AJUDA HUMANITÁRIA E GESTÃO EM EMERGÊNCIA VIVÊNCIAS DOS MÉDICOS DO MUNDO PORTUGAL
Ernesto Carneiro
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Apresentação
A organização Médicos do Mundo
Projetos Nacionais
Projetos Internacionais
Experiência Pessoal
Breve historial
1980 - Bernard Kouchner (Médico, fundador dos Médicos sem Fronteiras,Ministro da Saúde francês, Chefe de missão da ONU no Kosovo) fundaMédicos do Mundo em França, dando origem à atual RedeInternacional.
1999 - Médicos do Mundo – Portugal - inicia as suas atividades com umprojeto em Timor, passando a integrar a Rede Internacional deMédicos do Mundo.
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Rede internacional (15 delegações)Alemanha, Argentina, Bélgica, Canadá, Espanha, EUA, França, Grécia, Holanda, Itália, Japão, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça
Rede internacional
Intervenção global
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Quem somos?
Médicos do Mundo é uma organização não-governamental (ONG) de ajudahumanitária e cooperação para o desenvolvimento, sem fins lucrativos.
Direito Fundamental de todos os seres humano
Acesso a cuidados de saúde independentemente da nacionalidade,religião, ideologia ou raça.
Pilar Essencial para MdM
Prestação de cuidados globais de saúde.
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A nossa missão
A nossa missão
• Prestar cuidados de saúde às populações mais vulneráveis, quer emsituações de emergência quer no combate à exclusão social, fora e dentrodo país.
• Estimular o empenho voluntário dos profissionais de saúde ou quaisqueroutros profissionais que partilhem os nossos princípios e valores.
• Garantir o apoio de outros profissionais qualificados, necessários para umbom desempenho das nossas missões
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Os nosso valores Dinâmica na ação \
e Ativismo
Independência
Responsabilidade
Justiça social
Transparência
Cooperação
Proximidade
Linhas de atuação
Desenvolvimento• Apoio ao Desenvolvimento: projetos nacionais e internacionais de médio
e longo prazo com o objetivo de semear as bases de um desenvolvimentoem saúde mais amplo e sustentado.
• Informação, Educação e Comunicação: prática no contexto dos nossosprojetos
• Advocacia: iniciativas que visam informar a opinião pública das maisesquecidas questões estruturais procurando influenciar políticas.
Emergência• Ajuda Humanitária de Emergência: Ajuda de carácter urgente em regiões
afetadas pela fome, guerra, epidemias ou catástrofes naturais
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Fontes de financiamento
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• Quotas dos sócios MdM;
• Donativos de particulares e empresas;
• Linhas de financiamento para ONG’s de vários organismos nacionaise internacionais;
• Fundos recolhidas em campanhas (mailing, revista,espectaculos,IRS, etc.).
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Campanhas de promoção “advocacy”
Delegação Portuguesa
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Projetos nacionais
Áreas intervenção
• VIH/SIDA• Doenças Crónicas/ Debilitantes• Saúde Mental• Falta de Acesso a Cuidados de
Saúde, incluindo o apoio medicamentoso
• Apoio Psicossocial• Redução de Riscos e Minimização
de Danos • Exclusão Social
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Populações Beneficiárias:
• Pessoas sem-abrigo• Utilizadores de drogas
intravenosas• Pessoas sem ou escassos recursos
económicos.• Imigrantes, nomeadamente os
que se encontram em situação irregular
• Pessoas idosas e isoladas• Crianças e jovens em risco• Trabalhadores Sexuais
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Projetos nacionais
Programas nacionais
Banco de medicamentos
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Porto
Apoio medicamentosoPorto Escondido
Terceira (C)idade
UHSA
Deteção precoce e prevenção do VIH/SIDA e outras infeções sexualmentetransmissíveis
Criação de domicílios funcionais para idosos
Centro de acolhimento temporário de cidadãos estrangeiros
Banco de medicamentos
Viseu
Apoio medicamentoso
Programas nacionais
Farmédicos
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Lisboa
Apoio medicamentosoSaber Viver
Equipa Técnica de Rua para Saúde
Viver Saudável
Grupo de Voluntariado Sénior
CATRS
Envelhecimento Ativo
Cuidados básicos de saúde para a população sem-abrigo
Centro de Acolhimento Temporário de Refugiados
Apoio à saúde/Serviço de apoio domiciliário
Envelhecimento ativo
Programas Internacionais
Área da Saúde
Combate às doenças da Pobreza
• VIH/Sida (Prevenção, Diagnóstico, Aderência, Prevenção da Transmissão• Transmissão Vertical –Mãe/filho (PTV), Estigma, Apoio psicossocial)• Malária (RMIL, TDR, ACT na Comunidade)• Tuberculose (Diagnóstico precoce, SIDA)
Saúde Materna e Infantil
• Saúde Reprodutiva (PF,CPN,CONU)• Vacinação• AIDI ( Atenção integrada à doença da infância )• Nutrição - Vigilância e recuperação
• Intervenção em situações de emergência e catástrofe• Participação de membros dos MdM –P na rede, em cenários de catástrofe ou
emergência
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Programas de intervenção internacionais e nacionais
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Programas Internacionais
Ajudas ao Desenvolvimento
Guiné Bissau: VIH/Sida, Água e SaneamentoMoçambique: VIH e MaláriaTimor-Leste: Saúde Materna e InfantilAngola: Cuidados PrimáriosSão Tomé e Príncipe: VIH, Planeamento Familiar e Saúde MaternaAjuda Humanitária de Emergência
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Timor-Leste (1999/2001/2006/17 Kosovo 1996/1999Turquia (1999)Peru (2001)Moçambique (2001)Afeganistão (2003)Iraque (2005/7)Sri-Lanka (2002/7)
Guiné-Bissau (2005/2012)
São Tomé e Príncipe (2006/8)Haiti (2010)Sri-Lanka (2016/7)Somália (2015/6)Grécia (2015/7Yemen (2016/7)Siria (2015/7) Etiopia (2017)
Nigéria (2017)
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Como trabalhamos em contexto internacional
48 horas
Adesão aos programas
Pedido de apoio
• Caracterização da situação de conflito• Identificação das necessidade e dos principais intervenientes no processo• Análise descritiva das necessidades humanitárias• Histórico das atuações no terreno (MdM ou outras ONG´ou organizações
internacionais com experiência no local)– Meios disponíveis– Programas executados e em execução
• Parceiros nacionais e internacionais• Beneficiários
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Adesão/participação nos programas (call papers)
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Emergency Disaster Plan Template The data have been compiled based on information gathered from sources which Novation believes to be accurate to the best of its knowledge. It is intended as general information only and is provided as an accommodation, however, and not as an authoritative basis for specific clinical decisions. Use of this data is at your sole risk. This information is presented by Novation as is and without any warranty or guarantee, express or implied, as to completeness or accuracy, or otherwise. As always, clinical decisions on behalf of any individual patient should be made by the attending physician.
