Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 1
Administrao de Recursos Materiais e
Patrimoniais II
FUNDAO GAMMON DE ENSINO Faculdade de Cincias Gerenciais
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Gesto de Compras
Atribuies e funes bsicas
A organizao do setor de compras
Modalidades de compras e contrataes
Cadastro e seleo de fornecedores
Softwares no processo de compras
Conduta tica em compras
Aquisio de recursos patrimoniais
Aquisio de empreendimentos e equipamentos
Compras no Servio Pblico
Legislao especfica
Licitaes pblicas
Modalidades e limites
Compras eletrnicas
Noes de almoxarifado e recebimento de materiais
Sumrio
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Gesto de compras
Gesto de compras:
- assunto estratgico;
- centro de lucros.
Valor total c/ compras: de 50% a 80% da renda bruta
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Atribuies e funes bsicas
Compras pode ser conceituada como a atividade de procurar e providenciar a
entrega de materiais, na qualidade especificada e no prazo necessrio, a um preo
justo, para o funcionamento, a manuteno ou a ampliao da empresa.
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Atribuies e funes bsicas
O ato de comprar inclui as seguintes etapas:
1. Determinao do que, de quanto e de quando comprar;
2. Estudo dos fornecedores e verificao de sua capacidade tcnica, relacionando-
os para consulta;
3. Promoo da concorrncia, para a seleo do fornecedor;
4. Fechamento do pedido, mediante autorizao do fornecimento ou contrato;
5. Acompanhamento ativo durante o perodo entre o pedido e a entrega;
6. Encerramento do processo, aps o recebimento do material, controle da
qualidade e da quantidade
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Atribuies e funes bsicas
Figura : Amplitude da compra (VIANA, 2006)
Pedido de Compra
Negociao Julgamento
Processamento de Compra
Cadastro de Fornecedores
Concorrncia
Adjudicao do Pedido
Diligenciamento (Follow-up)
Recebimento
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Organizao do setor de compras
Considerando alguns princpios fundamentais e outros complementares a estrutura
funcional do Setor de Compras de uma empresa seria esta:
Processamento
Compras
Cadastro de Fornecedores
Compras locais Compras por importao
Diligenciamento (Follow-up)
Figura: Organograma do Setor de Compras (VIANA, 2006)
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Organizao do setor de compras
Cadastro de fornecedores
Responsvel pela qualificao, avaliao e desempenho de fornecedores de
materiais e servios.
Processamento
Responsvel pelo recebimento dos documentos referentes aos pedidos de compra
e montagem dos respectivos processos.
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Organizao do setor de compras
Compras Locais
responsvel pelas atividades de compras locais, ou seja compras efetuadas no
Brasil.
Compras por Importao
responsvel pelas atividades de compras efetuadas em outros pases.
Dependendo da empresa, este rgo pode ou no estar estruturado.
Diligenciamento (follow-up)
Visa garantir o cumprimento das clusulas contratuais, em especial quanto aos
prazos de entrega, acompanhando, documentando e fiscalizando as encomendas
pendentes, observados os interesses da empresa.
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Os procedimentos de compras
As principais fases do fluxo bsico da compra envolvem:
a. Preparao do processo
b. Planejamento da compra
c. Seleo de fornecedores
d. Concorrncia
e. Contratao
f. Controle de entrega
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Os procedimentos de compras F
igura
: F
luxo b
sic
o d
a c
om
pra
(V
IAN
A, 2006
)
Elaborao de Condies Gerais
Planejamento de compra
Preparao dos processos
Avaliao
Anlise dos Fornecedores
Seleo de fornecedores
Concorrncia
Incio
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Os procedimentos de compras F
igura
: F
luxo b
sic
o d
a c
om
pra
(V
IAN
A, 2006
)
Contrato de Longo Prazo
Contratao
Negociao
Encerramento do Processo
Autorizao de Fornecimento
Diligenciamento
Recebimento
Fim
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Perfil do comprador
Comprar uma arte.
O padro atual exige que o comprador possua qualificaes, demonstrando
conhecimentos dos procedimentos a serem adotados, das caractersticas dos
materiais, bem como da arte de negociar, essencial na prtica das transaes.
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Modalidades de compras
Compra normal
Procedimento adotado quando o prazo for compatvel para obter as melhores
condies comerciais e tcnicas na aquisio de materiais.
Compra em emergncia
Acontece quando a empresa falha na elaborao do planejamento ou no
atendimento de necessidade oriunda de problemas operacionais.
