Encontro Intercultural
Colégio do Sardão ESE de Paula Frassinetti
Natal de 2012
Jornadas sobre o
Concílio Vaticano II
Al. Linhas de Torres, 2 1750-146 LISBOA [email protected]
Encontro de Formação
Irmãs com menos de 65 anos
Jornadas sobre o
Concílio Vaticano II
Covilhã - Natal 2012
«Pai, eu também quero ir à Missa»
ESE de Paula Frassinetti
Natal de 2012
Encontro Intercultural
Colégio do Sardão
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EEnnccoonnttrrooss ddee FFoorrmmaaççããoo ssoobbrree ««RReellaaççããoo FFeemmiinniinnaa»»
MMAAIISS FFEEMMIINNIINNAASS......
Irmã Goreti Faneca
Realizou-se, em Fátima, o encontro de formação para Irmãs até
aos 65 anos sobre a temática da relação feminina, tal como vem
na programação da Província.
Estes dias, de 18 (jantar) a 20 (fim do dia) de janeiro, foram
pensados, sonhados, programados e realizados pela equipa de
formação.
Logo na noite de 18, fomos todas convidadas, pelas Irmãs Paula
Agostinho e Guida Ribeirinha, a ser artistas. Cada uma deu “arte”
que nem sabia ter, e vivemos um momento de criatividade
completamente original e festivo.
A manhã do dia 19 iniciou-se com uma oração, muito criativa,
cheia de simbolismo feminino e orientada pelas Irmãs Anabela Pereira e Teresa Magalhães.
O tempo que se seguiu foi marcado pela profundidade e reflexão. A Irmã Conceição Oliveira falou-nos
do Ser feminino, deixando-nos o gosto de crescer como mulheres, trabalhando todas as dimensões da
nossa humanidade feminina; e a Irmã Goreti apresentou-nos o ser feminino na espiritualidade, focando a
relação de Jesus com as mulheres e das mulheres com Jesus. Ficou completo o quadro para nos desafiar a
viver como Mulheres de Fé.
Para a tarde, a Irmã Lúcia propôs-nos um trabalho de grupo sobre Santa Paula, preparado pelas Irmãs Maria
Antónia Marques Guerreiro e Diana Barbosa, no qual nos confrontámos com a maturidade humana e
espiritual da nossa Fundadora, nas atitudes e expressões diversas do ‘jeito feminino’ do seu ser e agir.
O dia não ficou por aqui; terminámo-lo, em beleza, com o filme A festa de Babette, um filme que nos
convida a aproveitar as oportunidades que a vida nos oferece para nos darmos o gosto de oferecer o
melhor de nós e fazer os outros felizes. Uma cozinheira que fez da sua profissão uma arte, gerando festa e
reconciliação. Tivemos aqui uma oportunidade de um excelente
diálogo, como quem conversa do que viu.
Na manhã de Domingo, foi-nos proposta pelas Irmãs Goreti e
Anabela uma dinâmica que nos conduziu ao gosto de sermos
quem somos e ao desejo de nos conhecermos e reconhecermos.
Encontrámo-nos como pessoas e como grupo a partir de uma
folha em branco.
A tarde foi tempo de compromisso, Eucaristia e envio.
O clima foi marcado pela serenidade, abertura, verdade,
familiaridade, alegria, amizade… Sentimo-nos grupo de Irmãs,
ligadas por um maior conhecimento - reconhecimento e pela
partilha “de coração” que cada uma foi fazendo.
PPaassttoorraall JJuuvveenniill VVooccaacciioonnaall
IIrrmmãã MMaarrggaarriiddaa RRiibbeeiirriinnhhaa
Este é o tema que a Pastoral Juvenil Vocacional está a desenvolver
neste Ano da Fé.
Desde o lançamento das atividades, em Setembro, a Pastoral Juvenil
Vocacional tem fortalecido o “movimento” juvenil, ajudando os
jovens a crescer na Identidade como “Juventude Doroteia” e a
aprofundar a fé.
Assim, e dando corpo ao programa definido pela Equipa, aconteceu a
4 de Novembro o encontro “APROFUNDAR A FÉ…”. Um
encontro que reuniu em Fátima - Monte Moro - cerca de 50 pessoas entre jovens, animadores e Irmãs.
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O encontro foi, essencialmente, de Formação. O entusiasmo e a alegria juvenil foram a tónica do
encontro, onde cada um se sentiu a aprofundar, refletir, e partilhar a fé com outros de um jeito simples e
familiar, bem ao estilo de Santa Paula.
Paula foi apresentada como modelo humano que nos testemunha que viver de Fé é possível. O seu amor
a Jesus é o desafio que os jovens levam para casa: descobrir Jesus para O conhecerem e amarem… mais e
mais… como Paula.
O ADVENTO foi vivido a partir do “Acolher na Fé…” – Estes encontros realizaram-se em Lisboa, no
Porto, em Coimbra e Viseu, com um esquema comum programado pela Equipa e adaptado aos jovens de
cada realidade.
NO FIM DE SEMANA 26 E 27 DE JANEIRO aconteceu o segundo encontro programado a nível
nacional com o tema: “Aprofundar a fé… para servir…”
Este Encontro volta a reunir, em Fátima, cerca de 50 Jovens, animadores e Irmãs. O mesmo ambiente de
alegria e de desejo de crescer foram o tom com que se viveu…
Para além da formação, o grupo foi chamado a aprofundar o nosso modo de ser e de servir, a partir do
Documento de Espiritualidade, aplicado à Juventude. Que gozo deu ver os jovens a descobrir por eles
mesmos as linhas fundamentais do nosso carisma e a aplicá-lo ao seu desejo de crescer na identidade de
ser “Juventude Doroteia” para servir…
A noite do dia 26 terminou com um tempo de Oração. Um
tempo de relação com o Senhor Jesus, onde os jovens foram
orientados para se relacionarem com a pessoa de Jesus, presente
na Eucaristia, um tempo de adoração.
