X I ANNO D O M I N G O , 3 O ID E J U L H O ID E 1911 N l 525
S E M A N A R IO R E P U B L IC A N O R A D IC A L
Assignatura íiAnno. iSono réis: semestre. 5oo reis. Pagamento adeantado, S Para fóra: Anno. 1S200; semestre, 600; avuiso. 20 reis.Para o Brazii: Anno. 2S000 reis 1 moeda forte/. ú R U A
DIRECTOR-PROPRIETARIO— José Augusto Saloio M
( C o m p o s i ç ã o e i m v r e s $ a o )
CA N D iD O DOS REIS — 126,A l , t ) K ( 3
ã PublicaçõesU Annuncios— 1.« pubiicação. 40 réis a linha, nas seguintes, Q 20 réis. Annuncios na 4.» pagina, contracto especial. Os auto-
graphos náo se restituem quer sejam ou náo publicados.
M EDITOR— José Cypriano Salgado Junior2:
A nossa a t i t u d eAchámos util que cada
qual declare abertamente o seu modo de sentir e a sua fórma de proceder. E’ o que hoje fazemos, sem odios de espécie alguma e sem trepidarmos perante as consequencias que possam advir da prática dos nossos actos. Antes da implantação da Republica fomos sempre pela Razão e pela Justiça; derrubada a Monarquia continuaremos a pelejar pela Justiça e pela Razão, Não nos emudece a voz a substituição de uni regimen hereditário por outro, electivo; não nos faz paralisar os movimentos a lucta que empenhámos em prol da Republica. Não olhámos para homens nem para instituições; simplesmente atendemos aos factos.
Peio, que acabámos de dizer a nossa conducta de hoje è a. de sempre: absoluta independencia na fórma de sentir e de agir.. Queriamos dizer mais: A- châmos que todo o bom republicano e sincero amigo do povo se devia manter numa completa indiffe- rença perante conluios e compadríos. Acima de tudo colocámos a satisfação plena das nossas aspirações e, por isso mesmo, emquanto virmos que as coisas se maníêem no mesmo pé. de igualdade,, não.deixaremos de bramar contra tudo e contra todos. Nós não somos. d’aqu,elles q.u.enão com prebendem a relatividade nas questões que se suscitam, á face- da Tei> ra. Comprehendemos. bem que na tu ra non fa cil salhis,. ou, traduzindo, em portuguez corrente,, a natureza não dá saltos. Sabemos,, porém* tambem que já, havia tempo de-sobra para.se atenderem a Cactos, q ue, dia a dia,, se vão relegando, até que o esquecimento os cubra com o. seu manto de impenetrabilidade.
Queremos, uma Republica Democrática, temos nós afirmado várias vezes. Mais uma ocasião, oportuna, en
contrámos para o dizer. Debate-se a discussão sobre o projecto da Constituição que ha de reger a vida politica nacional. Notámos com indizivel desgosto que muitos dos homens da Republica, que na oposição se mostravam rasgadamente liberais, procedem de modo a deixar dúvidas sobre a sinceridade das suas afirmações.
Ao lermos a historia da Revolução Franceza, vimos que o conjunto de circumstancias que provocou a destronisação de Luiz X V I é quasi absolutamente semelhante ao das que em Portugal se passaram. As reivindicações então feitas partiam todas do povo. E a lucta não serenou tão cedo como á. primeira vista parece. Em Portugal sucederá o mesmo. Não porque essa lucta tenha de ser travada contra, os defensoresd.o extincto regimen, mas porque é necessaria a sua existencia. para mostrar aos homens de hoje as promessas do, seu passado. E’, pois, contra estes que ella tem de ser feita, Sem tréguas, é certo, ainda que com serenidade.,. Infelizmente para nós ha já algumas coisas que combater, e ellas partiram de quem, por principio algum, se devia ter afastado do recto caminho que traçava nos comicios e nas conferencias a.os seus inimigos.politicos.
Do povo esperámos nós que não, deixe enfraquecer o seu rigor combativo. Não é necessário ter músculos, ba^ta que se tenha senso. A.lógica de murro, que nos perdoem a. expressão, não serve para, a resolução d.o> problemas que afectam as condições de vida económica: dos povos. Isto sem ser em absoluto; muitas, vezes delia nos.temos que servir, mas só.em casos extremos. A intellectualisação das classes proletárias tem sido a causa m.ais eficaz e mais preponderante para a realisacão de' todos os grandes movimentos a que a velha Europatem assistido». Que o proletariado portuguez se eduque é a
nossa maior aspiração. Nós não ensinámos ao povo que, quando seja chamado ás fileiras do exército, vire a baioneta para o peito dos seus oficiais e o atravesse com ella. Somos d’uma se renidade incorruptível porque respeitamos em todos o direito á vida e á liberdade de pensar. Simplesmente desejámos que todos nós auxiliemos na resolução das questões sociais e, por isso, definimos aqui a nossa atitude.
Anti-militaristas, como sempre fomos, não deixámos de reconhecer a necessidade de, no momento actual, se conservar a organisação dos exércitos. Se assim não pensássemos tínhamos de concordar que, qualquer dia, era uma vez Portugal. ..