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Os procedimentos de compras F
igura
: F
luxo
da c
om
pra
em
em
erg
ncia
(V
IAN
A, 2006)
Emite Pedido de compra em emergncia
Registro e Controle
Questionamento de emergncia
Incio
Usurio
Pedido de compra em emergncia
Setor de compras
Emergncia aceita?
Retirada do material no fornecedor
Procura do material por fax, telefone ou pessoalmente
Confirmao da compra com o fornecedor
encontrado
Fim
Recebimento
Encerramento do Processo
N
S
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Formas de comprar
Por meio de concorrncias repetitivas
Procedimento adotado para os pedidos de compra, independentemente da anlise
do comportamento peridico em que acontecem. Podem ser inconstantes ou
constantes.
Por meio de contratos de longo prazo
Procedimento adotado para fornecimento de materiais de consumo regular, com
vigncia por determinado perodo de tempo, para entregas parceladas, por meio de
autorizao.
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Manual de compras na iniciativa privada
institudo na maioria das grandes empresas.
O manual define o alcance da funo de compra e seus mtodos, servindo de
orientao da poltica de compras da empresa, e norteando e delimitando as
atribuies e responsabilidades do comprador.
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Cadastro de fornecedores
O cadastro de fornecedores tem as atribuies de qualificar e avaliar o
desempenho dos fornecedores de materiais e servios.
Pesquisa e desenvolvimento de
fornecedores
Classificao
Avaliao cadastral
Avaliao de Desempenho
Figura: Amplitude do cadastro de fornecedores (VIANA, 2006)
Inspeo - Qualidade
Usurio - Qualidade - Teste
Mercado
Compras - Prazo - Preo
Gerenciamento de informaes
1. Direcionamento correto das aquisies
2. No-exclusividade
3. Mercado nacional
Resultados Ao
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Cadastro de fornecedores
Premissas do cadastro de fornecedores
Qualidade preo - prazo
Figura: As premissas do cadastro de fornecedores (VIANA, 2006)
Cadastro de Fornecedores
Qualidade
Prazo Preo
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Cadastro de fornecedores
Critrios de cadastramento:
Critrios polticos
So definidos pela administrao da empresa.
Critrios tcnicos
Envolvem as carncias de abastecimento, na procura de desenvolvimento de novas
alternativas de fornecimento, visando, por exemplo, evitar a exclusividade.
Critrios legais
Aplicados s empresas estatais, autrquicas e do servio pbico
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Cadastro de fornecedores
Procedimentos para cadastramento:
Fase inicial anlise preliminar
Consiste na anlise sumria e rpida dos documentos apresentados pelo
interessado no cadastramento.
Anlises Social,Econmico-Financeira e Tcnica Preliminar
Fase final anlise complementar
Consiste na anlise complementar para as empresas aprovadas na fase preliminar,
a qual definir ou no o registro.
Anlises Jurdica e Tcnica Conclusiva
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Cadastro de fornecedores
Planilha de qualificao tcnica e Aprovao do cadastro
A planilha de qualificao tcnica facilita a tabulao dos critrios anteriormente
analisados, visando determinar a qualificao referente ao conceito tcnico do
fornecedor em anlise.
Exemplos:
Planilha sumria para qualificao tcnica
Pontuao para itens avaliados
Deciso final da avaliao
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Cadastro de fornecedores
Classificao de fornecedores
As empresas cadastradas so classificadas consoante a classe de materiais de sua
linha, originando os grupos de compra, que visa facilitar o processo de seleo dos
fornecedores para a concorrncia.
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Cadastro de fornecedores
Seleo e avaliao de fornecedores para a concorrncia
A seleo de fornecedores pode ser entre 3, 5 ou 7 fornecedores cadastrados,
segundo critrios da empresa.
A avaliao constante e sistemtica dos fornecedores quanto ao desempenho de
seus fornecimentos, realizada por meio dos critrios:
a. Desempenho comercial;
b. Cumprimento de prazos de entrega;
c. Qualidade do produto;
d. Desempenho do produto em servio.
Exemplo: Ficha de ocorrncia cadastral
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Cadastro de fornecedores
Experincia do Metr de So Paulo no cadastro de fornecedores
Leitura, discusso e resoluo dos exerccios da pgina 211.
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A concorrncia na aquisio de materiais
A concorrncia o procedimento inicial para a aquisio de materiais e servios,
por meio de consulta formal ao mercado, compreendendo:
a. a expedio de consulta aos fornecedores,
b. abertura,
c. Anlise,
d. e avaliao de propostas.