No dia seguinte, retomaram-se os trabalhos de formação com
apresentação do modo de Servir de Jesus, nosso modelo… nosso
guia…
Na parte da tarde deu-se continuidade aos trabalhos com os
jovens divididos por diferentes grupos de missão: Voluntariado
Angola, Animadores dos Campus, Serviço a um Povo, Tendas na
Praia, Peregrinação a Taizé.
Foi um Encontro em que sentimos o crescendo do caminho de aprofundamento da fé bem como da
relação entre os jovens.
VAI ACONTECER PROXIMAMENTE:
8 a 10 de Fevereiro, um encontro, no Porto, para preparar a Peregrinação a Taizé, no Verão.
Os encontros de Quaresma em Viseu (15 Fev), ESE Porto (21 Fev.) Lisboa (24 Fev), Coimbra (26
Fev.).
““PPaaii,, eeuu ttaammbbéémm qquueerroo iirr àà mmiissssaa!!””
Casa de Espiritualidade do Sardão acolhe um dia especial
Irmã Anabela Pereira
No passado dia 13 de janeiro, na Casa de Espiritualidade do
Sardão, em Vila Nova de Gaia, um grupo de 25 crianças viveu um
dia especial na sua caminhada de preparação para a Primeira
Comunhão.
Pouco passava das 9.30h, quando começaram a chegar ao Colégio
do Sardão, em Vila Nova de Gaia, os alunos que frequentam o 3º
ano no Colégio da Paz e que escolheram passar um domingo
diferente, a descobrir o significado das palavras e dos gestos que
Jesus nos ensinou para podermos sentir a sua presença, sempre que
celebramos a Missa.
As atividades realizadas ao longo do dia incluíram um número de equilibrismo, uma caça ao tesouro, um
almoço partilhado e muitas, muitas canções que nos fizeram experimentar a alegria de estarmos uns com
os outros, quando estamos com Ele.
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O encontro culminou com a celebração da missa, com o Frei Bernardo, que veio de Fátima para estar
connosco e nos ajudou a guardar no coração tudo aquilo que tínhamos vivido neste dia tão especial.
Foi um dia cheio! Cheio de silêncio, dinâmica, alegria e
presença de Deus.
As crianças do Colégio da Paz souberam estar também elas
presentes, e assim se fez encontro. Como foi bom vê-los
capazes de Deus!
Nós, os mais velhos, sentimo-nos colaborantes no esboço
que o Arquiteto compõe, tentando que cada uma daquelas
vidas ganhe a forma que seu Amor pensou. É saborosa a
sensação que fica de fazer o que realmente importa.
Obrigado, Irmã Anabela, pela oportunidade.
Orientado pela equipa:
Adultos: Rui Pedro Fernandes; Nuno Gouveia Monteiro; Carla Monteiro;
Ir. Anabela Pereira; Ir. Teresa Magalhães
Crianças: Mariana Fernandes; Pedro Monteiro; Sofia Monteiro; Ana
FFuunnddaaççããoo IImmaaccuullaaddaa CCoonncceeiiççããoo -- CCoovviillhhãã
““NNaattaall éé ddoomm””
No dia 15 de dezembro de 2012, realizou-se a nossa festa de Natal. Este ano, decidiu-se fazer esta
celebração fora da nossa Instituição, tendo acontecido no auditório das sessões solenes facultado pela
Universidade da Beira Interior.
A festa de Natal é um grande acontecimento, onde toda a comunidade educativa se compromete a
proporcionar um evento com mensagem para crianças, pais e encarregados de educação que têm sempre
grande interesse, aumentado, este ano, pelo facto de ter sido fora das nossas portas.
A festa começou às 15h30 com um momento musical proporcionado por crianças da Fundação Imaculada
Conceição e respetivos pais, que tocaram vários instrumentos. Seguiu-se a
apresentação da nossa peça, a que demos o nome de “Natal é Dom”,
relacionado com o tema do ano letivo, “Ser Dom”; houve também a
participação das crianças da creche e seus pais. Em seguida, as crianças de
várias valências representaram a história da criação do mundo bem como
uma encenação sobre o Povo de Deus e o nascimento de Jesus.
Seguidamente, as crianças cantaram várias músicas de Natal em inglês,
atividade extra-curricular da nossa Instituição. Encerrámos com uma
mensagem de Natal e uma canção interpretada por todos aqueles que
ajudaram a que esta festa fosse possível, crianças e todos os colaboradores
da Fundação Imaculada Conceição.
Sendo esta uma das festas mais marcantes do ano letivo, uma vez que as
crianças e funcionários da Instituição trabalham ativamente para a sua
realização, com resultados visíveis e uma coreografia maravilhosa, foi
bastante elogiada por todos aqueles que assistiram, pais e encarregados de
educação.
SSeemmaannaa IInntteerrccuullttuurraall nnoo CCoollééggiioo ddoo SSaarrddããoo ((1144 aa 1199 ddee JJaanneeiirroo))
Irmã Maria da Conceição Ferreira Pinto
Inserido num Projeto Europeu “Rick’s Café”, que tem vindo a realizar ações de Formação no âmbito dos
Direitos Humanos, em diversos Países, foi pedido ao nosso Colégio, membro do referido Projeto, que
oferecesse um espaço para mais uma Formação, desta vez em Portugal.
Acedendo ao pedido, os trabalhos preparatórios ficaram a cargo de um grupo dos nossos Professores que
os assumiu com todo o empenho e responsabilidade para que fosse um tempo de aprendizagem,
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diferente e rico para todos os que nos visitassem. Assim, de 14 a 19 desenrolaram-se as atividades, de um
modo muito interessante, em que alunos, Pais, Professores e toda a comunidade educativa se sentiu a
aprender a aprender de um modo lúdico e interativo.
O primeiro dos membros da equipa a chegar a Portugal foi o Responsável máximo do Projeto, Antoine
Gamboa, de origem maltesa. Vieram, depois, os outros: professores de Itália (2); Grécia (2); e Turquia (1)
falando todos o inglês, como língua comum.
Sendo uma Formação para a interculturalidade, fazia todo o sentido que as crianças fossem sensibilizadas
para os Direitos Humanos, o que foi feito previamente pelos professores através de vários trabalhos.
