A ULAS DE MATEMÁTICA AFROCENTRADAS
É POSSÍVEL? QUAL A IMPORTÂNCIA DISSO NA EDUCAÇÃO DE HOJE?
MMERE DANE: "O tempo muda", simboliza a mudança como dinâmica natural da vida.
AULAS DE MATEMÁTICA AFROCENTRADAS
GABRIELA FRANKLIN LAURINDO
Licenciada em Matemática, Ferlagos – Cabo Frio.
Professora de Matemática das redes Estadual do Rio de Janeiro e Municipal de Macaé.
Coordenadora e Coreógrafa do Grupo de Dança-Afro Maringá desde 2015.
Pesquisa sobre jogos de mancala e Currículo.
Grupo de Estudos Montrinhos Malungada (Macaé).
Membro-fundadora do Movimento Voluntário Cultural de Macaé (MVCM).
[email protected](22) 9.9949-2562
JÚLIO OMAR DA SILVA LOURENÇO
Licenciado em Matemática, Universidade Castelo Branco – Rio de Janeiro.
Mestrando em Educação pelo Nutes/UFRJ – Macaé.
Professor de Matemática SEMED e SEEDUC.
Pesquisa sobre relações étnico raciais na educação básica e Identidades Híbridas, Currículo e jogos de
mancala.
Grupo de Estudos Montrinhos Malungada (Macaé).
Militante ativo do MNU.
[email protected](21) 9.7580-7475
Na religião egípcia, Maat é a deusa da verdade, da justiça, da retidão e da ordem.
MAAT
ALGUNS CONCEITOS
IMPORTANTES
EtnoO ambiente
natural, social, e
imaginário
MatemaDe ensinar, aprender, conhecer, lidar com
TicaM odos, estilos,
artes, técnicas
ETNOMATEMÁTICA
1. NKONSONKONSON: a forte ligação entre pessoas de linhagem comum é difícil de romper; 2. NEA ONNIM NO SUA A, OHU: a procura da instrução para o conhecimento; 3. ANANSE NTONTAN: criatividade
UBIRATAN D’AMBROSIO / PAULUS GERDES / VERA LÚCIA HALMENSCHLAGER
Leis 10.639 e 11.645Lei 10.639/2003• Altera a Lei no 9.394, de 20
de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
Lei 11.645/2008• Altera a Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação NacionalLDBEN 9394/1996
AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.§4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia.
INDÍGENAArt. 78. O Sistema de Ensino da União, com a colaboração das agências federais de fomento à cultura e de assistência aos índios, desenvolverá programas integrados de ensino e pesquisa, para oferta de educação escolar bilíngüe e intercultural aos povos indígenas, com os seguintes objetivos:I – proporcionar aos índios, suas comunidades e povos, a recuperação de suas memórias históricas; a reafirmação de suas identidades étnicas, a valorização de suas línguas e ciências;II – garantir aos índios, suas comunidades e povos, o acesso às informações, conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacional e demais sociedades indígenas e não-indígenas.
MOVIMENTOS NEGROS
EDUCAÇÃO
AUTO-ESTIMA
IDENTIDADECULTURA
DIREITOS E REPARAÇÕES
MOVIMENTOS NEGROS
OWO FORO ADOBE: A cobra subindo a palmeira de ráfia - Representando o excepcional ou o impossível. Símbolo de diligência, prudência e firmeza.
AFROCENTRICIDADECONSCIENTIZAÇÃO
é o aspecto que orienta os seres humanos no conhecimento sobre as opressões que sofrem, como também sobre as vias possíveis de libertação através de sua agência.
AGÊNCIA“a capacidade de dispor dos recursos psicológicos e culturais necessários para o avanço da liberdade humana.” (ASANTE, 2009, p.94)
“NÓS POR NÓS!”
NÃO HÁ AGÊNCIA ONDE EXISTE DEPENDÊNCIA
Referências• BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.• BRASIL.Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
• COSTA, Ricardo Cesar Rocha da. Exclusão Social e Desenvolvimento Humano: uma mapeamento das desigualdades e do desenvolvimento sócio-econômico do município de Macaé. Análise sociológica da pesquisa domiciliar do programa Macaé Cidadão, 2001-2003. Macaé: Prefeitura Municipal de Macaé / Programa Macaé Cidadão, 2007.
• HALMENSCHLAGER, Vera Lucia da Silva. Etnomatemática: uma experiência educacional.São Paulo: Summus, 2010.• KNIJNIK, Gelsa; WANDERER, Fernanda; OLIVEIRA, Cláudio José de (Orgs.). Etnomatemática, Currículo e Formação de Professores.
