos os cargos para que fomos eleitos, não como opositores, mas como observadores atentos, participativos e colaborantes. Votámos favoravelmente as propostas que iam no sentido do desenvolvimento de Manteigas e criticámos as más opções que foram tomadas.
Verificámos que os programas eleitorais não eram muito diferentes, mas cedo constatámos que, na definição das prioridades, havia – e há – profundas divergências, pois sempre pensámos que os recursos financeiros disponíveis teriam de ser bem geridos e potenciados. Contra a nossa vontade, fizeram-se obras de duvidosa utilidade e desperdiçaram-se recursos em projetos inúteis.
É verdade que os programas que nós criámos de apoio às empresas, de incentivo à criação de postos de trabalho, de apoio social, aos jovens, aos idosos, aos estudantes, à habitação, à fixação de famílias, à natalidade, não foram extintos, mas também pouco ou nada se lhes acrescentou, antes pelo contrário. Isto significa que, nestes aspectos, a nossa estratégia mereceu o aplauso dos que vieram a seguir a nós. Só não conseguiram a mesma eficácia.adiado por quatro anos o desejado
Então, o que aconteceu com a apregoada mudança, as expectativas criadas, as promessas sem fim? Falando de mudanças posit ivas: conhecem alguma? Expectativas concretizadas: podem ajudar-nos a identificar alguma? Promessas: para além de uns quantos favorecimentos e compadrios altamente criticáveis (que prosseguem nesta campanha), viram alguma coisa?
Em suma, não se verificaram mudanças positivas, foram goradas todas as expectativas e as promessas foram conto do vigário. Ficou adiado por quatro anos o desejado desenvolvimento de Manteigas.
É necessário falar de outras mudanças que todos os espíritos isentos já identificaram:
Arrogância, prepotência, abuso de poder...
Desconsideração para com os funcionários, os munícipes, as freguesias, os Vereadores, os membros da Assembleia Municipal...
Gestão ruinosa dos recursos públicos, irregularidades processuais, ilegalidades a todos os níveis, endividamento a fornecedores, prazos de pagamento inadmissíveis, falência técnica do Município iminente...
Temos dito que o que está à vista não necessita de candeia... Pelo sim, pelo não, evidenciamos, nesta publicação, alguns dos aspectos mais obscuros e mais negros da atuação do executivo municipal durante estes quatro anos, embora a lista esteja muito longe de ser exaustiva. As consequências desta atuação, essas, terão de ser remediadas o melhor possível no futuro próximo.
Aqui fica o convite para que, de uma forma racional e isenta, faça uma reflexão sobre o filme deste mandato e, depois, decida a sua opção de voto com plena consciência e responsabilidade.
José Manuel Biscaia
1 2
Durante quatro anos, o Município de Manteigas teve à sua frente um
desconhecedor das áreas de gestão, economia e finanças. Já antes,
tínhamos visto, a partir da análise do Prazo Médio de Pagamento, que
o Município começou a ser um mau pagador em 2010.
Se observarmos os gráficos, verificamos que tanto a conta corrente de
fornecedores como as dívidas de curto prazo aumentaram
significativamente em apenas três anos. A trajetória vertical é bem
elucidativa do que aconteceu, apesar de sabermos que o
endividamento efectivo é muito maior, se considerarmos os mais de
700 mil euros de candidaturas do PERID aprovadas e outros
compromissos.
Sabemos, também, que, durante todo o ano de 2013, o Município mmm
Do descalabro...
"contratou" prestações de serviços sem sequer haver requisição,
violando todas as regras da contabilidade autárquica.
Este fenómeno é ainda mais inexplicável, sabendo-se que as obras
com financiamento comunitário obtido pelo anterior Executivo foram
comparticipadas a 90% e têm o adiantamento garantido.
Depois de nos ter conduzido ao caos, alguém consegue explicar a
sua recandidatura? Além disso, aumentou a receita transferida do
Estado para as despesas de investimento.
O que está à vista, não precisa de candeia.
Afinal, para haver tantas dívidas, onde se gastou o dinheiro?