Depois, ao visitarem uma excelente exposição itinerante que nos foi cedida e colocada no salão nobre do
Colégio, puderam visualizar passagens da vida de Anne Franck e aperceberem-se de quanto é importante
o respeito pela diferença.
Alguns alunos, preparados por uma Educadora da nossa Escola, eram os pequenos guias da exposição. O
seu desempenho, gracioso e competente, a todos surpreendeu.
No dia 18 houve uma mesa redonda com o tema: “A Escola como paradigma Intercultural”. Estiveram
presentes personalidades de diferentes quadrantes ligadas à Educação, que apresentaram a sua forma de
olhar a educação por este prisma.
O diálogo levou a refletir como, tantas vezes, é difícil promover na Escola a cultura e a educação, no
meio de diferenças humanas e culturais, e cultivar o respeito pelo outro.
No último dia tivemos connosco o Professor Doutor Joaquim Azevedo, tão conhecido de muitas de nós,
que dissertou sobre o tema com muita precisão e competência. Começou por falar de Portugal, que,
embora sendo um espaço geográfico relativamente pequeno, apresenta diferenças marcantes de hábitos e
culturas. Depois referiu-se também à importância de acolher bem quem chega de outras escolas e de
outros países. Sublinhou a responsabilidade de educar para os valores, incentivando os Profissionais da
Educação para que sejam, junto dos seus alunos, agentes qualificados de uma educação integral.
Esteve também presente a Doutora Luísa Cortesão que falou da sua longa experiência no campo do
ensino. A Diretora de uma Escola de Vizela apresentou uma experiência inovadora no campo do
ensino/aprendizagem com um currículo específico em que os alunos escolhem em cada dia as matérias a
aprender.
Outras Escolas do Porto trouxeram grupos de alunos que também participaram nos ateliers e visitaram a
exposição. As Professoras que os acompanharam agradeceram o convite que lhes foi feito e teceram os
maiores elogios.
Foi, sem dúvida, uma semana muito rica cultural e
humanamente falando. Os alunos, os Pais, os Professores e
todos os que tiveram oportunidade de viver este
acontecimento louvaram a iniciativa pelo alcance que, a longo
prazo, terá na vida dos futuros cidadãos que nos empenhamos
em preparar.
Os professores visitantes foram pródigos em elogios ao
acolhimento, organização e sobretudo à capacidade de
trabalho e “competência” dos alunos que acolhiam com
interesse e empenho as iniciativas que lhes eram propostas.
Para a maior parte dos alunos do 4º ano a língua não foi obstáculo pois já lhes é familiar desde o Jardim
de Infância.
MMoommeennttooss ddee vviiddaa nnaa EESSEE ddee PPaauullaa FFrraassssiinneettttii
Irmã Maria da Conceição Oliveira
No momento que se vive, é preciso aprender a ler os sinais que Deus nos vai dando, para poder ler tudo
à sua luz. Sem dúvida, é um desafio cada vez maior estar no Ensino Superior, não só a nível nacional
como internacional. As exigências são cada vez maiores, os recursos são cada vez menores. É na
insegurança permanente que aprendemos a viver na segurança de Deus, tentendo compreender o que
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Deus nos vai dizendo através dos acontecimentos, sabendo pela fé que “Ele vai à nossa frente a mostrar-
nos o caminho”, como tão bem nos recomenda Santa Paula. Exemplo disto mesmo é um e-mail que
recentemente nos chegou: “ …Eu estou a gostar muito da Escola Paula Frassinetti, e quando vou para as
aulas, esqueço os problemas, e sinto-me logo melhor. Eu antes de me candidatar, já tinha entrado na ESE
do Porto, mas depois anulei a matrícula e não estou nada arrependida, muito pelo contrário. Nunca andei
numa escola com professores tão bons; estudei na Universidade do Algarve, tirei o curso básico de língua
gestual portuguesa, na ESE do Porto, mas, como a FRASSINETTI, não deve mesmo haver melhor Escola.
Estou a ser sincera. Ana Raquel. São estes testemunhos que nos dão força e coragem para continuar nesta
missão tão querida de todas nós.
Com a implementação da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3es), 4 dos nossos 9
cursos estão a ser avaliados, daí que nos meses de setembro a dezembro dedicamos muito do nosso
tempo a preparar os 4 dossiers para enviar para a Agência. Agora resta-nos esperar pelas equipas que
fazem as visitas às Instituições. Os restantes cursos serão Avaliados e Acreditados em 2014/2015.
Temos vindo a fazer caminho no sentido de se criar momentos significativos, onde se possa viver uma
espiritualidade, no nosso caso Cristã e Paulina. Este ano introduzimos uma nova dinâmica “Face to Face”
mais propriamente, “assuntos sérios em tertúlias descontraídas podem contribuir para a felicidade de cada
um/a”. Já dinamizaram estes momentos o Dr. José Luís com o tema “As religiões são todas iguais?” O
Doutor Júlio com o tema “As relações interpessoais servem para quê?”. O último foi dinamizado
pela nossa Irmã Lúcia Soares: “A Igreja é sinal de quê?”. No próximo dia 27 vem à Escola o Padre
Filipe, sj. para desenvolver o tema “A Fé ajuda a superar a crise?”. Pensamos que estas iniciativas
podem ajudar os nossos estudantes a serem pessoas melhores.
Ajudou-nos a preparar o Natal um painel interativo, que foi sendo construído por um número
significativo de estudantes desta Escola, durante o tempo de Advento. Cada estudante se identificava com
um pastor, já que os pastores foram os primeiros a visitar Jesus Menino, na gruta.
Tendo em conta o tema do ano - “Ser dom em
espirito de serviço” -, a festa de Natal foi
preparada por um grande número de estudantes,
apoiados pela professora Margarida Quinta e
Costa, em que cada um/a deu o seu melhor: na
preparação da Eucaristia, do almoço partilhado e
na festa de palco, em que se distinguiu o grupo
“Dar voz ao sonho” com duas peças de teatro
tendo por base dois textos da nossa Irmã Paulo:
“É por isso que a gratidão sabe a estrelas…” e
“Natal" (roubaram o Menino Jesus…)
Nesta apresentação foram revelados muitos dons,
desde a escrita ao desenho; um dos textos da
Irmã Paulo foi apresentado em desenho, e
agradou imenso a todos.