Santa Cruz do Sul: EDUNIDC, 2010.• LAURINDO, Gabriela Franklin. Africanidade Na Educação Matemática Através De Jogos Culturais. 2008. 10f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Licenciatura em Matemática) – Faculdade da Região dos Lagos, Cabo Frio, 2008.• MÉSZARÓS, István. A Educação para Além do Capital. Tradução de Isa Tavares. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2008.• SANTOS, Boaventura de Sousa. Um Discurso sobre as Ciências. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2008.• SANTOS, Celso José dos. Jogos Africanos e a Educação Matemática: Semeando com a Família Mancala. 2008. 34f. Material
Didatico elaborado como parte integrante das atividades do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretaria de Estado de Educação do Paraná – Universidade Estadual do Paraná, Maringá, 2008.
• SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e Diferença: A perspectiva dos estudos culturais. 15. ed. Petrópolis: Vozes, 2014• ZASLAVSKY, Cláudia. Jogos e Atividades Matemáticas do Mundo Inteiro: Diversão multicultural para idades de 8 a 12 ano Porto
Alegre: Artmed, 1998.• PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ. Caderno de Orientação Curricular. Macaé, 2012. Disponível em
http://ntmmacae.com/site/index.php/component/content/article/42-coc/93-caderno-de-orientacao-curricular . Acesso em: 28 set. 2018.
• http://www.laabufpa.com/jogos-africanos/20-jogo-kalah-mancala.html
CUNHA JR., Henrique (1952)Formou-se em Engenharia Elétrica na USP e em Sociologia na UNESP de Araraquara. Mestre em História, cursou doutorado em Engenharia Elétrica na França. É Livre-docente pela Universidade de São Paulo e Professor Titular da Universidade Federal do Ceará, tendo também lecionado na USP.
GOMES, Nilma Lino (1961)Graduada em Pedagogia e mestra em Educação pela UFMG, além de doutora em Antropologia Social pela USP. Cumpriu estágio pós-doutoral na Universidade de Coimbra, supervisionado por Boaventura de Souza Santos. Professora da Faculdade de Educação da UFMG e integrante da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros – ABPN –, entre 2002 e 2013 coordenou o Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão Ações Afirmativas na UFMG. Foi também membro do Conselho Nacional de Educação no período 2010-2014, designada para a Câmara de Educação Básica.
A diversidade indaga o currículo, a escola, as suas lógicas, a sua organização espacial e temporal. No entanto, é importante destacar que as indagações aqui apresentadas e discutidas não são produtos de uma discussão interna à escola. São frutos da inter-relação entre escola, sociedade e cultura e, mais precisamente, da relação entre escola e movimentos sociais. Assumir a diversidade é posicionar-se contra as diversas formas de dominação, exclusão e discriminação. É entender a educação como um direito social e o respeito à diversidade no interior de um campo político. (GOMES, 2007)
FREIRE, Paulo Reglus Neves(1921 - 1997)
GOMES, Nilma Lino (1961)
Descolonizar os currículos é mais um desafio para a educação escolar. Muito já denunciamos sobre a rigidez das grades curriculares, o empobrecimento do caráter conteudista dos currículos, a necessidade de diálogo entre escola, currículo e realidade social, a necessidade de formar professores e professoras reflexivos e sobre as culturas negadas e silenciadas nos currículos. (GOMES, 2012)
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, EDUCAÇÃO E DESCOLONIZAÇÃO DO CURRÍCULO. Currículo sem Fronteiras, v.12, n.1, pp. 98-109, Jan/Abr 2012.
ZASLAVSKY, Cláudia (1917 – 2006)Foi uma educadora e etnomatemática estadunidense. Ela avançou no estudo das ligações entre a matemática e as culturas do mundo, especialmente com seu livro pioneiro Africa Counts, que estendeu à África o trabalho de Karl Menninger sobre a matemática na vida cotidiana em outras partes do mundo.
ASANTE, Molefi Kete“A Afrocentricidade é um tipo de pensamento, prática e perspectiva que percebe os africanos como sujeitos e agentes de fenômeno atuando sobre a sua própria imagem cultural e de acordo com seus próprios interesses humanos.” (ASANTE, 2009, p. 93)
Para o autor, é necessário que o sujeito africano, através da conscientização, deixe a posição de dependência (ou desagência) para posicionar-se como agente de transformação para si mesmo e para os povos africanos. (MARIAH, 2018)
Molefi Asante, professor e pesquisador africano nascido nos Estados Unidos, é reconhecido por ter cunhado a teoria e sistematizado o conhecimento que já estava presente na obra de diversos autores negros pan-africanistas. Asante elevou os estudos de Afrocentricidade ao nível de paradigma acadêmico que influenciou de forma decisiva os estudos africanos ao redor do mundo.