... até ao caos financeiro3 4
Esmeraldo Carvalhinho prometeu.
Em Outubro de 2009, estávamos no auge da euforia despesista de
Sócrates. Cá por Manteigas, o entusiasmo não era menor.
Vai daí, de uma assentada, Carvalhinho plasma no programa: “Rápida construção da ligação da A23 a Valhelhas, a requalificação da ER 338 e da EN 232.”.
Viram, por aí, alguma intervenção nas ditas estradas? Por nós, até
podia ser lenta, mas ele dizia “rápida”.
Pois, prometer é fácil. E porque prometer é fácil, ainda acrescentaram
no Compromisso Eleitoral:
“Requalificar a rua das carreiras”. Viram alguma coisa?
“Alargar a estrada entre o Cruzamento de S. Gabriel e a ETAR”.
Viram alguma coisa?
“Alargar a estrada da Boavista”. Viram alguma coisa?
“Pavimentar condignamente a Estrada das Lameiras”. Viram
alguma coisa?
“Pavimentar a estrada da Serra de Baixo”. Viram alguma coisa?
“Sinalizar e colocar railes de proteção na Estrada de S. Sebastião”. Viram alguma coisa?
Carvalhinho prometeu, mas não cumpriu.
Estradas, estradas e mais estradas
“Intercâmbio de jovens e idosos com municípios do litoral, de forma a estabelecer permutas para gozo de férias na praia e na montanha.”
Esmeraldo Carvalhinho prometeu.
Carvalhinho não só não executou este salutar intercâmbio, como
ignorou a tradição das atividades no âmbito do Cartão Júnior
Municipal e reduziu as iniciativas com os mais velhos.
Mas, nesta questão de intercâmbios, foi muitíssimo mais longe:
liquidou todo e qualquer relacionamento com Morlaàs e
comprometeu os laços de amizade dos manteiguenses com esta
comunidade francesa.
Carvalhinho prometeu, mas não cumpriu.
Intercâmbio com o litoral5 6
Manteigas precisa, de facto, de trabalho, dedicação e competência.
A Carvalhinho bastaram quatro anos para mostrar quanto vale.
Até 2009, o Município de Manteigas era, reconhecidamente, uma
entidade que pagava a tempo e horas.
A partir de 2010, em resultado da incompetência e da ignorância de
quem gere o Município, o Prazo Médio de Pagamento (PMP) evoluiu
descontroladamente: de 44 dias em 2009, passou para 239 dias em
2012.
Nas relações comerciais, é comum que os pagamentos sejam
efectuados 30 dias após a emissão da fatura.
O Governo legislou no sentido de os pagamentos a fornecedores da
Administração Pública não ultrapassarem os 90 dias.
Os responsáveis do Município de Manteigas, para além de não
cumprirem a legislação, criram sérias dificuldades de sobrevivência às
empresas e aos particulares, provocando a estagnação do
desenvolvimento económico.
É inadmissível que se pague, em média, ao fim de 8 meses, o que
significa que há inúmeros pagamentos com 1 e 2 anos de atraso.
Gente honrada paga a tempo e horas
Vexado com esta lastimável evidência, o Presidente da Câmara
mandou retirar o indicador do PMP das contas do Município a partir
de 2010.
Pagar a tempo e horas é característica de gente honrada. Nós somos gente honrada.
7 8
O oásis de Carvalhinho em Manteigas... ...ou da arte de esbanjar dinheiro.
Esmeraldo Carvalhinho mente constantemente. Diríamos:
compulsivamente. Segundo ele, “Manteigas está a contrariar a
tendência nacional neste tempo de profunda crise económica e
financeira.”. Mente, mas não quer ser desmentido. Carvalhinho não vê,
não olha, não pensa. Criou um Fundo de Emergência Social para, a
seguir, concluir que o concelho se transformou num oásis, onde não há
miséria, graves problemas sociais, desemprego, exclusão social,
medo, terror.
Carvalhinho não se convence de que os habitantes do concelho de
Manteigas, ao contrário dele, têm uma noção correta da realidade, têm
necessidades imensas, têm dignidade e assistem, com revolta contida,
ao desperdício, aos investimentos inúteis, ao esbanjar de dinheiro.