E’, pois, facil de explicar a nossa acção presente. Sem tergiversações mas evolutivamente combateremos as velharias, e pugnaremos pela felicidade humana. Dentro da politica nacional a mais. completa independencia aliada á exigencia da satisfação das promessas feitas pelo velho partido republicano.
P au lino G omes.
VARIEDADESAo. Ex,.mo Sr. Josi
Augusto Saloia.
«Para o que obra impia e injustamente,, melhor lhe fôra não poder obrar O iníquo sente prazer na sua maldade porque a pena da iniquidade é:a própria liberdade de praticar o mal. A- ereditae pois na vida.futura de que o iníquo, tanto mofa, porque entre este e o justo será feita grande dif ferença d.— P latão.
Como se vê, o bom discipulo de Sócrates e sabio mestre de Aristótelles, conservava a intuição mais ou mgnos perfeita dos sublimes ensinamentos deC.h ris- to, apezar d’haver nascido no V e morrido no IV século antes d’Elle nos vir dizer «que na caza de seu. Pae havia muitas moradas», razão «porque entrí o justo
e o iníquo será íeita grande differença».
Sim, Platão, apezar de pagão, tinha em si a intuição do fim do homem. E d isto não resta dúvida desde que nos diz: «Para o que obi a impia e injustamente, melhor lhe fôra não poder obrar. Acreditae pois na vida futura de que o iníquo tanto mofa». Sim, tinha-a. Mas como é que elle a teria adquirido? Só por vaga reminiscencia da sua existencia anterior no mundo espírita, ou tambem pelos ensinos do grande mártyr da Mètempsichóze, cuja do- ctrina lhe era inspirada pelo seu Anjo da guarda ou Espirito amigo?
Só elle nol-o poderia dizer ao certo. Mas, como geralmente o bom discipu-lo se assemelha ao mestre, é muito provável que essa intu:ção lhe proviesse, tanto dosensinos deste, como dos recebidos no Espaço antes da sua ultima incarnação conhecida, E dizemos «conhecida»,porque, desde essa até meados do século passado em que elle, interrogado, respondera como Espirito, certamente deverá ter tido outras, não talvez na Terra aonde já pouco teria que adiantar-se, mas noutros mundos superiores ao nosso,, conforme os ensinos espíritas.
E’ certo que os senhores materialistas e attaeus não podem crêr n estas- coizas; mas nem por isso.deixarão, de as vêr e de as sentir, porque as leis de Deus são immutaveis e o Progresso das humanidades ha de fazer-se um dia. Mas quando, >ó Elle o sabe porque,,em,7 quanto esse Progresso se vae operando nos mundos já povoados, milhares de milhares doutros em plena elaboração fulguram pela ãmplidão sem fim, porque «rnaf-enterra, ar e céos tudo lida»!.-H portanto, quando será. isso? -
Só Elle o sabe, repetimos, porque a criação d’um orbe, ainda mesmo pequeno como a Terra, leva muitos milhões dannos,. appare- cendo centenares delles depois os peixes e os ara-
phibios, mais tarde os animaes terrestres, e ainda muito mais tarde e finalmente o homem, sempre em harmonia com a.s condições atmosphéricas e outras d’esse novo mundo, podendo por isso vir a ser inferior a nós, igual a nós ou. superior a nós.
Mas superior, igual ou inferior, quanto ao Século, o seu fim, quanto á Eternidade, é sempre o mesmo: Progredir até por um máximo de perfeição relativa se chegar a approximarde Deus, desse Magnete irre
sistível a. que toda a Natureza obedece, e que a Si— quer ella queira quer não— fará attrahir toda a humanidade universal sem ne- nh u.m c o nst ra n g i me n 10, o u tão naturalmente como a criança passa da infancia á vélfiice porque, com o andar dos séculos,.toda essa humanidade-—e cada um por si— se irá deixando attrahir por absoluta necessidade òu conveniencia própria.
Assim, o, materialista que hoje.não acredita nestas coizas, nellas virá a crêr um dia: Se não fôr d aqui a mil annos, será daqui a dez mil, a cem mil, ou mesmo d’aqui a alguns milhões delles, porque Deus. não faz questão de tempo. Será quando fôr, mas será, porque elle tem o.seu.«livre arbitrio».
E como os soffrimentos moraes que, durante as< suas, exi.stencias na terra, voluntariamente para si prepara são em rigoroza harmonia com a gravidade dos crimes ou faltas commetti- das,, elle se fartará de-soffre r— álém de • tantissimas outras penalidades que, como estas, a principio julgará eternas— no gêl.o da mais completa escuridão. ou;no fôgo da mais penetrante luz!
E então, ao vêr que o termo ou a perpetuidade d!essas penas só de si depende, confundido* humilhado e arrependido, pedirá uma nova existencia de expiação e reparação, da qual— se ainda n essa nãa fraquejar— sahirá radiante.
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■cTalegria e felicidade relativa por haver triumphado, Ytao como o déspota que á força darmas acaba de vencer um povo, mas como o hoitièm que, tendo sido maU, á força de boa vontade e perseverança, acaba de ôxpiar e reparar o mal qúe 'ffeéra pela cdnrínua5 prática do bem!
