UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Especialização em Saúde da Família
Modalidade a Distância
Turma 8
Trabalho de Conclusão de Curso
Melhoria da atenção à saúde de gestantes e puérperas na UBS/ESF
Pedreira em Santa Cruz do Sul/RS
Yordanka Maldonado Pons
Pelotas, 2015
Yordanka Maldonado Pons
Melhoria da atenção à saúde de gestantes e puérperas na UBS/ESF
Pedreira em Santa Cruz do Sul/RS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Saúde da Família EaD da Universidade Federal de Pelotas em parceria com a Universidade Aberta do SUS, como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Saúde da Família.
Orientador: Deison Fernando Frederico
Pelotas, 2015
Primeiramente a Deus e nossa Virgem da Caridade do Cobre, por me permitir
concluir esta etapa. A minha família que, com seu apoio incondicional, fazem
de mim uma melhor pessoa e profissional a cada dia, apesar da distância que
nos separa.
Agradecimentos
A meus amigos cubanos e brasileiros que sempre estiveram ali quando
precisei. A meu orientador por sua paciência e ajuda constante. Ao pessoal da
minha equipe em geral, especificamente a minha enfermeira Carina Martins
Acosta, pelo seu carinho e apoio incondicional. Enfim a todos vocês,
OBRIGADO!
Resumo
MALDONADO PONS, Yordanka. Melhoria da atenção à saúde de gestantes e puérperas na UBS/ESF Pedreira em Santa Cruz do Sul/RS. 2015. 92 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. A atenção à saúde para um pré-natal e puerpério de qualidade e humanizado é fundamental para a saúde materna e neonatal, principalmente na atenção primária à saúde. A atenção à mulher na gravidez e no pós-parto deve incluir ações de prevenção e promoção da saúde, além de diagnóstico e tratamento adequado dos problemas que ocorrem neste período. Apesar da ampliação na cobertura do pré-natal, a análise dos dados disponíveis demonstra comprometimento da qualidade deste atendimento, afetando também a saúde da família em geral, e minha unidade não fica isenta disso. O tema selecionado foi atendimento ao pré-natal e puerpério como foco de intervenção, para ampliar a cobertura e melhorar a qualidade. Foi realizado na área de abrangência da ESF Pedreira, comunidade em uma zona urbana, da cidade de Santa Cruz do Sul, no período de fevereiro a junho de 2015. o trabalho foi desenvolvido dentro de quatro eixos pedagógicos: avaliação e monitoramento das ações, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica. Caracterizada por uma população de baixa renda, onde as principais fontes de ingresso econômico das famílias proveem de trabalhos nas grandes empresas de fumo. Dentro os fatores de risco mais acentuados da população, estão o tabagismo, abuso de drogas e hábitos alimentares inadequados. Durante o projeto se realizaram atividades de promoção e prevenção de saúde aos usuários, assim como atividades de monitoramento dos resultados obtidos na intervenção. Nela participarem um total de 37 gestantes e 14 puérperas, das gestantes só 2 não iniciarem o atendimento na unidade desde o início da gestação, mas os índices de qualidade foram mantidos em um 100% a ambos grupos. Com a intervenção realizada podemos dizer que a comunidade agora conta com maior cobertura deste atendimento, mostram satisfação com nosso trabalho e entendem o nível de prioridade de grupos específicos. Logramos maior participação deles em atividades de grupo, demostrando maior motivação e dando maior importância as atividades de grupo, implicando também aos líderes comunitários. Nossa equipe está muito mais preparada para continuar fornecendo um atendimento com a maior qualidade possível que este grupo populacional precisa. Palavras-chave: Atenção primária à saúde, saúde da família, pré-natal, puericultura e prevenção.
Lista de Figuras
Figura 1: Gráfico indicativo da proporção de gestantes cadastradas no Programa de Pré-natal e Puerpério. .......................................................................... 58
Figura 2. Gráfico indicativo da proporção de gestante com ingresso no primeiro trimestre da gestação. ............................................................................................... 59
Figura 3. Gráfico indicativo da proporção de gestante com, pelo menos, um exame ginecológico por trimestre. ............................................................................. 60
Figura 4. Gráfico indicativo da proporção de gestantes com, pelo menos, um exame das mamas durante o pré-natal. .................................................................... 61
Figura 5 Gráfico indicativo da proporção de gestantes com vacina antitetânica em dia ....................................................................................................................... 63
Figura 6. Gráfico indicativo da proporção de gestantes com vacina contra hepatites B em dia. .................................................................................................... 64
Figura 7. Gráfico indicativo da proporção de gestantes com primeira consulta odontológica programática. ....................................................................................... 65
Figura 8. Gráfico indicativo da proporção de gestantes faltosas a consultas que receberem busca ativa. ............................................................................................. 66
Lista de abreviaturas, siglas e acrônimos
ACS Agente comunitário da Saúde
ACS Agente comunitário da Saúde
APS Atenção Primária à Saúde
AVE Acidente vascular encefálico
CAP Caderno de Ações Programáticas
CAPS Centros de Atenção Psicossocial
CAPS AD Centro de Atendimentos Psicossocial Para Álcool e Drogas
CAPS IA Centro de Atendimentos Psicossocial para Infância e
Adolescência
CEMAI Centro Materno Infantil
CEMAS Centro Municipal de Atendimento a Sorologia
CEREST Centro de Referência em Saúde do Trabalhador
CO Centro Obstétrico
CSIIM Casa de Saúde Ignez Irene Morais
DM Diabetes Mellitus
DTS/AIDS Doença transmissão sexual/Síndrome de Imunodeficiência
Adquirida
ESB Equipe de Saúde Bucal
ESF Estratégia da Saúde da Família
HAS Hipertensão Arterial Sistêmica
HIV Vírus de imunodeficiência Humana
HPV Vírus de Papiloma Humano
IMA Infarto Agudo do Miocárdio
NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família
OMS Organização Mundial de Saúde
PA Pronto Atendimento
PHPN Programa de Humanização Pré-Natal e Nascimento
PMMB Programa Mais Médicos para Brasil
PROVAB Programa de Valorização de Atenção Básica
PSF Programa de Saúde da Família
RN Recém-Nascido
SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
SIAB Sistema de Informação em Saúde
SUS Sistema Único de Saúde
TB Tuberculoses
UBS Unidade Básica de Saúde
UFPEL Universidade Federal de Pelotas
UMREST Unidade Municipal de Referência em Saúde do Trabalhador
UNISC Universidade Santa Cruz do Sul
UPA Unidade Pronto Atendimento
Apresentação
Projeto de intervenção para melhorar atenção das gestantes e
puérperas da ESF-Pedreira, organizado em 07 tópicos, Analise Situacional,
Análise Estratégica, Relatório da Intervenção, Avaliação da Intervenção,
Relatório da Intervenção para Gestores, Relatório da Intervenção para a
Comunidade, e Reflexão crítica sobre o Processo Pessoal de Aprendizagem.
Analise Situacional resume as principais características da população alvo,
estrutura da UBS, recursos humanos e materiais disponível assim como
funcionamento da unidade. Análise estratégica relata a organização do projeto
de intervenção, a justificativa, os objetivos, metas e indicadores, a logística
necessária para obtenção dos resultados, cronograma de implementação das
atividades assim como a metodologia de realização do projeto. Relatório da
intervenção faz uma sequência das principais atividades desenvolvidas,
vivencias, desacertos, e dificuldades encontradas ao longo das 16 semanas da
intervenção com relato em tempo real e arquivo de imagens. Avaliação da
intervenção faz um analise de cumprimento dos indicadores quantitativos assim
como indicadores qualitativos. Relatório para gestores explica aos gestores
municipais os resultados do projeto sua relevância e disponibilidade de
continuar como rotina do serviço. O relatório para comunidade relata com
linguagem mais exequível para a comunidade os principais pontos da
intervenção, sua importância para a comunidade assim como os resultados
obtidos. Mediante uma reflexão crítica do processo de aprendizagem onde
fizemos uma descrição das principais intercorrências presentes ao longo do
curso, expectativas iniciais, assim como a importância do curso para minha
preparação e superação profissional.
1 Análise Situacional
1.1 Texto inicial sobre a situação da ESF/APS
Trabalho na atenção básica, em uma área de periferia da cidade,
chamada Pedreira, sendo o mesmo nome do posto de saúde, Unidade de
Estratégia de Saúde da Família, composta por uma equipe completo. Ali
trabalhamos duas médicas, uma do programa do PROVAB, e eu, do PMMB; 1
enfermeira, duas técnicas de enfermagem, uma odontóloga, uma auxiliar de
consultório dentário e seis agentes de saúde.
Fisicamente o posto encontra-se em bom estado, mas existem
planejamentos de ampliar o, pois nossa comunidade atendida é muito grande e
se tem a perspectiva de ser dividida em duas. Estruturalmente consta de um
salão de espera, dois banheiros, uno de funcionários e outros de usuários,
recepção, uma farmácia, dois consultórios médicos e uno odontológico, uma
sala de vacinação, outra de observação e curativos, uma de esterilização, uma
de limpeza, uma pequena área de cozinha, e finalmente um salão de reuniões.
Todas as áreas embora sejam pequenas, cumprem com todas as condições
para brindar um serviço com qualidade, como, abastecimento de água potável,
adequada ventilação e instalação elétrica. A equipe trabalha focando a
implementação das atividades de acordo com as necessidades de nossa
população, com a priorização de intervenções clínicas e sanitárias nos
problemas de saúde segundo critérios de frequência, risco, vulnerabilidade e
resiliência.
Na minha área está composta de 7 micro áreas, só uma delas sim
agente de saúde a cargo, mas não por isso deixa de ser atendida. Atendemos
1126 famílias, que conformam uma população total de 3655 pessoas; 1832 do
sexo masculino e 1823 do sexo feminino, predominando a faixa etária de 20 a
39 anos, seguida pela de 40-49 e esta série de maiores de 60.
Em quanto a condição socioambientais podemos dizer que por ser
zona urbana possuem abastecimentos de água pela rede pública num 97%, o
destino do lixo num 99,38% vai para coleta pública e conta com sistema de
esgoto para o destino de fezes/urina. Estruturalmente predominam as casas de
madeira, seguidas pelas de tijolo/adobe, e todas tem energia elétrica. É uma
população de baixa renda com ingressos económicos principalmente baseados
nas fábricas de fumo.
Já entrando em temáticas de saúde da pessoa propriamente, temos
alta incidência das doenças crônicas não transmissíveis principalmente da
Hipertensão Arterial Crônica, como número um na lista com 370 usuários
cadastrados e acompanhados no posto, seguida pela Diabetes Mellitus com
um total de 113 diabéticos, deles 112 com Diabetes Mellitus tipo 1 e 1 com
Diabetes Mellitus tipo 2. Com Hipercolesterolemia temos 165 pacientes e que
sofrerem de algum episódio de AVE 21, e num número considerável, as
doenças psíquicas; entre as transmissíveis temos casos de TB, Hanseníases,
Sífilis, e HIV, mas todos encontram-se baixo tratamento e seguimento médico.
Posso dizer que a atenção as crianças está muito bem organizada e seguida
no meu posto, asem como à atenção pré-natal. Não temos problemas com o
seguimento destas duas atenções, pois nossa equipe trabalha em conjunto e
interatua com os diversos setores do sistema de saúde deste município,
destacando que a satisfação por parte dos usuários é ótima. Também acho
importante aclarar, que apesar de que a faixa etária com maior número da
minha população é de 20-39 anos, não é esta à que assiste com mais
frequência a nossa unidade procurando atenção médica, se não, as pessoas
idosas quem conformam este grupo, se destacando neles como principais
queixas de saúde, as doenças da esfera psíquica, com um alto índice também
do consumo de medicamentos psicotrópicos. No geral, minha opinião em
quanto à situação de saúde do ESF ao que pertenço, acho que está bem
organizado, conta com uma equipe completo, aspecto que facilita a realização
das atividades, tem sua estrutura em bom estado, fazendo que à estância dos
usuários seja confortável, mesmo dos profissionais, além de, garantir a
qualidade dos serviços brindados.
Mas também acho que devemos enfatizar mais nas atividades
preventivas, trabalhando na prevenção de agravos e promovendo mais ações
de busca por hábitos de vida saudáveis da população como: alimentação
saudável, prática corporal e atividade física, prevenção e controle do
tabagismo, redução da morbo mortalidade em decorrência de uso abusivo de
álcool, drogas e medicamentos psicoativos, redução da morbo mortalidade por
acidentes de trânsito, mesmo dentro que fora do posto, acredito que com isso,
faremos o trabalho mais fácil e de fato vai melhorar a condição de saúde e a
qualidade de vida da população alvo, cumprindo assim nosso objetivo como
profissionais da saúde.
1.2 Relatório da Análise Situacional.
O processo do cuidado integral a saúde é a missão básica do Sistema
Único de Saúde (SUS) e da Atenção primaria à Saúde (APS) por meio da
Estratégia Saúde da Família. Ele envolve a promoção da saúde, redução de
risco ou manutenção de baixo risco, a detenção precoce e o rastreamento de
doenças, assim como o tratamento e a reabilitação.
Eu trabalho no município Santa Cruz do Sul. O mesmo está localizado
na encosta inferior nordeste do Rio Grande do Sul, a 155 km de Porto Alegre.
Apresenta uma altitude média de 122 metros do nível do mar, possui um clima
subtropical temperado. O município possui uma área total de 795,53 km2,
sendo 722,53 km2 de área rural e 73 km2 de área urbana. O Sistema Único de
Saúde está representado pela Secretaria Municipal de Saúde do município. É
formado por uma rede de serviços que busca atender a todo cidadão em sua
integralidade, todos os serviços estão organizados com o propósito de acolher,
atender, orientar encaminhar a todos os usuários que necessitarem deste
importante direito.
Tem um a população de urbana de 119 997 habitantes, dado tomado
no último censo populacional feito no ano 2012. Atualmente conta com 12 UBS,
deles 11 são ESF e 1 do modelo tradicional. Contamos com a disponibilidade
do NASF, os três tipos de CAPS. Tem 3 Hospitais: Hospital Santa Cruz (Geral),
Hospital Ana Nery (atendimento oncológico) e Hospital Monte-Alverne. Conta
também com unidades de pronto atendimento como o CEMAI (Centro Materno
Infantil) um CO (Centro Obstétrico), CSIIM (Casa de Saúde Ignes Irene
Morais), SAMU (serviço de Atendimento Móvel de Urgência), e 2 Unidades de
Pronto Atendimento. Em quanto à atenção especializada a gestão tem em seu
quadro funcional vários médicos especialistas, e contrata também serviços de
Consórcio CISVALE, onde tem dificuldade em contratar serviços de urologista,
reumatologia, hematologista e proctologista. Para realização de exames
laboratoriais atualmente estão prestando serviços 10 laboratórios contratados
pelo SUS, fornecendo serviços de análise clínicas, anatomopatológicas e
citopatologia. Além destes serviços também são fornecidos outros importantes
para a população como:
CEREST (Centro de Referência em Saúde ao Trabalhador)
CEMAS/SAE/CTA no atendimento as DTS/AIDS (Centro Municipal de
Atendimento A Sorologia/ Serviço de Atenção Especializada/ Centro de
Testagem e Aconselhamento. PMCT (Controle da Tuberculoses e
Hanseníase). PIM (Programa Primeira Infância Melhor). Bem Me Quer.
Programa de Prevenção da Violência. Saúde em sua Casa. Serviço de
Nutrição. Saúde Prisional. Planejamento Familiar. Atenção à Saúde das
Pessoas Idosas. Ambulatório do Idoso, Hipertenso e Diabético/ Posto Central.
Todos os serviços estão em total disponibilidade para a população do
município, e para melhoria do mesmo nestes momentos encontra-se no
processo de informatização.
Na minha UBS é uma ESF localizada em zona urbana, chamada
Pedreira, além de prestar serviços de saúde à população a unidade está ligada
ao centro de ensino superior para especialidades como Medicina e
Enfermagem. Composta por uma equipe completa como as normas requerem.
Ali trabalhamos duas médicas, uma do programa do PROVAB, e eu, do PMMB;
1 enfermeira, duas técnicas de enfermagem, uma odontóloga, uma auxiliar de
consultório dentário e seis agentes de saúde.
Estruturalmente consta de um salão de espera, dois banheiros, um de
funcionários e outros de usuários, recepção, uma farmácia, dois consultórios
médicos e um odontológico, uma sala de vacinação, outra de observação e
curativos, uma de esterilização, uma de limpeza, uma pequena área de
cozinha, e finalmente um salão de reuniões. Todas as áreas são bastante
pequenas, mas cumprem com todas as condições para fornecer um serviço
com qualidade, como, abastecimento de água potável, adequada ventilação e
instalação elétrica. A equipe trabalha focando a implementação das atividades
de acordo com as necessidades de nossa população.
Ainda assim minha unidade tem defeitos, pois não conta com a alguns
locais, como salas de almoxarifado, de nebulização, escovaria, consultórios
com banheiros, de recepção, lavagem e descontaminação de material, abrigo
para resíduos sólidos, e depósitos para o lixo não contaminado. É uma unidade
muito pequena, e ainda tem os locais bem divididos, os mesmos são de pouca
capacidade.
Acho que esta dificulta um pouco o atendimento, principalmente nos
consultórios, pois as vezes têm se impedimento de atender alguns usuários por
exemplo os cadeirantes, onde o acesso ao consultório faz-se difícil no aspecto
de entrar e movimentar livremente a cadeira de rodas para poder fazer um
adequado exame físico, mesmo assim para tomar qualquer conduta terapêutica
de urgência dentro da consulta, se for necessário.
Neste contexto posso dizer que o meu consultório é um local adaptado,
pois era o local onde se realizava a coleta de mostras para citopatologia, e o
espaço entre a maca e o escritório é muito pequeno dificultando a minha
locomoção até o usuário se assim precisar. Para mim isto é a grande
deficiência que tem o posto onde trabalho, pois com isto vem limitações tanto
para os profissionais quanto para o usuário na satisfação das suas
necessidades.
Enquanto aos locais que não tem, e devem ter como espaços
obrigatórios, na infraestrutura das unidades, acham também importante, pois
cada uma tem sua função específica que facilita o trabalho dos profissionais,
cumpre com as medidas higiênicas ambientais e protege a saúde da população
em geral. Mas mesmo assim, a equipe tomou estratégias para que estas
deficiências não afetem direta ou indiretamente o bom funcionamento do
serviço, como por exemplo: na mesma sala de curativos está localizado o
nebulizador, na sala de esterilização encontra-se uma pia grande para a
lavagem e descontaminação de material, os funcionários fazemos uso do
banheiro de deficientes, por ser este o menos utilizado e sempre cumprido com
as normas de limpeza, e quanto aos depósitos de lixos não contaminados, eles
são recolhidos em bolsas de lixos e armazenadas fora do posto na parte
posterior dele, onde os usuários não tem contato nem físico nem visual com
eles, além de serem recolhidos uma vez ao dia pela empresa encarregada.
Embora que dentro dos consultórios não tem uma movimentação
adequada, pois a amplitude é muito pequena, é importante marcar que no resto
da unidade não tem presença de barreiras arquitetônicas, além de que tem
sanitário para deficientes, conta com cadeiras de rodas, pisos de superfície
regular, firmes, estável e antiderrapante, mas ainda assem não posso dizer que
é uma unidade sem deficiência pois são muitos os fatores que influem para
fornecer um serviço de saúde com qualidade, e um deles é a disposição de um
bom local de atendimento ao usuário.