Quem concebe um Ninho de Empresas com capacidade para uma
dezena de empresas, desperdiçando 300 000 €, não sabe o que está a
fazer. Obviamente que defendemos o Ninho de Empresas: deixámos,
na Câmara, um estudo de um Professor da UBI com condições para
ser implementado; deixámos, também, garantia do seu financiamento.
O que não entendemos é a megalomania do projeto e o seu custo
excessivo, pois em tempo algum se conseguirá ter, em simultâneo, as
ditas dez empresas.
Entretanto, o criticado, malfadado e inútil Centro de Convívio do
Eirô virou, por magia, em Centro de Artes e Ofícios e vai custar 150
000 € . Qualquer gestor mediano tentar ia corr ig ir o
sobredimensionamento do Ninho de Empresas, aproveitando para,
aí, instalar o Centro de Artes e Ofícios. Pouparia a “insignificância”
de 150 000 €, a que acrescem os custos de funcionamento e
custos com pessoal.
No espaço da antiga ETAR, está a ser construído um lava-pés de
água termal, que vai custar 500 000 €. De facto, com tanto dinheiro
desperdiçado, até parece que não há crise na Câmara de
Carvalhinho. Pois, parece, mas há.
9 10
Manteigas precisa, de facto, de trabalho, dedicação e competência.
A Carvalhinho bastaram quatro anos para mostrar quanto vale.
Facto inédito no Município de Manteigas
Constata o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses
2011/2012 (p. 172), recentemente publicado, um facto inédito em
relação ao Município de Manteigas: as dívidas a fornecedores no
ano de 2012 já ultrapassaram em 53,3% o total de receitas cobradas
no ano anterior.
Se até 2009 este indicador se situava entre os 25% e os 30%, não
há explicação possível para um aumento a ultrapassar os 100% em
apenas 3 anos.
11 12
O Município de Manteigas caminha a passos largos para uma
situação de pré-falência técnica, o que virá a acontecer se o
Tribunal obrigar o Município a pagar mais de 1 000 000€ às Águas
do Zêzere e do Côa, SA. pelo fornecimento de água.
O Município de Manteigas, tão lesto a cobrar aos munícipes,
continua a deixar avolumar as dívidas aos fornecedores.
O gráfico que se publica é bem demonstrativo do que afirmamos.
Se alguém ainda tinha dúvidas, aqui fica mais uma demonstração
do que temos vindo a denunciar.
Manteigas precisa, de facto, de trabalho, dedicação e competência.
A Carvalhinho bastaram quatro anos para mostrar quanto vale.
Ligação mecânica e S. Gabriel
“Construir a ligação mecânica de Manteigas à Fraga da Cruz.”
“Recuperar a aldeia história de S. Gabriel: quinta ecológica, campo de férias com apoio campista, clube sénior residencial, pólo do museu dos lanifícios.”
Esmeraldo Carvalhinho prometeu.
Os dois projetos mais emblemáticos previstos no programa eleitoral
em 2009 repousam, sonolentos, sobre a secretária de Carvalhinho.
Durante 4 anos, o pó foi-se acumulando e o sonho desvaneceu-se.
Com Carvalhinho nunca teremos qualquer ligação mecânica de
Manteigas à Fraga da Cruz, muito menos teremos qualquer
recuperação em S. Gabriel.
Acabou-se o sonho e o devaneio da megalomania municipal, que
os cofres municipais estão moribundos.
Carvalhinho prometeu, mas não cumpriu. Nem nunca vai cumprir.
13 14Estância de Montanha
“Criar a Estância de Montanha das Penhas Douradas.”
Esmeraldo Carvalhinho prometeu. Prometeu, mas não cumpriu.
Alguém conhece alguma iniciativa, desenvolvida por este Executivo,
para que se tornasse realidade a criação da Estância de Montanha
das Penhas Douradas? Pois, não conhecem... Limitou-se a ver tapar,
tarde e a más horas, os enormes buracos da estrada. Tudo isto à
custa de muito trabalho, dedicação e competência.
