7/25/2019 A PrA PRTICA SOCIAL DA LEITURA LITERRIA E A FORMAO DO SUJEITO
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A PRTICA SOCIAL DA LEITURA LITERRIA E A FORMAO DO SUJEITO
LEITOR: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
Elizeth da Costa Ales
Fl!io Pe"ei"a Ca#a"$o
RESUMO: Em nossa pesquisa, temos como objetivo verificar e examinar as estratgias de ensino-aprendizagem utilizadas nas salas de aula do Ensino Fundamental da regio do Sudoeste de Tocantins eordeste de !oi"s em rela#o $ pr"tica social da leitura liter"ria e $ forma#o do sujeito leitor%PALAVRAS%C&AVE: literatura e educa#o& literatura e cidadania& literatura e forma#o do leitor%
A'STRACT: 'n our researc(, )e (ave as objective verifies and to examine t(e teac(ing-learningstrategies used in t(e rooms of class of t(e Fundamental Teac(ing of t(e area of t(e Sout()est of
Tocantins and ort(east of !oi"s in relation to t(e social practice of t(e literar* reading and t(e subjectreader+s formation%(E)%*ORDS: literature and education& literature and citizens(ip& literature and t(e reader+s formation%
+, Sit-a.do o leito" so/"e o te""e.o da 0es1-isa
Esta pesquisa faz parte de um projeto maiorque tem como objetivo levantar e examinar
dados referentes $ pr"tica social da leitura liter"ria e $ forma#o de sujeitos leitores nas escolas
pblicas da rede municipal e estadual na regio do ordeste !oiano e Sudeste de Tocantins%este artigo, apresentamos os resultados da pesquisa realizada no Ensino Fundamental de duas
escolas pblicas da rede estadual da cidade de .rraias / localizada no Sudoeste do Estado de
Tocantins / que faz fronteira com a cidade de 0ampos 1elos, situada no ordeste do Estado de
!oi"s% ossa pesquisa envolveu 23 alunos, 34 professores de l5ngua portuguesa e literatura, 36
coordenadoras e 36 diretoras% . coleta dos dados foi por meio de entrevistas com as professoras,
a coordenadora e a diretora do 0olgio% .lm disso, utilizamos um question"rio para os alunos e
outro para os professores% o question"rio, constavam quest7es relacionadas $ pr"tica social daleitura liter"ria na sala de aula e, ainda, quest7es referentes ao aspecto social e econ8mico dos
alunos e dos professores% Tambm recorremos $ observa#o sem interven#o nas salas de aula%
Em nosso artigo, em um primeiro momento, teceremos algumas considera#7es te9ricas
acerca da pr"tica social da leitura liter"ria% :osteriormente, abordaremos algumas quest7es
E ;icenciada em ;etras :ortugu
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referentes $ leitura liter"ria na sala de aula e ao perfil s9cio-cultural do aluno das escolas pblicas
da rede estadual de .rraias, com base nos dados coletados em nossa pesquisa de campo% E,
finalmente, abriremos espa#o para algumas abordagens de ensino-aprendizagem, que possibilitem
ao aluno condi#7es b"sicas para a sedimenta#o de uma pr"tica social da leitura liter"ria que,
conseqGentemente, ir" contribuir para a forma#o de sujeitos leitores%
2, A leit-"a: -#a 0"!ti3a so3ial
Entendida como atividade de acultura#o ou de prazer do (omem alfabetizado, a leitura,
desde a poca dos fara9s, no sofreu desmoronamentos, mas apenas transforma#7es, conforme
afirma Hobert :artison Capud 0I.HT'EH, JK--L, p% 634D% :ode-se afirmar, sem sombra de
dvida, que a leitura, ou mel(or, os modos de ler, continuaro a mudar, a se transformarem,
acompan(ando os desenvolvimentos tecnol9gicos%
Be acordo com 1arzotto CJK--L, p% 6MD, foi a partir do sculo N''', com o movimento
das =niversidades gan(ando for#a na Europa, que um novo pblico, de car"ter no religioso,
come#ou a emergir% Em fun#o das novas exig
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1.HRQTTQ, JK--L, p% MD% .pesar da Hevolu#o 'ndustrial, o acesso ao livro, ao jornal, enfim, $
forma escrita, pelas classes trabal(adoras, menos favorecidas, ainda escasso, pois o acesso $
informa#o sempre foi percebido como Oforma de consolida#o e afirma#o de poderP, pois
saber e poder, geralmente, andam de mos dadas em nossa sociedade C1.HRQTTQ, JK--L, p%
6KD% Em uma sociedade, notadamente capitalista, a pr"tica social da leitura liter"ria propicia o
acesso ao con(ecimento e, conseqGentemente, o poder sobre a palavra e sobre as variadas formas
de manipul"-la e, sobretudo, de manipular aqueles que no detm esse poder, conforme
verificamos na cita#o a seguir@