Assim como é importante à estrutura física da Unidade, são as
atribuições dos profissionais que li trabalham, neste contexto, considerando a
continuidade, integralidade e coordenação do cuidado do usuário, a equipe não
tem problemas, pois todos cumprimos com o estabelecido, respeitando o fluxo
de referência e contra referência, protocolos e acompanhamento do plano
terapêutico, quando os usuários são encaminhados para outros níveis de
saúde, internação hospitalar e domiciliar. Sobre a participação dos profissionais
da equipe nas ações para o fortalecimento do controle social, acho que para
que sejam feitas com melhor qualidade tem que ter, maior participação de
outros profissionais, como médico, odontólogo e técnicos de enfermagem, pois
no meu posto, estas ações são realizadas só pela enfermagem e as agentes
comunitárias de saúde.
Com a formação de mais grupos na comunidade de: adolescentes,
aleitamento materno, combate ao tabaquismo, doenças crônicas não
transmissíveis e de prevenção de câncer ginecológico. Também acho que na
promoção à participação da comunidade, devemos trabalhar toda a equipe,
pois cada um de nós temos uma função importante no cuidado da saúde dos
usuários e conhecemos em que podemos ajudar a população. Na minha área
está composta de 7 micro áreas, só uma delas sem agente de saúde, mas não
por isso a área deixa de ser atendida. Atendemos 1126 famílias, que
conformam uma população total de 3655 pessoas; 1832 do sexo masculino e
1823 do sexo feminino, predominando a faixa etária de 20 a 39 anos, seguida
pela de 40-49 e esta série de maiores de 60. Na realidade o tamanho da
unidade não está correspondendo com a população total, mais este é o motivo
pela qual estão se fazendo planos futuros de ampliação de UBS.
O processo de acolhimento na minha UBS é realizado pelas médicas
da unidade, a enfermeira e as técnicas de enfermagem, mas os casos não
atendidos diretamente pelas doutoras, sempre são discutidos e avaliados por
nós, que somos as que tomamos a conduta final, além do acolhimento no
atendimento odontológico, que é realizado pelas profissionais deste serviço. O
posto não tem recepcionista, partindo do ponto de que acolhimento é toda
prática presente entre trabalhadores de saúde e usuário, já seja uma escuta do
problema até o próprio atendimento profissional. Este é feito em qualquer dos
consultórios que nesse momento encontra-se disponível, pois a unidade não
conta com uma sala específica para acolhimento.
Embora exista uma equipe só para acolhimento, porém a modelagem
responde a um acolhimento coletivo por toda a equipe, todos os dias de
atendimento e nos dois turnos de atendimento. Na realidade este não é um
problema em nosso posto de saúde, pois todos os usuários que chegam
procurando um atendimento imediato são acolhidos, tendo em conta a
classificação de risco, vulnerabilidade, e todos são escutados e atendidos
segundo seu problema real de saúde.
Enquanto ao tipo de atendimento à demanda espontânea do usuário
para problemas agudos que não se configuram como imediato/prioritário,
embora temos dificuldades na unidade no contexto do modo como é feito, pois
tanto a enfermeira quanto o médico e odontólogo prestam este tipo de serviço.
Á dificuldade é no excesso deste tipo demanda, e onde o pessoal tem que
tomar medidas que de alguma forma pode incomodar ao usuário, como é o
tempo de espera, que muitas vezes chega a ser de mais de 30 minutos, mas
assim, não deixa de ser atendido e avaliado na unidade e nunca é
encaminhado para outro tipo de atendimento sem antes ser avaliado pelo
profissional. A mesma coisa acontece com o atendimento imediato/prioritário.
Ainda assim o posto qualquer excesso de demanda, toma estratégias para
melhorar este aspecto, como, classificação dos casos, atendimento imediato a
quem precisa com prioridade, e avaliação posterior dos outros usuários que
não conformam prioridade no atendimento.
Acho que no meu posto além de ter um alto grau de atendimento e de
afluência de usuários, o tema de acolhimento e demanda espontânea, com ou
sem problemas de saúde agudo, não é um dos problemas principais, pois toda
a equipe trabalha em conjunto para ofertar um melhor serviço a nossa
comunidade.
É um fato que a atenção à criança de uma forma contínua, regular,
com visão preventiva, curativa e de reabilitação, desde os primeiros anos de
vida, permite alcançar o bom crescimento e desenvolvimento deles, para que
cheguem ser adultos saudável. Na minha UBS, a atenção à criança, não tem
grandes dificuldades, e é realizado por toda equipe em conjunto, mas a
avaliação direita da saúde, é feita pelas médicas do posto. Temos um registro
onde levamos o controle direto deste serviço, o mesmo permitiu preencher os
indicadores avaliados no caderno de ações programáticas. A faixa etária que
entra neste atendimento é de 0-5 anos, com um total de 254 crianças
cadastradas. Como já expliquei em outras ocasiões, os dados expostos nos
aspectos preenchidos do caderno, são da parte da população que eu atendo,
ficando total de crianças de nossa área de abrangência, 23 crianças menores
de um ano, onde a porcentagem de todos os indicadores é de 100%, o que
confere muito boa avaliação e qualidade deste atendimento na minha unidade.
Eu, no particular tenho um documento feito por mim, onde supervisiono o
controle da assistência as consultas, assim como as datas das próximas,
exames, testes ou vacinas pendentes, achados importantes e/ou consultas
com a pediatra.
Na realidade este atendimento na minha unidade faz-se de forma
programada e organizada, fornecemos caderneta da criança, vacinas,
fornecemos conversas educativas, onde tratamos temas principais de cuidado
do bebê, importância do aleitamento materno e das vacinas, assim como
alimentação saudável, acidentes domésticos, entre outros.
O maior problema que temos é o mesmo do que atenção pré-natal e
puerpério, é o pouco inter-relacionamento que há entre os profissionais de
atenção secundaria e atenção primaria, ou seja, entre os especialistas em
pediatria, e os médicos dos postos de saúde. Segundo estimativa do Caderno
de Ações Programáticas temos 37 gestantes e 44 crianças abaixo de 1 ano,
neste território. Acho que esta dificuldade atenta consideravelmente com a
saúde da criança, pois ambos tipos de atendimento devem-se fazer em
conjunto, com iguais objetivos e a mesma visão médica, e não do jeito que se
faz, em âmbitos totalmente diferentes sem ter participação de cada profissional
segundo seus conhecimentos sobre a vida e saúde da criança.
Induvidosamente a atenção pré-natal, é um dos atendimentos mais
importantes no Sistema de Saúde Pública. Esta além de representar os
indicadores mais importantes como são: a mortalidade infantil e a mortalidade
materna, aspeto que traduz a qualidade da saúde do país; é o atendimento que
cuida da mulher no estado praticamente mais significativo para sua saúde na
sua vida em geral. No meu posto afortunadamente este atendimento tem uma
boa qualidade. O trabalho é feito por toda equipe de saúde em geral, mediante
um trabalho bem organizado. Desde que a usuária chega ao posto pela
primeira vez, faz-se uma série de procedimentos que cumprem com o
estabelecido pelo protocolo do Ministério da atenção pré-natal, como são
cadastramento, avaliação integral, indicação de exames laboratoriais e
calendário das datas das consultas seguintes. Todo isto é recolhido no seu
prontuário, documento que fica em nossa unidade, formando parte do registro
de indicadores do posto.
Em geral o processo da atenção pré-natal não tem grandes problemas
no meu posto, é feito uma vez na semana, nas segundas na parte da tarde e é
feito pelas médicas é pela enfermeira no caso da primeira consulta, ou seja, a
consulta de captação. O atendimento é feito pelo protocolo de Ministério, e é
fornecido à grávida sua documentação, ácido fólico, sulfato ferroso, solicitação
de exames laboratoriais, e o calendário das datas de vacinas e das seguintes
consultas. Caso das puérperas, as consultas são feitas em qualquer dia da
semana, uma vez que assista ao posto a paciente, ou seja encaminhada desde
o centro médico onde ganho ganhou o bebê. Nelas também se realizam todas
as ações de saúde, promoção e prevenção, como orienta o protocolo do
Ministério da Saúde. Elas são avaliadas juntos com as crianças, mediante uma
avalição geral da paciente, exame físico, fornecimento do sulfato ferroso após o
parto assim como a programação da próxima consulta. O atendimento ao
puerpério é realizado antes dos 30 dias após o parto, mais ainda existem
dificuldades com a consulta despois deste tempo. São fornecido o
anticoncepcional e medicamentos de suplemento como o sulfato ferroso, e as
consultas ainda requerem de uma boa qualidade.
Todas as ações são estruturadas de forma programática. Acho que, a
dificuldade que mais afeta-nos é o pouco relacionamento com os especialistas
em gineco-obstetricia, pois isso dificulta a discussão dos casos clínicos que
precisam uma avaliação mais profunda. Elas são encaminhadas para um
centro de atenção gineco-obstétrica mais não temos uma retroalimentação do
que é feito nesse centro. As consultas entre a equipe e especialistas em
conjunto, podem melhorar as condições de saúde das gestantes, assim como
aumentariam a assistência delas para um seguimento pelos postos de saúde
da sua comunidade, já que é este o primeiro encontro da mulher com o sistema
de saúde, onde pode-se seguir sua evolução durante sua gravidez, o puerpério
e o desenvolvimento da criança em geral.
Outro atendimento de grande importância é atenção à saúde da
mulher. O mesmo deve incluir tudo tipo de ações preventivas e de promoção.
São muitas os temas de saúde feminina para tratar e prever, mas, sem dúvida
alguma a prevenção dos cânceres de colo de útero e de mama são os mais
importantes, já que são estas as principais causas de óbito na população
feminina ao nível mundial. O trabalho nos postos de saúde é fundamental pois
são os profissionais de saúde na atenção primaria, que tendo um bom
conhecimento da sua comunidade, os que realmente podem identificar as
mulheres com maiores fatores de riscos e porém trabalhar com elas, e seus
familiares.
Na minha unidade, o Programa de prevenção de câncer de colo de
útero, é realizado na unidade seguindo as orientações do protocolo segundo o
Ministério de Saúde, estas temáticas são abordadas em todo tipo de contato
que temos com a população feminina, faz-se ações de promoção de saúde e
também a realização de exames citológicos, ainda assim, há grandes
dificuldades, como é um estrito controle dos casos já diagnosticados e de
planejamento anual para a realização dos exames citológicos tendo em conta o
número total de mulheres entre as idades de 25-64 anos. Temos a estimativa
de 1007 mulheres na faixa etária entre 25 e 64 anos, segundo o CAP, e 377
mulheres na idade entre 50 e 69 anos.
O registro desta atividade em minha UBS leva-se organizadamente,
mas poderia se encontrar melhor este controle, pois a 574 (57%) das mulheres
não tem os exames citológicos em dia e muitas mais que ainda não fizerem
tendo as idades correspondentes com o programa. Outro aspeto que afeta este
seguimento é a perda de vínculo da usuário com o posto de saúde uma vez
que é encaminhada para outra unidade de saúde onde são reavaliadas quando
o exame é alterado, pois é assim como está orientado o seguimento destes
casos no meu município, e se chegam ser diagnosticadas com câncer do colo
de útero pois vão direito ao Hospital Oncológico deste município, e é ali onde
perdemos as usuários pois elas ficam totalmente desvinculadas do posto, pois
lá é onde fazem o acompanhamento da sua doença. Embora que a equipe faz
visitas domiciliar elas não assistem ao posto com frequência, mas tratamos de
avaliar as, nesses encontros.
No caso do Programa de prevenção de câncer de mama também na
minha unidade cumprimos com o protocolo do Ministério, mas neste contexto a
situação é um pouco pior, pois não temos registro do controle específico para o
seguimento e/ou indicação de mamografias, o questionário foi preenchido pelos
prontuários das usuários que foram atendidas no período que eu comecei meu
trabalho aqui, porém não temos um controle total deste aspecto em anos
anteriores. Além de que acontece mesmo do que no caso do programa de
prevenção de câncer de colo de útero, as usuários com achados mamográficos
positivos são encaminhadas e reavaliadas, e se chegam ser diagnosticadas
com câncer de mama, pois tem a mesma conduta, são encaminhadas para o
Hospital Oncológico.
Acho que esta são graves deficiências na realização destes programas,
pois mesmo que os programas são preventivos, deveriam existir um
seguimento adequado e contínuo destas usuários. Na UBS faz-se
acompanhamento das usuários oncológicas, nas visitas domiciliar feitas quanto
pelas agentes de saúde como pelas médicas e enfermeira do posto, mais as
usuários não assistem ao posto pois acham que seu controle contínuo é feito
só pela atenção secundaria.
Como ações propostas para melhorar estas dificuldades a equipe
poderia fazer uma boa dispensação das mulheres nas faixas etárias que
introduzem as nos programas, e com isso fazer registros específicos para o
controle da realização em tempo certo das citologias e mamografias, como
exames de rastreamento, definidas pelas datas de nascimento e idades de
quando devem-se fazer, informar as usuários, ainda mais da importância para
sua saúde da realização destes exames e levar o controle estrito das que
assistem ou ausentam, garantindo a adequada qualidade dos programas e
assim alcançar resultados positivos com uma diminuição na incidência de
casos de câncer de colo de útero e de mama, ou, pelo menos, fazer
diagnósticos precoces.
Olhando a incidência das DCNT (doenças crônicas não transmissíveis)
temos alta incidência delas, principalmente da Hipertensão Arterial Crônica,
seguida pela Diabetes mellitus, Hipercolesterolemia e AVE, e num número
considerável, as doenças psíquicas.
A Hipertensão Arterial é um dos maiores problema de saúde a nível
mundial, Além de ser causa direta de cardiopatia hipertensiva, é fator de risco
para doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, que se manifestam,
predominantemente, por doença isquêmica cardíaca, cerebrovascular, vascular
periférica e renal. Em decorrência de cardiopatia hipertensiva e isquêmica, é
também fator etiológico de insuficiência cardíaca. Porém é de muita
importância ter um bom conhecimento da população hipertensa que
atendemos, assim como avaliar os riscos e prever agravos e complicações
futuras.
Na minha UBS temos um total conhecimento dos usuários com esta
doença crônica não transmissível, pelo menos dos que são atendidos na
unidade. Levamos o controle com um registro onde monitoramos aspetos como
datas das consultas agendadas, assistência as atividades de grupo e com o
educador físico, tratamento médico atualizado, encaminhamentos e
internações hospitalar acontecidas.
A cifra de hipertensos na minha área de cobertura, não é o número real
de usuários hipertensos, pois muitos deles, fazem seu atendimento no setor
privado por especialistas em clínica geral e principalmente cardiologistas, pelo
que não temos vínculo nem seguimento contínuo sobre estes usuários,
diminuindo quantidade e os atendimentos.
Temos dificuldade em ter as consultas de acompanhamento contínuo
em dia, já que muitos deles vem ao postos só quando tem a necessidade de
renovar o tratamento médico ou quando tiverem algum problema de saúde
agudo atual. Mas a equipe aproveita essas ocasiões para recuperar as
consultas perdidas, e fazer a avaliação planificada. A cobertura de HAS na
minha comunidade é pouca pois tendo em conta o número de usuários
atendidos dentro da área de abrangência o estilo de vida comum, número de
usuários com hipertensão deveria ser maior. Segundo a estimativa do CAP,
temos neste território, 817 HAS e 234 DM.
Sobre as ações desenvolvidas na unidade com estes usuários, não
temos grandes dificuldade, pois a equipe trabalha de forma programática
segundo o protocolo do Ministério da Saúde, e se leva um registro específico
onde se realiza o monitoramento destas ações. Como parte destas atividades
temos a atenção bucal onde quase todos os hipertensos são avaliados no
serviço de odontologia, pelo menos uma vez ao ano, e acontece do jeito com a
realização de exames laboratoriais periódicos, neste último eles tem grande
interesse, e 100% deles são educados tanto nos dias de grupo como nas
consultas, sobre a importância da realização de atividades físicas e uma
alimentação saudável, na prevenção de complicações futuras, como ACV, IMA,
hiperlipidemia ou com a acarretamento de uma nova doença crônica como a
Diabetes Mellitus. Toda a equipe faz participação em conjunto para a
realização destas ações de saúde.
No que tange à saúde do idoso, posso dizer que na minha unidade são
as pessoas que com maior frequência buscam ao posto de saúde procurando
atenção médica. Eles constituem o maior porcentagem de atendimento,
embora não seja a faixa etária de maior número de pessoas. Ainda sendo a
maior quantidade de usuários que procuram serviço médico, não temos uma
total cobertura do atendimento, pois muitos não vão a consultas agendadas
tanto de medicina geral como de saúde odontológica, além de que a equipe faz
todo o possível por mudar esta realidade, como dobrando o número das
consultas domiciliares, fornecendo palestras sobre a importância da assistência
as consultas, tanto médicas quanto odontológicas, o uso da caderneta do
idoso, das vacinas, enfim, mesmo assim não conseguimos ter o 100% destes
usuários com suas consultas em dia. Mas todos os usuários consultados
realizamos a avaliação multifuncional rápida, onde avaliamos todos os
aspectos importantes da pessoa idosa, pois torna-se essencial para o
estabelecimento de um diagnóstico, um prognóstico e um julgamento clínico
adequado, que servirão de base para as decisões sobre os tratamentos e
cuidados necessários às pessoas idosas. É um parâmetro que, associado a
outros indicadores de saúde, pode ser utilizado para determinar a efetividade e
a eficiência das intervenções propostas e porém para uma avaliação mais
integral.
No meu posto o atendimento a este grupo populacional, não tem um
dia especifico, é feito todos os dias da semana, em todos os turnos, e por
quase todos os profissionais da equipe, porém não temos um excesso de
demanda deste serviço. Temos um protocolo pelo qual fazemos os
encaminhamentos que precisar, ou seja, para regular o acesso dos idosos a
outros níveis do sistema de saúde.
É muito importante esclarecer que temos grupo de idosos, mas na
realidade está misturado com o grupo de usuários hipertensos e diabéticos, ou
seja, os dois grupos são atendidos no mesmo dia, pois a maioria é usuários
idosos. Nestes grupos, mesmo que nas consultas, fornecemos palestras de
temas como a importância de uma alimentação saudável, a prática de
exercícios físicos, das vacinas, assim como não fumar, não ingerir bebidas
alcoólicas, a eliminação das barreiras arquitetônicas para prever as quedas, e a
assistência as consultas.
Outro aspecto a destacar na minha unidade é que muitas vezes
quando são agendadas as consultas informamos que o usuário deve assistir
por um familiar que more com ele, para assim ter certeza de que tudo o que for
falado e explicado ao usuário seja levado à família e assim trabalhar em
conjunto para um melhor cuidado destes usuários. Mas como tudo temos
dificuldade e uma delas é a pouca assistência as consultas com a caderneta do
idoso. Já foi um dos temas discutidos nas reuniões da equipe e tomamos como
medida, que as agentes de saúde exigiram a presencia deste documento o dia
da consulta como algo prioritário, mas mesmo assim não vemos resultados
positivos, muitos a esquecem e outros perdem elas, enfim é uma realidade que
são muitos poucos os usuários onde tem registrado os atendimentos ao dia
nesta caderneta.
Outra das deficiências é que não temos um registro específico deste
controle, nós apoiamos nos relatórios mensais e no escrito nos prontuários
clínicos dos usuários para levar o controle deste atendimento, mas foi uma
proposta para melhorar a qualidade e a equipe está trabalhando na confecção
deste documento.