E ainda dizem que “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.”...
Quando?
Manteigas precisa, de facto, de trabalho, dedicação e competência.
A Carvalhinho bastaram quatro anos para mostrar quanto vale.
“Construir o Centro Lúdico Termal.”
Esmeraldo Carvalhinho prometeu.
Era esta uma das principais apostas eleitorais anunciadas em 2009,
pela lista encabeçada por Esmeraldo Carvalhinho.
Dantes tão críticos e contundentes, remeteram-se ao silêncio e à
inação, mesmo com um Presidente da Fundação da mesma família
política.
Durante quatro anos, nada fizeram, sem qualquer justificação. Melhor
dizendo: quase nada. Em 9 de Setembro de 2010, de facto, fizeram
publicar, em Diário da República, o anúncio do concurso público para
"aquisição de serviços de elaboração de projeto de execução do
complexo aquático nas Caldas de Manteigas".
Volvidos quase 3 anos, será que já abriram as propostas?
E o projeto, alguém sabe onde pára?
O Centro Lúdico Termal continua a ser uma miragem.
Carvalhinho prometeu, mas não cumpriu.
Centro Lúdico Termal15 16
“Criar o Museu de Manteigas.”
Esmeraldo Carvalhinho prometeu.
Nesta iniciativa, não se pode dizer que Carvalhinho não tenha
tentado. Chegou, até, a celebrar um protocolo. Ficou-se pela
intenção, pois executar é matéria que requer capacidade de
imaginação, de criação e de inovação.
Carvalhinho prometeu, mas não cumpriu.
Manteigas precisa, de facto, de trabalho, dedicação e competência.
A Carvalhinho bastaram quatro anos para mostrar quanto vale.
Museu de Manteigas
Alojamento e restauração de qualidade17 18
“Hotel da Fonte Santa, uma realidade a curto prazo.”
“Promover a construção de hotel de qualidade.”
Esmeraldo Carvalhinho prometeu.
Carvalhinho, que nem sequer conseguiu atrair um único novo
investidor ao concelho de Manteigas, nem por isso se inibiu na
ambição de querer dois hotéis, sendo que um seria “uma realidade a
curto prazo”.
Promessas fáceis, como tantas outras, mas inúteis, por
inconsequentes.
Obviamente que Manteigas precisa de mais alojamento e restauração
de qualidade, mas não foi, nem vai ser, com Carvalhinho, graças à sua
enorme capacidade de afugentar potenciais investidores.
Carvalhinho prometeu, mas não cumpriu.
"Criar prémios municipais de produtividade e inovação para os melhores empresários e projetos inovadores."
Esmeraldo Carvalhinho prometeu.
Apesar de ter tido excelentes oportunidades para cumprir o que
prometeu, sem ter necessidade de fazer gastos, a inércia e o
adormecimento foram tão profundos que nada aconteceu, a não
ser que não tenha conseguido identificar nem empresários nem
projetos para distinguir.
Em vez disso, criou um regulamento absurdo para o espaço da
Sotave, que nenhum empresário vai conseguir respeitar. Há largos
meses que se tornou urgente rever um regulamento altamente
penalizador para quem queira investir em Manteigas.
Assumimos, aqui, o compromisso de apresentar uma reformulação
do regulamento até ao final de 2013 para que os potenciais
interessados se transformem em efetivos investidores.
É por este motivo que, durante quatro anos, não houve um único
novo investidor a fixar-se em Manteigas.
Carvalhinho prometeu, mas não cumpriu.
Prémios empresariais
Largo da Liberdade19 20
Lemos, algures, a apologia da destruição dos edifícios do Largo da
Liberdade. Destruir, deitar abaixo, qualquer um sabe fazer, nem que,
para isso, se deitem para o lixo 50 000€ do erário público.
Apresentámos requerimento ao executivo municipal, que demorou
meses a obter resposta, questionando diversos aspectos da
demolição.
Verificámos que não existia projeto de demolição, que o espaço era
privado, que não foi declarado o estado de ruína, que o privado não foi
notificado para proceder a obras. Nestas condições, nunca poderia a
Câmara deitar abaixo fosse o que fosse.