As tunas também quiseram participar com as suas
músicas próprias de tunas, mas que não deixaram de transmitir a alegria que as caracterizam.
No final do dia tivemos o jantar só para professores e funcionários. O ambiente foi muito simples e
familiar. As crianças, com a ajuda da professora Isabel Brandão (Belinha), criaram um momento feliz. De
facto “o Natal é mesmo das crianças”.
AAccoonntteecceeuu...... AAccoonntteeccee...... AAccoonntteecceerráá......
A Irmã Rositta que, como sabemos, chegou
das Filipinas a 16 de Novembro, tem visitado
muitas Comunidades. De 14 de Dezembro a 3
de Janeiro esteve na Áustria para se encontrar
com a família. A 14 de Janeiro partiu para
Londres, acompanhada pela Irmã Maria Emília
Nabuco, para uma consulta oftalmológica que
teve grande sucesso; com as lentes novas
consegue ver, e readquiriu o equilíbrio que
tinha perdido. A Rositta regressará às Filipinas a
14 de Fevereiro; e nós ficamos felizes por a
termos tido connosco e sabermos que ela vai
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recuperada do problema de visão que tanto a
limitava.
A Irmã Maria Antónia Marques Guerreiro
esteve a orientar os Exercícios Espirituais às
nossas Irmãs da Suíça, de 8 a 17 de Janeiro. De
24 de Janeiro a 3 de Fevereiro esteve em Roma
para participar na reunião da Equipa
Internacional de Formação, de que é membro.
As Noviças, Paula Martins e Idalécia Videira,
iniciaram o seu estágio apostólico no dia 13 de
Janeiro, a primeira na Comunidade da Covilhã
e a segunda na Comunidade da ESE de Paula
Frassinetti (Porto). A Postulante, Alexandra
Capelo, vai continuar a sua experiência na
Comunidade Escolar das Calvanas (Lisboa), a
partir do final de janeiro.
A Irmã Maria da Conceição Furtado foi a
Angola - Benguela a convite da CEAST para as
comemorações festivas do 20º aniversário da
(re)fundação dos Escuteiros de Benguela que
ela ajudou a formar e à qual se dedicou com
entusiasmo e dedicação durante vários anos.
Seguiu viagem no dia 25 de Janeiro e ficará lá
cerca de um mês.
A Irmã Blandina Fernandes regressou de
Moçambique no dia 10 de Dezembro, para se
reintegrar na nossa Província.
A Irmã Diana Barbosa estará em Roma de 7
de Fevereiro a 14 de Março para um trabalho
que lhe foi pedido pelo Governo Geral.
De acordo coma Programação, realiza-se um
Retiro para leigos, de 15 a 17 deste mês,
no Linhó. Têm 33 inscrições!
Bodas de Ouro - É grande o número de Irmãs
que celebram 50 anos de Entrada na
Congregação e 50 anos de Votos Perpétuos. As
primeiras são as Irmãs Rositta, a 6 de Fevereiro,
e Maria da Conceição Moreira, a 3 de Março.
Duas Irmãs (Maria Emília Villasboas e Maria
Augusta Carvalho) celebram 75 anos de vida
religiosa!
Lembramos também as Irmãs que, tendo feito
Bodas de Ouro em 2012, as vão festejar, como
grupo ('festa', como costumamos dizer) a 9 de
Fevereiro no Colégio das Calvanas; Irmãs
Maria Antónia Marques Guerreiro, Maria
Helena de Jesus Ferreira, Maria de Oliveira
Mendes, Ana Fernandes, Rositta Raabl, Maria
da Conceição Moreira; a Maria Alice Miranda,
associar-se-á, de longe - em Moçambique - , às
suas Irmãs de ‘festa’.
No dia 3 de Março faz a Profissão Perpétua
nos Camarões a Irmã Michelle Nzila. No dia
11 de Fevereiro fizeram a Primeira Profissão
três Irmãs angolanas.
Passaram por Portugal as Irmãs Roseta
Mandeca (3 a 8 Fevereiro), Domingas Jamba (4
a 6 Fevereiro) e Teresa Cassala (15 a 17
Fevereiro). Esta última vai para Roma continuar
os estudos.
A Irmã Maria Eduarda Fernandes agradece:
Agradeço de todo o coração a todas as pessoas que se uniram à minha ação de graças pelos 75 anos de
vida consagrada. Agradeço muito em particular às Irmãs que estiveram presentes, à Irmã Lúcia e à Irmã
Maria Antónia que, no meio de tantos afazeres tiveram a delicadeza de estar comigo. E nelas agradeço a
toda a Congregação pela formação que recebi desde os 11 anos em que entrei, como aluna interna, no
Colégio de Viseu. Também agradeço às Irmãs das Comunidades por onde passei, a todas aquelas com
quem trabalhei e que me ajudaram a caminhar para o Senhor na fidelidade ao primeiro SIM. O Senhor a
todas faça chegar a minha gratidão e lhes conceda os melhores tesouros do seu sagrado Coração.
UUnniiddaaddee ddee MMooççaammbbiiqquuee
Certamente recordamo-nos de que no dia 26 de Fevereiro de 2013 assume as funções de Coordenadora
da Unidade a Irmã Maria de Lourdes Lima (da Província Brasil Sul), tendo como Conselheiras as Irmãs
Maria Alice da Cruz Miranda e Roseta Cecília Mandeca (angolana).
Novo endereço eletrónico da Unidade de Moçambique: [email protected]
O endereço antigo - [email protected] - é, para já o mail pessoal da Irmã Maria Zilda.
Recordando...
No último Capítulo Geral fez-se revisão das estruturas, ficando assim classificado: Unidade: conjunto de
1 a 3 Comunidades; Região: um mínimo de 12 Irmãs e 3 Comunidades; Vice-Província: um mínimo de
20 Irmãs e 5 Comunidades; Província: um mínimo de 50 Irmãs e 7 Comunidades.
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DDoo BBoolleettiimm ddaa PPrroovvíínncciiaa ddee IIttáálliiaa ((DDeezz.. 22001122))
Nepi – De 12 a 20 de Outubro, visitou Nepi a Imagem Peregrina de Nª Sª de Fátima. As crianças da nossa
Escola Paula Frassinetti participaram com muita alegria nos ‘encontros’ com Nossa Senhora.