Dentro do estudo neste processo de análises em quanto a minha UBS,
as principais desafios que foram encontrados foi a pequena capacidade de
algumas salas de atendimento como os consultórios, mas é muito importante
que a unidade não tenha barreiras arquitetônicas, que impediam o aceso ao
posto de usuários descapacitados ou cadeirantes. Outra grande dificuldade
encontrada é o pouco relacionamento que existe entre os profissionais de
atenção secundaria com os de a atenção primaria, em quanto ao seguimento e
acompanhamento contínuo dos usuários que precisarem serviço especializado
fora da UBS, isto dificulta muito a qualidade do atendimento prestado ao
usuário pois, a atenção médica fornecida deve ser integral, onde ambos níveis
de saúde participem na evolução e recuperação esperada do usuário tratado.
Dentro dos achados importantes encontrados nos questionários
preenchidos e do caderno de ações programáticas podemos dizer que além de
nossa população ter um baixo nível cultural, ter algumas deficiências em
quanto à estrutura completa da unidade entre outros aspectos não tão
significativos, o atendimento fornecido à comunidade tem uma boa qualidade.
Os grupos populacionais prioritários como gestantes, crianças menores de um
ano, idosos, mesmo como hipertensos e diabéticos recebem atividades de
grupos regularmente, onde são fornecidas palestras de informação necessária
para o cuidado da sua saúde, são avaliados integral e amplamente e contam
com os recursos que precisarem, e caso que não fora possível tratamento por
não existência de algum recurso ou medicamento na unidade, são
encaminhados de caráter imediato para outras unidades de saúde, todas estas
ações levam-se a cabo pelos protocolos padronizados pelo Ministério de
Saúde.
1.3 Comentário comparativo entre o texto inicial e o Relatório da
Análise Situacional
Fazendo uma comparação entre a primeira visão das caraterísticas da
UBS, o seja, entre a primeira caracterização da minha unidade, em quanto
estrutura e comportamentos de vários indicadores e o relatório, posso dizer que
a diferença é realmente significativa, pois este estudo profundo ao longo da
unidade, permitiu ter um maior conhecimento em quanto à caracterização de
unidade e da população, dos principais problemas de saúde que afetam a
comunidade e as deficiências que agravam e atentam contra a qualidade do
serviço fornecido na unidade, assim como avaliar nossas atribuições como
profissionais de saúde, para assim tomar medidas que fiquem dentro de nosso
alcance que permitam a melhoria, e porque não, a eliminação destas
deficiências, fornecendo ao povo um serviço de saúde ótimo com todas as
qualidades que assim requerem este direito de cada cidadão
2 Análise Estratégica
2.1 Justificativa
Uma atenção pré-natal e puerperal de qualidade e humanizada é
fundamental para a saúde materna e neonatal. A atenção à mulher na gravidez
e no pós-parto deve incluir ações de prevenção e promoção da saúde, além de
diagnóstico e tratamento adequado dos problemas que ocorrem neste período.
Apesar da ampliação na cobertura do pré-natal, a análise dos dados
disponíveis demonstra comprometimento da qualidade dessa atenção, e minha
unidade não fica isenta disso. Pois existem deficiências que acho, podem ser
melhoradas, é por isso que meu foco de intervenção vai dirigido à atenção pré-
natal.
Apesar da redução importante da mortalidade infantil no Brasil nas últimas
décadas, os indicadores de óbitos neonatais apresentaram uma velocidade de
queda aquém do desejado. Um número expressivo de mortes ainda faz parte
da realidade social e sanitária de nosso País. Tais mortes ainda ocorrem por
causas evitáveis, principalmente no que diz respeito às ações dos serviços de
saúde e, entre elas, a atenção pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
(BRASIL, 2013)
Embora tenhamos observado uma ampliação na cobertura do
acompanhamento pré-natal, contraditoriamente mantém-se elevada a
incidência de doenças como causas de morbimortalidade materna e perinatal
no Brasil.
A assistência pré-natal adequada (componente pré-natal), com a
detecção e a intervenção precoce das situações de risco, bem como um
sistema ágil de referência hospitalar, além da qualificação da assistência ao
parto, são os grandes determinantes dos indicadores de saúde relacionados à
mãe e ao bebê que têm o potencial de diminuir as principais causas de
mortalidade materna e neonatal.
Em face da progressiva expansão do processo de organização dos
serviços de atenção básica nos municípios, a qualificação dos profissionais de
saúde ainda é um desafio, sobretudo no que diz respeito ao processo do
cuidado, ao acesso a exames e aos seus resultados em tempo oportuno, bem
como à integração da Atenção Básica (AB) com a rede, voltada para o cuidado
materno-infantil.
Na minha unidade fornecemos o atendimento as gestantes e
puérperas, com a atenção pré-natal e ao puerpério. A população adstrita está
dividida em duas populações, cada uma atendida por uma médica. Na parte da
população que eu atendo, são atendidas 9 gestantes pelo programa e tenho
um total neste momento de 4 puérperas. O número real de gestantes e
puérperas na minha área é desconhecido, pois nela tenho uma micro área que
não tem agente comunitário de saúde responsável, mas no resto sim, e a
quantidade é de 18 gestantes em total, das quais só 9 fazem seu atendimento
pré-natal pelo posto, representando 50% de cobertura deste programa.
Delas, 60% fizeram os exames complementar no primeiro trimestre, 80
% acodem as consultas agendadas, e 40% tem realizado o primeiro
atendimento de saúde bucal. Os demais indicadores estão cumpridos em
100%.
Porém, citadas as cifras anteriores, damos conta que a atenção pré-
natal e a atenção ao puerpério, na nossa unidade não está cumprindo com
seus objetivos, segundo o Ministério da saúde, na sua totalidade, e é o motivo
da minha intervenção.
2.2 Objetivos e metas
2.2.1 Objetivo geral
Melhorar a atenção à saúde de gestantes e puérperas na UBS/ESF
Pedreira em Santa Cruz do Sol, Rio Grande do Sul.
2.2.2 Objetivos específicos e metas
Objetivo 1. Ampliar a cobertura de pré-natal
Meta 1.1: Alcançar 100% de cobertura das gestantes cadastradas no
Programa de Pré-natal da unidade de saúde
Objetivo 2. Melhorar a qualidade da atenção ao pré-natal realizado na
Unidade
Meta 2.1: Garantir a 100% das gestantes o ingresso no Programa de Pré-
Natal no primeiro trimestre de gestação
Meta 2.2: Realizar pelo menos um exame ginecológico por trimestre em
100% das gestantes.
Meta 2.3: Realizar pelo menos um exame de mamas em 100% das
gestantes.
Meta 2.4: Garantir a 100% das gestantes a solicitação de exames
laboratoriais de acordo com protocolo
Meta 2.5: Garantir a 100% das gestantes a prescrição de sulfato ferroso e
ácido fólico conforme protocolo.
Meta 2.6: Garantir que 100% das gestantes estejam com vacina
antitetânica em dia
Meta 2.9: Garantir que 100% das gestantes estejam com vacina contra
hepatite B em dia
Meta 2.10: Realizar avaliação da necessidade de atendimento
odontológico em 100% das gestantes durante o pré-natal.
Meta 2.11: Garantir a primeira consulta odontológica programática para
100% das gestantes cadastradas
Objetivo 3. Melhorar a adesão ao pré-natal
Meta 3.1: Realizar busca ativa de 100% das gestantes faltosas às
consultas de pré-natal
Objetivo 4. Melhorar o registro do programa de pré-natal
Meta 4.1: Manter registro na ficha de acompanhamento/espelho de pré-
natal em 100% das gestantes.
Objetivo 5. Realizar avaliação de risco
Meta 5.1: Avaliar risco gestacional em 100% das gestantes.
Objetivo 6. Promover a saúde no pré-natal
Meta 6.1: Garantir a 100% das gestantes orientação nutricional durante a
gestação
Meta 6.2: Promover o aleitamento materno junto a 100% das gestantes.
Meta 6.3: Orientar 100% das gestantes sobre os cuidados com o recém-
nascido
Meta 6.4: Orientar 100% das gestantes sobre anticoncepção após o parto.
Meta 6.5: Orientar 100% das gestantes sobre os riscos do tabagismo e do
uso de álcool e drogas na gestação.
Meta 6.6: Orientar 100% das gestantes sobre higiene bucal
Objetivo 1. Ampliar a cobertura da atenção a puérperas
Meta 1.1: Garantir a 100% das puérperas cadastradas no programa de
Pré-Natal e Puerpério da Unidade de Saúde consulta puerperal antes dos 42
dias após o parto
Objetivo 2. Melhorar a qualidade da atenção às puérperas na
Unidade de Saúde
Meta 2.1: Examinar as mamas em 100% das puérperas cadastradas
no Programa
Meta 2.2: Examinar o abdome em 100% das puérperas cadastradas no
Programa
Meta 2.3: Realizar exame ginecológico em 100% das puérperas
cadastradas no Programa
Meta 2.4: Avaliar o estado psíquico em 100% das puérperas
cadastradas no Programa
Meta 2.5: Avaliar intercorrências em 100% das puérperas cadastradas
no Programa
Meta 2.6: Prescrever a 100% das puérperas um dos métodos de
anticoncepção
Objetivo 3. Melhorar a adesão das mães ao puerpério
Meta 3.1: Realizar busca ativa em 100% das puérperas que não
realizaram a consulta de puerpério até 30 dias após o parto
Objetivo 4. Melhorar o registro das informações
Meta 4.1: Manter registro na ficha de acompanhamento do Programa
100% das puérperas
Objetivo 5. Promover a saúde das puérperas
Meta 5.1: Orientar 100% das puérperas cadastradas no Programa
sobre os cuidados do recém-nascido
Meta 5.2: Orientar 100% das puérperas cadastradas no Programa
sobre aleitamento materno exclusivo
Meta 5.3: Orientar 100% das puérperas cadastradas no Programa
sobre planejamento familiar
2.3 Metodologia
Trata-se de um projeto de intervenção que está estruturado para ser
desenvolvido em um período de 16 semanas na Unidade de Saúde da Família
ESF-Pedreira, Santa Cruz do Sul/RS. Os critérios de inclusão adotados foram:
as gestantes e puérperas pertencente à área de abrangência da referida
UBS/ESF.
2.3.1 Detalhamento das ações
Objetivo 1. Ampliar a cobertura da atenção pré-natal
Meta 1.1. Alcançar 100 % de cobertura das gestantes e puérperas da
área de abrangência da equipe, cadastradas no Programa de Pré-natal da
unidade de saúde
Ações de monitoramento e avaliação:
• Monitorar a cobertura do pré-natal periodicamente (pelo menos
mensalmente).
Detalhamento: A equipe realizara revisão das fichas dos ACS para
levantamento do número de gestantes e puérperas. Serão acolhidas e
cadastradas as gestantes e puérperas da área de cobertura da unidade de
saúde, elaborando as ficha espelho individual das gestantes para registro e
monitoramento da realização das atividades preconizadas pelo programa.
Também se elaborarão as planilha de gestantes e puérperas cadastrados na
unidade para controle de inscritos no programa. Mediante as reuniões de
equipe se discutirão os dos dados levantados e planejamento de melhorias no
monitoramento. Estas atividades serão feitas pela médica e enfermeira.
Ações de organização e gestão do serviço.
• Garantir o registro de gestantes e puérperas cadastrados no
Programa.
• Melhorar o acolhimento para as usuários gestantes ou com
suspeita de gravidez (com amenorreia) e puérperas.
• Garantir material adequado para o exame físico completo da
usuário (luvas e espéculos descartáveis, testes de gravidez).
Detalhamento: A enfermeira e o médico da área deverão realizar
semanalmente o controle do registro de dados dos usuários cadastrados.
Envolver toda a equipe da UBS nas ações voltadas ao cadastramento das
usuárias da área de abrangência da equipe. Para garantir o material adequado
para a avaliação das gestantes e puérperas serão informados os materiais
deficientes ou inexistentes, a gestor, para assim repor ou solicitar.
Ações de engajamento público.
Informar a comunidade sobre a existência do Programa de Atenção
Pré-natal e puerpério, importância da realização do mesmo e sobre as
facilidades de realizá-lo na unidade de saúde.
Esclarecer a comunidade sobre a prioridade de atendimento às
gestantes ou mulheres com atraso menstrual.
Detalhamento: Nos propormos fixar na UBS cartazes e material que
orientem ao respeito da importância do atendimento pré-natal e puerpério, além
de orientar as mulheres em idade fértil sobre a importância de uma realização
do atendimento pré-natal no primeiro trimestre. Também vão-se realizar
atividades de promoção na sala de espera da unidade com o mesmo fim.
Ações de qualificação da prática clínica.
• Capacitar a equipe no acolhimento às gestantes e puérperas.
• Capacitar os ACS na busca daquelas que não estão realizando
pré-natal em nenhum serviço
• Ampliar o conhecimento da equipe sobre o Programa de
Humanização ao Pré-natal e nascimento (PHPN).
Detalhamento: O médico e a enfermeira da área deverão capacitar os
ACS, a respeito da busca ativa periódica das gestantes da área de abrangência
da equipe não cadastrados; e que não fazem acompanhamento pré-natal em
nenhum serviço.
Nas reuniões semanais de equipe o médico e a enfermeira deverão
realizar orientações aos outros funcionários da equipe sobre o Programa de
Humanização ao Pré-natal e nascimento (PHPN).
Objetivo 2. Melhorar a qualidade da atenção as gestantes e puérperas
da área de abrangência.
Meta 2.1. Garantir a 100% das gestantes o ingresso no Programa de
Pré-natal no primeiro trimestre de gestação
Meta 2.2. Realizar pelo menos um exame ginecológico por trimestre
em 100% das gestantes.
Meta 2.3. Realizar pelo menos um exame de mamas em 100% das
gestantes.
Meta 2.4. Garantir a 100% das gestantes a solicitação de exames
laboratoriais de acordo com protocolo
Meta 2.5. Garantir a 100% das gestantes a prescrição de sulfato
ferroso e ácido fólico conforme protocolo.
Meta 2.6. Garantir que 100% das gestantes estejam com vacina
antitetânica em dia
Meta 2.7. Garantir que 100% das gestantes estejam com vacina contra
hepatite B em dia
Meta 2.8. Realizar avaliação da necessidade de atendimento
odontológico em 100% das gestantes durante o pré-natal.
Meta 2.9. Garantir a primeira consulta odontológica programática para
100% das gestantes cadastradas
Ações de Monitoramento e avaliação.
• Monitorar periodicamente o ingresso das gestantes no pré-natal
ainda no primeiro trimestre de gestação.
• Monitorar a realização de, pelo menos, um exame ginecológico
por trimestre em todas as gestantes.
• Monitorar a realização de, pelo menos, um exame de mamas em
todas as gestantes.
• Monitorar a solicitação dos exames laboratoriais previstos no
protocolo para as gestantes.
• Monitorar a prescrição de suplementação de ferro/ácido fólico em
todas as gestantes.
• Monitorar a vacinação antitetânica e de hepatite B das gestantes.
• Monitorar a avaliação da necessidade de tratamento odontológico
das gestantes.
Detalhamento: Serão monitoradas as fichas espelhos das gestantes
periodicamente, pelo menos uma vez ao mês, mas valorou-se a possibilidade
de ser monitoradas semanalmente. O médico ou enfermeiro que realizarem o
exame físico deve detalhar cada resultado feito na primeira consulta, como:
exame de mama, tiroides, toque vaginal e exame especular. Deve ser repetido
trimestralmente o exame ginecológico. Também vão-se avaliar fatores de
riscos, antecedentes pessoais e familiar, detalhar história obstétrica anterior,
que possam acarretar complicações no futuro da gravidez. Indicar todos os
exames laboratoriais do primeiro trimestre, avaliar realização dos mesmos.
Realizar teste rápido de HIV nos três trimestres da gestação, pelo risco do
período de janela. Indicar também testes de HIV e de sífilis ao esposo ou
parceiro, pai do bebê, se for possível nos três trimestres da gravidez da sua
esposa ou parceira. Monitorar a existência de Sulfato Ferroso na unidade, fazer
pedido do mesmo se encontra-se em falta, assim como a data de vencimento.
Exigir caderneta vacinas a todas as gestantes desde a primeira consulta, se
não tiver fornecer uma logo. Encaminhar de caráter obrigatório as consultas
odontológicas como parte do atendimento pré-natal. Avaliar a realização da
primeira consulta odontológica
Ações de organização e gestão do serviço.
• Acolher as mulheres com atraso menstrual
• Acolher as gestantes.
• Garantir com o gestor a disponibilização do teste rápido de
gravidez na UBS •Cadastrar todas as gestantes da área de cobertura da
unidade de saúde.
• Estabelecer sistemas de alerta para fazer o exame ginecológico e
de mamas.
• Estabelecer sistemas de alerta para a solicitação de exames de
acordo com o protocolo.
• Garantir acesso facilitado ao sulfato ferroso e ácido fólico.
• Estabelecer sistemas de alerta para a realização da vacina
antitetânica e de hepatites B.
• Realizar controle de estoque e vencimento das vacinas e da
cadeia de frio
• Organizar acolhimento das gestantes.
• Cadastrar na unidade de saúde gestantes da área de
abrangência.
• Oferecer atendimento prioritário às gestantes.
• Organizar agenda de saúde bucal para atendimento das
gestantes.
• Organizar a agenda para garantir a primeira consulta odontológica
• Garantir com o gestor o fornecimento do material necessário para
o atendimento odontológico.
• Garantir junto ao gestor o oferecimento de serviços diagnósticos.
Detalhamento das ações: Tentamos melhorar o acolhimento das
gestantes e mulheres com atraso menstrual. Contatar diretamente com o
gestor para a garantir os testes de HIV e de gravidez. Também será
monitorada periodicamente a existência real de sulfato ferroso e ácido fólico na
unidade. Em quanto as vacinas vão-se monitorar a existência das vacinas
antitetânicas e de hepatites B, assim com sua data de vencimento, cadeia de
frio e registrar no prontuário da usuário e na ficha espelho de vacinação.
Trabalhar em parceria com a odontóloga do posto para definir atendimento
priorizado as gestantes, fixar um dia da semana só de atendimento para elas,
conhecer quais materiais estão em falta para este atendimento.
Ações de engajamento público.
• Esclarecer a comunidade sobre a importância de iniciar as
consultas de pré-natal imediatamente após o diagnóstico de gestação.
• Divulgar para a comunidade a disponibilidade de teste rápido de
gravidez na UBS para mulheres com atraso menstrual.
• Esclarecer a comunidade sobre a necessidade de realizar o
exame ginecológico durante o pré-natal e sobre a segurança do exame
• Esclarecer a comunidade sobre a necessidade de realizar o
exame de mama durante a gestação e sobre os cuidados com a mama para
facilitar a amamentação.
• Esclarecer a comunidade sobre a importância da realização dos
exames complementares de acordo com o protocolo durante a gestação.
• Esclarecer a comunidade sobre a importância da suplementação
de ferro/ ácido fólico para a saúde da criança e da gestante.
• Esclarecer a gestante sobre a importância da realização da
vacinação completa.
• Informar a comunidade sobre importância de avaliar a saúde
bucal de gestantes.
Detalhamento: A equipe realizarão pancartas que informem sobre o
atendimento da atenção pré-natal na unidade, onde encontre-se os dias fixos
para este atendimento, mas que sempre as gestantes serão atendidas.
Também se fornecerão palestras à comunidade sobre a importância de realizar
o exame ginecológico e de mamas tanto na gravidez como no puerpério, e com
mesmo objetivo se informará à comunidade sobre a importância da realização
dos exames complementares, a vacinação, a suplementação de ferro e ácido
fólico durante a gravidez e o puerpério, assim como a importância da
assistência as consultas odontológicas.