*4sto é lógico,isto é racional, 'isto é philozóphico. Mas, <em face dos dógmas cathóhcos, quem poderá crêr nestas coizas? E comtudo, é do Evangelho de’S. Maíheos: «Os ímpios não entrarão no reino dos céos, mas serão lançados nas trevas exteriores — Cap. VIII, v. n e «Eu vos digo porém— aos apóstolos— que Elias já veio e elles o não conheceram. Então viram seus discípulos que era de João Baptista q o e e 1 i e ■] h e s fa 1 l a v a »— C a p. XV II, v. 12 e j ’3—-. Logo, o Espirito dè João éra o de Elias: Mètempsichóze.
E no de S. João se lê: «Na caza de meu Pae ha muitas moradas — Cap. XIV, v. '2— . «Na Verdade, na verdade vos digo— a Jozé Nicodemos, mestre da lei— que não póde vêr o feino de Deus aquelle que não renascer de novo. Não te maravilhes pois de eu te dizer. importa-vos "nascer outra vez— Cap. ÍII, v. 3 e 7 — . «Eu tenho ainda muitas coizas a dizer-vos, mas vós as não podeis suppor- tar agora. Quando porém vier aqueile fcspinto de Verdade, elle vol-as ensinará todas, porque elle não falará de si ‘mesfno, mas dirá tudo o que tiver ouvido e antiunciaf-Vos-ha as coizas que estão para vir»— Cap. X V }, v. 12 e i3 — . E basta.
Não será este «Espirito de Verdade» aquelle que na Philozophia Kardec assim firma as suãs tao bellas como instructivas com- municaçõesPDeve ser. Maso homem que tudo quèr saber, pouco ou nada se importa com estas coizas, porque as não vê, porque as não palpa. E comtudo... ellas foram e serão sempre inalteráveis.
A delaide Moket.
Commenfariffs & WoHcias
' I V í s f o a í f o a d o r e s r u r a i sVisitaram as suas congéneres
fc’esta villa no domingo passado as prestantes associações dos trabalhadores rurais da Moita, Sarilhos Grandes, Hortinha e Ja rdia, que aqui vieram inaugurar as suas bandeiras.
Fizeram-se acompanhar aqui da filarmónica 1.° de Dezembro, e n‘algumas associações usaram da palavra entre outros os srs. Bartholomeu Constantino e Rny das líevas que falaram do. estado «jism ado em que infeiiameo-
te se encontra ainda o proletariado portuguez e peior que todos os trabalhadores rurais que, sujeitos a todo o tempo, não chegam a ganhar o suficiente para uma alimentação regular. i * r o R í « ç á »
Acaba de sei promovido a capitão o nosso patricio e amigo, sr. José dos Santos Olivfeira, a quém enviámos os nossos mais smeéVOS páràbéfts.A t o u r a d a
Com regnláí concorrência rea- lisou-se no passado domingo na praça d’esta villa a anntmciaSa tourada em beneficio do afamado bandarilheiro Joaquim d’Almeida Chispa. Abrilhantou aquelle espectáculo a distincta filarmónica 1.° de Dezembro, que foi muito aplaudida.E m a g f í a s i l c b a c a l h a u
Após a implantsção -da Republica, !n’uEia das sessões da camara deliberou-se transformar n’um edificio bonito e util—qual era o de uma esftola—o pardieiro da rua Miguel Botebárda, conhecido por Quartel, e logo se mandou chamar um tecktiico para dar o seu parecer apresentando plantas e competentes orçamentos. A 'vontade que então se obsSrvava em todos os vereadores de levar por diante esse im- comparavel melhoramento era tão manifesta qtie parecia já uma coisa feita. Não sabemos se tatobem «alguem» se metteu de permeio n’este melhoramento; o que é certo é que um dos professores oficiais está lecionando numa casa por favor e qualquer dia terá de deixar de ensinar as crianças a ler por falta de casa compéten te.
As coisas vão ficando em aguas de bacalhau, mercê da indolência de quem «todo lo manda», e quem paga as favas é o «alguem» como se esse «alguem» seja coisa que faça afronta a um mosquito, sequer.À c a r e s t i a « io a z e i t e
De ha tempo bastante que o azeite vai subindo extraordinariamente de .preço e continúa sem qne ainda se pensasse a valer n!esse abuso que, segundo afirmou "ha dias o ministro do fo- -ftyeírto. não vem a carestia da escassez do género <mas sitn da ga- nancia 'desmedida dos srs. armazenistas.
Porque ainda se não deram as devidas pvovidencias?í>. «josé Folque de Cas
tro.Dós concorrentes ao logar de
secretario da camara municipal de Mafra foi votado o nosso sincero correligionário, sr. D. José Maria Feyo Folque de Castro, secretario da camara municipal do Seixal, um dos concorrentes ao mesmo logar na camara municipal d’este concelho.P a i t l i i i ó t i o m e s
Este nosso amigo e assíduo collaborador d’«0 Domingo» fez exame do 4.° anno de direito (or- ganisaçâo judiciaria) ficando ap- provado.