[A Casa de Nepi foi fundada por Santa Paula em 1871, ocupando-se então as Irmãs das Escolas Municipais.
Cem anos depois, 1971, o corpo incorrupto de Paula fazia uma viagem histórica, visitando Nepi, a pedido
das autoridades e da população].
Albânia – A 8 de Dezembro fez a Profissão Perpétua a Irmã Mariana Demaj, a primeira vocação da
Albânia. Foi uma grande festa na nossa família religiosa. A concelebração foi presidida pelo Bispo D.
Luciano Augustini, acompanhado de 11 Sacerdotes. Estavam presentes muitos jovens, cerca de 50
familiares da Irmã Mariana, ao todo 150 pessoas. Depois de ela ter lido a fórmula dos Votos, o Bispo
disse-lhe: «Se puseres em prática tudo o que afirmaste, garanto-te a Vida Eterna!».
Roma – A Comunidade da Casa Provincial hospedou, de Novembro 2012 a Janeiro 2013, quatro jovens
de diferentes nacionalidades: uma portuguesa, uma suíça e duas alemãs. Juntamente com outras,
prepararam o Encontro Europeu de Taizé, «Peregrinação de Confiança»: fazer aos jovens das diversas
Paróquias de Roma o anúncio directo desta ‘boa notícia’ e colaborar na organização concreta do
Encontro. A Comunidade de Betânia (Villa Paola) disponibilizou o Ginásio do Colégio para alojamento
de cerca de 60 jovens que participavam no Encontro.
OOss qquuee nnooss ddeeiixxaarraamm
RECORDANDO A NOSSA IRMÃ MARGARIDA COSTA
Irmã Pilar Moreira
A Irmã Margarida de Jesus Costa nasceu em Assentiz a 28 de Dezembro de
1928 e entrou na Congregação das Irmãs Doroteias a 19 de Março de 1949.
Da Póvoa de Varzim a Lisboa, passou por treze comunidades. Todas as
actividades que lhe foram entregues as desenvolveu com diligência, mas o
que mais encantou o seu coração foi o trabalho junto das crianças mais
pequeninas. A ternura com que delas se recordava e com que tantas vezes as
tornava a entregar nas mãos de Deus deixava ver a delicadeza com que
tocara cada uma.
O seu tempo de missionária foi um novo farol que a iluminou e a ajudou a
iluminar em terras de África, especialmente em Benguela e Sá da Bandeira,
onde esteve de 1953 a 1959.
A partir de certa altura, a saúde da Irmã Margarida tornou-se um pouco frágil,
mas continuou o seu percurso, tendo sempre presente que o Senhor, que um
dia a convidara a segui-Lo, se mantinha eternamente Fiel.
Em todas as fases da vida era enternecedor ver a Irmã Margarida esperar pela sua Família que sempre a
tratou com tanta dedicação e amizade. O sorriso que tinha para os seus era tão especial que, para além de
causar ternura, comovia e fazia devoção.
Nestes últimos anos em que as forças já iam diminuindo, como ficou gravado em todos os que a
contactavam a força serena do seu olhar! Guardamo-la como um dom, as que tivemos a dita de a
encontrar, no regresso da sua última visita à Dra. Esmeralda Cunha, médica que tão “dedicadamente” a
acompanhou, até ao fim dos seus dias, enquanto lhe esteve confiada.
E veio a etapa que nos parece ser de cruz maior: aquela em que o forte derrame a deixou incapaz de se
deslocar e, sobretudo, de falar. E esse mistério de silêncio, que durou mais de seis anos, quanto guarda de
incapacidade de comunicação, mas sobretudo de contacto com o seu Senhor!... Mas foi sempre
conseguindo, através dos olhos e do seu jeito de olhar, transmitir-nos, tantas vezes, o que vivia no
coração.
Foi este segredo que as suas últimas Enfermeiras, as do SO do Hospital de Santa Maria, precisaram de
aprender para melhor a cuidar.
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O olhar da Irmã Margarida fica para sempre no nosso coração, como apelo à nossa capacidade de cuidar
e ao desafio de permanecermos atentas ao que Deus tem para nos mostrar em cada momento.
Foi esta vida, tecida de muitos tons e marcada pelo selo da entrega aos outros, que o Senhor quis vir
colher, na véspera de completar 84 anos. Temos a certeza que vai interceder por todos nós, tornando-nos
mais fácil atingir o que Deus quer que sejamos e espera de cada um.
Lisboa, 29 de Dezembro de 2012-12-29
IRMÃ LUÍSA DE JESUS AZOIA
Nasceu a 28 de Junho de 1920. Faleceu no dia 18 de Dezembro de 2012, na Residência das Irmãs em
Coimbra, com 92 anos de idade e 67 de vida religiosa.
A Irmã Azoia esteve 23 anos em Lares, sobretudo Universitários, onde deixou a sua marca de pessoa feliz.
Várias 'meninas' do Lar de Coimbra são hoje Doroteias. Diz uma delas que a Irmã Azoia era uma autêntica
promotora vocacional. Além de várias Doroteias, também uma Carmelita lhe ficou muito ligada. Talvez
por essa relação tão forte com os Lares, ao fechar a Comunidade onde estava, e darem-lhe a escolher
Coimbra ou outra Comunidade, ela não hesitou...
As Irmãs que viveram ultimamente com ela dizem que desejava muito que o Senhor a viesse buscar; dizia:
«Estou farta de Lhe dizer, mas Ele não faz caso»... E, quando no dia de anos cantavam «muitos anos de
vida», ela dizia: «Por isso nunca mais vou»...