Ações de qualificação da prática clínica
• Capacitar a equipe no acolhimento às mulheres com atraso
menstrual.
• Capacitar a equipe na realização e interpretação do teste rápido
de gravidez.
• Ampliar o conhecimento da equipe sobre o Programa de
Humanização ao Pré-natal e nascimento (PHPN).
• Capacitar a equipe no acolhimento às mulheres com atraso
menstrual.
• Capacitar a equipe na realização e interpretação do teste rápido
de gravidez.
• Ampliar o conhecimento da equipe sobre o Programa de
Humanização ao Pré-natal e nascimento (PHPN).
• Capacitar a equipe para realizar o exame ginecológico nas
gestantes.
• Capacitar a equipe para identificação de sistemas de alerta
quanto a realização do exame ginecológico.
• Capacitar a equipe para realizar o exame de mamas nas
gestantes.
• Capacitar a equipe para identificação de sistemas de alerta
quanto à realização do exame de mamas.
• Capacitar a equipe para solicitar os exames de acordo com o
protocolo para as gestantes.
• Capacitar a equipe para a prescrição de sulfato ferroso e ácido
fólico para as gestantes.
• Capacitar a equipe sobre a realização de vacinas na gestação.
• Capacitar a equipe sobre a realização de vacinas na gestação.
• Capacitar a equipe para realizar avaliação da necessidade de
tratamento odontológico em gestantes.
• Capacitar os profissionais da unidade de saúde de acordo com os
Cadernos de Atenção Básica do Ministério.
• Treinar a equipe para realizar diagnósticos das principais doenças
bucais da gestação, como a cárie e as doenças periodontais
Detalhamento das ações:
Para a realização destas atividades se fixará um dia de capacitação
para os profissionais com cada um dos temas antes citados. Pôr em prática o
ensinado para as ACS, baixo a supervisão do médico ou enfermeira, que
também vão participar das palestras de capacitação.
Objetivo 3. Melhorar a adesão ao pré-natal.
Meta 3.1.Realizar busca ativa de 100% das gestantes faltosas às
consultas de pré-natal.
Ações de monitoramento e avaliação.
• Monitorar o cumprimento da periodicidade das consultas previstas no
protocolo de pré-natal adotado pela unidade de saúde.
Detalhamento :A médica e a enfermeira revisarão mensalmente os
registros da assistência das gestantes as consultas programadas, anotando
nos prontuários clínicos das usuários as datas da próxima consulta assim como
em sua caderneta de gestantes para não esquecimento, apoiando-se nas
técnicas de enfermagem para o agendamento de consultas de forma
prioritárias.
Ações de organização e gestão do serviço
• Organizar visitas domiciliares para busca de gestantes faltosas.
• Organizar a agenda para acolher a demanda de gestantes
provenientes das buscas.
Detalhamento das ações: Se agendarão nas consultas de visitas
domiciliares mínimo uma visita domiciliar à (s) gestantes faltosas,
semanalmente, fixando um dia na agenda onde poda-se fornece agendamento
as gestantes provenientes das buscas, caso não coincidir pelo seu horário de
trabalho agendar para o atendimento noturno. A responsabilidade pela busca
ativa das gestantes será das ACS e as técnicas de enfermagem se encargarão
dos agendamentos.
Ações de engajamento público
• Informar a comunidade sobre a importância do pré-natal e do
acompanhamento regular.
• Ouvir a comunidade sobre estratégias para não ocorrer evasão
das gestantes do programa de Pré-natal (se houver número excessivo de
gestantes faltosas).
Detalhamento das ações: Pretendemos criar um espaço de escuta e
atendimento à população para conhecer suas queixas sobre as dificuldades
sobre o serviço fornecido à atenção pré-natal. Aproveitar o dia de grupo das
gestantes. A equipe toda será envolvida nesta atividade.
Ações de qualificação da prática clínica
• Treinar os ACS para abordar a importância da realização do pré-natal.
Detalhamento das ações: Capacitar aos ACS sobre como fornecer
palestras educativas sobre a importância da realização do pré-natal, anexando
este tema aos temas de capacitação do pessoal de trabalho na unidade e
avaliando as atividades de informação nas visitas domiciliares. A médica e a
enfermeira vão ser responsável desta atividade.
Objetivo 4. Melhorar o registro do programa de pré-natal
Meta 4.1: Manter registro na ficha de acompanhamento/espelho de pré-
natal em 100% das gestantes.
Ações monitoramento e avaliação
• Monitorar o registro de todos os acompanhamentos da gestante.
• Avaliar número de gestantes com ficha de acompanhamento/espelho
atualizada (registro de BCF, altura uterina, pressão arterial, vacinas,
medicamentos, orientações e exames laboratoriais.
Detalhamento: Os profissionais encarregados de realizar as consultas
do pré-natal, como a enfermeira e a médica, realizarão ao preenchimento
adequado das fichas de acompanhamento, monitorando a quantidade de
gestantes atendidas no posto, assim como os dados obtidos na realização das
consultas, na avaliação delas.
Ações de organização e gestão do serviço
• Preencher o SISPRENATAL e ficha de acompanhamento.
• Implantar ficha-espelho da carteira da gestante ou ficha de
acompanhamento.
• Organizar local específico para armazenar as fichas de
acompanhamento/espelho.
Detalhamento: O preenchimento do SISPRENATAL, é realizado em
todos os casos novos, e durante a intervenção continuará sendo preenchido.
Será implantado a ficha-espelho da carteira da gestante como atividade
primordial, nas primeiras consultas para assim manter controle correto da
avaliação das pacientes em cada uma das suas consultas. Para o
armazenamento destas fichas o posto já dispõe de local específico, com
acesso só aos profissionais da unidade. Estas atividades serão feitas baixo a
reponsabilidade da enfermeira e a médica.
Ações de engajamento público
• Esclarecer a gestante sobre o seu direito de manutenção dos
registros de saúde no serviço inclusive sobre a possibilidade de solicitação de
segunda via se necessário.
Detalhamento: Será informada as pacientes o seu direito de
manutenção dos registros de saúde no serviço, assim como a possibilidade de
solicitação de segunda via se necessário. Este tema será debatido de forma
individual e coletiva com todas as pacientes, nos encontros de grupo, nas
visitas domiciliares mediante as ACS caso que ainda existam dúvidas. Todos
os profissionais estão em total condição para isto.
Ações de qualificação da prática clínica
• Treinar o preenchimento do SISPRENATAL e ficha de
acompanhamento/espelho.
Detalhamento das ações: Como anteriormente havia sido
comentado, o preenchimento do SISPRENATAL, já estava-se realizando pela
enfermeira e a médica, mas, também serão capacitadas as técnicas de
enfermagem.
Objetivo 5. Realizar avaliação de risco
Meta 5.1: Avaliar risco gestacional em 100% das gestantes
Ações monitoramento e avaliação
• Monitorar o registro na ficha espelho do risco gestacional por trimestre.
• Monitorar o número de encaminhamentos para o alto risco.
Detalhamento das ações: O monitoramento do registro na ficha espelho
será realizado ao menos uma vez por trimestre, mas temos pensado realiza-o
todas as semanas, seremos a médica e enfermeira quem faremos esta
atividade. Do mesmo jeito e os mesmos profissionais será monitorado os
encaminhamentos de alto riso.
Ações de organização e gestão do serviço
• Identificar na ficha de acompanhamento/espelho as gestantes de alto
risco gestacional.
• Encaminhar as gestantes de alto risco para serviço especializado.
• Garantir vínculo e acesso à unidade de referência para atendimento
ambulatorial e/ou hospitalar.
Detalhamento das ações: Durante as consultas realizadas pela
médica e a enfermeira, se identificarão as gestantes de alto risco, já seja na
primeira consulta ou durante o desenvolvimento da gravidez, ao mesmo tempo
serão encaminhadas ao CEMAI que é o centro de referência para o
atendimento as pacientes de alto risco. Embora que seja umas das dificuldades
que poderíamos encontrar na intervenção a equipe entrará em contato com a
unidade a onde foi encaminhada a paciente para no retroalimentar de seu
acompanhamento e sua evolução, também será realizado este seguimento
mediante as visitas domiciliares, realizadas por qualquer profissional da equipe.
Ações de engajamento público
• Mobilizar a comunidade para demandar junto aos gestores municipais
adequado referenciamento das gestantes de risco gestacional.
Detalhamento: A Equipe (responsável a Enfermeira), com a ajuda dos
líderes da comunidade deve mensalmente reunir a população, aproveitando os
espaços de interação comunitária para capacitar e fazer conversas educativas
sobre este tema.
Ações de qualificação da prática clínica
• Capacitar os profissionais que realizam o pré-natal para classificação
do risco gestacional em cada trimestre e manejo de intercorrências.
Detalhamento: Nas reuniões semanais a médica e enfermeira deverão
capacitar a todos os profissionais da Unidade sobre os critérios de risco
gestacional e puérperas de risco, além de capacitar o manejo e conduta frente
as intercorrências.
Objetivo 6. Promover a saúde no pré-natal
Meta 6.1: Garantir a 100% das gestantes orientação nutricional durante a
gestação
Meta 6.2: Promover o aleitamento materno junto a 100% das gestantes.
Meta 6.3: Orientar 100% das gestantes sobre os cuidados com o recém-
nascido
Meta 6.4: Orientar 100% das gestantes sobre anticoncepção após o parto.
Meta 6.5: Orientar 100% das gestantes sobre os riscos do tabagismo e do
uso de álcool e drogas na gestação.
Meta 6.6: Orientar 100% das gestantes sobre higiene bucal
Ações monitoramento e avaliação
• Monitorar a realização de orientação nutricional durante a gestação.
• Monitorar a duração do aleitamento materno entre as nutrizes que
fizeram pré-natal na unidade de saúde.
• Monitorar a orientação sobre os cuidados com o recém-nascido recebida
durante o pré-natal.
• Monitorar a orientação sobre anticoncepção após o parto recebida
durante o pré-natal.
• Monitorar as orientações sobre os riscos do tabagismo e do consumo de
álcool e drogas recebidas durante a gestação.
• Monitorar o número de gestantes que conseguiu parar de fumar durante
a gestação
• Monitorar as atividades educativas individuais.
Detalhamento das ações: A Enfermeira e a médica deverão
semanalmente revisar os registros de gestante e puérperas e verificar as
orientações nutricionais. Nos encontros com o grupos de gestantes e nas
visitas domiciliares oferecer orientações ás nutrizes sobre o aleitamento
materno e observar seu desempenho além de esclarecer dúvidas, apoiado
também com a Nutricionista do NASF, para o fornecimento das informações. A
Enfermeira semanalmente deve revisar os registros das gestantes e avaliar os
preenchimentos sobre os cuidados do recém-nascido e anticoncepção após o
parto e durante a consulta fazer conversa com a gestante e puérpera. A médica
e enfermeira deverão revisar os registros e fazer avaliação sobre os riscos do
tabagismo, consumo de álcool e drogas orientados além de fazer registros da
gestante que conseguiu parar de fumar durante a gestação. A médica e
enfermeira deverão fazer atividades educativas individuais para todas
gestantes e a puérperas, nas consultas ou nas visitas domiciliares, avaliando
cada paciente de forma individual.
Ações de organização e gestão do serviço
• Estabelecer o papel da equipe na promoção da alimentação saudável
para a gestante.
• Propiciar o encontro de gestantes e nutrizes e conversas sobre
facilidades e dificuldades da amamentação.
• Propiciar a observação de outras mães amamentando.
• Estabelecer o papel da equipe na realização de orientações sobre os
cuidados com o recém-nascido.
• Estabelecer o papel da equipe na realização de orientações sobre
anticoncepção após o parto.
• Estabelecer o papel da equipe em relação ao combate ao tabagismo
durante a gestação
• Organizar tempo médio de consultas com a finalidade de garantir
orientações em nível individual.
Detalhamento das ações: A médica e enfermeira capacitarão os funcionários
da equipe para fazer orientações sobre alimentação saudável para as
gestantes e puérperas, sobre os cuidados com o recém-nascido,
anticoncepção após parto e o tabagismo durante a gestação nas reuniões da
equipe que ocorrem semanalmente. Também será planificado nas atividade de
grupo com as gestantes um encontro de alguma puérpera com sua criança e
fazer a demonstração da amamentação, explicando as técnicas corretas assim
como expondo as vantagens e desvantagens do aleitamento materno. O tempo
nas consultas de pré-natal será de 25 minutos para que a médica e enfermeira
nas possam promover espaço para orientações individuais.
Ações de engajamento público
• Compartilhar com a comunidade e com as gestantes orientações sobre
alimentação saudável.
• Conversar com a comunidade, a gestante e seus familiares sobre o que
eles pensam em relação ao aleitamento materno.
• Desmistificar a ideia de que criança "gorda" é criança saudável.
• Construir rede social de apoio às nutrizes.
• Orientar a comunidade em especial gestantes e seus familiares sobre os
cuidados com o recém- nascido.
• Orientar a comunidade, em especial gestantes e seus familiares, sobre
anticoncepção após o parto.
• Orientar a comunidade, em especial gestantes e seus familiares, sobre
os riscos do tabagismo e do consumo de álcool e drogas durante a gestação.
• Orientar as gestantes sobre a importância da prevenção e detecção
precoce da cárie dentária e dos principais problemas de saúde bucal na
gestação
Detalhamento das ações: Serão realizadas atividades com a comunidade em
geral, sejam ou não familiares das pacientes pertencentes à intervenção, sobre
alimentação saudável, aleitamento materno, cuidados do recém-nascido,
anticoncepção após o parto, os riscos do tabagismo e consumo de álcool e
drogas durante a gestação, assim como da importância de evitar sepses ou
afeções dentarias neste período. Estas atividades vão ser feitas pela médica e
enfermeira do posto. Também se capacitarão as ACS para que nas visitas
domiciliares forneçam orientações para gestante, puérperas e seus familiares
respeito aos temas antes mencionados. As Técnicas de Enfermagem devem
fazer materiais sobre alimentação saudável, aleitamento e cuidados do recém-
nascido para a comunidade. Nas consultas toda equipe deverá trabalhar junto
e orientar respeito aos danos do tabagismo, drogas e consumo de álcool. A
médica e a enfermeira deverão orientar as gestantes e puérperas sobre a
higiene bucal em cada atendimento que seja feito. Além se farão atividades de
promoção na sala de espera com os mesmo fins;
Ações de qualificação da prática clínica
• Capacitar a equipe para fazer orientação nutricional de gestantes e
acompanhamento do ganho de peso na gestação.
• Capacitar a equipe para fazer promoção do aleitamento materno.
• Capacitar a equipe para orientar os usuários do serviço em relação aos
cuidados com o recém-nascido.
• Capacitar a equipe para orientar os usuários do serviço em relação à
anticoncepção após o parto.
• Capacitar a equipe para apoiar as gestantes que quiserem parar de
fumar.
• Capacitar a equipe para oferecer orientações de higiene bucal.
Detalhamento das ações: A médica e enfermeira nas reuniões semanais da
equipe deverão capacitar a equipe sobre orientações nutricionais e ganho de
peso, importância do aleitamento materno para a saúde da criança e a
puérpera e cuidados do recém-nascido. Também de realizar debates,
conversas educativas junto com a equipe para capacitar dar orientações sobre
anticoncepção após parto. A equipe toda deverá fazer conversas educativas
sobre o dano que ocasiona o tabagismo durante a gestação e oferecer apoio
de forma educativa para quem quisesse parar de fumar durante a estância na
sala de espera da UBS e as consultas. Além será capacitada a equipe sobre
higiene bucal e sua importância nas reuniões da equipe que fazem-se
semanalmente.
Puerpério
As ações junto com o detalhamento dos 3 primeiros objetivos do puerpério
estão juntos com as de pré-natal.
Objetivo 4. Melhorar o registro das informações
Meta 4.1: Manter registro na ficha de acompanhamento do Programa
100% das puérperas
Ações monitoramento e avaliação
• Monitorar e avaliar periodicamente o registro de todas as puérperas.
Detalhamento: A enfermeira e a médica, realizarão ao preenchimento
adequado das fichas de acompanhamento, monitorando a quantidade de
puérperas atendidas no posto, assim como os dados obtidos na realização das
consultas, na avaliação delas.
Ações de organização e gestão do serviço
• Implantar ficha de acompanhamento para o puerpério ou ocupar um
espaço na ficha espelho do pré-natal para as informações do
puerpério;
• Ter local específico e de fácil acesso para armazenar as fichas de
acompanhamento;
• Definir as pessoas responsáveis pelo monitoramento a avaliação do
programa, bem como aquelas que manusearão a planilha de coleta
de dados;
• Definir a periodicidade do monitoramento e da avaliação do
programa.
Detalhamento das ações: Nas mesmas fichas espelhos que foi
utilizada e preenchidas durante o pré-natal, onde se recolherão as informações
de cada paciente. Caso que for uma puérpera que não realizou o
acompanhamento do pré-natal na unidade será preenchida uma nova ficha,
mesmo que o pré-natal os profissionais responsável deste preenchimento
serão a médica e a enfermeira. O monitoramento desta ação será feita pelas
mesmas profissionais semanalmente. Estas fichas estrão no mesmo local que
das grávidas, e terão aceso a elas qualquer profissional dentro ou fora da
equipe que precisar delas.
Ações de engajamento público
• Esclarecer a comunidade sobre o direito de manutenção dos
registros de saúde no serviço inclusive sobre a possibilidade de
solicitação de segunda via se necessário.
Detalhamento: Será informado as pacientes o seu direito de
manutenção dos registros de saúde no serviço, assim como a possibilidade de
solicitação de segunda via se necessário. Este tema será debatido de forma
individual e coletiva com todas as pacientes, nos encontros de grupo, nas
visitas domiciliares mediante as ACS caso que ainda existam dúvidas. Todos
os profissionais estão em total condição para isto.
Ações de qualificação da prática clínica
• Apresentar a ficha espelho para a equipe e treinar o seu
preenchimento.
• Apresentar a Planilha de Coleta de Dados e treinar os responsáveis
pelo seus preenchimento.
Detalhamento: A equipe toda será capacitada para o preenchimento
das fichas para o bom acompanhamento do puerpério, este treinamento vai ser
realizado pela médica e enfermeira, mas com um conhecimento e
familiarização prévia das fichas.
Objetivo 5. Promover a saúde das puérperas
Meta 5.1: Orientar 100% das puérperas cadastradas no Programa
sobre os cuidados do recém-nascido
Meta 5.2: Orientar 100% das puérperas cadastradas no Programa
sobre aleitamento materno exclusivo
Meta 5.3: Orientar 100% das puérperas cadastradas no Programa
sobre planejamento familiar
Ações monitoramento e avaliação
• Avaliar periodicamente o percentual de puérperas que foram
orientadas sobre os cuidados com o recém-nascido
• Avaliar periodicamente o percentual de puérperas que foram
orientadas sobre aleitamento materno exclusivo
• Avaliar periodicamente o percentual de puérperas que foram
orientadas sobre planejamento familiar
Detalhamento das ações: Serão avaliadas pela médica e a
enfermeira as puérperas que forme orientadas sobre os cuidado do recém-
nascido, aleitamento materno exclusivo e sobre o planeamento familiar. Isto
vai-se realizar semanalmente.
Ações de organização e gestão do serviço
• Estabelecer o papel de cada membro da equipe nas questões de
promoção a saúde.