As nossas mais sinceras felicitações.§ h o r a s d c t r a b a l h o
Recebemos do illustre deputado, nosso amigo, sr. Fernão Bôt- to Machado, o projecto da lei das 8 horas de trabalho apresentado á Assembléia Nacional Constituinte.
Agradecemos o exemplar offerecido.S o i r é e d a n ç a n t e
Muito animada a «soirée» dan-j çante que no domingo passado; se realisou no elegante salão do. Aldegallense Sport Club.
° D OM1NGÒL e i d o i n q u i l i n a t o
O praso para a entrega dos mappas nos termos do artigo 5.° da lei do inquilinato foi pró roga do até 24 d’agosto de 1911 in- clusivèP o d r e e c a r i s s f i â o !
«A Vanguarda» de ante-hon-, tem dizia ser raro o dia em que ou habitantes d’esta villa qão' eram ludibriados pelos vendedores de peixe que, sem receio algum, põem á venda peixe pôdre sem-que as auctoridades ponham côbro a tão grande abuso.
Pôdre e caríssimo! Acrescente, collega.
I - e m o n d e m a r c h ePor diversas vezes se tem fa
lado n’uma ponte sobre o Tejo e já e£n tempos se tíhegoti a dizer que séria feita do Montijo 'para Lisbêa. Porém ha pouco apareceram novos -alvitres e parece, agora, qne a ser feita a pente, será de Almada para o alto de Santa Catharina (Lisboa). No domingo passado falou-se n’um comicio no Seixal onde, na presença do ministro da marinha, o deputado por este círculo, sr. Gas- tão Rodrigues, disse que ha annos se haviam feito pesqúizas qne deram o melhor resultado para que o Arsenal fosse mudado para 'o Montijo, que mais com- modidades offerece pela sua detenção e outros requisitos, sendo por isso 'menos dispendiosa a construcção do referido Arsenal.
Pois se até ali nenhuma das nossas entidades politicas se interessou .pela ponte sobre o Tejo, agora muito menos pelo Arsenal.
São bagatellas que a ninguém interessam, não é verdade?
E depois o tempo não póde chegar para tudo. Ou bem se ha de arranjar popularidade offere- cendo collocaçÕes (?!!) e pagando as multas aos delinquentes— o que é um bom exemplo para o futuro—ou bem se hão de fazer representações ao govêrno pedindo o que interessa o muuicipio.
Le monde marche.
O s m c s i n o s c o s t u m e s — Q u e l h a s c E s c a l a s e m A l c o c h e t e .Na manhã de quinta feira os
«Quelhas» José Borges, André e filhos, Augusto, Manuel e Diogo Rato, o Nunes da Formiga e outros apanharam o «Escala» José Bernardino que no vapor «Alcochete» ia para Lisbôa tratar da sua saude, atiraram-se ao desgraçado e fizeram-lhe tantas crueldades que o pobre homem, a chorar, pedia que o matassem.
E ’ isto: a Republica veio para maior liberdade dos monárquicos e assim temos que continuam nos seus crimes: Os Andrés, que ha uns cinco mezes anavalharam um republicano, causando-lhe a morte; o Diogo Rato que tambem ha pouco anavalhou o republica no Matheus Lopes; o Nunes, im- moraião e devasso da Quinta da Formiga que tem ainda um processo no tribunal d’esta comarca e que, parece, está a coberto. . . até que o ministro da justiça es teja bom para nos suportar uma hora.
Mudámos de regimen, é verdade, mas não de costumes!Excursão
Promovida pela Sociedade Re- creiativa Musical Trafariense de ve realisar-se hoje uma excursão a esta villa. Acompanha a excursão a filarmónica da sociedade promotora qtie hoje estreia um novo fardamento.
V i n h o sTlltimanii-nfe o vinho desceu
de preço n’esta região, mas com os ataques do mildiu que ora se
manifesta nas vinhas, parece que ha tendências a subir novamente.
Oxalá.«SíasigMiieátos
Dia 24—Anna Grillo Ratinho acusada de difamar Joaquina da Conceição, ambas do sitio da Lançada, condemnada em lõ dias de prisão e 5 de multa a 100 réis. D ia-28—José Caetano Car regosa e Antonio Caetímo Carre- gosa, ambos da Moita, acusados: de homicidio voluntário em sen primo José Augusto Carregosa, de Sarilhos Grandes, o 1.° condemnado em 3 annos de prisão maior cellulat e em alíefnativa de 4 annos de prisão maior temperaria; e o 2.° em um anno de prisão maior cellular seguida de 18 mezes de prisão maior tempo rari a.>Pic-nie
Promovido pelo Grupo Musical deve realisar-se no dia 7 do proximo mez de agosto 'um alegre pic nic ao pittoresco sitio do Montijo.
Oxalá corra tão bem como o do anno passado que apenas um individuo só se indignava todo cotn os vivas á Republica, mas que não nos dava apostar como agora será elle o que levantará o primeiro viva.
Viver não custa. . .T r a n s f e r e i s c i a
Acaba de ser transferido para a comarca de Santa Comba- Dão o sr. dr. Antonio Jorge Marçal, exemplarissimo juiz de di reito d'esta comarca. Por tal motivo merece os nossos cumprimentos o povo de Santa Comba. pois que 0 sr. dr. Marçal, álém d e S e r U m bello carácter é um magistrado íntegro e intelligente.