As Irmãs que conviveram mais com ela testemunham: era muito piedosa, amiga de Deus, apaixonada pela
Eucaristia; nos últimos tempos, já com grande debilidade, manifestava ainda mais o desejo de receber
Nosso Senhor. Tinha muito interesse pela liturgia diária; ao sair do refeitório ia para uma sala próxima, e
ai a Irmã Aparício lia-lhe as leituras da missa; era lindo ver a partilha no dar e receber entre as duas!
O seu sorriso fica na lembrança de todos os que se cruzaram com ela,“um sorriso único, que nos fazia crer
na sementeira de bondade e acolhimento que foi a sua vida. Sempre que a visitava, pela manhã, era
como se uma flor se abrisse para me enfeitar o dia”.
Era delicada na relação, feminina no seu modo de ser, compreensiva com a juventude.
Ficou-nos ainda a recordação de uma pequenina figueira predilecta, que ela já não podia cuidar; nas
visitas das noviças passou-lhes a sua preocupação que elas tomaram a sério.
Obrigada, Irmã Azoia! Agora, junto de Deus, interceda pela nossa Congregação…
Tinha outra irmã Doroteia (Maria Azoia de Sousa) que faleceu no Sardão em 2000; eram tias da Irmã
Maria Alice Azoia, que pertencia à Comunidade da Musgueira quando faleceu, ainda muito nova, a 20 de
Setembro de 1984.
Familiares de Irmãs falecidos:
Uma irmã das Irmãs Villasboas (a Maria Helena) que estava a ser acompanhada pela Irmã Maria do
Carmo. Esta ficou integrada na Comunidade de Vila do Conde, onde estava já a sua irmã, Maria Emília.
Um irmão da Irmã Maria da Conceição Lima, o Abel, que estava já doente havia algum tempo.
A irmã mais velha da Irmã Maria Rita Valente Perfeito, que vivia há muitos anos em França.
O pai da Irmã Maria Gonçalves Rodrigues, no dia 1 de Fevereiro. Vivia há já muitos anos no Lar
das Irmãzinhas dos Pobres, mais conhecido por Lar do Pinheiro Manso, no Porto. Com os seus 101
anos, completados há dois meses, esteve lúcido até ao fim. Na celebração dos 100 anos, presidida por
um dos bispos auxiliares do Porto, estava muito feliz. Apoiado no andarilho, levou ao Ofertório um
bonito arranjo de flores. Participou com muita alegria no almoço festivo e no convívio que se seguiu.
Homem de fé, com uma especial devoção a Nossa Senhora, mantinha com as Irmãs e os utentes do
Lar uma relação muito afável, tranquila e dialogante. Até muito tarde, era o responsável pela quinta e
pelo jardim do Lar – ensinava e trabalhava. Foi muito consolador ouvir, na Festa dos 100 anos e na
passagem à Festa da Vida Eterna, o testemunho das pessoas com quem viveu estes anos: “Era um
santo…” ; “ Vamos sentir muito a sua falta…”; “Deixa-nos muitas saudades…”. Agora está em Deus,
descansa no seu Amor, a interceder por todos os familiares e amigos da Terra.
Um sobrinho da Irmã Brites, Apesar de estar já doente há algum tempo, não se contava um desfecho
tão rápido.
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Faleceu o Padre Manuel Narciso Alves, de Abrantes
Irmã Maria Adelaide Santos Costa
Um Homem de Igreja que transmitiu paz e serenidade. Sempre apostou na felicidade.
Um Padre apaixonado pelos doentes, pelos pobres… que dizia: “ A energia procura-se
na ação e na contemplação, pois sem estes dois pilares não se caminha bem” (Jornal
”Nova Aliança”).
Foi este Homem, este Padre que durante 65 anos foi Capelão deste Colégio de Nossa
Senhora de Fátima, de Abrantes, ao longo dos quais foi revelando a sua imensa devoção
eucarística, manifestando a sua Fé nas homilias tão vibrantes que fazia, comunicando-se
através das suas palavras tão cheias do amor a Deus e aos outros, a quem queria “incendiar o coração” e
aproximar de Deus e da Igreja.
Santa Paula tocou a sua vida depois de ler vários dos seus escritos, por isso a invocava todos os dias no
Prefácio da Missa.
Granjeou a Amizade de muitas alunas do Colégio e de Alunos da Escola Industrial, onde foi professor.
Todos os anos se encontrava com eles numa Reunião de confraternização, presidindo à Eucaristia e a
quem incentivava a viver pelos caminhos da Fé e do Evangelho.
Ao longo destes anos, conheceu todas as Irmãs que por aqui passaram, dizendo com muito humor que ele
era o mais velho: de todas falava com muito carinho, evocando frequentemente as que já haviam partido
para a casa do Pai.
Na missa de corpo presente, a que presidiu o nosso Bispo D. Antonino e o Bispo emérito, D. Augusto
César, a Igreja Paroquial estava repleta, numa manifestação de pesar que bem revelou o apreço que tantas
pessoas da nossa Diocese tinham por ele.
Deixou-nos aos 95 anos de idade, vivendo apaixonadamente o seu sacerdócio, até ao fim.
Beatificação de D. Lucas Passi
Como soubemos por ocasião da Visita do nosso Governo Geral, está para breve a Beatificação do Padre Lucas
Passi, tão ligado a nós desde o início. Será no dia 13 de Abril, Sábado, às 15 horas, na Basílica de São
Marcos em Veneza. Preside S. Em.cia o Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos
Santos.
Alguns dados:
O Padre Lucas nasceu em Bérgamo no ano 1789. Foi ordenado sacerdote em 13 de Março de 1813, e,
com o seu irmão padre Marcos, dedicou-se à pregação das missões ao povo e à propagação da Pia Obra
de Santa Doroteia, como método de educação cristã para a juventude.
Figura notável do catolicismo do séc. XIX, o padre Lucas estabeleceu relações significativas e colaborou
com muitos fundadores e fundadoras da época. Em 1838, fundou em Veneza o Instituto das Irmãs Mestras
de Santa Doroteia para apoiar a Obra de Santa Doroteia (OSD); para difundir essa Obra tinha criado um
movimento de leigos cooperadores/as, hoje constituídos em Associação de Cooperadores da OSD.
Morreu em Veneza no ano de 1866.