• Buscar materiais para auxiliar nas orientações do cuidado com o
recém-nascido (imagens, boneca, banheira...)
• Fazer reuniões com a equipe e com o conselho local de saúde (se
houver) para pensar estratégias de orientação sobre cuidados
com o recém-nascido para a comunidade.
Detalhamento das ações: A promoção de saúde será realizada por todos
os profissionais da equipe, onde cada quem com sua função dentro da unidade
contribuirá com esta ação de saúde. Também será responsabilidade do todos
os membros da equipe buscar materiais para auxiliar nas orientações do
cuidado com o recém-nascido.
Ações de engajamento público
• Orientar a comunidade sobre os cuidados com o recém-nascido.
• Orientar a comunidade sobre a importância do aleitamento materno
exclusivo.
• Orientar a comunidade sobre a importância do planejamento
familiar.
Detalhamento das ações: Se planejarão atividades de encontro com a
comunidade, onde vai-se falar e debater, entre outros temas, a importância de:
os cuidados do recém-nascido, o aleitamento materno exclusivo e o
planejamento familiar. Isto se realizará pela médica e enfermeira do posto e as
ACS nas visitas domiciliares, se tratará de planificar pelo menos um encontro
por mês com a comunidade.
Ações de qualificação da prática clínica
• Revisar com a equipe os cuidados com o recém-nascido e treiná-los
na orientação destes cuidados às puérperas e à comunidade.
• Revisar com a equipe o protocolo do Ministério da Saúde sobre
Aleitamento Materno Exclusivo e treinar a equipe para realizar
orientações a puérpera.
• Revisar com a equipe as formas de anticoncepção disponibilizadas
pela rede, bem como a legislação. Treinar a equipe para orientação
sobre planejamento familiar às puérperas e a comunidade.
Detalhamento das ações: Semanalmente no espaço das reuniões de
equipe, a médica e a enfermeira em conjunto com o resto dos profissionais da
unidade, revisarão temas como os cuidados do recém-nascido, assim como o
aleitamento exclusivo materno o planejamento.
Nestes encontros a equipe será capacitada para brindar as pacientes
orientações sobre os temas antes mencionados. Para isto os profissionais
responsáveis da capacitação vão-se apoiar do protocolo do Ministério da
Saúde.
2.3.2 Indicadores
Objetivo1. Ampliar a cobertura de pré-natal
Meta 1.1. Alcançar 100% de cobertura das gestantes cadastradas no
Programa de Pré-natal da unidade de saúde
Indicador 1.1: Proporção de gestantes cadastradas no Programa de Pré-natal e
Puerpério.
Numerador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal e Puerpério.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde.
Objetivo 2. Melhorar a qualidade da atenção ao pré-natal e puerpério
realizado na Unidade
Meta 2.1. Garantir a 100% das gestantes o ingresso no Programa de Pré-
Natal no primeiro trimestre de gestação.
Indicador 2.1: Proporção de gestantes com ingresso no Programa de Pré-Natal
no primeiro trimestre de gestação.
Numerador: Número de gestantes que iniciaram o pré-natal no primeiro
trimestre de gestação.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Meta 2.2. Realizar pelo menos um exame ginecológico por trimestre em
100% das gestantes.
Indicador 2.2: Proporção de gestantes com pelo menos um exame ginecológico
por trimestre.
Numerador: Número de gestantes com pelo menos um exame ginecológico por
trimestre.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Meta 2.3. Realizar pelo menos um exame de mamas em 100% das
gestantes.
Indicador 2.3: Proporção de gestantes com pelo menos um exame de mamas.
Numerador: Número de gestantes com pelo menos um exame de mamas.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Meta 2.4. Garantir a 100% das gestantes a solicitação de exames
laboratoriais de acordo com protocolo.
Indicador 2.4. Proporção de gestantes com solicitação de todos os exames
laboratoriais de acordo com o protocolo.
Numerador: Número de gestantes com solicitação de todos os exames
laboratoriais.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Meta 2.5. Garantir a 100% das gestantes a prescrição de sulfato ferroso e
ácido fólico conforme protocolo.
Indicador 2.5: Proporção de gestantes com prescrição de sulfato ferroso e
ácido fólico. Numerador: Número de gestantes com prescrição de sulfato
ferroso e ácido fólico conforme protocolo.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Meta 2.6. Garantir que 100% das gestantes estejam com vacina
antitetânica em dia.
Indicador 2.6: Proporção de gestantes com vacina antitetânica em dia.
Numerador: Número de gestantes com vacina antitetânica em dia.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Meta 2.7. Garantir que 100% das gestantes estejam com vacina contra
hepatite B em dia.
Indicador 2.7: Proporção de gestantes com vacina contra hepatite B em dia.
Numerador: Número de gestantes com vacina contra hepatite B em dia.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Meta 2.8. Realizar avaliação da necessidade de atendimento odontológico
em 100% das gestantes durante o pré-natal.
Indicador 2.8. Proporção de gestantes com avaliação da necessidade de
atendimento odontológico.
Numerador: Número de gestantes com avaliação da necessidade de
atendimento odontológico.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Meta 2.9. Garantir a primeira consulta odontológica programática para
100% das gestantes cadastradas.
Indicador 2.9. Proporção de gestantes com primeira consulta odontológica
programática.
Numerador: Número de gestantes com primeira consulta odontológica
programática.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Objetivo 3. Melhorar a adesão ao pré-natal.
Meta 3.1. Realizar busca ativa de 100% das gestantes faltosas às
consultas de pré-natal.
Indicador 3.1: Proporção de busca ativa realizada às gestantes faltosas às
consultas de pré-natal.
Numerador: Número de gestantes cadastradas no Programa de Pré-natal e
Puerpério da unidade de saúde buscadas ativamente pelo serviço.
Denominador: Número de gestantes cadastradas no Programa de Pré-natal e
Puerpério da unidade de saúde faltosas às consultas de pré-natal.
Objetivo 4. Melhorar o registro do programa de pré-natal.
Meta 4.1. Manter registro na ficha de acompanhamento/espelho de pré-
natal em 100% das gestantes.
Indicador 4.1: Proporção de gestantes com registro na ficha espelho de pré-
natal/vacinação.
Numerador: Número de ficha-espelho de pré-natal/vacinação com registro
adequado. Denominador: Número de gestantes residentes na área
de abrangência da unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Objetivo 5.Realizar avaliação de risco.
Meta 5.1. Avaliar risco gestacional em 100% das gestantes.
Indicador 5.1: Proporção de gestantes com avaliação de risco gestacional.
Numerador: Número de gestantes com avaliação de risco gestacional.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Objetivo 6.Promover a saúde no pré-natal.
Meta 6.1. Garantir a 100% das gestantes orientação nutricional durante a
gestação.
Indicador 6.1: Proporção de gestantes com orientação nutricional.
Numerador: Número de gestantes com orientação nutricional.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Meta 6.2. Promover o aleitamento materno junto a 100% das gestantes.
Indicador 6.2: Proporção de gestantes com promoção de aleitamento materno.
Numerador: Número de gestantes com orientação sobre aleitamento materno.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Meta 6.3. Orientar 100% das gestantes sobre os cuidados com o recém-
nascido (Ver o caderno 33 do Ministério da Saúde).
Indicador 6.3: Proporção de gestantes com orientação sobre os cuidados com
o recém-nascido.
Numerador: Número de gestantes com orientação sobre os cuidados com o
recém-nascido.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Meta 6.4. Orientar 100% das gestantes sobre anticoncepção após o parto.
Indicador 6.5. Proporção de gestantes que receberam orientação sobre
anticoncepção após o parto.
Numerador: Número de gestantes com orientação sobre anticoncepção após o
parto.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Meta 6.5. Orientar 100% das gestantes sobre os riscos do tabagismo e do
uso de álcool e drogas na gestação.
Indicador 6.5. Proporção de gestantes que receberam orientação sobre os
riscos do tabagismo e do uso de álcool e drogas na gestação.
Numerador: Número de gestantes com orientação sobre os riscos do
tabagismo e do uso de álcool e drogas na gestação.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Meta 6.6. Orientar 100% das gestantes sobre higiene bucal.
Indicador 6.6. Proporção de gestantes que receberam orientação sobre
higiene bucal.
Numerador: Número de gestantes que receberam orientações sobre higiene
bucal.
Denominador: Número de gestantes residentes na área de abrangência da
unidade de saúde e cadastradas no Programa de Pré-natal.
Indicadores do puerpério
Objetivo 1. Ampliar a cobertura da atenção a puérperas.
Meta 1.1. Garantir a 70% das puérperas cadastradas no programa de Pré-
Natal e Puerpério da Unidade de Saúde consulta puerperal antes dos 42 dias
após o parto.
Indicador 1.1: Proporção de puérperas com consulta até 42 dias após o parto.
Numerador: Número de gestantes com consulta de puerpério até 42 dias após
o parto.
Denominador: Número total de puérperas no período.
Objetivo 2. Melhorar a qualidade da atenção às puérperas na Unidade de
Saúde.
Meta 2.1. Examinar as mamas em 100% das puérperas cadastradas no
Programa.
Indicador 2.1: Proporção de puérperas que tiveram as mamas examinadas.
Numerador: Número de puérperas que tiveram as mamas examinadas.
Denominador: Número de puérperas cadastradas no programa no período
Meta 2.2. Examinar o abdome em 100% das puérperas cadastradas no
Programa.
Indicador 2.2: Proporção de puérperas que tiveram o abdome avaliado.
Numerador: Número de puérperas que tiveram o abdome examinado.
Denominador: Número de puérperas cadastradas no programa no período
Meta 2.3. Realizar exame ginecológico em 100% das puérperas
cadastradas no Programa.
Indicador 2.3: Proporção de puérperas que realizaram exame ginecológico.
Numerador: Número de puérperas que realizaram exame ginecológico.
Denominador: Número de puérperas cadastradas no programa no período
Meta 2.4. Avaliar o estado psíquico em 100% das puérperas cadastradas
no Programa.
Indicador 2.4: Proporção de puérperas que foram avaliadas para
intercorrências.
Numerador: Número de puérperas avaliadas para intercorrências.
Denominador: Número de puérperas cadastradas no programa no período
Meta 2.5. Avaliar intercorrências em 100% das puérperas cadastradas no
Programa.
Indicador 2.5. Proporção de puérperas com avaliação para intercorrências.
Numerador: Número de puérperas avaliadas para intercorrências.
Denominador: Número de puérperas cadastradas no programa no período.
Meta 2.6. Prescrever a 100% das puérperas um dos métodos de
anticoncepção.
Indicador 2.6. Proporção de puérperas que receberam prescrição de algum
método de anticoncepção.
Numerador: Número de puérperas que receberam prescrição de métodos de
anticoncepção.
Denominador: Número de puérperas cadastradas no programa no período.
Objetivo 3. Melhorar a adesão das mães ao puerpério
Meta 3.1. Realizar busca ativa em 100% das puérperas que não realizaram
a consulta de puerpério até 30 dias após o parto.
Indicador 3.1: Proporção de puérperas que não realizaram a consulta de
puerpério até 30 dias após o parto e que foram buscadas pelo serviço.
Numerador: Número de puérperas que não realizaram a consulta de puerpério
até 30 dias após o parto e que foram buscadas pelo serviço.
Denominador: Número de puérperas identificadas pelo Pré-Natal ou pela
Puericultura que não realizaram a consulta de puerpério até 30 dias após o
parto.
Objetivo 4. Melhorar o registro das informações
Meta 4.1. Manter registro na ficha de acompanhamento do Programa 100%
das puérperas.
Indicador 4.1: Proporção de puérperas com registro na ficha de
acompanhamento do Programa.
Numerador: Número de fichas de acompanhamento de puerpério com registro
adequado.
Denominador: Número de puérperas cadastradas no programa no período
Objetivo5. Promover a saúde das puérperas
Meta 5.1. Orientar 100% das puérperas cadastradas no Programa sobre os
cuidados do recém-nascido.
Indicador 5.1: Proporção de puérperas que foram orientadas sobre os cuidados
do recém-nascido.
Numerador: Número de puérperas que foram orientadas sobre os cuidados do
recém-nascido.
Denominador: Número de puérperas cadastradas no programa no período
Meta 5.2. Orientar 100% das puérperas cadastradas no Programa sobre
aleitamento materno exclusivo.
Indicador 5.2: Proporção de puérperas que foram orientadas sobre aleitamento
materno exclusivo.
Numerador: Número de puérperas que foram orientadas sobre aleitamento
materno exclusivo.
Denominador: Número de puérperas cadastradas no programa no período.
Meta 5.3. Orientar 100% das puérperas cadastradas no Programa sobre
planejamento familiar.
Indicador 5.3. Proporção de puérperas que receberam orientação sobre
planejamento familiar.
Numerador: Número de puérperas que foram orientadas sobre planejamento
familiar.
Denominador: Número de puérperas cadastradas no programa no período
2.3.3 Logística
Para realizar a intervenção tendo como foco a Atenção Pré-Natal, a
equipe utilizou o Manual Técnico de Pré-Natal e Puerpério, Ministério da
Saúde, 2013. Assim como o Caderno de Atenção Básica número 32, Atenção
ao Pré-Natal de Baixo Risco, (Brasília - DF 2013). Também a utilização da ficha
de PHPN (Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento) e o Cadastro
de gestantes e puérperas mediante o SISPRENATAL (Sistema de
Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento),
e das fichas espelhos fornecidas pela UFPEL (Anexo I), que contém
informações sobre, dados das usuários, estes são: nome, sobrenome, idade,
endereço, número do prontuário, DUM, DPP, história obstétrica atual, resultado
de exames, vacinação, realização de exames ginecológicos, assim como
registro do atendimento odontológico dentre outras informações que permitem
o acompanhamento das usuárias gestantes e puérperas durante as consultas.
Na organização do registro especifico do programa, a enfermeira
revisará o livro de registro especificando todas as mulheres que vieram ao
serviço para o pré-natal nos últimos três meses, semanalmente. A profissional
localizara todos os prontuários destas usuários e transcrevera todas as
informações disponível no prontuário para a ficha complementar. Ao mesmo
tempo realizara o primeiro monitoramento anexando uma anotação sobre
consultas em atraso, atendimentos com o dentista e os exames
complementários. A usuária entrará à intervenção e ao Programa, uma vez que
seja diagnosticada a gravidez com algum exame laboratorial.
A definição do foco de intervenção na análise situacional, e os motivos
de porque foi este o tema escolhido, foram discutidos com a equipe da UBS.
Assim começarmos a intervenção com a capacitação sobre o Protocolo e
Manual Técnico de Atenção Pré-Natal, para que toda a equipe utilize esta
referência na atenção as gestantes. Esta capacitação ocorrerá na mesma UBS
uma vez por semana em duas horas da tarde o mesmo dia das reuniões da
equipe e será dada por o médico e enfermeira, se lês explicara a toda equipe
sobre o manual técnico, se debatera cada ponto do manual e se
intercambiaram ideais.
Para o monitoramento da cobertura deste serviço, o médico e a
enfermeira vamos revisar semanalmente as fichas das ACS, para assim
conhecer quantas gestantes e puérperas forem levantadas na pesquisa ativa.
Do mesmo jeito será revisado o livro de registro, para conhecer a quantidade
de gestantes cadastradas.
O processo de acolhimento das mulheres com atraso menstrual e
puérperas serão feitos pela técnica de enfermagem. Onde recolheremos os
dados principais no preenchimento da ficha espelho individual. O mesmo será
realizado na UBS, com todos as ações do acolhimento feito na unidade. As
mulheres com suspeitas de gravidez serão atendidas no mesmo turno para
ampliar a captação precoce de gestantes, se indicará testes de gravidez para
confirmação da mesma e logo saldarem com a próxima consulta agendada, o
que a fará formar parte da intervenção, como já comentei anteriormente.
As gestantes com problemas agudos de saúde serão atendidas no
mesmo turno para agilizar o atendimento de intercorrências na gravidez.
Gestantes que procuram atendimento pré-natal de rotina terão prioridade no
agendamento com um máximo de atraso de 3 dias. Caso das puérperas será
avaliada a data do parto e correlaciona mento com a realização do testes de
pezinho do bebê em tempo correto, assim como exame físico e detecção de
sinais de alarma do puerpério. Para acolher as demandas das intercorrências
na gestação não há necessidade de alterar a organização da agenda, estas
serão priorizadas para pronto atendimento. Para agendar as gestantes
provenientes de busca ativa serão reservadas 5 consultas por semana.
A equipe informará por várias vias a importância da realização deste
atendimento na unidade, mediante materiais educativos, palestras
aproveitando a estâncias dos usuários o salão de espera e nos grupos de
atenção as próprias gestantes. Mesmo assim nos apoiaremos nas ACS para
levar esta informação ao resto das comunidades principalmente à população
feminina. Também entraremos em contato com a associação de moradores e
com os representantes da comunidade da área de abrangência, onde
explicaremos a importância da realização da atenção pré-natal na unidade,
solicitando apoio da comunidade no sentido de ampliar a captação precoce
destas usuárias e a priorização do atendimento deste grupo populacional.
Semanalmente o médico e enfermeira examinaram as fichas de
espelho das gestantes identificando aquelas que estão com consultas, exames
clínicos, exames laboratoriais ou vacinas em atraso. Os agentes comunitários
de saúde em seu trabalho de visitas domiciliarem buscaram ativamente todas
as gestantes em atraso, estima-se 6 por semana totalizando 24 por mês, e
agendara as consultas, para u horário da sua conveniência, ao final de cada
mês a ficha de espelho se consolidara com a planilha manual.
Para garantir a qualidade da atenção a médica e enfermeira realizarão
uma adequada primeira consulta, com todos os passos para um completo
exame físico, realizando exame ginecológico e de mamas a todas as gestantes
e puérperas atendidas pela unidade. Isto será avaliado semanalmente nos
monitoramentos dos indicadores do foco de intervenção. Do mesmo jeito será
com ao controle das vacinas e a suplementação do sulfato ferroso e ácido
fólico, contabilizando a existência real das vacinas indicadas na gravidez, e
destes medicamentos mensalmente.
Garantir um atendimento odontológico as gestantes junto a odontóloga
da unidade, serão programadas as consultas de gestantes, com caráter
obrigatório dentro da atenção pré-natal. Fixarem os um dia da semana
específico para este atendimento. Mas, terão prioridade de atendimento caso
de alguma urgência odontológica.
2.3.4 Cronograma
AÇÕES SEMANAS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11
12
13
14
15
16
Cadastrame x x x x x x x x x x x x x x x x
nto de todas
as gestantes
e puérperas
da área
adstrita no
programa
Capacitação
dos
profissionais
de saúde da
UBS sobre o
protocolo de
pré-natal e
puerpério
x x x x x x
Busca ativa
das
gestantes e
puérperas
faltosas às
consultas
x x x x x x x x x x x x x x x x
Definição do
papel de
cada
Profissional
na ação
programátic
a
x
Reunião
com
lideranças
comunitárias
sobre a
importância
x
x
da ação
programátic
a de pré-
natal e
puerpério.
Atendimento
clínico das
gestantes e
puérperas
por médico
e enfermeira
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Grupo de
gestantes
x
x
x
x
x
x
x
x
Confecção e
adaptação
do protocolo
de atenção
pré-natal e
puerpério
x
x
x
x
x
x
x
x
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x
x
x
x
x
x
x
x
x
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x
x
Realização
de agenda
de saúde
bucal para
os
atendimento
s das
gestantes
x
x
x
x
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x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Realização
das visitas
domiciliares
de gestantes
e puérperas
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Monitorame x x x x x x x x x x x x x x x x
nto da
intervenção
x x x x x x x x x x x x x x x x
3 Relatório da Intervenção
3.1 Ações previstas e desenvolvidas
Entrando na análise das atividades da intervenção começamos com o
cadastramento de gestantes e simultâneo aconteceu à reorganização do
serviço, as capacitações aos profissionais, qualificação dos registros,
monitoramento e avaliação das ações, ações coletivas que envolveram a
comunidade e fizeram as ações de saúde acontece fora da unidade de saúde,
próximo a sua comunidade.