CoisíribasiçõesTermina ámanhã 0 praso para
o pagamento voluntário da 2.11 prestação das contribuições geraes do Estado.
CO RRES PO N DENC1AS
A l c o c h e t e , 3 3 . — Na correspondencia enviada ultimamente ao «Dom ingo», náo viu a luz da publici dade, por falta d'e espaço, a profecia d u m velho maritimo que, costuma do nas lides afanosas do mar e a lêr nos astros os prenúncios da porcela. tinha vaticinado borrasca. Foi realmente um oráculo o velho e honrado maritimo. Pessoa fidedigna tinha fios garantido que jámais aqui voltariam o «Carangueio» e o Nunes da «Quinta da Form iga», os célebres paivantes que d’aqui retiraram quando retirou a guarda republicana, os quais foram abraçados pelo mestre do vapor, que lhes pediu chorando que voltassem, mesmo que o Nunes ainda náo tinha mostrado ao seu amo «Caranguejo» a engraçada e mirabolante nóra da «Formiga». O socego aqui passou a ser absoluto, até que no sfibbado, 22, tendo nós ido a Lisbôa e de volta, quando apparecemos para em barcar, recebemos de chofre a torturante noticia de que se encontrava a bordo do vapor «A lcochete» uma nova força da guarda republicana e os competentes paivantes «Caranguejo», «Form iga dó Moiho» e alguns infortunado- «Quelhas» que depois d'uma ausência longa, vinham irreq uietos e refilões visitar as familias que não viam havia muito. Nada de anormal se passou durante a viagem , mas chegados a A lcochete, eis que se nos depara um espectáculo devéras surprehendente! A população d'aqui. sabedora do que se tramava contra os seus brios, acorreu em massa enchendo por com pleto a ponte cais e immediaÇões. como se moia occulta os im pelisse, e um só grito reboava nos ares. sentido, com movente. atroador: «Fóra os que nos pretendem desbonrar! Fóra o da «Form iga»! A baixo o «Caranguejo!» As adm iráveis m ulheres, algumas com filhinhos ar> cólo. com prehendendo a fundo o quanto esta manobra apoucava os m aridos, os filhos, os irmãos, nno foram certam ente as que menos calor tomaram no arriscado lance. Os passageiros rompiam muito a custo po r entre a m ultid?o irrequieta e ner-> vosa e apenas a força da guarda republicada poz pé gm terra, as o va jp - es s vivas atingiram ai ratas do d e lí
rio, a ponto dos valentes rapaze* com prertenderem tudotTum relance, os quais, momentos depois, confra- terrusavam com o p ovo. E certo que passada meia hora e depois de terem obsequiado cavalheirosamentè o sargento e praças, recebiam estes guia de marcha iío meio de delirantes vivas. tendo-se organisado uma bella marcha «auX flariibeauX». voitaram da novo para L isb ô a, mas'náo fSo rapi- do qu».o «Caranguejo» náo sè antecipasse escondendo se a bordo. Finalmente deixám os propositadamente para o resto o N unes da 'Formi-g;;. Voltou radiante de L isb ô íi ò Valente caudilho de navalha de ponta e moia, mas uma vez chegado á pato te-, o n o . jfcnto poltrão, ao ou v ir o povo vociferar contra o §eu repelente ser. de tal fórma se esgueirou, encolhido, -que incólum e chegou a casa sem s'eq'uer ter tacto p ara apagar a luz. Àind» houve quem tivesse a infeliz lembrafl- ça tie o levar prezo pélas orelhas, tendo, para is-o. de su jar as mãos. D Zfcm agora que elle é corretor das senhfo- ras que d aq ui partiram sem que alguem lhes fizesse mal, assim como dizem que e!1e blazona ter estado toda a noite de 22 do corrente, de revó lver em punho, podendo nós asseverarm os què na manhã de '2.3. appare- íe u á janella um lençol lavado no centro, prova evidente que o dito sèrviú, durfinte a noite, para lim par a culatra da arma.
— T om ou hontem posse do cargo de adm inistrador interino d'este concelho o cidadão João O ctavio Costa Cabedo. rapaz novo e syrnprthicò, carbonario cTantes quebrar que toí- cer. Q uer-nos parecer que S. F x .s entrou com o pé direito, porque. 3 nosso vêr, a questão «Quelhas» eth breve estará solucionada e oxalá assim seja para bem da terra e descanço de todos. Podemos gârantir. no emtaft- to, què caso Os que estão fóra se queiram associar, a sua entrada nSo só será perm itida com o serão recebidos festivamente C .
aeiikainí atníikatia Vendem-se 5 toneis de
diversos lotes-, um casco, uma pipa, uma tina e 3 se-*- lhas de mão.
Trata-se com À. Borges Sacôto.— Moita.
S y n d ica to lg rí- cola de Ãldeia Gailega.
e©3í€!LTa&$í©
Este Syndicalo póe a concurso o logar de escri- pturario e fiel d'armazem* devendo os concorrentes satisfazer ás condições seguintes:
Bom comportamento moral e civil.
Alguns conhecimentos de escripturação commercial.