Questionada a Câmara sobre a demolição de uma casa antiga,
classificada como valor concelhio, responderam-nos que "não existe
qualquer classificação de interesse concelhio (...) pelo que não
necessitou de parecer de nenhuma entidade em particular".
Na página 50 da Dispersália do saudoso Dr. José David Lucas Batista,
edição de 2002 do Notícias de Manteigas, está transcrito um ofício da
Direção Geral do Património Cultural em que inequivocamente se diz
"comunico que por despacho de Sua Excelência o Secretário de
Estado da Cultura, foi determinada a classificação como valor
concelhio de uma casa antiga, situada no Largo da Liberdade, nessa
vila".
Quer isto dizer, que, por má fé, se negou aquilo de que todos tinham
conhecimento.
Com data de 28 de Junho de 1995 – e publicação no Notícias de
Manteigas em Julho de 1995 – o mesmo Dr. José David elaborou
parecer a pedido da Comissão Política Concelhia do Partido
Popular (na altura liderada pelo atual Vice-Presidente de Câmara)
para ser apresentado na Assembleia Municipal, em que se
manifestava forte oposição à reconstrução que estava programada
para aquele local.
Respigamos excertos do parecer: "O interesse do complexo em
questão assenta basicamente no valor arquitectónico e histórico
dos seus componentes. Um deles, o mencionado em primeiro
lugar, foi mesmo objecto de classificação como imóvel de interesse
municipal, o que obriga, por si mesmo, à sua preservação, mas
também à manutenção das restantes habitações". Outros
argumentos de peso são considerados pelo autor, que os mais
interessados poderão consultar, no citado livro ou no Notícias de
Manteigas, na altura sem censura instituída.
Na nossa humilde opinião, estamos perante uma situação de abuso
de poder, com muitas irregularidades processuais e claras
ilegalidades.
Resta concluir que a Câmara fez o pagamento dos terrenos aos
CTT em suaves prestações mensais (não sabemos se já
acabaram) e, até ao momento, não nos foi dado conhecimento da
celebração da escritura pública de compra e venda.
Juventude Habitat +21 22
“Dinamizar o Conselho da Juventude: Criação do Observatório da Juventude – base de dados dos jovens do concelho com vista ao ingresso no mercado de trabalho – procurar saídas profissionais – preparar currículos com vista às candidaturas a emprego – promover cursos de verão e formação contínua.”
“Apoiar a aquisição de equipamento informático para os estudantes.”
Esmeraldo Carvalhinho prometeu.
O Conselho Municipal da Juventude, criado e dinamizado pelo anterior
Executivo, não reuniu uma única vez nos últimos 4 anos, o que
confirma a letargia do atual Executivo e o desinteresse pelos nossos
filhos.
É uma questão de honra que a juventude tenha voz nas instâncias
municipais e na definição do futuro de Manteigas.
É feio mentir, aliciar os jovens, sem nada lhes dar.
Na hora de votar, a juventude manteiguense dirá que não gosta de ser
enganada.
Carvalhinho prometeu, mas não cumpriu.
“Novo impulso à candidatura do programa Habitat +.”
Esmeraldo Carvalhinho prometeu.
Como têm constatado, a execução do Programa Eleitoral de
Carvalhinho esteve perfeitamente ao baixo nível do mandato que
agora termina.
Ninguém foi capaz de lhes dizer que o Programa Habitat +, de facto
um excelente programa, com financiamento garantido, já tinha
terminado e encerrado – imagine-se – em 2007, dois anos antes da
intenção de lhe ser dado novo impulso.
Simplesmente caricato!
Carvalhinho prometeu, mas obviamente não podia cumprir.
Manteigas precisa, de facto, de trabalho, dedicação e competência.
A Carvalhinho bastaram quatro anos para mostrar quanto vale.
Endividamento largamente ultrapassado23 24
O presente gráfico não precisa de apresentações e confirma a asfixia financeira e de tesouraria que se vive na Câmara Municipal de Manteigas.Nos termos da lei, o endividamento líquido da Câmara Municipal não deveria ultrapassar os 366.970,14 euros no final do ano de 2012. Como se pode verificar, esse limite foi ultrapassado quase oito vezes, apresentando um valor de 2.857.459,94 euros.