Na primeira semana começou o trabalho com o cadastramento de
novas gestantes, ação realizada sistematicamente durante as 16 semanas da
intervenção. Conforme registrado na planilha de coleta de dados, uma gestante
iniciou seu acompanhamento na unidade, logo depois de haver iniciado na rede
particular, o mesmo aconteceu com outra gestante, embora que esta última
encontra-se no último trimestre da gravidez. Na segunda continuamos
desenvolvendo nossas ações, nessa semana uma gestante proveniente de
outro município veio buscar atendimento em nossa unidade. Esta já estava
cadastrada neste outro município e realizava pré-natal regular por lá, veio para
Santa Cruz acompanhar o marido que foi transferido no trabalho. Apesar de
estar no último trimestre da gestação, foi cadastrada e adicionada ao grupo das
gestantes, para ter os cuidados gerais que precisar, mais ainda por ser uma
gestação de risco, tem histórico de um parto pre-termo, mas tudo bem, todas
as ações forem realizadas neste caso como orienta o Protocolo do Ministério
da Saúde.
Outra foi lamentavelmente uma captação tardia, não sabia encontrava-
se grávida porque sempre irregular nas suas menstruações e ante a falta desta
última, pois decidiu esperar mais e mais, até que ao fim procurou atenção
médica pela suspeita de gravidez, e quando assistiu, já tinha 17 semanas.
Na terceira semana fizemos o cadastramento de 4 puérperas. Em uma
semana, ganharam bebê quatro das nossas gestantes, embora uma delas
tenha realizado o pré-natal pelo convênio, realizou a consulta puerperal na
unidade O cadastramento de novas gestantes aconteceu também durante as
semanas 4, 5 e 6 e na 7 não, mas ganhamos outro bebé e porém outra
puérpera, por certo uma adolescente, que até agora é muito responsável.
Na oitava semana captamos mais uma grávida, outra adolescente por
certo, do mesmo jeito ganhamos uma puérpera, que não realizou seu
atendimento pré-natal na nossa unidade, se não pelo convênio, mas se acudiu
ao posto para realizar o acompanhamento puerperal.
Durante as minhas férias, embora minha ausência podemos dizer que
tivemos várias captações de gestantes, e o melhor, todas no primeiro trimestre
da gestação. Coisa muito favorável para nós pois assim podemos ter o controle
total das atividades indicadas pelo protocolo da Atenção Pré-natal segundo o
Ministério da Saúde, 14 gestantes foi o total e o de puérperas, 4. Delas 2 forem
cesárea e 2 parto normal. Todas acudirem ao posto antes dos 7 dias após o
parto, e isso deixou muito contento a equipe, todas forem avaliadas junto a
seus bebês.
Nas semanas após minha incorporação ao trabalho após as férias, o
número casos novos aumentou. Se realizou o cadastramento de 5 gestantes,
todas elas entre os 20 e 30 anos de idades, 4 uníparas e 1 multípara, com as
gestações desejadas e planificadas. Além foi cadastrada uma puérpera, que só
foi a realizar a consulta de puerpério e de primeira puericultura, pois na próxima
semana vai se mudar de município.
A capacitação dos profissionais de saúde não foi realizada com a
qualidade que requeria pois no início da intervenção o posto estava escasso de
profissionais e as atividades forme feita só com os que encontravam-se
presentes, mas não deixou-se de realizar, embora a alta demanda de usuários
e a ausência de profissionais, por estar neste período de férias.
A capacitação das agentes de saúde se foi realizada em sua totalidade.
Entre outros, estes foram alguns dos temas escolhidos para a preparação das
ACS, fatores de risco reprodutivo e os aspectos emocionais da gravidez e do
puerpério. Estes temas forem escolhidos como os últimos temas da
capacitação, pois o objetivo e além de ensina-as sobre os pontos clínicos que
também e familiarizaram com as usuárias já que são elas as que mantêm um
contato mais frequente com as gestantes e as puérperas. Forem falados os
pontos mais importantes e deveriam estar ao nível do conhecimento das ACS,
foi muito legal.
Ao longo da intervenção forem realizadas semanalmente a busca ativa
das gestantes e puérperas, tanto casos novos quanto aquelas faltosas as
consultas. Afortunadamente neste último aspecto tivemos poucos casos, mas
com todas foram recuperadas as consultas perdidas.
Na semana oito foi a primeira reunião com a liderança da comunidade,
neste caso foi com o representante do projeto de criação da creche e a igreja.
Ali explicamos a importância da realização do atendimento pré-natal em nosso
posto. Explicamos com rações objetivas as vantagens que garante realizar o
atendimento na unidade. Além das possibilidades que fornece o SUS. No meio
da conversa pedimos para ele seu apoio em divulgar as informações que
recebeu por parte nossa, e do mesmo jeito informar-nos ante a presencia de
alguma grávida seja nova na comunidade ou não, para assim ir em busca dela
e oferecer o atendimento o mais pronto possível, garantindo uma boa atenção
médica.
O outro encontro estava previsto para a semana 13ª, mas foi trocado
para a 12ª semana, porque ela tinha uma viagem planificada para essa
semana, e responsável mente ela foi até o posto para expor a situação e assim
valorar a possibilidade de realizar o encontro com anterioridade ou após seu
retorno. Como já estava ala na unidade a enfermeira aproveitou e informou os
pontos principais, explicando que além de não ser o jeito adequado, haviam
surgido alguns acontecimentos que impedirem fazer essa ação como estava
planejado. Ali falarem uma vez mais da importância de que as gestantes novas
procuraram se atender sua gestação na unidade, expondo todas as razões
para isso. Também aproveitando sua presencia na unidade e mostrou-se as
condições com as que conta para atender as gestantes o melhor possível. Ela
ficou muito entusiasmada com o encontro, diz que poderíamos contar com seu
apoio no que a gente precisar.
O atendimento clínico das gestantes foi outras das atividades
realizadas em todas as semanas de trabalho na atenção pré-natal mesmo que
o monitoramento dela. Nas consultas se realizarem exames físicos com todos
os aspectos a realizar com as gestantes como indica o Protocolo da Atenção
Pré-Natal. Exames ginecológicos avaliando mamas complementadas também
com o exame especular e avaliando todos os pontos, caraterísticas e
antecedentes de saúde de cada uma das usuários. Isto fiz que a motivação
delas aumentou, melhorando suas expetativas com o SUS, eliminando tudo
aquele preconceito de que a atenção pelo setor privado é melhor.
As atividades feitas no atendimento ao grupo de gestantes também
foram feitas segundo o planejado. Muitos e diversos temas abordarem-se, com
a participação de vários profissionais, que complementarem as informações
impartíveis. Falamos sobre a importância do parto natural, ali explicamos para
todas as gestantes os benefícios que oferecem o parto natural e as
desvantajosas do parto natural x cesárea. Fizerem muitas perguntas e estavam
bastante interessadas no tema, pois não é um segredo que a cesárea é a
primeira eleição do parto. Outros dos temas a debater foram sobre alimentação
saudável e importância de não fumar na gravidez. Tenho que aclarar que
minha área tem um alto número de consumidores de drogas, alcoólatras e
tabagistas de nossas gestantes, embora que não tenho nenhuma nesses
casos, não estão longe dessa realidade, pois tem familiares perto delas que
sim sofrem desses adições. Elas prestarem bastante atenção ao explicado.
A maternidade e paternidade responsável, também formou parte das
nossas palestras, explicamos para elas o papel de deve desempenhar cada pai
nesse lindo e eterno caminho, com a bem-vinda de um filho. Também falamos
sobre o importante que é a presencia da figura paterna no trabalho de parto e
depois também. Embora que o tema foi muito emotivo, existirem sentimentos
encontrados, pois alguma delas não tem uma relação formal e outras virarem
pela reprodução independente, mas para esses casos fornecem também
palestras de apoio psicológico.
Também falou-se sobre as infecções de transmissão sexual e sua
repercussão na gestação, e claro não poderia faltar a Sífilis, durante as minhas
férias, foi debatido só um tema porque cada semana haviam gestantes de
diferentes semanas de IG e porém com datas diferentes de consultas
agendadas.
No último dia grupo de gestantes pertencentes à nossa intervenção,
onde participarem: gestantes, puérperas e familiares, e como integrantes da
equipe, além dos médicos e a enfermeira, também estiverem a nutricionista e a
psicóloga do NASF. Ali se falou sobre o tema dos cuidados do recém-nascido,
forem abordados vários pontos a ter em conta quando chega à família um novo
membro. Enfim foi tratado o ponto da alimentação, não só do bebê se não
também da mãe, quais alimentos comer com maior frequência e quais não,
assim como a importância de beber muita água e leite, frutas e não esquecer o
sulfato ferroso pelo 3 messe após o parto. Outro dos temas foi sobre higiene do
bebê, o banho diário com água fervida mesmo a higiene bucal dele. Os
cuidados gerais enquanto ao contato com pessoas com doenças respiratórias e
digestivas, vistas que quer tomar no colo ao bebê sem realizar o lavado das
mãos, para evitar a transmissão de doenças infectocontagiosas. O sono de
ambos também foi abordado, o sono da mãe é muito importante para a
recuperação pós-parto, mas para isto tem que contar com um apoio familiar
forte que entenda e fique sempre do seu lado para assim cuidar da saúde de
ambos. Foi uma das atividades de grupo mas abarcadoras, mas não foi
cansativa nem chata, as usuários estavam bem interessadas.
O atendimento odontológico teve maiores obstáculos no início, pessoal
de férias, mas tudo se normalizou chegando a ter ao final do trabalho o 100%
de todas as gestantes atendidas na unidade com sua primeira consulta
odontológica realizada, do mesmo jeito aconteceu com a realização das
citologias e administração das vacinas na gravidez, orientado pelo Protocolo de
Atenção pré-natal do Ministério da Saúde.
Afortunadamente durante o trabalho, não tivemos dificuldades nas
coletas e sistematização de dados, fechamentos das planilhas e cálculos dos
indicadores, por ser isto uma das atividades que deviam ser feitas durante
todas as semanas.
Finalmente posso dizer que estou muito feliz com o resultado obtido,
todos os pontos foram cumpridos ao 100%, alcançamos os objetivos propostos,
pois até agora estamos atendendo o 100% das gestantes que por estimativa
existem na minha área de abrangência. Mas, fico mais feliz ainda por ser já
estas atividades incluídas a rutina deste atendimento, com a continuidade das
ações propostas na intervenção, pois não há melhor satisfação que saber
mamães e bebezinhos saudáveis serão o fruto de nosso trabalho.
3.2 Ações previstas e não desenvolvidas
Outras atividades, que não foram realizadas em sua totalidade, foi a de
reunião com as lideranças, o motivo? O início da intervenção foi um pouco
complexo, pois eu fiquei sozinha na unidade como única médica, a demanda
de usuários foi demais, além de não contar com a presciência de minha
enfermeira pois ela estava de férias. Porém ficou sempre para depois, até que
foi realizada duas vezes das 3 vezes para o que foi programada, e no último
aconteceu na minha ausência, porque nesta ocasião fui eu que encontrava-me
de férias. Não obstante foi produtiva. Não houverem outras ações previstas e
não desenvolvidas.
3.3 Aspectos relativos à coleta e sistematização dos dados
Ao longo da intervenção não houveram dificuldades na coleta de dados,
mesmo no fechamento das planilhas de coleta de dados e cálculos dos
indicadores.
3.4 Viabilidade da incorporação das ações à rotina de serviços
O impacto da intervenção neste grupo de usuários foi muito grande, elas
reconhecem os esforços feitos pela equipe para melhorar o atendimento e
ajudam a divulgação destas atividades na comunidade.
Dentro dos aspectos que poderiam ser mudados se tiver que realizar
novamente acho que deveríamos trabalhar com o total da população
cadastrada, não sendo assim na minha unidade, pois termos uma micro área
não cadastrada em sua totalidade e durante a intervenção foi adicionada um
condomínio a nossa área de abrangência, porém trabalhar com o número total
da população nos forneceria uma cifra mais certa da estimativa do número de
gestantes. Os usuários não deixarem nunca de ser atendidos, mas realizar um
novo cadastramento destas novas áreas adstritas à unidade vão ajudar a ter
um melhor domínio e conhecimento sobre a situação de saúde atual da área de
abrangência. Outros dos pontos que mudaria seriam implementar de caráter
obrigatório a assistência as consultas dos parceiros ao menos na primeira
consulta, para informa-os da importância do atendimento pré-natal da futura
mãe e se for possível, indicar exames complementares ao parceiro também,
principalmente os estudos sorológicos, e assim trabalhar melhor na prevenção
de doenças graves transmissíveis pela via vertical, mãe feto.
4 Avaliação da intervenção
4.1 Resultados
Objetivo 1. Ampliar a cobertura da atenção pré-natal
Meta 1.1. Alcançar 100 % de cobertura das gestantes e puérperas da
área de abrangência da equipe, cadastradas no Programa de Pré-natal da
unidade de saúde
Indicador: Proporção de gestantes cadastradas no Programa de Pré-
natal e Puerpério.
A intervenção tratou da melhoria da atenção as gestantes e puérperas
de nossa área de abrangência. Nossa UBS com uma população total estimada
de 3655 usuários, estimava um total de 37 gestantes o que representam 1 %
da população, delas só faziam acompanhamento na unidade 8 o que
representava um 18,9%. Depois da intervenção foram cadastrados um total de
37 gestantes, a maioria iniciarem o atendimento no primeiro trimestre,
representando o 100% desse estimado. O primeiro mês foram cadastrados 11
usuários para um 29,7 %, o segundo mês foram 18 usuários para lograr um
48,6 %, observando um ascenso positivo em nossa intervenção. O terceiro mês
foi o mês que mais cadastramentos foram realizados, alcançando a cifra de 32
gestantes o que representava o 86,5%. No quarto e último mês os
atendimentos as gestantes foi de 37 usuários logrando um 100% do estimado.
Figura 1: Proporção de gestantes cadastradas no Programa de Pré-natal e Puerpério.
Para alcançar a meta prevista forem realizadas todas as atividades
programadas, minha equipe realizou o levantamento das gestantes
pertencentes a nossa área de abrangência, aumento a busca ativa de usuários
gestantes, ou com grandes possibilidade de engravidar, pesquisando na
população de mulheres em idade fértil. A busca foi realizada e todas as micro
áreas, priorizando as que não tem agentes comunitárias de saúde. Foi
garantido o registro destas usuários, fazendo uma avaliação periódica dos
índices de cobertura. Sempre dando prioridade em agenda de consulta as
gestantes que procuraram atendimento na unidade de saúde. Foi aumentado
as informações a comunidade sobre existência do programa, colocando
cartazes e material informativo sobre o tema, assim como aumentaram as
atividades de grupo.
Objetivo 2. Melhorar a qualidade da atenção as gestantes e
puérperas da área de abrangência.
Meta 2.1. Garantir a 100% das gestantes o ingresso no Programa de
Pré-natal no primeiro trimestre de gestação
Indicador: Proporção de gestantes com ingresso no Programa de Pré-
natal no primeiro trimestre de gestação.
Durante a intervenção a equipe trabalho intensamente na busca ativa
de casos novos, para cadastrar as gestantes no primeiro trimestre. No entanto,
não foi possível alcançar o 100% desta meta. No primeiro mês das 11
gestantes cadastradas no programa, 8 iniciaram o pré-natal antes no primeiro
trimestre, representando 72,8% do total até esse momento. No segundo mês
todas as novas gestantes iniciaram no primeiro trimestre, totalizando com 15
gestantes das 18 em acompanhamento na unidade, alcançando 83,3% do total.
No terceiro mês da intervenção foi o mês com a cifra mais alta de
cadastramentos de casos novos todas eles também no primeiro trimestre,
tendo 29 usuários representadas por um 90,6%. No último mês da intervenção
o total foi de 34 gestantes que representa, 91,9%. De acordo com a figura 2
Figura 2. Proporção de gestante com ingresso no primeiro trimestre da gestação.
Para alcançar os resultados obtidos nesta meta, a equipe foi preparada
e capacitada em quanto ao Programa de Humanização ao Pré-natal e
nascimento (PHPN), acolhimento de mulheres com atraso menstrual assim
como de gestantes como casos novos na nossa unidade, levando a cabo cada
uma das atividades corretamente. Mas embora que foi capacitada sobre a
realização e interpretação do teste rápido de gravidez, estes não forem feitos
por estar em falta no município, sendo esta uma das dificuldades encontradas.
Realizando também a monitorização periódica dos dados, assim a informando
a população obtivemos os resultados.
Meta 2.2. Realizar pelo menos um exame ginecológico por trimestre
em 100% das gestantes.
Indicador: Proporção de gestantes com, pelo menos, um exame
ginecológico por trimestre.
Ao longo da intervenção sempre foi utilizado o protocolo de
atendimento as gestantes e puérperas disponibilizado pelo Ministério de
Saúde, nos 04 meses da intervenção foi feito exame clínico apropriado as 37
usuários cadastradas na nossa unidade. Só no primeiro mês não foi realizado o
exame ginecológico em todos os trimestres as usuários que ingressarem no
programa após o primeiro trimestre de gestação, obtendo cifras de 8 gestantes
para um 72,7%. As demais foram avaliadas durante toda a intervenção em
todos os trimestres. Foi garantido o material necessário. No monitoramento
realizado semanalmente por mim ou a enfermeira, avaliamos as fichas
espelhos das usuárias, onde vigiarmos a realização dos exames ginecológicos
feitos e pendentes, assim como a disponibilidade do material adequado. Foi
aumentada as atividades de grupo das gestantes e dos familiares utilizando
espaços comunitários e própria UBS para falar sobre importância do exame
ginecológico em todos os trimestres, explicando todas as vantagens.
Figura 3. Proporção de gestante com, pelo menos, um exame ginecológico por trimestre.
Meta 2.3. Realizar pelo menos um exame de mamas em 100% das
gestantes.
Indicador: Proporção de gestantes com, pelo menos, um exame de
mama em 100% das gestantes.
Ao longo da intervenção sempre foi utilizado o protocolo de
atendimento as gestantes e puérperas disponibilizado pelo Ministério de
Saúde, nos 04 meses da intervenção foi feito exame clínico apropriado as 37
usuários cadastradas na nossa unidade. Somente no primeiro mês não foi
realizado o exame de mamas em todos os trimestres para aquelas gestantes
que ingressarem no programa após o primeiro trimestre de gestação, obtendo
cifras de 8 gestantes para um 72,7%. O resto forem avaliadas com um
completo exame de mama, durante toda a intervenção em todos os trimestres.
No monitoramento realizado semanalmente por mim ou a enfermeira, se
avaliarem as fichas espelhos das usuários, onde vigiarmos a realização deste
exame. Também foi informado nas atividades de grupo das gestantes e aos
familiares a importância do exame d mamas em todos os trimestres, explicando
todas suas vantagens.
Figura 4. Proporção de gestantes com, pelo menos, um exame das mamas durante o pré-natal.