[a]prender a ler, para os escravos, no era um passaporte imediato para a liberdade, masuma maneira de ter acesso a um dos instrumentos poderosos de seus opressores: o livro % Qsdonos de escravos Ctal como os ditadores tiranos, monarcas absolutos e outrosdetentores il5citos do poderD acreditavam firmemente nopoder da palavra escrita%Sabiam, muito mais do que alguns leitores, que a leitura uma for#a que requerumas poucas palavras iniciais para se tornar irresist5vel C?.!=E;, JK--L, p% / grifos nossoD%
.inda em rela#o ao acesso ao livro e ao Opoder da palavra escritaP, o autor afirma que
um dos meios para controlar e deter o poder sobre a massa justamente limitar esse acesso%esse sentido, podemos dizer, com certa convic#o, que as diferen#as de classe e de poder
tambm se manifestam no mbito da educa#o% Se os fil(os da burguesia no estudam nas
escolas municipais e estaduais, ento, para que investir e exigir qualidade do ensino para aqueles
que sero, em um futuro pr9ximo, seus subalternos% :or volta de K2, come#am a surgir
reivindica#7es em rela#o $ educa#o e $ cultura para todos, de modo que em K42, acelera-se a
organiza#o da leitura pblica% :ara 1arzotto CJK--L, p% 6D, o sistema capitalista passou por
nova muta#o e as rela#7es de produ#o j" no permitiam a sobreviv
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uma nova oligarquia constitu5da pelo poder capitalista da grande burguesia, que estabelece as
tend
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:ara a autora, tcnicas milagrosas para uso do texto liter"rio em classe, para o conv5vio
(armonioso com o texto no existem, e as que assim se proclamam so mistificadoras, pois
estabelecem uma (armonia s9 aparente, mantendo intacto / quando j" instalado / o desencontro
entre leitor e texto% .inda segundo ;ajolo CKKD, talvez o professor seja pe#a secund"ria na
escola de (oje e, conseqGentemente, no parece que ainda seja de sua compet
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do acervo, zelo pela sua conserva#o, composi#o de fic("rios para consulta de usu"rios, controle
de entrada e sa5da dos livros, mas tambm para ler, sugerir e incentivar a pr"tica da leitura
liter"ria% Esse incentivo pode se manifestar em forma de oficinas liter"rias, de mini-cursos, de
grupos de contadores de (ist9rias, de dramatiza#o e encena#o de textos liter"rios, entre outros
recursos, que, de alguma, despertem nos alunos o interesse pela leitura%
Besse modo, cabe $s bibliotecas um novo papel na nova ordem mundial@ a de contribuir,
efetivamente, com a#7es pr"ticas, para a forma#o de leitores% . respeito dessa nova postura que
devem assumir as bibliotecas, 1arzotto, Escarpitt e 1aVer assim se manifestam@
J%%%L indispens&vel que a biblioteca assuma uma nova postura% Evidentemente s9 issono ser" suficiente% ?as constitu5ra um importante ponto de apoio J%%%L tornaseur(ente que os bibliotec&rios repensem o pr/prio conceito de biblioteca% E redimensionem asua atua#o profissional%0 preciso romper o autoritarismo, tanto da instituio, quantodos pro-issionais que ali servemC1.HRQTTQ, JK--L, p% K3 / K / grifos nossoD%
J%%%L preciso que a biblioteca/ no mais apenas dep9sito, mas tambm centro dedistribuio/ abra-se para o pblico e atraia gente para os grupos J%%%L a biblioteca
precisa ser um -/rum onde os livrosJ%%%L exprimem as alegrias, os sofrimentos e as
preocupa#7es da vida di"ria, seja nos esportes ou na pol5tica, na tecnologia ouno amor, nos problemas sociais ou religiosos CES0.H:'TT& 1.WEH, KM2, p%4 / grifos nossoD%
Bessa forma, aconsel("vel que se somem recursos materiais e (umanos para que a
pr"tica social da leitura liter"ria seja atividade priorizada na escola e indicada no por aqueles que
mandam ler, mas por quem tem paixo pela leitura liter"ria e, sobretudo, con(ecem os camin(os
para incentiv"-la%
4,+ O 0e"5il so3io3-lt-"al do al-.o da es3ola 06/li3a da "ede estad-al de A""aias 7 TO
0om a democratiza#o do processo de ensino, que antes atendia somente $s camadas
socialmente mais favorecidas, a escola passou a ser destinada tambm $s camadas populares, o
que fez com que se concretizasse um crescimento quantitativo e diversificado do alunado% Bessa
forma, a escola , (oje, espa#o em que circulam um nmero elevado de estudantes, oriundos de
diversas realidades sociais, porm, todos eles t