Calligraphia regular. Caução de 'j5o$ooo réis
depositada em qualquer casa bancaria á ordem do Syndicato,
Promptificar-se ao trabalho conforme as exigen- cias do serviço.
Ordenado o que se convencionar.
Recebe as propostas o Presidente da Direcção até ás 6 horas da tarde do dia1 de agosto proximo.
Aldegallega., 27 de julho de 1911.
O Presidente da Direcção.
Diogo Rodrigues de Men*dança.
O D O M I N G O
is um acto de boa f é ! . . .A Comédia tambem inette trova!
— Explicações e considerandos iadispcn- s a f ê i s - a outros docnmeaitos fieis,
comprovativos e esmagadores!—Segue-se o dcsemvolvimeasto.
Vou áar principio a este meu commnnicado humilde, apropriando ao acto «bondoso», praticado pelo Senhor Antonio Luiz Ramos, a tróva popular muito conhecida e cantada pelas moçoilas do Minho, nos seus arraiaes alegres, a qual me parece ser assim:
O’ Antonio tu andas Enganando o mundo.Com botões de prata E elles sáo dé chumbo.
Pafece estar muito bem adequada, não é verdade? Proseguin- <ío, se bem me recordo, fechei o meu commnnicado ultimo, com as seguintes palavras: «Mas, ainda tetnos mais e melhor». Desenvolvendo, pois, a narrativa do desempenho d’esta Comédia, a* presento hoje aos illustres leitores algumas referencias da parte aproveitavel de mais doeu mentos authenticos, pelos quais se demonstra cabfilmente o se- g-uimento da carreira «sophisma- lica e brilhante», encetada por aquelle figurão, para conseguir o fim almejado da sua «lindaobra».
ábstenho-tne, porém, de trans crever na íntegra os referidos documentos, como já não o fiz aos
respectivo, é, sem dúvida, para admirar! Assim ficam burladas por aquelle cavalheiro as pobres victimas—sem dinheiro, sem garantia presente nem futura, finalmente, sem coisa alguma—vendo- se até privadas de poderem procurar qualquer solução airosa, que pudesse reparar semelhante acção, porque o devedor de antemão, vendeu todos os utensilios de adêga que tinham valor, e de resto a propriedade, pela maneira já conhecida, não lhe restando actualmente bens alguns, com que possa pagar. E ’ para mim, caso extraordinario e unico! Terceiro- -fincargo de réis1:900$000 do Senhor José Maria de Mendonça, feito em data de 10 de Maio de 1905; e quarto, finalmente, o encargo hypo- thecario de 1:350$000 réis do Senhor José Caetano de Olivei* ra, feito em data de 8 de Março de 1907.
Analysando as scenas realmente excepcionaes d’esta Comédia, cumpre-me agora fazer a devida apreciação dos direitos, valores e perfilhação de cada um dos referidos encargos: O primeiro, foi a pensão; esta póde gabar-se da
atueriores, para não me tornar I muita sorte que teve, porque en-
Motivado pela minha doença sinto, sim, fraquejar-me a mão, mas nunca a energia e a coragem de qne me acho possuido, para me debater com aquelle cavalheiro, perante os tribunais altivos, da opinião publica e do ju dicial.
Sei qne estou abreviando os meus dias de vida e sacrificando os meus filhos, mas não importa, porque emquanto me restar um sôpro de vida, hei de corrigir os insultos descabidos. . . a ingratidão e a vingança atroz, que sobre mim e os meus, exerceu a- quelle «modelo de virtudes»!
Esta Comédia está prestes a terminar e confesso nao tinha vontade de encetar outra, porque é trabalho muito árduo para um homem doente, mas se me o- brigarem. . . o arehivo encontra- se bem recheadinho.
F . S. C allado .(Continúa).
V
impertinente nem maçador, pe rante a digna opinião pública, a quem mais uma vez, agradecido, peço me releve. Por escriptura lavrada na nota do notário, Senhor Moutinho, em data de 8 de M.arço de 1907, e registada na conservatoria d’esta Comarca, em l j do mesmo mez e anno, con- tcalmi o Senhor Antonio Luiz liamos, mais um emprestimo de l:3í>0$Q0Q réis a juro de 8 °[0 ao anno (com a rubrica de se- pnndo, quando este já era o terceiro, Bu para melhor dizer o quarto encargo, incluindo o da caução, n’aquella propriedade) sendo crédor o Senhor José Caetano de Oliveira, d’esta villa, (fi lho do Senhor José de Oliveira Canellas, comprador do predio em questão) offerecendo-lhe tambem por hypotheca, em «segundo» logar, o tal predio mysterioso.