Você conhece a Lei?
Pesquisa com Professores/as
57%
43% SIMNÃO
Pesquisa com Alunos/as
7%
93%
SIMNÃO
LAURINDO, Gabriela Franklin. Africanidade Na Educação Matemática Através De Jogos Culturais. 2008. 10f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Matemática) – Faculdade da Região dos Lagos, Cabo Frio, 2008.
Em que disciplina/s o tema Africanidade já foi abordado na escola?
Sociologia
Psicologia
Geografia
Artes
História
Nenhuma
Literatura
Filosofia
0 10 20 30 40 50 60 70
60
58
58
57
57
25
20
15
Disciplinas
SOBRE AFRICANIDADE NA EDUCAÇÃO
Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e HistóriaBrasileiras.
LAURINDO, Gabriela Franklin. Africanidade Na Educação Matemática Através De Jogos Culturais. 2008. 10f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Matemática) – Faculdade da Região dos Lagos, Cabo Frio, 2008.
Por que Jogos Africanos?
AFROETNOMATEMÁTICA é a área da pesquisa que estuda os aportes de africanos e afrodescendentes à Matemática e à informática, como também desenvolve conhecimento sobre o ensino e o aprendizado da matemática, da física e da informática nos territórios da maioria dos afrodescendentes. Os usos culturais que facilitam os aprendizados e os ensinos da matemática nestas áreas de população, de maioria afrodescendente, é a principal preocupação desta área do conhecimento. (CUNHA Jr.)
4%
96%
Em Matemática, você já teve algum contato com
algum jogo de origem afri-cana?
SIMNÃO
LAURINDO, Gabriela Franklin. Africanidade Na Educação Matemática Através De Jogos Culturais. 2008. 10f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Matemática) – Faculdade da Região dos Lagos, Cabo Frio, 2008.
PCN’s de MatemáticaSobre a inserção de Jogos no ensino da
Matemática
[...] constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução de problema e busca de soluções. Propiciam a simulação de situações-problema que exigem soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento das ações.
Sobre o Programa Etnomatemática
Tal programa contrapõe-se às orientações que desconsideram qualquer relacionamento mais íntimo da Matemática com aspectos socioculturais e políticos (...) A Etnomatemática procura partir da realidade e chegar à ação pedagógica de maneira natural, mediante um enfoque cognitivo com forte fundamentação cultural.
PROBLEMÁTICASX
SOLUCIONÁTICAS (?) FALTA DE APOIO OU INCENTIVO.
LIVROS DIDÁTICOS DE MATEMÁTICA EUROCENTRADOS.
(DES)MOTIVAÇÃO OU DIFICULDADES D@ ALUN@ EM APRENDER.
O AMBIENTE ESCOLAR AINDA É MEDIEVAL.
ÀS VEZES, AS PRÁTICAS E POSTURAS D@S PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO TAMBÉM SÃO MEDIEVAIS.
APRENDEMOS A ENSINAR SEGUNDO A PERSPECTIVA CAPETALISTA.
A AULA E PROFESSOR@S DE MATEMÁTICA JÁ RECEBEM O ESTIGMA DA RIGIDEZ E DA ELITIZAÇÃO DO SABER.
PROPOSTAS DE INOVAÇÃO SEMPRE SERÃO QUESTIONADAS.
CURRÍCULO.
Os Benefícios
ME WARE WO (casamento): comprometimento e perseverança.
• Influência Positiva na Formação Identitária
• Conscientização e Respeito à Cultura
• Sentimento de Pertencimento à Cultura
• Conhecimento de sua e/ou outra Cultura
! Direcionamento e Regras bem estabelecidas
Sugestões de Jogos e Atividades
• (Re)conhecimento de Figuras Geométricas Planas;
• Construção de Figuras Geométricas Planas;
• Destreza no uso de Régua.
Confecção de Bandeiras
• (Re)conhecimento de sólidos geométricos;
• Planificação de Sólidos Geométricos;
• Destreza no uso de Régua, Tesoura e Cola.
Casas redondas e cônico-cilíndricas,
do Quênia*
• (Re)conhecimento de pessoas afro-brasileiras e africanas na área da Matemática e/ou outras ciências;
• (Re)conhecimento da Contribuição do Povo Preto para o Brasil e para o mundo.
H istória (Preta) da Matemática
ZASLAVSKY, Cláudia. Jogos e Atividades Matemáticas do Mundo Inteiro: Diversão multicultural para idades de 8 a 12 ano Porto Alegre: Artmed, 1998.