A formalizao se d com a coleta de preos e outras informaes junto aos
fornecedores interessados.
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A concorrncia na aquisio de materiais
Modalidades de coleta de preos
Coleta de preos normal
Adotada na maioria das compras para a reposio de estoque, quando o prazo
referente s necessidades da empresa for compatvel para o trmite normal.
Coleta de preos em emergncia
Adotada quando o prazo referente s necessidades da empresa for incompatvel
para o trmite normal.
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A concorrncia na aquisio de materiais
Modalidades de coleta de preos
Coleta de preos para contratao mediante autorizao de fornecimento
Trata-se de modalidade concorrncia, independente da anlise do comportamento
peridico das emisses, visando contratao dos materiais necessrios
empresa por autorizao de fornecimento.
Coleta de preos para contratao por longo prazo
Trata-se de modalidade concorrncia que visando aquisio dos materiais de
consumo regular empresa por determinado perodo de tempo, por meio de
contrato de longo prazo.
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A concorrncia na aquisio de materiais
Dispensa de concorrncia
admitida nos casos em que se caracterizem:
a. Pequenos valores
b. Convenincia administrativa
c. Concorrncia sem resposta
d. Concorrncia com preos superiores aos do mercado
e. Fornecedor exclusivo
f. Compra de imvel
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A concorrncia na aquisio de materiais
Condies gerais da concorrncia
O sucesso da concorrncia depende de regras claras e precisas quanto:
a. Preos (cotados por item e inclusos todas despesas e nus)
b. Alternativas (cotaes p/ materiais similares e servios alternativos parte)
c. Garantia (garantir o produto ou servio contra defeitos)
d. Aceitao do material (condicionada conferncia de quantidade e qualidade)
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A concorrncia na aquisio de materiais
Condies gerais da concorrncia
O sucesso da concorrncia depende de regras claras e precisas quanto:
e. Outras condies (desqualificao se no atendidas)
f. Informaes adicionais:
- Preo-teto (preo mximo estipulado p/ aquisio)
- Preo de referncia (ltimo preo pago ou preo de concorrentes)
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A concorrncia na aquisio de materiais
Etapas da concorrncia
A concorrncia processada por meio das seguintes etapas:
a. Montagem do processo
b. Estipulao das datas de devoluo das propostas e da reunio de abertura
c. Expedio e endereamento de coletas de preo a cada concorrente
d. Recepo das propostas dos fornecedores
e. Abertura dos envelopes que contm as propostas
f. Avaliao das propostas
g. Negociao
h. Adjudicao representa a celebrao do contrato de compra
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A concorrncia na aquisio de materiais
Proposta dos fornecedores
A maioria das empresas adotam a prtica de aceitar a proposta de fornecimento no
formulrio de coleta de preos.
A proposta de fornecimento deve conter de forma clara e precisa:
- As condies comerciais: preo, prazo de entrega, frete, embalagem, condies
de pagamento, descontos, frmula de reajuste de preos, multas contratuais,
garantia e assistncia tcnica.
- E tambm as condies especficas sobre a confirmao dos requisitos
tcnicos, ou sobre alternativas possveis de fornecimento.
Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 34
A concorrncia na aquisio de materiais
Proposta dos fornecedores
Na maior parte dos casos, a coleta de preos que visa a contratao de prestao
de servios, envolve a exigncia de apresentao pelos concorrentes do BDI.
BDI Benefcios e Despesas Indiretas
Taxa calculada em funo de vrios fatores internos baseados na estrutura
organizacional de cada fornecedor.
Exemplo: Coleta de preos (VIANA, 2006)
Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 35
A concorrncia na aquisio de materiais
Avaliao da concorrncia
Aberto os envelopes das propostas, faz-se a avaliao, a anlise e o julgamento,
elegendo o vencedor da concorrncia.
Exemplo: Quadro comparativo dos resultados da concorrncia.
Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 36
A concorrncia na aquisio de materiais
Negociao
Trata-se do processo intermedirio entre a concorrncia e a contratao.
A negociao visa obter o maior proveito possvel empresa na aquisio de
produtos e servios.
Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 37
Contratao
A adjudicao a ltima etapa do processo de aquisio e representa a garantia
mtua por meio da celebrao do contrato de compra firmado entre comprador e
vendedor.