Meta 2.4. Garantir a 100% das gestantes a solicitação de exames
laboratoriais de acordo com protocolo
Indicador: Proporção de gestantes com solicitação de todos os
exames laboratoriais de acordo com o protocolo.
Ao longo da intervenção foi feita a solicitação dos exames
complementares indicados no Protocolo de atenção pré-natal disponibilizados
pelo Ministério da Saúde as 37 gestantes que participaram do projeto, logrando
um 100% de cumprimento do indicador. Foi utilizado o protocolo disponibilizado
pelo Ministério de Saúde ano 2013. Os exames complementares foram
indicados na consulta médica feita pelo médico o enfermagem a as usuários na
unidade de saúde ou nas visitas domiciliares. Foi garantido pela secretaria de
saúde autorização para realização dos exames, assim como o material para a
realização dos testes rápidos de HIV e Sífilis ao longo da intervenção. Embora
que o protocolo designe a indicação destes testes rápidos só no primeiro e
terceiro trimestre, nós o realizamos em todos os trimestres, pelo risco do
período de janela. A realização deles aos esposos ou parceiros das usuárias foi
difícil, porque nem todos assistiam as consultas como acompanhantes, e nas
visitas domiciliares quase sempre encontravam-se trabalhando. Foi feito
monitoramento semanal deste ponto, em reunião de equipe da indicação de
exames, da prioridade as gestantes assim como disponibilidade dos mesmos
em posto de saúde.
Meta 2.5. Garantir a 100% das gestantes a prescrição de sulfato
ferroso e ácido fólico conforme protocolo.
Indicador: Proporção de gestantes com prescrição de sulfato ferroso e
ácido fólico
Conforme ao protocolo as gestantes pertencentes ao programa
atendido pelo posto, todas receberem a prescrição e administração de sulfato
ferroso e ácido fólico. Todas, 37 em total representadas por um 100%
receberem estes medicamentos disponibilizado pela secretária de saúde como
pelo estado, de forma gratuita, em todo o tempo de duração da intervenção.
Para isto foi utilizado as atividades de grupo assim como as consultas para que
elas conhecessem esta possibilidade, sendo muito necessário devido à baixa
renda da maioria destas usuários.
Foi monitorado o cumprimento deste aspecto com periodicidade
semanal em reunião de equipe pela enfermagem, assim como a presciência
sempre destes no estoque de medicamentos, na unidade, avaliando além a
data de vencimento e qualidade deles.
Meta 2.6. Garantir que 100% das gestantes estejam com vacina
antitetânica em dia
Indicador: Proporção de gestantes com vacina antitetânica em dia
Em todas as consultas feitas as 37 gestantes que participaram do
projeto foi avaliada a imunização delas. No primeiro mês tivemos das 11
usuários, 10 com a vacina antitetânica em dia, representando 90.9%, pois foi
uma das que iniciou o atendimento pré-natal tardiamente na unidade. No
segundo mês tínhamos 18 gestantes em acompanhamento e destas 14
estavam com esta vacina em dia, representando 77,8% de cobertura deste
indicador. No terceiro alcançamos 87,5% de cobertura, sendo 28 gestantes
com vacina em dia, entre 32 acompanhadas e no quarto mês, todas elas
estavam com suas vacinas atualizadas, 37 gestantes.
Figura 5. Proporção de gestantes com vacina antitetânica em dia
Durante a monitorização foi avaliado este ponto pela enfermeira, onde
se monitorou com caráter prioritário a existência das vacinas, as datas de
vencimento e a cadeia de frio. Foi exigido nas primeiras consultas as
cadernetas de vacinação e fornecidas umas novas a aquelas que não as
apresentavam, registrando na ficha espelho de vacinação e no prontuário da
usuária. Este também foi um dos pontos discutidos com as gestantes e a
comunidade, tanto nas atividades de grupo quanto nas consultas sobre a
importância de uma vacinação completa durante a gravidez.
Meta 2.7. Garantir que 100% das gestantes estejam com vacina contra
hepatite B em dia
Indicador: Proporção de gestantes com vacina contra hepatite B em
dia
Em todas as consultas feitas as 37 gestantes que participaram do
projeto foi avaliada a imunização delas. Só no primeiro mês tivemos das 11
usuários 9 com a vacina contra Hepatites B em dia, representando um 81,8%.
No segundo mês 12 das 18 gestantes acompanhadas estavam com esquema
vacinal contra hepatite B em dia, o que gerou uma cobertura de 66,7%. No
terceiro mês 26 de 32 gestantes encontravam-se com a vacinação em dia,
representando 81,3% de cobertura para este indicador. Já no quarto mês,
todas elas estavam com suas vacinas atualizadas.
Figura 6. Proporção de gestantes com vacina contra hepatites B em dia.
Durante a monitorização foi avaliado este ponto pela enfermeira, onde
se monitorou com caráter prioritário a existência das vacinas, as datas de
vencimento e a cadeia de frio. Foi exigido nas primeiras consultas as
cadernetas de vacinação e fornecidas umas novas a aquelas que não as
apresentavam, registrando na ficha espelho de vacinação e no prontuário da
usuária. Este também foi um dos pontos discutidos com as gestantes e a
comunidade, tanto nas atividades de grupo quanto nas consultas, sobre a
importância de uma vacinação completa durante a gravidez.
Meta 2.8. Realizar avaliação da necessidade de atendimento
odontológico em 100% das gestantes durante o pré-natal.
Indicador: Proporção de gestantes com avaliação da necessidade de
atendimento odontológico.
Em todas as consultas feitas as 37 usuários que participaram do
projeto foi avaliada a necessidade de atendimento odontológico. Ao longo da
intervenção o cumprimento do indicador foi de um 100%. Para isso foi utilizado
as consultas médicas e de enfermagem assim como a colaboração fornecida
pela dentista do posto de saúde. Para isto foi consultado com o pessoal de
odontologia do posto, foi reorganizada agenda de odontologia, deixando 1 dia à
semana para este atendimento. Nas atividades do grupo as gestantes foi
analisado com as usuárias, à importância de atendimento odontológico destes
usuários, tiveram um papel muito importante as profissionais da odontologia do
posto.
Meta 2.9. Garantir a primeira consulta odontológica programática para
100% das gestantes cadastradas
Indicador: Proporção de gestantes com primeira consulta odontológica
programática.
Durante a intervenção já com a avaliação previa a todas as gestantes
da necessidade de atendimento odontológico, foi programada e realizada a
primeira consulta odontológica a todas as gestantes. O comportamento deste
ponto foi variável, no primeiro mês, não foi realizada nenhuma consulta
odontológica com um 0% do atendimento, pois o pessoal de odontologia
encontrava-se de férias. No segundo mês só forem atendidas 5 gestantes para
um 27,3%. Já no terceiro e quarto mês todas as gestantes receberam sua
primeira consulta, mesmo as de retorno.
Figura 7. Proporção de gestantes com primeira consulta odontológica programática.
O cumprimento desta meta foi alcançado com ajuda profissional do
pessoal odontológico o que garantiu as condições necessárias para isto,
contando sempre com ajuda dos gestores em quanto ao fornecimento dos
materiais, assim como a busca ativa das usuárias através das agentes
comunitárias de saúde, contando também com as ações de promoção nas
atividades de grupo
Objetivo 3. Melhorar a adesão ao pré-natal.
Meta 3.1.Realizar busca ativa de 100% das gestantes faltosas às
consultas de pré-natal.
Indicador: Proporção de busca ativa realizada às gestantes faltosas às
consultas de pré-natal.
Ao longo da intervenção foi baixa a proporção de usuárias faltosas a
consultas seguem protocolo. No primeiro mês foram 3 usuárias, segundo mês
só uma e no terceiro e quarto mês, não houverem gestantes faltosas a
consultas. Todos foram resgatados pela efetiva ação dos agentes comunitários
de saúde que fizeram busca ativa deles. A busca ativa teve um comportamento
de um 100% ao longo da intervenção. Os resultados foram monitorados com
periodicidade semanal e com um bom planejamento das visitas comunitárias foi
logrado cumprir com indicador.
Figura 8. Proporção de gestantes faltosas a consultas que receberem busca ativa.
Objetivo 4. Melhorar o registro do programa de pré-natal
Meta 4.1. Manter registro na ficha de acompanhamento/espelho de pré-
natal em 100% das gestantes
Indicador. Proporção de gestantes com registro na ficha de
acompanhamento/espelho de pré-natal.
No que se refere ao preenchimento e atualização dos registros, é
importante ressaltar que durante toda a intervenção as gestantes participantes
tiveram seus registros adequadamente passados para as fichas de
acompanhamento e planilha de coleta de dados disponibilizadas pela UFPEL,
bem como nos prontuários já existentes na unidade durante os atendimentos
clínicos da equipe multiprofissional, resultando assim, no alcance do indicador
de 100% referente a essas metas em todos os meses. Dentre os principais
motivos que contribuíram para esse ótimo resultado, destaca-se as
capacitações nas primeiras semanas realizada com a equipe e a colaboração
de todos os profissionais.
Objetivo 5. Realizar avaliação de risco
Meta 5.1. Avaliar risco gestacional em 100% das gestantes.
Indicador. Proporção de gestantes com avaliação de risco gestacional.
Ao longo da intervenção todas as gestantes foram avaliadas em quanto
ao risco gestacional. Esta avaliação se realizava nas consultas feitas tanto pela
enfermagem como por mim.
Objetivo 6. Promover a saúde no pré-natal
Meta 6.1. Garantir a 100% das gestantes orientação nutricional durante a
gestação.
Indicador. Proporção de gestantes que receberam orientação nutricional.
Em todos os encontros com as gestantes, individuais ou coletivos,
receberam ao longo da intervenção orientações nutricionais. Além das
profissionais da equipe também interferiu a Nutricionista do NASF.
Meta 6.2. Promover o aleitamento materno junto a 100% das gestantes.
Indicador. Proporção de gestantes que receberam orientação sobre
aleitamento materno.
Em todos os encontros com as gestantes, individuais ou coletivos,
receberam ao longo da intervenção orientações sobre o aleitamento materno,
explicando todas suas vantagens, para a mãe, para o bebê e para a família em
geral. Além das profissionais da equipe também interferiu a Nutricionista do
NASF.
Meta 6.3. Orientar 100% das gestantes sobre os cuidados com o recém-
nascido
Indicador. Proporção de gestantes que receberam orientação sobre os
cuidados com o recém-nascido.
Durante a intervenção as 37 gestantes que formaram parte do projeto
receberam orientações sobre os cuidados gerais do recém-nascido, estas
informações forem fornecidas as atividades de grupo.
Meta 6.4. Orientar 100% das gestantes sobre anticoncepção após o parto.
Indicador: Proporção de gestantes que receberam orientação sobre
anticoncepção após o parto.
Durante a intervenção o 100 % das gestantes que formaram parte do
projeto receberam orientações sobre anticoncepção após o parto, estas
informações também forem fornecidas as atividades de grupo.
Meta 6.5. Orientar 100% das gestantes sobre os riscos do tabagismo e do uso
de álcool e drogas na gestação.
Indicador. Proporção de gestantes que receberam orientação sobre os riscos
do tabagismo e do uso de álcool e drogas na gestação.
Ao longo da intervenção se informou a todas as gestantes em sua
totalidade os riscos de tabagismo e uso de álcool e drogas durante a gestação,
fazendo partícipes também membros da família.
Meta 6.6. Orientar 100% das gestantes sobre higiene bucal.
Indicador. Proporção de gestantes que receberam orientação sobre higiene
bucal.
O 100 % das gestantes receberam orientações sobre higiene bucal,
sendo estas informações dadas pela equipe de odontologia da unidade de
saúde. Ressaltando também que no decorrer da intervenção e com o
engajamento da equipe de saúde bucal, todos os demais profissionais de
saúde começaram a realizar estas informações.
PUERPÉRIO:
Objetivo 1. Ampliar a cobertura da atenção pré-natal
Meta 1.1. Alcançar 100 % de cobertura das gestantes e puérperas da
área de abrangência da equipe, cadastradas no Programa de Pré-natal da
unidade de saúde
Indicador: Proporção de puérperas com consulta até 42 dias após o parto.
No atendimento ao puerpério, não tivemos uma cifra como estimativa,
só realizamos as atividades nas puérperas que foram cadastradas no período
da intervenção, podendo dizer que no primeiro mês cadastram-se 4 puérperas,
no segundo mês foram cadastradas mais quatro puérperas, no terceiro mês o
número de cadastramentos de puérperas aumentou consideravelmente, forem
mais 5 as captadas, o que gera representa 13 puérperas e no quarto mês
cadastramos mais uma puérpera, fechando com 14 puérperas acompanhadas
na unidade. Cabe ressaltar que todas elas receberem o 100% do atendimento,
no entanto, lembramos que elas permanecem na planilha por dois meses, após
não contabilizam mais nos indicadores.
O resultado foi obtido pela realização de todas ações desenvolvidas. A
equipe realizou a busca ativa de puérperas nas micro áreas pertencentes a
nossa área de abrangência, que ainda não haviam procurado atenção médica,
acolhermos com satisfação todas as encontradas. Também foi garantido o
registro destas usuárias, fazendo uma avaliação periódica dos índices de
cobertura e dando prioridade em agenda de consulta as puérperas que
procuraram atendimento na unidade de saúde. Do mesmo jeito se realizarem
atividades para garantir as informações à comunidade sobre atendimento
destas usuárias, aumentando além as atividades de grupo para cumprir o
objetivo.
Objetivo 2. Melhorar a qualidade da atenção às puérperas na
Unidade de Saúde
Meta 2.1. Examinar as mamas em 100% das puérperas cadastradas
no Programa
Indicador. Proporção de puérperas que tiveram as mamas
examinadas
Do mesmo jeito foi realizado o exame de mamas as 14 puérperas que
receberem atenção na unidade, na sua primeira consulta, representando o
100%.
Com a monitorização semanal das fichas espelhos monitoramos os
mesmos aspectos que forem avaliados nas fichas das gestantes, e de grã
ajuda servirem as atividades de grupo, pois elas já conheciam o procedimento
e o motivo da realização deste exame.
Meta 2.2. Examinar o abdome em 100% das puérperas cadastradas no
Programa
Indicador: Proporção de puérperas que tiveram o abdome avaliado.
Ao longo da intervenção foi realizado todas as 14 puérperas
cadastradas no programa, o exame do abdome representado por um 100%.
Este aspecto foi monitorando semanalmente na ficha espelho por mim ou a
enfermeira do posto, realizando o mesmo em todas as consultas que
receberem as puérperas.
Meta 2.3. Realizar exame ginecológico em 100% das puérperas
cadastradas no Programa
Indicador: Proporção de puérperas que realizarem exame
ginecológico.
Foi realizado o exame ginecológico as 14 puérperas, em todas
conseguimos realizar já na primeira consulta, representando 100%. O
monitoramente semanal das fichas foi essencial para mantermos todos os
aspectos qualitativos do nosso acompanhamento, sendo de grande ajuda
também as atividades de grupo, pois elas já conheciam o procedimento e o
motivo da realização deste exame.
Meta 2.4. Avaliar o estado psíquico em 100% das puérperas
cadastradas no Programa
Indicador: Proporção de puérperas com avaliação do estado psíquico.
Ao longo da intervenção foi realizado as 14 puérperas cadastradas no
programa, o estado psíquico representado por um 100%. Este aspecto foi
monitorando semanalmente na ficha espelho por mim ou a enfermeira do
posto, realizando o mesmo em todas as consultas que receberem as
puérperas.
Meta 2.5. Avaliar intercorrências em100% das puérperas cadastradas
no Programa
Indicador: Proporção de puérperas com avaliação para
intercorrências.
Durante a intervenção foi avaliado as 14 puérperas cadastradas no
programa, a possibilidade de intercorrências durante o puerpério, representado
por um 100%. Este aspecto foi monitorando semanalmente na ficha espelho
por mim ou a enfermeira do posto, realizando o mesmo em todas as consultas
que receberem as puérperas. Não identificamos nenhuma intercorrência
Meta 2.6. Prescrever a 100% das puérperas um dos métodos de
anticoncepção
Indicador: Proporção de puérperas que receberam prescrição de
algum método de anticoncepção
Durante a intervenção as 14 puérperas cadastradas no programa,
receberam prescrição de algum método anticonceptivo no puerpério,
representado por um 100%. Este aspecto foi monitorando semanalmente na
ficha espelho por mim ou a enfermeira da unidade, realizando o mesmo em
todas as consultas onde foram avaliadas as puérperas.
Objetivo 3. Melhorar a adesão das mães ao puerpério Meta 3.1. Realizar busca ativa em 100% das puérperas que não realizaram a
consulta de puerpério até 30 dias após o parto
Indicador. Proporção de puérperas que não realizaram a consulta de puerpério
até 30 dias após o parto e que foram buscadas pelo serviço.
Afortunadamente em toda a intervenção não tivemos nenhuma
puérpera faltosa ao atendimento, as consultas eram programadas segundo a
equipe informava-se das novas puérperas na comunidade. Porém o indicador
deste ponto foi sempre de 0 usuário para um 0%. Foi baixa a proporção de
usuários faltosas a consultas seguem protocolo. Os resultados foram
monitorados com periodicidade semanal e com um bom planejamento das
visitas comunitárias foi logrado cumprir com indicador.
Objetivo 4. Melhorar o registro das informações
Meta 4.1. Manter registro na ficha de acompanhamento do Programa 100%
das puérperas.
Indicador. Proporção de puérperas com registro na ficha de acompanhamento
do Programa.
No que se refere ao preenchimento e atualização dos registros, durante
toda a intervenção as puérperas cadastradas tiveram seus registros
adequadamente passados para as fichas de acompanhamento e planilha de
coleta de dados disponibilizadas pela UFPEL, resultando assim um indicador
de 100% referente a essas metas em todos os meses. Dentre os principais
motivos que contribuíram para esse ótimo resultado, destaca-se as
capacitações nas primeiras semanas realizada com a equipe e a colaboração
de todos os profissionais.
Objetivo 5. Promover a saúde das puérperas
Meta 5.1. Orientar 100% das puérperas cadastradas no Programa
sobre os cuidados do recém-nascido
Indicador. Proporção de puérperas que receberam orientação sobre
os cuidados do recém-nascido
Durante a intervenção as 14 puérperas cadastradas no programa,
receberam orientações sobre os cuidados gerais do recém-nascido,
representado por um 100%. Este aspecto foi monitorando semanalmente na
ficha espelho por mim ou a enfermeira do posto, realizando o mesmo em todas
as consultas onde foram avaliadas as puérperas
Meta 5.2. Orientar 100% das puérperas cadastradas no Programa
sobre aleitamento materno exclusivo
Indicador. Proporção de puérperas que receberam orientação sobre
aleitamento materno exclusivo
Durante a intervenção as 14 puérperas cadastradas no programa,
receberam orientações sobre aleitamento materno exclusivo como principal
fonte de alimentação de seu bebê, representado por um 100%. As informações
foram repassadas e reforçadas nas consultas de revisão puerperal. Este
aspecto foi monitorado semanalmente na ficha espelho por mim ou a
enfermeira da unidade, realizando o mesmo em todas as consultas onde foram
avaliadas as puérperas.