PADRÕES GEOMÉTRICOS AFRICANOS
MÉTODO EGÍPCIODA MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
• 3100 a.C. • Só se utiliza da ADIÇÃO e da MULTIPLICAÇÃO POR 2
MARCATTO, Flávia Sueli Fabiani. ABE, Thatiana Sakate. Tábua de Multiplicação e Divisão Egípcia. 12f.
Jogos de Mancalas
Mancala
200 versões diferentes
Egito ou Etiópia
Naqaala (mover,
transferência)
Estratégia, complexidade
e prosperidade
C erca de 7.000 anos
Mancala e Filosofia Africana
Sankofa• Voltar ao passado para resignificar o futuro.• Resgatar a memória para continuar fazendo história no
presente.
Partilha na Semeadura• “Ajude-me e deixe-me ajudá-lo” também conhecida no
ocidente como “É dando que se recebe”• A partilha com o/a próximo/a não deixa de ser uma estratégia
para se prosperar mais, remetendo-nos à máxima do continente preto, Ubuntu.
1. pássaro africano de duas cabeças, uma voltada para o passado outra para o futuro;2. BOA ME NA ME MMOA WO: Cooperação e interdependência.
Mancala – Tabuleiro de ordem 201 caixa de ovos (embalagem de uma dúzia) vazia, sem
tampa;02 tigelas pequenas ou xícaras (que servirão de depósitos
para as peças capturadas e deverão posicionar-se à direita de cada jogador/a correspondente);
48 peças (pedras, sementes ou grãos, botões ou conchas);Canetas hidrocor (para decoração).
O TABULEIRO DEMONSTRAVA O STATUS SOCIAL DA PESSOA.
OUTRAS VERSÕES NTXUVA, DE MOÇAMBIQUE(TABULEIRO DE ORDEM 4)
Conforme a região onde é jogado, o mancala é conhecido por um determinado nome:
Wari, no Sudão, Gâmbia, Senegal e Haiti;Aware, em Gana, no Burkina, ex-Alto Volta;Adi, no Benin, ex-Daomé; e no Brasil;Baulé, na Costa do Marfim, Filipinas e Ilhas Sonda;Ayo, na NigériaAwelé ou Wari, na costa ocidental da África;Etc.
FESTIVAL DE MANCALA AWELÉ EM SÃO PAULOUM EXEMPLO A SER SEGUIDO
Acontece desde 2016; Promovido pela
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo – Programa Jogos de Tabuleiro, coordenado pelo professor Egnon Viana;
Em 2018, aconteceu em dois dias, com a participação de 13 escolas em 4 categorias;
Mais de 600 participantes, entre alun@s e professor@s. https://corpoementeventos.com/2017/11/30/marechal-deodoro-se-destacou-
no-ii-festival-de-mancala-awele-2017/
Aware - Iniciando
Distribuem-se quatro peças em cada espaço. Os seis espaços, chamados “buracos”, em cada lado do tabuleiro, pertencem ao jogador mais próximo.
Sentam-se frente a frente, um/a de cada lado do tabuleiro.
Para movimentar as peças, os/as jogadores/as revezam-se, pegando todas as peças em qualquer um de seus buracos e lançando-as, uma em cada buraco, indo para a direita (sentido anti-horário). É o que se chama “SEMEAR OS GRÃOS”.
Z ASLAVSKY, Cláudia. Jogos e Atividades Matemáticas do Mundo Inteiro: Diversão multicultural para idades de 8 a 12 ano Porto Alegre: Artmed, 1998.
Aware - Desenvolvimento
• Se a última peça lançada em um buraco no lado do/a adversário/a formar um grupo de dois ou três, essas peças podem ser capturadas de buracos que se encontram lado a lado na parte mais distante do tabuleiro.
Para Capturar
• Se todos os buracos do/a adversário/a estiverem vazios, um/a jogador/a deve lançar peças para dentro deles quando chegar a sua vez. Se isso não puder ser feito, o jogo acaba. O/A jogador/a junta as peças do seu lado às do depósito.
• Peças que dão voltas e voltas sem capturas podem ser divididas igualmente entre os/as jogadores/as. Aquele/a que tiver o maior número de peças em seu depósito é o/a vencedor/a.
Para Terminar
Algumas peças podem cair nos buracos que ficam do lado do/a adversário/a. Se os/as jogadores/as retirarem peças de um buraco que contém doze ou mais peças, deverão saltá-lo e deixa-lo vazio enquanto semeiam ao redor do tabuleiro.
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