Escusado seria dizer, que o devedor seguiu igualmente n’este emprestimo as pisadas subtis, qtie empregou para ocultar os primitivos encargos, que de ha muilo pesavam sobre a referida propriedade. Para melhor expli- car, vou fazer a recapitulação dos encargos hypothecarios, bem tomo das obrigações que onera- Vm.t aquella propriedade, da qual Jesnita: Primeiro—Encargo by- póthecario da pensão a D. Emi-
Caliado, íeito em data de 28 , Janeiro de 1889. Segundo— Termo de responsabilidade garantindo cabalmente a canção, na importancia de 973)5(300 réis, fei ,0 em data de 15 de Abril de 1898, o qual não se encontra registado. porque a essa obrigação esquivou se o devedor, usando mais uma vez da habilidade pon- (o vulgar e nos, crédores, leigos Ílíl «intéri.i. <■ pela muita confiança que então depositavamos n’el-
coiuo pessoa familiar, tambem 0 nao fizemos. Que isto ste désse comnosco, não admira, pelas razões expostas, mas que o merí tissirno Doutor Curador Geral, fiao indicasse na sua promoção honrosa, datada de 12 de Abril
contrando se já abandonada e en geitada, de ha muitos annos, ainda teve a felicidade de lhe appa- recer o pai, que a perfilhou co mo legitima; o segundo, foi a caução; esta é que foi uma po bre victima. uma desgracadmha, que depois de engeitada de ha muito, teve apenas a felicidade de apparecer á ltiz do dia, sem poder, comtudo, conseguir a sua perfilhação, como ti lha legitima e de boa familia, que era, (para semelhante sorte, mais valia ter morrido á nascença) não só foi engeitada, como abafada e ingerida pelo proprio auctor d’esta Comédia (teve a sorte desgraçada dos filhos de Saturno!) O terceiro, esse foi um felizardo, porque sendo mais oneroso e recente do que o segundo, teve a ventura de ser perfilhado com todos os requisitos da lei, tomando com toda a semeerimonia, o principal logar que á desprezada e infeliz caução de direito lhe pertencia; finalmente, temos o quarto, esse ainda foi mais felizardo, pois encontrando-se em ultimo logar, ainda teve um bom pai, que não só embolsou o filho, como tambem o outro crédor, dos seus créditos, juros em atrazo, etc., etc., uma liquidação completa, fazendo ac- quisição d’um bello predio, realmente barato, pela quantia de 3:600^000 réis.
Todo este maldoso desfecho! por parte do vendedor me faz lembrar, muito a proposito, os meios empregados pelos candongueiros, quando pretendem sub- trahir ao fisco, a importancia dos direitos alfandegarios de qualquer artigo.
Com exemplos d’esía natureza,
o r escriptura de io de julho de 1911, outorgada perante o notá
rio abaixo assignado, foi constituída entre João da Fonseca Cruz e José Manuel Ribeiro, a sociedade por quotas de responsabilidade limitada, cujosestatutossão os seguintes:
1.°E ’ constituída por elles outor
gantes uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada sob a denominação de Empreza de
ser realizada, sem consentimento especial da sociedade.
7.°A cessão a estranhos só se
poderá effectuar, havendo consentimento da sociedade.
Se a cessão for por titulo oneroso, a sociedade tem 0 direito de preferencia, e, não o querendo a sociedade, qualquer dos socios.
A sociedade fica, todavia, com direito de amortizar a quota
pelo valor que ella representar em entradas de dinheiro, acrescido da respectiva parte no fundo de reserva, quando, notificado 0 ajuste da cessão, com designação do nome do adquirente e preço offerecido, este seja superior ao valor attribuido para a amortização.
8.°A administração da sociedade
e sua representação em juizo e fóra d’elle, activa e passivamente, fica pertencendo aos dois sc- cios, ambos os quaes são nomeados gerente#s com dispensa de caução e sem retribuição.
O socio João da Fonseca Cruz, porém, toma a seu cargo espe ciai a direcção dos serviços te- chnícos e de escritorio.
obrigações em proporção d a par.-» te que lhes for assinada.
A sociedade, porém, ■ dentro de trez mezes a contar do obito, poderá, querendo, amortizar quota, nos mesmos termos etr» que a amortização é permittida no caso previsto no artigo 7.°*
13.°Em qualquer caso de amorti
zação de quotas, o pagamento será feito em trez prestações iguais e annuaes, com juro na razao de 6 pof cento ao anno.
14.®Em todo o omisso, regularão
as disposições da lei de 11 de abril de 1901 e mais legislação applicavel.
Lisbôa, 14 de julho de 1911. —O Notário, Antonio Tavares de Carvalho.
1698,
Electricidade de Aldeiagallega, Limitada, e com séde e estabe lecimento na villa d’Aldeiagallega do Ribatejo. 00
O objecto da sociedade é 0 fornecimento de luz electrica para a illuminação pública e particular da villa de Aldeiagallega do Ribatejo, nos termos e condições da concessão feita pela respectiva Camara Municipal ao socio João da Fonseca Cruz, e reduzida á escritura de 2 de maio de 1910.
Todos os direitos e obrigações constantes da mesma escritura e quaesquer outros adstrictos á qualidade de concessionário ficam, pois, pertencendo e a cargo d’es- ta sociedade, como se directamente lhe houvesse sido feita a concessão.
3.°A duração é por todo 0 tempo
que durar a concessão, e, para todos os effeitos, 0 seu começo se contará do referido dia 2 de maio de 1910.
4.°O capital social é de réis
20:000)51000 em dinheiro, e em duas quotas de valor igual, per tencendo cada uma a cada um d’elies socios João da Fonseca Cruz e José Manuel Ribeiro.