So instrumentos para a adjudicao, conforme o caso:
a. Autorizao de fornecimento
b. Contrato de longo prazo
Exemplo: Autorizao de fornecimento
Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 38
Contratao
Diligenciamento (follow-up)
Visa garantir o cumprimento das clusulas contratuais, em especial quanto aos
prazos de entrega, acompanhando, documentando e fiscalizando as encomendas
pendentes, observados os interesses da empresa.
O Diligenciamento atua de trs maneiras diferenciadas:
a. Atuao preventiva
b. Atuao curativa
c. Procedimentos especiais
Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 39
Contratao
Diligenciamento (follow-up)
Fig
ura
: A
co
mp
an
ham
en
to d
e c
om
pra
s (
VIA
NA
, 2006
)
Materiais Fornecedores
-Cdigo -Especificao -Estoque -Comportamento do consumo
-N do pedido -Data/Vencimento -Fornecedor -Endereo -Telefone
Materiais vitais
Carteira de encomenda por
Fornecedor
Materiais em atraso
Encomendas em aberto por Fornecedor
Materiais a vencer
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Compras no Servio Pblico
Legislao especfica
Constituio Federal, artigo 37, inciso XXI
Lei Federal 8.666/93 e suas atualizaes
Lei Federal 10.520/2002 (Prego)
Decretos regulamentadores
Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 41
Compras no Servio Pblico
Licitaes pblicas
Licitao o procedimento administrativo formal em que a Administrao
Pblica convoca, mediante condies estabelecidas em ato prprio (edital ou
convite), empresas interessadas na apresentao de propostas para o
oferecimento de bens e servios.
Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 42
Compras no Servio Pblico
Licitaes pblicas
Os procedimentos licitatrios devem observar os seguintes princpios bsicos:
a. Princpio da Isonomia (igualdade)
b. Princpio da Publicidade
c. Princpio da Moralidade e da Probidade Administrativa
d. Princpio da Legalidade (formal)
e. Sigilo na apresentao das propostas
f. Princpio da Vinculao ao Instrumento Convocatrio
g. Princpio do Julgamento Objetivo
h. Adjudicao compulsria
Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 43
Compras no Servio Pblico
Licitaes pblicas
O que Licitar?
A execuo de obras, a prestao de servios e o fornecimento de bens para
atendimento de necessidades pblicas, as alienaes e locaes devem ser
contratadas mediante licitaes pblicas, exceto nos casos previstos na Lei n
8.666, de 1993, e alteraes posteriores.
Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 44
Compras no Servio Pblico
Licitaes pblicas
Por qu Licitar?
A Constituio Federal, art. 37, inciso XXI, prev para a Administrao Pblica
a obrigatoriedade de licitar.
Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 45
Compras no Servio Pblico
Licitaes pblicas
Quem deve Licitar?
Esto sujeitos regra de licitar, alm dos rgos integrantes da administrao
direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas
pblicas, as sociedades da economia mista e demais entidades controladas
direta e indiretamente pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios.
Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 46
Compras no Servio Pblico
Licitaes pblicas
Como Licitar?
1. Definir o objeto que se quer contratar;
2. Estimar o valor total da obra, do servio ou do bem a ser licitado, mediante
realizao de pesquisa de mercado;
3. Verificar se h previso de recursos oramentrios para o pagamento e se
conforme com a LRF*;
4. Definir a modalidade de licitao adequada.
*LRF = Lei de Responsabilidade Fiscal
Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 47
Compras no Servio Pblico
Licitaes pblicas
Responsveis pela Licitao
So responsveis os agentes pblicos designados pela autoridade
competente, mediante ato prprio (portaria, por exemplo), para integrar
comisso de licitao, ser pregoeiro ou para realizar licitao na modalidade
convite.
Tem como funo receber, examinar e julgar todos os documentos.
Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 48
Compras no Servio Pblico
Modalidades e limites
Modalidade de licitao a forma especfica de conduzir o procedimento
licitatrio, a partir de critrios definidos em lei.