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Entretanto, Ezequiel T(eodoro da Silva, em seu livro Leitura e realidade brasileira CKKMD,
afirma que, na sociedade brasileira do presente, pode-se detectar a presen#a de dois Op9los
(umanosP bem diferentes e claramente divididos, que usufruem desigualmente dos bens
culturais% Be um lado, coloca-se o p9lo dos detentores do poder Cecon8mico, pol5tico, culturalD@ a
elite dominante, que, geralmente, tem acesso $s mel(ores escolas da rede privada& do outro lado,
o p9lo das classes trabal(adoras oprimidas, que freqGentam as escolas da rede municipal e
estadual% .ssim, a realidade social pr-fixada, pr-moldada segundo a classe dominante%
:ara corroborar o pensamento de Silva CKKMD, nos apoiamos, tambm, em ?agda 1ecVer
Soares CKD que, em seu livro Leitura@ perspectivas indisciplinares, afirma que, na sociedademoderna e contempornea, os valores da leitura apontados so sempre aqueles que se identificam
com as classes dominantes, totalmente diferentes dos que l(e atribuem as classes dominadas%
Segundo essa autora, pesquisas j" demonstraram que, enquanto as classes dominantes v
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pblicas da rede municipal e estadual de ensino do Sudoeste de Tocantins e ordeste de !oi"s
tambm no esto conseguindo oferecer uma educa#o de qualidade% .s crian#as, portanto, no
tou possuem apenas o Ensino Fundamental /
geralmente incompleto% .ssim, o acesso $ palavra escrita, a uma cultura letrada, restringe-se ao
ambiente escolar, pois esses alunos no t
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circunstncias desta "rea no s9 em precip5cio, mas em um imenso abismo% Iistoricamente,
constata-se que a grande massa da popula#o brasileira sempre esteve marginalizada do processo
de frui#o da cultura letrada, que constitui privilgio apenas das elites dominantes% 'nfelizmente,
(", em nossa sociedade, em pleno sculo NN', uma camada da sociedade que ainda se encontra
marginalizada em rela#o $ pr"tica social da leitura liter"ria, o que nos leva a afirmar que (" uma
necessidade latente da consolida#o de pol5ticas pblicas para o incentivo do ("bito da leitura e,
conseqGentemente, para a forma#o de sujeitos leitores%
0ompulsoriamente, os alunos so levados, pela pr9pria escola, a negar seu pr9prio
discurso@ o discurso de sua classe% Qs alunos so desapropriados do discurso de sua pr9pria classepela legitima#o do discurso da classe dominante, que imp7e a sua ret9rica de classe como
critrio de qualidade da comunica#o escrita, conforme afirma ?agda 1ecVer Soares CKD%
.ssim, o acesso ao livro, que, at ento, deveria servir como uma das diversas ferramentas para a
a#o e a transforma#o social, mitifica-se e o acesso ao discurso torna-se objeto cultural e,
sobretudo, de poder das classes dominantes sobre as dominadas% Em rela#o a esse regime de
privilgios Silva afirma que@
J%%%L no interessante que o h&bito da leitura se+a democraticamente incentivado e implantado medida que pode levar ao questionamento do re(ime de privil(ios, pr/prio das sociedades declasses% 3ssa dis-uno na &rea da leitura em verdade cumpre a -uno [...] de bloquear aemancipao do povo, fec(ando-l(e as portas aos ve5culos escritos J%%%L% Existiria,por acaso, uma possibilidade concreta de op#o entre o comer para sobrevivere o ler para atualizar-seY Entre o supermercado e a livrariaY .s pessoaspermanecem na condi#o de Ojecas tatusP da leitura, no porque livrementeoptaram por essa condi#o, mas porque os condicionamentos hist/ricos e sociais no
permitiram que elas sa%ssem dessa condioCKKM, p% KM / grifos nossoD%
0omo vimos na passagem supracitada, as condi#7es sociais de acesso $ leitura, em nossasociedade, so, (istoricamente, diferenciadas, de modo a discriminar a classe popular em
detrimento da classe alta, burguesa, que detm o poder econ8mico-pol5tico e o poder do
discurso% . classe popular, ao passar por um processo de condicionamento (ist9rico e social,
permanece, de modo geral, alienada e favor"vel aos mecanismos de domina#o impostos pela
sociedade capitalista, como ocorre na regio do ordeste !oiano e Sudoeste de Tocantins% Esse
condicionamento no permitiu $ classe popular a sua emancipa#o social e nem o rompimento
com as barreiras sociais, (aja vista que o rompimento de tais barreiras levaria ao questionamentodas estruturas da sociedade como um todo, o que poderia abalar os seus alicerces%