5.°D ’este capital está já realiza
da a quantia de 15:000$000 réis. visto cada um dos socios haver, entrado com metade da mesma quantia.
A importancia qus falta para
9.°Para a sociedade ficar obriga
da, basta que os respectivos actos sejam praticados ou assina dos em nome d’ella por um dos gerentes.
10.°Não haverá prestações supple-
mentares.Quando, porém, sejam neces
sários mais fundos álém do capital social, os socios os obterão de terceiros ou os fornecerão em partes iguais, ou como então resolverem, a titulo de supprimen- to ou emprestimo, e com juro na razão de 6 por cento ao anuo.
I I . 9Os ganhos liquidos, apurados
no tim de cada anno social, serão divididos em proporção das quotas, separada a percentagem legal para fundo de reserva, emquanto este não estiver realizado ou sempre que for preciso reinte-
ral-o.12.*
Fallecendo um socio, os seus herdeiros exercerão em commum os respectivos direitos, emquanto a quota se achar indivisa.
Depois, 0 herdeiro ou herdeiros a quem pertecer a quota ou por quem for dividida, substituirão 0 fallecido nos direitos e
A Camara Municipal do Concelho de Aldegallega do Ribatejo faz público que, 110 dia 20 do proximo mez de agosto, pela 1 hora da tarde, ha de andar em praça no edificio dos Paços do Concelho, para ser arrematado a quem maior lanço offerecer a renda dos portos para descarrego de lamas, existentes neste concelho.
Aldegallega, 28 de julho da 1911.
O Secretario da Cam ara,
A rthur Sant"Anna Leite.
T R E S P A S S EAntiga casa da Rebola.
Trespassa-se este antigo estabelecimento com todas as fazendas existentes.
Trata-se com Antonio Jorge Gomes. — Aldegallega.
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quem poderá dizer descançado a respectiva integração deverá estou? Quem ha n’este mundo, entrar á medida que for sendo que possa affrontar 0 dia de á - , necessaria. sendo as chamadas manhã? Ninguém, decerto. M al, feitas por igual aos dois socios. diria eu, que no ultimo quartel daj 0minha vida espinhosa, e depoisjde vir a luctar com uma doençaj E ’ permittida entre os sociòs pertinaz, havia ainda de ter a in- a sessão das quotas, totaí ou par- feiieidade de me entender cóm cialmente.uquelle figurão, sobre um acto A divisão de quotas por her-
gisto hvpothecario' que 0 considero de revoltante! 1 deiios de socios tambem
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L iv ro notabilissim o, livro indispensável a quantos desejam instru ir se e p rogredir. T em o s vivid o em uma ignorancia quasi absoluta ácerca da bisio" ria das .religiões. Chegám os a não, saber a própria hisiòriia do Catolicismo que .riais de perto nos interessa e agita. De modo que um livro , conglobando a n sto-:a oe lo ios os lem pos e em todos os os paizes, constitue um trabalho que todos devem po ssuir, que todos devem ler e propagar— o q u e
representara um valioso serviço prestado á causa da instrucção "em Portu. gal, porque uma das mais necessarias tarefas da sciencia consiste hoje ern reconstituir a historia das religiões.
Servindo se d: s not.iveis trabalhos de Salomão Reinach. de Beuchat, de H ollebecque e do Barão d O lb a ch , conseguiu R ibeiro de Carvalho congio. bar em um só liv ro , por maneira clara, toda essa historia, d ividindo a obra em três partes, cuja enumeração basta pa-a lhe m ostrar a im portancia,
«A Origem das Religiões. -R e lig ião e Mytologia — Theoria da Revelação prim itiva O culto das plantas e dos animais — As metamorphoses - O Tote- mismo e as fábulas O sacrifício do Tótem — O Sabbat -L a iciza ção pro»res. s va da Humanidade A Magia e a S c ie n c ia - O Fu tu ro das Religiões e a nj. cessidaae de ihes estudar a historia— A Sciencia das Religiões não só instruo e educa, mas liberta tambem o espirito humano.
«R eligõ es Antigas e Religiões A ctuaes.»— Religiões que existem actual, mente— Religiões dos povos chamados selvagens— Religiões de todos os po. vos antigos — Os seus ritos, os seus deuses, os seus sacrifícios— Os phenó- menos religiosos, as suas formas e a sua natureza— Logares sagrados-O s te m p lo s -O s m ythos— Como funcciona uma religião— Sacerdócio e Egrejas — Estudo histórico das Religiões.
«Christ e o Christianism o.» - A Judeia ao nascer Jesus— Quem foi Chris- to hxam e da sua doutrina -O s p rim eiros séculos do Christianism o— A influencia de Platão— C hristo ão foi o fundador do Chistian ism o— Falsidade da actual religião christan— Os concilios —Costum es de C hristo e da sua pretendida E g r e ja -G u e rr a s entre C h ristã o s—Atrocidades praticadas peio Christianism o— C rim es da E g re ja —A moral christan, inim iga da Vida, do A m or e da Felicidade.
Como se vê. por este sim ples enunciado dos seus capitulos, a «Historia das Religiões é um livro notável e cuja leitura se impõe'.
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