Além de Itália, o Instituto e a Associação estão presentes na América do Sul (Brasil, Colômbia, Equador,
México), África (Costa do Marfim), Ásia (Jordânia, Israel, Índia, Palestina, Síria), e em outros países da
Europa (Polónia, Espanha, Suíça, Ucrânia).
A Irmã Jaci estabeleceu uma ligação muito forte com as outras três Congregações «Doroteias»: além da
nossa, as Doroteias de Veneza, as Doroteias de Cemmo e Doroteias de Vicenza.
A Irmã Casimira Marques mantém, desde há anos, uma estreita ligação com estas Irmãs. E diz-nos que a 15
de Janeiro passado, as Irmãs Doroteias de Vicenza perderam a Irmã Rima, de 40 anos, assassinada na
Síria, seu país natal. Foi apanhada por dois mísseis lançados contra o Ateneo de Aleppo, quando visitava
famílias necessitadas, como fazia todas as manhãs.
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JJoorrnnaaddaa ssoobbrree oo VVaattiiccaannoo IIII
…… ee jjáá ppaassssaarraamm 5500 aannooss……
Irmã Fernanda Manso
Foi no dia 6 de Janeiro p.p que a nossa equipa de formação trouxe até nós, Irmãs e leigos, os 50 anos do
Concílio Vaticano II. Para uns foi recordar, trazer à memória, “ressentir” os acontecimentos, as pessoas, as
divergências, as buscas, a situação da Igreja e do mundo, as divisões… (algumas de nós ainda éramos
meninas ou ainda não éramos nascidas)…
Para todos/as foi tomada de consciência do tempo feito história, dos passos já dados e dos que ainda há
para dar. Foi tempo para fazermos memória do realizado, e foi tanto… Foi tempo para nos despertarem
dos nossos sonos e medos…do ainda não…
A todas/os foi apresentado o Concílio, fazendo-nos memória dos acontecimentos, da Igreja como dom e
dos desafios que lançou ao mundo. Com saber e mestria, a equipa foi-nos levando a recordar, e quase a
tocar, pessoas, acontecimentos. Tomámos consciência do que foi o Concilio, da “Marca” que deixou à
Igreja e ao Mundo. Sentimos que fez mesmo a diferença… (esta ainda hoje se sente…) mas ainda há
muito para fazer…
Foi através das novas tecnologias e de uma forma simples, profunda, globalizante e dinâmica que a
equipa nos foi apresentando todo o processo de elaboração dos documentos do Concilio Vaticano II. As
dinâmicas simples, mas interpelativas, levaram-nos à tomada de consciência desta Igreja que somos, deste
mundo em que vivemos e da fé que professamos.
Ao fim da tarde, e como a cereja em “bolo rico”, veio o P. Feytor Pinto, que partilhou connosco a sua
experiência vivida antes, durante e depois do Concilio, detendo-se e levando-nos a aprofundar a “Divina
Revelação”, terminando, como não poderia deixar de ser, com a Eucaristia.
Neste dia ”quisemos” compreender o Concilio como um dinamismo de renovação do nosso ser Igreja no
mundo e para o mundo, desencadeado há 50 anos, e comprometer-nos nela, orientados/as por essa
bússola segura e atual para o mundo em que vivemos”. Foi na Eucaristia e em Eucaristia que fizemos e
apresentámos o nosso propósito final “comprometendo-nos a seguir esta bússola e a torná-la vida, com
outros, nos lugares onde vivemos e onde trabalhamos”.
Bem haja quem nos fez recordar reviver, aprofundar e comprometer em Igreja, vivendo estes
acontecimentos – Ano da Fé e do 50º do Concilio Vaticano II.
Para quem ainda não participou nestas jornadas, fica o apelo – Vá. Olhe que vale mesmo a pena.
OO qquuee rreepprreesseennttoouu ppaarraa mmiimm oo CCoonnccíílliioo VVaattiiccaannoo IIII
Irmã Maria Antónia Sequeira
Vou ser muito sucinta, embora o tema seja motivador; mas neste ano, numerosas são as vozes que
chegam até nós sobre o assunto.
Despertei para este acontecimento da Igreja com 23 anos, quando já tinha entrado na Congregação. No
início do Concílio eu era noviça Tive uma primeira visão dele através das reportagens da televisão que as
Noviças seguiam com todo o empenho, apesar de o noviciado da época ser muito "recolhido".
Posso dizer que dei um salto da universidade de Coimbra para o noviciado, pois entrei logo a seguir ter
terminado o meu curso de Histórico-Filosóficas. Na Coimbra do meu tempo ainda não tinham começado as
contestações políticas - e não só - que anteciparam o 25 de Abril; mas vivíamos num clima aberto, de diálogo e
de sã e informal camaradagem. Foi difícil, por conseguinte, a minha adaptação ao tipo de noviciado da época.
O ideal era grande, mas, na prática, esbarrava com dificuldades e factos que ia contestando e que me
colocavam interrogações: falta de diálogo, de frontalidade no tratar certos assuntos. Vida e Oração muito
formais. Mas como o ideal era grande, o caminho foi-se fazendo a todos os níveis.
Depois, já no início da minha vida profissional, quando comecei a dar aulas no Colégio de Santa Doroteia, em
Lisboa, experimentei aquela primavera na Igreja que ainda hoje lembro pela sua imensa novidade. Tive a sorte
de ver levadas à prática muitas disposições do Concílio que vinham ao encontro das minhas aspirações mais
fundas. E aqui não posso deixar de render homenagem à Irmã Maria das Dores Leite de Castro e à Irmã
Margarida Moreno que, como responsáveis uma pelo Juniorado, outra superiora do Colégio, ajudaram a que se
vivesse de facto, nesta CASA, uma verdadeira Primavera. O Vaticano II fez-me mais doroteia, por tudo isso.
Mas o Concílio Vaticano II ainda não acabou.
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13. O discurso da Lua
Na noite do dia da inauguração do concílio,
organizou-se uma grande procissão com
milhares de archotes, recordando a que
ocorrera no concílio de Éfeso, no ano 431.