Uma Câmara que sempre teve mais créditos que dívidas, em apenas três anos dá-nos esta triste imagem.
“Organizar um encontro ibérico de música popular.”
Esmeraldo Carvalhinho prometeu.
Aqui está uma ideia interessante e adequada para Manteigas.
Contudo, em vez de música popular de expressão ibérica, Carvalhinho
optou por replicar o gasto Festival Serra da Estrela, com origens no
seu concelho de residência.
Fez uma única edição, gastou mais de 250 000€ (diz-se, por aí, que
bastante mais...) e não nos contemplou com a música popular, bem
mais barata, mesmo que tivesse organizado quatro edições.
Carvalhinho prometeu, mas não cumpriu.
Encontro ibérico de música popular
Centro de Energias Renováveis... ...concurso público urgente para quê?25 26
Sem qualquer justificação plausível, o Município de Manteigas
publicitou a abertura de um CONCURSO PÚBLICO URGENTE, cujas
propostas deveriam dar entrada no prazo de 48 horas. Tratou-se da
empreitada do Centro Interpretativo e de Sensibilização Ambiental
(Centro de Energias Renováveis – Fábrica do Rio).
Adquiridas as instalações pelo anterior executivo, para fazer face a
encargos com salários em atraso aos trabalhadores da Sotave, e
garantido o financiamento com contrato celebrado com a Comunidade
Urbana das Beiras, esta obra parecia estar a ser objecto das
prioridades do novo executivo e mereceu o nosso aplauso.
Em declarações à Rádio F, Esmeraldo Carvalhinho informava no início
de 2011: "o CERMA – Centro de Energias Renováveis de Manteigas é
um projeto sustentável, ou seja, terá a componente produtiva, «vai
produzir energias alternativas, para sustentar o próprio projeto e para
introduzir também na Rede, que vai resultar também em algumas
receitas para a Câmara». Outra componente do CERMA é
demonstrativa, uma vez que futuramente pode ser visitado por
«estudantes, comunidades científicas, curiosos e turistas que queiram
ver como se produzem energias renováveis». O projeto foi a concurso
e a obra de construção civil, que se vai desenvolver na primeira fase,
deverá ser iniciada já agora no início do ano. A segunda fase será a
introdução de todo o equipamento para a produção de energias e a
terceira fase será o arranjo de todo o parque junto ao Rio Zêzere, que
será também um parque ambiental a juntar a este Centro de
Energias Renováveis. Quanto ao investimento, só na primeira fase
será de 1 milhão e 200 mil euros.".
Se o concurso era urgente, as obras arrastaram-se por 2011, 2012,
2013, não se sabendo muito bem se já terminaram. Esmeraldo
Carvalhinho diz que sim, mas, como há processos em tribunal
referentes a pagamentos, não podemos garantir.
Há cerca de três meses, foi apresentado, em reunião de Câmara,
um esboço de um caderno de encargos destinado à abertura de
concurso público para instalação do equipamento e exploração do
espaço.
Desmontada a estratégia – qual seria o empresário interessado em
investir em equipamento de montantes avultados e explorar uma
infraestrutura que vai dar prejuízos? – o caderno de encargos foi
recolhido para ser aperfeiçoado, só que não voltou a ser
apresentado.
A obra do regime, o melhor projeto que Carvalhinho tinha em mãos,
foi mal gerido e os resultados estão à vista: tanta pressa com o
concurso público urgente (que conduziu a propostas de valor
exagerado), para agora estar tudo parado há largos meses.
Desleixo, incúria, incompetência? Há de tudo em abundância nesta
malfadada obra.
Auditório ao ar livre27 28
“Criar um auditório ao ar livre para substituir o Campo das Festas.”
Esmeraldo Carvalhinho prometeu.
Não se pode dizer que tenha sido uma ideia engenhosa, pois todos
os manteiguenses têm alguma nostalgia do desaparecido Campo
das Festas.