Elizet( da 0osta .lvese Fl"vio :ereira 0amargo / revistatravessiasAgmail%com
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4,2 A.!lise dos dados
. realiza#o da pesquisa de 0ampo com os estudantes da 6Z fase do Ensino Fundamental
de duas escolas estaduais6 de .rraias / Tocantins, sobre a pr"tica da leitura na sala de aula,
evidencia a afirma#o generalizada pela sociedade atualmente@ ler importante% =ma vez
recon(ecida a importncia da leitura liter"ria, surge a necessidade de se saber o que significa OlerP
para as pessoas% [uestionados na pesquisa sobre a pr"tica da leitura, os estudantes deram as mais
diversas e contrastantes respostas%
Qs gr"ficos abaixo mostraro mel(or a viso dos resultados obtidos a partir dos
question"rios% Q !r"fico refere-se ao gosto pela leitura% essa questo, perguntamos aos alunos
se eles gostavam de ler e o que costumavam ler no seu dia-a-dia% 0onsiderando que eles foram
sinceros ao responder o question"rio, obtivemos os seguintes dados@
8"!5i3o +@ Q que voc< costuma ler no seu dia-a-diaY
Fo.te@ :esquisa Leitura e Literatura: perspectivas de ensino/ dados de 633
0om base nos dados coletados, percebemos que os alunos t
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intercmbio entre eles, o que l(es propicia acessar um maior nmero de volumes% 'nfelizmente,
apenas \ l
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compreenso dos textos& rela#o entre textos& coeso e coer
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linguagem mais elaborada% Essa defici
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conseguinte, contribuir para a forma#o do sujeito leitor% :ara possibilitar alguma avalia#o ap9s a
leitura de um texto, 23\ afirmou utilizar rodas de leitura com reconto, painel com produ#7es,
debate tem"tico e de caracter5sticas liter"rias, confec#o e exposi#o de cartazes relacionados com
personalidades ou temas apresentados nos textos% U" os outros 23\ deixam espa#o livre para
coment"rios ou fazem questionamentos orais, com vistas a fazer com que todos participem da
discusso% :ortanto, no (", a nosso ver, a utiliza#o sistem"tica de estratgias de ensino-
aprendizagem que viabilizem a pr"tica social da leitura liter"ria no ambiente escolar%
Embora 33\ das escolas pesquisadas ofere#am ambiente e recursos prop5cios $ leitura,
62\ delas no permitem que seus alunos fa#am uso devido de suas bibliotecas, pois (" v"riasrestri#7es e, de modo geral, nestas escolas os professores alegam enfrentar dificuldades para
promover a leitura entre seus alunos, uma vez que os mesmos no t
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pela falta de recon(ecimento quanto ao valor da pr"tica social da leitura em suas vidas% 'sso
comprova, mais uma vez, a necessidade de fazer com que os alunos percebam e convivam com
os benef5cios que a leitura pode propiciar% :ara tanto, fundamental o incentivo da fam5lia e da
escola em rela#o $ pr"tica da leitura liter"ria%
Be acordo com os dados da pesquisa, todos os professores concordam que a pr"tica da
leitura essencial na escola, porm a grande maioria no demonstra grande entusiasmo em
buscar solu#7es para os problemas que envolvem essa pr"tica% Faz-se necess"rio, principalmente
nas escolas, uma conscientiza#o por parte dos professores da importncia basilar da pr"tica
social da leitura liter"ria% :ara isso, v"lido repensar as pr"ticas de ensino-aprendizagem utilizadasem sala de aula e as condi#7es f5sicas e sociais oferecidas pela escola ao aluno%
9, As est"at$ias de leit-"a
.s palavras so constitu5das por um significado est"vel e recuper"vel pelos falantes de
uma determinada l5ngua, em um determinado momento (ist9rico, e tambm por um conjunto de
sentidos decorrentes das experi
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[uando falamos de estratgias de leitura, estamos falando de opera4es re(ulares
para abordar o te*to. 3ssas estrat(ias podem ser in-eridas a partir da compreenso do te*to,que por sua ve in-erida a partir do leitor, isto , do tipo de respostas que ele d" aperguntas sobre o texto, dos resumos que ele faz, de suas par"frases, comotambm da maneira com que ele manipula o objeto@ se deter em parte alguma,se passa os ol(os rapidamente e espera a pr9xima atividade come#ar, se rel