Referências bibliográficas
Bibliografia: Junqueira, José, L.C. Carneiro, Histologia Básica, 10ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.
Seeley, Rod.R., Anatomia & Fisiologia, Loures, Lusociência-Edições Técnicas e Científicas, Lda, 2005.
Webgrafia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula_pineal; http://pt.wikipedia.org/wiki/Melatonina#; http://centrodeartigo.com/ciencias/artigo-351.html;
http://www.waynapercepcoes.com/Wayna_Percepcoes/glandula_pineal.html; http://www.airc.it/cancro/tumori/ghiandola-pineal; http://www.fisiologia.ufc.br/Ensino/Endocrino/Pineal.pdf;
http://www.alimentacaointeligente.dgs.pt/comprar_dicasint.html; http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=17450&op=all; http://www.trinity.edu/lespey/biol3449/lectures/lect15/lect15.html;
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0004-27302000000400009&script=sci_arttext; “Pineal Gland and Circadian Rhythms”.
PUBMED: ”PINEAL GLAND TUMORS: EXPERIENCE FROM THE SEER DATABASE”; “PAPILLARY TUMOR OF THE PINEAL REGION”.
A GLÂNDULA PINEAL E SUA INFLUÊNCIA NA VIDA HUMANA
Autores:
Ana Lírio Cristina Leal
Ana Rita Nogueira Ilaria Conti
Angélico Veiga Joana Inácio
Curso: Dietética e Nutrição
U.C.: Anatomofisiologia I
Titular: Paulo Matafome
Poster 51
Edição 02/14
4 de Dezembro de 2014
Anatomia
→Glândula Pineal, ou Epífise: pequena glândula endócrina, de forma ovóide, cinzenta avermelhada, dividida em três partes –ápice, base e corpo. →Medida: 8mm de comprimento e 4 mm de largura. Aquando do nascimento do indivíduo, apresenta um tamanho bastante aumentado, que diminui com a idade, atingindo o seu tamanho final na idade adulta. →Localização: extremidade posterior do terceiro ventrículo cerebral, sobre o tecto do diencéfalo, a que se liga por pequenos pedúnculos – anteriores, médios e posteriores. →Protecção: Corpo revestido pela Pia-Máter, de onde saem septos de tecido conjuntivo que entram na glândula e a dividem em dois lóbulos de forma irregular, acompanhada de vasos sanguíneos e ligada aos olhos através de nervos.
Morfologia e Histologia Consiste num parênquima lobular de pinealócitos (corpo celular que
produz melatonina), auxiliados por mais quatro tipos de células: Células Intersticiais – De sustentação, localizadas entre os pinealócitos; Fagócitos Perivasculares – Transportadores de antigénios, substância que estimula formação de anticorpos; Neurónios pineais; Células neurónio-simile peptidérgicas – Com função parácrina reguladora.
História e Filosofia – Órgão Vestigial
Funções da Glândula Pineal
Melatonina (N-acetil5-metoxitriptamina)
Hormona sintetizada a partir do Triptofano, percursor da Serotonina, que pelo seu carácter anfifílico, promove a travessia da membrana celular por difusão e não se retém nos pinealócitos.
Libertada imediatamente no interior dos capilares sanguíneos que irrigam a glândula Pineal após a sua formação.
Funções:
*Indutora do sono, com aumento de produção em presença de local escuro e calmo e inibidora do sono na presença de luz; *Antioxidante, através da recuperação de células epiteliais expostas a radiações ultravioletas; de neurónios afectados pela Doença de Alzheimer ; de isquémias resultantes de AVC ou no tratamento de epilepsia.
Influência na Puberdade:
Escassa melatonina plasmática Puberdade precoce Elevada melatonina plasmática Puberdade retardada
Patologias:
Dimuição de Melatonina Diabetes Mellitus Tipo II, insónia, fadiga, ansiedade e Doença de Alzheimer. Supressão de Melatonina Aumento do risco de tumores da mama e tracto colorectal nas mulheres e da próstata, nos homens.
Alimentação A Glândula Pineal regula o metabolismo dos Hidratos de Carbono, através da produção de insulina. A melatonina existe em pequenas quantidades em:
• Frutos e vegetais: cereja, banana, abacaxi, laranja , cebola e tomate;
• Cereais: milho, aveia, cevada e arroz;
• Hortícolas: tomilho, salva, hortelã ou verbena;
• Outros: Vinho tinto.
Frutos e vegetais; Cereais;
Hortícolas e outros
→Acreditavam ser o ponto de ligação entre o corpo e a mente, resultando num terceiro olho.
→Primeiros estudos remontam a 300 A.C.
→Descartes considerava-a o centro da alma.
Organização temporal dos
Ritmos Biológicos ou
Circadianos
Elemento chave para a regulação endócrina, por
estar relacionado com o Hipotálamo
Regulação do Sistema Imunitário e
de processos metabólicos gerais
e enzimáticos celulares
Esquema de Funcionamento da Glândula Pineal (Descartes, 1641)
Regulação da Glândula Pineal
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