Modalidades de Licitao:
1. Leilo
2. Concurso
3. Concorrncia
4. Tomada de Preos
5. Convite
6. Prego
Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 49
Compras no Servio Pblico
Modalidades e limites
A escolha das modalidades concorrncia, tomada de preos, e convite
definida pelos seguintes limites:
TABELA DE VALORES PARA LICITAES (Lei Federal 9.648 de 27/05/98)
MODALIDADE PRAZO COMPRAS OU
SERVIOS OBRAS E SERVIOS DE
ENGENHARIA
DISPENSA At R$ 8.000,00 At R$ 15.000,00
CONVITE 05 dias teis Acima de R$ 8.000,00 At R$ 80.000,00
Acima de R$ 15.000,00 At R$ 150.000,00
TOMADA DE PREOS
15 dias corridos
Acima de R$ 80.000,00 At R$ 650.000,00
Acima de R$ 150.000,00 At 1.500.000,00
CONCORRNCIA 30 dias corridos
Acima de R$ 650.000,00 Acima de R$ 1.500.000,00
PREGO PRESENCIAL
08 dias teis Bens e servios de uso comum
PREGO ELETRNICO
08 dias teis Compras e servios no vlido
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Compras no Servio Pblico
Tipos de Licitaes
O tipo de licitao no deve ser confundido com modalidade de licitao.
Modalidade procedimento.
Tipo o critrio de julgamento utilizado pela Administrao para seleo da
proposta mais vantajosa.
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Compras no Servio Pblico
Tipos de Licitaes
Os tipos de licitao mais utilizados para o julgamento das propostas so os
seguintes:
Menor Preo
Critrio de seleo em que a proposta mais vantajosa para a Administrao
a de menor preo.
Melhor Tcnica
Critrio de seleo em que a proposta mais vantajosa para a Administrao
escolhida com base em fatores de ordem tcnica.
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Compras no Servio Pblico
Tipos de Licitaes
Os tipos de licitao mais utilizados para o julgamento das propostas so os
seguintes:
Tcnica e Preo
Critrio de seleo em que a proposta mais vantajosa para a Administrao
escolhida com base na maior mdia ponderada, considerando-se as notas
obtidas nas propostas de preo e de tcnica.
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Compras no Servio Pblico
Dispensa/Inexigibilidade
A licitao regra para a Administrao Pblica, quando contrata obras, bens
e servios. No entanto, a lei apresenta excees a essa regra. So os casos
em que a licitao legalmente dispensada, dispensvel ou inexigvel.
A possibilidade de compra ou contratao sem a realizao de licitao se
dar somente nos casos previstos em lei.
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Compras no Servio Pblico
Sistema de Registro de Preos
Conjunto de procedimentos para registro formal de preos relativos
prestao de servios e aquisio de bens, para contrataes futuras.
realizada sob a modalidade de concorrncia ou de prego, do tipo menor
preo.
Contrataes freqentes
Entregas parceladas
Atender mais de um rgo pblico ou entidade
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Compras no Servio Pblico
Compras eletrnicas
Prego Eletrnico *
O prego eletrnico a modalidade de licitao prevista na Lei Federal n.
10.520/2002, destina-se aquisio de bens e servios comuns, por meio
de licitao realizada em sesso pblica na Internet. (Comprasnet)
Bolsa Eletrnica de Compras *
Negociao do preo dos bens adquiridos pelo setor pblico, por meio de
procedimentos eletrnicos, com a garantia, por parte do Governo, do
pagamento aos fornecedores na data de seu vencimento ajustada no
contrato.
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Compras no Servio Pblico
Compras eletrnicas
Prego Eletrnico - Simulador Interativo
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Noes bsicas de Almoxarifado
O Almoxarifado o local destinado fiel guarda e conservao de materiais, em
recinto coberto ou no, onde permanecer cada item aguardando a necessidade de
uso pela empresa.
So componentes da estrutura funcional do Almoxarifado o recebimento, a
armazenagem e a distribuio.
Fonte: http://3.bp.blogspot.com
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Recebimento de materiais
A atividade de Recebimento intermedia
as tarefas de compra e pagamento ao
fornecedor, sendo de sua
responsabilidade a conferncia dos
materiais destinados empresa.
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Recebimento de materiais
Nota Fiscal
Documento fiscal emitido pelo Fornecedor quando da aquisio de materiais , para
notificao ao fisco dos impostos: IPI, ICMS e ISS, a serem recolhidos na venda de
mercadorias, prestando tambm ao transporte do estabelecimento vendedor at ao
do comprador.
A Nota Fiscal no serve para a cobrana, sendo emitidos a Fatura, a Duplicata e a
Nota Fiscal Fatura.
Prof. Antonio Marcos Montai Messias | Administrao de Rec. Materiais e Patrimoniais II | 4 Termo 60
Recebimento de materiais
Fatura
Quando se trata de vendas prazo, a Fatura um aviso informativo do valor total
da Nota Fiscal, das parcelas e prazos em que a venda ser cobrada, indicando
tambm em que banco a(s) duplicata(as) sero cobrada(s).