No entanto, Carvalhinho nada fez. Nem terreno, nem projeto. Nada,
Absolutamente nada.
Carvalhinho prometeu, mas não cumpriu.
A 17 de maio de 2011, em entrevista à Local Visão, Esmeraldo
Carvalhinho anunciou que a Autarquia de Manteigas iria, a curto prazo,
abrir concurso público para o projeto que daria corpo à nova biblioteca
do concelho.
Afirmou: “Ainda hoje tomámos decisões, de manhã, no sentido de pôr
a concurso a construção da nova biblioteca. É um edifício que
pretendemos adaptar, com um projeto já aprovado pela DGLB, cujas
obras de recuperação e instalação da biblioteca vamos, de facto,
iniciar. (...) Neste momento, estamos à vontade para poder pôr a
concurso a construção da biblioteca, que vai ser, de facto, uma
realidade. Vamos iniciar a construção este ano, o que significa que,
nos próximos tempos, durante os próximos 2 anos, teremos a
biblioteca construída e ofereceremos ao público de Manteigas, aos
munícipes de Manteigas, mais um espaço de cultura, um espaço
digno, que a população de Manteigas bem merece.”.
Terá a população de Manteigas deixado de merecer?
Biblioteca Municipal
Manteigas precisa, de facto, de trabalho, dedicação e competência.
A Carvalhinho bastaram quatro anos para mostrar quanto vale.
29 30IMT nas ruas da amargura
O Imposto Municipal sobre Transações (IMT) é um indicador
fundamental para medir a dinâmica e o vigor da atividade municipal:
no comércio, na indústria ou na habitação.
Querem saber qual a posição do Município de Manteigas, entre os
308 municípios do continente e ilhas? O Anuário Financeiro dos
Municípios Portugueses responde.
Em 2011, o Município de Manteigas era o 16º a contar do fim.
Se esta situação já era muito má, em 2012 é péssima, pois apenas
5 concelhos tiveram pior desempenho que Manteigas, com a
agravante de, num só ano, ter perdido 60% da receita.
A estagnação económica, as consequências das más políticas de
desenvolvimento estão à vista de todos.
O Verão de 2013, todos o admitem, é, em termos económicos, o
pior dos últimos tempos. É este o verdadeiro “oásis” que se vive em
Manteigas.
Atividades desportivas
“Promover a instalação no concelho de uma Escola de Actividades/Desportos de Montanha.”
“Promover um grande acampamento nacional de Verão.”
“Viabilizar a construção de um percurso de canoagem.”
“Estabelecer com as diversas federações desportivas nacionais protocolos para a realização de actividades desportivas ao longo do ano.”
Esmeraldo Carvalhinho prometeu.
Nem Escola, nem Acampamento, nem canoagem, nem novos
protocolos.
Começa a ser enfadonho comparar o prometido com o realizado, pois
as descoincidências são absolutas.
Carvalhinho prometeu, mas não cumpriu.
Requalificar, requalificar, requalificar...31 32
“Requalificar o espaço do mercado ao ar livre.”
“Requalificar o Parque de Merendas do Poio da Oliveira.”
“Requalificar a zona envolvente do Poço do Inferno.”
“Requalificar a Relva da Cambaia.”
“Apoiar a requalificação do apoio ao campismo do Covão da Ponte.”
Esmeraldo Carvalhinho prometeu.
Mais uma vez, o logro e o engano.
Em nenhuma das cinco situações se passou do colocar em papel para
enganar a população.
Carvalhinho prometeu, mas não cumpriu.
Troca de favores
“Elaborar uma estratégia de revitalização do Centro Histórico.”
“Valorizar urbanisticamente a Praça da Louça – Rossio.”
“Adquirir as casas dos guardas florestais e reconvertê-las em casas de turismo de habitação.”
Esmeraldo Carvalhinho prometeu.
São demasiadas as promessas que caíram em saco roto.
Seleccionámos algumas, as que nos pareceram mais importantes e
perguntamos: afinal que promessas foram cumpridas?
Carvalhinho prometeu, mas não cumpriu.