I. OBJECTIVE OF THE EMERGENCY/DISASTER PREPAREDNESS PLAN II. DEFINITIONS OF ROLES AND RESPONSIBILITIES III. CENTRAL OPERATIONS CENTER IV.COMMUNITY CONTACTS V. GUIDELINES TO EMEGENCY/DISASTER PREPAREDNESS VI. PRE-DISASTER PLANNING VII. PROCEDURES DURING AN EMERGENCY EVENT VIII. RECOVERY PLAN TO RESUME NORMAL OPERATIONS IX. DISASTER – SPECIFIC SCENARIOS Hurricane 1. Hurricane Alert 2. Hurricane Watch 3. Hurricane Warning 4. Hurricane Post-Disaster Tornadoes Structure Fires Earthquakes Gas Rupture/Explosion Electrical Outage Freeze Hazardous Material Incidents (Nuclear, Biological, Chemical) Civil Disorders Barricaded Suspect/Hostage Situation Air Crashes Bomb Incidents X. Appendix Appendix 1 – Listing of Approved Shelters Appendix 2 – Emergency Preparedness Letter of Understanding Appendix 3 – Generic Checklist Appendix 4 – Suggested Personal Items to Bring to Work In the Event of an Emergency Appendix 5 – Communications Postings and Scripting Appendix 6 – Local Contact Information Appendix 7 – Materials Management Supplier Disaster Phone List Appendix 8 – Pay Phone Listing/Alternate Phone Locations Appendix 9 – Emergency Staffing Pay Appendix 10 – Dependent Childcare Appendix 11 – Childcare Plan Enrollment Appendix 12 – Staffing During Emergency/Disaster Event Policy Appendix 13 – Labor Pool Process Appendix 14 – Disaster Preparedness Status Briefing Outline Appendix 15 – Enter your state American Red Cross Chapters Appendix 16 – Staff Notice/Briefing
Modelo de plano de emergência em catástrofes
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Ajuda internacional
Apoio a migrantes
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Experiência pessoal
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PIASHEB - Projeto integrado de Água, Saneamento e Higiene em Escolas da Região de Biombo
Guiné Bissau
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PIASHEB
PIASHEBEnquadramento da missão
• Local: Guiné- Bissau;
• Esperança média de vida: 49 anos (Homens 47, Mulheres 52)
• Grande surto epidémico de cólera
• Cerca de 5 mortes/dia (crianças < 7 anos)
• Situação de grave epidemia após grave conflito político-militar
na GB:
• Origem do surto na Guiné-Conacri
• Milhares de infetados
• “Colapso” do sistema de saúde
• Pedido de ajuda internacional (ONU/OMS)
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PIASHEB
Objetivos da missão
• Combate à doença crianças e adultos
• Reduzir a mortalidade infantil causada principalmente pela
cólera
• Aumentar o acesso a água potável
• Aumentar o acesso ao saneamento básico
• Promover acesso à educação de base para a saúde
População alvo
• 90 tabancas e 20 escolas
• Beneficiários indiretos: 27.408 pessoas
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PIASHEB
Atividades
• Campanhas de informação e apoio aos comités locais de Gestão de ASH
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PIASHEB• Campanhas de educação e sensibilização e formação nas escolas para o
uso de latrinas e lavagem das mãos nos recintos escolares. Procurando
que os jovens fossem os veículos de transmissão de conhecimento e
sensibilização perante a sua comunidade.
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PIASHEB
• Construção de latrinas nas escolas, educação sanitária (como usar e boas
práticas de higiene
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• Providenciar acesso a água potável, educação sobre o consumo de
água, como depurar e higienizar a agua de modo a poder ser ingerida.
PIASHEB
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PIASHEBEstímulo à cidadania, participação de Escolas de ensino Superior, noconhecimento (trabalho de fim de curso)
• Providenciar acesso a água potável
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PIASHEB
• Providenciar acesso a água potável
Condicionantes, dificuldades e limitações
• Escassez de recursos humanos, materiais, acesso a água
potável, alimentos)
• Condicionantes do terreno
• As dificuldades logísticas
• Aspetos de natureza cultural
• Questão de segurança e grande instabilidade social
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Condicionantes, dificuldades e limitações logísticas
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LUTAMOS CONTRA TODAS AS DOENÇAS, ATÉ MESMO A INJUSTIÇA…
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!Ernesto Carneiro: [email protected]
WWW.medicosdomundo.pt