Duplicata
um ttulo de crdito, cuja quitao prova o pagamento de obrigao oriunda de
compra de materiais ou de recebimento de servios. emitida pelo credor
(vendedor da mercadoria) contra o devedor (comprador).
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Recebimento de materiais
Nota Fiscal Fatura
Algumas empresas aglutinam a Nota Fiscal e a Fatura em um s documento, a
Nota Fiscal Fatura, fazendo a cobrana de todas a s vendas por meio de
duplicatas.
Exemplo dos documentos: Duplicata e Nota Fiscal Fatura.
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Recebimento de materiais
A partir das informaes da Nota Fiscal que se desenvolver o processo de
Recebimento de Materiais:
Entrada de Materiais
a. Na portaria da empresa
- Cadastramento dos dados de recepo
b. No Almoxarifado
- Exame de avarias e conferncia de volumes
- Recusa do recebimento
- Liberao do transportador
- Descarga
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Recebimento de materiais
Entrada de Materiais
Conferncia quantitativa
a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo Fornecedor na Nota
Fiscal corresponde efetivamente recebida.
Conferncia qualitativa
Atividade tambm conhecida como Inspeo Tcnica, faz a confrontao das
condies contratas na Autorizao de Fornecimento com as consignadas na Nota
Fiscal pelo Fornecedor.
Vide figuras 13.4, 13.8, 13.10 (VIANA, 2006, pp. 290-299)
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Recebimento de materiais
Entrada de Materiais
Regularizao
Atividade que caracteriza-se pelo controle do processo de recebimento, pela
confirmao da conferncia quantitativa e qualitativa.
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Recebimento de materiais
Entrada no estoque por devoluo de material
Quantidade excedente utilizao devolvida ao Almoxarifado por meio do
documento Devoluo de Material.
Vide figura 13.14 (VIANA, 2006, p. 305)
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Estratgias de compras
Verticalizao
a estratgia que prev que a empresa produzir internamente tudo o que
puder
Vantagens Desvantagens
Independncia de terceiros
Maiores lucros
Maior autonomia
Domnio sobre a tecnologia prpria
Maior investimento
Menor flexibilidade (perda de foco)
Aumento da estrutura da empresa
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Estratgias de compras
Horizontalizao
Consiste na estratgia de comprar de terceiros o mximo possvel de itens
que compem o produto final ou os servios de que necessita
Vantagens Desvantagens
Reduo de custos
Maior flexibilidade e eficincia
Incorporao de novas tecnologias
Foco no negcio principal da empresa
Menor controle tecnolgico
Deixa de auferir o lucro do fornecedor
Maior exposio
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Estratgias de compras
Comprar ou fabricar
Qual a melhor deciso?
A resposta s obtida por um estudo dos aspectos ligados estratgia
global da empresa, alm dos custos.
Fabricar Comprar
Processo A Processo B
Volume (unidade/ano) 10.000 10.000 10.000
Custo Fixo ($/ano) 100.000 300.000 --
Custo Varivel ($/unidade) 75 70 80
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Estratgias de compras
Comprar ou fabricar
Soluo 4.1:
a) CT = CF + (CV x q),
onde: CT = Custo Total, CF = Custo Fixo, CV = Custo Varivel, e q = Quantidade
b) (CT) A = (CT) comprar
c) (CT) A = (CT) B
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Estratgias de compras
Comprar ou fabricar
Exemplo 4.2 (p. 98):
CT = CF + (CV x N),
onde: CT = Custo Total, CF = Custo Fixo, CV = Custo Varivel, e N = nmero de casas
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Softwares no processo de compras
A maioria das empresas, a partir de um certo porte, utilizam softwares para
acompanhamento do processo de compras.
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Softwares no processo de compras
Softwares no processo de compras
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A conduta tica em compras
O problema da conduta tica comum a todas profisses
Dimenso mais relevante em algumas delas, como mdicos, engenheiros e
compradores
Valores monetrios envolvidos relacionados com critrios subjetivos
Cdigo de conduta tica
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MARTINS, Petrnio G.; ALT, Paulo Renato Campos. Administrao de Materiais e Recursos Patrimoniais. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2006.
VIANA, Joo Jos. Administrao de Materiais um enfoque prtico. So Paulo: Atlas, 2000.
Bibliografia
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