Apenas promessas33 34Casa Etnográfica
Manteigas precisa, de facto, de trabalho, dedicação e competência.
A Carvalhinho bastaram quatro anos para mostrar quanto vale.
“Aproveitar a Casa Etnográfica para atividades ligadas ao turismo ou a Centro de educação ambiental, com exposição do espólio dos Serviços Florestais de Manteigas.”
Esmeraldo Carvalhinho prometeu.
Temos, aqui, um conjunto diversificado de opções para utilização da
Casa Etnográfica: atividades ligadas ao turismo, centro de
educação ambiental, exposição do espólio dos Serviços
Florestais...
Na prática, o que aconteceu? A resposta é óbvia: nada,
absolutamente nada. Aliás, a atividade mais comum deste
Executivo, pelo que temos vindo a ver, é uma mão cheia de nada.
Carvalhinho prometeu, mas não cumpriu.
35 36Placa Bairro Social do OuteiroFormação profissional
“Dinamizar a Escola de Hotelaria.”
“Deslocalizar para Manteigas diversos cursos de formação profissional do IEFP.”
Esmeraldo Carvalhinho prometeu.
A dinamização da Escola de Hotelaria foi tão intensa, que Carvalhinho
se quedou por uma única visita, tanto mais que o Director teve uma
larga ausência motivada por graves problemas de saúde.
Os resultados da dinamização estão à vista: a Escola de Hotelaria
corre sérios riscos de sobrevivência.
A deslocalização dos cursos do IEFP para Manteigas aguarda por
melhores dias. Em vez disso, não se inibiu de cortar substancialmente
o subsídio à entidade que, nestes quatro anos, realizou a esmagadora
maioria dos cursos de formação profissional em Manteigas.
Carvalhinho prometeu, mas não cumpriu.
Por ocasião das autárquicas de 2009, as paredes e a placa de
inauguração do Bairro Social do Outeiro foram vandalizadas. Foi
necessário limpar e pintar a parede e retirar e limpar a placa.
Passados quatro anos, a placa não foi resposta, um sinal bem
revelador da formação cívica e democrática de Esmeraldo
Carvalhinho.
Incomoda tanto uma simples placa de inauguração de habitações
sociais para pessoas carenciadas?
INADMISSÍVEL e VERGONHOSO.
Muito cedo, constatámos que a equipa constituída para gerir, por
quatro anos, os destinos de Manteigas era dirigida por um presidente
autoritário, autocrata, sem conhecimentos de gestão, precipitado nas
decisões, surdo aos aconselhamentos de quem quer que fosse e sem
horizontes. Foi uma ditadura ao mau estilo sul-americano, em que o
poder se exerceu incutindo o medo sem nunca grenjear respeito.
A personalidade do presidente foi sempre geradora de conflitos,
revelando fraca capacidade para os saber gerir. Tal como um eucalipto
em terras secas e depauperadas, fez mirrar tudo o que tentava viver,
ou mesmo sobreviver, à sua volta. Desrespeitou os seus colaboradores
mais próximos, desautorizou-os constantemente, sonegou informação,
gerou a ruptura e a discórdia numa terra pouco habituada a confrontos
desta natureza. Teve um péssimo relacionamento com os Presidentes
de Junta e também o Presidente da Assembleia Municipal teve
necessidade de lhe gritar, com um murro na mesa, que “quem manda
aqui sou eu!” em sessão de Assembleia. Afugentou e criou rupturas
com investidores.
É disto que Manteigas precisa?
37 38Vença os seus medos antes que eles o vençam a si
Tal como o país, Manteigas, durante quatro anos, foi governada por
uma troika. Troika é gente de fora que manda cá dentro.
Um pé em Manteigas e outro na Guarda.
Um pé em Manteigas e outro na Covilhã.
Um pé na Câmara e outro no Centro de Saúde.
Queremos, na Câmara de Manteigas, gente com os dois pés, a
tempo inteiro, em dedicação exclusiva, SEMPRE!
Não queremos gente que nem sequer o pão fresco, pela manhã,
consome em Manteigas.
Em Manteigas com os dois pés. SEMPRE!
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