Meta 5.3. Orientar 100% das puérperas cadastradas no Programa
sobre planejamento familiar
Indicador. Proporção de puérperas que receberam orientação sobre
planejamento familiar
Durante a intervenção as 14 puérperas cadastradas no programa,
receberam orientações sobre planejamento familiar, representado por um
100%. Este aspecto foi monitorando semanalmente na ficha espelho por mim
ou a enfermeira do posto, realizando o mesmo em todas as consultas onde
foram avaliadas as puérperas
4.2 Discussão
A intervenção realizada durante um período 16 semanas na minha
unidade, com resultados positivos em todos os sentidos pelos quais se
trabalhou. Embora que o início dela foi um pouco lento, pois a equipe
encontrava-se se férias, o ritmo foi alcançado semanas depois. Os objetivos
estabelecidos forem alcançados. A cobertura do atendimento pré-natal da
nossa área de abrangência aumentou, o mesmo aconteceu para o atendimento
ao puerpério. Com a capacitação a equipe todas as ações realizarem-se com a
maior qualidade profissional possível, e com isto também a busca ativa das
usuárias através das agentes comunitárias de saúde, em todas as micro áreas,
incluindo aquela que não tem ACS responsável, proporcionou este aumento da
cobertura e favorecendo o ingresso ao programa de gestantes no primeiro
trimestre da gestação. O atendimento não mudou, mas foi aperfeiçoado, a
qualidade dele melhorou consideravelmente, não só o fornecido pela médica,
mas também o atendimento da enfermeira e dos demais profissionais da
equipe.
Nas consultas aumentarem os procedimentos do exame físico que
anteriormente não todos eram feitos, procedimentos como o exame
ginecológico e o exame de mama são agora imprescindíveis na avaliação de
uma grávida e puérpera. As atividades de promoção de saúde em quanto ao
Programa de Atenção pré-natal e puerpério, embora que sempre foram
realizadas, aumentarem e não só na unidade, também em espaços das
comunidades, a população obtive mais informação sobre o tema aumentando
assim seu conhecimento e critério sobre este atendimento realizado pelo SUS.
Outro ponto positivo foi o reencontro com as lideranças da comunidade.
Também as atividades de grupo as gestantes aumentarem com melhora
evidente do desenvolvimento dos temas, onde não só foi partícipe os
profissionais da equipe se não também os de o resto da rede do SUS, como o
NASF, CAPS, enfim, a interação entre os outros setores da saúde e a equipe
foi favorecida. Com a intervenção. O atendimento odontológico melhorou, com
aumento das consultas e atendimento em general a este grupo da população.
Um dos pontos mais positivos e os resultados alcançados com o qual
estou mais satisfeita é com o a assistência da unidade de saúde a todas as
puérperas imediatamente após o parto, o que aumento por consequente a
cobertura e melhoras de este atendimento realizado na unidade. Foram
melhorados os registros para melhor controle deste grupo priorizado assim a
qualificação dos atendimentos, sempre tendo em conta os aspetos presentes
nos protocolos disponibilizados pelo Ministério de saúde, não descuidando
nenhum deles.
Para a equipe a intervenção foi muito proveitosa. Os profissionais
foram capacitados em todos os aspetos referentes a atenção destas usuários,
desde o acolhimento, busca ativa, rastreamento, até as atividades de grupo
foram repassadas para melhorar a qualidade. Anteriormente fazíamos
atividades de grupo em nossa UBS, mais faltava metodologia para alcançar
melhor os objetivos propostos. Melhoramos muito em monitoramento das
atividades, dando mais qualidade a nossa reunião de equipe e logrando melhor
planejamento das atividades. Agora cada membro de equipe conhece suas
atribuições e ganhamos tempo fazendo um atendimento, evitando duplicar os
procedimentos feitos a cada um das usuárias atendidos em nossa UBS. As
técnicas de enfermagem melhoraram em triagem destas usuárias, seu
acolhimento, rastreamento e orientação a população. As agentes comunitárias
de saúde em busca ativa das faltosas a consulta, na busca de casos novos,
assim como na promoção de saúde aproveitando as visitas domiciliares. A
médica e enfermagem melhoraram a qualidade dos atendimentos,
monitoramento das atividades assim como as atividades de educação em
saúde.
A equipe de atenção odontológica melhorou na prioridade de
atendimento neste grupo assim como colaboração nas atividades de educação
em saúde. Em geral logramos uma melhor articulação de equipe para em
melhor tempo fazer melhor nosso trabalho sem descuidar a qualidade e
integralidade. Além de favorecer o atendimento pré-natal, a intervenção
repercutiu positivamente nas atividades de saúde a outros atendimentos, como
da puericultura e da atenção a mulher em idade fértil, ou também chamado
atendimento a saúde sexual e reprodutiva. Com as ações de promoção de
saúde nas atividades de grupo as gestantes a consciência das futuras mães,
que logo se tornarem mães verdadeiras foi consideravelmente modificada em
quanto a responsabilidade de assistir as consultas de puericultura nas datas
programadas, cumprir com o esquema da vacinação da criança estabelecido
pelo Ministério da Saúde, sobre tudo na importância do aleitamento materno.
Em quanto ao atendimento da mulher em idade fértil, não só o tema da
anticoncepção foi bem esclarecido se não também a importância do
planejamento familiar, fazendo partícipe ao parceiros.
Para o serviço foi muito importante nosso projeto, ajudou a planejar
melhor as atividades diárias, sem sobrecarregar nosso trabalho. Cada dia
fazemos uma atividade específica. Agora temos apoio do NASF de forma
periódica de acordo a cada atividade planejada. Desta forma temos um melhor
atendimento aos diferentes grupos criados. A melhora dos registros permite um
maior atendimento as usuários assim como um melhor controle delas.
Aumentamos os atendimentos a demanda espontânea, priorizando sempre as
demandas espontâneas deste grupo tendo mais cobertura em nossa agenda
de consultas. Cada um dos profissionais conhece sua função e ajuda no
planejamento das atividades.
Nossa comunidade agora conta com maior cobertura de atendimento.
Mostram satisfação com nosso trabalho e entendem o nível de prioridade de
grupos específicos. Logramos maior participação deles em atividades de grupo,
demostrando maior motivação e dando maior importância as atividades de
grupo feitas na sala de grupo assim como em espaços comunitários de nossa
área de abrangência. As visita domiciliares antes praticamente destinadas só a
usuários acamados, agora são planejadas e realizadas as gestantes e
puérperas que assim o precisem. O impacto da intervenção neste grupo de
usuários foi muito grande, eles reconhecem os esforços feitos pela equipe para
melhorar o atendimento e ajudam a divulgação destas atividades na
comunidade.
Dentro dos aspectos que poderiam ser mudados se tiver que realizar
novamente acho que deveríamos trabalhar com o total da população
cadastrada, não sendo assim na minha unidade, pois termos uma micro área
não cadastrada em sua totalidade e durante a intervenção foi adicionada um
condomínio a nossa área de abrangência, porém trabalhar com o número total
da população nos forneceria uma cifra mais certa da estimativa do número de
gestantes. Outros dos pontos que mudaria seriam implementar de caráter
obrigatório a assistência as consultas dos parceiros ao menos na primeira
consulta, para informa-os da importância do atendimento pré-natal da futura
mãe e se for possível, indicar exames complementares ao parceiro também,
principalmente os estudos sorológicos, e assim trabalhar melhor na prevenção
de doenças graves transmissíveis pela via vertical, mãe feto.
5 Relatório da intervenção para gestores
A atenção à mulher na gravidez e no pós-parto deve incluir ações de
prevenção e promoção da saúde, além de diagnóstico e tratamento adequado
dos problemas que ocorrem neste período. Porém é de muita importância um
atendimento integral cumprindo com todos os aspectos que deve ter.
É por isto que a minha intervenção foi realizada baseada neste tema,
para melhorar o atendimento pré-natal de minha população, em todos os
sentidos e aspectos. Ampliar a cobertura e melhorar a qualidade do
atendimento a este grupo populacional foram os principais objetivos.
O projeto realizou-se em um período de 16 semanas, fazendo parte
dele todos os profissionais da unidade, a comunidade e os gestores da
secretaria de Saúde.
O cadastramento de gestantes e puérperas foi umas das atividades
mais importantes realizadas ao longo do projeto. Recatar gestantes para iniciar
o atendimento pré-natal nos primeiros momentos da gestação foi um dos
principais objetivos, e o mesmo foi alcançado. Das 37 gestantes atendidas na
unidade nesse período só 3 não forem cadastradas no primeiro trimestre. A
continuação os resultados alcançados representado graficamente.
Proporção de gestantes cadastradas no Programa de Pré-natal e Puerpério
A equipe foi preparada em quanto aos conhecimentos prévios que
devia ter para realizar suas labores correspondentes, atividades de capacitação
profissionais realizarem-se durante a intervenção.
Ao longo da mesma foi realizada semana traz semana a busca ativa
das gestantes e puérperas, tanto casos novos quanto aquelas faltosas as
consultas. Afortunadamente neste último aspecto tivemos poucos casos, mas
em todas foram recuperadas as consultas perdidas.
Dentro das atividades programadas encontrava-se as reuniões com as
lideranças, mas estas não forem feitas em sua totalidade, sendo então um dos
pontos negativos nos resultados. É muito importante a participação destas
pessoas e da comunidade em atividades programadas para seu
desenvolvimento, pois assim a população sente confiança de que o trabalho
realizado tem um valor significativo para melhorar o atendimento na unidade de
saúde.
Para a realização com satisfação do projeto, foi priorizado o
atendimento as usuárias, tanto gestantes quanto puérperas, seja qual for o
atendimento que precisar, agendado ou de acolhimento. Também as atividades
de grupo jogarem uma papel fundamental, pois além de cumprir com a
prevenção como objetivo principal, também logramos recuperar a participação
de esposos e familiares nestas atividades, enfatizando na importância de uma
maternidade e paternidade responsável.
Outro dos pontos positivos foi a recuperação do atendimento
odontológico como obrigação da usuário nesta etapa. Conseguimos insertar na
rutina d atenção pré-natal as consultas de odontologia, fazendo consciência
nas gestantes a importância deste atendimento. Durante sua gestação.
Baseado nos resultados anteriores devo dizer que a nossa comunidade
tinha um desconhecimento sobre este atendimento fornecido na unidade de
saúde. Com a intervenção realizada podemos concluir que agora conta com
maior cobertura deste atendimento, mostram satisfação com nosso trabalho e
entendem o nível de prioridade de grupos específicos. Logramos maior
participação deles em atividades de grupo, demostrando maior motivação e
dando maior importância as atividades de grupo feitas na sala de grupo assim
como em espaços comunitários de nossa área de abrangência.
6 Relatório da Intervenção para a comunidade
A atenção à mulher na gravidez e no pós-parto deve incluir ações de
prevenção e promoção da saúde, além de diagnóstico e tratamento adequado
dos problemas que ocorrem neste período. Porém é de muita importância um
atendimento integral cumprindo com todos os aspectos que exige ter, segundo
o Protocolo de Atenção pré-natal fornecido pelo Ministério da Saúde.
É por isto que a minha intervenção foi realizada baseada neste tema,
para melhorar o atendimento pré-natal de minha população, em todos os
sentidos e aspectos, ampliar a cobertura e melhorar a qualidade do
atendimento a este grupo populacional, forem os principais objetivos dela.
O projeto realizou-se e um período de 6 semanas, fazendo parte dele
todos os profissionais da unidade, a comunidade e os gestores do secretaria de
Saúde.
O cadastramentos de gravidas e puérperas foi umas das atividades
mais importantes realizadas ao longo do projeto. Resgatar gestantes para
iniciar o atendimento pré-natal nos primeiros momentos da gestação foi um dos
principais objetivos, e o mesmo foi alcançado. Das 37 gestantes atendidas na
unidade nesse período só 3 não forem cadastradas no primeiro trimestre. Do
mesmo jeito forem os resultados obtidos no puerpério, a equipe logrou o
ingresso para atendimento de puérperas antes dos 30 dias após o parto,
cumprindo com as normas do protocolo do Ministério da Saúde. A continuação
os resultados representados graficamente.
Proporção de gestantes cadastradas no Programa de Pré-natal e Puerpério
A equipe foi preparada em quanto aos conhecimentos prévios que
devia ter para realizar suas labores correspondentes, atividades de capacitação
profissionais realizarem-se durante a intervenção.
Ao longo da intervenção foi realizada semanas traz semanas a busca
ativa das gestantes e puérperas, tanto casos novos quanto aquelas faltosas as
consultas. Afortunadamente neste último aspecto tivemos poucos casos, mas
todas foram recuperadas as consultas perdidas.
Dentro das atividades programas encontrava-se as reuniões com as
lideranças, mas estas não forem feitas em sua totalidade, sendo então um dos
pontos negativos nos resultados. É muito importante a participação destas
pessoas e atividades que precisa para seu desenvolvimento, a participação da
comunidade, pois assim a população sente confiança d que o trabalho
realizado tem um valor significativo para melhorar o atendimento na unidade de
saúde.
Para a realização com satisfação do projeto, foi priorizado o
atendimento as usuários, tanto gestantes quanto puérperas, seja qual for o
atendimento que precisar, agendado ou de acolhimento. Também as atividades
de grupo jogarem uma papel fundamental, pois além de cumprir com a
prevenção como objetivo principal, também logramos recupera a participação
de esposos e familiares nestas atividades, enfatizando na importância de uma
maternidade e paternidade responsável.
Outro dos pontos positivos foi a recuperação do atendimento
odontológico como obrigação da usuário nesta etapa. Conseguimos insertar na
rutina d atenção pré-natal as consultas de odontologia, fazendo consciência
nas gestantes da importância deste atendimento. Durante sua gestação.
Mas não deixarem de houver intercorrências e uma delas foi a
disponibilidade dos testes de gravidez na unidades, não fornecidos pela
secretaria de saúde do município. Embora que isto não deixou realizar o
atendimento de ótima qualidade desde o início do atendimentos as mulheres
com atraso menstrual que assistiam a unidade, a equipe se recebeu apoio dos
gestores, e a secretaria em geral durante a realização do trabalho, por
exemplo, disponibilizando o material estéril para realizar um correto exame
físico as usuários, transporte na realização de visitas domiciliares e a busca
ativa das gestantes e puérperas faltosas a consultas, assim como para os
encaminhamentos que forem necessário fazer.
Baseado nos resultados anteriores devo dizer que a nossa comunidade
tinha um desconhecimento sobre este atendimento fornecido na unidade de
saúde. Com a intervenção realizada podemos concluir que agora conta com
maior cobertura de atendimento, mostram satisfação com nosso trabalho e
entendem o nível de prioridade de grupos específicos. Logramos maior
participação deles em atividades de grupo, demostrando maior motivação e
dando maior importância as atividades de grupo feitas na sala de grupo assim
como em espaços comunitários de nossa área de abrangência.
Nosso projeto de intervenção tá pronto para continuar como rotina em
nosso serviço, de fato já é rutina de nosso serviço. A equipe encontra-se
articulada para continuar brindando um bom atendimento ao grupo de
gestantes, assim como a todas as gestantes, segundo sua prioridade. Porém
exorto a divulgação e realização deste trabalho as outras unidade, onde é feito
este atendimento para lograr uma qualidade excelente no serviço do
atendimento pré-natal em geral brindado e nosso município.
7 Reflexão crítica sobre o processo pessoal de aprendizagem
As minhas expectativas como Especialista em Medicina Familiar foram
primeiramente ajudar a população brasileira e geral, mais ainda as gestantes e
puérperas, pois a gravidez é um estado, que embora seja um conjunto de
processos fisiológicos, podem acarretar intercorrências que ponha e perigo a
vida da futura mãe e do bebê. Diante ações de promoção e prevenção,
recuperação de gestantes desde o início da gravidez forem realizadas em
minha unidade de saúde com o objetivo de melhorar o atendimento pré-natal.
Para isso o curso desde o início contribuiu muito, fornecendo materiais
docentes, links e outras informações necessárias no desenvolvimento desta
atividade.
Envolvermos toda a equipe da unidade para poder traçar estratégias
que respondam as necessidades entre elas: elaboração de um protocolo de
atendimentos, cadastramentos de casos novos de gestantes e puérperas,
atendimento odontológico, atividades de grupo com a equipe me geral e outros
dispositivos da rede de atenção, e fim, toda uma série de atividades para
alcançar o nosso objetivo.
Por meio do projeto pedagógico e guia do especializando
apresentamos e avaliamos unidades de Analise Situacional, Analise
Estratégica, Intervenção e Avaliação conhecendo meu território de atuação,
também com o cumprimento das tarefas do curso interagimos com outros
colegas por meio de AVA em fóruns coletivos, pontos de encontro e prática
clínica que conjunto com as recomendações do orientador, aumentarem
nossos conhecimentos para um melhor atendimento e organização da ação
programática. O curso foi orientando sobre a real função da equipe na
estratégia de saúde da família juntamente com a qualificação da prática clínica.
À medida que o curso foi avançando o desenvolvimento no trabalho foi
cada dia mais estratégico, seguindo os princípios do SUS (Universalidade,
Equidade e Integralidade da atenção à saúde) com maior preocupação e
acompanhamento nos usuários.
Foi de grande importância estudar com profundidade os protocolos de
atendimento estabelecidos pelo MS para SUS, principalmente para uma
atenção as gestantes e puérperas, com ajuda dos gestores e da comunidade,
terminamos nossa intervenção e pretendemos melhorar cada vez mais.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco. Cadernos de Atenção Básica, n. 32. Brasília - DF. 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Política Nacional de Atenção Básica. Série E. Legislação em Saúde. Brasília - DF. 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea. Volume II. Cadernos de Atenção Básica, n. 29. Brasília - DF. 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Medicina Ambulatorial. Condutas de atenção Primária Baseadas em evidências. 3ra Edição. 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Manual Técnico. Pré-natal e Puerpério. Atenção Qualificada e Humanizada. Série A. Normais e Manuais Técnicos. Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos - Caderno # 5. Brasília - DF. 2005.
Apêndices
Apêndice A –Grupo de gestantes com a Nutricionista do NASF
Apêndice B – Atividades de grupo de gestantes com a Enfermagem da
unidade.
Apêndice C – Visita domiciliar a gestante em acompanhamento por HAS
gestacional.
Apêndice D –Realização de exame físico em consulta.
Anexos
Anexo A - Documento do comitê de ética
Anexo B- Planilhas de coleta de dados
Planilha Pré-natal:
Planilha Puerpério:
Anexo C-Ficha espelho
Anexo D - Termo de responsabilidade livre e esclarecida para uso de
fotografias
Eu, (Escreva seu nome aqui), (coloque sua profissão e número do conselho função
aqui) e/ou membros da Equipe sob minha responsabilidade, vamos fotografar e/ou filmar você
individualmente ou em atividades coletivas de responsabilidade da equipe de saúde. As fotos
e/ou vídeos são para registar nosso trabalho e poderão ser usadas agora ou no futuro em
estudos, exposição de trabalhos, atividades educativas e divulgação em internet, jornais,
revistas, rádio e outros. As fotos e vídeo ficarão a disposição dos usuários.
Assumo os seguintes compromissos com a pessoa que autorizar a utilização de sua
imagem:
1. Não obter vantagem financeira com as fotos e vídeo;
2. Não divulgar imagem em que apareça em situação constrangedora;
3. Não prejudicar e/ou perseguir nenhuma das pessoas que não autorizar o uso das
fotos;
4. Destruir as fotos e/ou vídeo no momento que a pessoa desejar não fazer mais
parte do banco de dados;
5. Em caso de fotos e/ou vídeo constrangedor, mas fundamental em estudos,
preservar a identidade das pessoas envolvidas;
6. Esclarecer toda e qualquer dúvida relacionada ao arquivo de fotos e/ou opiniões.
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Nome
Contato:
Telefone: ( )
Endereço Eletrônico:
Endereço físico da UBS:
Endereço de e-mail do orientador:
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