Inicialmente, o Papa não pensava chegar à
janela; depois condescendeu em
aparecer, mas disse que não falaria…
E finalmente falou:
“Quem vos fala é um irmão que agora é pai” (frente à
papolatria de uma Igreja piramidal).
“Aqui está representado todo o mundo. Dir-se-ia que até a lua
apareceu esta noite para ver este espetáculo que nem sequer a
basílica de S. Pedro, que tem 4 séculos de história, pôde nunca
contemplar” (sobre a universalidade da Igreja, que não é
só Roma).
“Continuemos, a amar-nos: a agarrar o que nos une, e a deixar
de lado, se existe, o que nos pode trazer dificuldades” (no espírito
com que se encara o Concílio).
“Voltando a casa encontrarão os vossos filhos. Façam-lhes uma
carícia e digam-lhes: esta é a carícia do Papa. Encontrarão também
lágrimas para secar, digam-lhes uma palavra boa: o papa está
convosco, especialmente nas horas de tristeza e amargura”
(por uma Igreja encarnada de verdade no mundo).
O homem não pisaria a Lua até 1969. O concílio tinha chegado sete anos antes.
Tradução de Irmã Casimira Marques e Irmã Ana Barrento
(A numeração é a do original espanhol)
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14. Mensagem ao mundo
A 20 de Outubro, na sua terceira congregação, os Padres do Concílio dirigiram uma
mensagem A todos os homens, a todas as nações (e não só aos católicos ou aos
cristãos), cuja inspiração inicial se devia ao teólogo dominicano francês Marie-Dominique
Chenu.
Chenu (1895-1990), reitor da Escola de Teologia de Saluchoir, na Bélgica,
especialista em teologia medieval e em S. Tomás de Aquino, tinha
defendido o movimento dos padres operários, condenado pela Igreja,
e alguns dos seus livros estavam no índice de livros proibidos. Mas foi
perito no concílio.
“Desejamos enviar a todos os homens e a todas as nações a mensagem de salvação,
de amor e de paz que Cristo Jesus, Filho de Deus vivo, trouxe ao mundo e confiou à
igreja”.
“Estamos aqui para tentar ser mais fiéis ao evangelho de Cristo. Queremos apresentar
aos homens deste tempo a verdade de Deus na sua integridade e na sua pureza, para
que seja inteligível para eles e a possam acolher. E dedicaremos uma parte importante
aos problemas que tocam a dignidade dos homens e a autêntica comunhão entre os
povos. Nós proclamamos que todos os homens são irmãos, seja qual for a sua raça
ou nação. A nossa solicitude deve acorrer junto dos mais humildes, dos mais pobres
e dos mais fracos.”
“Esperamos uma renovação espiritual da qual proceda também um feliz impulso que
favoreça os bens humanos, isto é, as conquistas da ciência, os progressos da tecnologia,
uma maior difusão da cultura.”
“A igreja não está feita para dominar, mas para servir. Nós não temos nem meios
económicos nem poder terreno, mas pedimos a todos que se unam para fazer deste
mundo uma cidade mais justa e mais fraterna.”
Foi o primeiro debate que teve o Concílio, e registou trinta e oito intervenções. A
Monsenhor Lefebvre, arcebispo francês de Tulle, a mensagem não agradou nem muito
nem pouco: falava “demasiado do bem-estar terreno e pouco do sobrenatural”. E nesta
linha estavam outros prelados. Mas a Mensagem foi aprovada quase por unanimidade.
José Luis Cortés - http://blogs.periodistadigital.com/hermano-cortes.php?cat=12130
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Quaresma 2013
Mensagem de Bento XVI
Cidade do Vaticano (RV) - Foi já publicada a mensagem do Papa para a Quaresma 2013 com o tema
"Crer na caridade suscita caridade". «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem,
pois cremos nele» (1 Jo 4, 16).
O documento convida a refletir sobre a ligação entre fé e caridade. "Nunca podemos separar e menos
ainda contrapor fé e caridade", ressalta Bento XVI no documento.
O Santo Padre destaca ainda que "estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado
ver entre elas um contraste ou uma dialética".
"Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o caráter prioritário
e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a
a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da
caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é
necessário evitar tanto o fideísmo como o ativismo moralista", sublinha ainda Bento XVI.
Segundo o pontífice, "na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e ação, de certa forma
simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta. A prioridade cabe sempre à relação com
Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé".
"De facto, por vezes tende-se a circunscrever a palavra «caridade» à solidariedade ou à mera ajuda
humanitária. É importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a
evangelização, ou seja, o serviço da Palavra", destaca ainda o Papa.
Nesta Quaresma...
Frei Betto
Bauru(SP), 20.02.2004
Entro nesta Quaresma sem fantasia, disposto às abstinências que resgatam, no mais
íntimo de mim mesmo, a minha verdadeira identidade.
Não darei ouvidos a inconfidências, nem ao ruído ensurdecedor das palavras vãs de
quem só escuta a própria voz.
Nesta Quaresma, riscarei de meu dicionário o vocábulo competitividade, e com
aguarelas de utopias gravarei no coração 'solidariedade'.
Jejuarei da ânsia consumista, e ofertarei o meu supérfluo tão necessário ao próximo.
Abrirei a janela do carro e afagarei as crianças da rua, filhos da minha imobilidade
frente a tantas injustiças.
Buscarei o silêncio orante e meditarei para inebriar-me da espiritualidade do conflito.
Adotarei o Sermão da Montanha como estatuto pessoal, e assim acertarei os meus
passos nos trilhos da vida.
Arrancarei toda a erva daninha - ciúme, inveja, ira - do canteiro dos meus amores, e
cultivarei copas frondosas de quaresmeiras coloridas de ternura.
Serei perdulário com o bom humor, e espalharei alegria como o ar que nos é dado
respirar.
Nesta Quaresma, desfraldarei a bandeira de minha indignidade, e revelarei esperanças
que, olhos no futuro, me fazem acreditar num belo horizonte.
Ao encontrar o poço, mergulharei como um menino nas suas águas profundas, até que
o Pai de Amor me acolha em seus braços, dando-me a beber o vinho pascal do homem
novo.
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